Você está na página 1de 3

AULA 5

terça-feira, 13 de dezembro de 2022 07:54

Lorena de Castro dos Anjos 19/0139536

Aula 5

Vocação Hereditária -> legitimação sucessória (?) : não é correto fazer essa correlação de termos.

Legitimação como a exigência de requisitos específicos para determinados atos jurídicos.

Ex: fiação sem a vênia conjugal, o negócio jurídico é anulável -> ausência de legitimidade

Legítima: 50% do patrimônio que pertence aos herdeiros legítimos.

O direito sucessório é um dos ramos mais egoístas

Flávio Tartuce: Legítima em diversos países. Países hispânicos e no chile, a legítima é de 75%, dentre estes, metade é chamada de legítima rigorosa - pois não se pode
expor/tocar/atos de vontade sob nenhuma hipótese (50%) outros 25% se chama de La quarta de mejora - nessa parte poderá dispor apenas entre os herdeiros necessários.
Poderá "beneficiar" diferentemente os filhos por meio desta parte disponível da herança.

“Nos países de cultura anglo-saxônica cultivou-se o hábito de não haver resguardo de herança obrigatória, dita legítima, para os filhos. Lá os titulares podem dispor
livremente de todos os bens por testamento, o que não é possível no Brasil em razão da regra do art. 1.846 do Código Civil. Entre nós isto não é possível por restrições
legais e culturais”. “Resguardada a legítima dos herdeiros necessários, qualquer dos pais pode atribuir a parte disponível a quem quiser, inclusive a filhos, decidindo de
modo expresso, neste caso, se a doação constituirá ou não regular antecipação de herança (art. 2.006 CC)”, atenta Miguel. “A doação em vida e o testamento devem ser
incentivados para evitar litígios sucessórios nos inventários. Nesse âmbito, o decidido pelos autores da herança, respeitada a legítima, já está resolvido na sucessão causa
mortis.”

Flávio Tartuce traz em seu livro os fundamentos que Clóvis Bevilaqua utiliza para basear a manutenção da legítima: a) o direito de propriedade não é absoluto; b) deve-se
proteger a família do arbítrio do indivíduo; c) beneficiar um único filho implica em estimular a ganância; d) se for dada educação adequada à legítima não ensejará o ócio
do herdeiro.

Como primeiro argumento contra a legítima, o direito de testar seria uma simples aplicação do direito de livre disposição atribuído ao proprietário do bem. Em suma,
haveria um exercício pleno da autonomia privada relacionado ao direito fundamental à propriedade. Beviláqua procura afastar esse argumento com base no fato de não ser
o direito à propriedade absoluto, tendo em vista, principalmente, a sua função social. Sobre a constatação de que a Constituição Federal da época assegurava o
exercício do direito da propriedade de forma plena, o jurista insiste nas limitações existentes a respeito desse direito subjetivo, inclusive no Texto Maior. Em resumo,
sustenta ser esse um “argumento sem valor”. Como segundo argumento, a herança forçada seria uma injusta restrição à liber-dade individual. A suposta injustiça é
afastada, por Beviláqua, pelos fundamentos de proteção da família contra o arbítrio do indivíduo, “contra um impulso, momentâneo talvez, que sacrifica o bem-estar,
senão a vida, de entes, que o testador tinha a obrigação de sustentar”. Neste ponto, como se verá, está um dos fundamentos do direito das sucessões brasileiro, como
também ocorre em outros países que serviram de base para esta pesquisa. O terceiro argumento é no sentido de que a liberdade de testar serviria para consolidar a
autoridade paterna, porque o pai teria o direito de transmitir o seu patrimônio ao filho mais digno de sua estima. Para Beviláqua, tal dedução é uma ilusão, pois a hipocrisia,
a intriga e a ganância afastam a boa-fé dos pais, lançando discórdia entre os irmãos. Por fim, como quarto argumento, a liberdade de testar desenvolveria a inicia-tiva
individual, porque, quando o sujeito sabe que não pode contar com a herança, procura desempenhar atividades que lhe deem o devido sustento, havendo um efeito
no inconsciente coletivo pela necessidade do trabalho. Beviláqua aponta ser esse o argumento “mais valioso”, mas que, para ele, deve ser afastado diante de outras
considerações de maior peso. (Fundamentos do Direito das Sucessões em outros sistemas e no Brasil, Revista Brasileira de Direito Civil – RBDCivil | Belo Horizonte, v.
25, p. 117-140, jul./set. 2020)

Doação remuneratória: doação para remunerar um serviço prestado gratuitamente. Pode ser de até 100% do patrimônio: é uma espécie de pagamento por serviços. A
legítima só diz respeito à doações puras. Apenas precisa ser economicamente correspondente ao valor do serviço. O excedente desse valor não é remuneratório.

Para realizar uma doação você não precisa de nenhuma autorização, pois o direito sucessório já protege por meio da Colação.
Colação - comparar art. 2.002 - dever de devolver tudo o que recebeu como doação do de cujus durante a vida, para fins de igualação da legítima, devolver todas as
liberalidades do de cujus.
Obs: o que ocorre mesmo é realizar doações que sequer vão ser descobertas mais tarde, e ninguém devolve ou contabiliza essas doações. Ou até mesmo, quando essa
doação já foi gasta, o filho pode até ser executado e criar uma dívida em seu nome, penhorar bens, mas raramente consegue pagar o outro herdeiro.

A Turma do STJ reiterou o entendimento de que o direito de exigir a colação dos bens recebidos a título de doação em vida do de cujus é privativo dos herdeiros
necessários, pois a finalidade do instituto é resguardar a igualdade das suas legítimas. Observou-se que a exigência de imputação no processo de inventário desses bens
doados também é direito privativo dos referidos herdeiros, visto que sua função é permitir a redução das liberalidades feitas pelo inventariado que, ultrapassando a parte
disponível, invadam a legítima a ser entre eles repartida. Precedentes citados : REsp 400.948-SE , DJe 9/4/2010, e REsp 170.037-SP , DJ 24/5/1999. REsp 167.421-SP,
Rel. Min.. Paulo de Tarso Sanseverino, julgado em 7/12/2010.

Exceção da colação: quando houver uma cláusula (escrita) de dispensa de colação. Respeitada a metade do patrimônio a época da doação. Art. 2.005 CC. "Se eu posso
fazer um testamento deixando metade do meu patrimônio para um desconhecido (não legítimo), também posso fazê-lo, pegando dessa mesma parte de 50% não obrigatória
aos legítimos, e doar a um dos meus herdeiros legítimos dispensando da colação. - Escritura Pública de dispensa de colação posterior.

Dispensa póstuma de colação - parâmetro: patrimônio total no momento da dispensa - levar em conta o valor atual das doações já feitas - soma as doações e vê seu
patrimônio atual, assim saberá o quanto poderá dispensar. Por meio de escritura pública declara o patrimônio total (ex: 80 milhões), o quanto pode dispor (40 milhoes), e
então usa desses 40 para dispensar da colação as doações anteriores.

“Doação como antecipação de herança e colação: aspectos jurídicos controvertidos” é um dos artigos de destaque na 35ª edição da Revista IBDFAM: Famílias e Sucessões:
Entre os pontos controversos da doação como antecipação de herança, a autora Tânia Borghezan destaca que a metade do patrimônio líquido do autor da herança constitui
a legítima dos herdeiros necessários, enquanto a outra metade chama-se de parte disponível (artigos 1.845 e 1.846 CC). “Essa parte disponível pode ser doada sem
constituir antecipação de herança (art. 2.006 CC), mas o doador precisa assim dizer no instrumento da doação. Se não disser, será considerada como antecipação de herança
(art. 544 CC). Nesse cenário, esclarecer os interessados é medida de grandeza jurídica, tendente a favorecer e promover justiça sucessória”, ressalta. Segundo Miguel
Borghezan, a possibilidade de doação não compromete o princípio da igualdade entre os filhos. “Os pais podem, querendo, antecipar parte da herança a certo filho por
doação (art. 544, CC), que será chamada à colação para igualar as legítimas, nos termos do art. 2.003 do Código Civil”, explica o advogado.
Tânia explica que a colação é dever legal do herdeiro donatário nas doações feitas como antecipação de herança, para igualar o valor das legítimas dentro da sucessão (art.
2.002 CC).

“É dispensada a colação do valor da doação que sair da parte disponível do doador, ainda que feita a herdeiro legítimo, se assim ele o disser no ato escrito da liberalidade
(arts. 1.849, 2.005 e 2.006 CC). Somente quando a doação for inoficiosa (art. 549 CC), faz-se a devolução ao monte-mor, pelo donatário, do valor que exceder a parte
disponível”, aponta a advogada.

“Essa aferição pode não invalidar o ato da doação, mas fica a obrigação protraída para a ocasião da abertura da sucessão do doador, quando será verificada eventual
inoficiosidade. A parte inoficiosa não será objeto da colação, mas de restituição ao monte-mor, ao patrimônio do doador falecido, pois houve nulidade nesta parte da
liberalidade (art. 549 CC), que faz retornar o excesso ilegal ao patrimônio do então doador”, esclarece.

As despesas de sustento ao filho maior : art. 2.010 - "não virão a colação os gastos ordinários do ascendente condenscendente enquanto for menor"

Alimentos avoengos: subsidiário e complementar. Não seria dizer que o avô paga uma "dívida" do filho?

O neto passa a representar o pai para o inventário do avô. O neto precisa colacionar. O pai (avô) morre e deixa um patrimônio.

Pensão alimentícia também seria devido? "colação de alimentos/pensão alimentícia" - pensão alimentícia de alimentos avoengos (avô paga alimentos ao neto). Presunção
de liberalidade do herdeiro para efeito de colação, o que foi gasto na pensão avoengo é uma antecipação da herança e será descontado de seu quinhão. O filho deve

Página 1 de Sucessões
de liberalidade do herdeiro para efeito de colação, o que foi gasto na pensão avoengo é uma antecipação da herança e será descontado de seu quinhão. O filho deve
colacionar (não o neto).

Se o avô não deixar bens, deveria então colacionar o dinheiro da pensão? Alimentos são irrepetíveis - vedada a torna em dinheiro (devolver em dinheiro), dessa forma a
pensão só poderia ser subtraída de seu quinhão, mas não seria colacionada em caso de não ter bens, ele não precisa devolver o valor do bem.

O direito de representação decorre da sucessão legítima, pois, os herdeiros serão chamados para receber, através do direito de representação caso o herdeiro mais próximo
do de cujus já tenho falecido, ou seja, na existência de um herdeiro pré-morto. Frisa-se que somente na ocorrência de herdeiros pré-mortos que haverá representação. Na
renúncia não existe direito de representação.

Sendo assim, os netos por serem descendentes estão ou não obrigados a colacionar quando herdam por representação?

De início cabe frisar que netos somente estarão obrigados a colacionar quando herdarem por direito próprio, ou seja, somente se concorrerem com herdeiros do mesmo
grau, no caso outros netos. Também estarão obrigados a colacionar, quando representando os seus pais, sucederem aos avós, o que os pais teriam de conferir.

1- Maria Helena Diniz Comentários ao artigo 2009 CC- Art. 2.009. Quando os netos, representando os seus pais, sucederem aos avós, serão obrigados a trazer à colação,
ainda que não o hajam herdado, o que os pais teriam de conferir.
“Se porventura, o neto suceder por direito de representação, deverá conferir as doações recebidas pelo seu representado. Mesmo que não venha a herdar o bem doado a seu
pai, se ele não mais existir por ter sido vendido, deverá conferir seu valor. O neto favorecido com liberalidade direta do avo só terá que colacionar os bens ganhos se
concorrer por direito próprios com outros netos.”

Maria Helena Diniz também destaca o que seria a representação: “ Dá-se o direito de representação, quando a lei chama certos parentes do falecido a suceder em todos os
direitos, em que ele sucederia, se vivo fosse. Assim, os parentes do herdeiro pre-morto não herdam por direito próprio, mas na qualidade de representante”.

4- Silvio Venosa “A colação é, portanto, obrigação do herdeiro necessário, que recebeu doação do autor da herança. Salvo vontade expressa do doador, como veremos,
toda doação feita em vida pelo autor da herança a um de seus filhos (ou netos, que concorram com outros netos, por exemplo) presume-se como um adiantamento de
herança”. “Os netos devem colacionar, quando representarem seus pais, na herança do avo, o mesmo que seus pais teriam que conferir. Isso porque o representante
receberia tudo que receberia o representado. Contudo, não está o neto obrigado a colacionar o que recebeu de seu avo, sendo herdeiro seu pai, e não havendo representação.
Quando o herdeiro pai falecer, não haverá dever do neto colacionar, porque recebeu herança do ascendente-avo, e não de seu pai. Se só concorrem, porém, netos a uma
herança (sucessão por cabeça), descendentes do mesmo grau, portanto, terão o dever de colacionar. Aí eles concorrem à herança por direito próprio.

5- Orlando Gomes “Os netos não têm essa obrigação, salvo se, representando seus pais, forem chamados à sucessão. Neste caso, não trazem à colação os bens havidos
diretamente, mas os que teriam de conferir os pais, se vivos estivessem”. “são pressupostos da colação: a) a ocorrência de doação de ascendente comum ou de um cônjuge
ao outro; b) a participação do donatário na sucessão do doador; c) o concurso entre donatário e outros descendentes do doador, do mesmo grau”.

6- Carlos Roberto Gonçalves “Outro efeito da representação é a obrigação de os netos, representando seus pais levarem a colação as doações que estes receberam do avo,
cujos bens estão sendo inventariados (CC, art. 2009). Cumpre salientar que, se os netos herdaram por direito próprio, é irrelevante tenham ou não seus pais recebido
doações do aturo da herança. Mas se herdaram por direito de representação, devem conferir as doações recebidas pelo ascendente que representam, ainda que os bens
objetos da doações não componham a herança.”

Em conclusão, a doutrina majoritária entende que os netos somente estão obrigados a colacionar nas duas situações destacadas acima. Qualquer outra forma de doação que
os netos tenham recebidos de seus avós e que no momento da sucessão venham a ser herdeiros, não estarão obrigados a colacionar o já recebido.

Outra hipótese: quando não há representação pelo neto, mas sim a pensão direta ao filho. Se for caso de incapacidade laboral: não há dever de colacionar: dever de
solidariedade, não há saída. Se for casos de irresponsabilidade do filho: nesses casos deve colacionar (vedado a repetibilidade de alimentos).

Art. 496. É anulável a venda de ascendente a descendente, salvo se os outros descendentes e o cônjuge do alienante expressamente houverem consentido.

Desse modo, para vender um imóvel para um filho, o pai necessita de autorização dos demais filhos e de sua esposa, sob pena de nulidade relativa da venda, a menos grave
das invalidades. O objetivo da norma, entre outros fundamentos, é a proteção da legítima dos herdeiros necessários, como bem salienta Marco Aurélio Bezerra de Melo, em
obra da qual sou um dos coautores:

“O artigo em comento tem por objetivo resguardar a legítima dos herdeiros necessários, pois com a necessidade de anuência destes há uma fiscalização prévia que poderá
evitar demandas futuras que se verificariam após a morte do doador. Pudesse o ascendente vender ao descendente sem o consentimento dos demais e estaria franqueada e
facilitada a possibilidade de simulação de uma doação travestida documentalmente de compra e venda, contemplando determinado herdeiro necessário em detrimento de
outro. Daí o interesse do ascendente que pretende fugir da regra da preservação da legítima dos herdeiros necessários de adotar o modelo da compra e venda e não da
doação como era de seu real intento” (MELO, Marco Aurélio Bezerra de. Código Civil comentado: doutrina e jurisprudência. Rio de Janeiro: Forense, 2019. p. 295).

- finalidade de fiscalização parentar de doações disfarçadas de compra e venda. O STJ entende que se não há prejuízo não há anulabilidade da compra e venda feita sem
a autorização dos outros filhos;
- Se o pai vende com valor do imóvel não há prejuízo
- Se vende por valor irrisório, houve prejuízo e nesse caso é anulável

Art. 490 – Os ascendentes não podem vender aos descendentes, sem que os outros descendentes expressamente consintam. A venda não será, porém, anulável, se o
adquirente provar que o preço pago não era inferior ao valor da coisa.

Vocação Hereditária - legitimação sucessória - se confunde com outra nomenclatura - alguns chamam de incapacidade sucessória - também irregular - se confunde com a
incapacidade jurídica.

- É a indicação de quem pode ser sucessor mortis causa - definir quem pode ser herdeiro

○ Limites de ordem pública


○ O direito não prestigia a vontade egoística de quem já morreu
○ Em nome da função sociedade da propriedade, é necessário garantir o "tráfego jurídico dos bens" - os bens devem estar disponíveis, a propriedade deve circular
○ Regra da vedação da predestinação da cadeia condominial - não há como regular a sucessão do imóvel para depois de várias gerações, pois a propriedade deve
circular, seguir livre para as demais gerações

- Regra para a vocação hereditária: art. 1.798 e seguintes do Código Civil, outros dispositivos também podem regular de maneira indireta.
- Casos de exclusão da herança: na visão do professor é diferente de vocação hereditária
- Princípio da coexistência: pode ser sucessor mortis causa, quem coexistia com o autor da herança.
- Em regra, quem pode herdar é quem ta vivo! Porém há exceções.

Página 2 de Sucessões
- Em regra, quem pode herdar é quem ta vivo! Porém há exceções.

AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITOS DAS SUCESSSÕES. VOCAÇÃO HEREDITÁRIA. INVENTÁRIO. Na espécie, a genitora da segunda agravante e a
agravada concorriam à sucessão do genitor e marido, respectivamente. Genitora da segunda agravante que faleceu no curso do inventário, com a realização de inventário
extrajudicial. Condição que não exclui a sua vocação hereditária, nos termos do artigo 1.829, I do CC. Recurso conhecido e provido monocraticamente pelo Relator. (TJ-
RJ)

Os nascituros possuem vocação hereditária, ou seja, podem ser chamados a suceder tanto na sucessão legítima como na testamentária, ficando a eficácia da vocação
dependente do seu nascimento. Segundo preceitua o doutrinador Silvio Rodrigues, nascituro “é o ser já concebido, mas que ainda se encontra no ventre materno. Mas,
como provavelmente nascerá com vida, o ordenamento jurídico desde logo preserva seus interesses futuros, tomando medidas para salvaguardar os direitos que, com muita
probabilidade, em breve serão seus”. Os direitos que lhe são assegurados encontram-se em estado potencial, sob condição suspensiva. Entretanto, se o feto nascer morto,
não haverá que se falar em aquisição de direitos, é como se nunca tivesse existido, não recebendo e nem transmitindo direitos. O princípio da SAISINE, que garante a
transmissão da herança aos herdeiros “desde logo” à morte do de cujus, aguardaria o parto acontecer para transmitir ao herdeiro.

Jurisprudência:

DIREITO DAS SUCESSÕES. ORDEM DE VOCAÇÃO HEREDITÁRIA. PRECEDÊNCIA DOS COLATERAIS EM RELAÇÃO AOS PRIMOS. AUSÊNCIA DE
EXCLUSÃO DA SUCESSÃO. 1 - O ordenamento civil positivo elenca a ordem de vocação hereditária a ser observada para legitimação dos sucessores (CC. Art. 1.829).
2 - sob essa perspectiva, ausente qualquer notícia de exclusão da sucessão, os irmãos precedem aos primos na ordem da vocação hereditária (CC, artigos 1.839 e 1.840).
(TJ-RJ)

Página 3 de Sucessões

Você também pode gostar