Você está na página 1de 134

Aconselhamento

Professora Patrícia Damé


Currículo do Docente
Texto
• Nutricionista
Conteúdo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Pós-graduação em Psicologia e Reeducação do Comportamento Alimentar - IPGS

Mestre em Epidemiologia – UFRGS

Capacitação no MB-EAT (Mindfulness Based-Eating Awareness Training) e ME-CL

(Mindful Eating – Counscious Living)

Formação em ACT e FAP – Instituto Continuum


Objetivo
Texto
• Conteúdo
Apresentar os princípios do aconselhamento nutricional e o seu impacto no manejo

do comportamento alimentar.
Contatos
Texto
• Conteúdo
• @nutricionistapatriciadame

• nutricionista@patriciadame.com.br
Apresentação,
Expectativas e
Sentimentos
Como será TEORIA MINHA PRÁTICA

a nossa
aula?
A PRÁTICA DE EXERCÍCIOS
VOCÊS
Duas Histórias e uma
Texto
Torta de Chocolate
• Conteúdo
Nutrição
Texto Tradicional
• Conteúdo
Abordagem com Foco
Texto
em Comportamento
Alimentar
• Conteúdo
O que investigar sobre o indivíduo?
Texto
•• Traços de personalidade;
Conteúdo
• Características de restrição alimentar;
• Processos de compensação após comer;
• Relação com o corpo;
• Imagem corporal;
• Características de desinibição e impulsividade;
• Níveis de fome e saciedade;
• Memórias;
• Gatilhos ambientais;
• Papel da comida na regulação emocional;
Nutrição Tradicional
Texto
X Abordagem Foco Comportamento
• Fisiologia
Conteúdo • História da Alimentação
• Bioquímica dos Alimentos • Psicologia
• Anatomia • Psiquiatria
• Patologia • Filosofia
• Nutrigenética • Neurologia
• Nutrigenoma • Antropologia
• Sociologia
Por onde
começar?
Aonde queremos chegar?
Diminuir o
sofrimento do
paciente
Objetivos:
Nutrição Tradicional x
Abordagem com foco em comportamento alimentar
Liberdade +
Equilíbrio +
Flexibilidade
+ Autonomia
Objetivos da Abordagem com Foco em Comportamento Alimentar
Texto
• Conteúdo

Flexibilidade Resiliência Lidar com os Controle de


estímulos impulsos
Flexibilidade
Texto
• Conteúdo

Emocional Cognitiva Nas escolhas Para adaptar-se aos Para agir de acordo
alimentares eventos sociais com os seus valores
O que evitar?
Dicotomia
o Terrorismo
Não existe
culpa maior
do a que a
pessoa já tem
dentro dela.
Mudança de Paradigma
Repensar
Texto o modelo Prescritor
• Conteúdo
“Poucas pessoas gostam que lhe digam o que fazer.”

Miller & Rollnick, 2001


Mentalidade
Texto de dieta

• Conteúdo
“A rigidez da dieta parece ainda trazer marcas do imaginário mecanicista que é

excessivamente monótono, repetitivo e pouco criativo, e toma o lugar da

flexibilidade.”

Santos, 2010
O Estilo do Profissional
Texto
• Conteúdo
Resistir ao reflexo de consertar as coisas;

Entender e explorar as motivações do paciente;

Escutar com empatia;

Fortalecer o paciente, estimulando a esperança e o otimismo;

RULE – Resist, Understand, listen e Empower

Rollnick et al., 2008


Características
Texto do Terapeuta

•Receptividade
Conteúdo

Abertura

Escuta Ativa

Interesse ativo

Empatia

Compreensão empática

Miller & Rollnick, 2001


Características
Texto do Terapeuta

•Respeito
Conteúdo
Apoio

Afeto

Preocupação

Comprometimento

Não julgar

Flexível

Miller & Rollnick, 2001


Escuta Ativa
Desenvoler o
Processo de
Escuta
Em geral, os profissionais
de saúde estão mais
preocupados em passar
informações.
Processo de
Escuta
“Quando você se dedica a ouvir, os
pacientes sentem que você passou
mais tempo com eles do que
realmente ocorreu”.

Rollnick et al., 2008


Vínculo
Ser escutado é uma das razões
pelas quais os pacientes gostam
dos profissionais.

Rollnick et al., 2008


Qual é o
objetivo da
primeira
consulta?
Que o
paciente
volte para a
segunda.
Processo
Texto de Escuta
• Conteúdo
“Há um elemento de ser ouvido e entendido, de ser foco de uma atenção compassiva

total, que é, na essência, a cura”.

“Mesmo um pouco de escuta de qualidade pode promover o seu relacionamento com

o paciente”.

Rollnick et al., 2008


Escuta
Texto Ativa
• Conteúdo

Curiosidade Aceitação Resumo

Rollnick et al., 2008


Escutar com atenção plena envolve a prática de levar a
Mindful toda consciência para o momento presente e para a
mensagem do outro.
Listening
Mindful • Consciência aberta;
• Sem julgamento;
Listening • Deixar de lado pensamentos, ideias, opiniões e crenças;
Prática
Empatia
“habilidade específica e que pode
ser aprendida para que haja a
compreensão dos significados de
outra pessoa pelo uso da escuta
reflexiva, quer tenha-se ou não
vivências semelhantes.”

Miller & Rollnick, 2001


Olhar
analítico
Mudança de
Comportamento
O profissional que trabalha com a
mudança de comportamento se
envolve ativamente na
reestruturação do ambiente diário
do paciente, a fim de fortalecer
comportamentos adequados.

Martin & Pear, 2015


Abordagem com Foco
em Comportamento
Alimentar

Quais as características individuais


e do ambiente que explicam o
comportamento alimentar do
indivíduo?
Comportamento
Texto
• Conteúdo
“O comportamento não pode ser entendido isolado do contexto em que ocorre.”

“Os conceitos de comportamento e ambiente, e de resposta e estímulo, são

interdependentes. Um não pode ser definido sem a referência ao outro.”

Todorov, 2007
Prática
Mediador
Texto ou Facilitador

• Conteúdo
Além de escutar, o terapeuta comportamental tem o papel de conduzir a mudança;

Mais do que cobrar posturas e transformações, o mediador estimula o

paciente/cliente a transformar-se;

Ferreira & Meier, 2011


Mediador
Texto
• Conteúdo
“O Mediador se interpõe entre o organismo e o meio, selecionando os estímulos e

proporcionando ao sujeito uma aprendizagem organizada e estruturada.”

Ferreira & Meier, 2011


Mediador
Texto
• Conteúdo
Escutar

Interpretar

Facilitar
Aconselhamento
3 estilos de • Acompanhar
comunicação • Direcionar
• Orientar
Acompanhar
Texto
•a Conteúdo
escuta predomina;

o profissional acompanha a outra pessoa em seu rumo;

“eu não vou mudar ou forçar você, e vou deixar você resolver isso em seu
próprio tempo e em seu próprio ritmo”;

Rollnick et al., 2008


Direcionar
Texto
•o Conteúdo
profissional toma o controle;

“sei como você pode resolver esse problema.


Sei o que você deve fazer”;

Rollnick et al., 2008


Orientar
Texto
•um
Conteúdo
orientador ajuda encontrar o caminho;

o paciente decide aonde ir, e contrata um guia ou agente de viagem


experiente para ajudá-lo a chegar lá;

“posso ajudá-lo a resolver isso por sua própria conta”;

Rollnick et al., 2008


Prática
Aconselhamento
Texto (Michaelis)

•1.Conteúdo
Ato ou efeito de aconselhar(-se).

2. Ação, processo ou efeito de dar ou receber conselho e orientação.

3. EDUC Serviço que consiste em ajudar pessoas, especialmente estudantes


adolescentes, a decidirem sobre a escolha da profissão.

4. PSIC Acompanhamento psicológico destinado a ajudar pacientes a se ajustar


ou lidar com problemas pessoais.
Aconselhamento
Texto
• Conteúdo
“[...] escuta ativa, individualizado e centrado no cliente. Pressupõe a capacidade de

estabelecer uma relação de confiança entre interlocutores, visando ao resgate dos

recursos internos da pessoa atendida para que ela mesma tenha possibilidade de

reconhecer-se como sujeito de sua própria saúde e transformação.”

Filgueira & Deslandes, 1999


Aconselhamento
• Processo de criar condições para
que a pessoa faça, ela própria, o
julgamento das alternativas e
formule suas opções.
• Motiva o paciente a encontrar
suas próprias soluções, perdas e
ganhos, vantagens ou desvantagens
envolvidos no processo de
encontrar uma solução.
Aconselhamento
Texto Nutricional

• Conteúdo
“Um encontro entre duas pessoas para examinar com atenção, olhar com respeito e

deliberar com prudência e justeza sobre a alimentação de uma delas.”

Mota, 2009
Aconselhamento
Texto Nutricional

• Conteúdo
“Processo para facilitar a evolução de outra pessoa, auxiliando-a a resolver

dificuldades alimentares e a potencializar seus recursos pessoais por meio de

estratégias individualizadas que estimulem a responsabilidade para o autocuidado.”

Alvarenga, 2015
Aconselhamento
Nutricional
No aconselhamento nutricional,
não se considera que o indivíduos
“ingerem alimentos e nutrientes”,
mas que “comem” e, justamente
“comem comida”.

Alvarenga, 2015
O
Aconselhamento
Nutricional não
é uma Fórmula
Mágica
Forma de clinicar que leva em consideração:

Sentimentos

Experiências

Crenças

Atitudes

Alvarenga, 2015
É importante haver comunicação
Texto
entre as duas áreas
• Conteúdo

Aconselhamento Dietoterapia

Alvarenga, 2015
Terapeuta
Nutricional
O Terapeuta Nutricional
pensa de maneira
ampliada sobre os
diferentes papeis que a
comida pode ter.
Características “Ideais”

Baixa dependência de gratificação (reconhecimento)


Texto
Alta tolerância à frustração
• ConteúdoCapacidade de escuta
Paciência
Empatia e Compaixão
Compreensão
Flexibilidade
Experiência
Otimismo
Bom-humor
Carisma Alvarenga, 2015
Como ganhar experiência no início?
Características “Delicadas”

Texto Narcisismo
Necessidade extrema de controle
• Conteúdo
Sensação de autossuficiência
Desejo de ser amado a qualquer custo
Timidez, apatia e distanciamento
Regrais morais inflexíveis
Alta expectativa de “curar” ou resolver o problema do outro
Baixa autoestima
Pessimismo
Mau-humor
Alvarenga, 2015
Inexperiência
O Mito de
Narciso
Ao invés de se apaixonar
por outras pessoas que o
admiravam, ele ficou
apaixonado por sua própria
imagem, ao vê-la refletida
num lago.
Narcisismo
Amor exacerbado de
um indivíduo por si
próprio e, sobretudo,
por sua imagem.
Características “Delicadas”

Narcisismo
Necessidade extrema de controle
Sensação de autossuficiência
Desejo de ser amado a qualquer custo
Timidez, apatia e distanciamento
Regrais morais inflexíveis
Alta expectativa de “curar” ou resolver o problema do outro
Baixa autoestima
Pessimismo
Mau-humor
Alvarenga, 2015
Inexperiência
Quem somos
nós para
determinar o
que a pessoa
deve ou não
comer?
Características “Delicadas”

Narcisismo
Necessidade extrema de controle
Sensação de autossuficiência
Desejo de ser amado a qualquer custo
Timidez, apatia e distanciamento
Regrais morais inflexíveis
Alta expectativa de “curar” ou resolver o problema do outro
Baixa autoestima
Pessimismo
Mau-humor
Alvarenga, 2015
Inexperiência
Aplicação X
Construção
A proposta terapêutica deve ser
construída COM e não PARA a
pessoa, permitindo que ela pactue
e se responsabilize pelas decisões
estabelecidas.

Alvarenga, 2015; Ministério da Saúde, 2012


Sobre o que falar?
Texto
• Conteúdo
Qualquer assunto relacionado à alimentação e à imagem corporal;

É papel do TN abordar também assuntos que não sejam diretamente ligados à

nutrição quando estiverem interferindo nos esforços para mudança de

comportamento alimentar;

Alvarenga, 2015
E quando a
pessoa foge
do assunto da
alimentação?
Resistência
Texto
• Conteúdo
“É o boicote ou os obstáculos que o indivíduo sente em relação ao tratamento e
geralmente ocorre porque as práticas alimentares disfuncionais desempenham
funções no mundo interno da pessoa e geram benefícios secundários a ela”

Pode surgir quando a pessoa é empurrada para mudança mesmo não estando pronta
para ela ou quando mudanças ou técnicas não fazem sentido para ela.

Alvarenga, 2015
Entrevista
Motivacional
Os Pilares do Aconselhamento Nutricional

Relacionamento com a pessoa aconselhada

Plano de ação nutricional

Trabalho com atitudes alimentares


Alvarenga, 2015
Relacionamento com a pessoa aconselhada

Cenário

Postura

Condução da sessão

Estabelecimento de uma relação colaborativa

Alvarenga, 2015
Cenário
Cenário
• Acesso
• Mobiliário
• Revistas
• Imagens
• Equipamentos adequados
• Roupas dos profissionais
Postura
Gordofobia
Condução da sessão – primeira sessão

Apresentação

Vínculo

O indivíduo se apresenta

Conexão: “o que você espera de mim?” “como posso te “ajudar?”

Contrato de tratamento

Estratégias (por exemplo diário alimentar)

Explicação sobre metas

Avaliação Nutricional – história de vida

Fechamento

Alvarenga, 2015
Prática
Condução da sessão – primeira sessão

Apresentação

Vínculo

O indivíduo se apresenta

Conexão: “o que você espera de mim?” “como posso te “ajudar?”

Contrato de tratamento

Estratégias (por exemplo diário alimentar)

Explicação sobre metas

Avaliação Nutricional – história de vida

Fechamento

Alvarenga, 2015
Diário
Alimentar
O TN deve deixar claro que não
está interessado apenas em saber
“o que” aquela pessoa come, mas,
principalmente em compreender o
contexto que envolve sua
alimentação.

Alvarenga, 2015
Diário Alimentar

O diário não pode gerar obsessão;

O preenchimento do diário também deve seguir o objetivo de gerar flexibilidade e não


estimular rigidez;

Para a compreensão do contexto o diário poder conter informações sobre emoções,


pensamentos, fome, saciedade, vontade, disponibilidade de alimentos, atmosfera da
refeição, etc;
Diário
Alimentar
O TN deve enfatizar que não
pretende julgar a
alimentação, e sim entende-
la.

Alvarenga, 2015
Condução da sessão – primeira sessão

Apresentação

Vínculo

O indivíduo se apresenta

Conexão: “o que você espera de mim?” “como posso te “ajudar?”

Contrato de tratamento

Estratégias (por exemplo diário alimentar)

Explicação sobre metas

Avaliação Nutricional – história de vida

Fechamento

Alvarenga, 2015
As metas serão
estabelecidas
em conjunto a
cada sessão.
Condução da sessão – primeira sessão

Apresentação

Vínculo

O indivíduo se apresenta

Conexão: “o que você espera de mim?” “como posso te “ajudar?”

Contrato de tratamento

Estratégias (por exemplo diário alimentar)

Explicação sobre metas

Avaliação Nutricional – história de vida

Fechamento

Alvarenga, 2015
Explicar ao paciente que não
se trabalhará com dietas é
sempre útil.

Alvarenga, 2015
Prática
“Como fechamento da primeira sessão,
também é interessante que o TN esclareça
que a única expectativa dele em relação ao
tratamento é que o indivíduo venha às
consultas.”
Condução da sessão – demais sessões
Texto
• Conteúdo
Receber de forma acolhedora

Perguntar como está

Deixar a pessoa falar e desabafar

Pesar e fazer alguma mensuração (se necessário)

Analisar o diário alimentar ou outro instrumento ou outra atividade

Tentar identificar razões de causa e efeito

Discutir os problemas enfrentados

Propor o planejamento e estabelecimento de metas

Alvarenga, 2015
Pesar ou
Não Pesar?
Condução da sessão – demais sessões

Receber de forma acolhedora

Perguntar como está

Deixar a pessoa falar e desabafar

Pesar e fazer alguma mensuração (se necessário)

Analisar o diário alimentar ou outro instrumento ou outra atividade

Tentar identificar razões de causa e efeito

Discutir os problemas enfrentados

Propor o planejamento e estabelecimento de metas

Alvarenga, 2015
Medir com o
paciente/cliente a
capacidade de
colocar em prática
as metas
estabelecidas
Prática
Que perguntas abertas podemos
utilizar para conduzir o processo
de aconselhamento nutricional?
Perguntas Abertas

• O que tu achas sobre isso, como tu te sentes com esse acontecimento?

• Agora que consegue analisar, o que teria feito de diferente?

• o que poderia fazer para não sentir mais isso?

• o que você poderia fazer quando acontecer essa situação novamente?


Estabelecimento
de uma relação
colaborativa
“Estabelecer uma relação colaborativa
está diretamente relacionada com a
evolução do tratamento.”

Alvarenga, 2015
Diálogo
Abertura
Empatia
Confiança
Relação de Confiança
O TN pode ser visto com um crítico, alguém que vai impor mudanças e fazer julgamentos.
A autossuficiência do paciente
Texto
• Conteúdo
Aconselhamento centrado no indivíduo

• Avaliar que funções determinados comportamentos tem na vida da pessoa (ganho


secundário);

• Reconhecer possíveis ambivalências;


Texto
Comunicação Consulta
• Conteúdo
Orientar de maneira direta em todos os
momentos pode fazer com que a pessoa
se sinta pressionada ou sufocada; por
outro lado, evitar dar respostas pode fazer
a pessoa achar que o TN é difícil e pouco
colaborativo.

Alvarenga, 2015
É importante que o TN
consiga lidar
adequadamente com as
suas questões pessoais

Alvarenga, 2015
Como você se
sente lidando
com o
sofrimento
do outro?
Tenha expectativas realistas

Trabalhe em um passo que eles possam alcançar

Indivíduos
esperam Faça comentários sensíveis

que o TN
Não exija perfeição ou submissão

Trabalhe de modo mais colaborativo do que


controlador
Negociação

Reforça a responsabilização do indivíduo. Ele é convocado a para participar da


construção cotidiana da sua alimentação, ampliando seu poder de decisão, diferente
das “dietas prontas e rígidas”. O papel do agente é maior no processo, além da
possibilidade “comer de tudo” e “sem passar fome”, que indica o “fazer escolhas” a
todo momento.

Santos, 2010
@nutricionistapatricidame
Autonomia
Aceitação
Texto
• Conteúdo
“Disponibilidade em lidar com os eventos internos na forma como aparecem.”

Hayes et al, 2011; Barbosa & Murta, 2015


Aceitação
“Ironicamente, a aceitação é uma das maiores mudanças funcionais possíveis”
Equilíbrio
• Alimentação Flexível
• Atividade Física Prazerosa
• Aceitação
Equilíbrio entre
aceitação e mudança

“Algumas coisas mudam,


outras não, e cada pessoa
precisa descobrir a melhor
forma de lidar com ambos
os tipos de situação.”

Barbosa & Murta, 2015


Terapia
Texto Comportamental Dialética (DBT)
• Conteúdo
Habilidades de Aceitação: • Habilidades de Mudança:
–Atenção Pena –Efetividade interpessoal;
–Aceitação Radical –Regulação Emocional
–Tolerância ao mal estar

Linehan et al., 2017


Feedback e
Reforço
• Motiva o indivíduo a continuar um
determinado comportamento.
• Ajuda a fornecer orientação para
ajustar o comportamento e alcançar o
objetivo alvo.

Artinian et al., 2010


O Feedback deve
ser
principalmente
em relação às
mudanças
comportamentais.
Encerramento do Tratamento
Encerramento do Tratamento

Pessoa TN
Conclusão Não Falta de Mudança de Falta de
cumprimento Questões
Recuperação do Período horários e endereço, Qualificação
do contrato contra-
Completa Pré- de
outros outro transferenciais para o
estabelecido tratamento problemas emprego tratamento

Recordar os Relembrar o Deixar a pessoa


motivos pelos processo de Explicar os demonstrar os
quais a pessoa mudança, os Encaminhamento Encaminhamento
motivos a seus
Encaminhamento
buscou ajuda. conhecimento pessoa o sentimentos em
Estratégias de s e recursos quanto antes relação ao
manutenção. adquiridos. encerramento
Questões éticas no cuidado nutricional
“O TN deve contribuir para a
saúde mental, e não para
piorá-la.”

Alvarenga, 2015
Cuidado com a
idealização do TN,
isso pode fazer com
o que a pessoa
tenha medo de
perder ou
decepcionar o TN.

Alvarenga, 2015
Observar o
que as
atitudes do
paciente
despertam
no TN!
Aspectos que fogem da ética do tratamento

• Manter relações pessoais;


• Entrar em conflitos diretos com o indivíduo (como impor uma mudança que o indivíduo não
esteja disposto a fazer);
• Tocá-lo excessivamente;
• Fazer comentários sobre o seu corpo;
• Dar-lhe conselhos religiosos;
• Atender parentes do indivíduo sem a sua permissão;
• Quebrar o sigilo do tratamento;

Alvarenga, 2015
Muito Obrigada!
Deixe seu feedback!
Escaneie o código ou acesse o link:
https://forms.gle/KJQPu1C2kBbfa9jr5

Você também pode gostar