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SUMÁRIO
ATUALIDADES DO MERCADO FINANCEIRO ................................................................................................... 2
ENTIDADES DE INTERMEDIAÇÃO (OPERATIVOS) ....................................................................................... 2
INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS ..................................................................................................................... 2
POLÍTICA MONETÁRIA .......................................................................................................................... 3
CARTÕES DE DÉBITO ............................................................................................................................ 3
CARTÕES DE CRÉDITO (DINHEIRO DE PLÁSTICO) ................................................................................... 3
CRÉDITO DIRETO AO CONSUMIDOR (CDC) ............................................................................................... 4
CRÉDITO DIRETO AO CONSUMIDOR COM INTERVENIÊNCIA (CDCI) ....................................................... 4
CRÉDITO RURAL, CADERNETA DE POUPANÇA, CAPITALIZAÇÃO, PREVIDÊNCIA, INVESTIMENTOS E
SEGUROS. ................................................................................................................................................ 5
CRÉDITO RURAL ................................................................................................................................... 5
CADERNETA DE POUPANÇA ..................................................................................................................... 6
CERTIFICADO DE DEPÓSITO BANCÁRIO (CDB)........................................................................................... 6
BOLSA DE VALORES .................................................................................................................................. 7
BOLSAS DE MERCADORIAS E FUTUROS .................................................................................................... 7

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ATUALIDADES DO MERCADO FINANCEIRO


ENTIDADES DE INTERMEDIAÇÃO (OPERATIVOS)
É formado pelas instituições que atuam na intermediação financeira e tem como função
operacionalizar a transferência de recursos entre os agentes superavitários e os agentes
deficitários, a partir das regras, diretrizes e parâmetros definidos pelo subsistema normativo.
Pertencem a esse subsistema:

 Instituições financeiras bancárias,


 Instituições financeiras não bancárias,
 Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE),
 Instituições não financeiras e auxiliares.

INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
Lei 4595/1964 - Art. 17. Consideram-se instituições financeiras,
para os efeitos da legislação em vigor, as pessoas jurídicas públicas
ou privadas, que tenham como atividade principal ou acessória a
coleta, intermediação ou aplicação de recursos financeiros próprios
ou de terceiros, em moeda nacional ou estrangeira, e a custódia de
valor de propriedade de terceiros.

Lei 7492/1986 - Parágrafo único. Equipara-se à instituição


financeira:
a pessoa jurídica que capte ou administre seguros, câmbio, consórcio,
capitalização ou qualquer tipo de poupança, ou recursos de terceiros;
a pessoa natural que exerça quaisquer das atividades referidas neste
artigo, ainda que de forma eventual

Bancárias ou monetárias: têm a faculdade de criar moedas ou meios de pagamento, os


quais são formados pelo papel moeda e pelos depósitos à vista nos bancos, ou seja, são aquelas
instituições que têm autorização para captar recursos sob a forma de depósitos à vista e podem
assim criar moeda. As principais formas de captação de depósitos à vista são: conta corrente e
poupança.

 Bancos comerciais
 Caixas Econômicas
 Cooperativas de Crédito
 Bancos Cooperativos

Não Bancárias ou não monetárias: são as instituições que não possuem a faculdade de
criar moeda, pois não têm autorização para acolher depósitos à vista.

 Bancos de investimentos

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 Bancos de desenvolvimento
 Sociedade de Arrendamento Mercantil
 Companhias hipotecárias

POLÍTICA MONETÁRIA
É o Conjunto de ferramentas utilizadas pelas autoridades monetárias de um país para
realizar a gestão do meio circulante, do crédito e das taxas de juros. Isso se dá com o intuito de
controlar a liquidez da economia, ou seja, a quantidade de moeda e a velocidade da circulação
da mesma na economia. Existem duas abordagens sobre a política monetária:

 Expansionista: quando o intuito das autoridades monetárias é aumentar a


quantidade / velocidade da circulação da moeda, visando baixar as taxas de
juros e estimular os empréstimos.
 Restritiva: quando o intuito é reduzir a quantidade e a velocidade da
circulação da moeda, visando conter os empréstimos através do aumento das
taxas de juros.

CARTÕES DE DÉBITO
Os cartões magnéticos são utilizados para saques, depósitos e pagamento de contas
nos caixas eletrônicos de atendimento 24 horas, podendo também ser chamados de cartão de
débito. Deste modo, é uma das formas de pagamento eletrônico que permitem a dedução do
valor de uma compra diretamente na conta corrente ou poupança do possuidor do cartão. O
uso dos cartões de débito apresenta as seguintes vantagens:

 Não necessita análise de crédito


 Não existem encargos
 Permitem operações on-line
 Maior controle dos gastos
 Não são objeto de furto direto

CARTÕES DE CRÉDITO (DINHEIRO DE PLÁSTICO)


Criado para estimular a aquisição de bens e serviços é amplamente utilizado por
estabelecimentos comerciais que devem ser filiados a bandeira do cartão. Para o comerciante,
o cartão de crédito garante o recebimento da venda efetuada. Há cartões para pessoa física e
para pessoa jurídica.

Tarifas que podem ser cobradas no cartão de crédito.

 Anuidade;
 Emissão de segunda via do cartão;

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 Pelo seu uso no saque em espécie;


 Pelo seu uso para pagamento de contas;
 Pedido de avaliação emergencial do limite de crédito.

Existem cartões que atendem necessidades diferenciadas, para públicos específicos. Os


tipos de cartões seguem abaixo:

 Cartão de afinidade - é um cartão de crédito em que grupos, associações ou


empresas exibem a sua marca ou logotipo. Possuem as mesmas funções dos
outros cartões, mas as associações vinculadas recebem um percentual da anuidade
ou do faturamento das utilizações efetuadas pelos associados.

 Cartão Co-branded - são cartões ligados a empresas de renome na rede varejista,


companhias áreas, entre outros, oferecem bônus, descontos ou milhas na
utilização desses cartões. Como exemplo: Fiat, GM, Azul Linhas Aéreas.

 Cartões Pivate Label - cartões de loja - só são aceitos nos estabelecimentos da


rede varejista comissória do cartão.

 Smart Cards (cartões inteligentes) - são dotados de chip, são praticamente


isentos de falsificação e possuem uma ampla armazenagem de informações.
Possuem agenda eletrônica, ficha médica, carteira de documentos entre outros
dados.

CRÉDITO DIRETO AO CONSUMIDOR (CDC)


É um financiamento direcionado a aquisição de bens de consumo duráveis que possam
ser alienados fiduciariamente - modalidade em que o bem financiado fica alienado em favor da
instituição financeira credora – como, por exemplo: veículos, máquinas e equipamentos.
Seguem as principais características do CDC:

 Ter prazo livre, mas o prazo praticado no mercado é de até 72 meses;


 Taxa pode ser pré ou pós-fixada;
 O pagamento se dá em parcelas periódicas, normalmente mensais;
 Exige-se, obrigatoriamente, o seguro do bem alienado enquanto durar o prazo
da operação.

CRÉDITO DIRETO AO CONSUMIDOR COM INTERVENIÊNCIA (CDCI)


É uma modalidade de financiamento que surgiu com as grandes empresas especializadas
em mercado varejista e que possuíam tradição em vendas financiadas, já que nessa modalidade
os bancos financiam as empresas, que por sua vez financiam o cliente, proporcionando assim
prazos maiores aos clientes.
Em síntese, o lojista financia o cliente e o banco financia o lojista.

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CRÉDITO RURAL, CADERNETA DE POUPANÇA, CAPITALIZAÇÃO,


PREVIDÊNCIA, INVESTIMENTOS E SEGUROS

CRÉDITO RURAL
O crédito rural está relacionado ao suprimento de recursos financeiros destinados
exclusivamente ao incremento das atividades agrícolas. Os bancos comerciais e múltiplos com
carteira comercial são obrigados a operar nesse segmento, já que essas instituições são
obrigadas a manter em aplicações 25 % do saldo médio diário dos recursos à vista sujeitos ao
recolhimento compulsório.
As instituições que captam recursos por meio da poupança rural (como o Banco do Brasil,
BNB e os bancos cooperativos) são obrigadas a cumprir a exigibilidade de aplicar no mínimo
65% dos recursos desta captação.
Podem ser beneficiários do crédito rural, além dos produtores rurais e suas cooperativas,
as pessoas jurídicas ou físicas que, mesmo não se enquadrando como produtor rural,
dediquem-se às seguintes atividades vinculadas:

 Pesquisa ou produção de mudas


 Pesquisa ou produção de sêmen
 Prestação de serviços de inseminação artificial
 Serviços mecanizados rurais
 Medição de lavoura
 Atividades florestais

Quais são as exigências essenciais para concessão de crédito rural?

 idoneidade do tomador;
 apresentação de orçamento, plano ou projeto, salvo em operações de desconto;
 observância de cronograma de utilização e de reembolso;
 oportunidade, suficiência e adequação dos recursos;
 fiscalização pelo financiador;
 liberação do crédito diretamente aos agricultores ou por intermédio de suas
associações formais ou informais, ou organizações cooperativas;
 observância das recomendações e restrições do zoneamento agroecológico e do
Zoneamento Ecológico-Econômico
 (ZEE).

CARACTERIZAÇÃO DO CRÉDITO RURAL PELO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA (WWW.AGRICULTURA.GOV.BR)

O Crédito Rural abrange recursos destinados ao custeio, investimento ou comercialização.


As suas regras, finalidades e condições estão estabelecidas no Manual de Crédito Rural (MCR),
elaborado pelo Banco Central do Brasil. Essas normas são seguidas por todos os agentes que
compõem o Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR), como bancos e cooperativas de crédito.
Os créditos de custeio ficam disponíveis quando os recursos se destinam a cobrir despesas
habituais dos ciclos produtivos, da compra de insumos à fase de colheita. Já os créditos de
investimento são aplicados em bens ou serviços duráveis, cujos benefícios repercutem
durante muitos anos. Por fim, os créditos de comercialização asseguram ao produtor rural e

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a suas cooperativas os recursos necessários à adoção de mecanismos que garantam o


abastecimento e levem o armazenamento da colheita nos períodos de queda de preços.
O produtor pode pleitear as três modalidades de crédito rural como pessoa física ou
jurídica. As cooperativas rurais são também beneficiárias naturais do sistema.
Ano a ano, o governo Federal tem alocado cada vez mais recursos para o crédito rural. A
maior parte do dinheiro destina-se a créditos de custeio para cobrir os gastos rotineiros com as
atividades no campo. Esse dinheiro é tomado diretamente nos bancos ou por meio das
cooperativas de crédito.
A oferta de linhas de créditos para investimentos conta com recursos do Banco Nacional
de Desenvolvimento Econômico e Social
(BNDES) e dos Fundos Constitucionais de Financiamento do Centro-Oeste, Norte e
Nordeste, conhecidos, pela ordem, como FCO, FNO e FNE.

CADERNETA DE POUPANÇA
A caderneta de poupança é o tipo de investimento de mais baixo risco (é aplicação mais
conservadora do mercado). Os valores são remunerados - em regra - com base na Taxa
Referencial do dia do depósito (TR), acrescida de juros de 0,5% ao mês que serão creditados no
dia do “aniversário” do depósito.
Houve alteração na forma de remuneração da poupança. As poupanças abertas após maio
de 2012 têm rentabilidade da seguinte maneira:

 0,5% ao mês, enquanto a meta da taxa Selic ao ano for superior a 8,5%;
 70% da meta da taxa Selic ao ano, mensalizada, vigente na data de início do
período de rendimento, enquanto a meta da taxa Selic ao ano for igual ou inferior
a 8,5%.

Os depósitos efetuados no dia 29, 30 ou 31 serão remunerados como se tivessem sido


efetuados no 1° dia do mês subsequente. As cadernetas de poupança de pessoa física têm
rentabilidade mensal e são isentas do Imposto de Renda, contudo as cadernetas de poupança
de pessoa jurídica com fins lucrativos tem rentabilidade trimestral, com incidência de Imposto
de Renda sobre os rendimentos.

CERTIFICADO DE DEPÓSITO BANCÁRIO (CDB)


Estes certificados de depósitos bancários são títulos nominativos emitidos pelos bancos e
vendidos ao público como forma de captação de recursos.
Os CDBs são negociados a partir de uma taxa bruta de juros anual, e não levam em
consideração a tributação ou a inflação. Além disso, podem ser negociados a qualquer momento
dentro do prazo contratado mas, quando negociadas a um prazo menor do que aquele mínimo
previsto (30, 60 ou 90 dias para os títulos pré-fixados). Existem os seguintes tipos de CDBs:

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 CDB - Prefixado - Os CDBs prefixados são títulos que não têm prazo mínimo, não
podendo ter o seu vencimento em sábados, domingos ou feriados. A rentabilidade
destes títulos é determinada na hora da aplicação.
 CDB - Pós-fixado - Os CDBs pós-fixados podem ser oferecidos pelos bancos com
ou sem liquidez diária, rendem de acordo com o desempenho de indicadores.
 CDB - com Swap - Os CDBs com swap são títulos que podem ser negociados com
remuneração pré-fixada ou pós-fixada de acordo com o desempenho de
indicadores.

BOLSA DE VALORES
A bolsa de valores é o mercado organizado em que se negociam ações de sociedades de
capital aberto (públicas ou privadas) e outros valores mobiliários, tais como as opções.
Pode ser organizada na forma de uma sociedade civil sem fins lucrativos, que mantém o
local ou o sistema de negociação eletrônico adequado à ação de transações de compra e venda
de títulos e valores mobiliários. Porém, o mais usual hoje em dia é que as bolsas de valores
atuem como sociedades anônimas, visando lucro através de seus serviços. No caso de ser
organizada como sociedade civil, seu patrimônio é representado por títulos pertencentes às
sociedades corretoras que a compõem; se for organizada como S.A., este patrimônio é composto
por ações. A bolsa deve preservar elevados padrões éticos de negociação, divulgando - com
rapidez, amplitude e detalhes - as operações realizadas.

BOLSAS DE MERCADORIAS E FUTUROS


As bolsas de mercadorias e futuros são associações privadas civis, com objetivo de efetuar
o registro, a compensação e a liquidação, física e financeira, das operações realizadas em pregão
ou em sistema eletrônico. Para tanto, devem desenvolver, organizar e operacionalizar um
mercado de derivativos livre e transparente, que proporcione aos agentes econômicos a
oportunidade de efetuarem operações de hedging (proteção) ante flutuações de preço de
commodities agropecuárias, índices, taxas de juro, moedas e metais, bem como de todo e
qualquer instrumento ou variável macroeconômica cuja incerteza de preço no futuro possa
influenciar negativamente suas atividades. Possuem autonomia financeira, patrimonial e
administrativa e são fiscalizadas pela Comissão de Valores Mobiliários.

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