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PSICOTERAPIA ANALÍTICO-

COMPORTAMENTAL EM
GRUPO

LAVÍNIA BATISTA SOARES DE SOUSA


CRP 11/15611
Introdução
Introdução
• A análise do comportamento tem com objetivo
analisar e modificar as contingências e como o
resultado, modificar o comportamento;
• Tem-se como base o princípio da aprendizagem;
• A terapia lida com comportamentos operantes, sem
se desfazer das emoções ou sentimentos, já que são
inerentes ao homem;
• Levamos em consideração as regras, as crenças,
comportamentos que são controlados por
contingência e comportamentos que são
controlados por regras;
• No grupo, podemos incentivar reforços sociais,
modelagem, etc...
Importante
• Evitar mentalismos;
• Observar a topografia do comportamento;
• O terapeuta não é um conselheiro, mas sim
aquele que dispõe de um repertório
técnico e experiência de aprendizagem, e
que portanto, informará e explicará as
técnicas necessárias para as situações que
apareçam.

 Keep people together, Adri Barbieux, 2008.


Qual o objetivo de um grupo?
• Para que servirá o grupo?
• Onde será o grupo?

 Keep people together, Adri Barbieux, 2008.


Quantidade de participantes?
• Depende.
• Tem quantos terapeutas?
• Grupos menores (4 a 5 pessoas);
• Grupos maiores (mais de 8 pessoas).

 Keep people together, Adri Barbieux, 2008.


Características do grupo
• Quantos terapeutas?
• Homogêneo ou heterogêneo?
• Aberto ou fechado?
• Local, duração, frequência e valor das sessões?

 Keep people together, Adri Barbieux, 2008.


Mas, como devem ser as
sessões?
Together Painting, David Shepherd
Stand Together, Marietjie Henning, 2014.

O início
1. Encontros individuais com o cliente
(expectativas; comportamento problemas;
para que serve a psicoterapia; princípios
básicos da terapia em grupo).
2. Apresentação (emissão de operantes
verbais).
Terapeuta:
- Reforçar os comportamentos verbais do tipo tato;
- Promover o reforçamento recíproco entre os membros;
- Comportamentos e contingências de vida semelhantes
(coesão).

3. Terapeuta como modelo.


Stand Together, Marietjie Henning, 2014.

O que avaliarmos, nesse


momento inicial?
• Analisar as queixas;
• Descrever comportamentos específicos,
contingências de reforço e suas
consequências;
• Identificar excessos e déficits
comportamentais.
Stand Together, Marietjie Henning, 2014.

Para o desenvolvimento do
grupo, o que fazer?
• Emitir situações em que o cliente entre em
contato com as contingências que reforçam
determinado comportamento;
• Fazer com que o cliente identifique o histórico de
contingências de reforço que fazem ele emitir
determinada resposta que é geradora de
sofrimento;
• Identificar o que (que contingências) mantêm esse
padrão hoje em seu repertório.
• Promover reforçamento, extinção, treino
discriminativo, processos de modelação e ensaio
comportamental.
Stand Together, Marietjie Henning, 2014.

Transferência e contra-
transferência?
• Similaridade funcional;
• Promover discriminação e identificar a
generalização.
Stand Together, Marietjie Henning, 2014.

Método: Modelação
• O terapeuta e os clientes servem de
modelo para:
1. Adquirir novos padrões de
comportamento;
2. Fortalecer ou inibir respostas;
3. Facilitar respostas que já existem no
repertório do indivíduo.
Stand Together, Marietjie Henning, 2014.

Método: Ensaio
comportamental
• Simulações de situações reais vividas pelo
cliente.
• Também chamada de Role-playing.
• Pode ser apresentada para o cliente como
“encenação” ou “simulação da situação-
problema”.
• Pode ocorrer entre clientes, entre
terapeuta-cliente ou entre terapeutas.
Stand Together, Marietjie Henning, 2014.

Término do grupo
• Promover a manutenção e generalização
dos comportamentos aprendidos no
contexto do grupo;
• Levar para o ambiente natural os princípios
que aprendeu na terapia.
Stand Together, Marietjie Henning, 2014.

Conclusão
• A atitude do terapeuta está no sentido de
propiciar o aparecimento de sugestões,
formulando perguntas de esclarecimento,
reforçando liberalmente as sugestões dos
membros em direção a coesão e cooperação
entre os membros envolvidos.
• Descoberta, instalação e manutenção de
comportamentos.
• O grupo proporciona a vantagem de que a
fonte de reforço deixará de ser somente o
psicoterapeuta e haverá também a presença
de uma variedade de histórico e repertórios.
Referências
• DELITTI, M.; DERDYK, P. Terapia Analítico Comportamental em
Grupo. Santo André: ESETec, 1980.
• FEITOSA, J. K. C.; FEITOSA, A. N. C.; OLIVEIRA, A. M. Psicoterapia
analítico-comportamental em grupo. Id on Line Rev. Psic. V.10, N. 31,
2016. Disponível em: http://idonline.emnuvens.com.br/id. Acesso
em 13 de abril de 2021.
Aquele que não vê, mas sabe que não vê, de alguma forma vê...
Aquele que vê e acha que o todo que vê é tudo o que há, não vê...
Aquele que vê, e sabe que tudo o que vê não é tudo que há,
... de alguma maneira, vê o que não vê.
Bonder, N. (2008)

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