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ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO NO PROCESSO DE ADOÇÃO NO BRASIL

Adriana Woichinevski Viscardi1


Amanda Aparecida do Carmo2
Carla Maria Pereira da Silva 3
Gian da Silva4
Marina da Silva Sodré 5

O processo de adoção no Brasil é regulado pela Lei 12.010/2009, que definiu os cadastros
estaduais e nacional de interessados e a preparação psicossocial, na qual o psicólogo atua.
Segundo dados do Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA), no Brasil há 29.353
crianças acolhidas, sendo 4.216 crianças candidatas para adoção e 32.962 pretendentes
disponíveis. Esta pesquisa pretende, como objetivo principal, abordar o papel do psicólogo no
processo de adoção no Brasil, um trabalho de caráter social e político, seja no reforço de vínculos
familiares entre as crianças e seus adotantes, seja o preparo psicológico da família, analisando a
realidade sócio familiar, e tendo o conhecimento das expectativas e motivações do candidato à
adoção. Como objetivos secundários, a pesquisa irá investigar as estatísticas sobre o processo de
adoção, como o perfil de adotantes e de adotados. Pretende ainda discutir os desafios envolvidos
no processo. Como metodologia, a pesquisa em dados secundários utiliza base dados do Cadastro
Nacional de Adoção (CNA), do Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA), Cadastro
Nacional de Crianças Acolhidas (CNCA). Além disto, foi utilizado pesquisa bibliográfica para o
referencial teórico. A atuação do psicólogo jurídico no processo de adoção é fundamental para a
adaptação da criança com a sua família, redução da ansiedade dos pais pela espera no processo,
além de auxiliar o juiz por meio dos testes psicológicos na decisão judicial (REIS, A. LEITE, C.
MENDANHA, E. 2017). O Psicólogo atua desde a abertura do processo de adoção até o processo
final - a liberação do ajuizamento (FONSECA et al., 2020). Os resultados demonstram que a
atuação do psicólogo jurídico no processo de adoção é fundamental para a adaptação da criança
com a sua família, redução da ansiedade dos pais pela espera no processo, além de auxiliar o juiz
por meio dos testes psicológicos na decisão judicial (REIS, A. LEITE, C. MENDANHA, E. 2017.
A presença do profissional psicólogo nos processos de adoção tende a diminuir casos de insucesso
e fazer com que todo o processo, burocrático e desgastante, seja mais humanizado, trazendo
conforto para criança e seus novos responsáveis.

1
Docente - Curso de Psicologia - Centro Universitário Estácio Juiz de Fora. Adriana.viscardi@estacio.br
2
Discente - Curso de Psicologia - Centro Universitário Estácio Juiz de Fora.
amandacarmo.psi@hotmail.com
3
Discente - Curso de Psicologia - Centro Universitário Estácio Juiz de Fora. carlapereirajf@gmail.com
4
Discente - Curso de Psicologia - Centro Universitário Estácio Juiz de Fora. giansilvaclay@outlook.com
5
Discente - Curso de Psicologia - Centro Universitário Estácio Juiz de Fora. mahrinasodre@gmail..com
Palavras-Chave: Adoção. Família. Acolhimento. Processo Jurídico

REFERÊNCIAS:

ALVARENGA, Lidia Levy de; BITTENCOURT, Maria Inês Garcia de Freitas. A delicada
construção de um vínculo de filiação: o papel do psicólogo em processos de adoção. Pensando
fam., Porto Alegre , v. 17, n. 1, p. 41-53, jul. 2013 .
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA, Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento, 2019.
Disponível em: <https://www.cnj.jus.br/programas-e-acoes/adocao/ >
Fonseca, F.M.M., Castro, I.A., Almeida, M.P., Araújo, N.E.V., Azevedo, R.M., & Vasconcelos,
S.F. 2020. A contribuição da psicologia no processo de adoção. Pubsaúde, 3, a036. DOI:
<https://dx.doi.org/10.31533/pubsaude3.a036 >
REIS, Aline Magalhães; LEITE, Camila Maiara da Silva; MENDANHA, Élida Cristiny Cardoso.
A importância do psicólogo jurídico nas práticas de adoção. De Magistro de Filosofia ano X, n.
22, 2017.

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