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Sigmund Freud, conhecido como o pai da psicanálise, é um dos pensadores mais

famosos, polêmicos e carismáticos da psicologia do século XX. Suas teorias e seu


trabalho tiveram um impacto significativo na forma como durante décadas foram
dadas explicações sobre o desenvolvimento na infância, personalidade, memória,
sexualidade e terapia. Muitos psicólogos foram influenciados por sua obra,
enquanto outros desenvolveram suas ideias em oposição a ele
[[1](https://psicologiaymente.com/biografias/sigmund-freud)].

Freud nasceu em 1856 em Freiberg, no Império Austríaco, em uma família ucraniana


de origem judaica e situação econômica humilde. Aos 17 anos, ele entrou na
Universidade de Viena para estudar medicina e se formou pouco tempo depois.
Inicialmente, ele se especializou no estudo do sistema nervoso em peixes e
trabalhou como médico no Hospital Geral de Viena. No entanto, ele logo se
interessou pelo campo psicológico e começou a desenvolver a teoria psicanalítica
em 1889 [[1](https://psicologiaymente.com/biografias/sigmund-freud)].

Para compreender sua teoria, é importante destacar a relação de Freud com Jean-
Martin Charcot, um famoso neurólogo estudioso do fenômeno hipnótico, durante sua
estadia em Paris. Freud passou muito tempo ao lado de Charcot e desenvolveu
interesse na sugestão e no estudo da histeria. Ao retornar a Viena, Freud
compartilhou as teorias de Charcot com outros médicos, mas foi rejeitado por
todos, exceto por Josef Breuer, seu amigo. Breuer teve um papel fundamental na
vida de Freud, aconselhando-o em vários aspectos da carreira que compartilhavam.
Juntos, eles criaram o método catártico e escreveram a obra inaugural da
história da psicanálise [[1](https://psicologiaymente.com/biografias/sigmund-
freud)].

Um marco importante na carreira de Freud foi o famoso caso de Anna O. (cujo nome
real era Bertha Pappenheim), uma paciente de Breuer que sofria de histeria. Anna
O. foi tratada por Breuer com o método catártico, que envolvia a indução de um
estado hipnótico para que a paciente recordasse as circunstâncias associadas aos
seus sintomas histéricos. Esse tratamento ajudou Anna O. a superar seus
sintomas, mas também resultou em problemas, como uma transferência de afeto para
Breuer e um falso diagnóstico de gravidez. Essa experiência teve um impacto
significativo na abordagem de Freud à psicanálise
[[1](https://psicologiaymente.com/biografias/sigmund-freud)].

Freud desenvolveu um modelo topográfico da mente, no qual descreveu as


características da estrutura e funcionamento da mente. Ele propôs a existência
de uma mente inconsciente, onde repousam muitos de nossos impulsos e desejos
primitivos que são mediados pela pré-consciência. Freud acreditava que eventos e
des

ejos que causavam medo e dor excessivos aos seus pacientes eram reprimidos no
subconsciente, afetando negativamente seu comportamento. Ele desenvolveu a
técnica da "associação livre" para tornar consciente o conteúdo inconsciente e
explorar esses conflitos reprimidos
[[1](https://psicologiaymente.com/biografias/sigmund-freud)].

A psicologia científica atualmente se desenvolve independentemente das ideias de


Freud, mas seu legado histórico na área da psicologia é inegável. Suas
contribuições influenciaram o campo e continuam sendo objeto de estudo e debate
até os dias de hoje [[1](https://psicologiaymente.com/biografias/sigmund-
freud)].

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