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Título: Preso 704 - Curta-Metragem

INT. CELA - DIA

Uma cela de prisão sombria e decadente. Preso 704, um homem


de meia-idade, magro e barbudo, está sentado em uma cama de
concreto, olhando para o chão. O local é claustrofóbico e
cheio de tensão.

INT. CORREDOR - DIA

BARULHOS de chaves sendo giradas ecoam pelo corredor. O


carcereiro se aproxima da cela do Preso 704.

INT. CELA - DIA

A porta da cela se abre com um rangido alto. O carcereiro,


um homem robusto e intimidante, adentra a cela.

CARCEREIRO Hora do interrogatório, 704. Levante-se!

Preso 704 se levanta lentamente, olhando para o carcereiro


com olhos cansados e resignados.

INT. SALA DE INTERROGATÓRIO - DIA

Preso 704 é empurrado para dentro da sala de interrogatório


por dois guardas. A sala é iluminada, contrastando com a
escuridão da cela.

DETETIVE, um homem de meia-idade com expressão austera,


está sentado do outro lado da mesa.

DETETIVE Você sabe por que está aqui, 704.

Preso 704 permanece em silêncio, encarando o detetive.

DETETIVE Precisamos de informações. Você tem a chave para


desvendar esse caso.

Preso 704 finalmente fala, sua voz é rouca e cheia de


tristeza.

PRESO 704 Eu já disse tudo o que sabia. Não sei de mais


nada.
DETETIVE (sarcástico) Oh, claro. O homem que foi condenado
por múltiplos crimes, agora inocente e sem informações
úteis.

Preso 704 fica quieto, desviando o olhar. O detetive se


levanta e caminha até a janela, perdido em pensamentos.

INT. CELA - NOITE

Preso 704 está deitado na cama de concreto, olhando para o


teto. FLASHBACKS de cenas de um crime violento começam a
aparecer em sua mente.

INT. SALA DE INTERROGATÓRIO - DIA

Detetive retorna à mesa, com uma expressão intrigada.

DETETIVE Você esconde algo, 704. Eu sei que você estava


envolvido naquele crime.

Preso 704 olha fixamente para o detetive, uma mistura de


medo e resolução em seu rosto.

PRESO 704 Você não entende... Eu estava lá, mas não cometi
aqueles crimes.

O detetive olha desconfiado, mas algo em sua expressão


mostra uma faísca de dúvida.

DETETIVE Prove.

Preso 704 toma uma respiração profunda.

PRESO 704 Eu posso mostrar onde estão as evidências reais.


Os verdadeiros culpados ainda estão lá fora.

O detetive estuda Preso 704 por um momento, avaliando suas


palavras. Finalmente, ele se levanta e faz um gesto para os
guardas.

DETETIVE Leve-o de volta à cela. Vou investigar sua


afirmação.

Os guardas se aproximam e levam


reeHOMEM Ei, Carcereiro! (Com crescente expectativa) O
senhor vai passar por aqui, eu sei. Tô esperando. Tá me
ouvindo? Heim? É que...Eu preciso que você me faça um
favor! Quer dizer... preciso que o Senhor me faça um favor,
senhor Carcereiro. O senhor vai fazer isso por mim, senhor
carcereiro, não vai? Eu sei que vai. Olha, pode deixar que
eu pago. Dinheiro, droga, cigarros, o que o senhor quiser e
desejar. Ô amigão! Ô meu amigo... quer dizer, eu não peço
que o senhor seja um amigo, isso não, que é pedir o
impossível. Amizade não se compra. Tô pedindo mesmo é um
favor. Apenas um favor. Um favor que vou pagar com
dinheiro, cigarro, droga, o que o senhor desejar.
(Intranquilo ouve os passos do Carcereiro que se distanciam
no corredor) Escuta, ô Carcereiro! Não vai passar pela ala
leste? Ei! Tá me ouvindo? Tem que passar por aqui, amigão!
screver o roteiro adaptando esse trecho da peça Preso 704
ChatGPT
Título: Preso 704 - Curta-Metragem

INT. CELA - DIA

Preso 704, um homem magro e barbudo, está sentado em uma


cela sombria. Ele está inquieto, esperando ansiosamente a
chegada do Carcereiro.

PRESO 704 Ei, Carcereiro! (Com crescente expectativa) O


senhor vai passar por aqui, eu sei. Tô esperando. Tá me
ouvindo?

Preso 704 olha ao redor, desesperado para chamar a atenção


do Carcereiro.

PRESO 704 (CONT'D) Heim? É que... Eu preciso que você me


faça um favor! Quer dizer... preciso que o senhor me faça
um favor, senhor Carcereiro.

Preso 704 tenta controlar sua ansiedade, percebendo que


precisa convencer o Carcereiro a ajudá-lo.

PRESO 704 (CONT'D) O senhor vai fazer isso por mim, senhor
Carcereiro, não vai? Eu sei que vai. Olha, pode deixar que
eu pago. Dinheiro, droga, cigarros, o que o senhor quiser e
desejar.

Preso 704 olha fixamente para a porta da cela, esperando a


resposta do Carcereiro.

INT. CORREDOR - DIA


O Carcereiro se aproxima da cela de Preso 704, ouvindo seus
apelos desesperados. Ele para em frente à cela, encarando
Preso 704 com desdém.

CARCEREIRO O que você quer, Preso 704? Fala logo, porque eu


não tenho tempo a perder.

Preso 704 fica aliviado por finalmente ter a atenção do


Carcereiro.

PRESO 704 Ô amigão! Ô meu amigo... quer dizer, eu não peço


que o senhor seja um amigo, isso não, que é pedir o
impossível. Amizade não se compra. Tô pedindo mesmo é um
favor. Apenas um favor. Um favor que vou pagar com
dinheiro, cigarro, droga, o que o senhor desejar.

O Carcereiro cruza os braços, examinando Preso 704 com


desconfiança.

CARCEREIRO Você acha que pode me comprar com suas promessas


vazias? Não me faça perder tempo.

Preso 704 começa a entrar em pânico, percebendo que pode


ter estragado sua chance.

PRESO 704 (Intranquilo ouvindo os passos do Carcereiro que


se distanciam no corredor) Escuta, ô Carcereiro! Não vai
passar pela ala leste? Ei! Tá me ouvindo? Tem que passar
por aqui, amigão!

Preso 704 grita desesperadamente, esperando que o


Carcereiro volte atrás e ouça seu apelo.

A porta da cela se fecha, deixando Preso 704 sozinho


novamente, com a sensação de ter perdido sua única chance
de obter ajuda. Ele afunda na cama, desesperança refletida
em seu rosto.

FIM.

continuar especificando com mais detalhes os planos de


câmera a serem utilizados
ChatGPT
Título: Preso 704 - Curta-Metragem
INT. CELA - DIA

Preso 704, um homem magro e barbudo, está sentado em uma


cela sombria. Ele está inquieto, esperando ansiosamente a
chegada do Carcereiro.

Plano detalhe: Close no rosto suado de Preso 704,


mostrando sua expressão de expectativa.

PRESO 704 Ei, Carcereiro! (Com crescente expectativa) O


senhor vai passar por aqui, eu sei. Tô esperando. Tá me
ouvindo?

Plano médio: Preso 704 olha ao redor, desesperado para


chamar a atenção do Carcereiro.

PRESO 704 (CONT'D) Heim? É que... Eu preciso que você me


faça um favor! Quer dizer... preciso que o senhor me faça
um favor, senhor Carcereiro.

Plano detalhe: Mãos de Preso 704 tremendo, demonstrando


sua ansiedade.

PRESO 704 (CONT'D) O senhor vai fazer isso por mim, senhor
Carcereiro, não vai? Eu sei que vai. Olha, pode deixar que
eu pago. Dinheiro, droga, cigarros, o que o senhor quiser e
desejar.

Plano geral: Preso 704 olha fixamente para a porta da


cela, esperando a resposta do Carcereiro.

INT. CORREDOR - DIA

O Carcereiro se aproxima da cela de Preso 704, ouvindo seus


apelos desesperados. Ele para em frente à cela, encarando
Preso 704 com desdém.

Plano conjunto: Carcereiro em primeiro plano, rosto


impassível, enquanto Preso 704 é visto ao fundo, ansioso.

CARCEREIRO O que você quer, Preso 704? Fala logo, porque eu


não tenho tempo a perder.

Plano detalhe: Expressão de esperança no rosto de Preso


704.

PRESO 704 Ô amigão! Ô meu amigo... quer dizer, eu não peço


que o senhor seja um amigo, isso não, que é pedir o
impossível. Amizade não se compra. Tô pedindo mesmo é um
favor. Apenas um favor. Um favor que vou pagar com
dinheiro, cigarro, droga, o que o senhor desejar.

Plano médio: Carcereiro cruza os braços, examinando Preso


704 com desconfiança.

CARCEREIRO Você acha que pode me comprar com suas promessas


vazias? Não me faça perder tempo.

Plano detalhe: Preso 704 entra em pânico, suor escorrendo


por seu rosto.

PRESO 704 (Intranquilo ouvindo os passos do Carcereiro que


se distanciam no corredor) Escuta, ô Carcereiro! Não vai
passar pela ala leste? Ei! Tá me ouvindo? Tem que passar
por aqui, amigão!

Plano geral: Preso 704 grita desesperadamente, esperando


que o Carcereiro volte atrás e ouça seu apelo.

A porta da cela se fecha, deixando Preso 704 sozinho


novamente, com a sensação de ter perdido sua única chance
de obter ajuda. Ele afunda na cama, desesperança refletida
em seu rosto.

Plano detalhe: Close no rosto abatido de Preso 704,


expressando sua derrota.

FIM.

INT. CELA - DIA

O Homem está deitado em sua cela, quando ouve PASSOS


ecoando no corredor. Ele desperta num sobressalto e salta
para o limite da cela, atento.

Plano detalhe: Close no rosto do Homem, mostrando sua


expressão de expectativa.

HOMEM (Quase eufórico) Ah! Enfim o senhor está aqui na ala


leste. É... ronda completa, não é? Sabe, me alegro em vê-lo
por aqui. É sério! É que preciso falar sobre... é
importante. O senhor tem que me ouvir.
Plano médio: Homem olha fixamente para a porta da cela,
aguardando a resposta do Carcereiro.

INT. CORREDOR - DIA

O Carcereiro se aproxima da cela do Homem, ouvindo suas


palavras desesperadas. Ele para em frente à cela, encarando
o Homem com desinteresse.

Plano conjunto: Carcereiro em primeiro plano, rosto sério,


enquanto o Homem é visto ao fundo, ansioso.

CARCEREIRO O que você quer agora, Homem? Fala logo, porque


não tenho tempo a perder.

Plano detalhe: Expressão de esperança no rosto do Homem.

HOMEM (Som dos passos do Carcereiro que se afastam, mas


retornam. Expectativa intensa do Homem) Pois é... então...
(Já mais seguro com a presença do Carcereiro) Sabe...
senhor, desde que cheguei a esta prisão, minha vida mudou.
Já tinha mudado, mas na alma. Agora mudou no corpo. O
senhor sabe, não deixei de ser homem, não, senhor. É que
aqui as coisas se aprendem e se ensinam, e os mais espertos
se arranjam. O sol não dá para todos. A lua, a gente nem vê
mais. Só imagina. É preciso olhar a solidão de frente,
porque senão ela entra goela abaixo, come o espírito da
gente e Deus não acode. (Respira fundo) Minha vida... (Riso
tímido) minha vida... sabe, sem sal nenhum. Sou sozinho,
ninguém para conversar, expio minha própria culpa, fico
somando a de todos aqueles homens brutos pela convivência.
Histórias caminham depressa, tanto quanto ratos e baratas.

Plano médio: O Homem caminha inquieto dentro da cela,


gesticulando enquanto fala.

HOMEM (CONT'D) O senhor sabe, estou catando coisas aqui,


coisas ali, para tentar lhe dizer o que o meu peito
esconde. Paciência, vou chegar lá.

Plano detalhe: O Homem vai até o criado e pega uma


carteira de cigarros.

HOMEM (CONT'D) O senhor fuma? (Oferece) Nunca fumou?


(Procura no bolso o isqueiro. Vai novamente ao criado, sem
tirar os olhos do Carcereiro e volta acendendo o cigarro)
Melhor pro senhor. Eu sempre fumei... que eu me lembre...
(Riso sem graça) Aqui então... Fácil de comprar. (Rindo)
Cigarro... cigarro aqui não é nada. Aqui, eu sei, nós
sabemos, reinam os crimes de criminosos dos mais pesados. A
sem-vergonhice, a malandragem, a droga, a fornicação
sincera, ou aquela que é só para curtir com os desejos.
Conveniente é não se saber de nada.

Plano conjunto: O Homem e o Carcereiro se encaram por um


momento, ambos conscientes da situação em que se encontram.

FIM.

refazer apresentando detalhadamente os planos de câmera a


serem utilizados
ChatGPT
Título: Preso 704 - Curta-Metragem

INT. CELA - DIA

O Homem está deitado em sua cela, quando ouve PASSOS


ecoando no corredor. Ele desperta num sobressalto e salta
para o limite da cela, atento.

Plano detalhe: Close no rosto do Homem, mostrando sua


expressão de expectativa.

HOMEM (Quase eufórico) Ah! Enfim o senhor está aqui na ala


leste. É... ronda completa, não é? Sabe, me alegro em vê-lo
por aqui. É sério! É que preciso falar sobre... é
importante. O senhor tem que me ouvir.

Plano médio: Homem olha fixamente para a porta da cela,


aguardando a resposta do Carcereiro.

INT. CORREDOR - DIA

O Carcereiro se aproxima da cela do Homem, ouvindo suas


palavras desesperadas. Ele para em frente à cela, encarando
o Homem com desinteresse.

Plano conjunto: Carcereiro em primeiro plano, rosto sério,


enquanto o Homem é visto ao fundo, ansioso.

CARCEREIRO O que você quer agora, Homem? Fala logo, porque


não tenho tempo a perder.

Plano detalhe: Expressão de esperança no rosto do Homem.


HOMEM (Som dos passos do Carcereiro que se afastam, mas
retornam. Expectativa intensa do Homem) Pois é... então...
(Já mais seguro com a presença do Carcereiro) Sabe...
senhor, desde que cheguei a esta prisão, minha vida mudou.
Já tinha mudado, mas na alma. Agora mudou no corpo. O
senhor sabe, não deixei de ser homem, não, senhor. É que
aqui as coisas se aprendem e se ensinam, e os mais espertos
se arranjam. O sol não dá para todos. A lua, a gente nem vê
mais. Só imagina. É preciso olhar a solidão de frente,
porque senão ela entra goela abaixo, come o espírito da
gente e Deus não acode. (Respira fundo) Minha vida... (Riso
tímido) minha vida... sabe, sem sal nenhum. Sou sozinho,
ninguém para conversar, expio minha própria culpa, fico
somando a de todos aqueles homens brutos pela convivência.
Histórias caminham depressa, tanto quanto ratos e baratas.

Plano médio: O Homem caminha inquieto dentro da cela,


gesticulando enquanto fala.

HOMEM (CONT'D) O senhor sabe, estou catando coisas aqui,


coisas ali, para tentar lhe dizer o que o meu peito
esconde. Paciência, vou chegar lá.

Plano detalhe: O Homem vai até o criado e pega uma


carteira de cigarros.

HOMEM (CONT'D) O senhor fuma? (Oferece) Nunca fumou?


(Procura no bolso o isqueiro. Vai novamente ao criado, sem
tirar os olhos do Carcereiro e volta acendendo o cigarro)
Melhor pro senhor. Eu sempre fumei... que eu me lembre...
(Riso sem graça) Aqui então... Fácil de comprar.

Plano conjunto: O Homem e o Carcereiro se encaram por um


momento, ambos conscientes da situação em que se encontram.

FIM.

reescrever e continuar com mais indicações e detalhes dos


planos de câmera a serem utilizados
ChatGPT
Título: Preso 704 - Curta-Metragem

INT. CELA - DIA


O Homem está deitado em sua cela, quando ouve PASSOS
ecoando no corredor. Ele desperta num sobressalto e salta
para o limite da cela, atento.

Plano detalhe: Close no rosto do Homem, mostrando sua


expressão de expectativa.

HOMEM (Quase eufórico) Ah! Enfim o senhor está aqui na ala


leste. É... ronda completa, não é? Sabe, me alegro em vê-lo
por aqui. É sério! É que preciso falar sobre... é
importante. O senhor tem que me ouvir.

Plano médio: Homem olha fixamente para a porta da cela,


aguardando a resposta do Carcereiro.

INT. CORREDOR - DIA

O Carcereiro se aproxima da cela do Homem, ouvindo suas


palavras desesperadas. Ele para em frente à cela, encarando
o Homem com desinteresse.

Plano conjunto: Carcereiro em primeiro plano, rosto sério,


enquanto o Homem é visto ao fundo, ansioso.

CARCEREIRO O que você quer agora, Homem? Fala logo, porque


não tenho tempo a perder.

Plano detalhe: Expressão de esperança no rosto do Homem.

HOMEM (Som dos passos do Carcereiro que se afastam, mas


retornam. Expectativa intensa do Homem) Pois é... então...
(Já mais seguro com a presença do Carcereiro) Sabe...
senhor, desde que cheguei a esta prisão, minha vida mudou.
Já tinha mudado, mas na alma. Agora mudou no corpo. O
senhor sabe, não deixei de ser homem, não, senhor. É que
aqui as coisas se aprendem e se ensinam, e os mais espertos
se arranjam. O sol não dá para todos. A lua, a gente nem vê
mais. Só imagina. É preciso olhar a solidão de frente,
porque senão ela entra goela abaixo, come o espírito da
gente e Deus não acode. (Respira fundo) Minha vida... (Riso
tímido) minha vida... sabe, sem sal nenhum. Sou sozinho,
ninguém para conversar, expio minha própria culpa, fico
somando a de todos aqueles homens brutos pela convivência.
Histórias caminham depressa, tanto quanto ratos e baratas.

Plano médio: O Homem caminha inquieto dentro da cela,


gesticulando enquanto fala.

Plano-sequência: A câmera acompanha o Homem de um lado


para o outro, criando uma sensação de agitação.
HOMEM (CONT'D) O senhor sabe, estou catando coisas aqui,
coisas ali, para tentar lhe dizer o que o meu peito
esconde. Paciência, vou chegar lá.

Plano detalhe: O Homem vai até o criado e pega uma


carteira de cigarros.

HOMEM (CONT'D) O senhor fuma? (Oferece) Nunca fumou?


(Procura no bolso o isqueiro. Vai novamente ao criado, sem
tirar os olhos do Carcereiro e volta acendendo o cigarro)
Melhor pro senhor. Eu sempre fumei... que eu me lembre...
(Riso sem graça) Aqui então... Fácil de comprar.

Plano detalhe: A fumaça do cigarro se dispersa pelo ar,


criando uma atmosfera tensa.

Plano de contraponto: Enquadramento dividido ao meio, com


o Homem em um lado e o Carcereiro no outro, ambos
encarando-se intensamente.

CARCEREIRO Você acha que um cigarro vai mudar alguma coisa?


Está enganado. Aqui dentro, as coisas são como são.

Plano-sequência: A câmera se afasta gradualmente,


revelando a tensão entre os dois personagens no pequeno
espaço da cela.

continuar
ChatGPT
INT. CELA - DIA

O Homem está deitado em sua cela, quando ouve PASSOS


ecoando no corredor. Ele desperta num sobressalto e salta
para o limite da cela, atento.

Plano detalhe: Close no rosto do Homem, mostrando sua


expressão de expectativa.

HOMEM (Quase eufórico) Ah! Enfim o senhor está aqui na ala


leste. É... ronda completa, não é? Sabe, me alegro em vê-lo
por aqui. É sério! É que preciso falar sobre... é
importante. O senhor tem que me ouvir.
Plano médio: Homem olha fixamente para a porta da cela,
aguardando a resposta do Carcereiro.

INT. CORREDOR - DIA

O Carcereiro se aproxima da cela do Homem, ouvindo suas


palavras desesperadas. Ele para em frente à cela, encarando
o Homem com desinteresse.

Plano conjunto: Carcereiro em primeiro plano, rosto sério,


enquanto o Homem é visto ao fundo, ansioso.

CARCEREIRO O que você quer agora, Homem? Fala logo, porque


não tenho tempo a perder.

Plano detalhe: Expressão de esperança no rosto do Homem.

HOMEM (Som dos passos do Carcereiro que se afastam, mas


retornam. Expectativa intensa do Homem) Pois é... então...
(Já mais seguro com a presença do Carcereiro) Sabe...
senhor, desde que cheguei a esta prisão, minha vida mudou.
Já tinha mudado, mas na alma. Agora mudou no corpo. O
senhor sabe, não deixei de ser homem, não, senhor. É que
aqui as coisas se aprendem e se ensinam, e os mais espertos
se arranjam. O sol não dá para todos. A lua, a gente nem vê
mais. Só imagina. É preciso olhar a solidão de frente,
porque senão ela entra goela abaixo, come o espírito da
gente e Deus não acode. (Respira fundo) Minha vida... (Riso
tímido) minha vida... sabe, sem sal nenhum. Sou sozinho,
ninguém para conversar, expio minha própria culpa, fico
somando a de todos aqueles homens brutos pela convivência.
Histórias caminham depressa, tanto quanto ratos e baratas.

Plano médio: O Homem caminha inquieto dentro da cela,


gesticulando enquanto fala.

Plano-sequência: A câmera acompanha o Homem de um lado


para o outro, criando uma sensação de agitação.

HOMEM (CONT'D) O senhor sabe, estou catando coisas aqui,


coisas ali, para tentar lhe dizer o que o meu peito
esconde. Paciência, vou chegar lá.

Plano detalhe: O Homem vai até o criado e pega uma


carteira de cigarros.

HOMEM (CONT'D) O senhor fuma? (Oferece) Nunca fumou?


(Procura no bolso o isqueiro. Vai novamente ao criado, sem
tirar os olhos do Carcereiro e volta acendendo o cigarro)
Melhor pro senhor. Eu sempre fumei... que eu me lembre...
(Riso sem graça) Aqui então... Fácil de comprar.

Plano detalhe: A fumaça do cigarro se dispersa pelo ar,


criando uma atmosfera tensa.

Plano de contraponto: Enquadramento dividido ao meio, com


o Homem em um lado e o Carcereiro no outro, ambos
encarando-se intensamente.

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