FORMAÇÃO DO ADVOGADO

CONTRATUALISTA

LEGALE

LUIZ EDUARDO SANTOS DE JESUS - 03119342505

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CONTRATUALISTA

COMPRA E VENDA

ASPECTOS HISTÓRICOS

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CONTRATUALISTA
O Código de Hamurabi pode ser classificado como um dos documentos jurídicos mais antigos da história da
humanidade. Ele foi encontrado por uma expedição francesa praticamente intacto, já que trata-se de um
monumento monolítico talhado em rocha, sobre o qual se dispõem 46 colunas de escrita cuneiforme acádica,
com 282 leis em 3600 linhas. Na qualidade de um dos mais antigos conjuntos de leis escritas já encontrados da
antiga Mesopotâmia - atual Irã - o Código de Hamurabi apresenta as regras e as sanções de campos jurídicos
diversos como civil, penal, trabalhista e comercial, uma vez que legisla sobre contratos de empréstimos, de
mediação, de comissão, acerca da agricultura, pecuária, propriedade, roubo, injúria e difamação e até mesmo
homicídio. Os primeiros indícios da lei de talião estavam nesse código, ao conceder tratamento para crimes e
delitos com o princípio do "olho por olho, dente por dente". Ele foi o primeiro grande organizador de normas
de administração, por meio da compilação do mais antigo código de leis escritas, no qual consolidou uma
legislação pré-existente, transcrevendo-a em uma rocha de diorito em três alfabetos distintos.

Título Código de Hamurabi

Subtítulo Lei das XII Tábuas, Código de Manu (Livros Oitavo e Nono)
Autor Jair Lot Vieira

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10º - Se o comprador não apresenta o vendedor e as testemunhas
perante as quais ele comprou, mas, o proprietário do objeto perdido
apresenta um testemunho que reconhece o objeto, então o comprador é
o ladrão e morrerá. O proprietário retoma o objeto perdido.

7º - Se alguém, sem testemunhas ou contrato, compra ou recebe em

depósito ouro ou prata ou um escravo ou uma escrava, ou um boi ou
uma ovelha, ou um asno, ou outra coisa de um filho alheio ou de um
escravo, é considerado como um ladrão e morto.

12º - Se o vendedor é morto, o comprador deverá receber da casa do

vendedor o quíntuplo.

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35º - Se alguém compra ao oficial bois ou ovelhas, que o rei deu a este,
perde o seu dinheiro.

37º - Se alguém compra o campo, o horto e a casa de um oficial, de um

gregário, de um vassalo, a sua tábua do contrato de venda é quebrada
e ele perde o seu dinheiro; o campo, o horto e a casa voltam ao dono.

40º - Eles podem vender a um negociante ou outro funcionário do

Estado, seu campo, horto e casa. O comprador recebe em gozo e
campo, o horto e a casa que comprou.

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CODIGO DE MANU

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VI – DA VENDA DE COISA ALHEIA
Art. 195º Aquele que vende o bem alheio, sem assentimento do que é
dele proprietário, não deve ser admitido pelo juiz a dar testemunho,
como um ladrão se imagina não ter roubado.
Art. 196º Se ele é parente próximo do proprietário, deve ser
condenado a uma multa de seiscentos panas; mas se não é parente e
não tem nenhuma pretensão a fazer valer, é culpado de roubo.
Art. 197º Uma doação ou uma venda feita por um outro que não o
verdadeiro proprietário, deve ser considerada como não feita; tal é a
regra estabelecida nos processos.
Art. 198º Para qualquer coisa de que se tenha o gozo sem poder
produzir nenhum título, os títulos somente fazem autoridade e não o
gozo; assim o tem determinado a lei.

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Art. 199º Aquele que em pleno mercado, diante de um grande número de
pessoas, compra um bem qualquer, adquire por justo título a propriedade
dele, pagando-lhe o preço, ainda que o vendedor não seja o proprietário.

Art. 200º Mas se o vendedor que não era proprietário não pode ser
apresentado, o comprador que prova que a venda foi conhecida
publicamente, é despedido, sem prejuízo, pelo rei; e o antigo possuidor, que
tenha perdido o bem, o retoma pagando ao comprador a metade do seu
valor.

Art. 201º Não se deve vender nenhuma mercadoria de má qualidade como

boa, nem uma mercadoria de um peso mais fraco que o convencionado, nem
uma coisa afastada, nem uma coisa de que se tem escondido os defeitos.

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ROMA

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A emptio venditio era um contrato consensual bilateral perfeito

(signalagmático) e de boa fé, pelo qual uma das partes
(venditor) se obrigava a transferir para a outra (emptor) a
posse pacífica de uma res (que estivesse in commercio),
enquanto esta se obrigava a dar àquela uma determinada
quantia em dinheiro, que recebia a designação de pretium

(CURA, António A. Vieira, separata, obra citada, pág. 7 e 8)

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Compra e
Elementos venda
(res, pretium, (príncipe
consensus) dos
contratos)

Efeitos (reais
ou Conceito
obrigacionais)

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Consequências

I - (Vícios e evicção)

II - (Despesas do
contrato)

III - (Riscos)

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Compra por Venda por

LIMITAÇÕES Venda a zelador da condômino
descendente pessoa por coisa
indivisível

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REGRAS Venda “ad

ESPECIAIS corpus”

Venda por venda “ad

amostra, mensuram”
protótipo
ou modelo

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PÓS CONTRATOS

VENDA A PREEMPÇÃO
RETROVENDA CONTENTO OU VENDA COM VENDA SOBRE
CLÁUSULAS (505) (509) PREFERÊNCIA RESERVA DE DOCUMENTOS
ESPECIAIS CONCEITO E CONCEITO E (513) DOMÍNIO (529)
RESGATE PRAZO CONCEITO E (521)
PRAZO

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PÓS CONTRATOS

TROCA

CONCEITO

CRITÉRIOS DE QUALIFICAÇÃO (OBJETIVO E

SUBJETIVO)

OBJETO

DISPOSIÇÕES COMUNS À TROCA E À COMPRA E

VENDA

DISPOSIÇÕES PRÓPRIAS DA TROCA

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PÓS CONTRATOS

ALCANCE – Nos
casos em que o
fabricante ou ESTIMAÇÃO DO LOCAL DE
atacadista coloca PREÇO – É de PAGAMENTO – É
produto no supor que na o da entrega da
CONTRATO mercado de difícil conclusão do coisa, no silêncio
ESTIMATÓRIO OU CONCEITO (534) comercialização, contrato esteja do contrato,
DE sem implicar estabelecido, pois devem ser do
CONSIGNAÇÃO imobilização de o contrato somente domicílio do
capital por parte se aperfeiçoa com devedor, o
dos varejistas, a determinação consignatário.
logrando assim do preço.
melhor
distribuição.

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PÓS CONTRATOS

DOAÇÃO

CONCEITO

ACEITAÇÃO

DA FORMA DA DOAÇÃO

ESPÉCIES DE DOAÇÃO (pura, remuneratória, encargo, de pai

para filhos)

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PÓS CONTRATOS

doação da parte doação do

inoficiosa doação donde cônjuge adúltero
doação de todos (restringiu a resulta prejuízo a seu cúmplice
os bens do liberdade de para os credores (proteção à
RESTRIÇÕES À devedor (para doar à metade do doador família e repulsa DA PROMESSA REVOGAÇÃO
LIBERDADE DE garantir a dos bens, pois a (liberalidade ao adultério) - DE DOAÇÃO DA DOAÇÃO
DOAR subsistência do outra metade realizada com não vale se os
constitui a dinheiro alheio, cônjuges
doador) 548; legítima de seus porquanto estiverem
descendentes) insolvente); separados de
549; fato 550.

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