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Cirurgia

Disfagia e Dispepsia - Simulado de Fixação 1

Prof. Amyr Kelner

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Disfagia e Dispepsia - Simulado de Fixação 1
Prof. Amyr Kelner

01. (SES-PE 2018 R3 CIRURGIA GERAL) - A artéria gastroepiploica direita é ramo direto da artéria
A) hepática comum.
B) mesentérica superior.
C) esplênica.
D) tronco celíaco.
E) gastroduodenal.

02. (SES-PE 2017 R3 CIRURGIA GERAL) - Em relação à fisiologia gastrointestinal, assinale a alternativa
INCORRETA.
A) O ácido clorídrico é produzido pelas células parietais do corpo gástrico (mucosa oxíntica), que expressa a
bomba de prótons (H+,K+ ATPase).
B) Os alimentos ricos em gordura lentificam o esvaziamento gástrico, por inibirem a motricidade antral,
estimularem as contrações pilóricas e relaxarem o estômago proximal.
C) O fator intrínseco que auxilia na absorção das vitaminas do complexo B é produzido pelas células antrais
e neuroendócrinas do antro e bulbo duodenal.
D) A gastrina é um fator direto de crescimento para as células enterocromafins, explicando, assim, a
hiperplasia dessas células no paciente cronicamente hipoclorídrico e, como tal, hipergastrinêmico.
E) O quimo ácido é neutralizado no duodeno pelo bicarbonato produzido pelas células ductais pancreáticas e
pelas glândulas duodenais de Brunner.

03. (SES-PE 2016 ACESSO DIRETO) - Um paciente de 60 anos se apresenta no ambulatório, com queixa
de disfagia intermitente. Investigação por imagem leva ao diagnóstico de divertículo por tração do esôfago.
Essa condição está mais frequentemente associada a:
A) Defeito congênito do esôfago.
B) Distúrbio de motilidade esofagiana.
C) Trauma penetrante torácico.
D) Infecção ou inflamação pleuropulmonar.
E) Iatrogenia por cirurgia esofágica prévia.

04. (SES-PE 2017 R3 CIRURGIA GERAL) - O tronco gastrocólico de Henle é produto da união do ramo
superior (ou acessório) da veia cólica direita com a veia
A) cólica média.
B) gastroepiploica direita.
C) gástrica esquerda.
D) esplênica.
E) pilórica.

05. (SES-PE 2017 R3 CIRURGIA GERAL) - Em relação ao tratamento de um homem de 45 anos, IMC 42
kg/m2, com diabetes mellitus tipo 2, hipertensão arterial sistêmica, dislipidemia, apneia do sono e esôfago de
Barrett, assinale a alternativa CORRETA.
A) O balão intragástrico é a melhor opção terapêutica, por se tratar de um tratamento eficaz, duradouro e
menos invasivo.
B) A gastrectomia vertical é a cirurgia mais adequada, pois apresenta baixa taxa de complicações e melhores
efeitos antidiabético e antirrefluxo.
C) A derivação gástrica em Y de Roux (cirurgia de Capella) é a opção cirúrgica mais indicada, uma vez que
apresenta elevada taxa de remissão do diabetes e melhora a doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) .
D) A derivação biliopancreática duodenal switch tem como vantagens o maior efeito antidiabético e a menor
possibilidade de distúrbios nutricionais.
E) A banda gástrica ajustável é a melhor opção, uma vez que apresenta menor morbidade e tem a maior
eficácia no tratamento da síndrome metabólica e da DRGE.

06. (SES-PE 2018 ACESSO DIRETO) - Homem, 72 anos, com queixas de entalo e disfagia discreta, realizou
endoscopia digestiva alta. Nos 3cm distais do esôfago, observou-se lesão vegetante de 2cm associada a
áreas de coloração rosa-salmão. A biópsia revelou adenocarcinoma com áreas de Barrett. Em relação à
classificação de Siewert, avaliando o caso acima, é CORRETO afirmar que
A) é um Siewert II, e devemos indicar uma gastrectomia total com esofagectomia distal.

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B) é um Siewert I, e devemos indicar uma esofagectomia transtorácica.


C) é um Siewert III, e devemos indicar uma gastrectomia total.
D) por ser um câncer de esôfago, não podemos usar a classificação de Siewert.
E) a classificação de Siewert não pode ser usada para tumores originados do epitélio de Barrett.

07. (SES-PE 2018 R3 CIRURGIA GERAL) - Considere um paciente com uma úlcera péptica duodenal
perfurada em parede anterior do bulbo, de 0,5 cm de diâmetro com cerca de 12 horas. Não tinha queixas
prévias. Qual seria a MELHOR opção de tratamento para esse caso?
A) Hidratação, antibióticos, SNG e observação.
B) Antrectomia a BI ou BII + vagotomia troncular, por via aberta.
C) Gastrectomia subtotal.
D) Vagotomia troncular com piloroplastia (incluindo a úlcera).
E) Fechamento da úlcera com ou sem omentoplastia por via laparoscópica.

08. (SES-PE 2018 R3 CLÍNICA MÉDICA) - Em relação à Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE) e suas
complicações, assinale a alternativa INCORRETA.
A) A principal ferramenta para o diagnóstico da DRGE é a história clínica.
B) A DRGE pode se manifestar através de sintomas atípicos, que compreendem dor torácica de origem
indeterminada, sintomas otorrinolaringológicos e sintomas pulmonares, dentre outros.
C) A intensidade da pirose guarda uma relação direta com a gravidade da esofagite à endoscopia digestiva
alta.
D) O esôfago de Barret consiste na substituição do epitélio escamoso esofágico, em geral de sua posição
distal, por epitélio colunar glandular.
E) As drogas de primeira escolha no tratamento do DRGE são os inibidores de bomba de prótons (IBP), que
inibem a produção de ácido pelas células parietais do estômago.

09. (SES-PE 2009 ACESSO DIRETO) - A pior opção para tratar um megaesôfago chagásico avançado e
recidivado é:
A) Dilatações pneumáticas de repetição (com baixa pressão para evitar perfuração).
B) Esofagectomia com anastomose esofagogástrica cervical.
C) Mucosectomia do esôfago com anastomose esofagogástrica cervical.
D) Cardioplastia ampla + antrectomia (ou hemigastrectomia) com reconstrução em Y de Roux + vagotomia
troncular.
E) Operação de Thal-Hatafuku.

10. (SES-PE 2011 ACESSO DIRETO) - Paciente de 28 anos e manifestações típicas de doença do refluxo
gastroesofágico, com frequência de 2 vezes por semana, sem sinais de alarme e tempo de história de 4
semanas. Qual a primeira conduta?
A) Endoscopia digestiva alta.
B) Curso terapêutico com inibidor de bomba de prótons.
C) pHmetria esofágica.
D) Manometria esofágica.
E) Esofagograma com bário.

11. (SES-PE 2011 ACESSO DIRETO) - Paciente jovem, com diagnóstico de megaesôfago chagásico,
apresenta disfagia e regurgitação. Estudo radiológico mostra esôfago com calibre de 5 cm. Eletromanometria
revela aperistalse do corpo esofágico e esfíncter inferior do esôfago com pressão aumentada e com
relaxamento incompleto. Qual a melhor conduta terapêutica?
A) Injeção de toxina botulínica no esfíncter inferior do esôfago.
B) Dilatação pneumática da cárdia.
C) Esofagectomia trans-hiatal videolaparoscópica.
D) Esofagocardiomiotomia e esofagogastrofundoplicatura parcial.
E) Esofagocardioplastia.

12. (SES-PE 2012 ACESSO DIRETO) - O divertículo de Zenker:


A) é de tração.

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B) é um divertículo verdadeiro.
C) situa-se logo abaixo do esfíncter esofagiano superior (músculo cricofaríngeo).
D) responde bem ao tratamento clínico.
E) localiza-se posteriormente no pescoço e responde bem ao tratamento cirúrgico ou endoscópico.

13. (SES-PE 2012 ACESSO DIRETO) - O diagnóstico da Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE) é
clínico, baseado na maioria das vezes nos sinais e sintomas que podem estar associados. No entanto,
exames diagnósticos podem colaborar na avaliação da DRGE. Quanto a esses exames, assinale a alternativa
INCORRETA sobre sua indicação.
A) A radiografia contrastada do esôfago, estômago e duodeno tem baixo custo e fácil execução; é útil para
avaliação anatômica do trato digestório alto.
B) A cintilografia gastroesofágica não está indicada na rotina inicial da avaliação da DRGE. A documentação
do refluxo nem sempre significa que ele seja patológico.
C) A ultrassonografia esofágica tem papel importante no diagnóstico diferencial de estenose hipertrófica do
piloro, porém tem baixa sensibilidade na identificação do refluxo patológico.
D) A pHmetria esofágica, embora tenha a grande vantagem de avaliar o paciente em condições mais
fisiológicas e por longos períodos, não é mais considerada para o diagnóstico do refluxo patológico.
E) A manometria esofágica pode ser útil em pacientes que não responderam à supressão ácida e que
apresentam endoscopia normal na busca de um distúrbio de motilidade.

14. (SUS-SP 2018 ACESSO DIRETO) - São ramos do tronco celíaco as artérias
A) gástrica esquerda, mesentérica superior e hepática.
B) hepática, esplênica e gástrica esquerda.
C) gastroepiploica direita e esquerda e hepática.
D) esplênica, mesentérica superior e gástrica direita.
E) gástrica direita e esquerda e gastroepiploica direita e esquerda.

15. (SES-PE 2014 ACESSO DIRETO) - Sobre a anatomia do estômago, analise as afirmativas abaixo:
I. O suprimento arterial do estômago é proveniente da artéria gástrica esquerda (ramo da hepática comum),
das artérias gástricas direita e gastroepiploicas direita e esquerda (ramos do tronco celíaco) e gástricas curtas
(ramos da esplênica);
II. As artérias gástrica esquerda e gastroepiploica esquerda localizam-se na curvatura menor, enquanto a
gástrica direita, gastroepiploica direita e gástricas curtas estão localizadas na grande curvatura e junção
esofagogástrica;
III. Enquanto a veia gástrica esquerda é tributária da porta, a veia gástrica direita é tributária do sistema ázigos;
IV. O vago é um nervo eminentemente sensitivo, estando envolvido na secreção ácida sem ter ação motora
sobre o estômago.
Assinale:
A) se todas as afirmativas estiverem corretas.
B) se todas as afirmativas estiverem incorretas.
C) se apenas I e II estiverem corretas.
D) se apenas I, II e II estiverem corretas.
E) se apenas II e IV estiverem corretas.

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GABARITO

01 E
02 C
03 D
04 B
05 C
06 B
07 E
08 B
09 A
10 B
11 D
12 E
13 D
14 B
15 B

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