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ETEPAM
Recife
2022
JULIA PATRICIA FERREIRA MARIZ
Recife
2022
Resumo
Este trabalho foi visado com o propósito do auxílio na sua forma didática, bem
fundamentada, assim acessível a professores e gestores que enfrentam estas
questões em sua rotina de trabalho e não sabem o que observa, como intervir,
coordena todos esses aspectos condensados o corpo e no comportamento de seus
alunos. Assim, no contexto atual da educação, este trabalho se apresenta como
recurso fundamental, pois saúde mental, na pratica, é o que fazemos, o como
sentimos e expressão nossas emoções, e é por meio de nossos comportamentos e
atitudes, vínculos, possibilidades e limitações, sejam elas individuais ou coletivas,
que aprendemos interagimos em sociedade.
SUMÁRIO
Resumo.........................................................................................................................3
1 INTRODUÇÃO...........................................................................................................6
2. OBJETIVOS..............................................................................................................6
4. METODOLOGIA........................................................................................................7
5. REFERENCIAL TEÓRICO........................................................................................8
5.6 Psicofobia..............................................................................................................14
3.10 Denúncias...........................................................................................................18
3.11 Legislações que abordam o abuso infantil..........................................................18
3.12 Conscientização..................................................................................................19
5. Desenvolvimento do Site........................................................................................24
6. Conclusão................................................................................................................24
7. Referências Bibliográficas.................................................................................24
1 INTRODUÇÃO
Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/1996, todos têm o
direito à educação básica, gratuita e de qualidade, ou seja, esse direito possui uma
função crucial inclusiva e não excludente. Logo, entendendo a demanda do
universo educacional institucionalizado, aliada às dificuldades inerentes dos mais
diversos grupos sociais, especialmente os mais vulneráveis socioeconomicamente,
cabe mencionar que a saúde mental nessas condições fica fragilizada. Dessa forma,
a saúde mental é um tópico essencial a ser abordado na escola, uma vez que não
podemos deixar que haja a separação da aprendizagem e do comportamento
socioemocional, afinal, aspectos relacionados à saúde mental atuam no processo de
enfrentamento de doenças, e alguns fatores, como a pandemia, que se iniciou no
começo de 2020, desencadearam uma maior demanda de casos psíquicos como
ansiedade, depressão, pânico, transtorno de personalidade antissocial.
2. OBJETIVOS
Além disso, outros estudantes, que têm um projeto de vida definido, também
se sentem a pressão que corresponde em conseguir uma boa nota para driblar a
concorrência e conseguir a vaga na universidade desejada, bem como no curso
concorrido e almejado. Para esses, o ENEM é a principal porta para o horizonte
mentalmente projetado e, com isso, vem a sobrecarga aliada à recorrência de
ansiedade, depressão, pânico. Por conseguinte, há uma procura incessante por
tratamentos diversos e uso de medicamentos como sendo uma alavanca para
suportar o peso da carga imposta por si mesmo e pelos outros.
Nessa perspectiva, a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou, em 17
de junho de 2022, seu último lançamento sobre saúde mental desde a virada do
século. Ela informa que 14% (quase um bilhão) dos adolescentes do mundo viviam
com um transtorno mental em 2019. A cada 100 mortes, mais de uma era
ocasionada pelo suicídio, 58% destes suicídios eram de pessoas com menos de 50
anos de idade. Pessoas com graves problemas de saúde mental tendem a morrer
em média 2 décadas antes que a população em geral, geralmente ocorrida por
doenças físicas que poderiam ser evitadas.
Comentem os dados da OMS
(COMENTE)
stress.
Escrever como estudantes veem ou não veem abordagens, estudos, palestras sobre
transtornos e doenças mentais na ETEPAM
Fonte:
5.5 Psicofobia
Cada dia mais a saúde mental tem sido um dos assuntos mais abordados na
atualidade, em meios de comunicação, tendo, como exemplo, programas televisivos,
revistas e redes sociais. Dentre tamanha abordagem, vem em conjunto o termo
conhecido por “psicofobia” criado para designar os preconceitos desferidos às
pessoas com problemas mentais.
A psicofobia é causada pela falta de compreensão. Historicamente, ao longo
dos séculos, pessoas com transtornos mentais eram tratadas com inferioridade.
Assim, pela falta de um diagnóstico de forma correta e pela ignorância relacionadas
a doenças mentais, as pessoas eram consideradas impuras ligadas a maus espíritos
que se apossavam de seu corpo.
Nesse sentido, um dos principais obstáculos na busca de um tratamento é o
preconceito e a repulsa causados às pessoas portadoras de doenças e transtornos
mentais, sendo um dos motivos pelo qual muitos jovens e adultos, mesmo nos dias
atuais, não buscam ajuda sobre suas saúdes psicológicas. “Infelizmente, até hoje o
adoecimento mental ainda é encarado por muitos como loucura, o que é totalmente
equivocado”, avalia o médico psiquiatra e diretor da SIG Residência Terapêutica,
Ariel Lipma”. (VITAT, 2022)
Com efeito, pessoas com quadros psicóticos e dependências de substâncias
não são tratadas, correndo um risco maior de ter sua vida prejudicada, tendo um alto
risco de suicídio. Portanto, é fundamental que combatamos todo o preconceito
relacionado a transtornos mentais e as pessoas devem ter conhecimento a fim de
não ver as doenças mentais como “frescura”, já que Psicofobia é crime previsto em
Lei e dá cadeia. Para melhor enfatizar, a Lei 236/12, criada pelo senador Paulo
Davim, prevê como crime de discriminação cometer abuso ou desrespeito contra
transtornados ou deficientes mentais. Ademais, tal lei foi aprovada pela Comissão de
Direitos Humanos, em maio de 2014, a PLS 74/14, para o crime ser enquadrado no
código penal como injúria, e prever pena de 2 a 4 anos a quem praticar psicofobia."
(A IMPORTÂNCIA DO PROFISSIONAL QUALIFICADO NA LUTA CONTRA A
PSICOFOBIA. POSFG, 2018)
5.6.3 Denúncias
O Código Penal, possui nos artigos 217, 218 e 224 dispositivos que tratam
dos delitos de natureza sexual, os crimes de estupro e atentado violento ao pudor,
quando praticados contra menos de quatorze anos de idade, gozam da presunção
de violência. Por outro lado, este abuso de caráter intrafamiliar constitui causa de
aumento de pena.
Quanto à prostituição infantil, não há dispositivo penal. Por outro lado, o
favorecimento à prostituição, qualquer que seja a idade da vítima, ou a manutenção
de casas de prostituição, são condutas coibidas como práticas criminosas. O tráfico
de mulheres também é vedado, porém, não há dispositivo penal que trate
especificamente do tráfico de crianças para fins de prostituição infantil.
5.6.5 Conscientização
Abuso sexual infantil refere-se a uma atividade sexual com a criança, que é
definido pelo Art. 2º do ECA, “Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a
pessoa até doze anos de idade incompletos”, onde tal ato não ocorre apenas por
contato físico, e nenhum vulnerável tem a capacidade de consentir qualquer tipo de
atividade sexual, pois a mesma ainda se encontra em formação. O delinquente que
comete qualquer atividade de cunho sexual infantil está cometendo um crime, que
pode deixar graves sequelas no menor impúbere, podendo trazer transtornos
emocionais e psicológicos na vida desta.
Cada abuso sexual executado contra uma criança pode trazer para a vida da
mesma, sequelas que poderão ser observadas a curto prazo, onde esse conceito é
exposto de forma objetiva por Vilma Medina:
6. Desenvolvimento do Site
7. Conclusão
Pela observação dos aspectos analisados é imprescindível que todos se
conscientizem de que a educação emocional em todas as fases da vida, em
especial, infância e juventude. Recurso este fundamental, pois saúde mental, na
prática, é o que fazemos, o como sentimos e expressamos nossas emoções, e é por
meio de nossos comportamentos e atitudes, sejam elas individuais ou coletivas, que
aprendemos e interagimos em sociedade.
escola pode usar alguns meios para abordar este tema, ela pode utilizar meios de
conversas individuais com o estudante, acionando a família e chegando até outras
autoridades. Os alunos e professores devem se sentir acolhidos e ouvidos dentre diferentes
canais para que eles possam se expressar. A instituição pode fazer a solicitação de um
especialista para fazer atendimento em tempo integral para alunos e professores, ou, criar
projetos, debates, produções artísticas, disciplinas e até palestras relacionadas à saúde
mental.
7. Referências Bibliográficas
Andrade, Valério. Abuso Sexual Infantil, Suas Fragilidades e Exposições Legais de
Proteção. Âmbito Jurídico. 2019. (Disponível em:
https://ambitojuridico.com.br/edicoes/revista-176/abuso-sexual-infantil-suas-
fragilidades-e-exposicoes-legais-de-protecao/)
Lipman, Ariel. Psicofobia: preconceito contra quem sofre transtornos mentais. Vitat.
2022. (Disponível em: https://vitat.com.br/psicofobia/)
Rodrigues, Léo. Saúde mental não deve ser tabu, avaliam pesquisadores. Agência
Brasil. Rio de Janeiro. 2018. Disponível em:
https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2018-08/saude-mental-nao-deve-ser-
tabu-avaliam-pesquisadores?amp
Bouer, Jairo. PSICOFOBIA: O QUE É, IMPACTOS E COMO COMBATER. Uol. 2022
(Disponível em: https://doutorjairo.uol.com.br/leia/psicofobia-o-que-e-impactos-e-
como-combater/)