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CENÁRIOS de RISCOS para 2018
2 2018 começa muito bem em, 12Curso 16 Efeitos do “Big Data” no 46 Mídias
judiciário ao condenar Lula, aplica o NOVO COSO ERM - 2017 gerenciamento de Manuais INTERISK Gratuito
conceito das três linhas de defesa! riscos corporativos
47 Ler e Saber
8 Gestão de riscos: 13 Acontece: 43 Estratégia em LANÇAMENTO
porque e como aplicar Eventos Brasiliano INTERISK gestão de riscos Livro Mundo VICA
A Revista GR é um PDF interativo, aqui além do texto, você vai encontrar links e botões clicáveis.
ponto de vista
2018 começa muito bem em,
judiciário ao condenar Lula,
aplica o conceito das
três linhas de defesa!
Com a condenação de Lula, em 2a instância, pelo TRF – 4, aumentando para 12
anos e 1 mês em regime fechado, a alma de milhões de brasileiros começaram
a ser lavada. Ficou nítido a sensação de justiça realizada, com três votos a zero,
que reduziu a obtenção de novos recursos, apenas as declarações de embargos
declaratórios, retirando ainda seu passaporte, o que deu ao Brasil o acesso de
entrada para países sérios. Começamos com o pé direito!!
Prof. Dr. Antonio Celso Ribeiro Brasiliano, CIGR, CRMA, CES, DEA, DSE, MBS
Doutor em Science et Ingénierie de L’Information et de L’Intelligence Stratégique, pela Université East Paris
- Marne La Vallée – Paris – França, é presidente da Brasiliano INTERISK.
abrasiliano@brasiliano.com.br
Auditoria Externa
Auditoria Interna
de compliance, especialistas Gestão Operacional
Conformidades
em controle interno, inspetores Controles Internos
de qualidade, investigadores de
Outros
fraude e outros profissionais de
riscos e controle trabalhando
em conjunto para ajudar suas Modelo Original de 2011, publicado na Europa pela FERMA e ECIIA, onde há a
empresas a gerenciar riscos. independência e ao mesmo tempo responsabilidades claras e objetivas, neste
modelo de governança que já vigora no mundo empresarial.
Cada uma dessas especialidades
Estamos vivendo a
4ª Revolução Industrial,
sistemas de Planilhas
estão atrasadas!!
Para garantir velocidade, precisão e integração é necessário
possuir um sistema que suporte todas as informações,
filtrando e controlando as disciplinas de riscos, com
diferentes métricas e ferramentas em um único Framework
MODERNIZE-SE
Gestão de riscos:
porque e
como aplicar
O mundo corporativo é uma sociedade de riscos e a fragilidade de
controles internos e ineficiência do seu gerenciamento pode afetar a
estrutura institucional ou ainda comprometer o alcance dos seus objetivos.
A gestão de riscos pode ser entendida como o sistema re- A interconectividade dos riscos
lacionado ao planejamento estratégico dos negócios, composto
por processos contínuos e estruturados relacionados em um Os riscos estão interconectados e provocam impactos sis-
framework unificado e de fácil compreensão aos envolvidos no têmicos, que podem ser visualizados a partir do cruzamento da
processo. Como muitas vezes a tomada de decisão é realizada tríade probabilidade, impacto e motricidade. A atenção se volta
a partir de dados e informações incompletas, é importante co- quando analisada a influência de um risco não critico que por ra-
nhecer e monitorar as variáveis internas e externas, que podem zão diversa pode se transformar em um risco estratégico.
impactar na cadeia de valor, que por sua vez é o diferencial a em-
A empresa deve escolher a ferramenta/método que melhor
presa frente aos seus concorrentes.
se adapte à sua cultura, que possa fortalecer a estratégia e seja
As incertezas representam riscos e oportunidades e podem de fácil compreensão. O gerenciamento de riscos por melhor
agregar valor ou destruir um negócio. Diante da premissa de que que seja projetado e operado, proporcionará garantia razoável
a empresa existe para gerar valor às partes interessadas, o geren- ao cumprimento dos objetivos da empresa. No dia a dia a ope-
ciamento de riscos é estruturado. O desafio da gestão se dá em racionalização da gestão de riscos pode ser afetada por diversos
determinar até que ponto as incertezas são aceitas. fatores e limitações inerentes, a iniciar pelo futuro – sempre incer-
to, seguido de que falhas no
Para maximização do
processo decisório, eventos
valor do negócio, COSO
..Os riscos estão interconectados e fora do controle da gestão,
II indica que a empresa
estabeleça estratégias e provocam impactos sistêmicos, que processos que nãos são
executados conforme o pre-
objetivos para alcançar o podem ser visualizados a partir do visto, além de fatos internos
equilíbrio ideal entre as metas
de crescimento e retorno de
cruzamento da tríade probabilidade, como neutralizações de da-
dos críticos.
investimento, gerenciando os impacto e motricidade..
Revista Gestão de Riscos 117 10
análise
..As forças da estratégia e da vantagem competitiva
estão justamente na forma da empresa lidar com os
O gerenciamento de riscos contribui para
o fortalecimento da eficácia operacional e
financeira da empresa, contudo é importan-
processos críticos.. te destacar que a gestão dos riscos deve
estar incorporada no mesmo framework,
integrada às políticas da empresa e seja in-
serida na cultura institucional.
O custo benefício de implementação do processo deve ser
frequentemente avaliado em busca do ponto de equilíbrio, da A gestão de riscos não consegue neutralizar as decisões
mesma forma que os recursos não devem ser expostos a riscos equivocadas nem os eventos externos, contudo o gerenciamento
não significativos, os controles excessivos são dispendiosos e eficaz é capaz de aumentar a probabilidade de administrar deci-
contraproducentes. É necessário um equilíbrio adequado ao mer- sões melhor fundamentadas, proporcionando que a alta direção
cado competitivo. seja notificada se a empresa está no caminho do cumprimento
dos objetivos traçados.
Considerações finais
Referências
Após a definição da missão, o delineamento dos objetivos e
a seleção das estratégias específicas, pode ser dado o início ao BRASILIANO, Antonio Celso Ribeiro. Inteligência em Riscos –
processo de gerenciamento de riscos. Em geral os objetivos têm Gestão Integrada em Riscos Corporativos. São Paulo, 2016.
como meta evitar a perda de recursos e ativos da empresa, seja Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway
por fraude, corrupção, decisões equivocadas ou ainda incorrer Commission – COSO e PricewaterhouseCoopers LLP. COSO
em passivos imprevistos. Diante desses recorrentes fatores no Gerenciamento de Riscos Corporativos - Estrutura Integrada
mundo empresarial, espera-se que o gerenciamento desses even- Sumário Executivo, Estrutura. 2007
tos ou riscos possa garantir de modo razoável o cumprimento
GIROTRA, Karan; NETESSINE Serguei. Gestão de Riscos nos
dos objetivos relacionados a confiabilidade e cumprimento das
modelos de negócio. 2015
leis e regulamentos.
quando: 20 e 21 | Fevereiro
informações
Revista Gestão de Riscos 117 12
acontece
Sandra Alves Bispo, diretora da
Brasiliano INTERISK, é convidada
para ministrar palestra sobre
“Interconectividade de Risco”
em evento do CIESP
Durante o workshop voltado para Segurança, Tecnologia,
Inovação e Tendências, em evento realizado no dia 09
de novembro em Campinas no Centro das Indústrias do
Estado de São Paulo – CIESP.
Sandra aprofundou os conceitos da integração de
Criticidade versus Motricidade com o objetivo de obter
uma visão estratégica de antecipação dos riscos e a
necessidade do entendimento de quais riscos possuem
força e capacidade de influenciar outros riscos,
metodologia que é aplicada pelo software INTERISK, a
solução de Inteligência em Riscos.
Foi debatido também a integração com as Três Linhas de Defesa, pois com
a nova estrutura do COSO ERM tem que haver uma maior interação com o
Conselho e Diretoria, tendo em vista a subida do nível para o estratégico.
“Big Data” no
notoriedade
perante a
população
Gerenciamento
brasileira em
maio de 2013,
quando a
de Riscos
revista Veja fez
uma matéria
a respeito do
assunto, mas
cionais ainda não conseguem lidar.” Eric Schmidt, presidente do conselho do Google, diz
que “o mesmo volume de informação produzida entre
A quantidade de informações que estamos expostos diaria-
o início da civilização e o ano de 2003, considerando
mente é absurda e crescente. Segundo a literatura o “Big Data” Volume
o marco zero da era digital, passou a ser criado,
se baseia em 5V’s da informação: velocidade, volume, varieda- e difundido, a cada dois dias”, desta forma, são
de, veracidade e valor. incontáveis dados que podem representar uma grande
As equipes de qualquer organização devem possuir, cada oportunidade de negócio como uma grande ameaça.
vez mais, poder de priorização para trabalhar as informações, ex-
traindo o que realmente agrega valor e, desta forma, representará Dentre os incontáveis dados gerados, estruturados
vantagem competitiva. Sob esta ótica, o 5V’s possui total sinergia ou não, possuímos informações verídicas e
com o gerenciamento de riscos corporativos. Variedade
valiosas, bem como, informações falsas. O desafio
está em filtrar as informações que, realmente,
“Big Data” x Gerenciamento importam e contribuem para a organização.
de Riscos Corporativos
Atualmente, qualquer organização está exposta a uma sé- Atualmente as fakes News (notícias falsas) ganham
rie de riscos. Se não bastasse o desafio de identificar, analisar e notoriedade, são instrumentos capazes de destruir a
avalia-los, os gestores de riscos devem orientar a organização reputação de uma organização de forma criminosa.
Veracidade
e propor ferramentas para lidar com probabilidades e impactos Tal fenômeno é impulsionado pela velocidade com
distintas e que variam de forma cada vez mais rápida, alterando que a informação percorre o mundo.
a matriz de riscos e, por consequência, as decisões da organiza-
ção, incluindo as estratégicas. As informações e dados oriundos do “Big Data” podem,
Profissionais de risco devem pautar-se no 5V’s para romper como dito anteriormente, potencializar o crescimento
a barreira da estagnação. Analisando cada “V” sob a ótica de e o atingimento dos objetivos estratégicos de uma
riscos, vemos que:
organização, como também podem compromete-la Valor
caso tais dados não sejam recepcionados, analisados e
trabalhados, quando for o caso, adequadamente.
Revista Gestão de Riscos 117 17
mercadoO grande ponto a ser observado é que, da mesma forma que
o “Big Data” pode contribuir positivamente para uma organização,
pode também arruinar anos de trabalho. Neste ponto entra o ge-
renciamento de riscos, quais são as ameaças, as oportunidades e
Nesse viés, negligenciar essa realidade, por si só é um risco.
Desta forma, elenco práticas de mercado que podem potencia-
lizar os riscos da organização, bem como, fazê-la perder grande
oportunidade:
os riscos que tal realidade impõe as organizações.
1. Mundo VICA
Em face disto tudo, em meu último livro publicado em no- Mas ponto importante é que nosso mundo continuará a
vembro de 2017, intitulado “Mundo VICA – Volátil, Incerto, modificar-se de forma acelerada, cada vez mais, trazendo mode-
Complexo Ambíguo – Estamos Preparados?”, descrevo na se- los de negócios disruptivos. Se isso de fato for concreto, é muito
gunda parte do livro que as empresas, para enfrentarem o Mundo custoso acreditar que as organizações do século XXI – mesmo as
VICA, devem praticar a Gestão de Riscos como ferramenta Estra- que são consideradas máquinas incríveis – conseguirão lidar com
tégica e elaborar a Construção de Cenários com monitoramento um mundo que evolui com uma volatidade, incerteza, complexi-
nas incertezas críticas para o negócio. Caso as empresas não dade e ambiguidade muito grandes. Se os líderes não adotarem
pratiquem estas ferramentas estratégicas, correm o risco de perder um novo modo de agir e pensar, as consequências poderão ser
oportunidades cruciais para seus negócios, além de não poderem graves, tanto para as empresas, governos, economias, socieda-
se preparem para enfrentar cenários de contingência, considerados des e, em última análise, os bilhões de seres humanos que vivem
no nosso planeta.
incontroláveis pelo mercado.
-
UM TEMPO PARA ANTECIPAÇÃO, ou seja, o estudo de
mudanças possíveis e desejáveis;
UM TEMPO DE PREPARAR A AÇÃO, ou seja, a elabo-
ridades a um prazo muito curto, relacionadas às preferências ração e a avaliação de possíveis escolhas estratégicas
ou mudanças dos clientes. Não é para quão longe você olha, é para poder estar preparado para mudanças esperadas
para quão longe você olha relativo ao horizonte de tempo. Uma (pré-atividade) e provocar mudanças desejáveis (pró-
empresa de tecnologia, por exemplo, pode possuir um ciclo de -atividade).
vida de produto de 18 meses, então, se eles estão olhando para O “Gap” existente entre a antecipação e o preparo da ação
três anos. implica, segundo GODET (1999) em questões:
O exame dos riscos a longo prazo pode ter sérias restrições, 1. O que pode e deve acontecer?
mas evidentemente, existe um apetite para explorar o alcance de
possibilidades que o futuro pode guardar. Ao permitir uma abor- 2. O que eu posso fazer?
dagem exploratória, isso não requer que os executivos para ligar
3. O que eu vou fazer?
a eles mesmos a qualquer predição específica, o planejamento
de cenário fornece uma forma credível de pensar sobre um futuro 4. Como eu vou fazê-lo? E a pré-questão essencial,
incerto. Nós todos possuímos um modelo mental implícito sobre
como o futuro vai se desenrolar. Desafiar esse modelo, tanto cole- 5. Quem sou eu?
tiva, como individualmente, é sempre um bom exercício. Muitas vezes ignorada, a última questão é crucial como ponto
de partida para o estudo da prospectiva. Podemos retirar a lição
8. Prospectiva de Sócrates, “conhece a ti mesmo”.
Os líderes devem ser capazes de realizar a prospectiva, vi- Somente a abordagem prospectiva com uma atitude pré-ativa
sando identificar os sintomas e sinais de mudança, e agindo so- e pró-ativa é focada na questão “o que pode e deve ser feito?”
bre eles de forma a trazer benefícios. Portanto a expressão “Prospectiva Estratégica”, segundo
A prospectiva e a estratégia podem permanecer como enti- GODET (1999) é reservada para “estudos de futuros tendo am-
dades distintas e é necessário distinção entre: bições estratégicas e pontos finais para aqueles que se incum-
bem deles”.
Diante do futuro, segundo GODET (1999): “os homens po- 2. Os atores são os elementos chaves nos pontos de bifur-
dem escolher quatro atitudes”: cação: o desejo de mudança é o motor da auto-organi-
zação;
- AVESTRUZ, ATITUDE PASSIVA: sofre com a mudança;
3. Contra a complicação do Complexo: entre dois modelos,
- BOMBEIRO, ATITUDE REATIVA: aguarda que o “fogo” se o melhor será aquele que se aproximar da realidade e
declare para combater; representar mais simplesmente os dados da observação;
- SEGURADOR, ATITUDE PRÉ-ATIVA: se prepara para
as mudanças possíveis porque sabe que a reparação é 4. Colocar as boas questões e desconfiar das ideias feitas:
mais cara que a prevenção; as ideias feitas e o modismos devem ser olhados com
séria desconfiança, pois constantemente são fonte de
- CONSPIRADOR, ATITUDE PRÓ-ATIVA: que atua no sen- erros de análise e de previsão. A busca constante pelo
tido de provocar mudanças desejadas”. (GODET, 1999) novo e incerto é indispensável para a prospectiva;
A conclusão que podemos chegar é que as empresas devem
planejar e operacionalizar as três atitudes: reativa, pré-ativa e pró-ativa.
5. Da antecipação à ação, pela apropriação: a reflexão
prospectiva sobre a ambiência e contextos (ameaças e
Num contexto de contingência a reação passa a ser mais importante
oportunidades) permite a apropriação estratégica. Por-
que as outras atitudes, num contexto de mudanças de mercado e cres-
tanto a apropriação intelectual constitui ponto de passa-
cimento há a necessidade da empresa ser pré-ativa – antecipar as mu-
gem para que a reflexão se torne ação.
danças, como também provocá-las (pró-ativa), através da inovação.
Sendo o futuro incerto, múltiplo e aberto, o que vai se pas- Não existe para a prospectiva oposição, mas sim ação que é
sar no amanhã depende menos de tendências passadas do que complemento entre a intuição e a razão.
R.289
No do cenário
8.
Nome do cenário
Recessão global
Prioridade
Segunda
Como resultado final temos as seguintes priorizações: Instabilidade no
R.290 9. Segunda
oriente médio
Código No do cenário Nome do cenário Prioridade R.294 13. Escassez de comida Segunda
Diminuição da Poluição industrial
R.282 1. Primeira R.295 14. Segunda
globalização elevada
Choque no preço do R.296 15. Instabilidade política Segunda
R.283 2. Primeira
petróleo
Condutas – fraudes
R.292 11. Escassez de talento Primeira R.297 16. Segunda
e corrupção
R.293 12. Mudança climática Primeira Volatidade do
R.298 17. Segunda
mercado financeiro
Colapso nas
R.301 20. infraestruturas Primeira R.300 19. Imigração em massa Segunda
críticas
Modelo comercial
Colapso nos preços R.285 4. Terceira
R.284 3. Segunda disruptivo
dos ativos
Competição elevada
Terrorismo R.291 10. nas empresas do Terceira
R.286 5. Segunda
internacional mercado emergente
Ataques R. 299 18. Desasatres naturais Terceira
R.287 6. Segunda
cibernéticos
Tabela 02: adaptado pelo autor para o estudo de caso para este artigo.
Mudanças Brasiliano, ACR. Inteligência em Riscos Corporativos. Sicurezza Editora,
R.288 7. regulatórias Segunda São Paulo, 2016.
inesperadas
de riscos: a importância
estratégica do processo
integrado de gestão
de riscos corporativos
Já sabemos desde cedo que as organizações existem exclusivamente para gerar lucro aos
seus acionistas, atender as necessidades das partes interessadas e ajudar na promoção do
desenvolvimento econômico da sociedade. Aprendemos que as empresas precisam definir sua
identidade própria, sua missão, sua visão, valores, analisar o ambiente interno e externo e em
fim, criar o seu planejamento estratégico. O fato é que nos últimos tempos nossa sociedade
tem passado por grandes mudanças culturais, políticas, econômicas e sociais.
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