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A DEPRESSÃO NA INFÂNCIA/ADOLESCÊNCIA E O
TRATAMENTO EM TERAPIA COGNITIVO
COMPORTAMENTAL
RIO DE JANEIRO
JUNHO/2023
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO........................................................................3
DESENVOLVIMENTO...................................................4,5,6,7
CONCLUSÃO..........................................................................8
REFERÊNCIAS.......................................................................9
INTRODUÇÃO
depressão está se tornando uma doença cada vez mais comum, caracteristicamente crônica,
recorrente e familiar, cujo início ocorre, muitas vezes, durante a infância e a adolescência (Bahls &
Bahls, 2003). Em consequência disso, o transtorno está se tornando uma das principais
preocupações em saúde pública (Bahls S. & Bahls F., 2003). Entretanto, no Brasil, existem poucos
estudos sobre intervenções que podem ser realizadas durante a depressão infantil e por isso, a
depressão tem se tornado uma das principais preocupações em saúde pública, uma vez que a
ausência da intervenção, cause uma continuidade adulta. Assim, este presente estudo, irá apresentar
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DESENVOLVIMENTO
A Depressão na Infância, se configura por uma Psicopatologia Infantil, que vem aumentando de
descobertas, alegrias e encantamentos, por isso, é importante que saibamos reconhecer os sinais e
os sintomas. Com tudo, estudos apontam que ainda nessa fase, o Transtorno Depressivo Maior
(TDM), é comum e pode vir acompanhado de situações de ideações e suicidas. A partir disso, é de
suma importância a identificação para tratamento de tal transtorno, tendo em vista que essa
psicopatologia está ocorrendo cada vez mais cedo e que pode apresentar continuidade na vida
adulta. Passou-se a considerar que os sintomas de TDM, são semelhantes no adolescente e adulto,
De acordo com o DSM-5, o TDM se configura pelos aspectos abaixo que precisam existir por um
período mínimo de duas semanas, onde para um diagnóstico, preicsa de pelo menos 5 ou mais dos
seguintes sintomas (precisam ser considerados como sintomas existentes quase todos os dias):
5. Agitação ou retardo psicomotor quase todos os dias (observáveis por outras pessoas, não
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7. Sentimentos de inutilidade ou culpa excessiva ou inapropriada;
recorrente sem um plano específico, uma tentativa de suicídio ou plano específico para
cometer suicídio.
adulto emerge de forma semelhante e que quando emerge na fase infantil, podem haver
entre crianças e adolescentes, de maneira que alguns pacientes apresentam o primeiro episódio
Versiani, & Möller, 2009, Piccoloto et al., 2000). Percebe-se, a partir desses dados, a
principalmente, de desenvolver um tratamento efetivo para ele (Friedberg & McClure, 2004).
A Depressão Infantil, emerge entre os 6/7 anos da idade e os sintomas podem ser observáveis
as crianças podem apresentar comportamentos como discutir, brigar com irmãos/ pais, ou
responder adultos, podendo apresentar problemas também, com questões alimentares e sono. A
expressão da DI na criança pode passar despercebida ou ser confundida com uma fase difícil,
visto que muitas vezes a criança é criticada ou até mesmo punida por seus comportamentos
considerados inadequados (Bahls, 2002). Entretanto, assim como no adulto, vem acompanhada
de uma série de prejuízos nas diferentes áreas da vida que certamente acarretam consequências
amplamente indicada nos casos de intensidade sintomática leve e moderada, sendo associada à
psicofarmacologia nos casos mais graves (Schwan & Ramires, 2011). Pesquisas mostram que,
uma das abordagens mais eficazes é a TCC. A TCC é uma modalidade de terapia que apresenta
uma estrutura bem definida e que faz o uso de técnicas validadas pela literatura, onde são
significado clínico e científico (Bauer et al., 2009). No tratamento da TCC, considera-se que as
2011).
As primeiras sessões, são voltadas para a avaliação geral da criança e as duas seguintes são
voltadas para à Psicoeducação. Na sessão seguinte, por mais 6 semanas, são trabalhadas as
do tratamento. Para dar início ao tratamento, foram selecionadas técnicas comportamentais que
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agradáveis, porém, essas técnicas também podem levar à modificação de pensamentos
disfuncionais, mesmo que indiretamente. Por isso, ao aplicá-las, o terapeuta deve auxiliar a
criança a identificar e contestar seus pensamentos negativos, ajudando-a a testar sua validade
(Bahls, 2003). Nesse sentido, o programa de atividades prazerosas configura-se como uma
defesa valiosa contra a anedonia, o retraimento social e a fadiga (Beck et al., 1997; Friedberg &
tratamento, revisando tudo o que foi feito e aprendido ao longo do processo terapêutico.
Ajustando com a criança também, o que foi aprendido durante as sessões com ela, pois é
importante que durante o tratamento, a criança tenha sido estimulado e aprender as técnicas e a
realizá-las de forma autônoma, pois um dos principais objetivos da TCC é que o paciente possa
ser seu próprio terapeuta (Beck , 1997; Knapp & Beck , 2008).
No final das sessões, os pais também são inclusos no tratamento, com o objetivo de que sejam
orientados e informados sobre o andamento e para que possam também, contribuir de forma
positiva com a criança. Eles também fazem parte do protocolo de psicoeducação do tratamento,
para que possam também, saber auxiliar a criança em casa em suas atividades.
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CONCLUSÃO
Por fim, destaca-se a importância de dar continuidade à pesquisa por meio da realização de
protocolo poderá apresentar-se muito útil por tratar-se de um instrumento prático, confiável e
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REFERÊNCIAS
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-
http://dx.doi.org/10.5935/1808-5687.20130012.