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UNIBRÁS - NORTE GOIANO

CURSO DE PSICOLOGIA

Anna Clara Gonçalves


Fabio
Lara
Mara Negrão
Mariene Pereira
Kathielem Cabral
Rodrigo

PROFESSORA: MOANE RAMOS FERREIRA DA


COSTA
Uso de Benzodiazepínicos como:
Automedicação;
Consequências de uso abusivo;
Dependência.
Automedicação

• A automedicação “é o ato de tomar remédios por


conta própria, sem orientação médica” (MS)
• 2014 - 76% da população declaravam se
automedicar sem qualquer reserva.
• 2016 - 72%.
• 2018 - 79%
• 2020 - 81% dos brasileiros indicam consumir
medicamentos por conta própria.
• 32% dos pacientes têm o hábito de aumentar as
doses prescritas por médicos para potencializar
os efeitos terapêuticos.
• Medicamentos mais autoconsumidos
pertencem às classes dos ansiolíticos, dos
antidepressivos, dos anti-inflamatórios e
dos antigripais.

Origem:
• Histórico e cultural
• Ausência de fiscalização ou regulação
Risco da automedicação de
Benzodiazepínicos:
- Dados gerais:
• 20 mil mortes de pessoas por ano no país (Associação Brasileira
das Indústrias Farmacêuticas)
• 60 mil internações nos últimos cinco anos (MS)

- Dependência
• tolerância
• abstinência intoxicação
• óbito
• lesões no fígado, insuficiência nos rins, sangramentos no estômago
e nos intestinos e ainda à aplasia de medula, uma doença que
interfere na formação das células do sangue.
• hipocondria
• placebo
Incidências:
• 25 e 40 anos é a faixa etária que mais
consome medicamentos por conta própria.
– escolaridade;
• Renda.
• Gênero feminino (queixas de insônia,
depressão, ansiedade, nervosismo e
medo.)
• Questões existenciais;
• Problemas sociais e familiares
Quais os efeitos do uso abusivo dos
benzodiazepínicos?

• O diazepam, assim como outros benzodizepínicos, pode


causar problemas relacionados a seu uso abusivo agudo
ou crônico.
Nos casos de intoxicação aguda, seja pela utilização de doses
altas ou pelo uso concomitante de outras drogas (como o próprio
álcool), pode ocorrer o aparecimento de sinais e sintomas:
• Como fala arrastada, perda da coordenação motora,
dificuldade para marcha, déficit de atenção e memória,
comportamento inapropriado, labilidade emocional, podendo
inclusive levar ao coma e à morte.
• Tais efeitos colaterais podem também trazer danos secundários,
uma vez que levam a acidentes de trabalho, de trânsito, entre
outros.
À exceção de seus efeitos colaterais e da
dependência de seu uso, não está claro se os
benzodiazepínicos são capazes de trazer
outros problemas pelo uso prolongado.

• A dependência é tida como o grande vilão


do uso crônico de benzodiazepínicos, uma
vez que pode se desenvolver em poucos
dias.
• A síndrome causada pela retirada abrupta da
medicação pode ser responsável por uma
série de sintomas como dor de cabeça,
cansaço, insônia, tremor, diminuição da
concentração e ansiedade.
Intoxicação por Benzodiazepínicos

• Isoladamente tem baixa mortalidade, e a morte é rara.


• No entanto, o aumento das taxas de morbidade resulta de
uma intoxicação mista, especialmente em combinação com
opioides obs:(opioides são medicamentos prescritos para o
tratamento e alívio da dor. Dizem-se por esta razão que são
medicamentos analgésicos)

• Os benzodiazepínicos podem potencialmente afetar o


desenvolvimento fetal.
• Pode resultar na “síndrome do bebê flexível” (sedação,
hipotonia, apneia, cianose, hipotermia) e abstinência por
benzodiazepínicos neonatal (agitação, hipertonia, tremores).
A intoxicação isolada com agentes de curta ação
de alta potência, como :
Alprazolam, temazepam e triazolam, estão
associada a maiores incidências de admissões da
unidade de terapia intensiva, coma e ventilação
mecânica com toxicidade em comparação com
outros benzodiazepínicos, como diazepam.
No departamento de emergência, a
administração parenteral de benzodiazepínicos pode
resultar em complicações significativas, sobretudo
depressão respiratória e hipotensão, especialmente
quando combinados com opioides ou outros
sedativos.
Intoxicação por benzodiazepínicos pode
causar reações:
• Nos idosos, lactentes e crianças, pessoas com deficiência de proteínas, os
efeitos neurológicos dos benzodiazepínicos podem ser prolongados ou
aprimorados. Apesar do quadro de sonolência na intoxicação por
benzodiazepínicos, não costuma ocorrer depressão respiratória ou
alteração de sinais vitais. Outro efeito ocasional é amnésia anterógrada de
curto prazo.
• A intoxicação por benzodiazepínicos pode causar reações paradoxais,
incluindo excitação, ansiedade, agressividade e delírio, embora sejam
incomuns. As reações paradoxais podem ocorrer mais em crianças
hiperativas e em pacientes psiquiátricos. Os benzodiazepínicos podem ter
um efeito que, na presença de vários fatores extrínsecos, pode levar a
ações como comportamentos agressivos ou hostis.
Outros efeitos relatados incluem:
• cefaleia,
• náuseas,
• vômitos,
• dor torácica,
• dor nas articulações,
• diarreia e incontinência.
Os agentes mais frequentemente
associados à amnésia anterógrada são
lorazepam, midazolam e triazolam, embora
isso possa ocorrer com os outros
benzodiazepínicos.
Amostra dos Benzodiazepínicos:
Por que os benzodiazepínicos causam
dependência?

- A dependência dos BZDs é conhecida a pelo menos 40


anos ,um fator que pode desencadear essa dependência é uso
terapêutico a longo prazo.

- Os medicamentos benzodiazepínicos são utilizado como


ansiolítico, anticonvulsivante e sedativos, tendo alta incidência de
uso caracterizado a prescrição de cerca de 50% dos psicotrópicos.

- E sua prescrição não criteriosa pode levar a tolerância


dependência e abstinência, desencadeando um quadro de uso
crônico que tem se mostrando um problema de saúde pública em
nosso países.
Quais seriam os problemas causados pelo uso
prolongado benzodiazepínicos.

- O uso prolongado dos benzodiazepínicos


(BZD) ultrapassando períodos de 4 a 6 semanas,
pode leva dependência, tolerância, e síndrome de
abstinência.

- No entanto, antes de se considerar a


dependência e tolerância pura e simples,
recomenda-se verificar se o BDZ não está sendo
utilizado como paliativo de uma situação emocional
não resolvida .
Os efeitos adversos comuns no
uso prolongado são;
• Os déficits cognitivos,
• perda de atenção,
• E dificuldade de fixação,
• fraqueza,
• náuseas,
• vômitos,
• dores abdominais,
• diarréia,
• dores articulares e torácicas ,
• incontinência urinária,
• desequilíbrio,
• pesadelos,
• taquicardia,
• alucinações,
• hostilidade e alteração do comportamento que tendem a se instalar no curso da
utilização desses medicamentos.
O que o benzodiazepínicos pode
causar?

- Os efeitos desses medicamentos são a


redução da ansiedade a agressão, sedação e
indução do sono , redução da tensão muscular
e coordenação da ação anticonvulsivante.

- Seus efeitos colaterais podem ser


problemas de memória, tontura, a diminuição
de atividade psicomotora e dificuldade de
concentração.
Como fazer a retirada de um
benzodiazepínico?
A retirada de um benzodiazepínico deve ser feita de forma
gradual:
• Ao longo de algumas semanas, para minimizar a emergência de
sintomas de abstinência.
• Embora um período de 4 a 8 semanas seja suficiente para a maioria
das pessoas, a velocidade da redução costuma ser determinada
pela capacidade do indivíduo de tolerar os sintomas secundários ao
processo de suspensão.
• Períodos longos (superiores a 6 meses) devem ser evitados para
que a retirada do benzodiazepínico não se torne o foco maior de
preocupação em saúde da pessoa.
• Por mais que exista a possibilidade de ajustar a velocidade do
processo de suspensão, deve ser estabelecido desde o início um
calendário de retirada, buscando firmar um compromisso entre
médico e paciente quanto à retirada do fármaco.
• Embora não haja uma fórmula universal,
algumas estratégias de redução foram
recomendadas e podem servir de parâmetro.

Para doses baixas: (como até 10 mg de


Diazepam ou 0,5 mg de Clonazepam) e/ou
quem tem facilidade em tolerar a retirada:
• Reduzir a dose em 50% a cada semana.
Para doses moderadas , e altas e/ou quem tem
dificuldade em tolerar a retirada:

• Reduzir a dose entre 10% e 25% a cada 2 semanas;


• Ou Reduzir a dose em no máximo o equivalente a 5 mg de
Diazepam (ou 0,25 mg de Clonazepam) por semana,
ajustando a velocidade da redução de acordo com a
tolerância da pessoa.
• Quando a dose diária estiver abaixo do equivalente a 20 mg
de Diazepam (ou 1 mg de Clonazepam), tornar o processo
mais lento, reduzindo o equivalente a 2 mg de Diazepam (ou
0,1 mg de Clonazepam) por semana;
• Ou Reduzir 10% da dose original a cada 1 a 2 semanas até
que seja atingida uma dose de 20% da original. Então,
reduzir a uma taxa de 5% da dose original a cada 2 a 4
semanas.
Quanto tempo dura a abstinência
de benzodiazepínicos?
• Benzodiazepínicos têm uma meia vida
curta no organismo, assim os sintomas
de abstinência são sentidos rapidamente,
contudo a duração depende do tipo do
remédio, quantidade de uso, tempo,
particularidades biológicas... O máximo
que pode durar são quatro semanas.
Qual o Benzodiazepínico mais
forte?
• Alprazolam.

Esse é de longe o ansiolítico mais recomendado pelos médicos –


sendo um derivado do benzodiazepínico – que consegue atuar no
tratamento:
• De insônia,
• Agorafobia, (Medo mórbido de se achar sozinho em grandes espaços
abertos ou de atravessar lugares públicos.)
• síndrome do pânico,
• Crises de ansiedade e do estresse intenso.
• O Alprazolam é um medicamento com grande potência e uma ação
imediata.
O mecanismo de ação dos
benzodiazepínicos :
• Explica a sensação de relaxamento induzida, mas também chama
atenção para importantes riscos envolvidos.

• Mesmo em casos de adequada prescrição médica, pacientes em


uso de benzodiazepínicos são instruídos a não executar algumas
tarefas:

• Como dirigir ou manejar cargas pesadas na indústria.

• Isso ocorre pelo risco de indução de sonolência inerente à ação


deste fármaco no organismo, o que pode resultar em acidentes.
• Fonte:

• https://aps-repo.bvs.br/aps/quais-os-efeitos-do-uso-abusivo-dos-
benzodiazepinicos/#:~:text=A%20depend%C3%AAncia%20%C3%A9
%20tida%20como,diminui%C3%A7%C3%A3o%20da%20concentra%
C3%A7%C3%A3o%20e%20ansieda
• https://www.ufrgs.br/telessauders/perguntas/ps-ansioliticos-
benzodiazepinicos-dependencia/

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