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Case Aula 5 - Vitor Gabriel Pereira Leite, RA: 791448

As metáforas organizacionais são ferramentas eficientes que podem nos proporcionar uma
visão mais ampla do funcionamento de uma empresa através de vários pontos de vistas e
comparações. Assim, analisando o caso da Multicom para cada metáfora:

Empresas como máquinas )


A empresa não se encaixa nessa metáfora inicialmente, visto que não existe uma
alta burocratização dos cargos e, pelo contrário, observamos muita flexibilidade no sistema
de trabalho. No entanto, Walsh e Bridge não ficam satisfeitos com o modelo e pretendem
burocratizar o meio de trabalho na Multicom, se encaminhando ao modelo desta metáfora.

Empresas como Organismos vivos )


Este modelo se encaixa mais com a empresa em questão durante sua fase inicial,
uma vez que existe alta flexibilidade nos meios de produção, com funcionários que podem
exercer qualquer função e um ambiente alegre e divertido, dando mais atenção ao fator
humano na empresa. Como esse modelo garantiu elogios de clientes pela inovação,
mostra-se arriscado remodelar a empresa para um sistema mais burocrático, embora seja
compreensível visto que existe uma alta abstração na divisão de trabalhos.

Empresa como Cérebros )


Esta metáfora também tem características que se encaixam com o estágio inicial da
Multicom, uma vez que existia uma alta distribuição de informação, com funcionários
flexíveis e especializados, sem uma forte figura de descentralização.

Empresa como Culturas )


Podemos perceber que a empresa apresentava fortes padrões comportamentais,
padrões estes que diferenciava a empresa das demais concorrentes e a destacava para os
clientes: festas frequentes, ambiente divertido e descontraído, com muita diversão e foco no
cliente. Essa identidade cultural da empresa não é facilmente alterada e é perceptível que
Walsh e Bridge não adotaram métodos de controle para forjar a cultura, dividindo assim a
empresa em dois lados.

Empresa como Sistema Político )


Analisando esta metáfora podemos perceber que existem diferenças de interesses
entre os quatro sócios, o que causou a divisão da empresa. Também passa a ser mais
evidente a questão da diferença de poder entre os quatro sócios, que não buscaram resolver
o dilema da diferença de opiniões sem impor seu modelo de maneira autocrática. Esta
situação estava implícita também na divisão fortemente desigual de bens entre os quatro.

Empresa como prisão psíquica )


Através dessa metáfora, questiona-se a motivação por trás das ações de Walsh e
Bridge para exercer tal poder, em que em algum momento foi passada a ideia a eles que
para ter eficácia uma empresa deve ser burocratizada, e a mesma foi impulsionada por
questões familiares.
Empresa como fluxo e transformação )
Esta metáfora está muito evidente no caso, uma vez que, por questão de adaptação,
a multicom sofre uma remodelação, enquanto surge a Media 2000, com os mesmos
princípios da antiga multicom. Essa mudança se deu por diferenças de opiniões e
contradições entre os sócios.

Empresa como Instrumento de dominação )


Talvez a antiga empresa em que Walsh e Bridge trabalhavam possuíam
características em comum com este modelo, com um certo tipo de controle sobre os
funcionários, fazendo com que os dois tenham algum resquício de influência desse modelo
que possa ser aplicado em sua própria empresa, no entanto não parece se adequar bem ao
modelo da multicom

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