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Resumo Crítico
Todo o aspecto racista analisado no decorrer do artigo, nos leva até o ponto
ápice e mais evidente de toda essa segregação, o Hiperencarceramento negro, os
dados apresentados são incisivos e claros, existem muito mais negros presos do
que brancos, e em crimes parecidos, a cor de pele importa, negros ficam mais
tempo presos que brancos que cometem o mesmo delito. É elencado possível
hipótese que pode gerar esse resultado, as menores condições para se conseguir
bons defensores, de os mesmos estarem mais expostos a vulnerabilidades
econômicas e sócias, porem, ao compreender o texto, se nota que tudo isso é culpa
do próprio estado, dos legisladores que não garantiram a igualdade necessária, e
não tomaram medidas para que não se chegasse a esse nível escancarado de
racismo que existe no Brasil. As condições das celas e penitenciarias brasileiras são
insalubres, o “Estado de Coisas Inconstitucional” caracterizado pela ADPF n. 347
evidenciou as precariedades do sistema, esse que também é análogo a escravidão,
já que não se possui capacidades mínimas para que o preso tenha seus direitos
fundamentais assegurados, estando no sistema, a ressocialização é um sonho
utópico e distante, já que o “viver” no regime recluso é extremamente complexo e
desafiador, pois o preso sabe, que mesmo passando por diversas dificuldades lá
dentro, ao sair não vai receber nada em troca, além de mais preconceito e
dificuldades.