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CURSO DE PEDAGOGIA

PROJETOS E PRÁTICAS DE AÇÃO PEDAGÓGICA –


SUPERVISÃO ESCOLAR E ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL

POSTAGEM 2: ATIVIDADE 2
PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

A FAMÍLIA NO CONTEXTO EDUCACIONAL

DALVANA TRMARCONDES - RA: 1661886


ERICA CRISTINA LEÔNIDAS - RA: 1641046
FLAVIA CRISTINA TELES PACHECO - RA: 1651587
JULIANA ROSA DE JESUS - RA: 1657700
MARIA ZENILDA MOTA SAMPAIO - RA: 1607437
PATRÍCIA DA SILVA LAMIM - RA: 1611953
VALDELI DOS SANTOS SOUZA - RA: 1632963
VÂNIA VICENTE GREGÓRIO - RA: 1629615

UNIP
2018
1. Tema
Família na escola.

2. Situação-problema
Nos primeiros anos de ensino as crianças sempre precisam de um pouco
mais de atenção do que os demais alunos, pois estão se acostumando a sair de
perto do convívio familiar para um ambiente estranho, novo, mas que pode trazer
inúmeros benefícios para ambas as partes. Neste contexto, Como o orientador pode
inserir a família no contexto escolar como proposta de aprendizado?

3. Justificativa e embasamento teórico


A escola precisa estar conectada com a família de seus alunos para investigar
as possíveis causas de indisciplina e de dificuldades de aprendizado. Neste
contexto, o projeto visa inserir a família no contexto escolar de forma que esta
participe melhor das atividades diárias da criança, ajudando em sua firmação.
A fase da infância é a fase das descobertas das crianças onde será formado o
seu potencial e a base de todo o seu conhecimento que será usado ao longo dos
seus anos, quando esta fase é bem trabalhada na escola, o professor consegue
despertar tal curiosidade em seus alunos que eles conseguirão superar todos os
obstáculos que sucedem as próximas fases com sucesso, por este motivo que os
familiares devem estar inseridos dentro do contexto da escola, para poderem
acompanhar e estimular o aprendizado das crianças.

Segundo Dorothy Law Nolte( 2009):

As crianças são como esponjas. Absorvem tudo o que fazemos, tudo o que
dizemos. Aprendem conosco o tempo todo, mesmo quando não nos damos
conta de que estamos ensinando. Assim, quando adotamos um
comportamento crítico – reclamando delas, dos outros e do mundo em torno
de nós –, estamos lhes mostrando como condenar e criticar os outros.
Estamos ensinando a ver o que está errado no mundo, e não o que está
certo.

O trabalho do orientador educacional na escola é onde o mesmo volta o olhar


para o aluno e faz que sua família também o faça, tendo o mesmo como o centro da
educação, pois a responsabilidade de auxiliar na sua formação é ampla e
necessária. O que o orientador dentro da escola deve fazer sempre é dar todo o
suporte para desenvolver as atividades em sala de aula, atividades estas que
ajudarão a desenvolver o senso de pensamento do aluno através da curiosidade de
aprender e não apenas uma aula de transmissão de conhecimentos onde o
professor só fala e os alunos só ouvem.

Auxiliá-los através de uma prática pedagógica que estimule sua


participação, desenvolvendo sua capacidade de criticar e fundamentar sua
crítica, de optar e assumir a responsabilidade da execução e da avaliação
do trabalho pedagógico. [...] O orientador trabalha o aluno para o seu
desenvolvimento pessoal, visando à participação dele na realidade social.
(GRISPUN, 2003, p. 109)
Trabalhar no desenvolvimento dos alunos não é tarefa fácil, porém o
profissional da orientação moldando e aprimorando as atividades de acordo a
necessidade individual e coletiva de todos os alunos e trazer o convívio familiar para
dentro da sala de aula fazendo o aluno melhorar o seu progresso escolar.
Este apoio que o profissional de orientação educacional dá na escola é
essencial para nortear o trabalho do professor, pois um olhar de fora da classe
consegue melhor observar quais as necessidades de cada aluno e seus progressos
dentro do conteúdo abordado, avaliando e modificando os conteúdos sempre que
julgar necessário para o trabalho.
Segundo Giacaglia e Penteado (2010), o orientador educacional “é um
profissional técnico, da área de educação, que exerce uma profissão de apoio a
pessoas e, portanto, de natureza assistencial”.
Deste modo, a proposta deste projeto é juntar escola-família em um conjunto
de relações que melhorem o aprendizado do aluno, usando estratégias que auxiliem
no processo de aquisição do conhecimento.

4. Público-alvo
Educação infantil.

5. Objetivos
Objetivo Geral:
Realizar atividades em conjunto escola-aluno-família, onde aumente a
segurança e o conhecimento do aluno. Trazer atividades culturais que ressaltem o
que a família realizava antigamente.

Objetivos Específicos:
 Buscar atividades específicas para a família;
 Proporcionar momentos de jogos culturais trazidos pela família;
 Inserir atividades extracurriculares que estimulem a pesquisa e o convívio;
 Convidar um pai/responsável para a história do dia

6. Percurso metodológico
1ª Semana:
Apresentação do projeto aos pais e comunidade com o intuito de colher
informações e escolher as atividades que nortearão o projeto. Planejamento das
horas da história e dos jogos que serão desenvolvidos.

2ª Semana:
Trabalhar os jogos no final de cada atividade proposta, dividindo por etapas
individuais e em grupos. Hora da história contadas por pais de alunos com materiais
lúdicos e didáticos.

3ª Semana:
Realizar a avaliação do progresso e desenvolvimento das crianças antes e
pós projeto. Decorar a sala de aula para a gincana. Confeccionar convites para os
pais.
7. Recursos
 Jogos pedagógicos,
 Livros didáticos,
 Folha sulfite,
 Computador,
 Impressora,
 Papel cartão,
 Cartolina,
 Tinta guache,
 Pincel,
 Lápis de cor,
 Emborrachado.
 Alunos,
 Professores,
 Orientador,
 Estagiário.

8. Cronograma
1ª Semana 2ª Semana 3ª Semana
Apresentação do Histórias com os pais Decoração da sala
projeto Confecção dos
convites
Pesquisa de campo Observação dos Avaliação
alunos

Escolha das atividades Relatório semanal Gincana com


atividades lúdicas.

9. Avaliação e produto final


O processo avaliativo será realizado através da participação de todos os
envolvidos. O orientador educacional irá avaliar o processo de aprendizado antes,
durante e após o projeto, analisando o convívio da criança com sua família e de
como este pode influenciar positivamente em seu desenvolvimento. Será analisado
o comportamento do aluno individualmente e em grupo, como este se posiciona na
escola e na comunidade, no convívio com pais e colegas, estabelecendo um contato
que possa descobrir e solucionar quaisquer problemas que este venha a ter.
O projeto terá como conclusão uma tarde de jogos e brincadeiras de alunos e
familiares juntamente com a equipe escolar onde serão desenvolvidas parte do
conteúdo estudado.
10. Referências

BAQUERO MIGUEL, Godeardo. Métodos e técnicas de orientação educacional.


São Paulo : Loyola, 1972.

GIACAGLIA Lia Renata Angelini. Orientação educacional na prática: princípios,


técnicas, instrumentos. São Paulo : Thomson, 2003

GRISPUN, Míriam P. S. Z. A Orientação Educacional: conflitos de paradigmas e


alternativas para a escola. São Paulo: Cortez, 2003.

NOLTE, Dorothy Law, HARRIS, Rachel. As crianças aprendem o que vivenciam.


Rio de Janeiro: Sextante, 2009.

PIMENTA Selma Garrido. Pedagogo na escola publica: Uma proposta de


atuação a partir da analise critica da orientação educacional(o). São Paulo:
Loyola, 1943

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