Você está na página 1de 15

Carl Wilhelm Scheele

(1742-1786)
Ácido tartárico Ácido málico Ácido láctico

Ácido gálico Ácido cítrico


Ácido oxálico
Louis Pasteur
(1822 – 1895)
Ano de descoberta e/ou isolamento de alguns ácidos orgânicos e
seus respectivos “descobridores”.
Os ácidos carboxílicos são aqueles compostos orgânicos
que possuem o grupo carbonila ligado a um grupo
hidroxila, isto é, possuem o grupo carboxila abaixo:

Durante muito tempo, até meados do século XIX, os


compostos orgânicos eram descobertos e seus nomes
eram dados de acordo com sua origem, como os
exemplos abaixo:


"H COOH →Ácido fórmico", que teve sua descoberta
através da destilação de formigas vermelhas.

"H3C – COOH → Ácido acético", "do latim acetum, que vem


de azedo, sendo o principal componente do vinagre.

Com o passar do tempo, a quantidade de compostos


orgânicos descobertos aumentou e trouxe a tona a
necessidade de se formular regras de nomenclatura
capazes de serem identificadas internacionalmente. No
caso dos ácidos carboxílicos, a regra é basicamente a
seguinte para os de cadeia não ramificada:

ÁCIDO+ PREFIXO + INFIXO + OICO


(indica a (indica o
quantidade tipo de
de carbonos) ligação)"


"H COOH →Ácido metanoico

H3C – COOH → Ácido etanoico"


Se houver mais de um grupo carboxila, ele deve ser


indicado por meio de um prefixo antes do sufixo “oico”
como no exemplo abaixo:


"HOOC COOH → Ácido etanodioico"

Se houver insaturações e/ou ramificações, será


necessário numerar a cadeia, começando do carbono da
carboxila, como no exemplo abaixo:

Ponto de fusão e ebulição geralmente altos devido ás


ligações de hidrogênio presente nas interações entre os
compostos.
Solubilidade depende do tamanho da cadeia carbônica,
porém até 4 carbonos na cadeia essa solubilidade é infinita.
Odor azedo característico de muitos compostos desse grupo.
Se comportam como dímeros.
Capacidade de doação de próton reduzida, devido a
maior dificuldade de ionização ao se quebrar a ligação
de O-H do grupo carbonila.
Reações de neutralização
Reações de esterificação.
EXPERIMENTO PRÁTICO
DAVIES, M.B.; AUSTIN, J. e PARTRIDGE, D.A. Vitamin C: in chemistry and biochemistry. Cambridge: Royal Society of
Chemistry, 1991. p. 33-35.
PARKER, S.P. (ed.). Dictionary of chemistry. Ed. internacional. Nova Iorque: McGraw-Hill, 1997. p. 59, 363.
HARRIS, D.C. Quantitative chemical analysis. 5ª ed. Nova Iorque: W. H. Freeman, 1999. Appendix G (acid dissociation
constants), p. ap15-ap26.
LEHNINGER, A.L.; NELSON, D.L. e COX, M.M. Princípios de Bioquímica. 2ª ed. Trad. A.A. Simões e W.R.N. Lodi. São
Paulo: Sarvier, 1995. p. 46-47, 307, 323, 555-556.
SHREVE, R.N. e BRINK Jr., J.A. Indústria de processos químicos. 4ª ed. Trad. H. Macedo. Rio de Janeiro: Guanabara
Dois, 1980. p. 242, 400, 483-484, 544, 689.
SNYDER, C.H. The extraordinary chemistry of ordinary things. 2ª ed. Nova Iorque: John Wiley & Sons, 1995. p. 242-
245, 574-575.
RODRIGUES, J.A.R. Recomendações da IUPAC para a nomenclatura de moléculas orgânicas. Química Nova na
Escola, n. 13, p. 22-28, 2001.

Você também pode gostar