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1.1 APRESENTAÇÃO 2
2. METODOLOGIA 3
3. RESULTADOS 5
4. CONCLUSÃO 14
5. COMPARTILHAR É SE IMPORTAR 16
1. Introdução e Objetivo do Estudo
“Qual teria sido o retorno médio anual do S&P 500, em reais, nas últimas décadas? Ele se mostrou
superior ao retorno da média do mercado de ações no Brasil?“
Além da comparação de resultados, o intuito era também avaliar uma terceira alternativa: a criação
de uma carteira com pesos iguais em ambos os investimentos.
O resultado é, por si só, uma aula sobre dois dos mais importantes pontos no mundo dos
investimentos:
• Diversificação de carteiras
• Visão de longo prazo
Como você verá a seguir, uma carteira composta por 50% de bolsa brasileira e 50% de bolsa norte-
americana, em reais, teve uma performance superior – em todos os sentidos - a uma carteira apenas
de bolsa brasileira ou, também, a uma carteira composta apenas por bolsa norte-americana.
1.1 Apresentação
Esse estudo, bem como os vídeos “Como INVESTIR em AÇÕES NO EXTERIOR (começando com
pouco)” e “Como Investir no Exterior Legalmente, Mesmo com Pouco Dinheiro” e os artigos “Como
Investir no Exterior Legalmente e Diminuir o Risco de Seus Investimentos (Mesmo Com Pouco
Dinheiro)” e “Como Investir no Exterior: As Melhores Formas de Investir em Ações dos Estados
Unidos” foi desenvolvido após muita dedicação e trabalho duro.
Se você gostar da leitura, peço que compartilhe esse material com seus parentes e amigos que se
interessam por investimentos!
Boa leitura!
2. Metodologia
Analisamos, de um lado, o retorno mensal histórico do IBrX 100, entre janeiro de 1996
e dezembro de 2020. O IBrX 100 é um índice composto por 100 diferentes empresas
brasileiras, e que, na nossa visão, é um melhor representativo do mercado de ações
nacional comparado com o Ibovespa.
Do outro, analisamos o retorno do índice S&P 500 Total Return, que mede o
desempenho do S&P 500 – o mais confiável indicador do desempenho da bolsa de
valores norte americana – em reais. Esse índice americano é composto hoje por mais de
500 diferentes empresas de grande porte nos Estados Unidos.
Também é importante lembrar que no Brasil os ETFs disponíveis optam por não
distribuir os dividendos recebidos: ao invés disso, eles usam o dinheiro recebido para
reinvestir em suas posições. Por causa disso, sempre que aplicável, utilizamos como
desempenho mensal o Retorno Total (proventos reinvestidos dentro do fundo ou índice)
no mês para o ativo ou índice em questão.
Para a carteira composta por Ações Brasil e Ações EUA, multiplicamos o desempenho
mensal de cada ativo por 50%.
Os resultados do estudo, que compreende 300 meses (do início de janeiro de 1996 até
o final de dezembro de 2020), seguem abaixo.
Para espelhar o desempenho da bolsa de valores brasileira, utilizamos o índice IBrX 100.
Como você pode observar, o retorno composto foi bastante satisfatório neste período,
vencendo a inflação, medida pelo IPCA, em cerca de 10,19% ao ano.
Casualmente, a maior queda da carteira, que indica a maior queda entre o ponto mais
alto e o ponto mais baixo no período analisado, foi bastante semelhante, na casa dos
52,30%.
Por fim, temos uma média de meses positivos superior à de meses negativos.
O desempenho de uma aplicação de R$ 1.000,00 no IBrX 100, neste período de análise,
evoluiu desta forma:
Para isso, utilizamos o retorno do S&P 500 Total Return, medido em reais (dolarizado).
Esse índice é facilmente replicável através do ETF IVVB11, negociado em bolsa de valores
aqui no Brasil. É um ETF bastante negociado, e é administrado pela BlackRock, uma das
maiores gestoras de recursos do mundo.
O IVVB11 também é a forma mais simples que um investidor brasileiro pode utilizar para
expor a sua carteira de investimentos ao mercado de ações norte-americano.
Veja como o retorno composto, nestes 25 anos, foi bastante em linha com o retorno
composto do índice IBrX 100, enquanto a volatilidade foi ainda menor.
Ao compararmos com o IPCA, nosso indicador para inflação, a aplicação na bolsa norte-
americana, em reais, foi superior em cerca de 10,04% ao ano.
Diferentemente do caso do IBrX 100, a maior queda, que indica a maior queda do
período, esteve mais em linha (mais próxima) ao valor teórico estatístico do stress test.
Por fim, assim como no caso do IBrX 100, temos uma média de meses positivos também
superior à de meses negativos.
Este retorno se deu exatamente quando o Banco Central do Brasil adotou o câmbio
flutuante, finalizando o regime das bandas cambiais (que “fixava” o valor do dólar de
forma artificial entre um “piso” e um “teto” estabelecido pelo BCB).
Complementando este dado, veja abaixo o retorno deste investimento nas diferentes
janelas de 12 meses corridos:
A conclusão que chegamos é a mesma conclusão da análise do IBrX 100: mesmo com a
alta volatilidade e incerteza de retornos, o investimento em ações norte-americanas,
em reais, analisado em períodos de longo prazo, é recompensador.
Mas agora, como teria desempenhado, neste mesmo prazo, uma carteira de
investimentos que possuísse uma posição de 50% em ações brasileiras (IBrX 100) e 50%
em ações norte-americanas (S&P 500 em reais)?
Foi buscando a resposta desta pergunta que realizei a terceira parte deste estudo.
3.3 Carteira 50% Ações Brasil e 50% Ações EUA (Bull Bear)
Depois de analisar com minúcia o desempenho de uma carteira apenas com bolsa
brasileira e de uma carteira apenas com bolsa norte-americana, nesta terceira fase do
estudo eu promovi a análise de uma carteira de investimentos que possuísse uma
posição de igual proporção em cada um dos ativos.
Esta análise serviu, acima de tudo, para avaliarmos os efeitos benéficos da diversificação
de carteira.
Além disso, na tabela acima ficam evidenciados todos os demais benefícios trazidos pela
diversificação:
O retorno mês a mês, que segue abaixo, deixa ainda mais clara essa menor volatilidade
e maior estabilidade:
E, por fim, temos o retorno em 12 meses corridos:
4. Conclusão
Ainda por cima, conseguimos aumentar o seu retorno composto de longo prazo.
jan/1996 - dez/2020 IBrX 100 S&P 500 Dolarizado Bull Bear (IBrX 100)
Retorno Total no período 4933,26% 4770,26% 6719,04%
Retorno Médio 19,42% 18,94% 18,92%
Retorno Composto 16,97% 16,82% 18,40%
Retorno Composto Real 10,19% 10,04% 11,53%
Evolução de R$ 1.000 R$ 50.332,62 R$ 48.702,57 R$ 68.190,41
Volatilidade (Risco) 26,70% 22,11% 18,30%
% de Meses Positivos 60,33% 61,67% 65,67%
Maior Queda -52,30% -45,77% -35,62%
Pior retorno mensal -38,98% -13,82% -26,23%
Melhor retorno mensal 22,70% 70,94% 43,98%
Stress Test -63,13% -49,53% -36,50%
Assim, conseguimos comparar de forma ainda mais clara cada uma das alternativas de
investimentos:
Transformar R$ 1.000,00 em R$ 68.190,41 em 25 anos parece bom demais para ser
verdade?
Mas isso teria sido plenamente possível, nessas duas décadas e meia, ao adotarmos esta
simples estratégia de investimentos em ações.
Esperamos ter mostrado, neste estudo, como investir com inteligência pode aumentar
o retorno e reduzir o risco da sua carteira de investimentos.
5. Compartilhar é se importar
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