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- Separação dos poderes:

Partindo da mesma linha de raciocínio que John Locke a cerca da


manutenção e da estrutura política, Montesquieu tinha como
pensamento fundamental que num Estado eram necessárias as
funções de criação de leis, julgamento das leis e de administração
do Estado. Surgia então a ideia de divisão de poderes em:
Executivo, Legislativo e Judiciário. Essa divisão visa uma melhor
administração de um país, sem que um poder esteja acima de
outro, garantindo a liberdade e a democracia.

- Divisão das funções:

Como dito acima, essa divisão tem como objetivo não concentrar
o poder nas mãos de um só homem ou grupo. Na visão de
Montesquieu “Quando na mesma pessoa ou num grupo de
políticos o Poder Executivo se une ao Legislativo a liberdade
desaparece, teme-se que esse governante ou o grupo de políticos
criem leis e as apliquem tiranicamente.” Sendo assim, a divisão
dos poderes é: Administrar o país cabe ao Executivo (ex:
Presidente), observar a sociedade, criar leis e regulamentos para a
sociedade cabe ao Legislativo (ex: congresso nacional/deputados
e senadores) e a função de julgar as leis fica para o poder
Judiciário (ex: STF, STJ, STE, TER etc.)

Conclusão: Observa-se que esta teoria de separação de poderes


influenciou muito na formação dos Estados ocidentais, como por
exemplo o Brasil. O Brasil é um exemplo claro do pensamento
democrático e iluminista de Montesquieu, claro que não se pode
afirmar que o Brasil é um exemplo de democracia, mas isso é
assunto para outra ocasião.

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