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Governo
Uma análise sobre a filosofia e história política, desde a Grécia Antiga
até as formas de governos modernos e suas teorias de apoio.
República
Forma de governo onde não existe um rei ou um czar, ou outro governante com status
semelhante. O poder é exercido pelo povo, diretamente ou através de representantes.
Democracia
A democracia é um sistema dinâmico, que permite a diversidade de opiniões e a possibilidade de
mudanças pacíficas. Os cidadãos têm o direito de criticar o governo, propor alternativas, formar
partidos políticos e buscar a proteção de seus direitos. Através do diálogo, do debate e da
negociação, as decisões democráticas buscam alcançar o bem comum e atender às necessidades e
aspirações da sociedade como um todo. Além disso, a democracia é caracterizada pelo respeito aos
direitos individuais e às liberdades fundamentais. Isso inclui a liberdade de expressão, de imprensa,
de associação e de manifestação pacífica. Em um sistema democrático, os cidadãos têm o direito de
expressar suas opiniões, debater questões públicas e participar ativamente na vida política e social
do país.
Karl Marx, Max Weber e Émile Durkheim
sobre o Estado
1 Anarquismo
O Brasil foi governado pela monarquia de 1822 O imperador Dom Pedro II apoiou a
até 1889. Durante esse período, o país passou modernização do país e também aboliu a
por profundas transformações sociais e escravidão no Brasil, consolidando sua posição
econômicas. como um dos monarcas mais progressistas da
época.
O Negro no II Reinado
O Segundo Reinado no Brasil, que ocorreu entre os anos de 1840 e 1889, foi um período marcado
pela intensa exploração do trabalho escravo, em que muitas pessoas negras foram trazidas da África
para trabalhar nas lavouras e nas cidades. A escravidão foi uma das bases econômicas do país na
época, e a maioria dos negros eram tratados como propriedade, sem direitos e sem garantias.
Nem todos os escravos eram iguais. Existiam diferentes tipos de escravizados, que variavam de
acordo com a cor da pele, o local de origem e a habilidade profissional.
Os escravos africanos, por exemplo, eram considerados mais caros e mais resistentes ao trabalho, e
eram usados principalmente nas lavouras de cana-de-açúcar. Eles eram trazidos da África em navios
negreiros, em condições desumanas e insalubres, e muitos morriam durante a viagem. Uma vez no
Brasil, eram vendidos em leilões e distribuídos para trabalhar nas fazendas. Lá, eram submetidos a
longas jornadas de trabalho, sem descanso adequado e sem nenhuma garantia de direitos ou
liberdade.
Já os escravos crioulos, que eram nascidos no Brasil, eram considerados mais adaptados ao clima e
ao trabalho, e eram usados principalmente nas cidades e nas minas de ouro. Eles eram filhos de
escravos africanos ou de mães já nascidas no Brasil, e muitas vezes eram educados pelos próprios
senhores de escravos. Isso não significava, no entanto, que eles tivessem uma vida melhor ou
menos difícil que os escravos africanos. Eles também eram submetidos a duras condições de
trabalho, e muitas vezes eram tratados com violência e desrespeito.
No Segundo Reinado do Brasil, existia uma população negra livre que, apesar de minoritária,
ocupava diferentes posições sociais. Alguns negros livres conseguiam ascender na carreira militar,
na burocracia estatal ou no comércio, e chegavam a fazer parte da elite da época.
Entre esses negros livres estavam os irmãos Rebouças, que se destacaram como engenheiros e
inventores. Antônio Rebouças e André Rebouças foram responsáveis por projetos importantes,
como a construção de ferrovias e a instalação de sistemas de abastecimento de água em diversas
cidades brasileiras. Eles também participaram ativamente do movimento
abolicionista, lutando pela libertação dos escravos e pela igualdade racial no país.
Mesmo assim, a população negra livre enfrentava muitas dificuldades e preconceitos na sociedade
brasileira da época. Eles eram vistos como inferiores e muitas vezes eram discriminados ou
excluídos do convívio social. A luta pela abolição da escravatura e pela igualdade racial no Brasil só
seria alcançada muitos anos depois, com muita resistência e mobilização por parte dos próprios
negros e de seus aliados.
Mas apesar dessas diferenças, todos os escravizados sofriam com as duras condições de trabalho,
os maus tratos e a falta de liberdade. Durante o Segundo Reinado, houve muitas revoltas e
movimentos de resistência por parte dos negros, que lutavam por seus direitos e por sua liberdade.
Muitos deles eram perseguidos e punidos com violência, mas mesmo assim continuavam a lutar
pela sua dignidade e pelo fim da escravidão.
No ano de 1888 foi estabelecida a lei áurea, que aboliu oficialmente a escravidão no Brasil. Esse foi
um marco importante na história do país, pois pôs fim a uma prática cruel e desumana que havia
durado séculos. .
A abolição da escravatura foi fruto de muitas lutas e resistências por parte dos próprios escravos,
que se rebelaram e fugiram das fazendas em busca de liberdade. Mas também foi resultado de
pressões internacionais e de mudanças políticas no país. Além disso, a abolição foi uma forma de
modernizar a economia brasileira, que precisava se adaptar às novas exigências do mercado
mundial.
A abolição não significou o fim das desigualdades raciais no Brasil. Embora os escravos fossem
formalmente livres, muitos continuaram a viver em condições precárias, sem acesso à educação, à
saúde, ao trabalho e à moradia digna. Além disso, a abolição não veio acompanhada de nenhuma
política de reparação ou de inclusão social para os negros, que foram deixados à própria sorte em
uma sociedade que ainda os via como inferiores.
Proclamação da República Brasileira
Causas Debates
A proclamação da República foi motivada pela Os debates sobre a mudança de regime foram
crise econômica e os sentimentos republicanos longos e difíceis. Até que Marechal Deodoro da
que já existiam no país. Além disso, a figura do Fonseca liderou um golpe republicano que
imperador perdeu força ao longo dos anos. mudou a história do país para sempre.
A nova bandeira
A Bandeira do Brasil de 1889 é um símbolo histórico do país que representa a transição para a
República. Após a Proclamação da República em 15 de novembro de 1889, a bandeira nacional
brasileira passou por algumas modificações em seu design para refletir essa mudança política.