Você está na página 1de 17

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE

GUARARAPES

Natal – RN
2023
MARIA CAROLYNNE JERÔNIMO DE OLIVEIRA
NAIZE OLIVEIRA DE LIMA
NOEMI PEREIRA DO NASCIMENTO
RAYSSA TAYANNE DUARTE DE LIMA

GUARARAPES
TAYLORISMO, FORDISMO E PÓS-FORDISMO

Trabalho apresentado ao Curso


(Segurança do trabalho) do Instituto
Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Rio Grande do Norte,
como forma de avaliação na disciplina
de Sociologia do trabalho.

Orientadora: Anna Paola

Natal – RN
2023
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO TEORICO
3 TAYLORISMO
3.1 CARACTERÍSTICAS DO TAYLORISMO
3.2 PRINCÍPIOS DO TAYLORISMO
3.3 CRÍTICAS AO TAYLORISMO
3.4 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DE CADA MODO DE ORGANIZAÇÃO
3.5 O TAYLORISMO DEFENDE
4 FORDISMO
4.1 CARACTERÍSTICAS DO FORDISMO
4.2 AS MUDANÇAS DO FORDISMO
4.3 DECLÍNIO DO FORDISMO
4.4 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DE CADA MODO DE ORGANIZAÇÃO
4.5 O FORDISMO DEFENDE
5 PÓS-FORDISMO
6 RESULTADOS
7 CONCLUSOES
8 REFERENCIAS
9

1 INTRODUÇÃO

O Grupo Guararapes é um grupo empresarial brasileiro, o maior da América Latina


no ramo têxtil e de confecção de roupas. Foi fundado no Recife em Pernambuco, e
teve sua sede transferida primeiramente para Natal (Rio Grande do Norte), e depois
para a cidade de São Paulo (estado homônimo), onde se encontra atualmente.
Em 1947, Nevaldo Rocha cria a loja de roupas na capital na cidade de Natal, no Rio
Grande do Norte, gerando grande sucesso de vendas. Em 1956, é fundada a
Guararapes no Recife, em Pernambuco. Dois anos depois a matriz foi transferida
para Natal. Em 1979, o grupo comprou a rede Lojas Riachuelo, assim, expandindo-
se para o mercado do comércio e varejo. Entre 1987 e 1989 centenas de
trabalhadores se manifestaram exigindo melhores condições de trabalho, chegando
a paralisar suas atividades na greve geral organizada pela CUT em 1987.
Entre as principais marcas do grupo estão a Wolens e a Pool Original. Além de dono
das Lojas Riachuelo, da Midway Financeira, do shopping Midway Mall e do Teatro
Riachuelo em Natal, o grupo possui três unidades fabris em Fortaleza no Ceará e
cinco fábricas em Natal sendo uma delas a maior do grupo com 120.000 m².
Atualmente o grupo conta com cerca de 40.000 funcionários.
A produção têxtil da Guararapes começou a ser destinado exclusivamente à rede
Riachuelo de lojas em 2005, processo que foi concluído com sucesso em 2008. A
comunicação entre as plantas fabris e as lojas é satisfeita pela Transportadora Casa
Verde, que também é propriedade do Grupo Guararapes. A mudança se insere no
plano maior de integração entre indústria (Guararapes têxtil), varejo (Riachuelo) e
financeira (Midway) do grupo.
10

2 DESENVOLVIMENTO TEÓRICO

No presente trabalho foi realizado uma pesquisa básica exploratória abordando os


assuntos taylorismo, fordismo e pós-fordismo com o intuito de explicar como surgiu
cada segmentos. E entender quais as diferenças e princípios do Taylorismo e
Fordismo, conhecer a fundo esses modelos ajuda a entender, principalmente, a
forma de como o trabalho se comporta, não só na indústria, mas de uma forma
geral. Nos dias de hoje, ainda se aplica o taylorismo e o fordismo, pois o que as
empresas querem ainda é apenas maximizar os lucros. Assim como no taylorismo,
as empresas visam realizar o trabalho dos funcionários no menor tempo possível,
independente de como isso ocorra. Entre o fordismo e o taylorismo, a maior
diferença é que no fordismo o que influencia a produção do operário não é a
bonificação pelo alto rendimento ou a repreensão pelo baixo rendimento, que move
seu esforço é o ritmo da máquina.
Com base nisso, foi realizado uma comparação desses temas abordados com a
política da empresa Guararapes para fazer uma breve analogia desses segmentos
dentro do âmbito laboral com a colaboração dos funcionários para obter resultados.
11

3 TAYLORISMO

Em meio à Revolução Industrial — período caracterizado pelo significativo


desenvolvimento tecnológico vivido na Europa que possibilitou a consolidação da
indústria e do capitalismo a partir do século XVIII —, surgiram algumas formas de
organização e sistematização desse tipo de produção. Uma delas foi desenvolvida
por Frederick Winslow Taylor, ao final do século XIX, e ficou conhecida como
administração científica.
As principais características desse modo de organização estão relacionadas com a
maximização da produção atrelada ao máximo aproveitamento da mão de obra e
com o surgimento da gerência científica. O taylorismo, como ficou conhecido,
revolucionou a indústria, entretanto foi e ainda é bastante criticado.
Conhecido como pai da administração científica, Frederick Winslow Taylor nasceu
no estado da Pensilvânia, em 1856, nos Estados Unidos, e faleceu aos 59 anos, em
1915. Estudou na França e na Alemanha e formou-se em engenharia mecânica no
Instituto de Tecnologia Stevens, localizado em Nova Jersey, em 1883.Taylor
trabalhou em algumas indústrias como operário, como na companhia de aço Midvale
Steel Works, onde exerceu cargos de chefia e supervisor. Foi nessa companhia que
Taylor, ao observar a atividade realizada pelos operários, teve suas primeiras ideias
a respeito da otimização do trabalho. Ele acreditava que era necessário racionalizar
o trabalho, considerando que esse, por vezes, era realizado de modo intuitivo.
Assim, Taylor passou a estudar estratégias que pudessem ser aplicadas no sistema
produtivo, tanto na função dos operários quanto na função da gerência.

3.1 CARACTERÍSTICAS DO TAYLORISMO


O taylorismo tem como principal premissa elevar a produção industrial em menor
tempo possível. Isso porque as observações de Taylor constataram que muitos
operários, por realizarem as funções sem muita técnica, perdiam muito tempo com
movimentos desnecessários, obtendo uma produção muito abaixo da sua
capacidade. Portanto, era essencial aperfeiçoar o trabalho visando as aptidões de
cada trabalhador. Esse aperfeiçoamento da função seria associado à segmentação,
ou seja, cada operário realizaria apenas uma atividade e evitaria a lentidão da
produção, o que, consequentemente, traria melhor custo-benefício. Era necessário
12

então que os operários fossem instruídos quanto à função a ser realizada, buscando
o melhor aprimoramento possível. Os treinamentos deveriam ser realizados segundo
métodos científicos e atividades planejadas na medida em que fossem identificados
os melhores perfis para cada função específica, promovendo uma padronização do
trabalho e maior controle da linha de produção. A implementação desse modo de
organização trouxe uma grande mudança: o trabalhador, que antes encontrava-se
em meio a todo o processo produtivo, agora está fixado em uma única etapa, o que
diminui o seu esforço.

3.2 PRINCÍPIOS DO TAYLORISMO


Frederick Taylor deixou um enorme legado que contribui de forma significativa para
o desenvolvimento industrial. Taylor publicou, em 1903, o livro Shop management,
no qual evidencia técnicas voltadas à racionalização do trabalho, com base no
estudo do tempo e dos movimentos conhecido como Time-Motion Study. Em 1911,
Taylor publica uma de suas obras mais conhecidas, o livro intitulado Princípios da
administração científica, que apresenta a necessidade de dividir o processo
produtivo segundo aptidões dos trabalhadores e a de ter uma figura capaz de
controlar todo esse processo, a gerência. Para isso seria fundamental romper com a
utilização de métodos empíricos e empregar métodos científicos no trabalho. Taylor
então apresenta quatro princípios fundamentais:

Princípio do planejamento - É necessária a substituição de métodos empíricos por


métodos científicos, evitando ações e julgamentos individuais a respeito do trabalho.
Princípio da preparação dos trabalhadores - É necessário relacionar as funções
específicas aos funcionários que apresentarem melhores aptidões para elas.
Portanto, é feita uma seleção e, posteriormente, treinamento, a fim de aperfeiçoar
cada trabalhador para o alcance da execução mais eficiente das tarefas.
Princípio do controle - É necessário controlar o trabalho realizado pelos operários,
de modo a evitar tempo ocioso, esforço físico desnecessário e possíveis
resistências.
13

Princípio da execução - É necessário distribuir as tarefas e responsabilidades para


cada trabalhador, buscando um sistema de produção industrial disciplinado, objetivo
e com o melhor custo-benefício possível.

3.3 CRÍTICAS AO TAYLORISMO


Apesar de ter revolucionado a produção industrial apresentando possíveis benefícios
aos trabalhadores, como os já citados redução da jornada de trabalho e aumento
dos salários, as obras de Taylor sofreram inúmeras críticas. A maior delas está
relacionada ao aumento da produtividade em detrimento do trabalhador. Mesmo
com todos os benefícios, muitos críticos à teoria acreditam que o operário, a partir
dessa nova forma de organização, é explorado, sendo comparado a uma máquina.
A mecanização do trabalhador congelou-o em uma só função, expropriando o seu
saber e impedindo que ele possa crescer dentro da empresa. Nesse sentido, as
atividades simples e repetitivas deram um aspecto robotizado ao trabalho operário,
que passou a ser questionado, gerando conflitos com os empregadores, muitas
vezes acusados de reprimir as opiniões dos operários.

3.4 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DE CADA MODO DE ORGANIZAÇÃO:


• Produção em massa
• Trabalho realizado de acordo como rendimento do operário
• Geração de estoque
• Produção em menor tempo e com menor gasto
• Controle de qualidade ao final do processo produtivo
• Trabalhador exerce apenas uma função
• Trabalho inteiramente subordinado à gerência

3.5 O TAYLORISMO DEFENDE:

• Eliminar os desperdícios e perdas sofridas pelas indústrias;


• Elevar os níveis de produção por meio da aplicação de métodos e técnicas de
engenharia industrial;
• A redução da complexidade do trabalho;
• A racionalização do trabalho;
• A produtividade no trabalho
14

4 FORDISMO

A origem do fordismo remonta à Segunda Revolução Industrial, implementada a


partir do final do século XIX nos países mais desenvolvidos do globo. O avanço da
industrialização resultou na necessidade da criação de técnicas de produção que
abrangessem uma qualidade produtiva atrelada à rapidez do processo de produção
fabril. Portanto, foram desenhados modelos de produção industrial para a época. O
primeiro deles foi o taylorismo, criado por Frederick Taylor, que focava na realização
do trabalho fabril diretamente relacionada ao tempo das máquinas industriais. O
principal objetivo era estimular a produtividade e diminuir o desperdício de materiais
durante o processo produtivo. O fordismo, que surgiu logo após o taylorismo, foi
diretamente influenciado por esse modelo de produção industrial pioneiro. O modelo
fordista foi criado nos Estados Unidos por Henry Ford, no início do século XX, para
as plantas industriais da fabricante de automóveis Ford. As técnicas empregadas
pelo modelo de produção fordista foram adaptadas do modelo taylorista e tinham
como objetivo o fomento da produtividade fabril. O modelo fordista resultou em uma
produção de bens manufaturados ainda mais rápida e barata por meio da
automatização dos processos industriais. A aplicação do modelo fordista foi
estabelecida na linha de produção das fábricas da Ford nos Estados Unidos, com
destaque para as unidades fabris localizadas na cidade de Detroit (EUA), então
centro da indústria automotiva mundial. Posteriormente, o mesmo modelo foi
adaptado para linhas de produção de outros bens manufaturados. O referido sistema
de produção serviu ainda como referência para a criação do modelo toyotista,
concebido por Eiji Toyoda.

4.1 CARACTERÍSTICAS DO FORDISMO


A automatização dos processos industriais é a principal característica do modelo de
produção fordista. Esse sistema foi baseado no modelo taylorista, porém apresenta
inúmeras inovações no que toca às técnicas produtivas. Segue abaixo uma lista das
principais características do modelo fordista de produção.
Linha de montagem automatizada: a criação da esteira rolante automatizada foi
uma das principais inovações do modelo fordista. Nesse sistema, a esteira auxilia no
transporte de matérias-primas ao longo da linha de produção, facilitando o trabalho
15

das máquinas e dos operários. Ademais, o uso da esteira diminui o tempo de


produção.
Especialização produtiva do trabalhador: o trabalho no sistema fordista era
extremamente especializado, ou seja, o profissional fabril desempenhava uma única
tarefa dentro do sistema de produção. A especialização do trabalhador tinha como
objetivo aumentar a produtividade, por meio da concentração do trabalhador em
uma atividade específica, que permitia o foco do profissional somente naquela etapa
produtiva.
Controle de qualidade no final do processo produtivo: o controle de qualidade
no fordismo corresponde à última etapa do processo produtivo. No final da linha de
montagem, determinado profissional avaliava a qualidade da produção, na tentativa
de verificar o nível de padronização dos produtos.
Padronização da produção industrial: a utilização de máquinas e equipamentos
industriais possibilitou uma maior padronização da produção industrial. Ademais, o
uso de máquinas diminuiu o volume de erros provenientes das atividades braçais e
reduziu o desperdício de matérias-primas. A padronização da produção foi
fundamental para a diminuição dos custos de produção e para a especialização do
trabalhador.
Produtividade: fator-chave na lógica da produção fordista. O alcance de índices de
produtividade satisfatórios está atrelado à redução dos custos produtivos, assim
como o estrito controle do tempo da produção e das ações do trabalhador. Há um
destaque também para a diminuição do desperdício de matérias-primas na linha de
montagem.
Produção em massa: contribuiu diretamente para a maximização dos lucros,
mediante o máximo controle da padronização da produção e da elevação da
produtividade fabril. A produção em massa possibilitou o barateamento dos produtos
e, consequentemente, o aumento do consumo das famílias. Porém, foi um dos
fatores responsáveis pelo declínio do modelo fordista.

4.2 AS MUDANÇAS DO FORDISMO


O modelo fordista de produção resultou em profundas mudanças no funcionamento
das indústrias, assim como provocou alterações na estrutura econômica, trabalhista
e social das sociedades. As transformações advindas do fordismo estão
16

relacionadas aos empregos de técnicas mais modernas de produção, baseadas na


automatização das linhas de montagem. Ademais, esse modelo industrial resultou
na importante diminuição dos custos de produção, o que possibilitou maiores
retornos financeiros para os industriais. A sua implementação, portanto, foi um
importante marco na mudança das estruturas da indústria global. Na sociedade em
geral, o fordismo alterou a lógica econômica, já que os ganhos de produtividade
geraram uma maior capacidade das indústrias em comercializar seus produtos,
inclusive por meio das exportações. Para além disso, houve um barateamento da
produção industrial. Contudo, o trabalho no sistema fordista continuou extremamente
excludente, baseado em movimentos especializados e repetitivos, sendo marcado
inclusive pela exploração do trabalhador no processo produtivo. No mesmo sentido,
esse modelo de produção não significou uma grande mudança na estrutura social
das sociedades, ainda muito marcada pela disparidade de renda.

4.3 DECLÍNIO DO FORDISMO


O fordismo alcançou um grande sucesso, em especial no início do século XX, em
um contexto marcado pela ascensão dos modelos liberais da economia. Esse
sistema produtivo contribuiu diretamente para o aumento da produção de bens
manufaturados e diminuição dos preços dos produtos fabris. Desse modo, gerou-se
uma crise de superprodução, marcada pela grande quantidade de produto estocado
nas fábricas. O grande excedente de estoques foi determinante para a crise do
fordismo, uma vez que o volume produzido pelas indústrias, em razão das inovações
advindas desse modelo de produção, tornou-se muito superior à capacidade de
compra da população. Ademais, torna-se necessário destacar o contexto histórico
do declínio do modelo fordista, cujo auge ocorreu no início do século XX, em um
contexto de profundas mudanças econômicas e de grandes disputas geopolíticas,
como a Primeira Guerra Mundial (1914-1918). O pós-guerra foi marcado pela
diminuição do comércio internacional, em especial das exportações dos Estados
Unidos, principal centro do fordismo, para a Europa. Logo, houve um aumento ainda
maior dos estoques nas unidades fabris estadunidenses. Tal cenário econômico
resultou, entre outros fatores, na Crise de 1929, uma das maiores crises econômicas
da história.
17

4.4 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DE CADA MODO DE ORGANIZAÇÃO


• Produção em massa
• Trabalho realizado de acordo com a capacidade do maquinário e realizado em
esteiras.
• Geração de estoque
• Produção em menor tempo e com o menor gasto
• Controle de qualidade realizado ao final do processo
• Trabalhador exerce uma única função
• Trabalho parcialmente subordinado à gerência

4.5 O FORDISMO DEFENDE


• Quanto maior os salários dos trabalhadores, maior será nível de produção;
• A divisão do trabalho e a especialização dos trabalhadores;
• A produção em massa, ou seja, produzir mais com menor custo possível;
• O estudo dos tempos de tarefa e movimentos dos trabalhadores;
• O desenho de cargos e hierarquias e fragmentação das tarefas.

5 PÓS-FORDISMO

Em geral o pós-fordismo é conceito utilizado para definir um modelo de gestão


produtiva que se diferencia do fordismo, no que se refere, em especial, a
organização do trabalho e da produção. Assim, ao invés de centrar-se na produção
em massa, característica do fordismo, o modelo pós-fordista fundamenta-se na ideia
de flexibilidade. Por isso, trabalha com estoques reduzidos, voltando-se para a
fabricação de pequenas quantidades. A finalidade desta forma de organização é a
de suprir a demanda colocada no momento exato (just in time), bem como atender
um mercado diferenciado, dotado de públicos cada vez mais específicos. Deste
modo, neste regime os produtos somente são fabricados ou entregues a tempo de
serem comercializados ou montados. Isto permite que a indústria possa acompanhar
as rápidas transformações dos padrões de consumo. O Sistema Toyota de
Produção ou simplesmente toyotismo, idealizado pelo engenheiro mecânico japonês
Taiichi Ohno é considerado um dos expoentes do pós-fordismo (Lavinas, 2009).
Pós-fordismo: uma definição mais ampla, todavia, o pós-fordismo pode ser
18

compreendido de forma mais ampla: como um dos paradigmas da teoria do pós-


industrialíssimo, formulado por pensadores marxistas (KUMAR, 1997). Neste
sentido, é utilizado para designar não apenas um novo modelo de gestão produtiva,
mas também o período de mudanças do capitalismo que foi acompanhado da
ascensão de novas configurações da organização industrial e da vida social e
política. Estas transformações foram originadas a partir da crise estrutural do
fordismo, desencadeada no início dos anos 1970 (KUMAR, 1997); (HARVEY, 2008).
19

6 RESULTADOS

É notório que o fordismo ainda exerce influência no modo de produção nos dias de
hoje. Realizando produções em massa, adotando técnicas para baratear o processo
e o produto e colocando no mercado o mais número de bens possíveis para tentar
vender a maior quantidade que puder.

7 CONCLUSOES

Com base no que foi visto em sala de aula, na pesquisa e pelo que foi entendido,
concluímos que esses dois sistemas visam à maximização da produção e do lucro.
Enquanto no taylorismo existe um longo treinamento no trabalho, no fordismo existe
pouco ou nenhum. O taylorismo adotava níveis mínimos de produtividade e o
fordismo foca na linha de montagem. Por fim, o taylorismo adota o controle do
tempo, enquanto no modelo de fordismo exerce a rígida padronização da produção.
Ainda existe indústrias de diversos setores que adotam o modo fordista, realizando
produções em massa, adotando técnicas para baratear o processo e o produto e
colocando no mercado o mais número de bens possíveis para tentar vender a maior
quantidade que puder. O fordismo foi um importante modelo de produção que,
mesmo que seja um pouco obsoleto, continua presente em diversas empresas que
ainda tem como objetivo principal a produção em larga escala.
20

8 REFERENCIAS

https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/fordismo.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/taylorismo-fordismo.htm
HARVEY, David. Condição pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens da
mudança cultural. São Paulo, Ed. Loyola, 2008, 17ª Ed.
LAVINAS, Antonio David Ribeiro. Atendimento operacional em TI: fordismo ou pós-
fordismo? – estudo de caso na Empresa DATAPREV. Dissertação (Mestrado
Executivo em Gestão Empresarial) - Fundação Getúlio Vargas, 2009.
KUMAR, Krishan. Da sociedade pós-industrial à pós-moderna. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar, 1997.
21

9 ANEXOS

Entrevista 1
1. Nome: Maria Luiza
2. Tempo de serviço na empresa: 11 meses
3. Função (se possível, descreva): Assistente de escritório, ajudo em tudo que precisar na
sala
4. Como se sente em relação ao seu trabalho? Gosta do que faz? (comente): Gosto
sim, acho tudo bem tranquilo dependendo do dia
5. Qual a sua rotina de trabalho dentro da empresa? Você a considera pesada ou
tranquila? A rotina é bem tranquila na maior parte da semana. Eu chego lá protocolo as
peças, ajudo quem chega procurando por alguma informação vou em outro setor buscar
outras peças de roupa e arrumo todas dentro do Gerber.
6. Pontos que você acha que deve melhorar na empresa (seu setor):
A comunicação entre os administradores de setor e aprendizes.
Entrevista 2
1. Nome: Francisco
2. Tempo de serviço na empresa: 5 meses
3. Função (se possível, descreva): Operador de máquinas, manuseio de máquinas que
produzem malha para a produção das confecções.
4. Como se sente em relação ao seu trabalho? Gosta do que faz? Sim
5. Qual a sua rotina de trabalho dentro da empresa? Você a considera pesada ou
tranquila? jornada de trabalho de 8 horas, tranquila.
6. Pontos que você acha que deve melhorar na empresa (seu setor): Poderia ser feito
uma melhora em questão da temperatura do ambiente, pois é muito quente.
Entrevista 3
1. Nome: Lucas
2. Tempo de serviço na empresa: 4 anos.
3. Função (se possível, descreva): auxiliar de produção
4. Como se sente em relação ao seu trabalho? Gosta do que faz? (comente): Realizado
por conquistar algumas coisas, sim.
5. Qual a sua rotina de trabalho dentro da empresa? Você a considera pesada ou
tranquila?
Trabalhamos com produção, e é tranquilo.
6. Pontos que você acha que deve melhorar na empresa (seu setor): Algo que possa
explorar a criatividade do colaborador.
22

Você também pode gostar