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REPRESENTAÇÃO PERMANENTE JUNTO DAS

ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS EM VIENA


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CULTURA
A riqueza cultural de Angola manifesta-se em diferentes áreas. No artesanato, destaca-se a variedade de materiais
utilizados. Através de estatuetas em madeira, instrumentos musicais, máscaras para danças rituais, objectos de uso
comum, ricamente ornamentados, pinturas a óleo e areia, é comprovada a qualidade artística angolana, patente em
museus, galerias de arte e feiras. Associado às festas tradicionais promovidas por etnias locais está também um
grande valor cultural.A presença constante da dança no quotidiano é produto de um contexto cultural apelativo para a
interiorização de estruturas rítmicas desde cedo. Iniciando-se pelo estreito contacto da criança com os movimentos da
mãe (às costas da qual é transportada), esta ligação é fortalecida através da participação dos jovens nas diferentes
celebrações sociais (os jovens são os que mais se envolvem), onde a dança se revela determinante enquanto factor de
integração e preservação da identidade e do sentimento comunitário.
Neste particular, destaca-se algumas festas típicas em Angola:
a) Festas do Mar - estas festas tradicionais designadas por “Festas do Mar”, têm lugar na cidade do Namibe. Estas
festas provêm de antiga tradição com carácter cultural, recreativo e desportivo. Realizam-se na época de verão e é
habitual terem exposições de produtos relacionados com a agricultura, pescas, construção civil, petróleos e agro-
pecuária;
b) Carnaval - o desfile principal realiza-se na avenida da marginal de Luanda. Vários corsos carnavalescos e corsos
alegóricos desfilam numa das principais avenidas de Luanda e de Benguela;
c) Festa da Nossa Senhora da Muxima - o santuário da Muxima está localizado no Município da Kissama,
Província de Luanda e durante todo o ano recebe milhares de fiéis. É uma festa muito popular que se realiza todos os
anos e que inevitavelmente atrai inúmeros turistas, pelas suas características religiosas.
Depois de vários séculos de colonização portuguesa, Angola acabou por também sofrer misturas com outras culturas
e a música anuncia a riqueza artística de Angola, com os ritmos do kizomba, semba, rebita, cabetula, kilapanga e os
novos estilos, como o zouk e kuduro, a animar as noites africanas. As danças tradicionais assumem, paralelamente, a
sua relevância, a par da gastronomia rica e variada. A literatura angolana tem origem no século XIX, com uma função
marcadamente “intervencionista e panfletária de uma imprensa feita pelos nativos da terra”, sendo que a mesma
reflecte também a riqueza cultural do país. É a cultura que molda a imagem de Angola no mundo. Uma política
cultural externa para a representação da diversidade cultural de Angola é, portanto, uma grande preocupação do
Governo angolano.

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