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Nutrição

Ellen Cristina Rodrigues


Professor: Rafael Massoterapia
1 – Qualidade de Vida

Qualidade de vida é uma expressão que indica as condições de vida de um


ser humano, que envolver várias áreas, como o bem
físico, mental,psicológico e emocional, relacionamentos sociais, como
família e amigos e também saúde, educação e outros parâmetros que afetam
a vida humana.
Existe um método de medir a qualidade de vida. Por exemplo, a Organização
Mundial da Saúde (OMS) elaborou um questionário para aferir a qualidade de
vida. Esse questionário é composto por seis domínios: o físico, o psicológico, o
do nível de independência, o das relações sociais, o do meio ambiente e o dos
aspectos religiosos.
O IDH - Índice de Desenvolvimento Humano é um modo de medir a qualidade
de vida nos países, comparando riqueza, alfabetização, educação, esperança
média de vida, natalidade e outros fatores, é uma maneira de avaliação e
medida do bem-estar de uma população.

Qualidade de vida foi um conceito criado pelo economista J.K. Galbraith, em


1958, que veicula uma visão diferente das prioridades e efeitos dos objetivos
econômicos de tipo quantitativo. De acordo com este conceito, as metas
político-econômicas e sociais não deveriam ser perspetivadas tanto em termos
de crescimento econômico quantitativo e de crescimento material do nível de
vida, mas sim de melhoria em termos qualitativos das condições de vida dos
homens. Isso só seria possível através de um melhor desenvolvimento de
infraestrutura social, ligado à supressão das disparidades, tanto regionais como
sociais, à defesa e conservação do meio ambiente, etc.

Para garantir uma boa qualidade de vida, deve-se ter hábitos saudáveis, cuidar
bem do corpo, ter uma alimentação equilibrada, relacionamentos saudáveis, ter
tempo para lazer e vários outros hábitos que façam o indivíduo se sentir bem,
que tragam boas consequências, como usar o humor para lidar com situações
de stress, definir objetivos de vida e fazem com que a pessoa sinta que tem
controle sobre sua própria vida.

Qualidade de vida é diferente de padrão de vida, e muitas pessoas confundem


os termos. Padrão de vida é uma medida que quantifica a qualidade e
quantidade de bens e serviços disponíveis.

Qualidade de vida e saúde


Geralmente, saúde e qualidade de vida são dois temas muito relacionados,
uma vez que a saúde contribui para melhorar a qualidade de vida dos
indivíduos e esta é fundamental para que um indivíduo ou comunidade tenha
saúde. Mas não significa apenas saúde física e mental, mas sim que essas
pessoas estejam bem consigo mesmo, com a vida, com as pessoas que os
cercam, enfim, ter qualidade de vida é estar em equilíbrio.

Qualidade de vida e alimentação


A qualidade de vida também está relacionada com os hábitos alimentares. Ter
uma alimentação saudável e equilibrada é muito importante para o bem-estar
de um indivíduo. Quando o organismo recebe as quantidades ideais dos
nutrientes e vitaminas que precisa, a sua qualidade de vida melhora.

2 - Radicais Livres e Como Combate-los

Radicais livres são átomos ou moléculas com elétrons não pareados, ou seja,
falta em sua estrutura química um elétron. Por esse motivo, os radicais livres
atacam outras moléculas para "roubar" elétrons e assim se tornarem estáveis.
Essas moléculas atacadas se tornam radicais livres e irão tentar o mesmo com
outras moléculas, estabelecendo assim uma reação em cadeia que pode
causar vários danos à um organismo.

Devido à presença de elétrons desemparelhados, os radicais livres são


altamente reativos e podem participar de reações colaterais indesejáveis,
resultando em danos celulares. Muitas formas de câncersão consideradas
como o resultado de reações entre radicais livres e DNA, resultando
em mutaçõesque podem afetar negativamente o ciclo celular e,
potencialmente, levar a malignidade. Além disto, os radicais livres promovem o
processo de envelhecimento e estão relacionados com as doenças cardíacas,
com o Mal de Parkinson e de Alzheimer.

A formação de radicais livres ocorre continuamente no nosso organismo.


Reações internas que servem como fontes de radicais livres incluem aquelas
envolvidas na cadeia respiratória, nafagocitose, reações envolvendo ferro e
outros metais de transição, exercícios físicos, entre outras. A prática de
exercícios físicos de grande intensidade aumenta o consumo de oxigênio no
corpo que consequentemente leva á liberação de radicais livres. Por isso, é
muito comum atletas além de possuírem uma alimentação rica em frutas e
legumes, consumirem cápsulas de antioxidantes que são substâncias que
ajudam a combater e neutralizar os radicais livres.
Os radicais livres também podem ser produzidos devido a fatores externos.
Algumas fontes externas geradoras de radicais livres são a fumaça de cigarro,
álcool, poluentes ambientais, radiação, luz ultravioleta, drogas pesticidas,
alguns solventes industriais, entre outras.

Infelizmente hoje em dia, as tensões da vida moderna combinada com a idade


e as deficiências nutricionais (alimentação rica em gorduras saturadas,
açúcares e pobres em nutrientes), contribuem para o aparecimento de radicais
livres no organismo. Portanto é muito importante, adicionar a dieta alimentar
muitas verduras, frutas, legumes, cereais integrais que são fontes de
antioxidantes, que protegem o corpo dos efeitos prejudiciais dos radicais livres.

Normalmente, o organismo pode lidar com os radicais livres através dos


antioxidantes naturais como as enzimas glutationa, a catalase
e superóxido dismutase. Porém, se estas não forem suficiente, devido à
produção excessiva de radicais livres, muitos danos podem ocorrer. Portanto
uma alimentação saudável rica em antioxidantes (vitamina C, vitamina
E, vitamina Ae beta-caroteno) é fundamental para manter o bom
funcionamento do organismo.

3 – Envelhecimento e como combate-los

Introdução

Entende-se como envelhecimento uma série de alterações que vão ocorrendo


no organismo ao longo do tempo vivido.

Processo e causas do envelhecimento

Este processo provoca mudanças nas funções e estrutura do corpo e o torna


mais suscetível a uma série de fatores prejudiciais, estes podem ser tanto
internos (falha imunológica, renovação celular comprometida, etc) como
externos (estresse ambiental).

As causas intrínsecas do envelhecimento podem ser entendidas a partir da


compreensão da renovação celular.

Nosso corpo é composto por aproximadamente 75 trilhões de células, e estas,


excetuando-se as musculoesqueléticas e os neurônios, multiplicam-se
constantemente.
À medida que as células se dividem (processo conhecido como mitose), seus
telômeros (seqüências de DNA) vão sendo encurtados. Após muitos ciclos de
divisão, eles desaparecem até que, finalmente, as células perdem sua
capacidade de renovação.

A partir do momento que as células não se dividem mais, elas envelhecem,


perdem por completo suas funções e morrem.

Há ainda outras teorias sobre as causas internas de envelhecimento, entre elas


estão: a ação da glicose dentro do organismo, a ação dos radicais livres, falhas
imunológicas, etc.

Influência dos fatores externos no envelhecimento humano

Com relação aos fatores externos, os mais conhecidos por agredirem o


organismo e acelerarem o processo de envelhecimento são: poluição
ambiental, fumo, álcool, exposição exagerado às radiações solares, etc.

Independente da causa sabe-se que o envelhecimento não está vinculado


unicamente a quantidade de anos que o indivíduo viveu, mas também a perda
de suas funções orgânicas.

Não menos importante do que tudo isso, é entendermos que a maior parte
destas alterações está estreitamente relacionada ao modo de como este tempo
foi vivido.

4 – Princípios da Nutrição

Uma dieta equilibrada e nutritiva deve ter cinco


características:
1) Adequação: A alimentação deve ser
apropriada às diferentes fases e condições de
vida, às atividades, às circunstâncias fisiológicas
e de doenças.
2) Qualidade: Deve conter variedade de
alimentos que satisfaça todas as necessidades
do corpo. Os alimentos devem ser nutritivos e
não apenas conterem calorias vazias.
3) Quantidade: Deve ser suficiente para atender o organismo em todas as
suas necessidades.
4) Harmonia: É o equilíbrio entre os nutrientes, em relação á quantidade e
qualidade.
5) Variedade: Fornecer uma ampla seleção de alimentos diariamente, pois os
alimentos são diferentes, apresentando diferentes nutrientes.
Pirâmide Alimentar
Pirâmide Alimentar é um instrumento, sob a forma gráfica, que tem como
objetivo orientar as pessoas para uma dieta mais saudável. É um guia
alimentar geral que demonstra como deve ser a alimentação diária para uma
população saudável, acima de 2 anos de idade.

Cada parte da pirâmide representa um grupo de


alimentos e o número de porções recomendadas
diariamente. Na alimentação diária devemos incluir
sempre todos os grupos recomendados para
garantir os nutrientes que o nosso organismo
necessita. Os alimentos que precisam ser
consumidos numa quantidade maior estão na base
da pirâmide e os que precisam ser consumidos em
menor quantidade estão no topo da pirâmide.
Para sabermos o número correto de porções diárias a serem ingeridas de cada
grupo de alimentos, é necessário observar as calorias diárias que cada
indivíduo necessita.
Portanto, é necessário que o profissional da área de nutrição planeje o
programa alimentar, pois este varia conforme sexo, peso, idade, altura e
necessidades individuais. Em média, a maioria dos indivíduos necessita de,
pelo menos, um número mínimo de porções dentro das variações
recomendadas.

Principais nutrientes de cada grupo alimentar:


- Pães, arroz, cereais, massas: carboidratos complexos (vitaminas
do complexo B e fibras);
- Hortaliças e vegetais (vitamina A, vitamina C, folato, ferro, fibras);

- Frutas (vitamina A, vitamina C, potássio, folato, ferro, fibras);


- Leite, iogurtes e queijos (cálcio, proteína, vitamina A, vitamina D);
- Carnes, aves, peixes, ovos, feijão, nozes (ferro, zinco, vitaminas
do complexo B, proteínas);
- Gorduras, óleos e açúcares (vitamina E, ácidos graxos
essenciais, carboidratos, porém são ricos em calorias e devem ser utilizados
esporadicamente).

Veja a seguir as porções recomendadas para cada grupo da pirâmide:


Na base da pirâmide, encontramos os alimentos ricos em carboidratos como
massas, pães, cereais e arroz. Por estarem no maior grupo, devem ser
consumidos em maiores quantidades durante o dia. Em seguida, encontramos
o grupo das frutas, verduras e legumes que fornecem vitaminas, minerais e
fibras para o nosso corpo.
No terceiro nível da pirâmide, estão os alimentos de fontes de proteínas e
minerais como carnes, leguminosas, leite e derivados. No topo da pirâmide
estão representados os alimentos que devem ser consumidos com moderação,
pois além de calóricos, podem levar á obesidade, doenças cardiovasculares,
diabetes e outras enfermidades. Neste grupo estão os doces, açúcares, óleos e
gorduras.

Macro e Micronutrientes

Quem não gosta de uma alimentação colorida? Um prato colorido e bem feito
faz bem aos nossos olhos! Acostumamos a falar que, primeiramente, comemos
com a visão, e é verdade! Quando observamos um prato bem feito, parece que
a fome que sentimos aumenta e a satisfação por comer é completa.

No cardápio do nosso dia a dia, a alimentação deve ser bem equilibrada e


balanceada. Os micronutrientes e os macronutrientes devem fazer parte dessa
rotina. Vamos comentar o que são micronutrientes e macronutrientes e onde
podemos encontrá-los nos alimentos.
Micronutrientes

Os micronutrientes são vitaminas e minerais que são essenciais para o perfeito


funcionamento do nosso organismo. Eles devem ser ingeridos em pequenas
quantidades! Alguns deles são: cálcio (atua na formação dos ossos e dos
dentes); cobre (ajuda na formação dos glóbulos vermelhos aumentando a
imunidade); ferro (grande quantidade no sangue e possui a função de
transportar o oxigênio); fósforo (participa na produção de energia); magnésio
(podemos encontrá-lo nos ossos, músculos proporcionando reações de
energia, coagulação sanguínea e aumento no sistema imunológico); potássio
(atua sobre as células); no sódio (atua no metabolismo) e no zinco (atua na
formação dos ossos e músculos).

Na alimentação podemos encontrá-los nas leguminosas (feijão, ervilha, grão de


bico), carnes vermelhas, frutos do mar, aves, beterraba, batata, mandioca,
folhas verdes (salsa, couve, almeirão), rabanete, cereais (aveia, gérmen de
trigo); frutas (abacate, melão, maracujá), leite e seus derivados.

Macronutrientes

Os macronutrientes são nutrientes necessários e fundamentais para o


desenvolvimento do nosso organismo. Devemos ingeri-los em maior
quantidade para proporcionar o melhor funcionamento do nosso organismo. Os
macronutrientes são os carboidratos, proteínas e lipídios. Cada uma delas
possui papel fundamental. Vamos conhecer como cada uma delas atua no
nosso organismo?

Devemos ingerir alimentos que contenham carboidratos, já que atua como


combustível para o nosso organismo. Sem a ingestão de carboidratos não
conseguiríamos realizar nenhuma atividade, pois ele fornece energia para as
células; proteínas, que podem ser de origem animal e vegetal, e formam a
estrutura do nosso organismo; e os lipídios, que são as gorduras e os óleos.

Na alimentação podemos encontrá-los nas frutas (maçã, frutas cítricas);


cereais (aveia); leguminosas (feijão, grão de bico, lentilha); carne vermelha,
ovos, aves, carne de porco, leite e derivados, soja, peixes, mandioca, batata,
mandioca, inhame, doces em geral, pães, bolos, biscoitos, macarrão, legumes
(cenoura) e azeite.
Toda essa alimentação deve ser bem balanceada, pois o excesso desses
alimentos pode causar mal ao nosso organismo. Procure um médico
especialista em conjunto com um nutricionista para indicar uma dieta
balanceada.

Fontes: http://www.significados.com.br/qualidade-de-vida/
http://www.infoescola.com/bioquimica/radicais-livres/
http://www.todabiologia.com/saude/envelhecimento.htm
http://www.sonutricao.com.br/conteudo/alimentacao/
http://www.colegioweb.com.br/saude/o-que-sao-os-micronutrientes-e-os-
macronutrientes.html

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