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● Introdução Geral.
“citação aqui”
- Inexplorada, ignorada…
- A recentibilidade da fotografia.
- Autores a depreciaram.
“citação aqui”
● As Tensões da Fotografia (introdução geral do capítulo).
● André Bazin.
Nesse tópico, Rouillé pontua as 5 reduções que a perspectiva ontológica coloca a fotografia:
1º
“A teoria do índice pretende ser, pois, uma ontologia, uma abordagem
da essência da fotografia, comparável ao que Greenberg tentou com a
pintura (...)” (p. 191)
- Essa é a primeira redução que Rouillé aponta: colocar a teoria do índice como uma
ontologia (ou seja, uma essência) da fotografia.
- Uma teoria que ignora as próprias imagens fotográficas, os operadores (os fotógrafos)
e coloca em ênfase o dispositivo fotográfico.
2º
3º
- O fotograma, aqui, é a expressão mínima da fotografia e que, por isso, reforça esse
pensamento ontológico.
4º
“(…) a teoria do índice procede a uma redução tecnicista da fotografia (…)”
(p. 193)
- Aqui, a 4ª redução está voltada num lugar em que a atenção está voltada para o nível
microscópico da fotografia, para o seu suporte técnico.
- Rouillé defende aqui que essa redução ignora as dimensões macroscópicas das
funções sociais, históricas, estéticas etc que a fotografia exerce.
5º
“tempo fotográfico no instante da captação, no ‘momento da inscrição
natural do mundo na superfície sensível, o momento da transferência
automática de aparências’ ”(p. 194)
● Polaridades Fotográficas
“Uma mesma cidade (material) contém tantas cidades (virtuais) quantos forem os pontos de
vista, as visadas, as perspectivas, os percursos. Os clichês fotográficos não são a reprodução
de fragmentos da cidade material, mas atualizações (finitas) dessas cidades virtuais (infinitas).
Menos registros do que desacelerações.” (p. 201)
- A noção de virtual: aquilo que existe apenas no campo das representações, que existe
apenas no campo da potência e não da ação.
- Na fotografia, esses virtuais são as diversas perspectivas (pontos de vista) possíveis
para se enxergar uma mesma cidade.
- Nesse tópico, Rouillé mostra como referência e composição são indissociáveis dentro
de uma imagem fotográfica.
- De acordo com o trecho citado, a referência está para a ciência (e obviamente mais
valorizada)...
- Assim como a composição está para a arte.
- Nesse tópico, mais uma vez discute-se a respeito das temporalidades fotográficas.
- Mas dando enfase a dualidade Matéria x Memória.
- Nesse sentido, Rouillé QUESTIONA as concepções redutoras da fotografia…
- Baseadas em apenas uma dimensão da imagem, a matéria.
- Essas são as concepções defendidas por Barthes e Bazin.
“[A fotografia] não inventa nada, não mente nunca (…) Toda fotografia é certificado de presença.”
- Em oposição a isso, Rouillé mostra o caráter paradoxal da Fotografia.
- Ou seja, a sua concepção de tempo não para apenas no “isso foi” (numa afirmação).
- Nela, existe o teor INTERROGATIVO (a dúvida), a abertura para o incerto.
- Na fotografia, coexistem o “isso foi” elevado a matéria e o “isso se passou/isso
ocorreu”, elevado a memória e que tá relacionado a uma realidade extrafotográfica.
- Sendo assim, na imagem fotográfica existe uma duplicidade: A matéria (que constata
o presente vivido) e a memória (que desperta um passado virtual).
● Realização e Atualização
“A pose retém do movimento apenas seu ponto culminante, que ela erige em momento
essencial, privilegiado, capaz de exprimir a totalidade, enquanto o corte decompõe o
movimento em uma sucessão mecânica de alguns instantes, por assim dizer, equidistantes. (p
228).