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Nome: Juliana Vilhena Evangelista Da Costa Matrícula: 22105866

SOAP (Subjetivo, Objetivo, Avaliação e Plano)

Foi desenvolvido por Lawrence Weed. De acordo com as suas especificidades, esse
método permite que o farmacêutico faça um atendimento detalhado, rápido, prático e
seguro. Como a própria sigla indica, em tese, a metodologia SOAP propõe:

• Subjetivo: Realiza-se uma entrevista clínica, registrando-se dados subjetivos,


em que o paciente apresenta suas principais queixas, motivo da consulta,
problemas com o uso de medicamentos e à relação destes com a enfermidade.
• Objetivo: Referem-se à obtenção de dados objetivos, como sinais vitais,
resultados de exames de patologia clínica, achados de testes laboratoriais e de
exame físico realizado pelo profissional habilitado para tal.
• Avaliação: Com base nos dados subjetivos e objetivos, o farmacêutico deve
identificar as suspeitas de problemas relacionados com medicamentos. Após,
deve verificar o que pode ser realizado para a resolução desses problemas e
quais intervenções farmacêuticas podem ser adotadas.
• Plano: Inclui os exames a serem solicitados, as informações prestadas aos
pacientes e familiares visando à orientação e à educação, as sugestões feitas
para mudanças na farmacoterapia e os encaminhamentos a outros
profissionais.

O objetivo da SOAP é flexibilizar o acesso aos dados do paciente; possibilitar um


acompanhamento mais eficiente da rotina; contabilizar e avaliar a frequência das
consultas; coletar dados para planejar ações preventivas e voltadas para o diagnóstico
precoce; estimular a educação continuada dos profissionais da farmácia.

PWDT (Pharmacist’s Workup of Drug Therapy)


O termo pode ser traduzido como “Avaliação farmacêutica da terapia
medicamentosa”. Foi desenvolvido por Strand e colaboradores, da Universidade de
Minnesota (EUA), para utilização em farmácias comunitárias, sendo aplicável a
qualquer usuário.

Possui como objetivos


1. Avaliação das necessidades do usuário referentes a medicamentos e à
implementação de ações, segundo os recursos disponíveis, para suprir aquelas
necessidades;

2. realização de seguimento para determinar os resultados terapêuticos obtidos.


Para que essas atividades sejam realizadas, é necessário manter uma relação
terapêutica otimizada entre farmacêutico e usuário, bem como considerar o
caráter interativo do processo de cuidado do usuário. Seus principais
componentes são:
• Análise de dados: É constituída por coleta de dados e caracterização de
adequação, efetividade e segurança da farmacoterapia em uso. Procura
caracterizar se esta é conveniente para as necessidades do usuário, com
relação a fármacos, e identificar problemas relacionados com medicamentos
que interfiram ou possam interferir nos objetivos terapêuticos.

No método PWDT, os problemas relacionados com medicamentos (PRM) podem ser


classificados em sete categorias:

→ Indicação: farmacoterapia desnecessária e necessidade de farmacoterapia


adicional
→ Efetividade: medicamento inefetivo ou dose baixa
→ Segurança: reação adversa ou dose alta
→ Adesão: não adesão à terapia

• Plano de atenção: Levando em consideração os dados obtidos na análise, o


farmacêutico deve resolver os problemas relacionados com medicamentos,
estabelecendo objetivos terapêuticos e prevenindo outros possíveis problemas.
Os objetivos terapêuticos devem ser claros, passíveis de aferição e atingíveis
pelo usuário. Quando apropriado, o plano pode conter também informações
sobre terapêutica não farmacológica.
• Monitorização e avaliação: Quando da monitorização do plano de atenção, o
farmacêutico deve verificar em que nível estão os resultados
farmacoterapêuticos obtidos, reavaliando as necessidades do usuário frente a
estes e se novas situações não estão em voga, como novos PRM ou novos
problemas de saúde, tratados ou não.

TOM (Terapêutic Outcomes Monitoring) ou Monitorização dos Resultados


Terapêuticos
Foi desenvolvido na Universidade da Flórida (EUA) por Charles Hepler. É um método
utilizado em farmácias com o objetivo de propor ações focadas em melhorias
contínuas da qualidade de todo o processo psicoterápico medicamentoso, além disso,
o TOM promove a participação interativa entre o médico farmacêutico e paciente.
Consiste em:

• Coleta, análise e registro de dados e informações do paciente;


• Registro dos objetivos terapêuticos do tratamento dispensado;
• Avaliação da especificidade do plano farmacológico escolhido;
• Desenvolvimento de uma proposta adequada de monitorização;
• Dispensação dos medicamentos necessários;
• Orientação ao paciente.
Dader ou Método Dader de Segmento Farmacoterapêutico.
Foi desenvolvido pela Universidade de Granada, na Espanha. É mais utilizado para
serviços de farmácias comunitárias, mas tem algumas características que podem ser
aplicáveis a outros usuários.
Consiste em:

• Agendamento do encontro entre o farmacêutico e o paciente para esclarecer


dúvidas de medicamentos, exames e diagnósticos médicos;
• Entrevista para coletar dados sobre a história farmacoterapêutica do paciente;
• Avaliar o histórico dos problemas de saúde e as respostas ao uso de cada
medicação;
• Orientação sobre o uso correto dos remédios e a importância da atenção à
prescrição médica;
• Análise situacional para identificar a relação entre os efeitos dos medicamentos
e os problemas de saúde apresentados pelo paciente.

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