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EMEF TEÓFILO BENEDITO OTTONI

ISADORA MUNIZ SOUZA


NIKOLAS GONÇALVES SILVA DE OLIVEIRA
ORION CAVALCANTE FRANÇA

EDUCAÇÃO FINANCEIRA NAS ESCOLAS


A IMPORTANCIA DA EDUCAÇÃO FINANCEIRA NO FUND.II

SÃO PAULO-SP
2021
ISADORA MUNIZ SOUZA
NIKOLAS GONÇALVES SILVA DE OLIVEIRA
ORION CAVALCANTE FRANÇA

EDUCAÇÃO FINANCEIRA NAS ESCOLAS


A IMPORTANCIA DA EDUCAÇÃO FINANCEIRA NO FUND.II

Trabalho colaborativo de autoria (TCA) apresentado a


EMEF Teófilo Benedito Ottoni sobre o tema educação
financeira nas escolas.
Orientador: Jeff Fontes.

SÃO PAULO-SP
2021
AGRADECIMENTO
Agradecemos ao professor Jeff pelo apoio e incentivo, agradecemos também a
comunidade pelas entrevistas e colaboração com o trabalho, é uma grande honra
apresenta-lo.
RESUMO
Vamos falar sobre educação financeira nas escolas, um assunto muito importante para a nossa
realidade, iremos abordar o que é a educação financeira, o sistema econômico brasileiro a
economia de mercado, os orçamentos familiares e como controlar os nossos gastos,
investimentos para menores de idade terem um tipo de renda, os nossos consumos e como
somos influenciados para consumir, e a educação financeira no ensino fundamental II.
Também iremos apresentar as nossas pesquisas e as opiniões do público entrevistado.
Cremos com total convicção que a educação financeira abordada desde o ensino fundamental
II possa mudar o nosso país e esperamos que ela seja aplicada em futuro não tão distante. Que
este trabalho sirva de reflexão sobre o tema.
Sumário
1. A EDUCAÇÃO FINANCEIRA..........................................................................................6
1.1. Porque a educação financeira é necessária?.................................................................6
2. INTRODUÇÃO A ECONOMIA DE MERCADO.............................................................6
2.1. O que é dinheiro...........................................................................................................6
2.2. A história do dinheiro...................................................................................................7
2.3. O que é a economia e como ela funciona.....................................................................7
2.4. O que é mercado e como ele funciona.........................................................................8
2.5. Liberalismo econômico................................................................................................8
2.6. A economia planificada................................................................................................8
3. A ECONOMIA DE MERCADO........................................................................................9
3.1. Vantagens da economia de mercado............................................................................9
3.2. Desvantagens da economia de mercado.....................................................................10
4. ORÇAMENTO FAMÍLIAR..............................................................................................10
4.1. Componentes do orçamento familiar.........................................................................10
4.2. Tipos de orçamentos familiares..................................................................................10
4.2.1. Renda fixa...........................................................................................................10
4.2.2. Renda variável....................................................................................................10
4.2.3. Despesas fixas.....................................................................................................10
4.2.4. Despesas variáveis..............................................................................................11
5. CONTROLE DE GASTOS...............................................................................................11
6. LEITURA DO GRÁFICO.................................................................................................11
6.1. 70% Gastos (em verde):.............................................................................................11
6.1.1. Gastos Fixos........................................................................................................11
6.1.2. Gastos Variáveis.................................................................................................11
6.1.3. Gasto Supérfluos.................................................................................................11
6.2. 30% Investimentos (em azul):....................................................................................12
6.2.1. Investimento em Renda Fixa:.............................................................................12
6.2.2. Investimento em renda Variável.........................................................................12
7. INVESTIMENTO.............................................................................................................12
7.1. Onde investir?............................................................................................................12
7.2. Menores de idade podem investir?.............................................................................13
7.3. Investimentos mais seguros........................................................................................13
7.4. Siglas de aplicações:...................................................................................................13
8. CONSUMO E SEUS TIPOS.............................................................................................13
8.1. Consumo essencial ou supérfluo................................................................................13
8.2. Consumo individual e coletivo...................................................................................13
8.3. Consumo privado e público........................................................................................14
8.4. Consumo intermediário e final...................................................................................14
8.5. Consumo sustentável..................................................................................................14
9. SOCIEDADE DE CONSUMO.........................................................................................14
10. CONSUMO E CONSUMISM0.....................................................................................15
11. COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR................................................................15
11.1. Os quatro tipos de comportamento de compra.......................................................15
11.2. Tipos de consumidores:..........................................................................................15
11.2.1. Consumidor individualista:.................................................................................15
11.2.2. Consumidor eficiente:.........................................................................................16
11.2.3. Consumidor consciente:......................................................................................16
11.2.4. Consumidor responsável:....................................................................................16
11.2.5. Iniciador..............................................................................................................16
11.2.6. Influenciador.......................................................................................................16
11.2.7. Comprador..........................................................................................................16
11.2.8. Usuário................................................................................................................16
12. EDUCAÇÃO FINANCEIRA NO FUND. II.................................................................16
12.1. Educação financeira como matéria.........................................................................16
13. APRESENTAÇÃO DA PESQUISA: OPINIÃO DO PÚBLICO..................................17
14. CONCLUSÃO...............................................................................................................25
15. BIBLIOGRAFIA...........................................................................................................26
1. A EDUCAÇÃO FINANCEIRA
Se você não sabe o que é ou não ouviu falar no termo educação financeira, fique
tranquilo. Infelizmente, esse tema não é muito bem trabalhado no Brasil. Por exemplo,
não aprendemos sobre finanças pessoais ou até empreendedorismo nas escolas. Em
alguns países, disciplinas como essas fazem parte da grade curricular obrigatória dos
estudantes há tempos. Como consequência, não temos bons índices sobre o assunto
por aqui. Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e
Turismo (CNC), em janeiro de 2020 65,3% da população brasileira estava endividada.
Além disso, menos de 2% da população investe na Bolsa. Ou seja, o brasileiro não
está acostumado com investimentos mais arrojados. Por isso, é importante cada vez
mais compartilhar informações de confiança sobre o assunto. Quanto mais gente mais
bem educada, melhor será para a economia brasileira.
A educação financeira é muito mais do que apenas saber economizar o dinheiro. Ela
consiste em práticas que tem o objetivo de trazer qualidade de vida tanto no presente
quanto no futuro. Ela ensina a construir um planejamento financeiro que visa o bem
estar. Assim, você consegue dominar o seu dinheiro e tem mais consciência do que
fazer com ele. Claro que economizar, cortar gastos desnecessários, investir e aumentar
seu montante é importante. Mas não se trata apenas disso. A educação financeira
envolve fatores financeiros e emocionais, como se questionar se a compra ou
aquisição de terminado produto ou serviço realmente é necessária no momento.
Assim, você consegue controlar melhor os seus gastos e planejar a vida com mais
tranquilidade.
1.1. Porque a educação financeira é necessária?

Vivemos em um país que prioriza festas, esportes e entretenimento, todavia despreza a


educação. Não é à toa que nove milhões de jovens estão endividados no Brasil, a falta
de educação financeira nas escolas é uma realidade, e cada vez mais deteriora o nosso
país.
O crescimento do país só pode acontecer quando as pessoas receberem informações
significativas também quanto ao seu desenvolvimento financeiro, formação como
cidadão atuante e comprometido com o desenvolvimento se seu país, lembrando que
essa pessoa poderá influenciar, de acordo com seu preparo e muito a economia de seu
país.

2. INTRODUÇÃO A ECONOMIA DE MERCADO


A economia de mercado um sistema no qual as empresas privadas controlam a
economia e tem autonomia para definir seu funcionamento e suas estratégias. Para
compreendermos ela melhor precisamos entender alguns os seguintes fatores: O que é
dinheiro, a história do dinheiro, o que é a economia e como ela funciona, o que é
mercado e como ele funciona, liberalismo econômico e economia planificada.
2.1. O que é dinheiro

Segundo o dicionário Michaelis, a palavra dinheiro significa: “Moedas ou cédulas


utilizadas como meio de troca na aquisição de bens, serviços, força de trabalho e quaisquer
outras transações financeiras, que são colocadas em circulação pelo governo de cada nação,
o qual as emite e lhes fixa o valor”. Não podemos negar que o dinheiro faz parte de nossas
vidas, usamos ele pra tudo, há quem diga que o dinheiro é a chave para a felicidade, há
também quem diga que o dinheiro não traz felicidade. Independente disso, o dinheiro é
fundamental em nossas vidas e extremamente necessário para sobreviver.

2.2. A história do dinheiro

Antes do dinheiro surgir, as coisas funcionavam através de trocas, tanto de


produtos como de serviços. Porém, um desentendimento começou a surgir, algumas pessoas
achavam que o seu produto teria mais valor que o produto do outro, foi então que os romanos
criaram a ‘moeda mercadoria” em que produtos como sal, sementes, gado. Chá e tabaco
serviram como moeda de troca.
Não era fácil carregar sacos de sal e cabeças de gado por aí, foi então que por
volta do ano 700 a.C os Lídios criaram as primeiras moedas constituídas por metal fácil de
trabalhar e com uma disponibilidade alta. Foi então que os países começaram a fazer as suas
próprias moedas com valores específicos, no Séc. IX, a China desenvolveu o “Papel moeda”.
Com o dinheiro evoluindo em vários lugares, as moedas e notas não precisavam
ter um grande valor, mas sim um valor representativo.

2.3. O que é a economia e como ela funciona

A palavra economia vem do grego Oikonomos e significa aquele que administra o


lar, e faz sentido já que na economia nós administramos uma certa quantidade de recursos de
forma eficiente na produção, distribuição e consumo.
A economia é dividida em dois ramos, são estes:
Microeconomia – Estudos de comportamentos individuais
Macroeconomia – Estudo agregado de vários comportamentos
A economia funciona de maneira simples, ela é composta por pessoas e empresas
que se relacionam através de relações onde bens ou serviços são trocados por dinheiro ou

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crédito, cima deles está o governo que além de realizar transações tem o poder de cobrar
impostos e controlar a taxa de juros.
A máquina econômica é composta por uma infinidade de mercados compostos por
uma infinidade de transações, as transações são a base de tudo, e como eu falei acima, as
transações podem ser feitas através de dinheiro ou crédito. Porém a economias só funciona
graças a um fator importantíssimo, o mercado.

2.4. O que é mercado e como ele funciona

Todas as empresas, transações e pessoas envolvidas em uma negociação de um


mesmo serviço ou produto formam um mercado. Imagine engrenagens que só funcionam se a
engrenagem anterior girar, assim é o mercado, eles estão relacionados direta ou indiretamente,
um exemplo disso é o mercado da gasolina que afeta o mercado do transporte que afeta o
mercado alimentício e assim por diante.
Perceba que para a engrenagem de alimentos girar foi necessário a engrenagem do
transporte girar e antes disso a engrenagem da gasolina girar, formando um efeito dominó em
que um mercado depende do outro para poder funcionar
2.5. Liberalismo econômico

O liberalismo é uma ideologia baseada na organização da economia em linhas


individualistas em que o maior número de decisões são tomadas pelas empresas e indivíduos e
não pelo Estado ou por organizações coletivas, o liberalismo econômico favorece os mercados
sem restrições por parte do governo, e o estado tem um papel legítimo no fornecimento de
bens públicos. As ideias do liberalismo são bem claras usando a oferta e demanda, e a maior
parte delas foram estabelecidas por Adam Smith.

2.6. A economia planificada

Na economia planificada ou também chamada de economia centralizada, o Estado


define como as empresas deverão funcionar e as estratégias dela, definido o que e o quanto
será produzido. Essa economia é vista no socialismo e no comunismo, já o capitalismo é
totalmente contrário às ideias da economia planificada. As leis dos países que praticam essa
economia são diferentes das leis dos países capitalistas. 

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Esse sistema esteve presente em momentos da história no qual o Estado era muito
forte e buscava impor as soluções. Foi o sistema adotado pela União Soviética (URSS) e pela
Alemanha Nazista. Hoje em dia, a Coreia do Norte adota esse sistema.

3. A ECONOMIA DE MERCADO
Agora que já entendemos esses fatores vamos finalmente falar sobre a Economia
de Mercado e compreende-la melhor.

Na economia de mercado as empresas buscam definir a quantidade de bens


produzidos em relação a demanda existente sem a interferência do Estado, controlando e
definindo o seu funcionamento e suas estratégias financeiras. A base da economia de mercado
é o Liberalismo Financeiro e de forma geral é um sistema capitalista adotado pela maioria dos
países incluindo o Brasil, ele é o oposto da Economia Planificada e consequentemente melhor
desenvolvido e bem sucedido.
As economias de mercado dependem de um sistema de preços para sinalizar os
atores do mercado e para ajustar a produção e o investimento. A formação de preços depende
da interação de oferta e demanda para alcançar ou aproximar um equilíbrio onde o preço
unitário de um determinado bem ou serviço está em um ponto em que a quantidade
demandada é igual à quantidade ofertada.
Os governos podem intervir estabelecendo tetos de preços ou pisos de preços em
mercados específicos (como as leis de salário mínimo no mercado de trabalho), ou usar a
política fiscal para desencorajar determinado comportamento do consumidor ou para lidar
com as externalidades de mercado geradas por certas transações. Existem diferentes
perspectivas sobre o papel do governo tanto na regulação e orientação das economias de
mercado quanto no tratamento das desigualdades sociais produzidas pelos mercados.
Fundamentalmente, uma economia de mercado requer que um sistema de preços afetado pela
oferta e demanda exista como o mecanismo principal para alocar recursos,
independentemente do nível de regulação.
3.1. Vantagens da economia de mercado

 É o sistema econômico mais usado


 É o sistema econômico melhor sucedido
 Liberdade das empresas

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 Independência do empreendedor
 Maiores vendas
 Maior faturamento
 Estimulo de inovação e criatividade
 Pouca intervenção estatal

3.2. Desvantagens da economia de mercado

 Aumento da desigualdade
 Formação de cartéis
 Pouca disputa de mercado
 Trustes
 Maior dificuldade de pequenas empresas

4. ORÇAMENTO FAMÍLIAR
O orçamento familiar é feito para ter um controle financeiro, sobre o que entra e o
que sai. O orçamento familiar pode interferir na atualidade financeira da família, incluindo
gastos desnecessários que interfere bastante no saldo do final do mês. Muitas vezes podemos
achar que não faz muita diferença o orçamento familiar, mas realmente faz.
4.1. Componentes do orçamento familiar

O orçamento familiar tem alguns componentes, como: Receita, despesas e


investimento. Receita é tudo aquilo de dinheiro que entra, (tanto variável quanto fixa).
Despesas é tudo de dinheiro que sai (tanto variável quanto fixa). E investimento é
dinheiro que vai ter futuro para a família.

4.2. Tipos de orçamentos familiares

Tem alguns tipos de orçamentos familiares, como: Rendas fixas, Rendas variáveis, Despesas
fixas e despesas variáveis.
4.2.1. Renda fixa

É o que você recebe mensamente, sem mais e sem menos sempre um salário fixo
como: salário, aposentadoria e etc...
4.2.2. Renda variável

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É o que você recebe, mas não é uma coisa fixa e sim um dinheiro que você não sabe se
vai entrar ou não, como: comissões, bônus e etc...
4.2.3. Despesas fixas

São despesas que você vai ter todo mês, e que não pode deixar de pagar, como: conta de luz,
conta de água, aluguel, internet e etc...

4.2.4. Despesas variáveis

São despesas que você não tem o costume de gastar mensalmente, como: presentes,
passeios, imprevistos e etc...

5. CONTROLE DE GASTOS

6. LEITURA DO GRÁFICO
Perceba este gráfico acima, nele é possível dividir o quanto você pode gastar
conscientemente. Em verde temos os gastos em geral que representam 70% do gráfico, já em
azul temos os investimentos que se pode fazer para termos uma maneira de lucrar.

6.1. 70% Gastos (em verde):

6.1.1. Gastos Fixos

São aqueles que são essenciais para você, que não podem deixar de serem pagos e
ganham a maior parte dos gastos. Exemplos: Aluguel, Gás, Água, Luz etc...

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6.1.2. Gastos Variáveis

São aqueles que dependendo da circunstância você vai gastar mais ou menos, e
que ficam no meio termo entre necessários e desnecessários. Exemplos: Ônibus, Compras no
mercado, Uber etc...
6.1.3. Gasto Supérfluos

São aqueles pouco necessários que uma hora ou outra você acaba gastando.
Exemplos: Roupas, Livros, Lanches etc...

6.2. 30% Investimentos (em azul):

6.2.1. Investimento em Renda Fixa:

Este investimento é uma ótima alternativa para quem deseja economizar e investir
com segurança por isso a maior parte dos gastos são para ele. Exemplos: Tesouro Direto,
CBDs e LCI.
6.2.2. Investimento em renda Variável

São aqueles cujo retorno é imprevisível no momento do investimento. O valor


varia conforme as condições do mercado. Exemplo: Bolsa de Valores, Fundos Imobiliários e
ETFs.

7. INVESTIMENTO
Entender o que é investimento é algo fundamental para alcançar suas metas.
Muitas pessoas têm dúvidas sobre esse assunto, mas você verá aqui uma explicação que vai
mudar a forma como você entende esse conceito.

Investimento é qualquer gasto ou aplicação de recursos que produza um retorno


futuro. Esse conceito envolve tanto dinheiro quanto capital intelectual, social ou natural. E
acredite: desvendar seus significados pode ser bem mais simples do que parece.

Não é preciso ser um especialista em finanças para investir, mas é importante ter
uma noção do que é investimento porque esse conceito faz parte da vida da maioria das
pessoas. Afinal, a nossa relação com o dinheiro nos afeta diretamente.

Infelizmente, em muitos casos essa relação é conflituosa principalmente para


quem não tem conhecimento de como lidar com o dinheiro. 

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7.1. Onde investir?

Falando em investimento e dinheiro, podemos investir com pouco dinheiro, por exemplo:
Tesou Selic, Tesouro prefixado e Tesouro IPCA. Podemos investir com mais dinheiro,
podemos investir com 100 reais em: CBD, FII, ETF, Ações no mercado fracionário. E
podemos investir com muito mais dinheiro em outros lugares.
7.2. Menores de idade podem investir?

Sim, menores de idade pode investir com supervisão dos pais ou responsáveis legais.
Instituições financeiras como Easynvest by Nubank, Banco Inter, Toro Investimentos, XP e
BTG Pactual permitem que menores de idade tenham sua própria conta de investimentos. No
caso da Easynvest, por exemplo, não há taxa para abertura de conta e, para algumas
operações, o processo de cadastro é simples.
7.3. Investimentos mais seguros

Os investimentos mais seguros são: Tesouro direto, CBD (Crédito de Depósito Bancário), LC
(Letra de Câmbio), LCI/LCA (Letras de Credito Imobiliário e do Agronegócio), LH (Letra
Hipotecária).

7.4. Siglas de aplicações:

 IBOVESPA: Índice da Bolsa de Valores de São Paulo


 CBD: Crédito de Depósito Bancário
 LC: Letra de Câmbio
 LCI/LCA: Letras de Créditos Imobiliário e do Agronegócio
 LH: Letra Hipotecária
 FII: Fundos Imobiliários
 ETF: Exchange Traded Funds
 IPCA: Índice de preços no consumidor
 SELIC: Sistema Especial de Liquidação e de Custódia

8. CONSUMO E SEUS TIPOS


Consumo é o ato de adquirir bens e serviços por meio das compras. É realizado
por pessoas individualmente, pelas famílias, por empresas e pelo Estado.

8.1. Consumo essencial ou supérfluo

O consumo essencial diz a respeito das necessidades básicas do ser humano, como
a alimentação e o vestuário. Já o supérfluo, é para o que não é prioridade a nossa existência,
como os cosméticos.

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8.2. Consumo individual e coletivo

O consumo individual é aquele exercido por uma só pessoa, por exemplo a


compra de uma peça de roupa. Já o consumo coletivo é efetuado simultaneamente por várias
pessoas, por exemplo serviços de saúde, educação, etc.

8.3. Consumo privado e público

O consumo privado é aquele exercido por particulares, como famílias em


empresas. O consumo público é efetuado pelas Administrações Públicas, por exemplo o
estado.
8.4. Consumo intermediário e final

O consumo intermediário diz-se sobre um produto comprado que sofrerá


transformações, por exemplo, uma empresa compra tecidos para fazer roupas. Já o consumo
final, é o produto pronto que não sofrerá transformações, geralmente efetuado por famílias.

8.5. Consumo sustentável

O consumo sustentável é aquele que respeita o meio-ambiente. O consumidor só


adquire bens produzidos sem prejudicar a natureza.

9. SOCIEDADE DE CONSUMO

A partir da revolução industrial, grande parte do mundo se tornou numa sociedade


de consumo. Vários artefatos começaram a ser fabricados em grande escala e o custo se
abaratou. Com isso, mais pessoas tiveram acesso à mercadorias que antes só eram destinadas
a uma pequena parte da população. Os índices de consumo ainda servem para revelar o grau
de desenvolvimento de um país, pois a produção de artigos gera riqueza para o mesmo.
Igualmente, o acesso aos bens de consumo nos mostra a capacidade de compra dos seus
habitantes. No entanto, a publicidade e o estímulo ao consumo também dão origem a uma
sociedade onde as coisas têm mais valor que as pessoas.

10. CONSUMO E CONSUMISM0

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No consumo, o ato de compra está ligado à necessidade, à sobrevivência, coisas
indispensáveis à vida e ao bem-estar, como por exemplo: água, comida, energia, etc. Já o
consumismo rompe essa relação de necessidade, o indivíduo está adquirindo algo que não
precisa.

11. COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR


O conceito de comportamento do consumidor é um estudo que busca analisar
quais percepções e hábitos as pessoas possuem durante um processo de compra.
11.1. Os quatro tipos de comportamento de compra

1. Comportamento de compra complexo: alto envolvimento com o produto ou


serviço e diferenças significativas entre as marcas

2 - Comportamento de compra com dissonância cognitiva reduzida: alto


envolvimento com o produto ou serviço e poucas diferenças entre as marcas

3 - Comportamento de compra habitual: baixo envolvimento com o produto ou


serviço e poucas diferenças entre as marcas

4 - Comportamento de compra em busca de variedade: baixo envolvimento com o


produto ou serviço e diferenças significativas entre as marcas

Depois de analisar em qual desses comportamentos de compra se encaixa a


tomada de decisão do consumidor de seu produto ou serviço, o profissional responsável por
eles pode se valer de pesquisas digitais para auxiliá-lo na sua própria tomada de decisão sobre
táticas e estratégias de marketing e vendas.
11.2. Tipos de consumidores:

11.2.1. Consumidor individualista:

O consumidor individualista é aquele que está preocupado com seu estilo de vida
pessoal. Nesse caso compra pelo desejo e prazer de ter o que quer.
11.2.2. Consumidor eficiente:

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O consumidor consome de modo eficiente, cuidando do seu bolso e do seu gosto.
Costuma pesquisar preços antes da compra e zela pela qualidade dos serviços e
produtos que consome.
11.2.3. Consumidor consciente:

O consumidor consciente é aquele que leva em conta, ao escolher os produtos que


compra, o meio ambiente, a saúde humana e animal, as relações justas de trabalho,
além de questões como preço e marca.
11.2.4. Consumidor responsável:

O consumidor leva em consideração as informações recebidas sobre produtos e


empresas. Sendo assim, não compra um produto se receber a informação dizendo, por
exemplo, que ele ou empresa que o produz prejudicam o meio ambiente.
11.2.5. Iniciador

Quem dá a ideia de compra


11.2.6. Influenciador

É a pessoa que decide a realização da compra, é quem bate o martelo para que ela
aconteça
11.2.7. Comprador

É quem realiza a compra


11.2.8. Usuário

É quem consome ou usa o produto ou serviço

12. EDUCAÇÃO FINANCEIRA NO FUND. II


A educação financeira é de extrema importância para as crianças e adolescentes que
estão estudando no fund. II, ela é possível pois é nessa idade que crianças e
adolescentes começam a entender como funciona o mundo e o dinheiro, e é quando
começam a ganhar dinheiro e gastar.
12.1. Educação financeira como matéria

A educação financeira entraria como uma matéria de grade, assim como informática,
artes, educação física e etc. A necessidade dela como matéria é tão importante quanto
essas outras matérias, diminuir a grade de aulas de algumas matérias e adicionando a
educação financeira seria o mais ideal.

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13. APRESENTAÇÃO DA PESQUISA: OPINIÃO DO PÚBLICO

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14. CONCLUSÃO
A educação financeira é ferramenta para construir cidadãos mais conscientes no
futuro, se aplicada aos jovens do ensino fundamental II, terá um efeito muito positivo
na economia futura do país. Não há mais tempo a perder!

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15. BIBLIOGRAFIA
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