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Aluno(a): Leonardo Pires

Professor(a):
Tutor(a): Matheus Amaral
Disciplina: Contabilidade e Finanças Públicas
Atividade: Atividade Discursiva

Da mesma forma que as receitas orçamentárias, as despesas orçamentárias possuem


uma classificação quanto à sua natureza (classificação econômica), instituída
originalmente pela Lei nº 4.320/1964 em seu artigo 12, que segrega a despesa
orçamentária entre despesas correntes e despesas de capital. Classificam-se como
despesas correntes todas aquelas despesas que não contribuem, diretamente, para a
formação de um bem de capital. Por sua vez, as despesas de capital são aquelas que
justamente contribuem para a formação ou aquisição de um bem de capital.

DESPESAS CORRENTES

O código 1 que trata das despesas de pessoal e encargos sociais engloba os gastos
com pessoal ativo, inativo e pensionistas. Estão incluídas aqui verbas referentes a
mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, tanto dos civis quanto dos militares.
O código 2 que trata dos juros e encargos da dívida, engloba os gastos com o
pagamento de juros, comissão e outros encargos. Importante não confundirmos o
pagamento dos juros dos empréstimos com o seu principal! O código 3 que trata das
outras despesas correntes, engloba os gastos com a compra de material de consumo,
pagamento de diárias, auxílio-alimentação, auxílio-transporte e todas as outras
despesas que não são classificáveis nos dois códigos anteriores.

DESPESAS DE CAPITAL

O código 4 que trata dos investimentos, engloba os gastos com softwares e com o
planejamento e a execução de obras, incluindo aqui a aquisição de imóveis
necessários à realização destas obras. Estão incluídos aqui também, a aquisição de
instalações, material permanente e equipamentos. O código 5 que trata das inversões
financeiras engloba a aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização.
Incluem-se aqui também a aquisição dos títulos que representam o capital de
empresas já constituídas além da constituição e aumento do capital de empresas. Por
último, o código 5 que trata da amortização da dívida engloba os gastos com o
pagamento e/ou refinanciamento do principal da dívida pública interna e externa. A
atualização monetária e cambial dessas dívidas, estão também aqui incluídas

Sob a ótica contábil, quanto ao impacto sobre o patrimônio líquido, a despesa pode ser
efetiva e não efetiva. Uma despesa efetiva é aquela que reduz a situação líquida
patrimonial da entidade. Assim o reconhecimento dessa despesa é um fato contábil
modificativo diminutivo. Já a despesa não efetiva é aquela que não altera a situação
líquida patrimonial. Por isso, seu reconhecimento é chamado de fato contábil
permutativo. Relacionando esta classificação sobre o aspecto contábil com a vista
anteriormente, podemos citar exemplos de despesas correntes e de capital para as
despesas classificadas como efetivas e não efetivas. Em resumo, podemos dizer que
nas despesas não efetivas ocorre uma saída de recurso, mas com a contrapartida de
incorporação de um bem ou direito, ou ainda, liquidação de uma obrigação. Já nas
despesas efetivas ocorre uma saída de recurso sem a respectiva contrapartida citada.

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