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HOLDING FAMILIAR – O INUSITADO CASO DE DESRESPEITO À LEGÍTIMA

“Minha família significa mais para mim do que a pompa artificial da minha
carreira. Se um dia eu tivesse que escolher entre a minha carreira e minha
família, esposa e filhos iria sair por cima.” Mel Gibson
É comum os pais quererem saber como fica a situação dos filhos menores na
Holding Familiar. A gente esclarece que os pais podem doar as cotas referente
aos bens que integralizaram o capital social da sua Holding Familiar para
aqueles filhos. Obviamente que estes menores não poderão exercer a
administração da sociedade. Lembrando que mesmo que os pais tenham lhes
feito a doação das cotas referentes aos seus bens que foram transferidos para
Holding, embora a propriedade destas cotas seja dos filhos, a posse continua
com os pais, podendo usufruir dos bens como bem lhes aprouver, pelo resto de
suas vidas.
Mas e se porventura algum dos filhos for declarado absolutamente incapaz?
Nesse caso ele vai ter que ter um curador e jamais esse curador vai poder
dispor gratuitamente dos bens. Curador é a pessoa que, no exercício da
curatela, segundo os limites determinados juridicamente e fundamentados em
lei, cuida dos interesses de alguém que não possa licitamente administrar estes
interesses. A curatela é um instituto jurídico por meio do qual se busca proteger
os interesses de alguém considerado incapaz pela lei civil.
Mas, veja: houve uma situação sui generis em que um casal de idosos, ambos
com 90 anos tinham uma Holding Familiar na qual o filho, de 60 anos cuidava
além dos pais, da irmã incapaz. Era um verdadeiro sacerdócio. Sem
desrespeitar a letra fria da lei, foi possível usar o bom senso em deixar com
esse filho a gestão absoluta da sociedade, daquela Holding, ou seja, ele ficou
com todas as cotas, com mais poderes do que um curador porque ele
precisava daquela gestão para cuidar dos pais e da irmã.
Então esse irmão ficou com a parte da legítima de sua irmã? Sim, mas veja: se
a irmã tivesse um curador, ela não poderia ser devidamente assistida por ele
por força das limitações que a própria lei impõe ao curador. Lembrando que
legítima é aquela parte da herança deixada pelo falecido e que a lei garante
aos herdeiros necessários, que são os descendentes, os ascendentes e o
cônjuge/companheiro.
Então, foi uma solução inusitada também pelo fato de que aquele irmão ficou
sim com parte da legítima referente à irmã, mas era uma situação diferenciada
em que ele precisava ter essa parte para melhor atendê-la. Ou seja, não se
trata de fazer algo contra a lei, mas sim de fazer de acordo com a necessidade
da família. Ainda que nesse caso específico não tenha sido respeitado a
legítima, trata-se de uma situação em que alguém jamais vai reclamar disso
porque de uma forma íntegra e honesta a parte da irmã está sendo usada em
seu próprio benefício. Eu tô trazendo este caso à baila pra mostrar a
flexibilidade do poderoso Sistema de Planejamento Patrimonial da Família da
qual a Holding Familiar faz parte.
Isto posto, devo lembrar que a Sessão de Viabilidade, constitui um primeiro e
importante passo para se livrar do horror do inventário. Os passos seguintes
são igualmente simples nesta jornada em prol da sua Holding. É aquela
empresa destinada exclusivamente à guarda e proteção do acervo patrimonial
da família, que faz parte de um Sistema que garante uma sucessão eficaz nos
moldes desejados pelos patriarcas, com a consequente dispensa do inventário,
ultrapassando gerações.
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70 a 80%. Isto sim, é que é um excelente investimento!

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