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Imuno-fármaco-nutrição
nO que é?
nResposta imune
nResposta imune versus nutrição
nComo minimizar a imunossupressão?
3Atitudes favoráveis
3Nutrientes imunomoduladores
nPrática clínica
3Trauma/cirurgia/estresse
3Câncer: Radioterapia/quimioterapia
nPerspectivas
Imuno-fármaco-nutrição
Imuno-fármaco-nutrição
Definição:
A partir da terapia nutricional especializada,
com acréscimo de nutrientes especiais (e/ou
fornecimento de nutrientes em diferentes
proporções) é possível exercer algum efeito
terapêutico em órgãos e sistemas vitais
(sistema imune, intestino, fígado, sistema
respiratório)
Senkal M, Kemen M, Homann HH, et al. Eur J Surg. 1995;161(2):115-22; Kudsk,
1992; Cerra, 1997
Imuno-fármaco-nutrição
Imuno-fármaco-nutrição
nO que é?
nResposta imune
nResposta imune versus nutrição
nComo minimizar a imunossupressão?
3Atitudes favoráveis
3Nutrientes imunomoduladores
nPrática clínica
3Trauma/cirurgia/estresse
3Câncer: Radioterapia/quimioterapia
nPerspectivas
SEGURANÇA IMUNOLÓGICA
SEGURANÇA IMUNOLÓGICA
Imuno-fármaco-nutrição
Imuno-fármaco-nutrição
nO que é?
nResposta imune
nResposta imune versus nutrição
nComo minimizar a imunossupressão?
3Atitudes favoráveis
3Nutrientes imunomoduladores
nPrática clínica
3Trauma/cirurgia/estresse
3Câncer: Radioterapia/quimioterapia
nPerspectivas
Desnutrição
Desnutrição versus
versus resposta
resposta
imunológica
imunológica
n a habilidade das células imunes em reconhecer
o antígeno
n a ativação e multiplicação das células imunes
n capacidade fagocítica e citolítica
n altera composição de membranas e/ou de enzimas
n prejudica as interações cooperativas entre as várias
células imunes
Imuno-fármaco-nutrição
Imuno-fármaco-nutrição
nO que é?
nResposta imune
nResposta imune versus nutrição
nComo minimizar a imunossupressão?
3Atitudes favoráveis
3Nutrientes imunomoduladores
nPrática clínica
3Trauma/cirurgia/estresse
3Câncer: Radioterapia/quimioterapia
nPerspectivas
Atitudes
Atitudes favoráveis
favoráveis para
para aa
imunomodulação
imunomodulação
USAR O TRATO GASTROINTESTINAL (TGI)
O MAIS PRECOCEMENTE POSSÍVEL
(NUTRIÇÃO ENTERAL PRECOCE)
n ↑ cicatrização de feridas
n ↑ permeabilidade do trato gastrointestinal
n ↓ complicações
n ↓ tempo de hospitalização
n Ácido gástrico
n Sais biliares
n Peristalse
n Flora anaeróbica gastrointestinal
n Descamação epitelial
n Enzimas proteolíticas
50
40
30
20
10
0
complic tot. complic.infec TIH
Beier-Holgersen R, Boesby S. Gut. 1996;39(96):833-5.
Imuno-fármaco-nutrição
Imuno-fármaco-nutrição
nO que é?
nResposta imune
nResposta imune versus nutrição
nComo minimizar a imunossupressão?
3Atitudes favoráveis
3Nutrientes imunomoduladores
nPrática clínica
3Trauma/cirurgia/estresse
3Câncer: Radioterapia/quimioterapia
nPerspectivas
Nutrientes imunomodulares:
è Glutamina
è Fibras
è Arginina
è Nucleotídeo
è Ácido graxo ômega-3 (relação w6:w3)
è Vitaminas (vit A, E, C, B6)
è Elementos traços (Se e Zn)
cérebro
músculo
glutamina
glutamina
glicose
fígado glutamina
uréia
rim
NH4 glutamina
uréia
Alanina
Intestino NH4
Glutamina
Glutamina
n Glutamina:
– glutamato + amônia (glutamina sintetase)
n Glutamina sintetase
– estimulada pelo cortisol (elevado no
estresse)
– glutamato: participa da formação da alanina
– falta de glutamina sintetase limita síntese
endógena de glutamina
Mittendorfer B, Gore DC, Herndon DN, et al. JPEN J Parenter
Enteral Nutr. 1999;23(5):243-50; discussion 250-2.
Glutamina
Glutamina
n Glutamina muscular de paciente grave é
depletada
– 50 a 80% do normal
– não há preservação da glutamina muscular
– catabolismo protéico é 3 vezes maior que o
normal
n Baixos níveis de glutamina muscular deve-se
– ao efluxo acelerado
– aumento da utilização da glutamina
Mittendorfer B, Gore DC, Herndon DN, et al. JPEN J Parenter
Enteral Nutr. 1999;23(5):243-50; discussion 250-2.
Fibras
Fibras versus
versus imunonutrição
imunonutrição
n Insolúvel:
– massa fecal por reter água
– auxilia na normalização da função e
estrutura intestinal
– a translocação bacteriana
– auxilia na regulação do tempo de
trânsito intestinal
Fibras
Fibras versus
versus imunonutrição
imunonutrição
n Solúvel:
4rápida e completamente fermentada pela microflora
anaeróbica no ceco
4importante substrato na manutenção da função e
estrutura colônica
4previne a atrofia da mucosa ileal e colônica
4estimula a proliferação da mucosa intestinal
4auxilia na regulação do tempo de trânsito intestinal
(diarréia e obstipação)
4fonte energética para as bactérias colônicas
geradas pelos ácidos graxos voláteis
Arginina
Arginina
n ↑ síntese de colágeno (cicatrização)
n ↑ cicatrização de feridas
n ↑ resposta imune (modula função do linfócito T)
n ↑ produção das células T, NK, citocinas
n precursora do óxido nítrico
n Em animais:
4 ↓ incidência de tumor após exposição ao
carcinógeno
4 ↓ crescimento tumoral e metástases
4 ↓ intervalo para regressão da massa tumoral
4 ↑ sobrevida
Hasse J. ASPEN. San Diego; 1999
Arginina-
Arginina- Estudo
Estudo experimental
experimental
Estimulação
Estimulação de
de multiplicação
multiplicação de
de linfócitos
linfócitos
sem arginina
60 suplementação de arginina
50
40
30
20
10
0 fitohemaglutinina concavalina A
n Substrato l-arginina
n Vasodilatador
n Previne aderência e agregação plaquetária e de
neutrófilos
n Previne a adesão destas células ao endotélio
normal
n Regula a permeabilidade do endotélio
Líquido intracelular
PURINAS PIRIMIDINAS
NH2- da Glutamina, (NH3; CO2, Aspartato, Glutamina)
PRODUÇÃO ENDÓGENA
(síntese de novo- via Aa e outras pequenas moléculas)
ALIMENTAÇÃO
MEMBRANA
Ácido graxo CELULAR
Síntese de
Eicosanóides
COMPOSIÇÃO DA MEMBRANA CELULAR
CONVERSA CÉLULA-CÉLULA
alfa 6 desaturase
ácido aracdônico
cicloxigenase
CONVERSA CÉLULA-CÉLULA
Bell SJ, Mascioli EA, Bistrian BR, et al. J Am Diet Assoc. 1991;91(1)74-8.
Relação
Relação w3/w6
w3/w6 de
de diferentes
diferentes fontes
fontes
Alimento/fórmula W-3/W-6
Leite humano 1:8,1
Óleo de soja 1:6,7
Óleo de oliva 1:8,0
Óleo de peixe (10%) + soja (10%) 1:3 à 1:4
Óleo de peixe (10%) + TCM + TCL (10%) 1:2 à 1:3
Óleo de oliva (80%) + soja (20%) 1: 8,8
Pacientes críticos (recomendações) 1:2 à 1:4
Boudreau MD, Chanmugam PS, Hart SB, et al. Am J Clin Nutr. 1991;54(1):111-7.
Recomendações
Recomendações de
de lípides
lípides para
para aa prática
prática clínica
clínica
Evitando a sobrecarga de
calorias e nutrientes
Sugestão
Sugestão de
de cálculo
cálculo calórico
calórico
Paciente
Paciente adulto
adulto em
em situação
situação de
de estresse
estresse
Kcal/Kg/dia Situação clínica
20-22 Obesidade mórbida*
22-25 Marasmo
25-27 Cirurgia não complicada; doença
crônica
27-30 Sepse, trauma
30-33 Trauma ortopédico
30-35 Queimaduras (< 30%), anabolismo
* (peso atual - ideal) x 0,25 + peso ideal = peso ideal ajustado
Ogawa. ASPEN, San Diego; 1999.
Sugestão
Sugestão de
de cálculo
cálculo protéico
protéico
Paciente
Paciente adulto
adulto
ng/Kg/dia nSituação clínica
n0,8-1,0 nAdulto saudável, sem estresse
n1,0-1,1 nIdoso, sem estresse
n1,2-1,5 nRecuperação do estresse metabólico
n0,8-1,5 nFalência renal aguda; aumentar segundo
tolerância
n1,5-1,8 nTrauma, sepse, estresse metabólico, pós-
operatório
n1,7-2,0 nQueimaduras < 50%, estresse severo
imunomoduladora
padrão
60 controle
50
40
30
p < 0,05 p < 0,05
20
10
Kudsk KA, Minard G, Croce MA, et al. Ann Surg. 1996(4):531-43; discussion 540-3.
Resultados - complicações infecciosas
Imunomodulação após trauma grave
imunomoduladora
Padrão
160 Controle
140
120
100
80
60
40 p = 0,1 NS
20
0
gastos hospitalares
Kudsk KA, Minard G, Croce MA, et al. Ann Surg. 1996(4):531-43; discussion 540-3.
Análise
Análise de
de custo
custo em
em UTI
UTI
Dieta
Dieta imunomoduladora
imunomoduladora emem pacientes
pacientes graves
graves
N=398
20 Impact
15 Controle
10
5
0
-5
-10 p = 0,02 p = 0,03 p = 0,007 p = 0,02
-15
-20
-25
-30
tempo UTI Tempo Vent.mec Custo
hosp. direto/pac (%)
Beale RJ, Bryg DJ, Bihari DJ. Crit Care Med. 1999;27(12):2799-805.
Dieta
Dieta enteral
enteral imunomoduladora
imunomoduladora reduz
reduz mortalidade
mortalidade ee
episódios
episódios de
de bacteremia
bacteremia em
em pacientes
pacientes sépticos
sépticos em
em UTI
UTI
n35
Impact N = 181
n30 Controle
n25
n20
n15
n10
n5
n0
nbacteremia ninfecção nmortalidade
hospitlar
ns - não significativo
Senkal et al. Clinical Nutrition 16(supp2):41,1997
Imunomodulação
Imunomodulação pré-operatória:
pré-operatória: estudo
estudo randomizado,
randomizado,
duplo-cego,
duplo-cego, pacientes
pacientes c/
c/ câncer
câncer TGI
TGI fase
fase III
III
25
20 p = 0,01
15
10
5
0
Complic. Inf. T.I. Hosp.
n120
nAtivação das células T
n100
n80
n60
n40
n20
n0
Adapted From: Daly JM, Reynolds J, Thom A, et al. Ann Surg. 1988;208(4):512-23.
Função imune pós-trauma/estresse
TNE
precoce
↑
↓ Redução
infecção
nosocomial
Adapted from: Moore FA. JPEN J Parenter Enteral Nutr. 2001;25(2 Suppl):S36-42; discussion S42-3.
Quando
Quando começar
começar aa TN
TN com
com fórmula
fórmula
imunomoduladora?
imunomoduladora?
n Sempre que possível, iniciar “antes” do
evento desencadeante da resposta
imunossupressora
– Cirurgia eletiva de grande porte: preparo
nutricional imunomodulador 5 a 7 dias “antes” da
cirurgia eletiva
– Jejunostomia intra-operatória para TNE precoce
imunomoduladora no pós-operatório
n Cuidados:
– evitar o excesso (hiperalimentação)
– acompanhar a capacidade absortiva e
metabólica do paciente
– posicionamento da sonda (gástrica,
preferencialmente)
– decúbito elevado (30 a 45°)
– avaliação do residual gástrico (< 200ml)
n Intolerâncias :
– Significativa distensão; refluxo gástrico ou
outros sinais de obstrução: interromper
– Diarréia: observar antibióticos; osmolalidade de
medicamentos; anti-ácidos à base de magnésio
– Suplementação de fibras é apropriada em
muitos casos
• Trauma
• Inflamação
• Infecção
• Necrose
• Desnutrição
Resposta metabólica em pacientes críticos:
• consumo de O2
• taquicardia
• temperatura corpórea
• hiperventilação
• SIRS/sepse/FMO
• morbidade e mortalidade
Intervenção nutricional
• TNE precoce
• Nutrientes farmacológicos
Recomendações: