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Opinião Geral – Periodos da Historia Missionaria – Ralph D.

Whiter
O autor inicia dizendo que os evangélicos começaram a refletir sobre as
tendências da história e sua relação com os eventos futuros. Os cristãos veem a Bíblia
como um livro de profecia, tanto sobre o passado quanto sobre o futuro. No entanto,
como Bruce Ker coloca tão bem, “a Bíblia é totalmente um livro missionário.
A Bíblia é muito clara quando diz que Deus disse a Abraão que ele seria
abençoado. Alguns comentaristas da Bíblia interpretam a primeira parte do versículo
como tendo começado a se cumprir imediatamente. Eles acreditam que Cristo primeiro
precisou instituir a Grande Comissão (eu chamo essa ideia de "teoria do mandato
adormecido"
Segundo o autor o maior escândalo do Antigo Testamento é que Israel tentou ser
abençoado sem se esforçar para ser uma bênção. A pessoa média em Israel não estava
mais alheia à segunda parte de Gênesis 12.1-3 do que o cristão de hoje que se esquece
da Grande Comissão. Da mesma forma, as nações que são abençoadas por Deus de
maneira especial hoje preferem resistir ou reprimir qualquer ideia de ser uma bênção
para outras nações. Essa não é a vontade de Deus.
Para o autor, William Carey era jovem quando começou a levar a sério a Grande
Comissão. Seu livreto tornou-se a carta do movimento missionário protestante. William
Carey não foi o primeiro missionário protestante. Por muitos anos, os Morávios
enviaram missionários para a Groenlândia, Estados Unidos e África. O livreto de Carey,
combinado com o avivamento evangélico, fortaleceu a visão missionária e transformou
vidas em ambos os lados do Atlântico.
Nos primeiros 25 anos após a partida de Carey para a Índia, 12 agências missionárias
foram formadas em ambos os lados do Atlântico. A ideia de que você deve se organizar
para enviar missionários não foi muito bem recebida, mas acabou se tornando o padrão
aceito.
O autor diz que todos os esforços missionários anteriores a 1775 destinados a
alcançar a África falharam. No limiar do primeiro período, não havia um único
missionário ali, de nenhum grupo ou igreja. As terríveis estatísticas de doenças, algumas
delas fatais e quase inevitáveis, marcaram as décadas posteriores a 1790, período em
que os missionários partiram de lá numa corrente quase suicida. O movimento produziu
grandes missiólogos. Eles perceberam o valor de sua auto-suficiência. A London
Missionary Society experimentou um sucesso sem precedentes e sem paralelo. O
andamento de uma missão depende principalmente do treinamento dos pastores nativos
e do papel que eles irão desempenhar. Lembre-se também que, como bem foi dito, a
“eutanásia de uma missão” ocorre quando o missionário, cercado por igrejas nativas
bem treinadas e conduzido por pastores nativos, consegue gradualmente renunciar ao
trabalho pastoral.
Segundo ele, pode-se observar uma seqüência familiar de etapas, que vai desde a
inexistência de uma igreja na fase pioneira, até a igreja recém-nascida. Os líderes
nacionais trabalham em pé de igualdade com os missionários estrangeiros. A igreja
plenamente madura assume a liderança. Enquanto a missão continuar naquele lugar, ela
deve usar seus dons para fortalecer a igreja para que ela alcance os objetivos originais.
Já em 1865 havia um forte consenso em ambos os lados do Atlântico de que o
missionário deveria retornar ao seu país. Como o primeiro período concentrou sua
atenção principalmente nas costas da Ásia e da África, não é de surpreender que uma
retirada literal ocorresse primeiro quando não houvesse territórios para explorar no
interior.
Ele argumenta que um símbolo dos últimos estágios do primeiro período foi a
retirada de todos os missionários do arquipélago havaiano. Este evento deu origem a um
orgulho legítimo e muito celebrado que atendeu às mais altas expectativas de trabalho
missionário bem-sucedido. Um segundo acontecimento ocorrido em 1865 é ainda mais
significativo, pelo menos como ponto de partida para o segundo período.
A Missão Interior da China de Hudson Taylor foi a organização mais
cooperativa e prestativa que já apareceu. Durante sua existência atendeu, de uma forma
ou de outra, mais de 6.000 missionários. Demorou 20 anos para que outras missões
começassem a se juntar a Taylor em seu objetivo principal: as regiões não alcançadas do
interior. Taylor iniciou uma missão na Inglaterra para evangelizar regiões não
alcançadas. Ele viajou para outros países da Europa, incluindo a Escandinávia, para
desafiar os cristãos a criar novas agências. Como consequência, direta ou indiretamente,
mais de 40 novas agências foram formadas, dando origem às “missões de fé”
Cameron Townsend estava com tanta pressa de ir para o campo missionário que nem se
preocupou em terminar a faculdade. Foi para a Guatemala como missionário no
segundo período, dando continuidade ao trabalho que já havia iniciado. Townsend tinha
apenas 23 anos quando começou a agir de acordo com essa nova perspectiva.
Como Carey e Taylor, Townsend percebeu que ainda havia regiões não alcançadas e,
por quase meio século, desfraldou a bandeira da evangelização das tribos esquecidas do
mundo. À medida que ele se deu conta da imensidão da tarefa, o mesmo aconteceu com
o tamanho de sua organização. Hoje, ultrapassa o número de 4.000 trabalhadores
adultos.
Segundo o auto, McGavran não encontrou uma nova missão. Townsend fez isso
apenas quando as missões existentes não correspondiam mais à magnitude do desafio
das tribos não alcançadas. Os esforços e escritos enérgicos de McGavran alcançaram
não apenas o movimento de crescimento da igreja, mas também o movimento pioneiro
de missões. A Consulta Mundial sobre Missões Pioneiras, realizada em Edimburgo em
1980, foi a maior reunião de missões já realizada.Nesse ínterim, importantíssimas agên
cias missionárias do segundo período, como a Missão para o Interior do Sudão, buscam
novos campos missionários. Gerald Swank, da Missão para o Interior do Sudão,
identificou mais de uma dúzia de novas cabeças de praia nas quais sua missão pensa em
patrocinar novos traba lhos. A Igreja Luterana, Sínodo do Missouri, decidiu triplicar seu
contingente missionário até 1990 a fim de abrir dez importantes campos missionários
entre povos ocultos. Dezenas de outros exemplos podem ser citados.
Nosso trabalho no terceiro período apresenta ainda muitas vantagens. Há uma rede
mun dial de igrejas que pode ser despertada para a realiza
O terceiro período deu origem a numerosas agências missionárias. 57 As
agências missionárias do Terceiro Mundo também enviaram representantes.
Concomitantemente a esta consulta, houve também um encontro de jovens. Isso indica
que as futuras reuniões missionárias terão uma participação significativa dos jovens.
Alguns, como a Missão Novas Tribos, revelam essa nova perspectiva em seus nomes.
Muitos grupos, alguns bem no meio de regiões parcialmente cristianizadas, foram
completamente ignorados. Esses povos são chamados de “povos ocultos”, definidos
com base em traços étnicos e sociológicos. estratégias missionárias (em vez de
evangelísticas) são necessárias para plantar igrejas indígenas.
Pontos Concordo – O autor vem abordando cada um dos períodos do missionário
apresentado sua importância na história da igreja e das missões além-mar e da
importância de cada etapa de abordagem missional tanto para evangelização como para
crescimento e maturidade da fé cristã.
Pontos Discordo – Não tenho discordância

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