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ANALISE DA PRESSÃO NECESSÁRIA NA SERINGA DE EMBOLO

PROBLEMA:
As bactérias mortas formam uma ‘película’ na entrada do cateter, obstruindo a entrada do fluído,
gerando mais resistência na hora de apertar a seringa e comprometendo o funcionamento do cateter
e a passagem de sangue.

PROPOSTA:
Uma rede neural artificial (RNA) capaz de determinar se a obstrução dentro do cateter e, em caso
afirmativo, recomende realizar o procedimento de desobstrução.

ANALISE:
Antes de podermos criar a base de dados, escolher o modelo e treinar a RNA precisamos
compreender os comportamentos físicos do problema que estamos lidando, para sabermos quais
dados serão necessários para o treinamento.

Esse modelo é equivalente ao seguinte, no qual fica mais fácil de analisar:

A médica ou enfermeira pressiona o êmbolo com uma força F1 e isso empurra uma área A1, o que
resulta em uma pressão P1. Essa pressão será a mesma aplicada no ponto 2, ou seja, P1 == P2.
Como as pressões são iguais, e a A2 « A1, então a F2 » F1.

F1 F2
P1=P2 ⇔ =
A1 A 2

Todavia, dentro da aveia do paciente possuímos uma força contraria proveniente da pressão arterial
dele. Apesar de essa pressão ter um valor ‘comum’ esperado, cada pessoa e em diferentes momentos
pode apresentar diferença nesse valor, então:

F1 F 2−F ART F 2−F ART


= → P1 =
A1 A2 A2
Agora, no momento que tivermos uma obstrução, possuiremos mais uma força atuando contra a da
enfermeira:

F 2−F ART −F OBS


P 1=
A2

PERGUNTAS:
O hardware já ira nos mandar o dado de F1, idealmente, se tivéssemos todos os outros dados,
calcularíamos a força esperada que a enfermeira deveria aplicar, e se fosse necessário mais força
saberíamos que está ocorrendo obstrução.
Mas como proceder sem esses dados?
1. A FART é a mais difícil de obtermos, precisaríamos que o médico aferisse a pressão da pessoa
e inserisse no sistema, isso não vai acorrer.
2. Já os dados dos tipos da seringa e da agulha, para sabermos as áreas, teriam que ser
inseridos sempre também?

POSSÍVEIS SOLUÇÕES:
Resposta pergunta 1:
A enfermeira consegue empiricamente saber se está ocorrendo resistência, na entrada do fluído, isso
significa que:
F ART ≪ FOBS
Afinal, a variação da pressão arterial fosse próxima da de obstrução, ou tivesse um desvio padrão
muito alto, não daria para perceber empiricamente a obstrução. Considerando isso, talvez possamos
ignorar a força arterial, talvez ela não seja relevante para o treinamento da nossa RNA.

Resposta pergunta 2:
Não acredito que a quantidade de modelos de seringas e agulhas diferentes usadas nesse caso sejam
muito amplas. Digamos que exista 5 modelos de seringa e 5 de agulhas usáveis nesse caso
específico do cateter para inserção de medicamentos. Esses modelos poderiam ser pre inseridos em
uma tabela do banco de dados, e a partir dai temos duas opções:
• O enfermeiro no sistema marca o tipo de agulha e o tipo de seringa em um select input;
• A nossa RNA testa os dados com todas as combinações de agulha e seringa para saber se em
alguma ocorre obstrução.
DUVIDAS EM ABERTO:
Acredito que o hardware vá enviar só um dado de força, se esse for o caso, precisamos pedir para
enviar constantemente, já que a força exercida pelo operador vai variar conforme ele for apertando e
em algum momento tiver mais dificuldade.

CONCLUSÃO:
Acredito ser possível, com os dados de força exercida pelo operador, área do êmbolo da seringa, e
área da agulha, treinar uma RNA para obter a informação se a obstrução ou não.

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