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© 2021. SUCESSO EM VENDAS.


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desta obra pode ser copiada, replicada ou
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distribuída por nenhum meio físico ou digital


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sem expressa autorização dos detentores


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dos direitos autorais.


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As 6 Gestões do Líder Treinador.


Gestão da Mudança. Vol. I
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As 6 Gestões do Líder Treinador | Gestão da Mudança

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Sumário

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Gestão da Mudança

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Introdução 06

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Capítulo Um 12

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As vendas mudaram 13

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O mundo das vendas também mudou 15

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As empresas estão mudando 19

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Análise interna da empresa 21

Análise externa da empresa FI 24


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Aproveitar os dividendos da visão ampliada 27


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Dividendos da visão ampliada das forças 27


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Dividendos da visão ampliada das oportunidades 29


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Dividendos da visão ampliada das fraquezas 30


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Dividendos da visão ampliada das ameaças 31


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Capítulo Dois 33
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Os líderes também precisam mudar


IV

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O caminho da liderança 36
73

A mudança fundamental: tornar-se um Líder Treinador 37


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Onde você está? Onde quer chegar? 39


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Vencendo barreiras 47
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Diferentes posturas e reações 56


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Capítulo Três 58
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Eu também estou em mudança


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O poder do propósito
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Reações e posturas 64
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Uma visão realista de si mesmo 65


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As 6 Gestões do Líder Treinador | Gestão da Mudança

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Capítulo Quatro 71

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Mudanças ecológicas 72

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Reações positivas e negativas 74

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Aspectos fundamentais do ambiente 75

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Capítulo Cinco 84

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As equipes estão mudando 85

IV
O potencial das equipes

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Desafios de formar equipes de alto desempenho 89

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Tarefas importantes do Líder Treinador 91

83
O maestro da orquestra

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102

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Sugestões de leitura 104

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Introdução

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Certamente, não é por acaso que você está lendo estas páginas: como você, milhares

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de empresas, de líderes e de profissionais de venda estão procurando, a cada dia, aprender

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mais, desenvolver novas habilidades e competências, criar estratégias de inovação e, acima

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de tudo, estão buscando meios de se integrar de forma cada vez mais positiva e produtiva

89
no vertiginoso movimento de mudança dos nossos tempos.

83
19
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Mais do que nunca, as pessoas e as empresas estão convencidas de que não é

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possível evitar a mudança e, ao mesmo tempo, ter sucesso a longo prazo. Quem estaciona,

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fica para trás. Quem aceita mudar segue em frente! Essa é a nova regra do jogo!

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No cenário das vendas, as rápidas e profundas transformações da sociedade e
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do mercado levam os executivos, gestores e profissionais de venda a levantar mil e um
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questionamentos:
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• Como adequar minha empresa ao novo cenário social e mercadológico em


constante mudança?
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• Como liderar com visão de longo alcance?


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• Como fazer da inovação um processo constante de renovação da empresa, dos


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produtos e/ou dos serviços?


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• Como maximizar os resultados e minimizar os limites e as barreiras que nos


impedem de avançar?
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• Como atrair e fidelizar cada vez mais clientes?


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• Como aperfeiçoar processos e sistemas para se adequar às novas demandas dos


clientes?
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• Como transformar-se na escolha preferida dos clientes?


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• Como inserir e manter a marca da empresa nas novas estratégias de marketing e


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propaganda dos novos cenários da mídia?


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• Como manter equipes motivadas, engajadas e altamente produtivas?


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• Como gerar processos contínuos de formação e treinamento para os times de


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venda?
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As 6 Gestões do Líder Treinador | Gestão da Mudança

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• Como criar mecanismos de retenção de talentos e de diminuição da rotatividade dos
colaboradores?

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• Enfim, como conquistar e manter altos níveis de sucesso em vendas?

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Grandes líderes e profissionais de venda fazem desses questionamentos um material

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de uso contínuo em suas reflexões, em sua busca de aprimoramento e como bússola segura

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para orientar os processos de tomada de decisão. Líderes de menor expressão, contudo,

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apenas sorriem quando ouvem estas perguntas, sustentando que “nosso sucesso está

73
naquilo que sempre fizemos”. A diferença no modo de pensar desses dois tipos de líderes

89
83
estabelece a diferença de nível de sucesso que suas empresas atingem (ou deixam de

19
atingir).

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A Sucesso em Vendas quer ajudar você e sua equipe a estar do lado daqueles que

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acreditam que “nosso sucesso passado não garante em nada nosso futuro, pois as regras do

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jogo mudaram”. A lição dos relojoeiros suíços, no final da década de 1960, é muito eloquente.
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Por décadas seguidas, eles dominaram o mercado mundial de relógios, com seus famosos e
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caros relógios mecânicos. Porém, o seu sucesso passado os tornou cegos para perceberem
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e mais ainda para aceitarem o jogo da mudança quando surgiram os primeiros relógios a
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quartzo. Como resultado, em poucos anos, os suíços perderam 80% do mercado e tiveram
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que demitir 95% de sua mão de obra. Isso não é uma simples crônica do passado, mas um
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alerta extremamente atual para todos nós! Todos os anos, inúmeras empresas baixam as
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portas simplesmente porque não souberam entender e nem reagir ao cenário de mudanças!
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Por isso, é preciso aprender mais, desenvolver novas habilidades, exercitar novas
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competências, adquirir novas estratégias, ferramentas e recursos para adaptar-se às


6V

mudanças e atingir o sucesso. É preciso fazer da mudança uma decidida estratégia de


73

sucesso e não uma resignada decretação de estagnação ou fracasso.


89
83
19

A Sucesso em Vendas consolidou-se como uma das maiores consultorias do Brasil


10

e de Portugal no desenvolvimento contínuo de líderes e profissionais de venda. Ao longo


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dos últimos 30 anos, atendemos 600 empresas, formamos 1.500 treinadores de venda,
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capacitamos 13.000 líderes e treinamos 360.000 vendedores. Nossos resultados nos


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estimulam a seguir em frente e ajudar muitas outras empresas e profissionais a chegar ao


podium do sucesso em vendas.
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As 6 Gestões do Líder Treinador | Gestão da Mudança

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Para realizar este propósito, a Sucesso em Vendas desenvolveu uma metodologia
própria e exclusiva, capaz de gerar resultados concretos e expressivos para as empresas

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clientes. Esta metodologia é chamada por nós de “As 6 Gestões do Líder Treinador”. Trata-

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se de um método integral, de visão ampla, que contempla de modo simultâneo e conectado
todas as facetas do complexo processo de gestão em vendas.

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De forma condensada, podemos dizer que estas 6 faces da gestão são:

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Gestão da Mudança: esta faceta da gestão trata especificamente

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das mudanças e transformações necessárias que a empresa e

83
as equipes devem fazer em seus produtos, serviços, processos,

19
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sistemas, estratégias e recursos para estarem em sintonia com

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o mercado, com as novas expectativas dos clientes, com os

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novos cenários e ambientes de venda, com as transformações

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tecnológicas e com o novo horizonte cultural que se abre à nossa

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frente e que está em constante mutação.
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Gestão da Motivação: este elemento da gestão corresponde aos


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fatores humanos que geram e mantêm os níveis de motivação,


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entusiasmo, engajamento e comprometimento dos colaboradores


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da empresa e, de modo especial, das equipes de venda. Trata-


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se de uma questão decisiva e fundamental, da qual depende,


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sem exagero, o sucesso ou o fracasso de qualquer organização.


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A Gestão da Motivação é a chave para a formação de equipes de


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alto desempenho e de profissionais com nível de excelência no


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atendimento do cliente.
73
89

Gestão do Método: este nível da gestão corresponde à forma


83

estratégica de treinar e formar as equipes de venda. É aqui que


19
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o papel de líder ganha a tônica de “líder treinador”. Este aspecto


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da gestão contempla as questões do ensino e da aprendizagem


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das metodologias, técnicas e habilidades de venda, assim como o


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desenvolvimento dos recursos cognitivos para que os vendedores


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possam aprender de forma contínua e, mais ainda, saibam avaliar e


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melhorar cada vez mais o próprio desempenho.


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As 6 Gestões do Líder Treinador | Gestão da Mudança

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Gestão do Conhecimento: esta perspectiva da gestão refere-se

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ao tratamento cuidadoso e eficiente do background das equipes de

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venda, ou seja, dos conhecimentos de fundo que a equipe já domina

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ou que precisa adquirir. Em outras palavras, trata-se da gestão

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daquilo que os vendedores já sabem e daquilo que eles devem

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aprender em relação aos produtos, aos benefícios e às vantagens,

IV
ao perfil e ao comportamento dos clientes, à concorrência, ao

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cenário de mercado etc. Nesta perspectiva, fica claro aos líderes

73
89
que a formação contínua das equipes é uma tarefa primordial, pois

83
o cenário de mudanças nos obriga constantemente a afinar nossa

19
sintonia com o contexto de mercado e, ao mesmo tempo, a manter-

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nos sempre atualizados e bem informados.

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Gestão dos Resultados: nesta faceta da gestão, o foco está

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nos resultados, ou seja, naquilo que as equipes efetivamente
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conseguem produzir e entregar. É a gestão da colheita. Aqui
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são tratados fatores decisivos, como os níveis de desempenho


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individual e coletivo, as metas a serem atingidas, as estratégias de


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ação e o nível efetivo de performance. O líder treinador vai aprender


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a olhar para os sinalizadores do desempenho, ou seja, para os


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indicadores que melhor representam e espelham os resultados da


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equipe, de cada profissional e da empresa como um todo, de modo


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a poder estabelecer estratégias para reforçar as ações que estão


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dando bons frutos e, de outro lado, para corrigir a rota daquilo que
IV
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não está levando aos objetivos estabelecidos.


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89

Gestão do Tempo: este elemento da gestão corresponde ao modo


83

como o líder e as equipes precisam aprender a controlar de forma


19
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eficiente o uso do tempo. Trata-se de uma questão cada vez mais


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importante num cenário em que as pessoas vivem cada dia mais


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apressadas, esmagadas por agendas cada vez mais apertadas


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e forçadas a fazer cada vez mais (e melhor) dentro dos limites


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e espaços cada vez mais curtos de tempo. Aqui o líder precisa


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dispor-se a aprender como organizar os diferentes âmbitos do


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seu trabalho (operacional, comercial, tático, relacional) de forma


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integrada, eficiente e produtiva, ajudando suas equipes a seguirem


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pelo mesmo caminho de alto desempenho e de excelência na


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produtividade.
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As 6 Gestões do Líder Treinador | Gestão da Mudança

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O caminho para o sucesso em vendas está na habilidade sutil de integrar o mesmo
nível de desempenho e de excelência nas seis dimensões ao mesmo tempo. São “As 6

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Gestões do Líder Treinador”, consideradas em conjunto, que constituem o caminho para o

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sucesso.

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Por mais complexo que possa parecer este processo, a verdade é que ele se mostrará

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a você cada vez mais coerente e lógico. Quando você o compreender totalmente, verá como

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todas as peças facilmente se encaixam. E o nosso trabalho consiste, precisamente, em

73
ajudar você a fazer esta trajetória de aprendizado, passo a passo, de modo a se familiarizar

89
cada vez mais com os conceitos, as ferramentas e as estratégias que levam ao sucesso.

83
19
Você logo perceberá como este é o caminho mais curto e mais seguro para você chegar aos

10
seus objetivos de crescimento e de alto desempenho em vendas.

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É importante que você entenda, desde já, que “As 6 Gestões do Líder Treinador”

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não são apenas teorizações abstratas: embora sejam fundamentadas nos mais rigorosos

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conceitos das ciências da administração, são ao mesmo tempo estruturadas com uma
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visão prática, como foco em resultados concretos. Essa integração entre teoria e prática é
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resultado da interação concreta que a Sucesso em Vendas estabeleceu, nestes 30 anos,


com milhares de líderes e de profissionais de venda, lá no “chão da fábrica”, ou seja, na
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realidade concreta das lojas e das empresas, no cotidiano do contato com os clientes e com
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o mercado.
ND
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E todo esse conhecimento que a Sucesso em Vendas desenvolveu, de forma


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exclusiva e com tanta dedicação, todo o nosso know-how, está agora à sua disposição,
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para você estudar, aprofundar, avaliar suas próprias ações e, acima de tudo, para colocar
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em prática a partir de hoje mesmo. Afinal, nenhuma teoria dá frutos se não se transformar
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em ação: as ideias precisam se transformar em prática, senão os resultados serão meros


89

sonhos.
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19
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É importante que você também entenda que este conhecimento que nós estamos
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lhe apresentando não é como uma camisa de força, um conhecimento estático, rígido
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e engessado. Não é uma “receita pronta” ou um dogma que deve ser simplesmente
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obedecido para que a mágica do sucesso aconteça. Nada disso! É preciso que você
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some todo este conhecimento com sua própria experiência pessoal e com a expertise
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da sua empresa e, assim, faça as adaptações ou customizações necessárias para


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corresponder à realidade concreta do seu negócio e da sua equipe de vendas. Então, sim,
o sucesso estará cada vez mais próximo de você!
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As 6 Gestões do Líder Treinador | Gestão da Mudança

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Vale repetir aqui: é você quem precisa, pouco a pouco, passo a passo, traduzir para

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a realidade da sua empresa tudo o que vai aprender aqui! Ninguém melhor do que você

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conhece a sua realidade e aquilo que é próprio e específico do seu ambiente de trabalho

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e do seu negócio. Mas, você não está sozinho neste desafio: nós estamos com você! Este

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é o papel da Sucesso em Vendas! Ajudar você a usar a nossa metodologia exclusiva, a

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aproveitar todo o nosso know-how e a nossa expertise para aplicar na realidade concreta

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da sua empresa, para que ela possa chegar cada vez mais alto na escalada do sucesso.

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Você já deve ter ouvido a expressão de que “na prática, a teoria é outra”. Isso

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significa: na teoria as coisas parecem tão simples, mas fica complicado na hora de

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aplicar na prática. Não se assuste com isso! Quanto mais você colocar em ação o que vai

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aprendendo aqui, pouco a pouco, passo a passo, mais vai perceber que a distância entre

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a teoria e a prática vai diminuindo. Em outras palavras, você vai perceber como estes

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conhecimentos se tornarão realidade na sua empresa. E é isso o que importa, porque o

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foco da Sucesso em Vendas está nos resultados concretos e mensuráveis que os nossos
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clientes produzem e não apenas nas ideias bonitas e interessantes que eles aprendem.
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Vamos em frente! Aprender para aplicar; conhecer para realizar; pensar para
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fazer! É para isso que servem as ideias: para fazer as coisas acontecerem, para gerar
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transformação, para promover mudança e inovação.


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É este o caminho que você começa a seguir agora com a Sucesso em Vendas!
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Este é o caminho na direção da conquista segura e certa do seu sucesso pessoal e do


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sucesso da sua empresa. Esse é nosso sincero desejo e nosso compromisso!


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Gestão da
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As 6 Gestões do Líder Treinador | Gestão da Mudança

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As vendas mudaram

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Tudo muda, nada é o mesmo! Esta observação corresponde ao que vemos em

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nossos dias, embora tenha sido dita por Heráclito de Éfeso, cinco séculos a.C.

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Não é preciso muito esforço mental para perceber como as coisas estão

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mudando e mudando em velocidade estonteante. Nas últimas três décadas, para

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pegar apenas um pequeno recorte da nossa história, as transformações foram

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gigantescas em todos os aspectos da nossa vida e em todos os cantos do planeta.

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Ao lado da ascensão de muitas inovações e novidades, também assistimos ao

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outro lado da mudança: o desaparecimento de inúmeros produtos, serviços e suas

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respectivas empresas. Muitos produtos e serviços, com suas respectivas empresas,

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ficaram definitivamente para trás.

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Sim, as coisas mudam! A sociedade e a cultura mudam! As pessoas e as
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empresas mudam! O mercado muda! Tudo se transforma, sob o impulso avassalador
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das revoluções tecnológicas. Mas, não devemos nos surpreender com nada disso,
pois, afinal, a mudança é a grande constante da vida. Nosso planeta nunca deixou
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de se transformar; os seres vivos estão mergulhados no constante processo de


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evolução, como ensinou Charles Darwin. Vivemos mergulhados no rio da mudança e


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a correnteza nos leva cada vez mais a contemplar cenários sempre novos e inéditos.
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O velho filósofo grego Heráclito estava certo: “Tudo muda; ninguém pode tomar
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banho duas vezes no mesmo rio, porque da segunda vez você é outro e também o
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rio é outro”.
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No mundo dos negócios não poderia ser diferente! Tudo muda, tudo se
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transforma! E, assim como no mundo dos seres vivos, quem não muda e não se
83
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adapta às mudanças, não sobrevive. Por isso, Peter Drucker, o grande guru da
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administração do século XX, dizia: “Só existem dois tipos de empresas: as que
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mudam e as que desaparecem”.


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A mudança não é um simples mito nem apenas uma mera teorização filosófica.
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Ela é uma realidade concreta em nossa vida. As coisas estão se tornando cada vez
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mais flexíveis, mutáveis, provisórias e “líquidas”, para usar a eloquente expressão do


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grande sociólogo Zygmunt Bauman.


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As 6 Gestões do Líder Treinador | Gestão da Mudança

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Faça você mesmo um pequeno inventário das mudanças que ocorreram na

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sua vida pessoal e na sua empresa, nos últimos anos. Você vai se surpreender!

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Geralmente, embalados pelo ritmo das mesmas mudanças, nem sempre percebemos

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como as coisas se transformam.

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Vamos lá, faça esse exercício mental e anote nos quadros a seguir as suas

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descobertas sobre as mudanças. Isso o ajudará a aumentar a sua percepção e a

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sua sensibilidade para as mudanças. Pessoas “antenadas” em mudanças são mais

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ágeis em perceber e em reagir aos novos cenários e às novas oportunidades. Então,

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aproveite esta oportunidade de se desenvolver!

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O mundo das vendas também mudou

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Além dessas mudanças nos cenários mais amplos da nossa vida, o cenário

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específico das vendas também sofreu inúmeras e profundas transformações nos

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últimos tempos. Ninguém de nós ainda pode contar com seu “antigo bazar”: os

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tempos mudaram e, acima de tudo, as regras do jogo também mudaram.

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Veja, por exemplo, algumas das mudanças ocorridas nestes aspectos e elementos

73
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diretamente relacionados à questão das vendas:

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• Os clientes mudaram: são mais exigentes e bem informados; buscam

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tratamento personalizado e diferenciado; são menos fieis a empresas

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e marcas; sabem que estão no controle; não têm receio de negociar;

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conhecem e lutam por seus direitos; não têm medo de reclamar na loja e nas

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redes sociais; não toleram ser enganados; exigem qualidade de produtos;
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exigem excelência de atendimento; estão por dentro dos preços e do ritmo
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do mercado; estão super conectados; adoram o que possa oferecer opções


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de compra com comodidade e segurança; fazem pesquisa em tempo real;


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fazem avaliações em tempo real; buscam opções flexíveis de produtos,


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serviços, canais de acesso e formas de pagamento; adoram novidades e não


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têm medo de se aventurar em propostas inovadoras.


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• Os produtos/serviços mudaram: a inovação entrou com tudo na criação


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e no lançamento de novos produtos e serviços. Todo dia surge uma


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novidade. Mesmo produtos ou serviços tradicionais são “repaginados”, de


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forma a atender a sede de novidade do mercado. O clássico e o tradicional


73
89

impactam menos o desejo e a decisão de compra do cliente. Quando não


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se muda o produto, ao menos a embalagem precisa mudar. Quando não se


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muda o serviço, ao menos o ambiente comercial precisa de um novo layout.


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Quanto mais original e inédito, mais atração exerce sobre a mente do cliente,
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tão acostumada a se refazer no ritmo alucinado das mudanças. A expansão


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do delivery para quase tudo o que se possa comprar é um exemplo de como


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o mercado mudou, assim como o sucesso dos restaurantes gourmet, em que


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a ideia de originalidade, por si só, faz toda a diferença.


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• A concorrência mudou: se antes a concorrência seguia a lógica da imitação,

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hoje os concorrentes são guiados pela estratégia da diferenciação, como

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mostra o best-seller “A Estratégia do Oceano Azul”, de W. Chan Kim e

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Renée Mauborgne. E os clientes são vidrados em diferenciais e na ideia de

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exclusividade. Além disso, o ritmo de crescimento da concorrência, aliado

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à crescente propaganda do empreendedorismo, faz com que, da noite

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para o dia, você tenha ao lado da sua loja mais uma opção para os clientes.

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Os pequenos negócios, geralmente criados e dirigidos por pessoas mais

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novas e mais acostumadas às mudanças, trazem também novas ideias e

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diferenciais competitivos que antes não havia. Ideias novas começaram

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a fazer parte do cotidiano do mundo empresarial, como as parcerias, a

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terceirização, o coworking, as incubadoras de negócios e as startups. Todas

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essas novas ideias e mudanças contribuem para transformar o modo como

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a concorrência hoje se apresenta, sem falar na tendência de segmentação

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por nichos de mercado, que se alinha com o desejo que os clientes têm por

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atendimentos mais personalizados. Note-se, ainda, que está havendo uma
FI
profunda revolução no formato das empresas, afastando-se dos modelos
LO
ME

tradicionais e rígidos, e aproximando-se de um novo perfil de empresas,


mais enxutas, mais flexíveis, menos hierarquizadas, mais descentralizadas
DE

e mais horizontais em sua estrutura de gestão. Por fim, hoje a concorrência


ES

é global, mesmo para a pequena mercearia da esquina, que concorre com


ND

empresas dos quatro cantos do mundo.


ME
NE

• A ideia de fazer compra mudou: não é preciso fazer muitas delongas


IA

para você compreender o que isso quer dizer. Se antes, para os clientes,
IV
6V

comprar significava sair de casa e ir até a loja, hoje, cada vez mais, os
73

clientes querem comprar sem sair de casa ou de escritório. O sucesso de


89

plataformas como Mercado Livre, Amazon, Alibaba e eBay, por exemplo,


83
19

está assentado nesta nova tendência. Não é à toa que, nos últimos anos,
10

surgiram milhares de lojas virtuais, de todos os segmentos de produtos, e


O

que estão conquistando um número cada vez maior de clientes. Sublinhe-


ED

se que isso dá ao cliente a oportunidade de fazer compras de forma global,


R
EI

em qualquer país do mundo, e receber em casa em questão de poucos


GU

dias. Isso transforma também o papel e a atuação dos vendedores que, em


FI

muitos casos, são apenas robôs e sites automatizados. Também a forma


LO

das transações monetárias assumiu um formato original, que passa dos


ME

pagamentos digitais, pelo PIX e pelos cartões de aproximação ou mesmo


DE

pelos cartões virtuais acessados em celulares e relógios. Sim, comprar já


ES

não é a mesma coisa de poucos anos atrás!


ND
ME
NE

16
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FI
As 6 Gestões do Líder Treinador | Gestão da Mudança

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ME
DE
• O vendedor mudou: o antigo vendedor, atrás do balcão, acostumado

ES
exclusivamente com as “vendas receptivas”, em que apenas o cliente é

ND
quem vai até a loja, parece estar com os dias contados. Os vendedores se

ME
transformam cada vez mais em “vendedores ativos”, que vão ao encontro

NE
do cliente, que oferecem produtos e serviços na porta de casa ou na tela

IA
do computador ou do smartphone, que criam pontos de venda móveis,

IV
que sabem flexibilizar seus processos para atingir um público cada vez

6V
mais amplo. Os vendedores também se converteram em consultores de

73
89
venda, em pessoas muito mais preparadas para dar atendimento completo

83
e exclusivo aos clientes, gerando diferenciais competitivos. Os vendedores

19
passaram a ser especialistas não apenas em “técnicas de venda”, mas

10
também em comunicação, em relações humanas, em psicologia do

DO
consumidor, em linguagem não-verbal, em Neuromarketing, em inteligência

RE
emocional e em tantas outras áreas do conhecimento que os ajudam a

EI
GU
compreender melhor o comportamento do cliente. Isso também deu um
FI
novo status ao profissional de venda, garantindo-lhe mais perspectiva de
LO

ascensão na carreira. Hoje, as empresas de sucesso sabem que seu time de


ME

vendedores não pode ser constituído por pessoas que fazem das vendas
DE

apenas uma espécie de “fase de transição” para outros setores e serviços da


ES

empresa. Ao contrário, as empresas estão cada vez empenhadas em formar


ND

equipes de venda com pessoas que se sentem plenamente realizadas e


ME

engajadas na profissão de vendedor.


NE
IA

• O marketing mudou: não vivemos mais naquele cenário de marketing em que


IV

prevalecia o uso de elementos físicos, como panfletos, outdoor, propaganda


6V

em jornal. Sim, tudo isso ainda existe, mas as pessoas já não olham mais
73

para isso, porque seus olhos estão fixos nas telas dos seus celulares e
89
83

computadores. Essa mudança fez nascer uma nova área do marketing, o


19

chamado Marketing Digital, que cuida não apenas da produção de peças


10

para o universo da mídia digital, mas está, sobretudo, empenhado em


O
ED

desenvolver estratégias de publicidade para nichos específicos, em canais


R

digitais específicos, com atenção focada no comportamento dos internautas,


EI
GU

sobretudo do imenso público conectado diariamente (e diuturnamente) nas


FI

redes sociais. Além disso, hoje as empresas contam com as surpreendentes


LO

descobertas científicas do Neuromarketing, uma nova área de estudos que


ME

alia o conhecimento das neurociências (as ciências da mente humana) com


DE

a ciência do marketing: isso permite entender o impacto da propaganda na


ES

mente do consumidor, o que o atrai, o que o repele, o que mais desperta sua
ND
ME
NE

17
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As 6 Gestões do Líder Treinador | Gestão da Mudança

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DE
atenção e assim por diante. Também podemos citar o conceito de UX

ES
(User Experience), que muitas empresas utilizam, a partir de ferramentas

ND
que medem a experiência do cliente tanto em canais digitais quanto em

ME
canais físicos, e moldam suas ações de marketing e vendas de acordo com

NE
o comportamento dos clientes, focando na melhor experiência de compra

IA
possível. Tudo isso tem revolucionado o cenário do marketing, impactando

IV
decisivamente no modo como as vendas se desenvolvem.

6V
73
89
É importante que você também desenvolva a habilidade de enxergar o que

83
está mudando ao seu redor. Aproveite essa oportunidade, agora, para fazer uma

19
lista de outras mudanças importantes que você consegue perceber no mundo, na

10
sociedade, no mercado e que têm impacto na realidade das empresas e, em especial,

DO
no cenário de vendas. Utilize o quadro abaixo para anotar as mudanças que você

RE
consegue identificar e que não foram citadas por nós nas páginas precedentes.

EI
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IV
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As 6 Gestões do Líder Treinador | Gestão da Mudança

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Todo este cenário de profundas mudanças nos leva a entender que não

DE
podemos mais cultuar e manter as velhas práticas e técnicas de venda do passado.

ES
Elas foram úteis no seu tempo, mas hoje não nos atendem mais. São como as

ND
carroças em relação aos automóveis: ninguém discute seu valor no cenário do

ME
passado, mas também ninguém mais pode admiti-las como a melhor alternativa em

NE
nosso contexto atual.

IA
IV
6V
As empresas de sucesso têm sido perspicazes em perceber essas mudanças

73
e em reagir de forma adequada, adaptando-se para sobreviver. Outras empresas,

89
contudo, ainda não se deram conta de que as águas do rio já são outras e ainda

83
19
continuam a viver de práticas de venda que repousam num passado distante.

10
DO
A Sucesso em Vendas quer ajudar você e sua equipe de vendas a se tornarem

RE
hábeis administradores da mudança. A Gestão da Mudança, que estamos ensinando

EI
a você, significa a capacidade de enxergar os processos de transformação à nossa

GU
volta e de reagir do modo certo e no tempo adequado.
FI
LO

As empresas estão mudando


ME


DE

Assim como todas as empresas, que precisam mudar para se adequar aos
ES

novos tempos, também a sua empresa deve estar em processo de mudança. Uma
ND

ferramenta interessante para avaliar a situação das empresas no contexto das


ME

mudanças é a conhecida MATRIZ SWOT.


NE
IA

A Matriz SWOT foi desenvolvida por Albert Humphrey, professor da


IV
6V

Universidade de Stanford (embora haja controvérsias quanto a esta paternidade,


73

isso não vem ao caso aqui). Nas décadas de 1960 e 1970, quando estudava dados
89

da revista Fortune referentes às 500 maiores corporações do mundo, Humphrey


83
19

utilizou esta matriz para fazer suas análises. É curioso como tantas décadas depois,
10

este recurso ainda se mostra extremamente válido para a análise dos processos de
O

mudança nas empresas.


ED
R
EI

A palavra SWOT deriva das iniciais das palavras inglesas strengths,


GU

weaknesses, opportunities e threats, que representam os quatro elementos


FI

fundamentais a serem considerados no processo de análise das empresas: as


LO

Forças, as Oportunidades, as Fraquezas e as Ameaças. Utilizando as iniciais destas


ME

palavras em português, alguns preferem usar a nomenclatura “Análise FOFA”, ao invés


DE

de “Matriz SWOT”; mas, isso é apenas questão de gosto e gosto não se discute.
ES
ND
ME
NE

19
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As 6 Gestões do Líder Treinador | Gestão da Mudança

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ME
Comecemos por compreender o que significam os quatro conceitos-chave

DE
dessa ferramenta de análise. Embora pareçam ideias já bastante claras, nosso

ES
empenho em aprofundá-las nos dará uma visão mais ampla.

ND
ME
Uma primeira aproximação nos faz entender as seguintes relações:

NE
IA
IV
6V
73
89
83
19
10
DO
RE
EI
GU
FI
LO
ME
DE
ES
ND
ME
NE
IA
IV
6V

É importante você perceber, além disso, que devemos sempre considerar


73
89

estes quatro elementos fundamentais a partir de duas perspectivas ou pontos de


83

vista: a perspectiva interna e a externa, ou seja, a empresa em seu ambiente próprio


19

e a empresa no contexto mais amplo da sociedade e do mercado em que está


10

inserida.
O
ED
R

Há quem considere as forças e fraquezas somente quanto ao ambiente


EI
GU

interno, deixando as oportunidade e ameaças para serem analisadas sob o viés


FI

do ambiente externo. Contudo, segundo nossa perspectiva, uma análise dos


LO

quatro elementos, tanto no ambiente interno quanto externo, parece-nos muito


ME

mais completa e adequada. Afinal, como veremos a seguir, os quatro elementos


DE

fundamentais da Matriz SWOT manifestam-se tanto dentro quanto fora dos muros da
ES

empresa e isso é fundamental para se ter uma visão realista da própria empresa ou
ND

negócio.
ME
NE

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ME
Análise interna da empresa

DE
ES

ND
Comecemos pela análise interna: é o momento da empresa se olhar no

ME
espelho, para perceber a si mesma, e assim conseguir fazer sua autoanálise.

NE
Empresas também precisam ir para o divã.

IA
IV
Forças: correspondem às potencialidades e recursos positivos de que

6V
dispomos. São aquilo que temos de melhor, nossos pontos fortes, incluindo

73
89
nossas habilidades, competências, expertise, know-how e experiência

83
adquirida. Também incluem os aspectos favoráveis de nossa empresa, como

19
recursos físicos, tecnologia, processos, metodologias, o valor da marca, a

10
reputação da empresa, assim como a clientela já conquistada. As forças

DO
também expressam as qualidades positivas das pessoas, dos líderes e das

RE
equipes que compõem a organização. Fazem parte das forças também

EI
GU
os valores e princípios da instituição, assim como tudo aquilo que pode
FI
contribuir para gerar resultados positivos para a organização, e assim por
LO

diante. Numa palavra, as forças internas expressam aquilo que nós temos e
ME

somos de melhor.
DE
ES

Oportunidades: são as “chances” que surgem pela frente, as ocasiões


ND

favoráveis, as possibilidades que se abrem no horizonte de crescimento da


ME

empresa, os potenciais a serem explorados. Podem ser oportunidades de


NE

melhorar os fluxos internos, de facilitar os processos, de preparar melhor


IA

as pessoas, individualmente ou em equipes. Podem ser os momentos


IV

mais adequados para intensificar a consciência de todos quanto aos


6V

valores e princípios da empresa, aumentando assim o comprometimento,


73
89

o empenho e o engajamento dos colaboradores. Podem ser as ocasiões


83

propícias de realizar a melhoria contínua, aquilo que os japoneses chamam


19

de kaizen. Podem ser momentos oportunos de levar a cabo processos de


10

avaliação e reestruturação, adequando a empresa aos novos tempos ou


O
ED

a novas estratégias. Podem também ser as ocasiões em que a empresa


R

tem novos insights que podem aumentar o seu diferencial competitivo, e


EI
GU

assim por diante. Em resumo, as oportunidades internas correspondem


FI

às possibilidades favoráveis que estão disponíveis, como sementes


LO

selecionadas e de boa qualidade, cujos frutos são garantidos.


ME
DE
ES
ND
ME
NE

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ME
DE
Fraquezas: tratam-se das limitações, defeitos, imperfeições ou dificuldades
que a empresa tem: são os pontos fracos, o calcanhar de Aquiles. Podem

ES
ser questões de ambiente físico, de instalações ou de equipamentos, assim

ND
ME
como podem representar as carências de recursos, de tecnologia, de
conhecimento, de pessoal capacitado ou de líderes eficientes. As fraquezas

NE
podem ser, ainda, a falta de processos, metodologias ou estratégias que

IA
IV
façam a empresa crescer, como a falta de visão de seus dirigentes ou a

6V
manutenção de modelos e padrões operacionais, produtivos ou gerenciais

73
com resultado insatisfatório. Podem ser, também, as limitações do estilo de

89
83
gestão, da configuração dos setores e da estrutura funcional ou da forma

19
como se apresenta e funciona a hierarquia. De forma sintética, podemos

10
dizer que as fraquezas internas são os pontos críticos da empresa, aquilo

DO
que a impede de ter um desempenho melhor e de alcançar o sucesso.

RE
EI
Ameaças: são os riscos e os perigos que a empresa enfrenta. São as

GU
situações que a atacam e aquilo que investe contra ela. Do ponto de vista
FI
LO
interno, podem ser situações do ambiente ou da estrutura física, como
ME

instalações degradadas e comprometidas, equipamentos obsoletos ou


carentes de manutenção, situações funcionais ou comerciais prejudiciais,
DE

insalubres ou com perigo potencial. Podem ser, também, questões


ES

críticas de gestão, liderança ou relacionamento que colocam em risco a


ND

produtividade da equipe e a retenção de talentos. As ameaças também


ME

podem ser os problemas graves que, ao invés de serem resolvidos, são


NE

protelados e adiados, gerando um clima geral de descontentamento,


IA
IV

frustração, baixo comprometimento e, como resultado, desempenho


6V

insatisfatório das equipes. Podem ser situações administrativas, legais,


73

jurídicas ou éticas mal resolvidas e que geram um passivo comprometedor


89

para o futuro da organização. Em uma palavra, as ameaças internas são


83
19

como as bombas-relógio que precisam ser desativadas dentro da empresa.


10

Enquanto as fraquezas impedem que a empresa avance, as ameaças têm o


O

poder de destruí-la.
ED
R
EI

É claro que as situações listadas acima não são um quadro completo e


GU

exaustivo de tudo o que pode ser verificado em cada um dos conceitos fundamentais
FI
LO

da Matriz SWOT quando se olha para o interior de uma empresa ou organização. São
ME

apenas exemplos, que procuram mostrar um leque amplo de possibilidades, mas,


certamente, com lacunas e brechas a serem preenchidas.
DE
ES
ND
ME
NE

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As 6 Gestões do Líder Treinador | Gestão da Mudança

OL
ME
Esses quatro conceitos-chave da Matriz SWOT são, de fato, uma poderosa

DE
lupa para você aperfeiçoar a sua visão e começar a enxergar situações críticas e

ES
elementos cruciais da sua própria atuação profissional, assim como para perceber

ND
melhor e com mais perspicácia a realidade interna da sua empresa.

ME
NE
Antes de passarmos a considerar a análise externa daquilo que se refere aos

IA
IV
quatro conceitos da Matriz SWOT, vamos fazer um exercício de interação. Você já

6V
sabe que isso é fundamental para o processo de treinamento que a Sucesso em

73
Vendas está oferecendo a você. Vamos lá!

89
83
19
É preciso que você desenvolva a capacidade de olhar para a realidade interna

10
da sua própria empresa ou negócio e consiga identificar situações que correspondam

DO
aos quatro conceitos da Matriz SWOT. Sugerimos que você faça esse exercício aos

RE
poucos, não de um único golpe, pois assim sua mente terá mais tempo para produzir

EI
insights que o ajudarão a perceber mais e mais os elementos significativos em cada

GU
um dos casos.
FI
LO
ME

Em uma folha de papel, você poderá fazer um quadrante semelhante ao da


imagem abaixo, para aí registrar suas impressões e descobertas.
DE
ES
ND
ME
NE
IA
IV
6V
73
89
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19
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Análise externa da empresa

ES

ND
Passemos, agora, para a análise externa dos conceitos-chave da Matriz

ME
SWOT, isto é, para as influências e situações que dependem do ambiente externo,

NE
da situação social, do contexto territorial e urbano, da condição histórica e cultural e

IA
assim por diante. É o momento para a empresa abrir as janelas e olhar para fora.

IV
6V
Forças: correspondem a tudo aquilo que, vindo de fora, contribui para

73
89
o crescimento e a sustentabilidade da sua empresa e do seu negócio.

83
Podem ser considerados fatores como localização privilegiada, demanda

19
satisfatória, pouca concorrência ou posição superior em relação à

10
concorrência, avaliação positiva da empresa no mercado, reputação e

DO
prestígio da empresa junto à comunidade local, condições sociais, políticas

RE
e econômicas favoráveis, mercado aquecido e em expansão, carteira de

EI
GU
clientes consolidada, capacidade de atração de bons talentos em fazer parte
FI
da empresa, entre outros fatores. As forças externas são os bons ventos
LO

que sopram nas velas da empresa, levando-a ao porto dos seus objetivos e
ME

metas.
DE
ES

Oportunidades: são as chances e possibilidades que se abrem para a


ND

empresa, vindas de fora, como crescimento populacional, readequações


ME

urbanas favoráveis (novos centros comerciais, novos bairros, revitalização


NE

de ruas etc.), incentivos fiscais, apoio governamental, surgimento de novas


IA

demandas, crise de outras empresas do mercado, aumento do poder de


IV

compra da população, planos de aquecimento da economia, programas


6V

de incentivo aos negócios, possibilidades de parcerias, possibilidades de


73
89

aquisições, carências de produtos e/ou serviços, surgimento de novos


83

recursos jurídicos favoráveis, surgimento de instituições que preparem mão


19

de obra mais capacitada e assim por diante. As oportunidades externas


10

são como presentes que a empresa recebe: sendo bem recebidos e


O
ED

aproveitados, oferecem condições de crescimento e de consolidação cada


R

vez maior da organização.


EI
GU
FI

Fraquezas: as fraquezas externas são as limitações e carências que


LO

decorrem do ambiente externo. Podem ser, por exemplo, as limitações de


ME

mão de obra, a falta de demanda ou a diminuição progressiva da demanda,


DE

a forte concorrência, as limitações econômicas do mercado, a dificuldade do


ES

mercado local em aceitar novos produtos e/ou serviços, características


ND
ME
NE

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DE
sociais e culturais da população (prevalência de determinada classe social

ES
ou de população rural, por exemplo), fatores ambientais que prejudicam o

ND
negócio (instabilidade climática, por exemplo, que atrapalha o trabalho de

ME
empresas cujos serviços são externos), situações urbanas que dificultam
a expansão dos negócios (localização, dificuldade de acesso, pouca

NE
visibilidade), falta de incentivos públicos, escassez de possibilidades de

IA
IV
parcerias e assim por diante. As fraquezas externas são as pedras da

6V
estrada, que atrapalham o desenvolvimento dos negócios e o crescimento

73
da empresa.

89
83
19
Ameaças: as ameaças externas são os riscos, perigos e ataques que a

10
empresa sofre do ambiente externo e que podem minar ou mesmo destruir

DO
o negócio. Podem ser situações como concorrência desleal, monopólio de

RE
algum concorrente, imagem negativa da empresa junto à opinião pública,

EI
GU
legislações que desfavorecem o negócio (por exemplo, a proibição da
FI
venda e/ou utilização de alguns produtos e/ou serviços), alterações de
LO

políticas locais em desfavor do negócio (como encerramento de programas


ME

de incentivo fiscal), surgimento de inovações em outras empresas que


DE

levem à migração dos clientes, surgimento de inovações concorrentes


que tornem obsoletos seus serviços ou produtos, incidentes envolvendo
ES
ND

produtos, serviços ou colaboradores da empresa, de forma a denegrir a


ME

imagem da organização e assim por diante. As ameaças externas são como


tempestades ou furacões, com poder para danificar ou mesmo destruir a
NE

estrutura do negócio e pôr fim à história da empresa.


IA
IV
6V

Assim como no caso dos exemplos listados para a análise interna das
73

empresas, aqui também apresentamos um leque amplo de situações externas,


89
83

apenas como exemplos, pois temos consciência de que há muito mais a ser
19

detectado na realidade concreta das organizações.


10
O
ED

Agora, chegou novamente a sua vez de interagir. O que você fez (ou está
R

fazendo) em relação à análise interna da sua empresa, faça também quanto aos
EI
GU

elementos externos, completando em uma folha de papel o quadrante que segue.


Abra as janelas da sua empresa, olhe para fora e identifique as situações que
FI
LO

corresponde a:
ME
DE
ES
ND
ME
NE

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DE
ES
ND
ME
NE
IA
IV
6V
73
89
83
19
10
DO
RE
EI
GU
FI
LO
ME
DE
ES
ND
ME

Todas as suas descobertas sobre as forças, oportunidades, fraquezas e


ameaças de sua empresa, tanto no ambiente interno quanto externo, são elementos
NE

decisivos para facilitar o processo de Gestão da Mudança que você está aprendendo
IA
IV

aqui. Conserve essas suas anotações como um precioso recurso de análise. Não as
6V

mantenha de forma estática e engessada, pois as coisas são mutáveis e flexíveis,


73

e a situação da sua empresa está continuamente em processo de mudança e


89
83

transformação. Por isso, faça dessas anotações como que um relatório de viagem,
19

que vai sendo complementado a cada dia.


10
O
ED

De forma sintética, e seguindo a lógica da Matriz SWOT que você está


R

utilizando como “lupa”, é importante que você compreenda que a Gestão da Mudança
EI

é um processo contínuo que conduzirá sua empresa, pouco a pouco, a:


GU
FI
LO

• Maximizar as forças;
ME

• Aproveitar as oportunidades;
DE

• Minimizar as fraquezas;
• Combater as ameaças.
ES
ND
ME
NE

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OL
ME
DE
Aproveitar os dividendos da visão ampliada

ES

ND
O propósito das análises que estamos ensinando você a fazer, a partir da Matriz

ME
SWOT, não é apenas ajudar a ter uma visão mais ampla da sua empresa. É claro que

NE
isso é fundamental, mas ainda não basta. Muita gente tem consciência da realidade,

IA
sabe enxergar as coisas, mas enquanto não se decidir a fazer alguma coisa a respeito,

IV
tudo ficará do mesmo jeito. Ter os olhos abertos, mas manter os braços cruzados não

6V
parece ser uma estratégia inteligente.

73
89
83
Por isso, é importante que você comece a perceber como aplicar,

19
concretamente, os resultados da sua visão e aproveite as vantagens e os benefícios

10
que isso traz, como uma espécie de dividendos compartilhados por todos em sua

DO
empresa.

RE
EI
GU
Para ajudá-lo nesse trabalho, vamos apresentar a seguir uma série de
FI
questionamentos. Isso mesmo, vamos fazer muitas perguntas a você, porque fazer
LO

perguntas é uma ótima forma de estimular seu cérebro a ampliar sua visão e a
ME

operacionalizar as ideias. Não é preciso que você responda tudo de imediato. Estas
DE

questões servirão como uma espécie de bússola, que vai indicar a direção a ser
ES

tomada, passo a passo, pouco a pouco, no caminho da Gestão da Mudança em sua


ND

empresa. As perguntas terão por base a análise da Matriz SWOT, conforme analisamos
ME

acima, tanto em relação aos aspectos internos quanto externos da sua empresa.
Talvez você queira ter um caderno onde poderá, aos poucos, fazer anotações para
NE
IA

cada uma destas perguntas, à medida que for descobrindo as respostas. Vamos lá!
IV
6V

Dividendos da visão ampliada das forças


73
89
83

• Sua equipe tem consciência clara das forças de sua empresa?


19

• Você, como líder, aproveita o poder destas forças para inspirar, motivar e
10

engajar sua equipe?


O
ED

• Estas forças são utilizadas como recurso de argumentação nos processos de


R

marketing e venda?
EI
GU

• Nos processos de negociação, as forças aparecem como diferenciais


FI

competitivos da sua empresa?


LO

• As forças são utilizadas como molas propulsoras para o aumento do


ME

desempenho e do resultado da sua equipe e da sua empresa?


DE

• Estas forças são aproveitadas para atrair e fidelizar os clientes?


ES

• Sua empresa sabe aproveitar estas forças para ampliar sua fatia do mercado?
ND
ME
NE

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FI
As 6 Gestões do Líder Treinador | Gestão da Mudança

OL
ME
DE
• As forças são utilizadas como recursos poderosos para estabelecer as

ES
estratégias de venda?

ND
• Existe um planejamento claro, objetivo e inteligente para aproveitar todo o

ME
potencial destas forças?

NE
IA
Inclua também outras perguntas que você mesmo (ou sua equipe) pode fazer

IV
6V
para aproveitar ao máximo esta visão ampliada das forças da sua empresa.

73
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83
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10
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RE
EI
GU
FI
LO
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DE
ES
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Dividendos da visão ampliada das oportunidades

DE
ES
• Você e sua equipe costumam ficar “antenados” às oportunidades que se

ND
apresentam para a sua empresa?

ME
• Você, como líder, tem visão suficientemente aguçada para enxergar as

NE
oportunidades e mostrá-las à sua equipe?

IA
• Como sua empresa tem reagido diante das oportunidades identificadas?

IV
• Como você e sua empresa normalmente incentivam sua equipe a reagir

6V
diante destas oportunidades?

73
89
• Sua equipe está preparada para transformar estas oportunidades em

83
resultados?

19
• De que forma estas oportunidades são aproveitadas como combustível para

10
a mudança progressiva da empresa?

DO
• Até que ponto sua empresa e sua equipe estão dispostos a gerar mudanças

RE
EI
para aproveitar ao máximo estas oportunidades?

GU
• No estabelecimento de suas estratégias de venda, como estas
oportunidades são aproveitadas? FI
LO

• De que modo o marketing e a publicidade de sua empresa estão alinhados a


ME

estas oportunidades?
DE

• Como estas oportunidades servem como balizas para estabelecer as metas


ES

de venda e de crescimento da sua empresa?


ND
ME

Aqui também, inclua outras perguntas sobre como aproveitar ao máximo a


NE

visão ampliada acerca das oportunidades da sua empresa.


IA
IV
6V
73
89
83
19
10
O
ED
R
EI
GU
FI
LO
ME
DE
ES
ND
ME
NE

29
A
VI
VI
G
FI
As 6 Gestões do Líder Treinador | Gestão da Mudança

OL
ME
Dividendos da visão ampliada das fraquezas

DE
ES
• Normalmente, sua empresa está disposta a considerar também as próprias

ND
fraquezas ou, ao contrário, costuma tapar o sol com a peneira?

ME
• Sua empresa costuma agir para resolver estas fraquezas ou as considera

NE
como problemas insolúveis?

IA
• Você, como líder, normalmente tem uma atitude franca e realista diante

IV
6V
destas fraquezas?

73
• Sua equipe é incentivada a identificar estas fraquezas e a buscar soluções?

89
• Estas fraquezas prejudicam os níveis de motivação, engajamento e

83
19
desempenho da equipe? Se sim, o que é feito a respeito?

10
• Como estas fraquezas têm impactado os resultados em vendas da sua

DO
empresa?

RE
• De que forma estas fraquezas prejudicam a imagem e a reputação da

EI
empresa junto aos clientes?

GU
• Tais fraquezas impedem a colocação da empresa numa posição mais
FI
favorável do mercado? Se sim, que medidas têm sido tomadas?
LO

• Estas fraquezas impedem a empresa de fazer da mudança um caminho para


ME

o sucesso? Se sim, como a empresa tem reagido a esta situação?


DE
ES

Adicione também aqui mais perguntas sobre como aproveitar, de forma


ND

positiva, a visão ampliada sobre as fraquezas da sua empresa.


ME
NE
IA
IV
6V
73
89
83
19
10
O
ED
R
EI
GU
FI
LO
ME
DE
ES
ND
ME
NE

30
A
VI
VI
G
FI
As 6 Gestões do Líder Treinador | Gestão da Mudança

OL
ME
Dividendos da visão ampliada das ameaças

DE
ES
• Sua empresa, você e sua equipe têm consciência clara destas ameaças?

ND
• Como sua empresa, você e sua equipe normalmente reagem diante destas

ME
ameaças?

NE
• O quanto você, na condição de líder, se sente preparado para perceber e

IA
reagir adequadamente a estas ameaças?

IV
6V
• O quanto sua equipe está preparada para reagir de forma adequada diante

73
destas ameaças?

89
• Que soluções concretas você, sua empresa e sua equipe têm construído

83
para proteger seu negócio destas ameaças?

19
10
• Em seu planejamento das estratégias de venda, como estas ameaças têm

DO
sido consideradas?

RE
• Nos processos de mudança da sua empresa, o que tem sido feito para

EI
afastar ou eliminar estas ameaças?

GU
• Como estas ameaças têm servido de freio para o crescimento da sua
FI
empresa?
LO

• Como estas ameaças têm impedido os processos de mudança em sua


ME

empresa?
DE
ES

Acrescente, no quadro a seguir, outras perguntas sobre como aproveitar a


ND

visão ampliada sobre as ameaças que se apresentam à sua empresa.


ME
NE
IA
IV
6V
73
89
83
19
10
O
ED
R
EI
GU
FI
LO
ME
DE
ES
ND
ME
NE

31
A
VI
VI
G
FI
As 6 Gestões do Líder Treinador | Gestão da Mudança

OL
ME
DE
Observe que estes exercícios de interação propostos acima ajudam você
a enxergar a realidade concreta da sua empresa, aumentando sua habilidade e

ES
competência para identificar, com mais clareza, as forças, as oportunidades, as

ND
fraquezas e as ameaças, internas e externas, que se apresentam. Tudo isso é

ME
fundamental para o processo de Gestão da Mudança. Considere estes exercícios

NE
como uma rotina de reflexão, nunca como uma tarefa acabada. Isso o manterá com a

IA
IV
atenção sempre em alerta e com os olhos sempre abertos para enxergar mais e mais

6V
longe.

73
89
Você logo vai perceber que esta lupa que nós lhe apresentamos é também

83

19
um poderoso binóculo e, até mesmo, um extraordinário telescópio a guiar você, sua

10
empresa e sua equipe pelas trilhas certeiras que conduzem ao sucesso.

DO
RE
Estas reflexões querem ajudar você e sua equipe de vendas a perceberem a

EI
importância de todos estarem sempre antenados às forças, às oportunidades, às

GU
fraquezas e às ameaças que se apresentam à sua empresa. Estejam sempre com os
FI
LO
olhos bem abertos a estes quatro elementos essenciais.
ME

O mais importante é que todos estejam dispostos a fazer mudanças, pois


DE

somente a partir das mudanças é possível dar uma resposta positiva a estes quatro
ES

elementos de análise.
ND
ME

Sem a coragem de mudar, as forças e as oportunidades serão desperdiçadas


NE

e, por sua vez, as fraquezas e as ameaças poderão crescer, pondo em risco o futuro
IA
IV

da organização.
6V
73

“Existem 3 tipos de empresas e pessoas: as que fazem as coisas acontecerem; as


89

que ficam vendo as coisas acontecerem; e as que se perguntam: O que aconteceu?”.


83
19
10

Phillip Kotler
O
ED
R
EI
GU
FI
LO
ME
DE
ES
ND
ME
NE

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A
VI
VI
G
FI
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DE
ES
ND
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NE
IA
IV
6V
73
89
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19
10
DO
RE
EI
GU

capítulo
FI
LO

Capítulo 02
ME
DE

dois
ES
ND
ME
NE
IA
IV
6V

(FALTA CAPA)
73
89
83
19
10
O
ED
R
EI
GU
FI
LO
ME
DE
ES
ND

As 6 Gestões do Líder Treinador


ME

Gestão da
33Mudança
A NE
VI
VI
G
FI
As 6 Gestões do Líder Treinador | Gestão da Mudança

OL
ME
DE
Os líderes também precisam mudar

ES

ND
Quando tudo está em mudança, quem não muda perde o bonde da história

ME
e fica para traz. É preciso agir com inteligência para fazer da mudança uma

NE
oportunidade. Afinal, como afirma o físico Stephen Hawking, “inteligência é a

IA
capacidade de se adaptar à mudança”.

IV
6V
No cenário em que a sociedade, o mercado, os clientes, os processos de

73
venda mudaram, é essencial perceber que o líder de vendas também precisa mudar.

89
83
Do contrário, a empresa terá aí uma grande ameaça: pois a falta de visão do líder

19
geralmente impede que a empresa faça as mudanças necessárias para se adaptar ao

10
mercado em mutação e para crescer e chegar ao sucesso.

DO
RE
O conceito de líder é relativamente novo: antes, as empresas costumam

EI
denominar esta função de “chefia” ou “gerência”. Mas, utilizar a palavra “líder” não é

GU
apenas uma mudança de vocabulário: o que mudou foi também o significado.
FI
LO
ME

O líder é bem mais do que o chefe. O líder não cuida apenas da burocracia, das
rotinas e dos processos. Ele também precisa estabelecer metas, criar estratégias,
DE

ter visão de longo alcance, antever as oportunidades, cuidar dos riscos etc. Mas,
ES

fundamentalmente, cabe ao verdadeiro líder a tarefa de cuidar das pessoas. E isso


ND

significa ser a referência para sua equipe, saber motivar e entusiasmar o time, manter
ME

o comprometimento e o engajamento de todos com os valores da empresa e, como


NE

resultado de tudo isso, garantir alto índice de desempenho e produtividade.


IA
IV
6V

Conquistas dos autênticos líderes


73
89

Quando os gestores de uma empresa aceitam que é preciso fazer mudanças


83
19

pessoais e deixam de ser meros chefes e se tornam verdadeiros líderes, muitas


10

conquistas formidáveis acontecem. Vamos resumi-las aqui em quatro conquistas


O

fundamentais:
ED
R
EI

1. ENGAJAMENTO. As pessoas se tornam comprometidas com a empresa,


GU

vestem a camisa da organização, assumem seus valores e princípios. Assim,


FI
LO

elas produzem mais, atendem melhor os clientes, sentem-se valorizadas,


ME

motivadas e engajadas. Sentem orgulho pelo trabalho que realizam e isso


leva a uma diminuição significativa do índice de rotatividade. As pessoas
DE

também se sentem motivadas a crescer, a aprender mais e a mudar.


ES
ND
ME
NE

34
A
VI
VI
G
FI
As 6 Gestões do Líder Treinador | Gestão da Mudança

OL
ME
DE
1. SINERGIA. A produtividade se harmoniza, de forma que todos produzam
mais e melhor, em sintonia e no mesmo ritmo. A distância entre aqueles

ES
que produzem mais e aqueles que têm baixo rendimento é sensivelmente

ND
ME
reduzida, porque a motivação de um membro da equipe contagia o outro.
Isso gera um processo contínuo de sinergia, ou seja, de compartilhamento

NE
da mesma energia, do mesmo dinamismo, da mesma vontade de fazer as

IA
IV
coisas com qualidade e excelência. A energia compartilhada não se dissolve,

6V
mas, curiosamente, se multiplica: esse é um dos mais poderosos recursos

73
humanos que um líder pode aproveitar.

89
83
19
2. CONSCIÊNCIA DE TIME. As equipes aumentam seu rendimento e sua

10
produtividade. As diferenças pessoais são niveladas, os conflitos e as

DO
dificuldades de relacionamento deixam de interferir no desempenho. Não

RE
se trata mais de cada um cuidar para produzir sozinho e aumentar o seu

EI
desempenho de forma individual, pois cresce em todos a consciência de

GU
que “somos um time”. Essa consciência de time é um dos mais importantes e
FI
LO
necessários resultados do trabalho de um líder. Pertencer a um time é algo
ME

que exerce um profundo impacto nas pessoas, em razão da nossa tendência


natural de agrupamento. Quando um líder consegue criar times altamente
DE

comprometidos, pode apostar que os resultados da empresa vão crescer de


ES

forma exponencial.
ND
ME

3. AUTO-SUPERAÇÃO. A vontade de ser mais e de fazer mais, isto é, a auto-


NE

superação, torna-se uma constante. Isso quer dizer que as pessoas querem
IA
IV

se desenvolver e produzir cada vez mais e melhor, indo além dos próprios
6V

limites atuais. Não se trata apenas de “bater metas”, algo que parece uma
73

conquista simplesmente exterior, mas de superar a si mesmo, de tornar-se


89

melhor, de se desenvolver e de crescer como pessoa e como profissional.


83
19

É muito diferente apenas querer vender mais do que tornar-se o melhor


10

profissional de vendas (que, naturalmente, vai vender mais). Sem dúvida, a


O

segunda alternativa tem muito mais força e poder de conquistar as pessoas


ED
R

e de fazê-las darem o seu melhor. É assim que o negócio pode crescer,


EI

porque as pessoas crescem.


GU
FI
LO
ME
DE
ES
ND
ME
NE

35
A
VI
VI
G
FI
As 6 Gestões do Líder Treinador | Gestão da Mudança

OL
ME
DE
Você, na condição de líder, deve refletir seriamente e de forma constante

ES
sobre estas questões:

ND
ME
• Qual é o nível de engajamento da minha equipe?
• Qual é o grau de sinergia da minha equipe?

NE
• Até que ponto a minha equipe age com a consciência de time?

IA
IV
• Como a minha equipe procura a auto-superação?

6V
73
A análise constante destas questões o ajudará a manter seu foco naquilo que

89
83
realmente importa quando seu objetivo é se tornar um verdadeiro líder, deixando

19
para traz o antigo papel, limitado e superado, de um mero chefe. As pessoas não

10
precisam (e detestam) os chefes: mas, elas precisam (a adoram) os líderes. Pense

DO
nisso e veja como essa mudança pode impactar positivamente seu papel na empresa

RE
e diante da sua equipe.

EI
GU
O caminho da liderança FI
LO
ME

Para você chegar a esta forma de liderança, é preciso, antes de tudo, ter
DE

consciência de que:
• É preciso mudar, é preciso fazer da mudança uma oportunidade, é preciso
ES
ND

abrir-se à mudança sem medo e sem atitudes de defesa ou de fechamento.


ME

• O líder precisa ser o primeiro a assumir a mudança, para dar o exemplo à sua
equipe. Mudar a si mesmo, mudar seu comportamento, mudar suas atitudes,
NE

mudar o que sabe, aprender evoluir, ser mais e ser melhor.


IA
IV

• As equipes precisam seguir o exemplo do líder para também aceitarem a


6V

mudança como oportunidade e não ameaça.


73

• Mudança exige tempo: não é da noite para o dia que se consegue fazer
89
83

tudo. Tudo é um processo, não um passe de mágica.


19

• Mudança exige treinamento: ninguém nasce sabendo e ninguém sabe tudo,


10

é preciso humildade e disposição para aprender e aprender muito. Você e


O
ED

sua equipe precisam estar dispostos a aprender cada vez mais, não importa
R

quantos “anos de experiência” seus vendedores possam ter. Em cenários de


EI
GU

mudança, nossa experiência passada pode não significar muita coisa.


FI
LO
ME
DE
ES
ND
ME
NE

36
A
VI
VI
G
FI
As 6 Gestões do Líder Treinador | Gestão da Mudança

OL
ME
DE
• Mudança exige método, ou seja, um caminho seguro a seguir. Nenhuma

ES
empresa pode se dar ao luxo de simplesmente aprender por ensaio e

ND
erro, tentando e tentado até acertar... Não se tem tempo suficiente para

ME
isso num cenário de tão intensa (e violenta) competitividade. Nisso você
tem a vantagem de contar com a expertise da Sucesso em Vendas, cuja

NE
metodologia de sucesso pode garantir que você e sua empresa sigam

IA
IV
caminhos seguros, já muitas vezes confirmados por seus resultados.

6V
73
A mudança fundamental: tornar-se um líder treinador

89
83
19
Considerando tudo o que você tem aprendido neste livro, você deve estar

10
se tornando cada vez mais consciente da importância do seu papel como líder.

DO
E acreditamos que isso é também um fator de motivação para você, pois é muito

RE
mais fascinante ser um verdadeiro líder do que um mero chefe. E, se há um segredo

EI
que você precisa descobrir é esse: não são os chefes que levam as empresas ao

GU
sucesso, mas apenas os líderes. E, mais ainda: em muitos casos, lamentavelmente,
FI
chefes conservadores e carentes de uma mente aberta e de uma visão mais ampla
LO
ME

para perceber a necessidade de mudança é que são os responsáveis pelo fracasso


de suas empresas.
DE
ES

A metodologia da Sucesso em Vendas tem, como seu fundamento principal,


ND

essa consciência do papel do líder para o sucesso da empresa. Nesse sentido, a


ME

característica essencial de um líder é que ele se torne um verdadeiro líder treinador.


NE

Aqui, o conceito de treinador não é o de um simples “instrutor”, alguém que repassa


IA

conhecimentos, técnicas e ferramentas de vendas. O líder treinador é muito mais que


IV
6V

isso.
73
89

Pense em um treinador de um time esportivo, por exemplo. Ele não é apenas


83

um “ensinador” de táticas e de estratégias de jogo, mas é também responsável


19
10

por energizar o time, por fazer com que todos enxerguem e caminhem na mesma
O

direção, por extrair o melhor de cada jogador e por fazer seu time obter resultados
ED

cada vez mais expressivos.


R
EI
GU

Você também, como líder treinador, tem esse papel:


FI
LO
ME
DE
ES
ND
ME
NE

37
A
VI
VI
G
FI
As 6 Gestões do Líder Treinador | Gestão da Mudança

OL
ME
DE
• Ajudar sua equipe a desenvolver a consciência de time.

ES
• Oferecer energia, motivação, entusiasmo ao time.

ND
• Levar seu time a enxergar e caminhar na mesma direção.

ME
• Fazer seu time adotar as metodologias, táticas e estratégias mais
produtivas.

NE
• Ajudar a desenvolver as pessoas, para que cada qual dê o seu melhor.

IA
IV
• Levar seu time a fazer da mudança uma oportunidade constante de

6V
crescimento e de posicionamento estratégico.

73
• Fazer seu time entender que todos devem aprender e aprender sempre.

89
83
• Incentivar e até “incendiar” seu time para que todos, como equipe, possam

19
produzir mais e melhor.

10
DO
Tudo o que você está aprendendo sobre “As 6 Gestões do Líder Treinador”

RE
tem o propósito de ajudar você a se desenvolver no seu papel de líder treinador. Sem

EI
GU
dúvida, isso é um desafio estimulante, capaz de elevar o seu nível de motivação e de
FI
satisfação pessoal e profissional e, como resultado, fazer com os membros da sua
LO

equipe também se desenvolvam mais e mais.


ME
DE

Passo a passo, você vai entender que toda a metodologia da Sucesso em


Vendas está muito bem estruturada em conceitos sólidos, que vão fazer de sua
ES
ND

jornada pessoal de desenvolvimento e da jornada de desenvolvimento da sua equipe,


ME

um caminho seguro em direção ao sucesso. Basicamente, você vai estar ancorado


nestes elementos fundamentais:
NE
IA
IV

1. O MÉTODO propriamente dito, ou seja, o caminho a ser seguido, passo a


6V

passo, para chegar a um nível de maior produtividade e desempenho em


73

vendas. Este método será desenhado por você com o nosso apoio, de forma
89
83

personalizada e customizada para a realidade específica da sua empresa e


19

do seu negócio. Muitas pessoas acham que vender é uma ação simples, que
10

qualquer um faz, sem muita dificuldade e, ainda, que os vendedores nascem


O
ED

com essa habilidade quase natural. Talvez seja essa concepção superficial
R

que impede tantas empresas de chegarem a níveis mais elevados de


EI
GU

sucesso em vendas. Assim como um médico, um engenheiro e um professor


precisam se habilitar em cada uma das suas ciências específicas, assim
FI
LO

também ocorre com o profissional de vendas. Os melhores profissionais de


ME

venda são aqueles que entendem sua profissão a partir de uma abordagem
DE

técnica, científica e metodológica. Eles sabem que improvisações não os


levarão ao sucesso pretendido.
ES
ND
ME
NE

38
A
VI
VI
G
FI
As 6 Gestões do Líder Treinador | Gestão da Mudança

OL
ME
DE
1. O PODER DAS ATITUDES VENCEDORAS, que servem como um motor de

ES
arranque, que diariamente fornece a motivação e o impulso para você e sua

ND
equipe seguirem decididamente em direção ao sucesso. Você vai aprender

ME
em detalhe sobre essas atitudes ao longo do processo de formação que a
Sucesso em Vendas está lhe oferecendo.

NE
IA
IV
2. SEU PAPEL DE LÍDER TREINADOR, pelo qual você se tornará a grande

6V
referência de sua equipe, levando-a a se desenvolver em termos pessoais e

73
profissionais, sendo o grande inspirador do sucesso para cada um dos seus

89
83
liderados.

19
10
3. TREINAMENTO CONTÍNUO como estratégia de formação permanente de

DO
sua equipe, situada no cenário de mudança que exige aperfeiçoamento e

RE
aprendizagem constantes. Não basta aprender uma única vez, porque as

EI
GU
coisas mudam e precisamos aprender sempre.
FI
LO

Onde você está? Onde você quer chegar?


ME
DE

Uma das características fundamentais do líder treinador é sua capacidade


de visão de longo alcance. Ele tende a enxergar melhor do que as outras pessoas a
ES
ND

situação onde a empresa e o time estão e, acima de tudo, onde é que todos querem
ME

chegar: as metas a serem atingidas, os objetivos a serem alcançados, os propósitos


a serem realizados. “As 6 Gestões do Líder Treinador” servem como uma bússola que
NE

pode auxiliar você na missão de enxergar mais longe e de conduzir sua equipe para o
IA
IV

destino desejado.
6V
73

Para ajudar a compreender qual a situação atual da sua empresa, do seu


89
83

próprio desempenho e do desempenho de sua equipe, nós propomos a você


19

um instrumento de diagnóstico, conforme os quadros a seguir. Cabe a você


10

ler com atenção e calma cada afirmativa proposta e assinalar “S” quando você
O
ED

julgar a situação SATISFATÓRIA ou “I” quando você entender que a situação é


R

INSATISFATÓRIA.
EI
GU
FI
LO
ME
DE
ES
ND
ME
NE

39
A
VI
VI
G
FI
As 6 Gestões do Líder Treinador | Gestão da Mudança

O
Gestão da

L
ME
DE
Mudança

ES
ND
ME
NE
IA
IV
S I

6V
Eu e minha equipe temos uma visão positiva sobre a

73
necessidade das mudanças.

89
83
19
Temos propósitos, metas e objetivos claros e definidos.

10
Eu e minha equipe costumamos estudar continuamente

DO
para melhorar nosso desempenho.

RE
EI
Tenho conhecimento das metas e objetivos de cada

GU
membro da minha equipe.
FI
LO

Temos consciência clara das forças, oportunidades,


ME

fraquezas e ameaças da nossa empresa.


DE

Nosso atendimento aos clientes espelha os processos


ES

previstos em nossa metodologia de vendas.


ND

Costumo manter minha equipe preparada e treinada para


ME

elevar seu nível de produtividade.


NE
IA

Eu e minha equipe temos competências e habilidades


IV

sobre técnicas de venda.


6V
73

Sou consciente das minhas capacidades e limitações


89

como líder.
83
19

Estamos dispostos a atualizar nossos métodos de venda


10

para melhorar nossos resultados.


O
ED
R
EI
GU
FI
LO
ME
DE
ES
ND
ME
NE

40
39
A
VI
VI
G
FI
As 6 Gestões do Líder Treinador | Gestão da Mudança

O
Gestão da

L
ME
DE
Motivação

ES
ND
ME
NE
IA
S I

IV
6V
Posso considerar que eu e minha equipe temos um nível

73
elevado de motivação e entusiasmo.

89
83
Como líder, considero que uma das principais tarefas é

19
10
motivar e energizar a minha equipe.

DO
RE
Eu costumo dar feedbacks dos resultados de cada

EI
membro da equipe para melhorar sua motivação.

GU
FI
As vitórias pessoas e coletivas são comemoradas por mim
LO

e meinha equipe.
ME
DE

Eu consigo realmente fazer com que as pessoas se


ES

engajem e comprometam cada vez mais.


ND
ME

Os eventuais fracassos servem para nós como momento


NE

de reflexão para alimentar a motivação.


IA
IV
6V

Minha equipe se sente realmente motivada pela empresa


73

para aumentar seus resultados.


89
83

Eu, como líder, sinto-me realmente motivado e engajado


19
10

com meu trabalho.


O
ED

Nossos clientes conseguem perceber a força da


R
EI

motivação e do entusiasmo da equipe.


GU
FI

As emoções negativas da equipe recebem atenção


LO

adequada para que as dificuldades sejam superadas.


ME
DE
ES
ND
ME
NE

40
41
A
VI
VI
G
FI
As 6 Gestões do Líder Treinador | Gestão da Mudança

O
Gestão do

L
ME
DE
Método

ES
ND
ME
NE
IA
S I

IV
6V
Temos métodos e processos de venda padronizados para

73
orientar o trabalho de toda a equipe.

89
83
Nossas atuais técnicas de venda estão sendo adequadas

19
10
e suficientes para bater nossas metas.

DO
RE
As pessoas são estimuladas a dar sugestões sobre como

EI
podemos inovar em nossa metodologia.

GU
FI
Os vendedores com baixo rendimento recebem suporte
LO

para melhorarem o desempenho.


ME
DE

Nossos métodos e processos passam por revisões e


ES

mudanças frequentemente.
ND
ME

Eu costumo incentivar minha equipe a aproveitar ideias


NE

inovadoras para melhorar nossos processos.


IA
IV
6V

Inovações e mudanças em vendas são temas que eu,


73

como líder, costumo estudar e aprofundar.


89
83

Minha equipe costuma estar atenta a inovações e


19
10

mudanças nas técnicas de venda.


O
ED

Nossas limitações e fraquezas servem de ponto de partida


R
EI

para rever nossa metodologia.


GU
FI

Nossos processos e métodos de venda podem ser


LO

considerados inovadores e adequados ao mercado.


ME
DE
ES
ND
ME
NE

42
41
A
VI
VI
G
FI
As 6 Gestões do Líder Treinador | Gestão da Mudança

O
Gestão do

L
ME
DE
Conhecimento

ES
ND
ME
NE
IA
S I

IV
6V
Considero-me uma pessoa preparada para minha função

73
do ponto de vista dos meus conhecimentos.

89
83
Posso considerar minha equipe preparada para obter um

19
10
desempenho de alto nível.

DO
RE
A empresa favorece e incentiva a formação permanente

EI
da equipe.

GU
FI
Eu costumo incentivar minha equipe a estudar técnicas
LO

inovadoras de venda.
ME
DE

O nível de formação teórica e prática da minha equipe


ES

pode ser considerado adequado e suficiente.


ND
ME

Os membros da minha equipe são incentivados a trocas


NE

de experiência entre si.


IA
IV
6V

A empresa oferece treinamento suficiente e adequado


73

para melhorar o desempenho da equipe.


89
83

Minha equipe tem interesse e participação ativa nas


19
10

propostas de formação e treinamento.


O
ED

Eu me considero consciente de que a formação e o


R
EI

treinamento da minha equipe são essenciais.


GU
FI

Eu mesmo procuro estar cada vez mais preparado e


LO

treinado para a função que exerço.


ME
DE
ES
ND
ME
NE

43
42
A
VI
VI
G
FI
As 6 Gestões do Líder Treinador | Gestão da Mudança

O
Gestão do

L
ME
DE
Resultado

ES
ND
ME
NE
IA
S I

IV
6V
Temos metas de desempenho claras e bem definidas para

73
nossa equipe.

89
83
Os vendedores, individualmente, também têm metas

19
10
claras e bem definidas.

DO
RE
Existem instrumentos e/ou procedimentos claros para

EI
verificar o desempenho da equipe.

GU
FI
Existem instrumentos e/ou procedimentos claros para
LO

verificar o desempenho individual.


ME
DE

Os vendedores têm clareza do quanto devem obter de


ES

resultado para atingir as metas.


ND
ME

As metas são realistas e motivadoras, capazes de gerar


NE

altos níveis de desempenho.


IA
IV
6V

Eu e a equipe temos encontros ou reuniões frequentes


73

para analisar nosso desempenho.


89
83

Eu ofereço à minha equipe suporte suficiente para


19
10

aumentar seus resultados.


O
ED

Temos indicadores claros que ajudam a avaliar o


R
EI

desempenho da equipe e de cada membro.


GU
FI

Temos estratégias claras e conhecidas por todos para


LO

superar situações de baixo desempenho.


ME
DE
ES
ND
ME
NE

44
43
A
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VI
G
FI
As 6 Gestões do Líder Treinador | Gestão da Mudança

O
Gestão do

L
ME
DE
Tempo

ES
ND
ME
NE
IA
S I

IV
6V
Eu, como líder, faço uso adequado do meu tempo de

73
trabalho.

89
83
Minha equipe, de modo geral, faz uso adequado do seu

19
10
tempo de trabalho.

DO
RE
Eu apoio a minha equipe com formação e treinamento

EI
para melhor gestão do tempo.

GU
FI
Eu utilizo ferramentas de gestão do tempo para avaliação
LO

do meu próprio desempenho.


ME
DE

Eu utilizo ferramentas de gestão do tempo para avaliação


ES

do desempenho da minha equipe.


ND
ME

Os vendedores da minha equipe utilizam ferramentas de


NE

gestão do tempo para se autoavaliar.


IA
IV
6V

Eu, como líder, tenho consciência dos fatores de


73

desperdício de tempo no meu trabalho.


89
83

Minha equipe tem consciência dos fatores de desperdício


19
10

de tempo no seu trabalho.


O
ED

Tenho estratégias claras para evitar o desperdício de


R
EI

tempo da minha equipe.


GU
FI

Costumo apoiar minha equipe na aplicação de estratégias


LO

para diminuir o desperdício de tempo.


ME
DE
ES
ND
ME
NE

44
45
A
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VI
G
FI
As 6 Gestões do Líder Treinador | Gestão da Mudança

OL
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DE
Agora, você pode tabular os resultados deste diagnóstico, fazendo a
contagem de quantas afirmativas receberam o conceito SATISFATÓRIO e

ES
INSATISFATÓRIO em cada uma das 6 gestões. Utilize o quadro abaixo para facilitar

ND
ME
seu trabalho.

NE
IA
IV
6V
73
89
83
19
10
DO
RE
EI
GU
FI
LO
ME
DE
ES
ND

Esse exercício é simples, mas, ao mesmo tempo, extremamente poderoso para


ME

você na condição de Líder Treinador. Ele serve como uma lupa, que amplia sua visão
NE

e lhe dá uma perspectiva mais clara dos pontos fortes e dos pontos fracos da sua
IA

empresa, do seu próprio desempenho como líder e do desempenho da sua equipe.


IV
6V
73

Porém, como todo diagnóstico, não serve apenas para ser contemplado e
89

depois guardado na gaveta: é preciso tomar medidas para maximizar os pontos


83

fortes e resolver as carências e limitações dos pontos fracos. Em suma, este


19

exercício pode ser o pontapé inicial para você e sua equipe começarem a fazer
10
O

mudanças estratégicas que vão corrigir a rota, onde é preciso, para manter o curso
ED

da empresa rumo ao sucesso.


R
EI
GU

É importante compreender, também, que o sucesso em vendas depende do


FI

perfeito equilíbrio destas “6 gestões”. Conseguir uma situação satisfatória numa


LO

ou noutra gestão, deixando as outras em nível insatisfatório vai fazer sua empresa
ME

patinar no mesmo lugar ou, na pior das hipóteses, poderá fazer sua empresa regredir.
DE

O sucesso é o resultado do equilíbrio com que as “6 gestões” são cuidadosamente


ES

atendidas.
ND
ME
NE

46
A
VI
VI
G
FI
As 6 Gestões do Líder Treinador | Gestão da Mudança

OL
ME
DE
Os ingredientes para conseguir esta receita do equilíbrio entre as “6 gestões”

ES
são estes: treinamento, aprendizagem, aperfeiçoamento constante, disposição

ND
para mudar, coragem de enfrentar desafios, ousadia para inovar, humildade para

ME
aprender sempre mais. E isso vale tanto para você, como Líder Treinador, quanto
para sua equipe de vendas. O seu papel fundamental é inspirar e contagiar a todos

NE
com os bons ventos da mudança, que são ameaça apenas para quem vive estagnado

IA
IV
e iludido de que, fazendo mais do mesmo, se pode chegar ao sucesso. Mas, você

6V
e sua equipe já estão em condições de compreender que o sucesso tem sua raiz

73
plantada no terreno da mudança e da melhoria contínua dos métodos e processos de

89
83
venda.

19
10
Vencendo barreiras

DO
RE
Por mais que a mudança seja a única constante, na vida e nos negócios, por

EI
GU
vezes nós preferimos nos refugiar em nossas zonas de conforto do que encarar
FI
a mudança e fazer dela um trampolim para o sucesso. As zonas de conforto são
LO

ilusórias: elas nos dão a falsa sensação de que “já chegamos lá e que agora basta
ME

manter as coisas como estão e tudo ficará bem”. Assim, ficamos acomodados e
DE

nosso único esforço é defender nossa posição contra qualquer ataque. É assim
ES

que surgem as barreiras que impedem a mudança e, ao impedi-las, acabam nos


ND

afastando do caminho do sucesso.


ME

Ninguém avança sem limpar o terreno à sua frente. Pense nos “bandeirantes”,
NE

por exemplo: eles precisaram primeiro desbastar a floresta à sua frente e abrir
IA
IV

picadas para poderem avançar. Para você conseguir dar os primeiros passos na
6V

estrada da mudança, também é preciso vencer os obstáculos ou as barreiras


73

que se apresentam à sua frente. Tais barreiras soam como argumentos bem
89
83

estruturados que tentam nos convencer que o melhor é permanecermos exatamente


19

onde estamos. Na verdade, tais argumentos são meras desculpas e histórias que
10

contamos a nós mesmos, a fim de justificar nossas atitudes de reação contra


O
ED

qualquer possibilidade de mudança.


R
EI
GU

A seguir, vamos apresentar a você algumas das principais barreiras que,


normalmente, os líderes treinadores enfrentam quando procuram levar suas equipes
FI
LO

a fazer mudanças, a aprender mais e a tentar novos caminhos. Nosso propósito


ME

fundamental é que você entenda que perceber e reagir a estas barreiras é um


DE

processo decisivo na Gestão da Mudança, tal como estamos ensinando a você neste
livro.
ES
ND
ME
NE

47
A
VI
VI
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FI
As 6 Gestões do Líder Treinador | Gestão da Mudança

OL
ME
DE
1. NÃO TEMOS TEMPO. Esta talvez seja a desculpa básica que usamos para

ES
evitar muitas situações de aprendizagem e de mudança. Se você não tem

ND
tempo para aprender mais, se sua equipe não tem tempo para ser treinada,

ME
vocês precisam aprender a gerir o próprio tempo (lembre-se de que esta é
uma das “6 gestões” que a Sucesso em Vendas vai ensinar a você). Muitas

NE
IA
vezes esquecemos que as pessoas mais produtivas não são aquelas que

IV
têm as agendas mais folgadas, mas justamente o contrário.

6V
73
Embora o tempo seja uma categoria absoluta (uma hora sempre terá a mesma

89
83
duração), a forma como nos relacionamos com o tempo é relativa e isso faz toda a

19
diferença: há pessoas que fazem em um dia o que outros não fazem em uma semana.

10
Além disso, quando aprendemos a fazer a correta gestão do tempo, começamos a

DO
dar mais tempo àquilo que realmente importa e percebemos como nossa agenda e

RE
nosso calendário se expandem. E, mais do que nunca, para que as empresas mudem

EI
GU
e tenham sucesso, o que realmente importa é arranjar tempo para treinar as equipes.
FI
LO

Se as equipes não forem treinadas, de forma constante, estarão apenas se


ME

limitando a fazer mais do mesmo: esse é o método infalível para evitar o sucesso,
DE

porque coloca uma barreira instransponível para a mudança que leva ao sucesso.
Portanto, como líder treinador, você é especialmente convidado a encontrar tempo e
ES
ND

gerir da melhor forma o tempo de treinamento do seu time de vendas.


ME

2. JÁ SOMOS TREINADOS SUFICIENTEMENTE. “Ora, não precisamos mais


NE

aprender, já sabemos tanto, temos tanta experiência...”, dizem muitas


IA
IV

pessoas, assentando mais tijolos na barragem contra a mudança. Quem


6V

pensa assim não tem a mínima condição de pegar o trem da história e da


73

mudança: vai ficar para trás, sentado nos trilhos.


89
83
19

Ninguém sabe tudo. Ninguém pode dizer que não tem nada a aprender.
10

Como dizia o grande filósofo austríaco Karl Popper, “por maiores que sejam o nosso
O
ED

conhecimento e a nossa sabedoria, a nossa ignorância é infinitamente superior”.


R

Quem acha que sabe tudo, não consegue entender que, quando as coisas mudam,
EI
GU

voltamos a zero e é preciso aprender de novo. Lembre-se da lição dos paradigmas,


FI

que tratamos em capítulo anterior.


LO
ME
DE
ES
ND
ME
NE

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A
VI
VI
G
FI
As 6 Gestões do Líder Treinador | Gestão da Mudança

OL
ME
Cabe ao líder treinador vencer essa barreira, mostrando às pessoas o quanto

DE
elas ainda precisam aprender e os ganhos que terão com isso. Quanto mais as

ES
pessoas se conscientizarem da necessidade de aprender, mais capacitadas estarão

ND
para acolher as mudanças e fazer delas uma pista de decolagem para o sucesso.

ME
NE
3. AS METAS NÃO SÃO REALISTAS. Esta é outra desculpa estrutural que as

IA
pessoas costumam usar para justificar o baixo rendimento ou apenas para

IV
6V
manter seus modestos níveis de progresso. A história nos revela que as

73
pessoas que chegaram mais longe não foram aquelas que estabeleceram

89
metas pequenas, mas aquelas que queriam chegar nas alturas, superando os

83
maiores desafios e as limitações pessoais e sociais mais duras.

19
10
DO
Há um fenômeno interessante em nossa mente: metas pequenas nos levam

RE
a uma espécie de poupança de nós mesmos. Não damos tudo por elas, não temos

EI
“sangue nos olhos” ao contemplá-las. Ao contrário, quando as metas se tornam

GU
grandes e colocadas no pico da montanha, nossa mente nos prepara para dar o
FI
máximo de nós mesmos, produzindo a energia suficiente para chegar lá. Em síntese,
LO

esse fenômeno mental poderia ser resumido nas seguintes palavras: pense pequeno
ME

e é isto o que irá conseguir; pense grande e chegue muito mais longe.
DE
ES

Como líder treinador, seu papel é ajudar sua equipe a enxergar o topo da
ND

montanha, não para serem esmagados por um ideal inatingível, mas para serem
ME

contagiados pela energia que somente uma visão larga e um objetivo de grande
NE

estatura conseguem despertar em nós.


IA
IV
6V

4. NÃO DISPOMOS DE MÃO DE OBRA ADEQUADA. Pensar que as pessoas


73

não oferecem as condições adequadas de gerar melhores resultados é não


89

entender (nem acreditar) no potencial humano. Nem sempre teremos os


83

melhores profissionais, isso é verdade, mas aqueles que temos podem se


19
10

tornar melhores com o nosso apoio.


O


ED

Além disso, querer receber apenas “gente preparada” em nossa equipe é


R
EI

esquecer de que ninguém está preparado suficientemente quando vivemos num


GU

cenário de mudanças. Isso já deve ter ficado bem claro para você. Lembre-se da
FI

história dos relojoeiros suíços: quem de nós diria que eles não eram preparados,
LO

competentes e bem treinados? Sim, eles eram simplesmente os melhores relojoeiros


ME

do mundo. Mas, quando as regras do jogo mudaram, eles deixaram de ser


DE

considerados a melhor mão de obra no novo mercado dos relógios.


ES
ND
ME
NE

49
A
VI
VI
G
FI
As 6 Gestões do Líder Treinador | Gestão da Mudança

OL
ME
Na condição de líder treinador, você tem um papel importante para vencer

DE
esta ilusória barreira da mão de obra desqualificada. Afinal, está em suas mãos

ES
não apenas selecionar os melhores profissionais de venda, como se já existissem

ND
profissionais totalmente preparados e prontos, mas treinar e formar sua equipe para

ME
que todos sejam os melhores e progridam cada vez mais.

NE
IA
5. NÃO É PRECISO MUDAR, MAS APENAS AUMENTAR O ESFORÇO JÁ

IV
6V
FEITO. Esta barreira é altamente ilusória e pode decretar (como já decretou)

73
o fracasso de muitos negócios. “Devemos conservar a nossa tradição”...

89
“Sempre fizemos assim, para que mudar agora?”... “Se continuarmos a insistir

83
em nossos velhos métodos, um dia vamos chegar lá”. Estas podem parecer

19
10
frases inocentes e até incentivadoras das virtudes da perseverança, da

DO
garra e da tenacidade. Porém, elas escondem uma armadilha: fazem-nos

RE
olhar para o nosso glorioso passado como se ele fosse garantia do nosso

EI
futuro. Mas, é aí que mora a ilusão!

GU
FI
Isso seria válido se as coisas estivessem mergulhadas no oceano da
LO

permanência e da constância, isto é, se tudo fosse sempre do mesmo jeito como


ME

antes. Mas, quando as coisas estão em profundo e vertiginoso movimento de


DE

mudança, fazer mais esforço na direção errada pode nos afastar ainda mais do
ES

caminho do sucesso. Quando erramos o caminho, nosso esforço perseverante em


ND

seguir adiante não muda o resultado final da nossa trágica trajetória.


ME
NE

Como líder treinador, você tem a importante missão de ajudar as pessoas


IA

a enxergarem que só há uma alternativa: mudar ou mudar. Quando Alexandre, o


IV
6V

Grande, estava para enfrentar uma batalha decisiva em sua vida, desembarcou com
73

suas tropas em uma praia e mandou incendiar os barcos. Em seguida, disse para
89

seus soldados: “Agora, só temos uma alternativa: vencer ou vencer”. No cenário


83

de mudanças em que todos nós vivemos, você e sua equipe, se quiserem mesmo
19
10

vencer e chegar ao sucesso, só têm a opção de “mudar ou mudar”. É preciso queimar


O

os velhos barcos e seguir em frente, certos de que a vitória depende da corajosa


ED

mudança e não da preguiçosa (e aparentemente segura) permanência.


R
EI
GU

6. TREINAMENTOS NÃO LEVAM A NADA. Muitas pessoas estão tão fechadas


FI

a ouvir ideias novas e a aceitar novos conceitos que, simplesmente, tornam


LO

os treinamentos algo realmente inútil. São como gansos em dia de chuva:


ME

ficam parados enquanto o céu desaba sobre eles. Ao final da tempestade,


DE

eles apenas se chacoalham um pouco, abanam as asas e estão secos


ES

novamente. Sim, muitas pessoas apenas se chacoalham um pouco depois


ND
ME
NE

50
A
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VI
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FI
As 6 Gestões do Líder Treinador | Gestão da Mudança

OL
ME
DE
de uma chuva de novas ideias, balançam um pouco a cabeça (geralmente

ES
expressando um solene “não é nada disso”) e, tão logo passe o temporal do

ND
treinamento, estão secas novamente, agarradas em seus velhos modelos e

ME
padrões de pensamento e de ação.

NE
IA
Treinamentos não levam a nada quando nós não queremos chegar a lugar

IV
algum. Treinamentos são inúteis quando as pessoas estão fechadas a aprender.

6V
Treinamentos são a mais pura perda de tempo quando as pessoas não admitem

73
romper com seus velhos paradigmas.

89
83
19
O líder treinador tem muito a fazer para ajudar as pessoas (sobretudo aquelas

10
que têm vocação para gansos) a enxergarem o valor inestimável que existe na

DO
possibilidade de alargar a nossa visão e de ver um horizonte mais aberto, iluminado

RE
e original. Treinamentos bem feitos são como chaves para abrir a nossa mente. Cada

EI
GU
ideia nova, cada novo conceito, cada estratégia original é como descobrir um tesouro
FI
que, de fato, pode levar a nossa empresa a construir muitos outros tesouros.
LO
ME

7. NOSSAS EQUIPES JÁ SÃO BOAS O SUFICIENTE. Pessoas que pensam


DE

assim desconhecem a rotina e a história real de quem está no topo. Pessoas


ES

e empresas de sucesso jamais se consideram prontas e acabadas. Elas


ND

estão sempre a caminho, considerando a jornada (e não apenas a chegada)


ME

como parte da vitória.


NE

Considerar que “já somos bons o suficiente” é uma visão míope das coisas.
IA
IV

Não estamos vendo a realidade como ela, de fato, é. Estamos enganados, pois tudo
6V

muda e, vamos repetir mais uma vez, quando as coisas mudam, tudo volta a zero e
73

precisamos aprender de novo.


89
83
19

Embora possamos ser realmente bons naquilo que fazemos agora, é impossível
10

que sejamos bons naquilo que nunca fizemos, mas que seremos forçados a fazer
O
ED

quando as coisas mudarem. Mais uma vez, vale a pena recordar a trágica história
R

dos relojoeiros suíços: eles eram bons com o antigo paradigma, disso ninguém tem
EI
GU

dúvidas, mas eles nada sabiam do novo paradigma que surgiu e os destruiu.
FI
LO

O líder treinador é aquela pessoa capaz de motivar uma equipe a enxergar os


ME

novos paradigmas surgindo, de modo que as pessoas do seu time tenham abertura
DE

de mente e tempo para reagir positivamente, aprendendo as novas regras do jogo,


para não serem engolidas pelas ondas da inovação.
ES
ND
ME
NE

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A
VI
VI
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FI
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DE
8. TREINAMENTO É DESPESA DESNECESSÁRIA. Quem pensa assim não

ES
sabe quanto custa o fracasso. Enquanto as pessoas virem o treinamento

ND
como despesa, pouca coisa poderá mudar dentro da organização: será

ME
como querer galopar ao mesmo tempo em que se mantém o freio bem
puxado. Abrir a mente das pessoas, torná-las mais receptivas a novas

NE
IA
ideias, capacitá-las a fazer das mudanças uma oportunidade de crescimento

IV
pessoal e corporativo é o melhor investimento que qualquer empresa pode

6V
fazer.

73
89
83
Sim, é verdade: o treinamento é despesa desnecessária para funcionários

19
“gansos”, para prisioneiros dos velhos paradigmas, para as pessoas bem acomodadas

10
em suas zonas de conforto... Sim, para elas é, de fato, despesa inútil. Mas, é o melhor

DO
investimento para os verdadeiros promotores de mudança, para os catalisadores de

RE
inovação e para aqueles que sabem que quem não muda fica para trás.

EI
GU
FI
O líder treinador tem, neste ponto, um papel decisivo: mostrar às pessoas os
LO

lucros que decorrem de investir em treinamento. Se a mudança é uma “fatalidade”


ME

da qual não podemos nos livrar, preparar as pessoas para fazerem da mudança
DE

a “descoberta de um tesouro” é a melhor forma de investir. Quem pensa que o


ES

investimento em treinamento é simples despesa, assemelha-se a um agricultor que


ND

deixa de plantar para não “desperdiçar as sementes”. O absurdo da situação dispensa


ME

qualquer comentário adicional.


NE

9. TREINAMENTO DESMOTIVA AS PESSOAS. Há quem pense que o


IA
IV

treinamento acaba sendo um tiro no pé, porque desmotiva as pessoas,


6V

colocando-as diante das suas fragilidades, dos seus limites e das suas
73

incompetências. Ora, isso é verdade apenas quando lidamos com pessoas


89
83

que vivem no mundo da lua e têm uma falsa imagem de si mesmas. Pessoas
19

realistas e autênticas sabem de seus limites e, normalmente, agradecem


10

quando têm a oportunidade de perceber a si mesmas de forma ainda mais


O
ED

realista, porque isso lhes dá a oportunidade de vencer suas limitações e


R

de crescerem. Os ingênuos, agarrados em suas fantasias sobre si mesmos,


EI
GU

precisam manter o verniz e temem expor suas fragilidades.


FI
LO

O treinamento é uma excelente oportunidade para as pessoas conhecerem a si


ME

mesmas e perceberem sua grandeza e sua pequenez, seus valores e suas carências,
DE

seu poder e suas limitações. Quando as pessoas encaram a aprendizagem dessa


forma, sem se colocar como vítimas na defensiva, todos ganham: elas e a empresa.
ES
ND
ME
NE

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A
VI
VI
G
FI
As 6 Gestões do Líder Treinador | Gestão da Mudança

OL
ME
DE
O líder treinador tem aqui uma oportunidade especial de ajudar as pessoas a

ES
desenvolverem a excelência humana, ou seja, aquela condição em que a riqueza do

ND
potencial de cada um pode desabrochar, tornando as pessoas cada dia melhores,

ME
mais preparadas, mais capacitadas e habilitadas a viver bem e a trabalhar com nível

NE
elevado de competência e de produtividade.

IA
IV
10. OS TREINAMENTOS SÓ AUMENTAM A BUROCRACIA. Essa barreira é

6V
levantada pelos falsos anarquistas. São as pessoas avessas a qualquer

73
89
regulamento ou ordenação, pois preferem sentir-se livres para “fazer do

83
meu jeito”. São falsos anarquistas porque, ao invés de não quererem regras,

19
adotam o próprio modo de ser como regra única e imutável. O verdadeiro

10
anarquista, aquele que toda empresa deveria contratar, é a pessoa de visão

DO
ampliada, que sabe que é preciso quebrar algumas regras para criar outras,

RE
de modo que a empresa esteja afinada com a sinfonia da mudança.

EI
GU
FI
É claro que as mudanças mudam as regras, mas também estabelecem novos
LO

modelos, métodos e processos. Não podemos fugir disso: afinal, o sucesso não é
ME

resultado de ações espontâneas, sem direcionamento, feitas ao acaso e de forma


DE

improvisada. Nada disso! O sucesso é resultado das mudanças que surgem para
ES

estabelecer novos métodos e processos, jamais definitivos, mas fundamentais


ND

enquanto um novo paradigma estiver em vigência.


ME

Cabe ao líder treinador ajudar sua equipe e sua empresa a perceberem a


NE
IA

distinção fundamental entre, de um lado, a simples e pura burocracia, rígida, formal


IV

e por vezes inútil e, por outro lado, as necessárias regras que nascem do novo
6V

paradigma, com seus novos métodos e processos.


73
89
83

11. NÃO SOMOS CAPAZES DE TREINAR. Essa é mais uma ilusão que se
19

levanta como barreira contra a mudança e os processos de treinamento


10

para a mudança. Quem sabe aprender, sabe ensinar: basta fazer e os


O
ED

outros são capazes de imitar. Em nossa mente, existe um complexo


R

sistema de neurônios chamados neurônios-espelho. A função deles é,


EI
GU

basicamente, espelhar o que os outros fazem. É assim que muitos dos


FI

nossos comportamentos se tornam semelhantes aos das pessoas com quem


LO

convivemos com mais frequência.


ME
DE
ES
ND
ME
NE

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VI
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As 6 Gestões do Líder Treinador | Gestão da Mudança

OL
ME
DE
Se um líder treinador acha que não é capaz de ensinar sua equipe, basta que

ES
ele mesmo faça e sirva de modelo e exemplo. A maior parte das aprendizagens da

ND
nossa vida (como falar, andar, brincar, escrever etc.) foi adquirida por imitação. Mas,

ME
isso é apenas um lado da moeda. O outro lado é que o líder treinador, à medida

NE
que for se tornando modelo para sua equipe, ele mesmo se sentirá seguro para

IA
aprofundar a aprendizagem, avaliar o desempenho de cada um, propor alternativas

IV
de treino, comentar os resultados e assim por diante. Em outras palavras, ele

6V
começará servindo de modelo, depois se tornará um brilhante mestre. A vantagem

73
89
disso é que suas lições não serão palavras vazias, embaladas pelo slogan “faça o que

83
eu falo e não o que eu faço”, mas serão lições autênticas de quem vive e faz o que

19
ensina.

10
DO
12. AS PESSOAS APRENDEM NA PRÁTICA E NÃO COM TREINAMENTOS. Por

RE
fim, esta barreira opõe duas realidades que não estão em oposição, mas

EI
GU
são complementares: o pensamento e a ação, o conhecimento teórico e o
conhecimento experimental. FI
LO
ME

É verdade que as pessoas podem aprender na prática, mas se estiverem


DE

restritas à prática, elas pouco sabem aquilo que sabem. Vamos explicar esse
ES

aparente jogo de palavras: uma criança sabe falar, mas não sabe explicar como
ND

isso acontece. Ela aprendeu na prática, mas não tem consciência nem domínio
ME

do que realmente sabe: ela não consegue perceber os próprios erros, aquilo
que eventualmente se tornou um hábito indevido, aquilo que poderia variar e ser
NE
IA

melhorado em sua arte de falar... e assim por diante. Em outras palavras: ela sabe
IV

falar, mas não sabe direito o que compõe todo o processo da fala e, por isso, não
6V

sabe fazer uma avaliação crítica do seu próprio desempenho quando fala.
73
89

Assim pode ocorrer conosco quando nos limitamos a “aprender apenas na


83


19

prática”. Muitos conceitos, recursos, ferramentas e ideias a respeito daquilo que


10

fazemos estão fora do nosso alcance e domínio. Desse modo, não podemos avaliar
O
ED

nosso próprio desempenho, nem procurar caminhos de aperfeiçoamento do nosso


R

fazer, limitando-nos aos hábitos adquiridos. E todo hábito é sempre uma forma de
EI

evitar a mudança.
GU
FI
LO

O líder treinador tem aqui um desafio importante: ajudar as pessoas a


ME

valorizarem a própria experiência, mas com a abertura de mente necessária para


saberem aprender sobre o que sabem. Um simples agricultor, com muita experiência,
DE

que nasceu e viveu a vida inteira na roça, pode saber muito, mas, ao mesmo tempo,
ES
ND
ME
NE

54
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G
FI
As 6 Gestões do Líder Treinador | Gestão da Mudança

OL
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DE
tem muito a aprender com um técnico ou engenheiro agrônomo. Ele aprenderá

ES
conceitos novos que vão iluminar e ampliar a visão daquilo que ele já sabe.

ND
ME
O mesmo acontece com um profissional de vendas que “aprendeu na prática”:

NE
o treinamento é capaz de lhe oferecer lentes novas, pelas quais ele conseguirá

IA
enxergar muitas coisas de sua experiência que antes não conseguia perceber. É

IV
assim que ele poderá crescer, integrando o conhecimento experimental com o

6V
conhecimento teórico que o treinamento vai lhe oferecer.

73
89
83
Depois de analisar cada uma dessas barreiras, você pode aproveitar o espaço

19
abaixo para escrever como você percebe, na realidade da sua empresa, o impacto

10
dessas barreiras nas propostas de inovação e mudanças que são apresentadas.

DO
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EI
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ES
ND
ME
NE
IA
IV
6V
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As 6 Gestões do Líder Treinador | Gestão da Mudança

OL
ME
Diferentes Posturas e Reações

DE
ES
Como Líder Treinador, você precisa estar consciente de que as pessoas

ND
têm reações e posturas diferentes diante das mudanças e das novas propostas

ME
de aprendizado. Infelizmente, nem todos vão aplaudir com entusiasmo e sincero

NE
interesse as sugestões de melhoria e de inovação. Cabe a você identificar essas

IA
diferenças de reação e ajudar as pessoas, cujas atitudes são inadequadas, para que

IV
6V
consigam responder de forma mais positiva. Por outro lado, também é seu papel

73
apoiar e fortalecer a atitude daqueles que respondem positivamente.

89
83
Entre as principais posturas e reações das pessoas, podemos destacar quatro

19
10
situações distintas:

DO
RE
• As pessoas proativas: são as que apoiam as propostas e tomam iniciativas

EI
para implementá-las. Estas têm motivação e entusiasmo próprios, que as

GU
fazem seguir em frente, sem necessidade de empurrão. São visionárias,
FI
buscando sempre metas mais altas e conquistas maiores. Não se contentam
LO

com a média, o que as faz obterem um nível de desempenho que beira à


ME

excelência.
DE
ES

• As pessoas ativas: destacam-se pelo bom desempenho, por cumprir


ND

aquilo que lhes é pedido e se ajustar facilmente aos processos e métodos


ME

estabelecidos. Não costumam tomar a dianteira, preferindo seguir sempre


NE

a orientação que lhes é dada. Embora tenham um nível adequado de


IA

desempenho, tendem a estabilizar-se, sem alimentar pretensões mais altas.


IV
6V

São as pessoas que, de modo geral, mantêm-se na média.


73
89

• As pessoas passivas: são aquelas que agem porque são empurradas, fazem
83

porque mandam, produzindo sempre aquém do esperado. Jamais tomarão


19
10

iniciativa sem que antes alguém lhes diga o que fazer e cobre resultado.
O

Precisam constantemente de motivação que vem de fora, dos outros, pois


ED

sozinhas não dão um passo sequer. Costumam ter um nível de desempenho


R
EI

abaixo da média.
GU
FI

• As pessoas reativas: são as que costumam rebater qualquer iniciativa nova,


LO

venha de onde vier. Podem até ter um alto nível de desempenho, mas fazem
ME

as coisas do seu jeito, sem abrir-se a sugestões e muito menos a regras que
DE

lhes sejam impostas. Jamais apoiam uma ideia nova, mas são as primeiras a
ES

levantar críticas e fazer profecias de fracasso.


ND
ME
NE

56
A
VI
VI
G
FI
As 6 Gestões do Líder Treinador | Gestão da Mudança

OL
ME
A partir destas situações de reação e postura, você pode fazer sua

DE
autoavaliação, como Líder Treinador, ao mesmo tempo em que isso servirá para

ES
você avaliar a sua equipe. O mais importante é você entender que as pessoas não

ND
têm atitudes e posturas estáticas: elas podem mudar, desde que sejam apoiadas e

ME
recebam a orientação necessária. Afinal, o líder não tem a função de simplesmente

NE
avaliar e rotular as pessoas, mas, acima de tudo, tem o papel de ajudá-las para que

IA
se desenvolvam e evoluam. Se isso não fosse possível, as propostas de formação

IV
e treinamento seriam ilusórias, pois não conseguiriam provocar mudanças nas

6V
pessoas. E mudar as pessoas é, no fundo, a essência de todo o processo de Gestão

73
89
de Mudanças: pois as coisas mudam somente quando as pessoas também aceitam

83
mudar, evoluir, crescer e se transformar.

19
10
“A maior habilidade de um líder é desenvolver habilidades

DO
extraordinárias em pessoas comuns”.

RE
EI
GU
Abraham Lincoln
FI
LO
ME
DE
ES
ND
ME
NE
IA
IV
6V
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IV
6V
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DO
RE
EI
GU

capítulo
FI
LO

Capítulo 03
02
ME
DE

três
ES
ND
ME
NE
IA
IV
6V

(FALTA CAPA)
73
89
83
19
10
O
ED
R
EI
GU
FI
LO
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DE
ES
ND

As 6 Gestões do Líder Treinador


ME

Gestão da
58Mudança
A NE
VI
VI
G
FI
As 6 Gestões do Líder Treinador | Gestão da Mudança

OL
ME
Eu também estou em mudança

DE
ES
ND
A realidade da mudança não é algo apenas exterior a nós. Nós também

ME
estamos em contínuo processo de mudança e evolução, desde o momento em que
começamos a existir. Você, especialmente, como Líder Treinador, precisa perceber

NE
IA
que também pode mudar, evoluir, transformar-se, tornar-se cada vez mais capaz,

IV
competente e habilidoso em sua vida pessoal e profissional.

6V
73
A consciência da mudança pessoal nos ajuda a compreender algumas ideias

89
83
fundamentais:

19
10
• Ninguém de nós já está pronto e acabado.

DO
• Todos nós estamos em processo permanente de construção, evolução e

RE
transformação.

EI
GU
• Crescer exige humildade para admitir nossos limites e nossas fraquezas.
FI
• É preciso acreditar no potencial de crescimento das pessoas: elas podem se
LO

tornar pessoas melhores e profissionais mais competentes.


ME

• Precisamos dos outros para mudar e evoluir: nenhum homem é uma ilha.
DE
ES

Você pode aproveitar este momento de estudo e reflexão para fazer um


ND

pequeno inventário de sua vida pessoal e/ou profissional em dois aspectos:


ME

1) aquilo que você deseja mudar e


NE

2) aquilo que você deseja conservar e manter.


IA
IV
6V

Isso lhe dá clareza quanto aos propósitos e projetos de vida e serve como um
73

poderoso gatilho de motivação. Como Líder Treinador, você pode usar este
89
83

mesmo instrumento para trabalhar com sua equipe de vendas, despertando nela a
19

consciência do quanto são importantes as mudanças pessoais.


10
O
ED

Aproveite o quadro abaixo para fazer seu inventário:


R
EI
GU
FI
LO
ME
DE
ES
ND
ME
NE

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VI
VI
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FI
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IV
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73
89
83
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10
DO
RE
EI
GU
FI
O poder do propósito
LO
ME
DE

Ao considerarmos as mudanças em nível pessoal, é muito importante entender


o poder do propósito. Anos atrás, em um estudo sobre Psicologia da Motivação, os
ES
ND

pesquisadores entrevistaram uma série de alunos da faculdade sobre suas metas


ME

para o futuro. E descobriram, para sua decepção, que apenas 20% deles tinham
objetivos e propósitos bem definidos. Vinte anos depois, os pesquisadores voltaram
NE

a entrevistar os mesmos alunos e descobriram algo ainda mais surpreendente: os


IA
IV

20% que tinham metas, objetivos e propósitos bem claros e definidos eram aqueles
6V

que também conseguiram, juntos, obter 80% do patrimônio total de todos os alunos
73

participantes da pesquisa.
89
83
19

Isso tem muito a nos ensinar sobre o poder do propósito. Pessoas que
10

sabem onde querem chegar têm mais chance, disposição, motivação e vontade
O
ED

de conseguir chegar lá. Ao contrário, pessoas que ainda não sabem para onde
R

seguir, vão se arrastando pela vida, sem a garra suficiente para obter resultados
EI

significativos.
GU
FI
LO

Tudo isso vale para você, como Líder Treinador, e também para sua equipe de
ME

vendas. Por isso, para estimulá-lo a pensar sobre seus propósitos, metas e objetivos,
DE

sugerimos que você reflita e preencha o quadro a seguir. Esta não é uma tarefa
pontual, para ser feita agora e esquecida em seguida.
ES
ND
ME
NE

60
A
VI
VI
G
FI
As 6 Gestões do Líder Treinador | Gestão da Mudança

OL
ME
DE
Guarde suas anotações. De tempos em tempos, volte a elas, veja o que conquistou

ES
e o que ainda falta conquistar, revise seus propósitos, elimine ou acrescente outras

ND
metas. Esse seu plano de voo pessoal é dinâmico e flexível, pode ser alterado à

ME
medida que sua vida vai avançando: e a vida exige dinamismo e flexibilidade. Não é
uma camisa de força para prendê-lo, mas um mapa aberto, aonde você mesmo vai

NE
definindo o traçado.

IA
IV
6V
Note que não basta você saber o que quer (meta), mas também é importante

73
pensar sobre o como (estratégia) e o quando (prazo). Esse conjunto oferece a você

89
83
uma visão mais ampla dos seus propósitos de vida e lhe dá as condições necessárias

19
para alimentar sua motivação no passo a passo que você deve percorrer para chegar

10
lá.

DO
RE
EI
GU
FI
LO
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VI
VI
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FI
As 6 Gestões do Líder Treinador | Gestão da Mudança

OL
ME
DE
Esse planejamento pessoal que você está fazendo para sua “vida pessoal”

ES
também pode servir como instrumento de navegação para sua “vida profissional”.

ND
E o mesmo vale para sua equipe de vendas. A mudança pessoal que todos nós

ME
precisamos fazer se torna um processo muito mais produtivo, eficaz e eficiente

NE
quando sabemos onde queremos chegar. Por isso, faça também seu projeto

IA
profissional, aproveitando o quadro abaixo:

IV
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DO
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VI
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FI
As 6 Gestões do Líder Treinador | Gestão da Mudança

OL
ME
DE
Como dissemos acima, é importante que você, como Líder Treinador, estimule

ES
e incentive cada membro da sua equipe a fazer os seus próprios planos de voos

ND
pessoais e profissionais. Mas, além disso, façam também um plano de voo para a

ME
equipe: lembrem-se sempre de que é muito mais fácil alcançar metas e produzir

NE
resultados quando sabemos, com clareza, em que direção queremos seguir e onde

IA
queremos chegar. Por isso, façam também seu projeto de equipe, aproveitando o

IV
quadro abaixo:

6V
73
89
83
19
10
DO
RE
EI
GU
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IA
IV
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VI
VI
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As 6 Gestões do Líder Treinador | Gestão da Mudança

OL
ME
Reações e posturas

DE
ES
Também com relação às mudanças pessoais, existem reações e posturas

ND
diferentes das pessoas. E isso é muito importante que você saiba identificar em si

ME
mesmo e, sobretudo, nos membros de sua equipe. Podemos resumir estas reações e

NE
posturas em três categorias:

IA
IV
6V
• Abertura: as pessoas em atitude de abertura têm flexibilidade para aceitar

73
as mudanças pessoais que precisam desenvolver em si mesmas. Elas

89
olham no espelho e facilmente percebem que não são perfeitas e podem

83
ser melhores. Aceitam críticas e sugestões sem se fazer de vítimas e sem

19
10
melindres, pois sabem que todos nós podemos ser melhores. Geralmente,

DO
elas mesmas pedem uma avaliação sobre o próprio desempenho, sem medo

RE
de serem criticadas, pois sabem que as críticas podem ser usadas em seu

EI
favor, como propulsores de crescimento e mudança. São motivadas pelo

GU
lema: “Hoje sou melhor que ontem e, amanhã, serei ainda melhor”.
FI
LO

• Fechamento: as pessoas fechadas recusam admitir que têm falhas e


ME

defeitos. Elas se julgam prontas e superiores, imunes a qualquer tipo de


DE

crítica. Quando são criticadas, reagem com indiferença ou mesmo com


ES

agressividade, inconformadas com a “injustiça” de serem vistas de forma


ND

negativa. Fazem pouco caso das propostas de mudança e transformação


ME

pessoal, pois acham que não precisam de nada disso. Não gostam de
NE

avaliações de desempenho, pois acham que seu nível de resultado é sempre


IA

satisfatório. Vivem de uma falsa aparência de si mesma, pois se olham


IV
6V

sempre num espelho que aumenta suas virtudes e esconde suas falhas. No
73

fundo, estas pessoas não acreditam que possam mudar. Seu lema é: “Eu
89

nasci assim e vou morrer assim!”


83
19
10

• Combate: estas pessoas se assemelham às de atitude de fechamento,


O

pois também não reconhecem suas próprias limitações e jamais admitem


ED

que precisam mudar e crescer. Mas, diferente das pessoas em atitude de


R
EI

fechamento, as pessoas em reação de combate costumam ser agressivas


GU

contra qualquer um que proponha processos de mudança, transformação


FI

pessoal ou crescimento. São verdadeiros ativistas por uma falsa ideia de


LO

“liberdade individual”, que admite que cada um pode (e tem o direito) de


ME

ser como é, sem pressão dos outros para mudar. Vivem uma espécie de
DE

“anarquismo pessoal”. Quando submetidas a processos de avaliação, reagem


ES

com rispidez, agressividade e indignação. São embaladas pelo lema:


ND
ME
NE

64
A
VI
VI
G
FI
As 6 Gestões do Líder Treinador | Gestão da Mudança

OL
ME
“Ninguém tem o direito de me fazer mudar!”

DE
ES
Uma visão realista de si mesmo

ND
ME
No processo de mudança pessoal, é muito importante que as pessoas tenham

NE
uma visão realista de si mesmas. Afinal, o autoengano é uma armadilha na qual

IA
todos nós já caímos ao menos uma vez na vida. Quando temos uma visão ilusória ou

IV
6V
incompleta de nós mesmos, fica muito difícil ter consciência do que é preciso mudar,
do que podemos melhorar, em que é possível progredir.

73
89
83
Para ajudar você e sua equipe a construírem uma visão realista de si mesmos,

19
podemos aproveitar a ideia básica da Matriz SWOT, que já tratamos em capítulo

10
DO
anterior. Aquilo que serve para fazer a avaliação das empresas e organizações
também pode ser útil para a nossa avaliação pessoal. Assim, nosso convite a você e

RE
EI
à sua equipe é que dediquem algum tempo para refletir sobre:

GU
FI
• Suas forças pessoais, aquilo em que cada um é bom, suas qualidades e
LO

competências, suas habilidades mais destacadas, seu poder pessoal.


ME
DE

• Suas oportunidades pessoais, ou seja, aquilo que se apresenta como


ES

potencial pessoal, possibilidades que você tem nas mãos, chances de se


ND

aperfeiçoar, ocasiões propícias de se tornar melhor, aspectos da sua vida


ME

que podem ser desenvolvidos, recursos pessoais que estão adormecidos e


NE

que podem ser aproveitados.


IA
IV

• Suas fraquezas pessoais, que compreendem suas limitações e defeitos,


6V

as coisas que você precisa corrigir, as lacunas que precisa preencher, os


73
89

aspectos frágeis que precisam de atenção e cuidado, as carências e os


83

limites que você deve superar.


19
10

• Suas ameaças pessoais, as situações de sua vida que podem oferecer risco
O
ED

ou perigo potencial (por exemplo, uma tendência à agressividade, uma


R

inclinação depressiva ou uma visão negativa de si mesmo), situações que


EI
GU

são como pedras no meio do caminho, que podem prejudicar ou mesmo


FI

impedir seu crescimento pessoal e seu desempenho.


LO
ME
DE
ES
ND
ME
NE

65
A
VI
VI
G
FI
As 6 Gestões do Líder Treinador | Gestão da Mudança

OL
ME
Para fazer esta análise pessoal, é preciso uma atitude de humildade e de

DE
sinceridade. Você não é obrigado a mostrar os resultados para ninguém, por isso,

ES
não queira dourar a pílula. Também cada membro da sua equipe pode conservar

ND
isso de forma confidencial. Isso é importante para garantir o direito de cada um à

ME
privacidade. Mas, você não pode pretender esconder tudo isso de você mesmo:

NE
cuidado com a armadilha do autoengano. Quem não percebe seu próprio potencial e

IA
IV
suas limitações, tem pouca chance de fazer mudanças e progressos significativos em

6V
sua vida.

73
89
Aproveite o quadrante a seguir para fazer suas anotações pessoais. Isso

83
19
o ajudará a ter mais clareza e uma visão de conjunto sobre os quatro elementos

10
que servem como uma espécie de fotografia pessoal do seu potencial e das suas

DO
limitações. Estimule cada membro da sua equipe a também fazer esta análise

RE
pessoal: é importante que todos tenham a coragem de se olhar no espelho, sem

EI
julgamento, mas com o propósito de fazer mudanças importantes na própria vida.

GU
FI
LO
ME
DE
ES
ND
ME
NE
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IV
6V
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89
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R
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GU
FI
LO
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DE
ES
ND
ME
NE

66
A
VI
VI
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FI
As 6 Gestões do Líder Treinador | Gestão da Mudança

OL
ME
Será importante que você e sua equipe também possam fazer esta análise

DE
enquanto time. Nesse caso, ninguém deve ser analisado de forma pessoal ou

ES
particular, mas apenas o grupo como um todo. Não citem nomes, não acusem

ND
ninguém! Respeitem a individualidade de cada membro da equipe! Isso é muito

ME
importante para evitar constrangimentos: colocar alguém contra a parede, na frente

NE
do grupo, é a melhor estratégia para destruir um time. Não se aventure nessa

IA
IV
estratégica de detonação!

6V
73
Com os dados de análise da equipe, considerada como um todo, é possível

89
fazer uma reflexão compartilhada de como obter esses quatro resultados:

83
19
10
• Como maximizar nossas as forças?

DO
• Como aproveitar nossas oportunidades?

RE
• Como minimizar nossas fraquezas?

EI
• Como combater nossas ameaças?

GU
FI
LO
Aproveite o quadrante abaixo para, junto com sua equipe, fazer a análise do
ME

próprio time:
DE
ES
ND
ME
NE
IA
IV
6V
73
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19
10
O
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R
EI
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FI
LO
ME
DE
ES
ND
ME
NE

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A
VI
VI
G
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As 6 Gestões do Líder Treinador | Gestão da Mudança

OL
ME
Como Líder Treinador, há mais um passo importante que você deve dar

DE
no sentido das mudanças pessoais, não apenas suas, mas de sua equipe. Você

ES
pode aproveitar esta ferramenta da Matriz SWOT para uma análise individual de

ND
cada membro da sua equipe, com o cuidado de não compartilhar os resultados

ME
com ninguém a não ser o próprio membro da equipe. O propósito disso é claro:

NE
ao conhecer com mais profundidade o perfil de cada um, você pode ser um apoio

IA
IV
decisivo e um estímulo importante para que cada pessoa consiga:

6V
73
• Maximizar as suas forças?

89
• Aproveitar as suas oportunidades?

83
19
• Minimizar as suas fraquezas?

10
• Combater as suas ameaças?

DO
RE
O Líder Treinador tem a nobre missão de ajudar as pessoas do seu time

EI
a se tornarem melhores, a fazer mudanças e progressos em sua vida pessoal e

GU
profissional. O desempenho de cada um e o aumento do resultado da equipe, como
FI
um todo, dependem muito dessa atuação do Líder Treinador.
LO
ME

É muito importante você entender que, nesta análise individual dos membros
DE

da sua equipe, talvez você não consiga decifrar quem a pessoa de fato é, mas aquilo
ES

que você percebe em suas atitudes, comportamentos e modo de ser. Trata-se,


ND

portanto, da sua percepção como Líder Treinador, daquilo que você enxerga nela,
ME

daquilo que ela expressa (consciente ou inconscientemente, isto é, sem ela mesma
NE

perceber).
IA
IV
6V

Por exemplo, você pode perceber que alguém é desinteressado e fechado,


73

porque fala pouco e quase não participa, mas a verdade pode ser que essa
89

pessoa é apenas tímida. Só na conversa pessoal com cada membro da sua equipe,
83
19

nos momentos de feedback, essas primeiras percepções podem ser melhor


10

compreendidas e ajustadas corretamente.


O
ED

Por isso, o quadro do perfil dos membros de sua equipe nunca é definitivo,
R
EI

mas algo que vai sendo preenchido, melhorado e corrigido aos poucos, à medida
GU

que você vai conhecendo melhor seu time e, mais importante ainda, à medida que as
FI

pessoas vão mudança e evoluindo.


LO
ME
DE
ES
ND
ME
NE

68
A
VI
VI
G
FI
As 6 Gestões do Líder Treinador | Gestão da Mudança

OL
ME
O modelo de quadrante abaixo pode servir para você fazer a análise individual

DE
dos membros da sua equipe:

ES
ND
ME
NE
IA
IV
6V
73
89
83
19
10
DO
RE
EI
GU
FI
LO
ME
DE
ES
ND
ME
NE
IA
IV
6V
73

A clareza que você está tendo sobre a importância das mudanças pessoais,
89

tanto suas quanto dos membros da sua equipe, trará muitos benefícios para sua
83
19

empresa, assim como para cada um de vocês. Quem se conhece melhor consegue
10

progredir e obter mais sucesso, seja em qualquer campo de atividade ou aspecto da


O

vida.
ED
R
EI

O sucesso em vendas não depende apenas da mudança de estratégias,


GU

métodos e processos. Se as pessoas também não realizarem mudanças em sua vida,


FI

a começar pelo Líder Treinador, nada se conseguirá obter. Os fatores pessoais são
LO

decisivos, em qualquer campo de trabalho, mas especialmente em vendas, porque


ME

a atividade de vendas envolve pessoas e acontece pela comunicação e relação


DE

constante entre pessoas. Você pode ter um excelente produto, um ambiente de


ES

trabalho extraordinário, promoções e preços competitivos, um marketing fenomenal...


ND
ME
NE

69
A
VI
VI
G
FI
As 6 Gestões do Líder Treinador | Gestão da Mudança

OL
ME
mas, se não tiver vendedores que sejam “pessoas” realmente preparadas, motivadas,

DE
comprometidas e engajadas para trabalhar e atender “outras pessoas”, pode desistir

ES
do negócio!

ND
ME
Por isso, a Sucesso em Vendas quer ajudar você a ser um Líder Treinador de

NE
excelência, que não entenda apenas de processos, métodos e estratégias, mas,

IA
IV
sobretudo, que seja uma “pessoa” sensível apara ajudar seu time de “pessoas” a

6V
serem os melhores profissionais a se relacionar com as “pessoas” clientes. Afinal, o

73
sucesso da empresa depende do sucesso das pessoas que dela fazem parte, seja

89
como gestores, colaboradores ou clientes.

83
19
10
Você, como Líder Treinador, será sempre uma referência para as pessoas do

DO
seu time e para toda a empresa. Quanto mais você fizer das mudanças pessoais

RE
um processo de amadurecimento e crescimento, mais as pessoas vão se espelhar

EI
em você! No fundo, pouco a pouco, você vai descobrir que o core business do seu

GU
trabalho são as pessoas.
FI
LO
ME

“Não devemos permitir que alguém saia da nossa presença


sem se sentir melhor e mais feliz”.
DE
ES

Madre Teresa de Calcutá


ND
ME
NE
IA
IV
6V
73
89
83
19
10
O
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R
EI
GU
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LO
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NE

70
A
VI
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IV
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DO
RE
EI
GU

capítulo
FI
LO

Capítulo 04
03
02
ME
DE

quatro
ES
ND
ME
NE
IA
IV
6V

(FALTA CAPA)
73
89
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19
10
O
ED
R
EI
GU
FI
LO
ME
DE
ES
ND

As 6 Gestões do Líder Treinador


ME

Gestão da
71Mudança
A NE
VI
VI
G
FI
As 6 Gestões do Líder Treinador | Gestão da Mudança

OL
ME
Mudanças ecológicas

DE
ES
ND
Outro nível importante de mudança é em nosso entorno, em nosso ambiente,

ME
no ecossistema que nos envolve. A palavra ecologia é mais ampla do que
costumamos pensar: não diz respeito apenas ao “meio ambiente”, mas a todos os

NE
contextos externos em que as pessoas vivem, convivem e trabalham. É por isso que

IA
IV
aqui nos referimos às mudanças ecológicas.

6V
73
No contexto da mudança que estamos estudando neste volume sobre a

89
83
Gestão da Mudança, também precisamos considerar a importância da mudança

19
ambiental.

10
DO
Vamos iniciar nossa reflexão considerando três questões fundamentais:

RE
EI
GU
1. A primeira questão importante a considerar é que nosso ambiente
FI
fala. Quando entramos na casa de alguém pela primeira vez, o que vemos
LO

no ambiente nos diz muito sobre as pessoas que ali habitam: há uma
ME

mensagem silenciosa e eloquente que nos diz muito. O mesmo acontece


DE

quando entramos em uma loja ou ambiente profissional: tudo ali transmite


uma mensagem, cria em nós uma impressão, gera em nós sentimentos
ES
ND

e reações positivas ou negativas, atrativas ou repelentes, agradáveis ou


ME

desagradáveis. O ambiente pode ser convidativo ou repulsivo: as pessoas


podem querer estar ali ou, ao contrário, podem querer “dar o fora” o mais
NE

rápido possível. Pense no seu ambiente de trabalho, no ambiente da sua loja:


IA
IV

que efeito você acha que ele exerce sobre sua equipe e sobre os clientes?
6V

Que mudanças são necessárias para tornar o ambiente mais agradável e


73

atraente? Esse é um aspecto fundamental da Gestão da Mudança que você


89
83

deve considerar como Líder Treinador.


19
10

2. A segunda grande questão é que o ambiente é nosso espelho. Sem se


O
ED

dar conta disso, as pessoas projetam seu jeito de ser no ambiente. Pessoas
R

organizadas, pontuais, cuidadosas, atentas e meticulosas, por exemplo,


EI

facilmente deixam seus rastros nos ambientes onde vivem e trabalham.


GU

O mesmo pode-se dizer de pessoas que têm estas características


FI
LO

“multiplicadas por menos um”: o ambiente reflete o modo de ser displicente,


ME

descuidado, desatento e assim por diante. Sendo assim, quando as pessoas


DE

se deparam com ambientes organizados e bem cuidados, elas são tomadas


por sensações como confiança, credibilidade, tranquilidade e segurança,
ES
ND
ME
NE

72
A
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VI
G
FI
As 6 Gestões do Líder Treinador | Gestão da Mudança

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ME
DE
pois é isso que elas “percebem” nas pessoas cujos ambientes têm esse

ES
espelhamento. Pense no impacto positivo que isso pode gerar em seus

ND
clientes! Por outro lado, em ambientes desleixados, as sensações que as

ME
pessoas sentem são de insegurança, incerteza, falta de confiança etc...

NE
porque é assim que, inconscientemente, elas enxergam as pessoas que ali

IA
estão. Pense também no impacto negativo que um ambiente assim pode

IV
gerar em seus clientes! Por isso, como Líder Treinador, você também deve

6V
ajudar as pessoas da sua equipe a perceberem o que elas estão espelhando

73
no ambiente ao seu redor. E você deve sempre se perguntar: que mudanças

89
83
são necessárias no ambiente da loja para que os clientes sejam contagiados

19
com sensações positivas de confiança e de credibilidade?

10
DO
3. Por fim, a terceira questão é que nós, pouco a pouco, tornamo-nos cegos

RE
ao ambiente em que vivemos ou trabalhamos. O costume e o hábito nos

EI
GU
impedem de perceber o conjunto do ambiente. Acabamos nos acostumando
FI
com coisas fora do lugar, com a poeira sobre os móveis, com a pilha de
LO

papéis desajeitada sobre a mesa, com a lâmpada queimada, com os odores


ME

do espaço, com a planta que secou no fundo do corredor, com os produtos


DE

amontoados na prateleira, com pequenos descuidos da vitrine e assim por


ES

diante. Para quem vem de fora, tudo está à vista, mas não para os “de casa”.
ND

Por isso, é preciso curar-se dessa cegueira funcional, aumentando nosso


ME

nível de atenção e de consciência para o estado habitual do nosso ambiente.


Como Líder Treinador, você tem muito a contribuir com sua equipe neste
NE

sentido.
IA
IV
6V

Estudos no campo da Neurolinguística revelam dados surpreendentes sobre o


73

impacto do ambiente na impressão que as pessoas fazem de nós, do nosso trabalho,


89
83

dos nossos produtos ou da nossa empresa: os pesquisadores descobriram que as


19

pessoas são impactadas em apenas 15% pelas palavras (linguagem verbal) e 85%
10

pelo contexto (linguagem não-verbal).


O
ED
R

Isso é fundamental para os profissionais de venda: não adianta fazer uma boa
EI
GU

apresentação, ter um discurso convincente, saber negociar, impressionar o cliente


FI

com as palavras se o entorno, incluindo o ambiente, não corresponder ao que é dito


LO

pelas palavras.
ME
DE

Por exemplo: falar que seu produto ou serviço tem qualidade e que o cliente
pode confiar deve estar em perfeita sintonia com um ambiente que gera no cliente
ES
ND
ME
NE

73
A
VI
VI
G
FI
As 6 Gestões do Líder Treinador | Gestão da Mudança

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ME
Reações positivas e negativas

DE
ES
Ao considerar o ambiente como um fator decisivo da Gestão da Mudança, o

ND
Líder Treinador precisa estar atento a dois pontos essenciais que afetam diretamente

ME
as pessoas (colaboradores e clientes):

NE
IA
IV
• Quanto mais reações positivas o ambiente gerar nas pessoas, mais

6V
resultados eu terei no desempenho da equipe e na atração e fidelização dos

73
clientes.

89
83
19
• Quanto mais reações negativas o ambiente gerar nas pessoas, menos

10
resultados eu terei no desempenho da equipe e na atração e fidelização dos

DO
clientes.

RE
EI
Ora, por si sós, estes dois pontos essenciais justificariam todo o empenho

GU
do Líder Treinador em dar mais atenção ao ambiente e em gerar as mudanças
FI
LO
necessárias para prepará-lo da melhor forma. Em suma, o que queremos dizer a você
ME

é o seguinte:
DE

Você quer aumentar suas vendas?


ES
ND

Então, tenha um ambiente que vende mais!


ME

Ponto final.
NE
IA
IV

Não é preciso muita elucubração mental para entender o que são estas
6V

reações positivas ou negativas que o ambiente gera nas pessoas. O chamado


73

marketing sensorial já explorou bem estes aspectos. Mas, em todo o caso, para
89
83

facilitar sua reflexão, podemos resumir da seguinte forma:


19
10

• Reações positivas: sensações agradáveis de acolhimento, conforto, bem


O
ED

estar, segurança, confiança, credibilidade, qualidade... e assim por diante.


R

Sentimentos de atração, de interesse, sensações de encantamento, de


EI
GU

beleza, de ordem, de harmonia. Sensação de prazer e de satisfação.


FI
LO

• Reações negativas: sensações desagradáveis de desconforto, repulsa,


ME

inadequação, insegurança, desconfiança, falta de credibilidade, fata de


DE

qualidade etc. Sentimentos de aversão, de desinteresse, de afastamento,


sensações de frustração e desencanto, falta de beleza, desordem e
ES
ND

desarmonia. Sensação de desprazer e de insatisfação.


ME
NE

74
A
VI
VI
G
FI
As 6 Gestões do Líder Treinador | Gestão da Mudança

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ME
DE
A regra básica, portanto, é esta: maximizar as reações positivas geradas pelo
ambiente e eliminar (ou ao menos minimizar) as reações negativas. Em todas estas

ES
duas situações, deste modo, é preciso estar aberto e disposto a fazer mudanças

ND
no ambiente. E isso vale para toda a organização, para o Líder Treinador e para sua

ME
equipe de vendas.

NE
IA
Aspectos fundamentais do ambiente

IV
6V
73
O Líder Treinador deve estar atento a muitos aspectos do ambiente que

89
afetam (positiva ou negativamente) as pessoas. Todos estes elementos têm sido

83
19
estudados mais recentemente por uma nova ciência de vendas, o Neuromarketing,

10
que procura entender como a mente dos clientes reage aos estímulos externos

DO
que recebe (do produto, do ambiente, da propaganda, do vendedor, da embalagem

RE
etc.). Apresentamos a seguir uma pequena síntese destes aspectos fundamentais

EI
do ambiente e de algumas das importantes descobertas (e “sacadas”) do

GU
Neuromarketing. FI
LO
ME

1. ORGANIZAÇÃO. Um ambiente com as coisas “no lugar” é extremamente


poderoso para gerar reações positivas nas pessoas. A organização gera
DE

sentimentos como confiança e credibilidade, que favorecem as vendas.


ES

A organização do ambiente espelha a organização das pessoas, o seu


ND

compromisso com fazer as coisas bem feitas e da melhor forma.


ME
NE

2. FUNCIONALIDADE. Não basta ordem, é preciso também que as coisas


IA
IV

estejam dispostas de forma prática, de fácil acesso e com facilidade de


6V

utilização. Isso gera nas pessoas sentimentos de conforto, de facilidade e de


73

confiança na solução de problemas. A funcionalidade do ambiente espelha


89

o espírito de praticidade e de eficiência das pessoas... atributos que todo


83
19

cliente adora encontrar em qualquer empresa.


10
O

3. ESTÉTICA. A beleza e a formosura são fatores naturais de atração.


ED
R

Ambientes bonitos atraem as pessoas, fazem-nas permanecer por mais


EI

tempo e ficam mais tempo gravados em suas memórias. Ao contrário,


GU

ambientes sem beleza nos repelem, trazem memórias negativas e


FI
LO

geralmente ficam associados a sensações de tristeza e depressão. Você


ME

acha que esses sentimentos negativos contribuem para aumentar as


vendas? Nos centros comerciais que reúnem, lado a lado, várias lojas de
DE

um mesmo segmento, as pessoas são primeiramente atraídas pelos fatores


ES

estéticos da melhor fachada e, somente num segundo momento, pelos


ND
ME
NE

75
A
VI
VI
G
FI
As 6 Gestões do Líder Treinador | Gestão da Mudança

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ME
DE
produtos ou pelo preço. Ninguém tem dúvida de que “a beleza vende”.

ES
4. CONSERVAÇÃO. Móveis, equipamentos e o próprio imóvel sofrem desgaste

ND
ME
pela ação do tempo ou pelo uso. Quando, apesar disso, são mantidos e
conservados, as pessoas se sentem mais seguras e confiantes. O mesmo se

NE
deve dizer dos imóveis: por exemplo, fachadas bem cuidadas são atraentes.

IA
IV
Mas, fachadas deterioradas, são como autofalantes a gritar aos clientes:

6V
“Não entre aqui!” O problema não é usar um imóvel, móvel ou equipamento

73
antigo: o problema é usar tudo isso se estiver sem manutenção, estragado

89
ou com defeito. É a lição indireta do velho ditado: “Em casa de ferreiro, o

83
19
espeto é de pau”. Na mente do cliente, mil interrogações vão surgir sobre até

10
que ponto a qualidade do serviço ou do produto pode ser garantida quando

DO
o ambiente é tão descuidado. Na verdade, o que o cliente espera, realmente,

RE
é que “em casa de ferreiro o espeto seja de ferro e da melhor qualidade”.

EI
GU
5. HIGIENE. Por se tratar de um elemento decisivo para a sobrevivência
FI
LO
humana, os aspectos de limpeza e higiene afetam drasticamente as
ME

pessoas. Ambientes limpos e higiênicos despertam a sensação de bem


estar e de segurança. Atenção especial deve ser dada ao tapete da porta de
DE

entrada, aos sanitários e aos objetos da copa: eles são gatilhos poderosos
ES

para despertar sensações positivas ou negativas nos clientes. Sobretudo


ND

os odores agradáveis têm uma força poderosa de atração. Não é sem razão
ME

que os amantes dão atenção especial aos perfumes!


NE
IA
IV

6. CONFORTO. Como ensinou Freud, as pessoas são movidas pela busca


6V

do prazer e pela fuga da dor. Ora, o conforto é uma das sensações de


73

prazer mais duradouras em nossa vida: uma roupa confortável, um assento


89

confortável, um ambiente de trabalho confortável, um ambiente de compra


83
19

confortável... como tudo isso exerce atração sobre as pessoas. O conforto


10

pode estar na textura do piso, no formato e composição dos móveis, na


O

possibilidade de ficar sentado, no mimo de ter um café ou uma água à


ED
R

disposição, num carrinho adequado para as compras... etc. Você pode


EI

imaginar mil e uma formas de oferecer mais conforto aos seus clientes. E
GU

pode apostar que isso vai aumentar as vendas!


FI
LO
ME

7. SEGURANÇA. Também aqui entra a questão da sobrevivência, coisa


que nosso cérebro nunca deixa de perceber. Ambientes seguros geram
DE

sensações positivas de tranquilidade e serenidade. Isso pode estar


ES

espelhado em escadas com antiderrapante e corrimãos, em pisos não


ND
ME
NE

76
A
VI
VI
G
FI
As 6 Gestões do Líder Treinador | Gestão da Mudança

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ME
escorregadios, em portas largas e ambiente de fácil circulação, em

DE
equipamentos de segurança como extintor ou sistema de alarme de

ES
incêndio, em serviço de vigilância, entre outras coisas mais. Quando o

ND
cliente se sente seguro, ele só pensa nas compras! Quando ele se sente

ME
inseguro, vai cuidar primeiro disso e depois, se sobrar tempo e disposição,

NE
vai comprar!

IA
IV
6V
8. VENTILAÇÃO. Eis outro elemento relacionado à sobrevivência. Ambientes

73
ventilados geram sensações positivas de conforto, segurança, limpeza, bem

89
estar. A sensação de ar puro é um poderoso tranquilizante: não é à toa que

83
as pessoas se acalmam com um passeio ao ar livre. Ao contrário, ambientes

19
10
abafados e com ar viciado despertam sensação de aflição e de fuga. Por si

DO
só, o fator ventilação adequada e agradável faz as pessoas permanecerem

RE
mais tempo em um ambiente. E adivinhe: se esse ambiente for a sua loja,

EI
qual será o resultado?

GU
FI
9. TEMPERATURA. Mais um elemento relacionando ao nosso sistema de
LO

sobrevivência. Embora a sensação térmica seja algo mais ou menos pessoal


ME

(alguns sentem mais calor, outros sentem mais frio), temperaturas médias
DE

são mais agradáveis do que temperaturas extremas. Frio ou calor muito


ES

intensos afastam as pessoas. Observe que sempre há menos circulação de


ND

pessoas nas áreas mais geladas de um supermercado ou nas proximidades


ME

do forno de uma pizzaria. Dessa forma, se você quer gerar nos clientes
NE

uma sensação agradável de conforto e bem estar, fique atento à questão


IA

da temperatura ambiente. Sim, o termostato da sua loja tem o poder de


IV
6V

aumentar as suas vendas.


73
89

10. ILUMINAÇÃO. A luz adequada também ajuda a vender. Ambientes muito


83

sombrios são repulsivos e deprimentes para a maioria das pessoas.


19
10

Ambientes escuros são simplesmente assustadores para qualquer pessoa.


O

Por outro lado, ambientes excessivamente iluminados geram excitação,


ED

cansaço e estresse. Iluminação harmoniosa e equilibrada faz as pessoas


R
EI

permanecerem mais tempo no ambiente e dão a sensação de conforto aos


GU

olhos, mantendo a pupila em posição normal. Iluminação igual em toda a loja,


FI

sem alteração, gera desinteresse e monotonia: mas, variação equilibrada


LO

de cor e intensidade da luz, em pontos estratégicos da loja, desperta mais


ME

interesse e curiosidade das pessoas. Portanto, escolha bem as lâmpadas da


DE

sua loja se você quer aumentar as vendas.


ES
ND
ME
NE

77
A
VI
VI
G
FI
As 6 Gestões do Líder Treinador | Gestão da Mudança

OL
ME
11. DISTANCIAMENTO. Aqui entram aspectos como espaço de circulação,

DE
distância entre as pessoas (cliente e vendedor, cliente e cliente),

ES
proximidade dos produtos etc. A lógica é esta: ambientes muito apertados e

ND
fechados, que dificultam o acesso e a circulação, e que obrigam as pessoas

ME
a ficarem muito próximas, naturalmente repelem as pessoas. A sensação de

NE
aperto, de proximidade excessiva ou de aprisionamento é desconfortável

IA
para a maioria das pessoas (mesmo para quem não tem claustrofobia). Ao

IV
6V
contrário, ambientes abertos e amplos, de fácil circulação e que permitem

73
distanciamento razoável são mais atraentes e convidativos. Isso vale

89
também para a disposição dos produtos: prateleiras “socadas” de produtos

83
são repelentes; prateleiras dispostas com equilíbrio e harmonia de distância

19
10
e volume dos produtos são mais atraentes e despertam mais a atenção do

DO
cliente.

RE
EI
12. VISUALIZAÇÃO. Para finalizar: nossa visão é limitada. Conseguimos dar

GU
foco e atenção a poucas coisas de uma vez. Por isso, ambientes visualmente
FI
muito poluídos, entulhados de coisas, são pouco atraentes e pouco
LO

produtivos em termos de venda. Observe as vitrines e lojas das marcas mais


ME

famosas: a ideia é criar ambientes limpos, leves e harmoniosamente “vazios”.


DE

Veja os sites das melhores empresas: também limpos, leves, sem tsunamis
ES

visuais. A regra é: menos poluição visual vende mais. O cliente não precisa
ND

ver tudo de uma única vez. Uma coisa leva para outra: um chamariz conduz
ME

a atenção do cliente para outro e assim sucessivamente. Quanto menos


NE

você cansar e confundir a visão do cliente, mais você vai vender!


IA
IV
6V

Todos estes fatores são decisivos para uma eficiente Gestão da Mudança
73

no quesito ambiente. Você, como Líder Treinador, pode contribuir muito com sua
89

equipe, ao fazê-la compreender e dar mais atenção a cada um desses elementos.


83

Além disso, esta lista pode ser ainda ampliada. Vocês mesmos, observando a
19
10

realidade concreta dos seus ambientes de venda, podem perceber mais elementos
O

importantes que ajudam (ou atrapalham) as vendas.


ED
R
EI

Um exercício importante para você fazer com sua equipe é avaliar o que vocês
GU

já têm de conquistas em cada aspecto e, por outro lado, quais são as limitações a
FI

serem superadas. O quadro abaixo pode ajudar neste exercício.


LO
ME
DE
ES
ND
ME
NE

78
A
VI
VI
VI
VI
ANE
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G
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As 6 Gestões do Líder Treinador | Gestão da Mudança

OL
ME
Esta análise das conquistas e das limitações da sua empresa em cada um

DE
destes aspectos vai se mostrar extremamente útil no processo de organização

ES
ecológica da sua empresa, como parte do trabalho de Gestão de Mudança. Você

ND
vai se surpreender com os resultados das transformações e melhorias que forem

ME
realizadas a partir de então. Lembre-se: o ambiente vende!

NE
IA
É muito importante que você saiba que todos estes fatores são poderosos

IV
6V
por uma simples razão: todos eles agem no nível da mente inconsciente do cliente,

73
gerando reações positivas ou negativas. O cliente não tem consciência de estar

89
sendo atraído ou repelido por estes fatores. Mas, independentemente disso, o

83
comportamento do cliente é que determina o sucesso (ou o fracasso) da venda.

19
10
Como aquilo que interessa à sua empresa é o sucesso em vendas, não existe

DO
alternativa senão cuidar para que o ambiente da sua empresa sirva para gerar as

RE
melhores e mais positivas reações na mente do cliente.

EI
GU
“Concentre-se na percepção que seus clientes têm
FI
do seu negócio”.
LO
ME

Alison Zigulich
DE
ES
ND
ME
NE
IA
IV
6V
73
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capítulo
FI
LO

Capítulo 04
03
05
02
ME
DE

cinco
ES
ND
ME
NE
IA
IV
6V

(FALTA CAPA)
73
89
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19
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R
EI
GU
FI
LO
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DE
ES
ND

As 6 Gestões do Líder Treinador


ME

Gestão da
84Mudança
A NE
VI
VI
G
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As 6 Gestões do Líder Treinador | Gestão da Mudança

OL
ME
As equipes estão mudando

DE
ES
Num cenário em que a mudança é constante e global, as equipes não

ND
poderiam deixar de também sofrer o impacto da mudança. Mais do que nunca, no

ME
mundo do trabalho e dos negócios, as pessoas estão se dando conta da importância

NE
das equipes para o sucesso de qualquer empreendimento. E isso é muito importante

IA
IV
para você, como Líder Treinador, como você vai compreender ao estudar este

6V
capítulo. As equipes em mudança são uma importante faceta da Gestão da Mudança.

73
89
Não apenas grupos, mas equipes

83
19
10
A primeira questão fundamental que devemos considerar é a diferença

DO
essencial entre grupos e equipes. Não é apenas uma diferente de formato ou de

RE
organização, mas, sobretudo, de integração e de desempenho.

EI
GU
Vamos começar definindo os conceitos, para enxergar com mais clareza.
FI
Preste bastante atenção em cada palavra destas definições, para que você entenda
LO
ME

a essência de cada conceito e, assim, não confunda alhos com bugalhos:


DE

Grupo é um conjunto de pessoas que realizam uma mesma tarefa ou participam


ES

de uma mesma atividade, embora cada um tenha seus próprios objetivos, valores,
ND

regras e modos de ação, sem necessidade de que esses elementos estejam afinados
ME

ou em sintonia com os daqueles outros participantes do grupo.


NE
IA
IV

Assim, por exemplo, existem os grupos de estudantes, de turistas, de pessoas


6V

que praticam esporte no parque, de amigos que se reúnem no final de semana,


73

de participantes de uma comunidade religiosa, de amigos de um clube social, de


89

trabalhadores em uma empresa... etc. Você mesmo poderá citar outros exemplos!
83
19
10

Agora, vamos entender o que é uma equipe:


O
ED

Equipes são conjuntos de pessoas que realizam uma mesma tarefa ou tarefas
R
EI

complementares e que estão profundamente integradas e comprometidas pelos


GU

mesmos objetivos, valores, regras e modos de ação, sendo necessário que esses
FI

elementos estejam afinados e harmonizados entre si.


LO
ME
DE
ES
ND
ME
NE

85
A
VI
VI
G
FI
As 6 Gestões do Líder Treinador | Gestão da Mudança

OL
ME
Dessa forma, por exemplo, temos equipes esportivas, equipes de redação

DE
num jornal, equipes pedagógicas em uma escola, equipes de treinamento em uma

ES
empresa, equipes de segurança, equipes de voluntários em uma obra social, equipes

ND
de resgate, equipes de trabalho, equipes de pesquisa, equipes de marketing, equipes

ME
médicas, equipes de venda e assim por diante. Também aqui você pode citar outros

NE
exemplos!

IA
IV
6V
Facilmente você pode perceber que grupos e equipes são duas realidades

73
bastante diferentes, como o Sol e a Lua, por exemplo: embora possam parecer

89
semelhantes, cada qual tem características próprias e bem definidas, papéis bem

83
distintos e uma natureza inigualável: não dá para confundir um com o outro!

19
10
DO
Você também pode perceber, pela simples análise das duas definições acima,

RE
que as equipes superam em muito os grupos. As pesquisas no campo da gestão

EI
revelam que, nas empresas de sucesso, os grupos de trabalho cada vez mais vão

GU
dando lugar às equipes, porque elas são muito mais produtivas e exercem um poder
FI
de coesão e de motivação muito mais forte em seus membros. Só por isso, já vale
LO

todo o esforço em formar equipes de trabalho realmente sólidas.


ME
DE

Algo curioso (e assustador) que podemos observar no mundo corporativo é


ES

isso: apesar dessa enorme vantagem que as equipes oferecem, a grande maioria
ND

das empresas tem apenas grupos de trabalhos, que não têm o mesmo potencial de
ME

desempenho e de produtividade das equipes e que também não conseguem gerar o


NE

mesmo nível de integração e de motivação entre seus membros. No fundo, os grupos


IA

de trabalho são apenas pessoas trabalhando juntas, lado a lado, na mesma sala, mas
IV
6V

sem estarem realmente comprometidas e engajadas a chegarem juntas ao sucesso.


73

E, mesmo assim, os grupos predominam nas empresas!


89
83

E por que isso acontece? A grande questão é o medo do desafio e a


19
10

resistência à mudança: de fato, é enorme o desafio de formar uma equipe realmente


O

integrada e isso também exige provocar mudanças dentro da empresa. É algo que
ED

exige coragem, visão de longo alcance e determinação, virtudes que, infelizmente,


R
EI

poucos líderes cultivam. Quem não quer pagar este preço, acaba se contentando
GU

com os grupos de trabalho, mesmo quando isso significa obter menos resultados, ter
FI

um desempenho inferior e correr o risco de ficar para trás. Mas, afinal, as pessoas
LO

e as empresas vivem e funcionam a partir de suas escolhas e opções, acertadas ou


ME

equivocadas. E são estas escolhas e opções que vão dizer quem tem mais chance
DE

de realmente chegar ao sucesso... e quem vai ficar com o prêmio de consolação... e


ES

quem será desclassificado.


ND
ME
NE

86
A
VI
VI
G
FI
As 6 Gestões do Líder Treinador | Gestão da Mudança

OL
ME
O potencial das equipes

DE
ES
A partir disso, já podemos tirar algumas conclusões importantes sobre o

ND
potencial das equipes, que vão ajudar você em seu trabalho como Líder Treinador.

ME
NE
• Nas equipes, o desempenho coletivo é mais importante do que o individual.

IA
IV
Todos se sentem no mesmo barco e sabem que vão chegar juntos ao

6V
destino, ninguém pode chegar antes nem depois. Os membros da equipe

73
se apoiam mutuamente, para que todos produzam da melhor forma, pois as

89
conquistas de cada um geram resultados para todos.

83
19
10
• Nas equipes, o desempenho individual não conta apenas para o indivíduo,

DO
mas para a equipe toda: o gol de um artilheiro soma pontos para o time

RE
todo. Todos vibram com as vitórias individuais, pois no fundo são vitórias

EI
coletivas. Ao mesmo tempo, todos se preocupam com desempenhos

GU
individuais insatisfatórios, pois todos acabam perdendo: um jogador que
FI
perde um pênalti faz com que todos saiam perdendo.
LO
ME

• Nas equipes, não há espaço para “estrelismo” ou “carreiras individualistas”


DE

de quem quer brilhar sozinho. A saudável competitividade entre os membros


ES

de uma equipe não pode ser confundida com mera competição e rivalidade:
ND

todos se apoiam para que todos avancem cada vez mais. É como em um
ME

barco de remadores: todos se incentivam mutuamente, pois a melhor


NE

performance de um remador gera resultados para todos.


IA
IV
6V

• Nas equipes, os propósitos e objetivos compartilhados geram sinergia,


73

ou seja, a energia de trabalhar juntos. E isso é contagioso: as equipes


89

energizam as pessoas e as pessoas se “contaminam” mutuamente com


83
19

níveis elevados de interesse, motivação, empenho, vontade de ser melhor e


10

de fazer mais... Não se trata mais de alimentar a motivação de cada membro


O

individualmente (o que é tarefa impossível, dada a diversidade de cada um),


ED

mas de alimentar a motivação de todos, em conjunto (o que, curiosamente,


R
EI

acaba sendo combustível para a motivação individual). A equipe se torna,


GU

realmente, uma usina de motivação para todos! E você já pode adivinhar o


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resultado disso tudo!


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As 6 Gestões do Líder Treinador | Gestão da Mudança

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• Nas equipes, as pessoas aprendem a compartilhar responsabilidades: todos

DE
se sentem responsáveis pelas ações coletivas que são desenvolvidas. Todos

ES
assumem a culpa dos erros e todos vibram com os acertos. Dessa forma,

ND
evitam-se atitudes de acusações, perseguição ou mesmo vitimização, assim

ME
como se evita a glorificação de “heróis individuais”. Isso não significa negar a

NE
responsabilidade pessoal de cada um, mas entender que a responsabilidade

IA
coletiva está acima dos interesses pessoais: o pronome “nós” é mais usado

IV
6V
do que o “eu”. Mais do que em qualquer lugar, as equipes vivem o lema: “um

73
por todos e todos por um” e evitam, a todo custo, acreditar no enganoso

89
“cada um por si e Deus por todos”.

83
19
10
• Nas equipes, a comunicação flui com mais facilidade, ninguém tem interesse

DO
em esconder o jogo, todos falam abertamente sobre o que realmente

RE
importa para o desempenho coletivo, as informações e os conhecimentos

EI
são compartilhados livremente, sem reserva. Esse nível de comunicação

GU
também permite que as diferenças de opiniões não gerem rachaduras:
FI
as pessoas aprendem a discordar sem declarar guerra ou criar facções
LO

dentro da equipe. Essa aprendizagem é fundamental para manter a boa


ME

performance da equipe.
DE
ES

• Nas equipes, há um importante compartilhamento de ideias, pontos de vista


ND

e opiniões que podem levar a inovações importantes e significativas na


ME

empresa. Como as pessoas não estão preocupadas apenas com seu brilho
NE

individual, elas não ficam na defensiva e nem se fecham em si mesmas: as


IA

boas ideias e os insights que surgem são logo compartilhados, gerando um


IV
6V

clima favorável para desenvolver novas soluções e propostas que levem a


73

um melhor desempenho coletivo.


89
83

• Nas equipes, também existe um clima de autonomia e de liberdade. É


19
10

claro que as equipes não são ilhas dentro da empresa, sem ligação com
O

os outros níveis de gestão. Mas, embora sejam “lideradas”, seus membros


ED

sabem que têm espaço para navegar com autonomia e liberdade dentro
R
EI

dos limites estabelecidos. Isso tem um ganho extraordinário em termos de


GU

comprometimento e resultado: quando as pessoas encontram espaço para


FI

fazer escolhas e assumir responsabilidades de forma autônoma, elas se


LO

engajam mais e, naturalmente, seu desempenho cresce. O contrário seria


ME

as pessoas apenas cumprirem regras e normas cegamente: o engajamento


DE

diminui e o desempenho cai.


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Todo este potencial das equipes não pode ser desperdiçado por você. Seu

DE
papel de Líder Treinador é justamente de aproveitar toda esta potencialidade e

ES
transformá-la em realidade na sua empresa, com a sua equipe concreta. Sem isso,

ND
o desejo de chegar ao sucesso em vendas será uma mera utopia, ou seja, um sonho

ME
bonito, mas, sem ter os pés no chão.

NE
IA
Desafios de formar equipes de alto desempenho

IV
6V
73
Além de considerar os benefícios e vantagens do potencial das equipes, você

89
também deve ter consciência dos desafios e das dificuldades em formar equipes de

83
alto desempenho. Nem tudo são flores, é verdade, mas também nem tudo é espinho!

19
10
DO
Os desafios e as dificuldades devem ser vistos por você, na condição de Líder

RE
Treinador, como pontos cruciais a serem trabalhados, com atenção e dedicação.

EI
Não empurre a sujeira embaixo do tapete: o chão apodrece e um dia a casa cai. O

GU
bom líder sabe que problemas, desafios e dificuldades devem ser resolvidos e não
FI
cultivados!
LO
ME

Eis alguns dos principais desafios e dificuldades que você vai encontrar ao
DE

iniciar o trabalho de formar sua equipe de alto desempenho:


ES
ND

• Mesmo nas equipes de alto desempenho, as diferenças pessoais sempre


ME

vão existir. Não somos feitos em linha de montagem: cada um de nós tem
NE

seu jeito próprio de ser. Temos personalidades e temperamentos típicos


IA

que não podem ser ignorados. Temos níveis de formação e de experiência


IV
6V

de vida diferentes. Nossa história pessoal nos marcou de formas distintas.


73

Nosso contexto de vida é próprio. Temos sonhos e metas pessoais que não
89

podem ser nivelados com os das outras pessoas... e assim por diante. Todas
83

essas diferenças individuais entre os membros de uma equipe devem ser


19
10

consideradas. Isso exige de todos uma atitude de compreensão e mesmo de


O

compaixão. Mesmo sendo membros de uma equipe, as pessoas merecem


ED

ser vistas e tratadas com respeito em sua individualidade.


R
EI
GU

• A sinergia entre os membros de uma equipe não é algo que se consegue


FI

de imediato e jamais de uma vez por todas: é um processo, uma conquista


LO

diária, uma construção de tijolo em tijolo. E os níveis de sinergia podem


ME

sofrer variações e oscilações, dependendo do momento e do clima


DE

emocional do dia-a-dia. O importante é que as variações para baixo não se


ES

transformem em estados permanentes de queda. É por isso que, como


ND
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você vai estudar em outro volume, a Gestão da Motivação é uma peça

DE
importante do trabalho do Líder Treinador.

ES
ND
• As emoções têm um papel decisivo na formação e no desempenho das

ME
equipes. Emoções positivas (como alegria, entusiasmo, confiança, amor, paz)

NE
geram estados emocionais coletivos que espelham as mesmas sensações

IA
positivas. Por outro lado, emoções negativas (como tristeza, desânimo, raiva,

IV
6V
irritação) também geram estados emocionais coletivos que manifestam

73
as mesmas sensações negativas. Estes estados emocionais (positivos

89
ou negativos), quando se tornam duradouros, se transformam no clima

83
emocional da equipe (e da empresa). A chave da questão é: o desempenho

19
10
de alto nível é resultado direto do clima emocional positivo da equipe (e da

DO
empresa). E, por outro lado, o desempenho de baixo nível é resultado direto

RE
do clima emocional negativo da equipe (e da empresa).

EI
GU
• Pessoas com alto rendimento individual nem sempre têm o mesmo nível de
FI
desempenho na equipe. Esse é mais um fato curioso. A Seleção Brasileira
LO

de Futebol, que normalmente reúne grandes craques mundiais, é exemplo


ME

inegável disso. Há muitos elementos que contribuem para isso e que


DE

resultam, sobretudo, das diferenças individuais analisadas acima. O Líder


ES

Treinador tem aí uma tarefa importante, a fim de ajudar as pessoas e as


ND

equipes a minimizarem essa discrepância entre o rendimento individual e o


ME

coletivo. A ferramenta básica para isso é o diálogo, que ajuda a compreender


NE

com clareza cada vez maior quais são as raízes do problema.


IA
IV
6V

• O perfil do líder e o seu estilo de liderança influenciam o desempenho


73

da equipe. Os mais recentes e inovadores estudos sobre liderança têm


89

mostrado que as equipes de alto desempenho, sem exceção, são lideradas


83

por pessoas mais abertas, flexíveis, democráticas, humildes, sensíveis e


19
10

emocionalmente inteligentes. Por outro lado, os líderes autoritários, rígidos,


O

insensíveis, arrogantes, grosseiros, centralizadores e emocionalmente


ED

inaptos tendem a levar as equipes a níveis baixos de desempenho e, a longo


R
EI

prazo, acabam destruindo as equipes. Isso é muito importante e deve ser


GU

considerado com especial atenção por você. O alto desempenho de sua


FI

equipe não depende apenas da equipe, nem apenas de novos métodos e


LO

estratégias de venda, mas, fundamentalmente, do seu estilo e perfil de líder.


ME

Por isso, você deve considerar que a Gestão da Mudança deve ter foco
DE

também na mudança da liderança, como vimos em capítulo anterior. Tenha


ES

sempre em mente o seguinte: você pode mudar, se transformar e se


ND
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tornar um líder cada vez melhor, mais apto e mais capacitado para liderar

DE
sua equipe e transformá-la em uma equipe de alto desempenho. Com tudo o

ES
que a Sucesso em Vendas está ensinando a você, você está com a faca e o

ND
queijo na mão. Não perca esta oportunidade de crescer e de mudar e de se

ME
tornar um autêntico Líder Treinador, que levará sua empresa ao sucesso em

NE
vendas.

IA
IV
6V
• O modelo de gestão da empresa influencia o desempenho da equipe. Isso

73
também tem sido percebido na literatura empresarial: quando as empresas

89
são muito tradicionais, rígidas, fechadas a inovações e a mudanças,

83
excessivamente hierarquizadas, centralizadoras e controladoras, com um

19
10
estilo de gestão de cima para baixo, o desempenho das equipes deixa muito

DO
a desejar. Por outro lado, as empresas mais abertas, flexíveis, inovadoras,

RE
menos burocráticas, com um estilo de gestão mais democrático, horizontal

EI
e participativo são as que possuem as equipes com os maiores índices de

GU
produtividade e de desempenho. Você pode perceber, assim, que o sucesso
FI
em vendas não é um simples passe de mágica que resulta puramente da
LO

adoção de novas técnicas e estratégias. Mais do que isso, o sucesso é


ME

resultado de uma mentalidade de mudança e de um espírito de inovação


DE

que recobrem a empresa de forma geral, em todos os seus âmbitos e


ES

segmentos, contagiando a todos: do presidente ao porteiro. Em especial,


ND

quando o modelo de gestão se torna mais inovador, as equipes se tornam


ME

também muito mais produtivas. Isso nos ensina uma lição fundamental: as
NE

empresas são, sem dúvida, como peças de dominó enfileiradas; para o bem
IA

ou para o mal, para o sucesso ou para o fracasso, quando uma peça cai,
IV
6V

arrasta todas as outras atrás de si. Ponto final.


73
89

Tarefas importantes do Líder Treinador


83
19
10

Por tudo o que você tem aprendido aqui sobre as equipes de alto
O

desempenho, você deve estar percebendo que nenhuma equipe nasce


ED

pronta nem brota do chão da noite para o dia. Grupos podem surgir
R
EI

espontaneamente, mas equipes são construídas e cultivadas. Neste


GU

processo de construção e de cultivo da sua equipe, há algumas tarefas


FI

importantes que cabem a você, como Líder Treinador. Não são coisas de
LO

outro mundo, talvez nem sejam tanta novidade para você, mas é importante
ME

que você tenha em mente tudo isso.


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Para estimular seu próprio crescimento pessoal e, ao mesmo, para customizar

DE
estas tarefas de acordo com a sua realidade específica de trabalho, a sua empresa

ES
e a sua equipe, aproveite este momento para anotar sugestões de como você pode,

ND
concretamente, realizar cada uma dessas tarefas: os quadros abaixo de cada tarefa

ME
servem para isso. Pense em coisas simples e factíveis... é assim que as coisas

NE
começam! Uma grande jornada é feita de pequenos passos e jamais de um único

IA
salto gigantesco! Vamos lá!

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Você também pode sugerir outras tarefas que considere essenciais para a

10
formação de sua equipe de alto desempenho. Pouco a pouco você vai perceber

DO
como estas ideias vão se tornando cada vez mais claras e um novo horizonte de

RE
ação vai se abrindo è sua frente.

EI
GU
O importante é que você coloque em prática as sugestões de
FI
operacionalização que você propôs nas vinte tarefas listadas acima. É claro, uma
LO
ME

coisa de cada vez, mas sempre procurando aplicar aquilo que vai aprendendo: esse é
o segredo!
DE
ES

Quando tiver aplicado as sugestões que você mesmo propôs, você poderá
ND

aproveitar os quadros abaixo para assinalar os resultados: o que foi positivo, quais
ME

foram os desafios e as dificuldades que apareceram, o que não deu certo, que coisas
NE

novas você descobriu... e assim por diante.


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O maestro da orquestra
ED


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Talvez possamos utilizar a orquestra como uma boa analogia ou metáfora


GU

para uma equipe de alto desempenho. Ali estão vários músicos, cada qual com sua
FI

individualidade, suas habilidades e competências específicas, seus conhecimentos


LO

próprios, sua destreza particular em manejar instrumentos tão variados e diferentes.


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Apesar de tantas particularidades e individualidades, eles formam uma coletividade:

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todos são uma única orquestra, uma única equipe. Todos os seus instrumentos precisam

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estar afinados no mesmo tom. Todos precisam seguir uma mesma pauta musical. Todos

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precisam tocar no mesmo ritmo. Todos precisam regular a altura do som para ninguém

NE
encobrir os demais. Ninguém vai tocar sozinho e, mesmo nos momentos de solo, é o

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conjunto que estará em sintonia perfeita. O resultado desse exemplar trabalho em equipe

IV
são as mais belas, harmoniosas e majestosas peças musicais, que fascinam e encantam a

6V
todos os ouvintes e que arrancam os aplausos mais entusiasmados.

73
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83
Porém, a orquestra não faria nada disso se, à sua frente, não estivesse erguida a

19
batuta do maestro. A grande equipe da orquestra precisa do seu grande Líder Treinador, o

10
seu maestro. Sem a presença dele, o resultado não seria o mesmo.

DO
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O simples sinal para iniciar o espetáculo depende dele... A conservação do mesmo

EI
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ritmo depende dele... As sinalizações para aumentar ou diminuir os movimentos dependem
FI
dele... e é assim que, de compasso em compasso, todos os músicos vão fazendo o seu
LO

trabalho, com os olhos divididos entre a partitura e a mão do maestro-líder... E todos chegam
ME

juntos ao grande sucesso, ao grand finale.


DE
ES

Sua equipe está no caminho de se tornar uma grande orquestra, tendo você como
ND

seu maestro! Não temos dúvida de que isso pode se tornar para você um poderoso
ME

combustível para a sua própria motivação, para o seu engajamento e, mais ainda, para a
coragem de mudar aquilo que precisa ser mudado, a fim de colocar sua empresa nas trilhas
NE
IA

(e nas partituras) do sucesso!


IV
6V

“Eu sou parte de uma equipe. Então, quando venço, não sou eu apenas quem vence.
73

De certa forma, termino o trabalho de um grupo enorme de pessoas”.


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Ayrton Senna
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Sugestões de Leitura

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A Sucesso em Vendas está profundamente comprometida com o seu

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desenvolvimento como Líder Treinador. Por isso, queremos lhe oferecer algumas

NE
sugestões de leitura para você complementar o estudo dos temas que estamos lhe

IA
ensinando neste livro sobre a Gestão da Mudança.

IV
6V
Administrando em tempos de grandes mudanças

73
Peter Drucker

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83
Clima e Cultura Organizacional: Entender, Manter e Mudar

19
Fernando Lanzer

10
DO
A estratégia do oceano azul

RE
W. Chan Kim e Renée Mauborgne

EI
GU
Gestão da Mudança e Cultura Organizacional
Sílvio Luiz Johann FI
LO

Gestão de Mudanças
ME

Mario Persona
DE
ES

A organização do futuro: como preparar hoje as empresas de amanhã


Frances Hesselbein, Marshall Goldsmith e Richard Beckhard
ND
ME

Mudança de paradigma
NE

Don Tapscott e Art Caston


IA
IV

Integração e flexibilidade: o novo paradigma nas organizações


6V

Alvair Silveira Torres Jr


73
89

Gestão da mudança: caos e complexidade nas organizações


83

Ruben Bauer
19
10

Fazendo a mudança acontecer: 10 princípios para motivar e deslanchar o


O

desempenho das empresas


ED

Douglas K. Smith
R
EI

Mudança organizacional: aprofundando temas atuais em administração de


GU

empresas
FI

Thomaz Wood Jr
LO
ME

Liderança e o gerente minuto


Ken Blanchard
DE
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As 6 Gestões do Líder Treinador | Gestão da Mudança

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DE
A coragem para liderar: trabalho duro, conversas difíceis, corações plenos
Brené Brown

ES
ND
Equipes solidárias. Por que em grupo e não sozinho?

ME
Renata Di Nizo

NE
De volta ao mosteiro: o monge e o executivo falam de liderança e trabalho em

IA
IV
equipe

6V
James C. Hunter

73
89
Liderança fora do quadrado: como mobilizar a organização (in)formal, energizar

83
sua equipe e obter os melhores resultados

19
Jon R. Katzenbach e Zia Khan

10
DO
Por que trabalhamos: como grandes líderes constroem organizações
comprometidas que vencem

RE
Dave Ulrich e Wendy Ulrich

EI
GU
A arte de ser mestre de si mesmo para ser líder de pessoas
Anselm Grün e Friedrich Assländer FI
LO
ME

Verdades empresariais e sucesso competitivo: como evitar que as ‘verdades


empresariais’ se transformem em barreiras para o sucesso
DE

Eileen C. Shapiro
ES
ND

Rompendo as barreiras da administração: a necessária desorganização para


ME

enfrentar a nova realidade


Thomas J. Peters
NE
IA

Treinamento e desenvolvimento em recursos humanos: encenando e efetivando


IV

resultados
6V

Denilson A. L. Freire
73
89

Manual de treinamento e desenvolvimento do potencial humano


83

Roberto Kanaane e Sandra Aparecida Formigari Ortigoso


19
10

Treinamento e desenvolvimento de recursos humanos: como incrementar


O

talentos na empresa
ED

Idalberto Chiavenato
R
EI
GU

Os novos paradigmas: como as mudanças estão mexendo com as empresas


Idalberto Chiavenato
FI
LO

Treinamento, desenvolvimento e educação em organizações e trabalho:


ME

fundamentos para a gestão de pessoas


DE

Jairo Eduardo Borges-Andrade


ES
ND
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NE

105
A
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G
FI
As 6 Gestões do Líder Treinador | Gestão da Mudança

OL
ME
Treinamento e desenvolvimento para empresas que aprendem

DE
Tomasina Canabrava e Onízia de Fátima Assunção Vieira

ES
ND
Administração e os novos paradigmas

ME
Ediberto Tadeu Pedroso

NE
IA
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6V
73
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