Você está na página 1de 4

M E N O P A U S A

HOT TOPICS

MENOPAUSA
A menopausa é um componente inevitável ao envelhecimento feminino,
pois o número de células foliculares (ovócitos) é determinado antes do
nascimento e ao longo da vida vão sofrendo apoptose a cada ciclo
menstrual. Diante do exposto, é possível definir a menopausa como o
período da cessação permanente dos ciclos menstruais e a perda da
função reprodutiva ovariana, que acomete mulheres da faixa etária
dentre os 45-50 anos de idade.

Após entendido a base do desenvolvimento da


menopausa, as alterações fisiológicas e
sintomatologia do quadro clínico da menopausa, é
imprescíndivel que se conheça as estratégias
nutricionais que auxiliam no seu manejo.

Diante disso, dietas como a mediterrânea e a plant-


based, aliadas com as suplmentações de
isoflavonas, parabióticos e Silybum marianum vem
se mostrando bastante efetivas na redução,
principalmente, dos sintomas vasomotores.

A dieta mediterrânea é fundamental na redução do


risco cardiometabólico promovido pelo declínio nos
níveis hormonais característicos da menopausa.

Diante disso, a dieta é focada na ingestão de


O declínio na produção de estrogênio ovariano na
alimentos com ação anti-oxidante e anti-
menopausa pode causar diversas alterações
inflamatória, como azeite de oliva extra virgem,
fisiológicas e sintomas físicos que podem ser
frutas, legumes, cereais integrais, entre outros.
deletérios à qualidade de vida da mulher.

Nesse contexto, existem várias evidências que


Sintomas e alterações fisiológicas:
mostram os efeitos da dieta mediterrânea no
Ondas de calor.
controle de massa corporal e menopausa, bem
Suores noturnos.
como na redução do risco cardiovascular e
Atrofia urogenital.
desenvolvimento de síndrome metabólica.
Disfunção sexual.
Alterações metabólicas.
Alterações de humor.
Alterações no sono.
Prejuízo na saúde óssea. Acesse o artigo
Maior acúmulo de gordura visceral.
Aumentado risco de psicopatologias.
Aumentado risco cardiovascular.
HOT TOPICS

A dieta plant-based se concentra em alimentos A intervenção com suplementação de isoflavona de


principalmente de origem vegetal. Isso inclui não soja, 40mg duas vezes ao dia durante 12 semanas,
apenas frutas e vegetais, mas também nozes, pôde ser comprovada em um estudo realizado
sementes, óleos, grãos integrais, legumes e feijões. com 100 mulheres nos períodos peri e pos
menopausal.
No entanto, ainda pode existir em algum momento
o consumo de carne e laticínios, o que diferencia Diante do exposto, observou-se ao final do estudo,
essa estratégia nutricional de uma dieta vegetariana realizado por meio de questionários da
ou dieta vegana, por exemplo. sintomatologia pré e pós suplementação, que
houve uma melhora de 38,6% na perimenopausa e
Desse modo, um recente estudo realizado com 33,3% na pós-menopausa em relação à
mulheres no período pós-menopausal, que sofriam sintomatologia geral do quadro clínico.
com ondas de calor diário, pelo menos duas vezes
ao dia em níveis moderados à severos, mostrou que
a intervenção dietética com uma dieta plant-based
baixa em gordura e ingestão de 86g/dia de soja Acesse o artigo
cozida reduziu em 88% os sintomas vasomotores de
onda de calor, contra 34% do grupo controle, que
não realizou nenhuma mudança dietética.

Um estudo demonstrou que o consumo de


Lactobacillus gasseri (CP2305) pode contribuir
para a redução dos sintomas associados à
Acesse o artigo menopausa, beneficiando os principais sintomas
vasomotores, as ondas de calor.

Nesse estudo, ocorreu a intervenção em dois


grupos com 34 mulheres cada, sendo um com 1
trilhão de células bacterianas por tablete e o outro
grupo com um tablete de placebo.

Diante disso, o grupo suplementado apresentou


Um recente estudo realizado com 80 mulheres, que significativa redução superior nos índices dos
apresentavam o sintoma de ondas de calor, mostrou questionários abordados em comparação ao
que a suplementação com extrato de Silybum grupo placebo.
marianum em um dos grupos , 400 mg/dia, mostrou
uma significativa redução nos escores de frequência
Acesse o artigo
(68,9%) e severidade (67,6%) dessas ondas de calor
em relação ao grupo que ingeriu cápsulas de placebo,
que apresentou redução de 7,2% na frequência e
4,7% na severidade dessas ondas.

Acesse o artigo
@danielcoimbranutri
Curtiu?
Para ter acesso a mais conteúdos como
esse, garanta sua vaga na nossa pós
graduação.

Clique aqui para mais


informações

@coimbracademy
@danielcoimbranutri

Você também pode gostar