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Torna-se essencial esse processo, pois há em alguns casos associações com algumas

doenças e algumas substâncias que podem a estimular, como por exemplo: alguns
alimentos que podem simular hormônios. Assim, deve-se destacar que os pelos
pubianos e os pelos axilares, são alguns sinais da puberdade precoce. Nas meninas,
percebe-se pelo pela fase do desenvolvimento mamário que também é marcado por
dores na região, já em meninos as manifestações são menos perceptíveis e em alguns
casos é preciso procurar profissionais da saúde para confirmar o diagnóstico. Há outros
indícios que podem ser analisados para detectar a puberdade precoce, tais como: odor
axilar, odor corporal, surgimento de acnes, oleosidade da pele, mudança de
comportamento, crescimento acelerado, tamanho do volume testicular, etc.

Em uma visão geral, esse fenômeno não pode ser considerado uma doença grave,
porém, é necessário um acompanhamento com um endocrinologista, pediatra ou clínico
geral. Dessa forma, a avaliação clínica é fundamental durante esse período, pois é
preciso diferenciar se o nível de crescimento dos sujeitos pode ser considerado normais
ou se é uma questão hereditária. Através desse processo de avaliação, quando realizado
desde seus primeiros sintomas, ocorrerá investigações por parte dos profissionais
específicos para encontrar e detectar suas principais causas. Vale ressaltar que a
puberdade precoce pode provocar consequências na vida dos indivíduos quando não
tratada de forma correta, como prejuízos para a estatura, devido ao aumento da idade
óssea e danos psicológicos. Além disso, ocasiona prejuízos emocionais assim como
outros transtornos psicossociais.

O público alvo mais atingido por essa doença, é as meninas, que na maioria das vezes é
manifestada com a primeira menstruação que pode ocorrer entre os 10 anos, e pelo
estirão de crescimento, momento em que há um crescimento 10 a 12 cm ao ano. Esse
fator acontece com maior frequência nas meninas e ocorre mais tardiamente nos
meninos. Quando uma criança se encontra diante dessa situação, deve ser
cuidadosamente avaliado por um endocrinopediatra. Na maioria das vezes, quando não
há uma razão bem estabelecida para a precocidade, são denominados os casos de
puberdade precoce idiopática.

Contudo, o problema discutido torna-se um grande desafio para as mães, pais e crianças,
mas tem tratamento. Com isso, é preciso que desde seus primeiros incômodos, se
busque por auxílio médico seguido de um tratamento específico para reverter ou
controlar esse problema, por meio de uma intervenção médica e suas orientações, o
paciente pode evitar essa patologia. O diagnóstico e procedimento da puberdade
precoce, visa adequar o desenvolvimento para a idade cronológica da criança, evitar
menstruação precoce nas meninas, prejuízo na altura adulta e panes psicológicas.

MUDANÇAS E CUIDADOS COM O CORPO NESSA FASE

Com a chegada da puberdade, é notório que muitas mudanças ocorrem no corpo das
meninas e meninos. Durante essa fase acontece uma série de mudanças físicas, como o
desenvolvimento do estirão puberal (ganho rápido de estatura) e do sistema muscular e
esquelético.

Nas meninas, esse período é marcado pelo aparecimento do broto mamário e assim
acontece o progresso de seu corpo até que elas se tornem mulheres. Durante esse
processo nas meninas, elas se tornam aptas para a fase de reprodução. É importante
destacar que os principais sintomas da puberdade feminina, são detectados através do
aumento da velocidade do crescimento, desenvolvimento dos seios, ocorrência da
primeira menstruação, surgimento dos pelos pubianos, acúmulo de gordura na região do
quadril, coxas e nádegas.

Nos meninos, a puberdade normalmente começa entre 9 e 14 anos. O primeiro sinal é o


aumento dos testículos. O corpo também passa por um surto de crescimento, com
aumento da altura e do peso. Os pelos pubianos, faciais e axilares começam a crescer, a
voz se aprofunda e ocorre o desenvolvimento dos músculos. Além disso, há o aumento
da produção de espermatozoides e a maturação dos órgãos reprodutivos.

Essas mudanças físicas na puberdade são normais e fazem parte do processo de


amadurecimento do corpo. Embora possam ser acompanhadas por desafios emocionais
e psicológicos, é importante lembrar que cada pessoa passa por essas transformações em
ritmos diferentes. É fundamental oferecer suporte, educação e informação adequada
durante esse período de transição para ajudar os jovens a compreenderem e aceitarem as
mudanças em seus corpos.

IMPORTANCIA DE FALAR SOBRE O ASSUNTO

A educação sexual desempenha um papel fundamental no desenvolvimento saudável e


na formação de uma sociedade informada e responsável. É um tema relevante e
necessário, pois busca fornecer informações precisas e abrangentes sobre sexualidade,
relacionamentos e saúde reprodutiva.
A educação sexual vai além de simplesmente transmitir conhecimento biológico. Ela
abrange uma ampla gama de tópicos, incluindo consentimento, igualdade de gênero,
diversidade sexual e prevenção de doenças sexualmente transmissíveis. Ao promover
uma compreensão holística da sexualidade, a educação sexual ajuda os jovens a
desenvolverem uma imagem positiva de si mesmos e dos outros, além de fortalecer
habilidades de comunicação e tomada de decisões.

Um aspecto essencial da educação sexual é o ensino do consentimento. Capacitar os


jovens a entenderem e respeitarem os limites pessoais, bem como reconhecerem sinais
de consentimento e não consentimento, é fundamental para a prevenção de
relacionamentos abusivos e agressões sexuais. A educação sexual também deve abordar
questões de igualdade de gênero, promovendo a igualdade de direitos e oportunidades
para todos, independentemente do gênero ou orientação sexual.

Além disso, a educação sexual desempenha um papel importante na prevenção de


doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e na promoção da saúde reprodutiva. Ao
fornecer informações precisas sobre métodos contraceptivos, prevenção de DSTs e
cuidados com a saúde sexual, os jovens são capacitados a tomar decisões informadas e
responsáveis sobre sua vida sexual.

A implementação eficaz da educação sexual requer uma abordagem aberta, inclusiva e


baseada em evidências. Envolver os pais e responsáveis, bem como a comunidade
escolar, é essencial para garantir que as informações sejam transmitidas de maneira
adequada e alinhada aos valores culturais e éticos. Além disso, é importante que a
educação sexual seja oferecida em diferentes estágios do desenvolvimento, adaptando-
se às necessidades e idade dos estudantes.

Em suma, a educação sexual é um componente crucial para capacitar os jovens a


desenvolverem uma compreensão saudável e informada da sexualidade. Ao fornecer
informações precisas, promover a igualdade de gênero, respeitar a diversidade sexual e
incentivar a responsabilidade pessoal, a educação sexual contribui para a formação de
indivíduos conscientes e empáticos, capazes de tomar decisões informadas sobre sua
saúde e relacionamentos.

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