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De área rural à área urbana

Após a década de 1980 o município de Viana experimenta uma transformação intensa de


sua paisagem tradiconal rural para uma zona urbana dinâmica. [4] O período culmina com a
integração vianense ao Plano Diretor da Região Metropolitana de Luanda, em 2011.[5][4]

Geografia
Subdivisões
O município de Viana é composto por seis distritos urbanos, a saber: Calumbo, Vila Flor,
Zango, Baia, Quicuxi e Estalagem. Ainda compõe-se da comuna-sede, que também
conserva o nome de Viana, e pela comuna do Calumbo. Anteriormente Zango e Baia eram
comunas.[9]

Demografia
Em 2011, a população vianense era jovem, com cerca de 47% tendo menos de 15 anos de
idade. Somente 1,5% da população tinha 65 anos ou mais. Havia mais mulheres do que
homens. A proporção de crianças vulneráveis era de 31,2% dos quais 12,5% eram órfãs
ou separadas de pai e mãe. A principal razão da migração das populações foi a guerra,
com 53,8% do perfil demográfico local, mas apenas 15,4% manifesta a pretensão de
regressar às áreas de origem.
Migração
Inicialmente (século XIX) o processo migratório na área de Viana estava resumido
aos portugueses, ambundos do interior e de congos, que somaram-se a grandes
contingentes de ovimbundos, chócues, ganguelas e nhaneca-humbes a partir da década
de 1960. A partir da década de 2000 cidade começou a abrigar uma relevante população
de origem chinesa, concentrada no bairro Vila Chinesa.

Economia

Em primeiro plano a planta metalúrgica da Acail, na Reserva Industrial de Viana, com diversas


outras plantas industriais em segundo plano.

A posição geográfica de Viana em relação à capital da província e das extensas planuras


dos seus terrenos, ainda tornam a cidade uma das maiores zonas industriais da nação.
Viana foi escolhida para sediar a Reserva Industrial de Viana, [4] inserida na Zona
Económica Especial Luanda-Bengo (ZEE-LB),[4] onde há fortes incentivos fiscais para
implantação de empreendimentos.[3]
Logo após o final da Guerra Civil Angolana, Viana experimentou transformações radicais e
desordenadas que mudaram o seu perfil económico e social. Ocorreu um forte processo
de sucateamento do parque industrial, registrando por quase uma década as maiores
taxas de desemprego do país, tendo se tornado uma cidade dormitório, girando em órbita
de Luanda, e dominada pela economia informal. Esse panorama ruim só se alterou
parcialmente após a entrada em operações da Reserva Industrial de Viana. [4]

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