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Análise Instrumental II - QUÍMICA 8M

Prof. pós-doutor dr. ms. aperfeiçoado pós-graduado graduado técnico mediado fundamentado
alfabetizado criado parido inseminado Pedro José Sanches Filho.

Eletrodo de íon
seletivo - Fluoreto

Bruno de Farias; Elisa Teixeira; Isabele Macedanz; Júlio Gemiaki; Lucas Gularte; Marina Arias.
Eletrodos seletivos
Os eletrodos de íon seletivo são aqueles que apresentam variação
potenciométrica em função, idealmente, de apenas uma espécie química.

Esses instrumentos funcionam a partir de uma membrana, que permite


unicamente a interação com o íon de interesse, por isso sua seletividade.

Por se tratar de uma interação de


interface, a diferença de potencial
detectada é apenas em função do
potencial de junção, que, em eletrodos
redox, atuam como interferentes.
Matematicamente...
atribui-se o valor do potencial de junção a partir
do logaritmo da razão da atividade do eletrólito
externo pelo eletrólito interno à membrana.

Como os potenciais de referência interno e


externo são conhecidos, assim como a atividade
do eletrólito interno à membrana, é possível
reduzi-los a uma constante K, originando a
equação simplificada:
Eletrodo de íon fluoreto
Cabo condutor
O eletrodo de fluoreto é um dos mais seletivos
que existem. Além do fluoreto, apresenta
variação em relação à apenas outras 3 espécies
químicas, consideradas interferências. Capa protetora

Pode ser aplicado em tratamentos de água, em


que é adicionado flúor para evitar a cárie.
Em análises laboratoriais para determinar a
concentração de íon fluoreto em alguma
Solução tamponada
amostra. de KCl/KF
Para determinação de flúor em pastas de dente.
Eletrodo ref. interno
de Ag/AgCl

Membrana seletiva
Membrana Seletiva
A membrana seletiva do eletrodo de íon fluoreto é,
na verdade, um cristal único de fluoreto de lantânio
com uma leve adição de európio. Essa
"contaminação" do cristal com európio é o que
possibilita a interação entre as partes interna e
externa do eletrodo.
Apesar de ter ótima seletividade, essa membrana -
como dito anteriormente - permite a passagem de
3 outros íons além do fluoreto: La3+ e Eu2+, pois
também fazem parte da estrutura do cristal; e o
que representa maior valor interferente: a hidroxila
(OH-).
Mecanismo da Membrana
Previamente a adição de európio a membrana é
estável e não permite a mobilidade eletrônica em
sua estrutura.

A contaminação com európio causa uma


instabilidade na estrutura do cristal, o que
possibilita a migração de elétrons de uma região
hipertônica para uma região hipotônica.
A fluxo de cargas pela membrana é o que cria a
diferença de potencial lida pelo aparelho.
Interferência da hidroxila
Eletrodo de íon fluoreto A hidroxila é o principal interferente para o uso do
eletrodo de fluoreto. Isso ocorre pois a OH- possui
um raio iônico similar ao raio iônico do F-. Além
disso, a hidroxila, tal qual o fluoreto, é monovalente
e, dessa forma, consegue penetrar pela membrana
seletiva de fluoreto de lantânio.
Para evitar essa interferência deve-se trabalhar
com soluções tamponadas entre pH 5 e 5,5; isso
limita a concentração de íons hidroxila e permite
uma determinação acurada de íons fluoreto.
Amostra com fluoreto
tamponada em pH 5-5,5
Cálculos no eletrodo de fluoreto
A ddp gerada irá variar unicamente em função da
atividade do eletrólito, ou seja, do fluoreto na
amostra.
-59,15/n é o fator de resposta do eletrodo em mV.
No caso do fluoreto, por ser monovalente, adota-se
-59,15. Quanto maior o fator de resposta, mais
seletivo será o eletrodo.
Sendo assim, possuindo o potencial da célula é
possível calcular a atividade do íon fluoreto e, por
conseguinte, sua concentração.
Preservação e
calibração do eletrodo
Assim como qualquer eletrodo, o de íon seletivo
fluoreto precisa de cuidados para manter sua
integridade.
Antes de ser guardado, deve-se cobrir a ponta do
aparelho com solução referente ao tipo, simples ou
combinado, com mesma concentração daquela
presente no eletrodo de referência externo.
Além disso, para realizar a análise na amostra,
deve-se calibrar o aparelho com solução de
fluoreto de concentração conhecida.
Importante lembrar de sempre limpar o bulbo do
eletrodo nas análises.
AGRADECIMENTOSObrigado!
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Referências Bibliográficas
SANCHES FILHO, P. J. A mente, os slides e os ensinamentos.
Todo o semestre, todos os dias.
Brasil. Fundação Nacional de Saúde. Manual de fluoretação da
água para consumo humano / Fundação Nacional de Saúde. –
Brasília : Funasa, 2012.
Autor desconhecido. QUÍMICA ELETROANALÍTICA. UFJF.
2014.
Autor desconhecido. ANÁLISE INSTRUMENTAL -
POTENCIOMETRIA. Centro Federal de Educação Tecnológica
de Química-RJ.

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