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Processos Grupais

Prof. Francisca Edinete Nogueira de Sousa


O grupo: Diversas contribuições
Dinâmicas de grupo têm origem nas minorias psicológicas.

• Lewin foi pioneiro no estudo sobre grupos.

• O grupo tem uma dinâmica característica. É fundamental, pois é onde nos


desenvolvemos (espaço de vida)

• Importante para biológico e meio psicológico (desejos, necessidades psicológicas são


encontradas aí).
Espaço de vida: amigos, trabalho, família, escola.

• O comportamento do sujeito depende das mudanças no espaço de vida (interfere no coletivo).

• Uma coisa pode ocupar mais espaço (tempo) no campo/espaço de vida, e isso altera comportamentos.
Depende do significado do grupo / elemento em nossa vida.

• Totalidade grupal: campo, subgrupos, elementos dos subgrupos (social, trabalho).

• O que acontece no campo, é chamado de ocorrência social: resultado da totalidade das entidades
sociais coexistentes.
Existe uma interdependência no campo (empresa, filhos, trabalho) --> tempo. Tudo ligado ao meio

psicológico (inter: entre).

• Estuda os grupos no exato momento histórico (con-tempo-râneo).

• Pesquisa-ação: ir até o local para pesquisar.

• Elementos para sobrevivência do grupo: existência, interdependência, contemporâneo (estudado /

analisado dentro do presente momento histórico) > estuda microgrupos.


Atmosfera social (como o grupo funciona, valores, crenças) > estudo sobre grupos > influencia no

comportamento do indivíduo.

• Os objetivos pessoais seguem os padrões do grupo. Quanto mais distantes dos valores do grupo /

mais distantes do grupo, mais solitário.

• Toda entrada num grupo nos causa incertezas e conflitos.


Todo grupo deve ter um equilíbrio > processo quase estacionário. Toda vez que existe uma

mudança, o equilíbrio é rompido (muda o clima do grupo). O clima pode ser autoritário (autocrático),

democrático ou permissivo (líder não se envolve na decisão do grupo).

• Psicologia Social trabalha com grupos. Grupo tem uma coexistência (integrantes estão juntos).

• Sociedade formada por grupos de interesses.


Outros teóricos
Piaget

• Piaget construiu epistemologia genética, desenvolvimento do ciclo vital. Tem obras que

trabalham a formação da moral, que passa de encontro com o outro. Não trabalhou

diretamente com os grupos, mas sua teoria auxiliou nesse estudo.

• Com o grupo (instauração de princípios morais e éticos), desenvolve-se a inteligência e a

consciência.

• -Do pensamento egocêntrico, passa a vivência com grupo e pensamento sociocêntrico.


Leon Festinger
• Contribui com a teoria das atitudes (mudança de atitude, preconceito).
• Viés da Psicologia social psicologizante.
• O grupo leva as pessoas a assumirem posturas e convicções.

Dissonância (atitude que difere do grupo) ou consonância cognitiva (atitude que o grupo aceita, a tendência é
manter)
• Visão adaptativa.
• Teoria da comparação social e facilitação social (Psicologia Social EUA).

Atitude: comportamento que mantém uma consonância e dura um tempo, que envolve crença, emoção e
comportamento.
Robert Freed Bales
• Se especializou em interação interpessoal em grupo.
• Enfocou uma análise conceitual da interação (define o grupo como interação social) e a partir dela,
deve-se observar

4 etapas:
• Controle experimental (designação de tarefas, tomada de decisão pelo grupo e desempenho de
atividades), administração de sentimentos (como se expressam de satisfação ou insatisfação, se
aliviam as tensões), desenvolvimento de integração e adaptação (se os elementos procuram se
adaptar aos fatores externos que influenciam o grupo).
Wilfred Bion - Teoria do Pensar

Defendia que o pensar surge como uma saída para lidar com a frustração. Segundo o psicanalista, se o

ódio resultante da situação de desapontamento for menor do que a capacidade do ego de suportá-lo, será

uma forma sadia de desenvolver o pensamento por meio do que Bion chamou de “função alfa”. Porém, se

o ódio for excessivo, protopensamentos denominados por Bion de “elementos beta” encontrarão uma

saída e se transformarão em agitação motora e somatização do ódio.

Os grupos simbolizam ainda o sentimento de pertencer a uma família e esse pertencimento gera reações

regressivas de busca e perda de afeto: dependência, luta, fuga e acasalamento.


Referências
BALES, R.F. Interaction process analysis: a method for the study of small
groups. Cambridge, Massachussets: Addison-Wesley Press, 1950.

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