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• João Wesley condenava a escravidão como uma "vilania execrável". Ele não
admitia, sob hipótese alguma, que um ser humano fosse dono de um outro;
daí escreveu contra a escravidão e encorajava Wilberforce na sua luta no
parlamento inglês contra o mal. Mas nas colônias americanas, quem laborava
nas fazendas de arroz eram os negros e, apesar da Declaração da
Independência (1776) afirmar como uma "verdade auto-evidente" que todos
foram dotados pelo Criador do Direito da Liberdade, no novo país (EUA) a
escravidão não foi abolida na época!
• As poucas vozes de protesto ao sistema não foram suficientes para levantar a
consciência da Igreja de modo geral; e, com o tremendo aumento da produção do
algodão, para a qual pensava-se indispensável o labor negro, criou-se um
argumento tanto filosófico como a Bíblia que apresentava a escravidão não como
um mal, senão como bem positivo! Foi só de 1830 em diante que o movimento de
abolição começou a crescer; e nesta luta muitos metodistas participaram
plenamente.
• Mas a tragédia foi que a Igreja como um todo não aderiu logo ao
movimento. As grandes denominações chegaram até a se racharem, resultado
em Igrejas "do Norte" e "do Sul". Isto atingiu o Metodismo em 1844 e nasce
a Igreja Metodista Episcopal, Sul. No Norte do país, freqüentemente os
abolicionista metodistas eram também seus melhores evangelistas; no Sul,
infelizmente, a defesa da escravidão foi como uma cunho, separando as
coisas consideradas espirituais das seculares.
O METODISMO E A EDUCAÇÃO
• A era de missões protestantes modernas foi inaugurada por William Carey, batista, no final
do século XVIII. Já vimos a ênfase missionária no metodismo wesleyano. Apenas em esboço,
vejamos como o metodismo na América do Norte seguiu esta tendência:
• A evangelização da Fronteira;
• A evangelização de indígenas, a partir de 1820;
• A evangelização de escravos negros, desde a mesma época;
• Missões no além-mar, a partir da missão em Libéria, fundada em 1832.