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Judaísmo:

A Lei (segundo São Tomás de Aquino), Na primeira fase, A antiga Lei, fala do período Bíblico, era
obrigatório. Na segunda fase, na vinda de Jesus Cristo, A antiga Lei, era transitória. Na terceira fase, após
a vinda de Jesus Cristo, a antiga Lei é morta ou mortífera (mortífera para aqueles que não acreditavam
na vinda de Jesus Cristo).

Devemos analisar esse tema por três aspéctos, judaismos religioso, judaísmo no sentido de raça, e no
sentido geográfico.

No aspecto racial, o Judeu, se refere a todo aquele que pertencia a tribo de Judá.

Noé teve 3 filhos, Sem, Cam e Jafé.

Todos os descendentes de Sem, que teve como descendentes várias nações, elas são considerados
Semitas (Círia, Cadeus, da Mesopotânia e os Arabes).

Em uma linhagem contínua temos a descendencia de Heber, que são os Hebreus (que por ser
descendente de Sem, também eram Semitas). após Heber, temos Abraão (era hebreu e semita). Da
descendência de Abraão virá Isac e Ismael (filho da escrava egípcia Aga), de Ismael surgem os árabes
(que também, é semita), da descendência de Isac, nós chegaremos até Jacó (Israel), filho de Isac. Deus
muda o nome de Jacó para Israel, e a partir dessa mudança a descendência de Jacó será chamada de
Israel, ou esraelita (portanto, hebreu e semita). Jacó teve 12 filhos, e esses filhos são os patriarcas das 12
tribos de Israel. Cada tribo recebe o nome do patriarca que lhe deu origem, por exemplo, a tribo de Dan
deu origem aos Danitas, a tribo de Judá deu origem aos judaítas ou Judeus (portanto esses judeus são
também, hebreus e semitas), nesse momento surge a palavra judeu no sentido de racial, isso é aqueles
que são da descendência de Judá. Portanto não é correto dizer que Abraão era judeu, porque ele não era
da tribo de Judá.

Era sabido que Nosso Senhor viria da descendência de Judá, como foi confirmado, Ele vem da
descendência de David. Então Jesus Cristo era judeu racialmente falando.

Vamos tratar de Judeu termos geográfico. Quando o povo de Israel (descendencia de Jacó), saiu do Egito,
liderados por Moisés, retornam finalmente para a Terra Prometida (Palestina, que recebe esse nome
devido aos habitantes desse lugar, chamados Filisteus, que futuramente serão os chamados Palestinos, e
que alí permaneceram por mais ou menos 200 anos). Então Moisés determina que essa terra deveria
ser dividida e ocupada por essas 12 tribos de Israel. Na época dos Reis (Saul, David e Salomão) essas
tribos foram unificadas. Após o reinado do rei Salomão, o reino começa a entrar em declínio, esse
declínio começa com a apostasia, do próprio rei Salomão, que se envolve com cultos pagãos, que é de
onde surge a adoração à estrela de Reifan (seis pontas), que hoje o movimento sionista erroneamente,
utiliza como se fosse a estrela de David, mas que na realidade era um símbolo utilizado pelos Cananeus e
Cretenses na adoração à Moloch. Essa apostasia irá se difundir entre os sucessores de Salomão, e após
um período irá provocar a divisão do reino dos Israelitas (conhecido como sisma hebráico). Agora
teremos 2 reinos. Um formado por 10 das 12 tribos, que formará o reino de Israel, cujo centro principal
era Samaria, e o outro reino será formado pelas 2 tribos restantes e dará origem ao reino de Judá (os
nascidos nesse reino eram geograficamente chamados de judeus). A religião oficial do templo que foi
construído por Salomão, em Jerusalem, nesse período era a religão de Deus, a verdadeira religião, que já
profetizava a vinda de Jesus Cristo e seu sacrifício para nos salvar, que se perpetuaria na história, e onde
ele deixaria orientações para seguirmos para alcançar essa salvação. Isso é, aquela religião estava
preparando o mundo para a vinda do Messias. Quando o reino de Israel é destruido pelos Assírios, como
castigo de Deus pela sua apostasia, onde o povo de Israel tinha abandonado a fé no verdadeiro Deus,
para adorar ídolos pagãos de povos adjacentes. O mesmo processo acontecerá com o reino de Judá, que
gradativamente vai mergulhando em apostasias, levando também, esse reino ao castigo de Deus, que
será a invasão dos Caudeus da Babilônia, a destruição do Templo de Jerusalem, e o povo de Judá será
levado como cativo para a Babilônia. E é justamente aí, que a religião Judaísmos começa a surgir. Essa
religião que começa a se configurar durante o cativeiro da Babilônia não seria mais a religião, do antigo
testamento, a religião verdadeira, porque sem o Templo a religião perde o seu sentido, porque sem
Templo não há morada de Deus, não há sacrifício e não há sacerdócio, e essas 3 coisas são essenciais
para que exista a religião. Começa o período das Segagogas. Por não ter um local para praticar a sua
religião em terras estranhas, são criadas as Senagogas, como casas de oração. Começa a surgir o
judaísmo como religião. Quando acontece do rei Ciro da Persia libertá-los da Babilônia, eles irão retornar
à Terra Prometida, Chamada pelos romanos de Palestina, aí nesse local eles irão intensificar o processo
de apostasia, o que provoca uma divisão, e aparecerão, seitas dos fariseus, seitas dos essênios, seitas
dos saduseus...etc... Durante o Império Romano, esse reino será governado por um Idumeu (que era
hebreu e semita), Herodes o Grande (descendencia de Isau). Com a morte de Herodes, o reino será
dividido pelos romanos, entre os 3 filhos de Herodes e uma parte terá um governador geral, Poncio
Pilatos, na localidade onde estava o Templo, na área de Jerusalém, portanto tinhamos aí, uma Tetrarquia.
A parte onde ficava o Templo, foi denominado pelos romanos de Judéia. Portanto teremos nesse local,
em sentido geográfico, judeus da Judeia, não exatamente da tribo de Judá, nem necessáriamente da
religião praticada no Templo, porque muitos judeus da Judéia eram Idumeus. Nosso Senhor era um
Galileu, da Galileia (de onde era sua Mãe Maria). Os judeus a partir da Babilônia irão inventar nova
religião, baseada no livro Talmud. Portanto o judaísmo que existe desde Cristo até os dias atuais, nada
tem a ver com o antigo testamento, nada tem a ver com a religião de Moisés, nada tem a ver com a
religião de Abraão, dos patriarcas, dos profetas e dos reis, é algo que surge na Babilônia e da Babilônia
vai se transmutando até a apostasia final dos sumos pontífices que determinam a morte do Messias, o
filho de Deus. Aqueles que compreenderam a vinda de Jesus Cristo, se tornaram cristãos, quem não
compreendeu, continua no judaísmo durante todo o período até hoje. Era desejo dos Fariseus, pegar a
religião católica e incorporá-la ao judaísmo, tornando Nosso Senhor Jesus Cristo um Herege do judaísmo,
e que Ele tinha tomado para sí uma missão que não era Dele, e que quando o sinédrio condenou-O,
condenou corretamente.

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