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Para compreender sua teoria, é importante destacar a relação de Freud com Jean-
Martin Charcot, um famoso neurólogo estudioso do fenômeno hipnótico, durante sua
estadia em Paris. Freud passou muito tempo ao lado de Charcot e desenvolveu
interesse na sugestão e no estudo da histeria. Ao retornar a Viena, Freud
compartilhou as teorias de Charcot com outros médicos, mas foi rejeitado por
todos, exceto por Josef Breuer, seu amigo. Breuer teve um papel fundamental na
vida de Freud, aconselhando-o em vários aspectos da carreira que compartilhavam.
Juntos, eles criaram o método catártico e escreveram a obra inaugural da
história da psicanálise [[1](https://psicologiaymente.com/biografias/sigmund-
freud)].
Um marco importante na carreira de Freud foi o famoso caso de Anna O. (cujo nome
real era Bertha Pappenheim), uma paciente de Breuer que sofria de histeria. Anna
O. foi tratada por Breuer com o método catártico, que envolvia a indução de um
estado hipnótico para que a paciente recordasse as circunstâncias associadas aos
seus sintomas histéricos. Esse tratamento ajudou Anna O. a superar seus
sintomas, mas também resultou em problemas, como uma transferência de afeto para
Breuer e um falso diagnóstico de gravidez. Essa experiência teve um impacto
significativo na abordagem de Freud à psicanálise
[[1](https://psicologiaymente.com/biografias/sigmund-freud)].
ejos que causavam medo e dor excessivos aos seus pacientes eram reprimidos no
subconsciente, afetando negativamente seu comportamento. Ele desenvolveu a
técnica da "associação livre" para tornar consciente o conteúdo inconsciente e
explorar esses conflitos reprimidos
[[1](https://psicologiaymente.com/biografias/sigmund-freud)].