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REVISÃO GERAL PARA 2ª PROVA:

DIVÓRCIO x SEPARAÇÃO – Art. 1571 CC

• Fim da sociedade conjugal


• Sociedade conjugal X Vínculo conjugal
• EC 66/2010

SOCIEDADE: Convivência “de fato” decorrente do casamento (coabitação/ convivência) Sociedade mantida.
Pode ser entendida como o conjunto de direitos e obrigações existentes entre os cônjuges, enquanto o vínculo
matrimonial consiste no casamento válido propriamente dito.
VÍNCULO: Vínculo Ideia de contrato (forma) - seria o casamento válido propriamente dito, sendo o vínculo
matrimonial um instituto maior que a sociedade conjugal.

UNIÃO ESTÁVEL – Art. 1.723 CC

Até os anos de 1994, não havia nenhum reconhecimento jurídico.


Elementos obrigatórios: Publicidade; Estabilidade/temporal; Intenção de se formar família (vontade).
Vale ressaltar que no elemento da estabilidade a lei não trata de data. É preciso analisar as
circunstâncias da análise do caso.
Há que se considerar ainda que a união estável tem contrato, isto é, existem aspectos formais que devem ser
observados.

Elementos circunstanciais:
- Convivência;
- Bens comuns;
- Filiação;

Importante: Aplica-se a União Estável o regime de comunhão parcial de bens (Art. 1.724 e 1.725) e não tem
alteração do estado civil.

BEM DE FAMÍLIA – Art. 1.711 CC

Visa uma questão patrimonial dos bens de família.


Finalidade: Proteção patrimonial da entidade familiar. Capa protetora para que o bem não seja penhorado.
Faculdade que a lei dá, todavia, não é obrigatório.

RELAÇÃO DE PARENTESCO – Art. 1.591 CC

É necessário haver um limite. A lei só reconhece o parentesco colateral até o quarto grau. De acordo com
o art. 1.592 do Código Civil de 2002: "são parentes em linha colateral ou transversal, até o quarto grau, as
pessoas provenientes de um só tronco, sem descenderem uma da outra".

Espécies de parentesco:
- Natural/consanguíneo;
- Civil;
- Afinidade;

Atenção: O erro do código foi o de não trazer a espécie de parentesco da “afetividade”. Ex: adoção.

Art. 1.597 – Ilidir (afastar)

Art. 1.599. A prova da impotência do cônjuge para gerar, à época da concepção, ilide a presunção da
paternidade. (Ilide significa afasta)
Dois tipos de reconhecimento: - Art. 1.607 CC
• Voluntária
• Judicial
O Art. 1.609 – CC trata do reconhecimento espontâneo.

Art. 1.610 - O reconhecimento não pode ser revogado, nem mesmo quando feito em testamento.
Obs: O reconhecimento espontâneo é irrevogável. A paternidade é um ato irrevogável.

PODER FAMILIAR - Art. 1630 CC

Art. 1.630. Os filhos estão sujeitos ao poder familiar, enquanto menores.


Conceito do professor: Exercício que os pais têm em relação aos seus filhos, enquanto eles são menores
incapazes.
Regra do art. 1.632 do CC - Poder familiar - Poder familiar não está condicionado ao estado dos pais – Ele é
exercido de forma plena. Os pais tem a obrigação de exercer o poder familiar. Não é uma faculdade, mas uma
obrigação imposta pela lei. (Sempre atendendo o melhor interesse dos filhos).

Art. 1.634 CC - Exercício do poder familiar (Vide incisos de I a IX)


Inciso IX (problemático) – Ele traz possibilidades mais abertas das quais deve-se fazer uma investigação
fática.

A partir do art. 1.635 do CC, nós temos três figuras:


• Suspensão do poder familiar – Retirada momentânea/temporária do poder familiar. uma restrição no
exercício da função dos pais, estabelecida por decisão judicial e que perdura enquanto for necessária
aos interesses do filho

• Extinção do poder familiar – O poder familiar acaba não somente para a família “originária”, mas
para qualquer tipo de família. Hipóteses de extinção: Art. 1635 do CC
Ex: Se o filho for menor e os pais morrerem e o filho for menor, o poder familiar sobre a criança será
exercido por outra entidade familiar. Logo, morte dos pais está mais para destituição do poder familiar,
por uma circunstância que impede esse poder familiar originário.

• Destituição do poder familiar – Não se confunde com extinção. Destituição do poder familiar significa
a trocada do poder familiar que era exercida por uma determinada família, mas que agora vai ser
exercida por uma outra entidade familiar. Não significa que aquela criança não esteja sujeita ao poder
familiar. (Vai ser exercido por outra entidade)

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