Atividades de Educação Infantil:

Planejamentos alinhados à BNCC

Aula 1: Estudo de caso sobre atividades da rotina:
a contagem das crianças

Aula 2: Como planejar atividades alinhadas à BNCC

Aula 3: Tira-dúvidas sobre a prática

Aula 1: Estudo de caso sobre atividades da rotina:
a contagem das crianças

Aula 2: Como planejar atividades alinhadas à BNCC

Aula 3: Tira-dúvidas sobre a prática

Contagem das crianças -
Como a mudança de olhar
potencializa essa atividade
O PONTO DE PARTIDA
As atividades iniciais da minha rotina

1. Acolhimento das crianças

Boas-vindas para mais um dia de atividades!

2. Pendurar as mochilas
Guardar a mochila no cabideiro.
3. Brincadeiras iniciais: esperando os colegas chegarem
As crianças que chegavam podiam escolher um jogo
ou brincadeira para esperar os demais que estivessem
chegando e sendo recebidos.

4. Roda inicial e planejamento da rotina do dia

Todos ajudam a organizar a sala para nossa roda
inicial da conversa.
Antes e depois - como
colocar a criança no centro
potencializa a atividade
ANTES
Roda inicial e planejamento da rotina

● Crianças em roda: todos podem se ver e se expressar

● Contagem faz parte da rotina, mas sem motivo

específico que as crianças compreendessem
DEPOIS
Refletindo sobre a intencionalidade da atividade

Contagem em situações de resolução de problema:

● Para que contamos as coisas?

● Para que registramos os números?
● Quais são as hipóteses das crianças?
● Contar coisas é uma estratégia?
● Como as crianças contam?
E DAÍ ME DEI CONTA:

● Por que separar a contagem em meninos e meninas?

● Qual espaço estou deixando para o registro?

● Como esta atividade pode ajudar a levar a criança do registro dela

para o registro convencional?
 Plano de atividade:
Resolvendo problemas de
contagem das crianças
A ATIVIDADE

● Situação-problema na rotina da escola:

“O cozinheiro precisa separar uma quantidade de pratos para
o almoço da turma e pediu nossa ajuda. Assim, devemos
saber quantos pratos serão necessários, anotar esse número e
informar ao cozinheiro. Lance o problema para as crianças:
como podemos saber quantos pratos serão necessários para a
nossa refeição na escola?”

● A saída encontrada pelas crianças: contar quantos

estão presentes
As respostas das crianças

5
Um monte!

Todo mundo!

20

3
Mostram
com as mãos
O olhar e as intervenções do professor
sobre a contagem

● Como as crianças costumam contar? Elas podem fazer a

contagem sozinhas ou em equipe!

● Intervenha apenas se necessário.

● Conhecendo as crianças, as intervenções serão mais

pertinentes para colocá-las como protagonistas da ação.
Tipos de registro

Ficha para notação Ficha de envio para a cozinha

As descobertas das crianças
Modificações a partir do trabalho com o plano
● Os registros mudaram para notação
convencional e se incorporaram às brincadeiras.

● A contagem foi sendo considerada em outras rotinas.

● As crianças criaram outras formas de resolver o

problema, como contando as mochilas.
A BNCC no Plano de Atividade
Compartilhando minhas
aprendizagens para
enriquecer sua prática
● Sempre tente evidenciar protagonismo
das crianças tentando colocar-se no lugar delas:
○ Conte com ela! Cante com ela! Encontre-se com ela!
○ Esteja ao lado dela! Brinque com ela!
○ Faça “com” ela, não “por” ela…

● O protagonismo da criança depende da sua ajuda:

○ Você é peça fundamental em todo processo de
planejamento e execução das atividades.
● Estude a BNCC para entender seus propósitos
Ela não é apenas um conjunto de tabelas com objetivos
e campos de experiência.

● Envolva as famílias nessa prática

Para finalizar
● O caminho é trabalhoso, mas se reflete no
desenvolvimento dos pequenos

● Seu trabalho e dedicação são essenciais e ele não

pode ser solitário!

● Parabéns pela dedicação e por ter se interessado em

buscar formação para exercê-lo com excelência!

Obrigado!
Aula 1: Estudo de caso sobre atividades da rotina:
a contagem das crianças

Aula 2: Como planejar atividades alinhadas à BNCC

Aula 3: Tira-dúvidas sobre a prática

Aula 1: Estudo de caso sobre atividades da rotina:
a contagem das crianças

Aula 2: Como planejar atividades alinhadas à BNCC

Aula 3: Tira-dúvidas sobre a prática

Da bússola para o GPS
Mudança de perspectiva:
A experiência das crianças

● Diretrizes Curriculares Nacionais para a Ed. Infantil

● Planejamento centrado no professor:

○ Como vou ensinar? O que devo fazer para que as crianças
atinjam determinado objetivo?

● BNCC consolida perspectiva da criança como protagonista

● Organização:
6 direitos de aprendizagem
5 campos de experiências
Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
3 grupos etários

● Abordagem conteudista x experiência

Mas como fazer isso na prática?

Definindo o trajeto
Qual é o melhor caminho para se chegar ao
objetivo desejado?

1. Escolher um grande tema?

2. Definir um conteúdo que chame a atenção das

crianças?

3. Enviar uma pesquisa à família sobre os gostos e

preferências dos seus filhos?

4. Planejar uma boa experiência?

 Resposta:
CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS

Os Campos de experiências constituem um arranjo

curricular que acolhe as situações e as experiências
concretas da vida cotidiana das crianças e seus
saberes, entrelaçando-as aos conhecimentos que
fazem parte do patrimônio cultural. (BNCC, 2017)
 PROPOSTA 1: EXPERIÊNCIA COM JUJUBAS

Materiais necessários:

Organização:
Crianças em roda

Crédito das imagens: Getty Images

 PROPOSTA 2: LUZ E SOMBRA

Materiais necessários:

Organização:
Crianças espalhadas pela sala

Crédito das imagens: Getty Images

 PROPOSTA 2: LUZ E SOMBRA

Crédito das imagens: Acervo Nova

Escola/Fernanda Sá
Com base no que falamos até aqui,
qual(is) das atividades você escolheria
para trabalhar com a sua turma?
Alternativas:

A) Experiência das balas, porque como o próprio nome já diz é

uma atividade de experiência, que desperta a curiosidade da
proposta.

B) Luz e sombra, porque o professor organiza a proposta de

modo a favorecer as investigações das crianças e são elas que
precisam fazer suas próprias descobertas.
O caminho que você escolheu te leva para...

A) Experiência das balas: Concepção de ensino e aprendizagem

centrada no professor. Ele tem total controle da atividade -
propõe, informa, faz - e as crianças são meras espectadoras.

B) Luz e sombra: Nesta proposta vemos as crianças no centro de

sua própria aprendizagem. Papel do professor de organizar
cenários de aprendizagem para que cada criança tenha a sua
própria experiência.
Compartilhando a rota
O olhar para o planejamento na Educação Infantil:

1. Observe os interesses das crianças

As iniciativas, os encantamentos, as descobertas, as
demandas das crianças para escolhas vivências e
propostas.
2. Quais campos de experiências se destacam?

Campo Espaço, tempo, quantidades, relações e

transformações

Campo Corpo, gestos e movimentos

3. E quais objetivos de aprendizagem e
desenvolvimento?

(EI01CG01) Movimentar as partes do corpo para exprimir

corporalmente emoções, necessidades e desejos.

(EI01ET04) Manipular, experimentar, arrumar e explorar o espaço por

meio de experiências de deslocamentos de si e dos objetos.

(EI01EO02) Perceber as possibilidades e os limites de seu corpo nas

brincadeiras e interações das quais participa.
4. Gestão de tempo, espaço, materiais e pessoas

TEMPO:
- ludicidade, continuidade e significado
- início e fim da atividade

ESPAÇO

MATERIAIS

AGRUPAMENTOS
5. Documentação pedagógica

Pauta de olhar, observar e escutar

Qual o foco desta proposta?
Quais as ações são esperadas que as crianças tenham?
Como imagino que irão se ver frente a determinada situação?

Perguntas que saem do sim ou não:

Qual foi reação das crianças diante da proposta?

O que mais provocou interações?

Como se relacionam com a luz? E com as sombras?

Que tipo de explorações as crianças fizeram?
Registro por escrito, foto, vídeo, áudio
ou por outro observador:
Para quem é este registro?
É para apoiar a reflexão da própria prática e alinhar algumas questões?
É um registro encomendado pelo coordenador pedagógico para a tematização da
prática?
É para compartilhar com as crianças e suas famílias?

Mas quais registros?

Ações das crianças
Intervenções do professor e a resposta das crianças
Das próprias crianças (com ou sem o professor como escriba)
Dicas finais
● Seja simples, não complique: exemplo do celofane

● Compartilhe as experiências e engaje as famílias

● Confie na genialidade das crianças

Aula 1: Estudo de caso sobre atividades da rotina:
a contagem das crianças

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Aula 3: Tira-dúvidas sobre a prática

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