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ADMINISTRAÇÃO
Organização Administrativa
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO
Organização Administrativa
Adriel Sá
Sumário
Organização Administrativa. . .....................................................................................................................................3
1. Administração Direta.................................................................................................................................................3
1.1. Centralização versus desconcentração versus descentralização...............................................3
1.2. Descentralização Administrativa versus Descentralização Política........................................6
1.3. Modalidades de Descentralização Administrativa..............................................................................7
1.4. Conceito e Composição...................................................................................................................................... 10
1.5. Órgãos Públicos..................................................................................................................................................... 10
2. Administração Indireta. . .........................................................................................................................................16
2.1. Introdução. . .................................................................................................................................................................16
2.2. Autarquias.................................................................................................................................................................18
2.3. Empresas Estatais: Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista........................21
2.4. Fundações Públicas............................................................................................................................................25
2.5. Agências Reguladoras ou Controladoras............................................................................................... 28
2.6. Agências Executivas. . .........................................................................................................................................29
Resumo................................................................................................................................................................................30
Mapas Mentais. . ..............................................................................................................................................................32
Questões de Concurso................................................................................................................................................34
Gabarito............................................................................................................................................................................... 67
Gabarito Comentado....................................................................................................................................................68
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NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO
Organização Administrativa
Adriel Sá
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
1. Administração Direta
1.1. Centralização versus desconcentração versus descentralização
Em relação à via administrativa, pode-se dizer que o Estado age, basicamente, de duas
maneiras: centralizada e descentralizada.
Na centralização administrativa, é o próprio ente federativo quem age (a União, por exemplo).
No caso, a União poderia agir por meio de um único órgão (centralização-concentrada) ou de
dois ou mais órgãos (centralização-desconcentrada). No entanto, no campo administrativo, a
atuação centralizada por meio de um único órgão (concentrada) é de aplicação teórica, haja vista
as diversas atribuições constitucionais dos entes políticos.
Por sua vez, na descentralização administrativa, o ente federativo não atua sozinho, repas-
sando o exercício de parte de suas atribuições a outras pessoas, físicas ou jurídicas, conforme o
caso. Por exemplo: a emissão de moeda compete constitucionalmente à União. No entanto, no
lugar de realizar a atribuição por meio de seus próprios órgãos (centralização), outorgou a com-
petência à Casa da Moeda do Brasil (empresa pública, nova pessoa jurídica) (descentralização).
Assim, na descentralização não há relação de hierarquia ou de subordinação, o que existe é um
laço de vinculação, de controle finalístico ou de supervisão ministerial (na maior parte das vezes!).
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Organização Administrativa
Adriel Sá
Nada disso! A descentralização não é a realização por meio de órgão público. Na descentraliza-
ção, temos uma alguém especializado realizando a função administrativa, ou seja, entidades que
não se acham subordinadas, mas apenas vinculadas à Administração Central.
Errado.
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Organização Administrativa
Adriel Sá
O Poder Executivo Federal pode ser desconcentrado em Ministérios (entre outros órgãos),
como da Saúde, do Trabalho e Previdência Social, da Cultura, dos Transportes, logo, em diver-
sas áreas temáticas (desconcentração por matéria ou temática);
Os Tribunais Federais têm órgãos espalhados em Brasília, em Minas Gerais, no Piauí e no Acre.
É a mesma pessoa jurídica, no caso, a União, só que as competências são realizadas por ór-
gãos em bases geográficas distintas (desconcentração territorial ou geográfica); e
A Secretaria de Saúde de Divinópolis (Minas Gerais) é órgão subordinado hierarquicamente à
Prefeitura; ambos, por sua vez, são órgãos da mesma pessoa jurídica, no caso do Município. É
o que a doutrina denomina desconcentração por hierarquia ou funcional.
Portanto:
• A descentralização administrativa ocorre quando as competências administrativas
são exercidas por pessoas jurídicas distintas e autônomas, criadas pelo Estado para
tal finalidade.
• A desconcentração, por sua vez, é o modo de cumprimento de competências adminis-
trativas onde as atribuições são repartidas entre órgãos públicos pertencentes a uma
única pessoa jurídica, mantendo a vinculação hierárquica.
1
DI PIETRO, M. S. Z. Direito Administrativo. 27.ed. São Paulo: Atlas, 2014.
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Organização Administrativa
Adriel Sá
DESCONCENTRAÇÃO DESCENTRALIZAÇÃO
Técnica Administrativa Distribuição de competência
Ocorre no interior de uma só pessoa jurídica Existem mais de uma pessoa jurídica ou física
RESUMINDO
• O Estado pode realizar suas tarefas de forma centralizada, desconcentrada e des-
centralizada;
• A desconcentração ocorre internamente à pessoa jurídica, representando a criação de
órgãos dentro da mesma entidade;
• A desconcentração, por ser interna, gera subordinação hierárquica entre os órgãos e os
agentes;
• A descentralização é um movimento para fora; pressupõe, portanto, a existência de nova
pessoa (jurídica ou física);
• Na descentralização não há subordinação; existe apenas um vínculo.
A desconcentração ocorre no interior de uma só pessoa jurídica. O item diz que foi criada uma
nova pessoa jurídica; logo, não estamos falando de desconcentração, mas de descentralização.
Errado.
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Na descentralização por colaboração, o Estado não cria nada e ninguém! Ao contrário, o Estado
celebra atos ou contratos com particulares, para a execução de serviços públicos, mantendo-se
titular do serviço.
Errado.
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No Brasil, a descentralização por serviços dá-se exclusivamente por lei. Por vezes, a lei,
diretamente, cria a entidade, correspondendo à figura das autarquias e das fundações públicas
de Direito Público. Por outras, a lei autoriza a instituição, correspondendo às fundações públi-
cas de direito privado, sociedades de economia mista e empresas públicas.
Antes de prosseguirmos, apresentamos um quadro-resumo sobre a distinção entre a des-
centralização por serviços e por colaboração:
Art. 18, § 2º Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou
reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar.
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De fato, a criação dos Territórios é definida pela doutrina como modalidade de descentralização
administrativa denominada como territorial ou geográfica. O tema, como vimos, está disciplina-
do no art. 18, §2º, da CF/88.
Certo.
Por fim, uma forma menos comum em concursos públicos: a descentralização social.
O Estado contemporâneo - de natureza gerencial - é caracterizado, essencialmente, pela exis-
tência de novos mecanismos de associação e parceria entre o Poder Público e a iniciativa privada.
Rompe-se com a ideia de que o Estado deve, com os próprios órgãos e entidades, arcar
com todas as atribuições públicas constitucionais e legais. Afasta-se, enfim, o pressuposto de
que o Poder Público deva ser o executor direto dos serviços públicos.
Nesse contexto, em razão, sobretudo, da escassez dos recursos públicos, o Poder Público bus-
ca na iniciativa privada, ora com fins lucrativos, ora sem fins lucrativos, a formalização de parcerias.
Assim, para os serviços públicos industriais ou econômicos, geradores de renda (lucro), o
Estado capta, na iniciativa privada, particulares, os quais assumirão o papel de concessioná-
rias, permissionárias e autorizatárias (descentralização por colaboração).
Agora, tratando-se de atividades públicas que são, paralelamente, desempenhadas pela ini-
ciativa privada, sem fins lucrativos, como é o caso da saúde, educação e preservação ambien-
tal, o Estado vem firmando parcerias com o Terceiro Setor. Nesse caso, as atividades públicas,
antes desempenhadas por estruturas estatais, são repassadas para corpos não estatais (são
paraestatais). Destacam-se os exemplos das Organizações Sociais (OSs) e Organizações da
Sociedade Civil do Interesse Público (OSCIPs), em que o Estado, nessa ordem, formaliza con-
tratos de gestão e termos de parceria. Com outras palavras, há a distribuição de competências
entre pessoas jurídicas diversas (descentralização) e com o objetivo não lucrativo (de cunho
social). Está-se, assim, diante da descentralização social.
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Percebe-se que a Administração Direta, no âmbito federal, restou identificada com o Poder
Executivo. Ocorre que a norma em referência tem de ser lida em comparação com a CF/1988,
mais precisamente do art. 37:
Art. 37. A Administração Pública Direta e Indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, mora-
lidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
De fato, são pessoas jurídicas de direito público interno a União; os Estados, o Distrito Federal e
os Territórios; os Municípios; as autarquias, inclusive as associações públicas; as demais entida-
des de caráter público criadas por lei (CC/2002).
Certo.
Em âmbito federal, o conceito de órgão público é encontrado na lei geral de processo admi-
nistrativo (Lei 9.784/1999), no § 2º do art. 1º:
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I – órgão – a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da
Administração indireta;
O Brasil adota a teoria do órgão, onde o Estado manifesta sua vontade por meio dos órgãos pú-
blicos, que são ocupados pelos agentes públicos. Assim, os atos praticados pelos órgãos são
imputados à pessoa jurídica a que estão ligados (imputação volitiva). Logo, um órgão é a unida-
de de atuação desprovida de personalidade jurídica.
Errado.
Pela CF/1988, os órgãos devem ser criados por lei e, por simetria, extintos por lei (princípio
da reserva legal - art. 88 da CF/1988). Tanto isso é verdade que o chefe do Executivo federal
fica impedido de expedir decretos autônomos para a criação e extinção de órgãos públicos,
conforme restrição contida no inc. VI do art. 84 da CF/1988.
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010. (INÉDITA/2022) No caso específico do Poder Público Federal, a competência para criar,
modificar a estrutura e extinguir ministérios, secretarias e órgãos da administração pública é
do Presidente da República.
Conforme previsão do art. 61, § 1º, II, “e”, da CF/88, são de iniciativa privativa do Presidente
da República as leis que disponham sobre criação e extinção de Ministérios e órgãos da ad-
ministração pública.
Certo.
Alguns autores usam a expressão “personalidade judiciária” para indicar a capacidade proces-
sual de um órgão. Tenha atenção a isso: personalidade judiciária (e não jurídica) tem a ver com
a possibilidade de alguém figurar como parte em um processo.
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Em todo caso, esclareça-se que a capacidade processual dos órgãos, quando existente,
restringe-se à defesa de suas próprias prerrogativas institucionais, não podendo avançar na
autonomia de outras estruturas da Administração Pública.
Os órgãos não são dotados de personalidade jurídica, porém, como vimos, alguns deles pos-
suem a chamada capacidade processual, que se restringe à defesa de suas próprias prerroga-
tivas institucionais.
Errado.
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O item apresenta um rol de órgãos autônomos, e não independentes. Órgãos autônomos são órgãos
localizados no ápice da Administração, mas subordinados diretamente aos independentes, apesar
de possuírem plena autonomia financeira, técnica e administrativa. O órgão autônomo possui, acima
dele, apenas um nível de cadeia hierárquica; por isso, ele é autônomo, e não independente.
Errado.
Quanto à estrutura, os órgãos podem ser simples ou unitários (constituídos por um único centro
de atribuições, sem subdivisões internas) e compostos (constituídos por vários outros órgãos).
Certo.
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De fato, a CM de Valinhos é exemplo de órgão colegiado, pois suas decisões são tomadas por
um conjunto de agentes públicos.
Certo.
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Quanto à esfera de ação, os órgãos são classificados em centrais (que exercem atribuições em
todo o território nacional, estadual ou municipal) e locais (que atuam sobre urna parte do território).
Certo.
2. Administração Indireta
2.1. Introdução
A Administração Indireta é composta por entidades administrativas, todas dotadas de per-
sonalidade jurídica própria. Nos termos da CF/1988 (inc. XIX do art. 37), a Administração des-
centralizada do Estado é composta por autarquias, sociedades de economia mista, empresas
públicas e fundações públicas.
Acrescenta-se que, com a Lei 11.107/2005 (Lei dos Consórcios Públicos), o inc. IV do art.
41 do Código Civil de 2002 foi alterado, para inserir, ao lado das autarquias, as associações
públicas. Essas são pessoas jurídicas de Direito Público interno integrantes da Administração
Indireta de todos os entes políticos eventualmente consorciados.
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Note que, para se criar cada entidade da Administração Indireta, é necessária a edição de uma
lei (que crie ou que autorize, conforme o caso). Assim, a criação de entidades da Administração
Indireta é matéria de reserva legal (edição de lei).
Certo.
Art. 37. A Administração Pública Direta e Indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, mora-
lidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (...)
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2.2. Autarquias
2.2.1. Conceito
Sobre o tema, vejamos a definição constante no Decreto-lei 200/1967 (inc. I do art. 5º):
I – Autarquia – o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita
próprios, para executar atividades típicas da administração pública, que requeiram, para seu melhor
funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.
Reforça-se que as atividades a serem desempenhadas pelas autarquias são típicas da Ad-
ministração Pública. O ponto de partida é estabelecer o que é “atividade típica” a ser desempe-
nhada por uma autarquia. O conceito é variável, ou seja, depende do momento histórico vivido.
Para ser mais claro, o que hoje é visto como atividade típica da Administração pode não o
ser daqui a alguns anos. Um exemplo serve para ilustrar: em nosso país, prisões são adminis-
tradas pelo Estado, pois, na média, as pessoas creditam essa atividade a um ente público. Já
nos Estados Unidos da América, os estabelecimentos prisionais são verdadeiras empresas.
Será que o nosso país um dia também fará desse jeito? Isso dependerá do que se entenda por
atividade típica de Estado.
Entretanto, o fato é que, para os concursos públicos, as autarquias desenvolvem ativida-
des típicas da Administração, sejam lá quais forem essas no momento histórico atravessado.
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E mais: não se pode criar autarquia para exploração de atividade econômica, pois essa não é
típica da Administração, mas sim do mercado.
Nem pensar! As autarquias são pessoas de Direito Público, que desempenham atividades exclu-
sivas de Estado. E, como se sabe, a atividade empresarial não é realidade para o Estado.
Errado.
XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa
pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último
caso, definir as áreas de sua atuação;
3
Tecnicamente, a lei específica é a fonte criadora de todas as entidades de Direito Público. A citação constitucional restrita
às autarquias deve-se ao fato de serem as pessoas jurídicas de Direito Público mais tradicionais do Estado. No entanto, há
múltiplos exemplos de Fundações do Estado com a personalidade jurídica de Direito Público, as quais também são criadas
diretamente por lei específica.
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• As dívidas ativas (crédito em favor do Estado) têm execução por um processo especial
– Lei 6.830/1980;
• Os bens públicos são impenhoráveis, logo o pagamento das dívidas passivas será feito
mediante sistema de precatórios, a não ser que os débitos sejam de pequeno valor (nes-
se caso, dispensa-se a inscrição em precatórios);
• Os prazos nos processos no Judiciário são diferenciados: de regra, em dobro para todas
as manifestações processuais;
• Sujeitas ao duplo grau de jurisdição: as sentenças desfavoráveis às autarquias, nos juí-
zos singulares, são remetidas ao Tribunal (remessa necessária). Porém, não é uma regra
absoluta: na ocorrência de situações específicas (§§ 3º e 4º do NCPC), a autarquia pre-
cisará interpor, voluntariamente, o recurso para ver suas razões apreciadas.
As autarquias são consideradas Fazenda Pública; logo, seus bens públicos não podem ser executa-
dos (penhora, por exemplo). Assim, tais pessoas contam com um sistema diferenciado de pagamen-
tos, no caso, o regime de precatórios ou, conforme o caso, o RPV, para débitos de pequeno valor.
Errado.
O item generalizou demais! A imunidade recíproca, conferida pela Constituição Federal, é relativa
somente a impostos, e não a tributos em geral.
Errado.
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Com relação às empresas públicas, dispõe o art. 3º da Lei 13.303/2016 (lei das estatais):
Art. 3º Empresa pública é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com cria-
ção autorizada por lei e com patrimônio próprio, cujo capital social é integralmente detido pela
União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios.
Parágrafo único. Desde que a maioria do capital votante permaneça em propriedade da União, do
Estado, do Distrito Federal ou do Município, será admitida, no capital da empresa pública, a partici-
pação de outras pessoas jurídicas de direito público interno, bem como de entidades da administra-
ção indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
Nada disso! As empresas públicas não são criadas por lei, mas só, simplesmente, autorizadas.
Além disso, as EP podem assumir qualquer configuração admitida em direito.
Errado.
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Para nós, o legislador poderia ter sido expresso, também, quanto aos campos de atuação
da empresa pública. As atuais empresas estatais, além da exploração de atividade econômica,
podem ser prestadoras de serviços públicos, exemplo da Empresa Brasileira de Correios e Te-
légrafos, da INFRAERO e do METRÔ-SP.
Acerca das sociedades de economia mista, o art. 4º da Lei 13.303/2016 (lei das estatais)
assim as conceitua:
Art. 4º Sociedade de economia mista é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito pri-
vado, com criação autorizada por lei, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito
a voto pertençam em sua maioria à União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios ou a
entidade da administração indireta.
§ 1º A pessoa jurídica que controla a sociedade de economia mista tem os deveres e as respon-
sabilidades do acionista controlador, estabelecidos na Lei n. 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e
deverá exercer o poder de controle no interesse da companhia, respeitado o interesse público que
justificou sua criação.
§ 2º Além das normas previstas nesta Lei, a sociedade de economia mista com registro na Comis-
são de Valores Mobiliários sujeita-se às disposições da Lei n. 6.385, de 7 de dezembro de 1976.
Vale aqui o apontamento feito com relação às empresas públicas: as sociedades mistas
também podem ser prestadoras de serviços públicos e não são criadas diretamente por leis,
mas tão-somente autorizadas por lei.
As SEM são só autorizadas por lei (e não criadas), e serão sempre sociedades anônimas.
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A instituição tanto das sociedades mistas quanto das empresas públicas depende de pré-
via autorização em lei específica; como a lei é autorizativa de criação, serão necessários atos
posteriores para que tais entidades possam ser consideradas, efetivamente, criadas.
De qualquer forma, tenha atenção para o fato de que empresas governamentais ou entida-
des empresariais do Estado não “nascem” com a lei, mas tão só são autorizadas. E, por sime-
tria, a extinção de tais entidades necessitará de lei autorizativa.
Quanto à natureza jurídica, ambas são pessoas jurídicas de Direito Privado, com derro-
gações parciais de normas de Direito Público, afinal, devem, por exemplo, realizar concursos
públicos para a seleção de seus empregados e licitações para contratação de seus fornece-
dores. Tais deveres (de licitar e de realizar concursos para seleção de pessoal) são derivados
de normas públicas, razão pela qual os doutrinadores afirmam que no caso de tais entidades
há um hibridismo (mistura). E aqui faz toda a diferença a atividade exercida por tais entidades.
Na Administração Indireta, temos pessoas de direito público e privado. São sempre de direito
privado as estatais, assim entendidas as empresas públicas, sociedades de economia mista e
suas subsidiárias.
Certo.
Quando exploradoras de atividade econômica, prevalecerá o Direito Privado. Por outro lado,
quando prestadoras de serviços públicos, a predominância será do Direito Público.
Destaca-se que a exploração de atividade econômica pelo Estado por intermédio de suas
entidades da Administração Indireta deve ser feita por sociedades de economia mista e em-
presas públicas, ou por subsidiárias destas. Mais uma vez, vale citar o texto constitucional
(§ 1º do art. 173):
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III – licitação e contratação de obras, serviços, compras e alienações, observados os princípios da
administração pública;
IV – a constituição e o funcionamento dos conselhos de administração e fiscal, com a participação
de acionistas minoritários;
V – os mandatos, a avaliação de desempenho e a responsabilidade dos administradores.
Não, mesmo! Nos termos do art. 173 da CF, a presença do Estado no domínio econômico dá-se
nas situações de monopólio, segurança nacional e relevante interesse coletivo.
Errado.
No que se refere à forma jurídica, há relevante diferença entre tais instituições: todas as
sociedades de economia mista são Sociedades Anônimas (S.A.). Já as empresas públicas
podem assumir qualquer configuração admitida no direito, inclusive ser S.A.
Quanto à composição do capital social, nas sociedades de economia mista, a maioria das
ações com direito a voto é do Estado, não havendo, portanto, a integralidade de capital público.
Já nas empresas públicas, o capital social tem de ser 100% Público.
Parágrafo único. Desde que a maioria do capital votante permaneça em propriedade da União, do
Estado, do Distrito Federal ou do Município, será admitida, no capital da empresa pública, a partici-
pação de outras pessoas jurídicas de direito público interno, bem como de entidades da administra-
ção indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
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A leitura do dispositivo nos permite concluir pela viabilidade da existência de diversas ori-
gens públicas de capital. Nesse caso, a empresa pública terá dois ou mais sócios, sendo chama-
da de pluripessoal. Já se a origem do capital for de um único entre, será chamada de unipessoal4.
Todavia, o capital integralizado tem que ser 100% público, ainda que oriundo de entidades
da Administração Indireta, sendo esse um dos traços distintivos em relação às sociedades de
economia mista.
Relativamente ao regime de pessoal, a regra é a adoção do regime celetista, observando-se,
em todo caso, o princípio do concurso público (inc. II do art. 37).
No que se refere aos bens pertencentes às empresas estatais, pela estrita definição do
Código Civil (art. 98), seriam estes privados. Vejamos:
Art. 98. São públicos os bens do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito pú-
blico interno; todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem.
Empresas estatais não são pessoas de direito público. Logo, seus bens, pela estrita defi-
nição do Código Civil, são privados. Contudo, no campo doutrinário, há distinção se a estatal
é interventora no domínio econômico (exemplo do Banco do Brasil) ou prestadora de serviços
públicos (exemplo da Infraero).
Se prestadoras de serviços públicos, o regime de bens é diferenciado, ou seja, os bens afe-
tados à prestação dos serviços, apesar de privados, contarão com a proteção própria dos bens
públicos. E, nesse caso, serão protegidos pela impenhorabilidade, imprescritibilidade e outras
garantias próprias aos bens definidos legalmente como públicos.
IV – Fundação Pública – a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lu-
crativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não
exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patri-
mônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos
da União e de outras fontes.
Perceba que está bem claro na norma que as fundações não podem ter intuito lucrativo.
Isso, dentre as entidades da Administração Indireta, só é possível para sociedades mistas e
empresas públicas, entidades empresariais do Estado.
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A Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social (DATAPREV) é empresa pública vinculada ao Ministério do
Trabalho e Previdência Social de natureza pluripessoal, afinal, conta com, no mínimo, 51% do capital social integralizado
pela União e 49% do capital subscrito pelo INSS.
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De fato, se estamos tratando de fundações públicas de direito público, elas são, sim, criadas por
lei, não sendo necessários outros atos constitutivos, neste caso.
Certo.
O regime jurídico do pessoal das fundações de Direito Público é o estatutário, que, no caso
federal, é o previsto na Lei 8.112/1990. Contudo, para as fundações de Direito Privado, o regi-
me é o celetista, com a contratação de empregados públicos.
Retomemos à leitura da Constituição Federal (inc. XIX do art. 37):
XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa
pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último
caso, definir as áreas de sua atuação;
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Observe que a Constituição exige lei complementar para definir a área de atuação das funda-
ções. Note que não é autorização de criação, mas sim área de atuação. O legislador constituinte
fez isso para que se tratasse, em separado, do que cabe às fundações realizar, de maneira a se
promover um debate específico, em termos legislativos, do que estas podem e devem fazer.
ESQUEMATIZANDO
Autarquias
CRIA
Fundações públicas de Direito Público
LEI ESPECÍFICA
Empresas públicas
AUTORIZA
Fundações públicas de Direito Privado
XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa
pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último
caso, definir as áreas de sua atuação;
Certo.
Relativamente ao regime de bens, tem-se que a natureza dos bens das fundações varia
conforme a natureza jurídica de tais entidades. Se de Direito Público, seus bens são públicos;
se de Direito Privado, seus bens são privados, os quais, se voltados à prestação de serviços
públicos, contarão com a proteção da ordem jurídica, tal como decidido pelo STF no caso da
ECT, em que se reconheceu a impenhorabilidade dos bens públicos.
Por fim, a questão do controle por parte do Ministério Público. Esse é um aspecto peculiar das
fundações, pois o art. 66 do Código Civil prevê que o Ministério Público tutelará as fundações, onde
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estas estiverem situadas. Por conseguinte, cada um dos Ministérios Públicos estaduais tem essa
incumbência quando se trata de fundação criada por particular.
O §1º do art. 66 do CC/2002 estabelecia competir ao Ministério Público Federal (MPF) o
encargo de fiscalizar as fundações em funcionamento no Distrito Federal ou em Territórios.
Por não se ajustar ao ordenamento jurídico, o dispositivo foi declarado inconstitucional pelo
STF (ADIN 2794/DF), cabendo a veladura de tais fundações ao Ministério Público do Distrito
Federal e Territórios, por ser competência reservada ao MP dos Estados.
No que se refere ao regime de contratação de pessoal das agências reguladoras, importante sa-
lientar que, após 2004 (e colocando fim à grande controvérsia) o STF entendeu que o regime passou
a ser o estatutário, sendo vedado às agências reguladoras a contratação de servidores celetistas.
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Obs.: Para se qualificar como agências executivas, as autarquias e fundações devem aten-
der a dois requisitos:
a) Ter um plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento institucional em
andamento;
b) Ter celebrado contrato de gestão com o respectivo ministério superior, que terá perio-
dicidade mínima de 1 ano e estabelecerá os objetivos, metas e indicadores de desem-
penho da entidade.
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RESUMO
• Administração Direta (AD): conjunto de órgãos internos a cada um dos Poderes políti-
cos da pessoa integrante da federação.
• Centralização: o próprio ente federativo é quem age, por meio de um único órgão (cen-
tralização concentrada) ou de dois ou mais órgãos (centralização desconcentrada). No
campo administrativo, a atuação centralizada por meio de um único órgão é de aplica-
ção teórica, haja vista as diversas atribuições constitucionais dos entes políticos.
• Desconcentração: distribuição interna de competências dentro da mesma pessoa jurídi-
ca. As tarefas ou atividades são distribuídas de um centro para setores periféricos ou de
escalões superiores para escalões inferiores. É uma técnica administrativa.
• Descentralização: é o deslocamento, distribuição ou transferência da prestação do ser-
viço para a Administração Indireta ou para um particular. Nesse caso, não há relação de
hierarquia ou de subordinação, existindo apenas a vinculação, o controle de finalidade
ou a supervisão ministerial.
− Descentralização por colaboração: ocorre quando a execução de um serviço público
é transferida à pessoa jurídica de direito privado, ou mesmo à pessoa física, por meio
de contrato ou ato administrativo, conservando o Poder Público a titularidade do ser-
viço. Ex.: concessão ou permissão de serviços públicos.
− Descentralização por serviços: também denominada de descentralização funcional
ou técnica, é aquela em que o Poder Público cria uma pessoa jurídica de direito públi-
co ou privado, atribuindo-lhe, além da execução, a titularidade de determinado serviço
público. Exemplo da FUNASA e da ECT. No Brasil, dá-se exclusivamente por lei.
− Descentralização territorial: ocorre quando uma entidade local, geograficamente deli-
mitada, é dotada de personalidade jurídica própria, de direito público, com capacidade
administrativa ampla. Exemplo dos extintos territórios federais.
− Descentralização social: consiste em retirar do Estado a execução direta ou indireta de
atividade de relevância coletiva que possam ser cometidas a unidades sociais já existen-
tes, personalizadas ou não, mediante simples incremento de autoridade e institucionali-
zação jurídica adequada, de modo a que possam promover, elas próprias, sua execução.
• Órgãos públicos: centros de competências despersonalizados, integrante da estrutura
da Administração direta e da estrutura da Administração indireta.
• Administração Indireta (AI): Conjunto de pessoas administrativas que, vinculadas à ad-
ministração direta, têm o objetivo de desempenhar as atividades administrativas de for-
ma descentralizada.
• A AI é composta por entidades administrativas (e não por órgãos públicos), dotadas de
personalidade jurídica própria.
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• Autarquia: entidade estatal da Administração Indireta, criada por lei, com personalidade
jurídica de direito público, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas
da administração pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão admi-
nistrativa e financeira descentralizada.
• Empresa pública: entidade de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio
próprio e capital exclusivo da União, autorizada por lei para a exploração de atividade
econômica ou prestação de serviço público que o Governo seja levado a exercer por for-
ça de contingência ou de conveniência administrativa, podendo revestir-se de quaisquer
das formas admitidas em direito.
• Sociedade de economia mista: entidade dotada de personalidade jurídica de direito priva-
do, autorizada por lei para a exploração de atividade econômica ou prestação de serviço
público, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam, em
sua maioria, ao ente político que a criou ou à entidade da administração indireta.
• Fundação pública: entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem
fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de
atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com au-
tonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção,
e funcionamento custeado por recursos da União e de outras fontes.
• No Brasil, há dois tipos de agências: as reguladoras (nominadas também de controladoras)
e as executivas.
− Características das agências reguladoras:
◦ possuem competências normativas mais amplas do que as demais agências;
◦ maior grau de discricionariedade técnica;
◦ atualmente, todas as agências reguladoras federais são autarquias;
◦ decorrem do fenômeno da descentralização administrativa;
◦ ausência de subordinação hierárquica em relação à Administração Direta;
◦ mandato fixo e estabilidade provisória de seus dirigentes; e
◦ quarentena dos diretores.
− As agências executivas não são “novas entidades”, mas antigas autarquias ou fun-
dações que passam por um processo de qualificação. Pressupostos necessários
para a qualificação:
◦ Celebração de contrato de gestão com o respectivo ministério supervisor; e
(cumulativamente)
◦ Plano estratégico de reestruturação ou de desenvolvimento institucional em andamento.
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MAPAS MENTAIS
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QUESTÕES DE CONCURSO
001. (FCC/CONSULTOR LEGISLATIVO/ALPB/2013) Os órgãos públicos, quanto à posição esta-
tal, classificam-se em independentes, autônomos, superiores e subalternos. Desta feita, as Secre-
tarias de Estado e as Casas Legislativas são classificadas, respectivamente, em órgãos públicos:
a) superiores e superiores.
b) independentes e autônomos.
c) independentes e superiores.
d) superiores e autônomos.
e) autônomos e independentes.
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Organização Administrativa
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008. (FCC/TÉCNICO MINISTERIAL/MPE CE/2013) No que diz respeito ao órgão público, está
correto o que se afirma em:
a) É unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta, apenas.
b) Tem personalidade jurídica própria.
c) É unidade de atuação integrante da estrutura da Administração indireta, apenas.
d) Não se confunde com a pessoa física, o agente público, porque congrega funções que este
vai exercer.
e) Confunde-se com a pessoa jurídica, sendo uma de suas partes integrantes.
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d) centrais.
e) independentes.
012. (FCC/PROCURADOR LEGISLATIVO/CAM MUN SP/2014) No que tange aos órgãos públi-
cos, é correto afirmar:
a) A teoria do mandato é a explicação adotada pela doutrina atual para explicar a expressão
da vontade estatal pelos órgãos públicos e pelos agentes administrativos que os compõem.
b) Somente se pode proceder à criação de um órgão público mediante lei de iniciativa da Che-
fia do Poder Executivo, sob pena de inconstitucionalidade por vício de iniciativa.
c) Como regra, os órgãos públicos são destituídos de capacidade processual; porém, a doutri-
na e a jurisprudência nacionais vêm reconhecendo tal capacidade a órgãos de status constitu-
cional, quando necessária à defesa de suas prerrogativas e competências institucionais.
d) O Chefe do Poder Executivo pode, por decreto, promover a extinção de órgãos públicos,
quando seus cargos estiverem vagos.
e) As Câmaras Municipais não são propriamente órgãos públicos, mas entes autárquicos,
dado a autonomia que lhes é conferida pela Constituição.
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d) incorreta, pois embora seja órgão independente, ele está sujeito à subordinação hierárquica e
funcional.
e) incorreta, pois trata-se de órgão autônomo e sujeito à subordinação hierárquica e funcional.
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c) é pessoa jurídica de direito público e possui capacidade processual, podendo, caso haja
expressa previsão legal, integrar a pessoa jurídica “Estado do Paraná” por ser instituição autô-
noma com sede constitucional.
d) integra a pessoa jurídica de direito público “Estado do Paraná” e possui capacidade jurídica,
sendo representada, em juízo, pela Procuradoria do Estado em toda espécie de processo judi-
cial de seu interesse.
e) integra a pessoa jurídica de direito público “Estado do Paraná” e possui capacidade jurídica,
sendo representada, em juízo, pela Procuradoria do Estado em toda espécie de processo judi-
cial de seu interesse, exceto ações trabalhistas que tramitarem na Justiça do Trabalho.
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quem desejar realizar viagem internacional deve ser feita perante o departamento compe-
tente, que é órgão da União Federal,
a) compondo a Administração Pública Indireta e possui personalidade jurídica própria.
b) compondo a Administração Pública Direta e possui personalidade jurídica própria.
c) compondo a Administração Pública Direta, não possuindo personalidade jurídica própria.
d) compondo a Administração Pública Indireta, não possuindo personalidade jurídica própria.
e) não compondo nem a Administração Direta nem a Indireta, tendo em vista a particularidade
do serviço público a ser prestado.
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c) associação pública, pessoa de direito privado, cuja criação será autorizada por lei e se efeti-
vará com a inscrição de seus atos constitutivos no registro competente.
d) agência executiva, entidade autárquica de regime especial, estabelecido mediante assinatu-
ra de contrato de gestão.
e) fundação pública, pessoa de direito privado, cuja criação será autorizada por lei e se efetiva-
rá com a inscrição de seus atos constitutivos no registro competente.
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c) criadas por lei específica sob o regime jurídico de direito privado, razão pela qual integram a
Administração pública indireta.
d) que não estão sujeitas a controle hierárquico do ente criador porque submetidas a regime
de direito privado.
e) que integram a Administração indireta do Estado, sendo a primeira sujeita a regime jurídico
de direto público e a segunda de direito privado, ambas não submetidas a controle hierárquico
do ente instituidor, mas tão somente finalístico.
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d) ser titular e executar serviços públicos essenciais quando assim lhe for atribuído pela lei que
a criou e que disciplina sua atuação, inclusive para fins de disciplinar o exercício dos poderes
típicos da Administração pública.
e) participar do capital social ou ser acionista de empresas estatais da mesma esfera de go-
verno, independentemente do que preveja a lei que a criou, bem como de seu escopo de atua-
ção, tendo em vista que também integram a Administração indireta e, como tal, sujeitam-se ao
mesmo regime jurídico e finalidade mediata.
052. (FCC/DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL/PC AP/2017) Uma autarquia municipal criada para
prestação de serviços de abastecimento de água
a) deve obrigatoriamente ter sido instituída por lei e recebido a titularidade do serviço público
em questão, o que autoriza a celebração de contrato de concessão à iniciativa privada ou a
contratação de consórcio público para delegação da execução do referido serviço.
b) integra a estrutura da Administração pública indireta municipal e portanto não se submete
a todas as normas que regem a administração pública direta, sendo permitindo a flexibilização
do regime publicista para fins de viabilizar a aplicação do princípio da eficiência.
c) submete-se ao regime jurídico de direito privado caso venha a celebrar contrato de concessão
de serviço público com a Administração pública municipal, ficando suspensa, durante a vigência da
avença, a incidência das normas de direito público, a fim de preservar a igualdade na concorrência.
d) pode ser criada por decreto, mas a delegação da prestação do serviço público prescinde de
prévio ato normativo, podendo a autarquia celebrar licitação para contratação de concessão de
serviço público ou prestar o serviço diretamente.
e) possui personalidade jurídica de direito público, mas quando prestadora de serviço público,
seu regime jurídico equipara-se ao das empresas públicas e sociedades de economia mista.
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a) são criadas por lei, sob regime de direito privado, para explorar atividade econômica de pro-
dução ou comercialização de bens, não para exploração de serviços públicos, pois estes exigem
regime jurídico administrativo.
b) têm a criação autorizada por lei específica, personalidade jurídica de direito privado, poden-
do ambas explorar atividade econômica ou prestar serviços públicos.
c) têm a criação autorizada por lei, sendo a empresa pública instituída para exploração de
serviços públicos e a sociedade de economia mista para exploração de atividade econômica.
d) são criadas por lei, sob o regime de direito administrativo, pois ambas podem prestar servi-
ço público em regime de exclusividade ou não.
e) são criadas por seus estatutos jurídicos, independentemente de lei autorizativa, para explo-
rar atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou prestação de serviços,
ainda que o exercício econômico esteja sujeito ao regime de monopólio da União.
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a) pode contratar servidores por meio de concurso público para provimento de cargo efetivo,
tendo em vista que foi criada para prestação de serviços públicos.
b) depende de lei para ser instituída, instrumento que deverá disciplinar seu escopo de atuação
e o regime jurídico a que se submeterá, assim como seus bens.
c) presta serviços públicos por delegação do poder concedente, sendo obrigatório que com
este celebre contrato de concessão, no qual será disciplinada a forma de remuneração.
d) deve ter sua criação precedida de autorização legislativa, podendo se remunerar pelos ser-
viços públicos prestados mediante cobrança de tarifa diretamente dos usuários.
e) não se submete a regime jurídico de direito público, porque constituída sob a forma de em-
presa e, se independente, não fica obrigada ao regime licitatório para celebração de contratos
e à realização de concurso público para contratação de pessoal.
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a) empresa pública.
b) autarquia.
c) sociedade de economia mista.
d) fundação de direito privado.
e) empresa privada paraestatal.
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d) permanecerá obrigada à regra geral de licitação para firmar contratos administrativos, com
exceção das hipóteses de alienação de bens imóveis, porque geram receita como resultado.
e) ficará equiparada, em direitos e obrigações, às empresas estatais não dependentes, que
podem adquirir bens e serviços sem prévia realização de licitação, mas têm patrimônio sujeito
à penhorabilidade e prescritibilidade.
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d) é irregular, uma vez que a empresa pública municipal não poderia ser criada para prestação
de serviço público, mas tão somente para prestação de atividade econômica, respeitando o
princípio da subsidiariedade.
e) está incorreta, uma vez que o serviço público em questão deveria ser realizado pela Admi-
nistração Direta ou autarquia criada para este fim, pessoas jurídicas de direito público, uma vez
que trata-se de atividade típica de Estado.
( ) A execução das atividades da Administração Federal deverá ser amplamente descen-
tralizada. Na referida descentralização, dentro dos quadros da Administração Federal,
não poderão ser feitas quaisquer distinções entre nível de direção e nível de execução.
( ) Os serviços que compõem a estrutura central de direção, em cada órgão da Adminis-
tração Federal, não poderão se eximir das rotinas de execução e das tarefas de mera
formalização de atos administrativos, sob pena de prejudicar as atividades de planeja-
mento, de supervisão, de coordenação e de controle.
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GABARITO
1. e 37. e 73. c
2. b 38. d 74. b
3. c 39. e 75. e
4. b 40. a 76. c
5. b 41. d 77. e
6. d 42. e 78. a
7. b 43. a 79. b
8. d 44. d 80. a
9. a 45. a 81. d
10. d 46. e 82. b
11. e 47. a 83. a
12. c 48. d 84. b
13. c 49. d 85. d
14. c 50. a 86. b
15. e 51. d 87. b
16. b 52. a 88. d
17. c 53. c 89. b
18. c 54. b 90. c
19. c 55. d 91. a
20. b 56. c 92. c
21. e 57. d 93. b
22. c 58. a 94. d
23. b 59. c
24. b 60. d
25. b 61. e
26. b 62. b
27. b 63. e
28. a 64. a
29. d 65. a
30. d 66. c
31. e 67. d
32. d 68. e
33. b 69. d
34. c 70. d
35. a 71. b
36. d 72. a
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GABARITO COMENTADO
001. (FCC/CONSULTOR LEGISLATIVO/ALPB/2013) Os órgãos públicos, quanto à posição esta-
tal, classificam-se em independentes, autônomos, superiores e subalternos. Desta feita, as Secre-
tarias de Estado e as Casas Legislativas são classificadas, respectivamente, em órgãos públicos:
a) superiores e superiores.
b) independentes e autônomos.
c) independentes e superiores.
d) superiores e autônomos.
e) autônomos e independentes.
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Quanto à posição estatal, o Senado é um órgão independente, ou seja, é um órgão que decorre dire-
tamente da Constituição, sem que tenha subordinação hierárquica a qualquer outro. Como vimos,
são os responsáveis por traçarem o destino da nação ou, de certa forma, contribuírem para tanto.
Letra b.
Para Maria Sylvia Zanella Di Pietro, quanto à esfera de ação, os órgãos classificam-se em cen-
trais e locais.
Como o nome, em si, já revela, os órgãos centrais são aqueles que exercem atribuições em
todo o território nacional, estadual ou municipal. São exemplos os Ministérios, as Secretarias
de Estado e as de Município.
Por sua vez, os órgãos locais atuam apenas sobre uma parte do território, como as Delegacias
Regionais da Receita Federal, as Delegacias de Polícia, os Postos de Saúde.
Perceba que a banca adotou, literalmente, os ensinamentos da autora. Delegacias são ór-
gãos locais.
Letra c.
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a) Errada. Os órgãos integram as pessoas jurídicas, e, por isso, são unidades destituídas de
personalidade jurídica própria.
c) Errada. Nem todo órgão é dotado de autonomia ou independência. Quanto à posição estatal,
podemos afirmar que apenas os independentes e os autônomos gozam da referida autonomia.
d) Errada. Quanto à composição, os órgãos podem ser simples ou compostos. A natureza
singular é para a atuação funcional. Outro erro é que os órgãos não são necessariamente sin-
gulares, há vários exemplos de órgãos colegiados.
e) Errada. Para a existência do órgão público, pouco importa se há ou não agente público. No
entanto, é impossível que o órgão exerça suas atribuições sem a presença de um agente público.
Letra b.
O Estado desempenha suas funções por meio da Administração Direta e Indireta. A direta ou
centralizada é formada por órgãos, unidades desprovidas de personalidade jurídica. Já a indi-
reta ou descentralização é integrada por pessoas jurídicas administrativas, ora com a persona-
lidade jurídica de Direito Público, ora de Direito Privado.
a) Errada. As autarquias, empresas estatais e fundações são integrantes da Administração Indireta.
Essas entidades fazem parte da descentralização administrativa por serviços, técnica ou funcional.
c) Errada. Os ministérios e secretarias de Estado integram a Administração Direta.
d) Errada. As autarquias são pessoas jurídicas de direito público. No entanto, as fundações
podem ser de direito público ou de direito privado.
e) Errada. A criação da Administração Indireta dá-se com o processo denominado de descen-
tralização. A desconcentração, por sua vez, refere-se à criação de órgãos públicos.
Letra b.
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Os órgãos atuam em nome do Estado, não tendo personalidade jurídica (são despersonaliza-
dos), tampouco vontade própria, mas expressam a vontade da entidade a que pertencem, nas
áreas de suas atribuições e nos limites de sua competência funcional.
a) Errada. Os órgãos podem integrar a Administração Indireta, porém, todos os órgãos são
destituídos de personalidade jurídica.
b) Errada. Órgãos são unidades desprovidas de personalidade jurídica.
c) Errada. A Administração Direta é formada por órgãos, e não por pessoas jurídicas. A Indireta
é que é formada por pessoas jurídicas, exemplo das autarquias e fundações.
e) Errada. Órgãos não contam com personalidade jurídica.
Letra d.
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008. (FCC/TÉCNICO MINISTERIAL/MPE CE/2013) No que diz respeito ao órgão público, está
correto o que se afirma em:
a) É unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta, apenas.
b) Tem personalidade jurídica própria.
c) É unidade de atuação integrante da estrutura da Administração indireta, apenas.
d) Não se confunde com a pessoa física, o agente público, porque congrega funções que este
vai exercer.
e) Confunde-se com a pessoa jurídica, sendo uma de suas partes integrantes.
A atuação dos órgãos é imputada à pessoa jurídica que eles integram. Por sua vez, a represen-
tação jurídica é atribuição de determinados agentes públicos.
a) Errada. A desconcentração administrativa poderá, também, ocorrer nas pessoas jurídicas
componentes da Administração Indireta.
b) Errada. Os órgãos não têm vontade própria, tampouco personalidade jurídica.
c) Errada. Como já afirmamos, a desconcentração administrativa pode ocorrer tanto na Admi-
nistração Direta quanto na Indireta.
e) Errada. Não se confunde com a pessoa jurídica, pois uma parte não pode representar o todo.
No entanto, a atuação do órgão é imputada à pessoa jurídica que compõe.
Letra d.
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para o exercício, de forma centralizada, das atividades administrativas do Estado” (José dos
Santos Carvalho Filho).
Na realidade, a Administração Direta corresponde a todos os órgãos, desprovidos de persona-
lidade, que sejam ligados à própria pessoa política, a qual, no caso federal, é a União. Portanto,
a Administração Direta é um conjunto de órgãos internos a cada um dos Poderes Políticos da
pessoa integrante da Federação, ou seja, a Administração Direta existe em todos os Poderes.
a) Errada. Pela teoria da imputação volitiva, a atuação dos órgãos é imputada como se fosse
do próprio Estado. E a representação jurídica do Estado é pelo próprio Estado, não tendo os
órgãos, de regra, capacidade processual ou judiciária.
b) Errada. Há três importantes teorias sobre os órgãos: do órgão, mandato e representação. Des-
tas, a válida para o Brasil, atualmente, é a teoria do órgão, também chamada de imputação volitiva.
As teorias do mandato e da representação não são mais válidas. A primeira ruiu porque o Estado
responde ainda que o agente público tenha atuado de forma ilícita. A segunda caiu por terra, pois o
Estado é pessoa capaz, e a representação é instituto válido para a tutela dos incapazes.
c) Errada. Os órgãos são unidades administrativas desprovidas de personalidade jurídica.
e) Errada. Essa é a defesa da teoria do mandato, porém, por adotarmos a teoria do órgão, é
válida a responsabilidade do Estado.
Letra d.
Vimos que, quanto à posição estatal que ocupam, os órgãos públicos podem ser classificados
em independentes, autônomos, superiores e subalternos.
As Casas Legislativas, a Chefia do Executivo e os Tribunais são órgãos públicos independen-
tes. Órgãos independentes ou primários são aqueles originários da Constituição Federal, es-
tando na cúpula de cada um dos Poderes. Não estão sujeitos a nenhum tipo de subordinação.
Ainda, nessa classificação, temos:
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012. (FCC/PROCURADOR LEGISLATIVO/CAM MUN SP/2014) No que tange aos órgãos pú-
blicos, é correto afirmar:
a) A teoria do mandato é a explicação adotada pela doutrina atual para explicar a expressão
da vontade estatal pelos órgãos públicos e pelos agentes administrativos que os compõem.
b) Somente se pode proceder à criação de um órgão público mediante lei de iniciativa da Che-
fia do Poder Executivo, sob pena de inconstitucionalidade por vício de iniciativa.
c) Como regra, os órgãos públicos são destituídos de capacidade processual; porém, a doutri-
na e a jurisprudência nacionais vêm reconhecendo tal capacidade a órgãos de status constitu-
cional, quando necessária à defesa de suas prerrogativas e competências institucionais.
d) O Chefe do Poder Executivo pode, por decreto, promover a extinção de órgãos públicos,
quando seus cargos estiverem vagos.
e) As Câmaras Municipais não são propriamente órgãos públicos, mas entes autárquicos,
dado a autonomia que lhes é conferida pela Constituição.
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d) Errada, pois o Chefe do Poder Executivo não pode, por decreto, promover a extinção de ór-
gãos públicos, quando seus cargos estiverem vagos. É a vedação do inc. VI do art. 84 da CF/88.
e) Errada, pois as Câmaras Municipais são, sim, órgãos públicos.
Letra c.
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Mais uma vez, as Casas Legislativas são exemplos de órgãos independentes ou primários.
Órgãos independentes ou primários são os órgãos que decorrem diretamente da Constituição,
sem que tenham subordinação hierárquica a qualquer outro. São os responsáveis por traça-
rem o destino da nação ou, de certa forma, contribuírem para tanto, p. ex.: Chefia do Executivo
(Presidente, Governador e Prefeito); Casas Legislativas; Tribunais (inclusive o de Contas); e Mi-
nistério Público. Para se identificar um órgão independente, basta sentar-se na cadeira do che-
fe e olhar para cima: se não há outro órgão acima, estamos diante de um órgão independente.
Letra c.
Os órgãos de consulta são aqueles órgãos que produzem pareceres e opiniões necessárias
para a tomada de decisão por parte dos órgãos ativos. Exemplo de órgãos consultivos: as as-
sessorias jurídicas integrantes das estruturas dos Ministérios. Para Maria Sylvia Zanella Di Pie-
tro, tais órgãos fogem à relação hierárquica no que diz respeito ao exercício de suas funções.
a) Errada, os membros dos órgãos consultivos estão sujeitos, por exemplo, ao regime disci-
plinar. O que não se admite é que os órgãos superiores comandem a expedição de pareceres,
por exemplo.
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b) Errada, os órgãos consultivos fogem à hierarquia no que diz respeito ao exercício de suas
atividades. Já a prática de ilícitos administrativos acha-se, sim, sujeita à apuração por PAD, e,
eventualmente, à aplicação de penalidades.
c) e d) Erradas, fica a regra de que matérias de competência exclusiva, além de indelegáveis,
não podem ser objeto de avocação. Assim, não pode o órgão superior avocar, por exemplo, a
competência de expedir pareceres de atribuição exclusiva dos órgãos consultivos.
Letra e.
Segundo Maria Sylvia Zanella Di Pietro, quanto à esfera de ação, os órgãos podem ser classificados em:
Órgãos centrais: são aqueles que exercem atribuições em todo o território nacional, estadual
ou municipal. São exemplos: as Casas Legislativas, os Ministérios, as Secretarias de Estado e
as de Município.
Órgãos locais: atuam apenas sobre uma parte do território, como as Delegacias Regionais da
Receita Federal, as Delegacias de Polícia, os Postos de Saúde.
Órgãos de controle: são aqueles responsáveis por acompanhar e fiscalizar outros órgãos, a
exemplo do TCU, que é órgão essencialmente de controle.
Assim, notamos que os itens I e IV são exemplos de órgãos centrais.
Letra b.
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Começando pelo item I, já sabemos que partidos políticos não são estruturas da Administra-
ção. Logo, excluímos as letras A, B e E.
Considerando que o INSS é uma autarquia, então é uma pessoa jurídica integrante da Adminis-
tração Indireta. Daí nosso gabarito ser a letra C.
Letra c.
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A regra é que órgãos não podem estar em juízo, seja no polo ativo, seja no polo passivo. São
unidades desprovidas de personalidade jurídica. Ocorre que o STF atenua esta regra para ór-
gãos independentes e autônomos. Então, a Defensoria enquadra-se nesta classificação; logo,
possui personalidade judiciária.
a) Errada, é uma instituição autônoma, porém, sem personalidade jurídica.
c) Errada, não tem personalidade jurídica própria.
d) Errada, o erro está na parte final: como detém capacidade judiciária, não precisa da Procu-
radoria do Estado.
e) Errada, suas ações são intentadas diretamente, isto para a defesa de suas prerrogativas
institucionais.
Letra b.
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Os órgãos simples ou unitários são assim denominados porque não há outros órgãos abaixo
deles, quer dizer, não há desconcentração do órgão em outros órgãos.
Hipoteticamente, a Presidência é órgão composto, porque desconcentrada em Ministérios, os
quais, por sua vez, são igualmente compostos porque desconcentrados em gabinetes e em de-
partamentos; já o serviço de protocolo, localizado no departamento de pessoal do Ministério, é
órgão unitário porque é o último da cadeia de desconcentração, não havendo outro órgão a seguir.
Em síntese, órgãos simples são órgãos em que não há mais divisões. Não confundir o fato
de o órgão ser unitário com o número de agentes. No nosso exemplo, o protocolo, apesar de
unitário, pode contar com vários servidores lotados.
No item II, o erro é que não há subdivisões. Esta é característica para os órgãos compostos.
Nos itens III e IV, temos exemplos de órgãos compostos, isto porque admitem desconcentrações.
Letra e.
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d) no que se refere ao regime jurídico de seus servidores, sendo obrigatória prévia submissão a con-
curso público de provas e de provas e títulos para os servidores públicos da Administração direta.
e) quanto ao trâmite de processos administrativos, tendo em vista que os princípios que regem
a Administração pública somente incidem quando se trata dos processos administrativos rela-
tivos à Administração direta.
Os órgãos são unidades administrativas desprovidas de personalidade jurídica. Não têm patri-
mônio próprio. Não podem celebrar contratos administrativos. São resultado do processo de
desconcentração. Logo, nosso gabarito é a letra B.
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A atuação dos órgãos é imputada à pessoa jurídica que eles integram. Por sua vez, a represen-
tação jurídica é atribuição de determinados agentes públicos.
a) Errada, tanto a criação como a extinção de órgãos públicos dependem da edição de lei de ini-
ciativa privativa do Presidente da República, conforme o art. 61, § 1º, inciso II, alínea “e”, da CF/88:
Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da
Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República,
ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos ci-
dadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição.
§ 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:
[...]
II – disponham sobre:
[...]
e) criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública, observado o disposto no
art. 84, VI;
c) Errada, os órgãos não têm vontade própria, tampouco personalidade jurídica.
d) Errada, os órgãos não possuem personalidade jurídica, mas é pacífico na doutrina e jurispru-
dência que somente os órgãos autônomos e independentes possuem capacidade processual,
isto é, a capacidade de atuar em juízo por si próprio. Logo, não se trata de uma regra geral.
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Os agentes públicos são verdadeiros veículos da expressão do Estado. Toda a conduta dos
agentes é imputada ao órgão, o qual, por sua vez, encontra-se ligado à entidade possuidora de
personalidade jurídica, quem, ao fim, acaba respondendo a eventuais questionamentos jurídi-
cos. Essa é uma síntese do denominado princípio da imputação volitiva, fundamental para a
compreensão da denominada “teoria do órgão”.
Pela teoria do órgão, as pessoas jurídicas expressam sua vontade por intermédio de órgãos, os
quais são titularizados por agentes. Por essa teoria, os órgãos são partes componentes da entida-
de, com as expressões de vontade daqueles sendo entendidas como destas (imputação volitiva).
Registra-se, ainda, que essa teoria foi construída pelo jurista alemão Otto Gierke, sendo universal-
mente aceita pela doutrina. Seu papel foi o de substituir as teorias do mandato, da representação e
da identidade, as quais pretendiam explicar a atuação do Estado por intermédio de seus agentes.
a) Errada, registra-se, primeiramente, que os órgãos podem fazer parte da Administração Dire-
ta e das pessoas administrativa da Indireta. No entanto, a responsabilidade dos agentes não
é pessoal e exclusiva. Aplica-se a teoria do órgão, de forma que o particular deve acionar o
Estado, e a este cabe regressivamente cobrar do agente público.
c) Errada, os órgãos não têm personalidade jurídica.
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d) Errada, o poder de polícia pode ser desempenhado por toda a Administração Pública de
Direito Público.
e) Errada, de fato, os órgãos têm ligação com o processo de desconcentração. Porém, não
contam com personalidade jurídica, a exemplo das autarquias e fundações.
Letra b.
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Como vimos, uma forma clássica e atual de descentralização tem sido por colaboração, chama-
da, doutrinariamente, de delegação negocial. Dá-se por ato ou contrato, e o Estado mantém-se
titular, repassando apenas a execução. Essa execução se dá por meio de permissionárias e con-
cessionárias.
b) Errada. As empresas estatais são só autorizadas por lei, e não instituídas diretamente por
lei. Outro erro é que as interventoras no domínio econômico se submetem a idênticas obriga-
ções trabalhistas, civis e comerciais.
c) Errada. Autarquias são sempre pessoas de direito público.
d) Errada. As organizações sociais até podem ser consideradas uma das formas de descentra-
lização, o que a doutrina chama de descentralização social. Ocorre que organização social não
é criada, mas, sim, qualificada. Ainda, não há instituição por contrato de gestão, pois esse é um
acordo de vontade celebrado entre o Estado e uma organização social pré-existente.
e) Errada. O órgão é unidade despersonalizada, resultado do processo de desconcentração, e
não de descentralização.
Letra a.
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a) Autarquias;
b) Empresas Públicas;
c) Sociedades de Economia Mista.
d) Fundações públicas.
A casa civil é integrante do Poder Executivo Federal e faz parte, portanto, da Administração Direta.
As demais alternativas fazem parte da Administração Indireta.
Letra e.
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DESCONCENTRAÇÃO DESCENTRALIZAÇÃO
Técnica administrativa Distribuição de competência
Ocorre no interior de uma só pessoa jurídica Existem mais de uma pessoa jurídica ou física
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d) incorreto o prazo recursal, que, na hipótese, é prazo simples, mas correto o fundamento
do patrimônio.
e) incorreto o prazo recursal, que, na hipótese, é em dobro, mas correto o fundamento do patrimônio.
As autarquias são pessoas de direito público, e, por terem personalidade jurídica, contam com
obrigações e direitos próprios. Por isto, inclusive, podem ser acionadas na Justiça diretamente,
sem que o particular acione a Administração Direta.
O mais importante nesta questão é sobre o prazo recursal. Com o novo CPC, há a previsão de pra-
zo em dobro em todas as manifestações processuais. Tempos atrás, o prazo era em dobro para
recorrer e em quádruplo para contestar. Houve, portanto, uniformização do prazo (tudo em dobro).
Letra a.
I – Autarquia – o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita
próprios, para executar atividades típicas da administração pública, que requeiram, para seu melhor
funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.
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Art. 3º Empresa pública é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com cria-
ção autorizada por lei e com patrimônio próprio, cujo capital social é integralmente detido pela
União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios.
Parágrafo único. Desde que a maioria do capital votante permaneça em propriedade da União, do
Estado, do Distrito Federal ou do Município, será admitida, no capital da empresa pública, a partici-
pação de outras pessoas jurídicas de direito público interno, bem como de entidades da administra-
ção indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
Essa nova redação corrige a impropriedade do Decreto-lei 200/1967, em que se previa a cria-
ção da entidade diretamente por lei. As pessoas estatais de direito privado são só autorizadas
por lei específica.
Para nós, o legislador poderia ter sido expresso, também, quanto aos campos de atuação da
empresa pública. As atuais empresas estatais, além da exploração de atividade econômica,
podem ser prestadoras de serviços públicos, exemplo da Empresa Brasileira de Correios e
Telégrafos, da INFRAERO e do METRÔ-SP.
c) Errada. As organizações sociais são entidades do Terceiro Setor, não integrantes da Admi-
nistração Indireta. A designação Terceiro Setor identifica a área pertinente e implicada com a
solução das questões sociais. No Brasil, convencionou-se que o Primeiro Setor é o Governo,
representante do Estado e maior provedor das necessidades de uma coletividade. No Segundo
Setor encontra-se a iniciativa privada, cuja competência administrativa dos meios de produção
cuida da satisfação dos anseios individuais, porém com finalidade lucrativa.
Podemos observar, portanto, que o surgimento do Terceiro Setor possui relação direta com o
aumento das carências e das ameaças de falência do Estado, com a consequente preocupa-
ção da iniciativa privada com essas questões sociais. O Terceiro Setor, então, é representado
por cidadãos integrados em organizações sem fins lucrativos, não governamentais, voltados
para a solução de problemas sociais e com objetivo final de gerar serviços de caráter público
d) Certa. Acerca das sociedades de economia mista (SEM), o art. 4º da Lei 13.303/2016 (lei
das estatais) assim as conceitua:
Art. 4º Sociedade de economia mista é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito pri-
vado, com criação autorizada por lei, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito
a voto pertençam em sua maioria à União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios ou a
entidade da administração indireta.
§ 1º A pessoa jurídica que controla a sociedade de economia mista tem os deveres e as respon-
sabilidades do acionista controlador, estabelecidos na Lei n. 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e
deverá exercer o poder de controle no interesse da companhia, respeitado o interesse público que
justificou sua criação.
§ 2º Além das normas previstas nesta Lei, a sociedade de economia mista com registro na Comis-
são de Valores Mobiliários sujeita-se às disposições da Lei no 6.385, de 7 de dezembro de 1976.
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Vale aqui o apontamento feito com relação às empresas públicas: as sociedades mistas tam-
bém podem ser prestadoras de serviços públicos e não são criadas diretamente por leis, mas
apenas autorizadas.
e) Errada. De fato, as fundações públicas pertencem à Administração Indireta, mas a capacida-
de administrativa delas é genérica e não possuem capacidade política (essa, apenas os entes
federativos possuem - União, Estados, Municípios e Distrito Federal).
O inciso IV do art. 5º do Decreto-lei 200/1967 define a fundação pública como:
IV – Fundação Pública – a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lu-
crativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não
exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patri-
mônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos
da União e de outras fontes.
Letra d.
Segundo Maria Sylvia Zanella Di Pietro, são configurações das empresas públicas: sociedade
unipessoal, sociedade pluripessoal e empresa unipessoal.
O nome sociedade revela tratar-se de uma empresa que pode ter dois ou mais sócios. Se tiver
apenas um sócio, será sociedade unipessoal; agora, se dois ou mais, sociedade pluripessoal.
Ora, tratando-se de sociedade em que há é possível a pluralidade de sócios, torna-se obrigató-
ria a constituição de uma assembleia geral.
A autora cita como exemplo a Cia. de Desenvolvimento do Vale do São Francisco, cujo capi-
tal pertence inteiramente à União; não obstante ter um único “sócio”, dispõe de assembleia
geral, conselho diretor, diretoria executiva e conselho fiscal; a justificativa para a existência
da assembleia geral (órgão pelo qual se manifesta a vontade dos sócios) seria o fato de que
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seu capital foi dividido em 300 milhões de ações, com a previsão de participação, em futuros
aumentos de capital, de outras pessoas jurídicas de direito público, desde que a maioria per-
maneça de propriedade da União.
Já a empresa unipessoal corresponde à empresa individual do direito privado, com a diferença
de que a empresa pública tem personalidade jurídica e a constituição de empresa individual,
no direito privado, não acarreta a criação de pessoa jurídica. Ou seja, não é uma sociedade em
que permitirá o ingresso de novos sócios. É o caso da Caixa Econômica Federal (CEF). Por isto,
não há motivo de termos uma Assembleia Geral.
Do exposto, a diferença entre a empresa pública unipessoal e a empresa constituída sob a
forma de sociedade unipessoal está no fato de que nesta existe, e naquela não, a assembleia
geral, como órgão pelo qual se manifesta a vontade do Estado. Na primeira, essa vontade é
externa e, na segunda, é interna ou imanente.
Logo, nosso gabarito é a letra E.
Letra e.
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c) Errada, as agências executivas não são novas pessoas jurídicas. Ademais, são antigas au-
tarquias e fundações, ou seja, não são empresas estatais.
d) Certa. A entidade é uma estatal, porém, subsidiária. É o que a doutrina chama, na espécie,
de SEM de 2º Grau. Não precisam de lei específica. O STF permite a autorização genérica, ou
seja, uma autorização na própria lei institutiva.
A letra E está errada, o Estado não pode controlar a PPP. Está-se diante de uma parceria pú-
blico-privada.
Letra d.
Com exceção feita aos empregos e cargos em comissão, as entidades da Administração In-
direta, ainda que de direito privado, devem realizar concurso público para acesso a cargos e
empregos públicos. Logo, incorretas as letras B e C.
Façamos a leitura de trechos do art. 37 da CF:
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Dis-
trito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, pu-
blicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional n. 19, de 1998)
XI – a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da adminis-
tração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políti-
cos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, in-
cluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal,
em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos Municípios, o
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subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito
do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo
e o subsidio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco
centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no
âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores
e aos Defensores Públicos; (Redação dada pela Emenda Constitucional n. 41, 19.12.2003)
§ 9º O disposto no inciso XI aplica-se às empresas públicas e às sociedades de economia mista,
e suas subsidiárias, que receberem recursos da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Mu-
nicípios para pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em geral. (Incluído pela Emenda
Constitucional n. 19, de 1998)
XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa
pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último
caso, definir as áreas de sua atuação;
As autarquias são pessoas de Direito Público, e, por isto, são criadas diretamente pela lei. Daí
a correção da letra A.
Letra a.
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a) Errada, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal são pessoas jurídicas de Direito Privado,
interventoras no domínio econômico. A diferença é que a CEF é empresa pública, e o BB é uma
sociedade de economia mista. Perceba que houve a inversão dos conceitos.
b) Errada. Sabemos que a ANEEL se trata de agência reguladora, e estas receberam a configu-
ração atual de autarquias em regime especial.
c) Errada, temos a citação da ECT. E, sabemos tratar-se de empresa pública da União.
e) Errada. Considerando que você desconheça o que faz ou é a CONAB, você sabe que o BB é
uma SEM, de onde concluímos que a CONAB é empresa pública (letra D).
Letra d.
a), b) e c) Erradas. Como sabemos, BB é uma sociedade de economia mista. CEF é uma empre-
sa pública. Petrobras é uma sociedade de economia mista.
Suponhamos que você não conheça a natureza jurídica do SERPRO, da CMB e do IPHAN. Das
entidades, você conhece o INSS, autarquia da União. Assim, você optaria pela letra E, por ser o
nome mais conhecido, não é verdade?
Em todo caso, o SERPRO e a CMB são empresas públicas, pessoas de direito privado da União.
Letra e.
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Sabe-se que tal estrutura terá personalidade jurídica própria e será dirigida por um colegiado,
com mandato fixo, sendo que suas decisões de caráter técnico não estarão sujeitas à revisão
de mérito pelas autoridades da Administração Direta. Sabe-se também que os bens a ela per-
tencentes serão considerados bens públicos. Considerando-se as características acima men-
cionadas, pretende-se criar uma
a) agência reguladora, pessoa de direito público, cuja criação se dará diretamente por lei.
b) agência executiva, órgão diretamente vinculado ao Poder Executivo, cuja criação se dará
diretamente por lei.
c) associação pública, pessoa de direito privado, cuja criação será autorizada por lei e se efeti-
vará com a inscrição de seus atos constitutivos no registro competente.
d) agência executiva, entidade autárquica de regime especial, estabelecido mediante assinatu-
ra de contrato de gestão.
e) fundação pública, pessoa de direito privado, cuja criação será autorizada por lei e se efetiva-
rá com a inscrição de seus atos constitutivos no registro competente.
a) Certa. As agências reguladoras são pessoas jurídicas de direito público, qualificadas direta-
mente pela lei. Não precisam assinar contratos de gestão. Seus dirigentes têm mandato fixo.
b) Errada. Criação de estrutura com personalidade jurídica própria. Ora, órgãos são destituídos
de personalidade jurídica.
c) e e) Erradas. O Estado “X” pretende criar pessoa jurídica, para a fiscalização de atividades, e
com bens públicos. Esta última informação é suficiente para excluirmos as letras C e E. Men-
cionaram-se pessoas de direito privado, e, como se sabe, seus bens são privados.
d) Errada, fala-se em agência executiva, autarquia sob o regime especial. De fato, são autar-
quias sob o regime especial, mas não é o contrato de gestão que confere o seu regime espe-
cial. O regime especial é conferido por decreto presidencial.
Letra a.
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e) os servidores das fundações criadas pelo Poder Público sempre se vinculam ao regime
geral de previdência social.
Com a ADI 2125, o STF suspendeu a aplicabilidade da nova redação do art. 39 da CF, e, com
isto, retornou o regime jurídico único para os servidores das pessoas jurídicas de Direito Públi-
co. Com outras palavras, autarquias não podem mais realizar concurso público para celetistas.
a) Errada, as empresas estatais, se dependentes do orçamento, sujeitam-se ao limite remuneratório.
b) Errada, nos termos da Lei dos Consórcios Públicos, as associações públicas integram a
Administração Indireta de todos os entes federativos consorciados.
c) Errada, aqui houve a inversão de conceitos com os membros das agências reguladoras.
e) Errada, os servidores das fundações podem ser efetivos ou comissionados. Se efetivos, seguem
o Regime Próprio de Previdência. Agora, se exclusivamente comissionados, vinculam-se ao RGPS.
Letra d.
XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa
pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último
caso, definir as áreas de sua atuação;
As autarquias são pessoas de Direito Público, e, por isto, são criadas diretamente pela lei, para
integrar a Administração Indireta do Estado.
b) Errada, temos que as empresas públicas são, sim, só autorizadas por lei específica. Já as
pessoas de direito público, como é o caso das autarquias, são criadas diretamente por lei.
c) Errada, as autarquias são novas pessoas jurídicas e integram a Administração Indireta
do Estado.
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d) Errada, não há erro na sentença. Ocorre que, no enunciado, requer-se uma pessoa de direito
público. E, na espécie, as empresas estatais são sempre constituídas sob a configuração de di-
reito privado.
e) Errada, a CF requer a edição de lei específica. No caso, lei geral é sinônimo para lei genéri-
ca, enfim, aquela que trata de assuntos diversos, entre os quais, a criação da entidade, o que
é vedado pela CF/88.
Letra a.
Entre a Administração Direta e Indireta não há controle por subordinação ou hierárquico, mas
há o controle finalístico, o poder de tutela da Administração.
Na Indireta, são encontradas novas pessoas jurídicas, e todas administrativas. Ora com a persona-
lidade de direito público, como autarquias, ora com a personalidade de direito privado, exemplo das
sociedades de economia mista.
a) Errada, a SEM se sujeita a regime jurídico de direito privado e contratam seu pessoal pela
Consolidação da Leis do Trabalho e por concurso público. Os servidores públicos estatutários
acham-se nas autarquias, por exemplo.
b) Errada, o regime dos empregados é o celetista.
c) Errada, as pessoas de direito privado não são criadas diretamente por lei, são só autorizadas.
As autarquias, por sua vez, são criadas por lei específica.
d) Errada, sujeitam-se a controle finalístico do ente criador, o chamado poder de tutela
administrativa.
Letra e.
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a) Certa, fala-se em só parte do capital pertence aos entes públicos, ou seja, há mistura do
público com o privado. Ora, empresas públicas são 100% de capital social público.
b) e e) Erradas. Note: pessoa de direito privado!
c) Errada. Fala-se em controle; logo, há ações. E ação é para empresas estatais.
Letra a.
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No item, há menção às autarquias, pessoas de direito público. São responsáveis pelo exercício
de atividade típica, exclusiva de Estado. O exercício do poder de polícia é dito pelo STF como
atividade exclusiva do Estado; logo, só pessoas de direito público podem desempenhá-lo.
a) Errada, as autarquias são sempre pessoas de direito público.
b) Errada, as autarquias, por exemplo, são pessoas de direito público e, necessariamente, rea-
lizam atividade típica de Estado. Há também pessoas de direito privado, exemplo da Infraero e
ECT, que prestam serviços públicos, com poderes típicos da Administração Centralizada.
c) Errada, o primeiro erro é que autarquias desempenham regularmente o poder de polícia, por
possuírem personalidade de direito público. Agora, as de direito privado, embora não possam
desempenhar por integral o poder de polícia, podem exercer algumas de suas vertentes. Para
o STJ, uma pessoa de direito privado pode cuidar da fiscalização e do consentimento, parte do
ciclo do poder de polícia.
e) Errada, há dois erros. O primeiro – e mais evidente – é que pessoas de direito privado não
exercem poder de polícia, ainda que integrantes da estrutura formal do Estado. O segundo é
que o regime dos bens só terá a proteção do direito público quando as estatais forem presta-
doras de serviços públicos.
Letra d.
I – Certa. Temos que as autarquias são sempre criadas por lei específica. Já as pessoas de
direito privado são autorizadas por lei.
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II – Certa. A responsabilidade das autarquias é direta, ou seja, é o seu patrimônio que responde
pelas dívidas. Agora, se houver algum óbice no pagamento, é possível cogitar-se da responsa-
bilidade subsidiária da Administração criadora, no caso, Administração Central ou Direta.
III – Certa. Entre as autarquias e a Administração Direta não há hierarquia, há vinculação. Existe
um controle finalístico por vinculação. Trata-se de uma aplicação do princípio da especialidade.
IV – Errada. A imunidade tributária das autarquias é restrita a impostos e, no caso, só quanto
ao atendimento de suas finalidades essenciais.
Letra d.
c) contratar bens e serviços por meio de regime jurídico de direito privado quando se tratar de
sua atividade fim e estiver sujeita a mercado concorrencial.
d) ser titular e executar serviços públicos essenciais quando assim lhe for atribuído pela lei que
a criou e que disciplina sua atuação, inclusive para fins de disciplinar o exercício dos poderes
típicos da Administração pública.
e) participar do capital social ou ser acionista de empresas estatais da mesma esfera de go-
verno, independentemente do que preveja a lei que a criou, bem como de seu escopo de atua-
ção, tendo em vista que também integram a Administração indireta e, como tal, sujeitam-se ao
mesmo regime jurídico e finalidade mediata.
052. (FCC/DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL/PC AP/2017) Uma autarquia municipal criada para
prestação de serviços de abastecimento de água
a) deve obrigatoriamente ter sido instituída por lei e recebido a titularidade do serviço público
em questão, o que autoriza a celebração de contrato de concessão à iniciativa privada ou a
contratação de consórcio público para delegação da execução do referido serviço.
b) integra a estrutura da Administração pública indireta municipal e portanto não se submete
a todas as normas que regem a administração pública direta, sendo permitindo a flexibilização
do regime publicista para fins de viabilizar a aplicação do princípio da eficiência.
c) submete-se ao regime jurídico de direito privado caso venha a celebrar contrato de conces-
são de serviço público com a Administração pública municipal, ficando suspensa, durante a
vigência da avença, a incidência das normas de direito público, a fim de preservar a igualdade
na concorrência.
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d) pode ser criada por decreto, mas a delegação da prestação do serviço público prescinde de
prévio ato normativo, podendo a autarquia celebrar licitação para contratação de concessão de
serviço público ou prestar o serviço diretamente.
e) possui personalidade jurídica de direito público, mas quando prestadora de serviço público,
seu regime jurídico equipara-se ao das empresas públicas e sociedades de economia mista.
Primeiro, o ato de criação das autarquias, pessoas de direito público, é sempre por meio de lei
específica. É o que determina o inc. XIX do art. 37 da CF.
As autarquias são resultados do processo de descentralização e, assim, recebem a titularidade
dos serviços, e não apenas a execução.
A execução, por sua vez, pode ser entregue a particulares, por meio de concessões. Com as
concessões, há uma delegação negocial, com repasse, repita-se, somente da execução, man-
tendo-se a titularidade com a autarquia.
Agora, em relação aos consórcios, a contratação é prevista na lei 11.107/2005. Vejamos:
Art. 2º Os objetivos dos consórcios públicos serão determinados pelos entes da Federação que se
consorciarem, observados os limites constitucionais.
§ 1º Para o cumprimento de seus objetivos, o consórcio público poderá:
(...)
III – ser contratado pela administração direta ou indireta dos entes da Federação consorciados,
dispensada a licitação.
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b) planejar, formular e implementar políticas de governo, estas que estão, como regra, subme-
tidas ao poder hierárquico do Poder Executivo, titular do serviço público setorial regulado, para
evitar o risco de captura pelos interesses dos agentes econômicos regulados.
c) o exercício do poder de polícia, do poder normativo e de fiscalização, em sua área de atua-
ção, dentre outros, nos termos das leis instituidoras.
d) o exercício do poder normativo, de fiscalização e de sanção contratual, excluindo-se o poder
de polícia, este que é exercido pelo ente público titular do serviço público regulado.
e) o poder de outorga, ou seja, a decisão quanto à conveniência e oportunidade de conceder, nos
termos do artigo 175 da Constituição Federal, a prestação do serviço público à iniciativa privada.
As agências reguladoras são autarquias em regime especial, tendo seus dirigentes, por exem-
plo, mandato fixo, afinal, não podem ser exonerados ad nutum. Tais agências atuam nas mais
diversas áreas, mas, em comum, destaca-se o papel fiscalizatório. E, como sabemos, a ativida-
de de fiscalizar terceiros (particulares) é condicionar e limitar suas atividades, sendo, portanto,
configurado o exercício regular do poder de polícia.
a) Errada, contam com poder normativo técnico, isso é verdade. Agora, não formulam políticas
públicas. São executoras das políticas públicas.
b) Errada, não há poder hierárquico. Como são autarquias, acham-se apenas vinculadas ao
Executivo Central, sem existência de subordinação.
d) Errada, o poder de polícia nasce, originariamente, com a entidade política. Agora, não há
vedação de delegação a entidades integrantes da Administração Indireta, se de direito público,
como é o caso das autarquias.
e) Errada, as agências reguladoras não costumam ser poder concedente, ou seja, outorgar a
prestação de serviços públicos a particulares. No entanto, uma vez previsto em lei, e tendo a
atividade escolhida como passível de delegação, a autarquia poderá sim funcionar como poder
concedente. Claro que, nesse caso, não é da agência a conveniência e oportunidade. O legisla-
dor prevê quais atividades podem ser objeto de delegação a particulares.
Letra c.
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
d) sociedade de economia mista, cujos empregados, ainda que celetistas, gozam de estabi-
lidade e só podem ser demitidos mediante processo administrativo, em razão da finalidade
institucional indicada.
e) sociedade de economia mista, que também pode se submeter a regime jurídico de direito
público, caso a lei que autorizou sua criação assim tenha determinado expressamente.
As empresas públicas são pessoas de direito privado e, como regra, devem licitar, embora não
necessitem seguir a Lei 8.666, pois se submete ao regime da Lei 13303. E, ainda conforme esta
lei, não há necessidade para a licitação em todos os casos, como na inexigibilidade de licitação.
Ainda, como vimos, na Administração Indireta, as entidades que são pessoas de direito privado
são as empresas públicas e as sociedades de economia mista. Assim, podemos descartar a
letra C, já que a autarquia é pessoa jurídica de direito público.
a) Errada, no enunciado, há menção de serem prestadoras de serviços públicos, e, nos termos
do §6º do art. 37 da CF/88, respondem objetivamente pelos danos causados.
d) Errada, temos dois erros. O primeiro é que não são estáveis, mas sim celetistas e, com essa
qualidade, não adquirem estabilidade. E, para o STF, só os empregados da ECT é que precisam
de motivação para o ato de desligamento.
e) Errada, o regime das estatais é de direito privado.
Letra b.
Diz o enunciado que o Governo do Estado pretende instituir uma entidade dedicada a prestar
serviços relacionados ao turismo no Estado e encaminha à Assembleia Legislativa o respecti-
vo projeto de lei autorizativa.
O destaque da lei “autorizativa” já nos mostra que não se trata de uma autarquia (letra A) nem
uma associação pública (letra C). Como a finalidade da entidade é a prestação de serviços
relacionados a turismo, também podemos excluir a possibilidade de ser uma fundação de di-
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reito privado (letra B), já que o fomento ao turismo não se encaixa nas atividades normalmente
destinadas a tais entidades administrativas.
Ficamos entre as letras D e E: empresas públicas ou sociedades de economia mista.
Note que o enunciado destaca, também, que a entidade terá capital social dividido em quotas.
No tocante às empresas públicas, ainda que a titularidade seja igualmente do poder público,
o capital social é dividido também entre particulares, que adquirem suas quotas por meios da
compra de ações.
Portanto, nosso gabarito é a letra D.
Letra d.
A exploração de atividade econômica pelo Estado por intermédio de suas entidades da Admi-
nistração Indireta deve ser feita por sociedades de economia mista e empresas públicas, ou
por subsidiárias destas. Ainda assim, pertencerão, sempre, à Administração Indireta.
a) Errada. No Decreto-lei 200/1967, as fundações públicas possuem personalidade jurídica de
Direito Privado. Ocorre que a doutrina majoritária admite a existência de fundações com perso-
nalidade de Direito Público. Além disso, conforme entendimento do STF (RE 101126/RJ), caso
uma fundação pública seja dotada de personalidade jurídica de Direito Público, constituirá uma
“espécie” do gênero autarquia. Assim, definidamente, uma fundação pública pode ser de Direi-
to Público ou de Direito Privado.
b) Errada. A natureza da personalidade das autarquias será sempre de Direito Público. E não
poderia ser diferente, porque as autarquias desempenham atividades exclusivas do Estado,
sendo a personalidade de Direito Público a garantia de tratamento diferenciado.
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d) Errada. Quanto à natureza jurídica, as empresas públicas são pessoas jurídicas de Direito
Privado, com derrogações parciais de normas de Direito Público, afinal, devem, por exemplo,
realizar concursos públicos para a seleção de seus empregados e licitações para contratação
de seus fornecedores. Tais deveres (de licitar e de realizar concursos para seleção de pessoal)
são derivados de normas públicas, razão pela qual os doutrinadores afirmam que no caso de
tais entidades há um hibridismo (mistura). E aqui faz toda a diferença a atividade exercida por
tais entidades. Quando exploradoras de atividade econômica, prevalecerá o Direito Privado. Por
outro lado, quando prestadoras de serviços públicos, a predominância será do Direito Público.
e) Errada. As organizações sociais são entidades do Terceiro Setor, jamais integrando a Admi-
nistração Direta ou Indireta.
Letra c.
O inc. XIX do art. 37 da CF/88 trata da forma de criação das pessoas jurídicas integrantes da
Administração Indireta. Se a pessoa é de direito público, a lei específica criará diretamente.
Agora, se de direito privado, a lei específica só faz autorizar a criação, cabendo o registro do
ato constitutivo no órgão peculiar.
São pessoas de direito privado: as empresas públicas, as sociedades de economia mista e par-
te das fundações públicas. As duas primeiras são chamadas, doutrinariamente, de empresas
estatais ou entidades empresariais.
Tais estatais podem ser prestadoras de serviços públicos como também no domínio econô-
mico. Veja o exemplo da ECT, prestadora de serviços públicos, e da Petrobras, interventora no
domínio econômico.
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As pessoas administrativas são criadas ou por lei ou autorizadas por lei. Se forem de Direito
Público, exemplo das autarquias, são criadas diretamente por lei específica. Agora, se de Direi-
to Privado, como as empresas estatais, a lei será apenas autorizativa.
Sobre o tema, dispõe o art. 37 da CF/88:
XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa
pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último
caso, definir as áreas de sua atuação;
b) Errada, as autarquias são criadas diretamente por lei e integram a Administração Indireta.
c) Errada, a empresa pública é pessoa de direito privado.
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d) Errada, as de Direito Privado são só autorizadas por lei. Outro detalhe é que se requer a cria-
ção de pessoa de Direito Público. EPs e SEM são pessoas jurídicas de Direito Privado.
e) Errada, as autarquias são resultado do processo de descentralização, ou seja, integram a Admi-
nistração Indireta.
Letra a.
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Sabemos que a autarquia tem natureza jurídica de Direito público e seus bens e receitas não se
confundem com os da Administração Direta, uma vez que as autarquias gozam de patrimônio
próprio, como pessoa jurídica de direito público autônoma.
Ainda, obedece aos princípios da administração pública e gozam de prerrogativas semelhan-
tes. Desse modo, possui capacidade de autoadministração (isto é, não produz o próprio direi-
to), devendo organizar-se hierarquicamente (poder hierárquico) em um conjunto de órgãos,
contando com quadro de servidores próprios, que não são servidores da administração direta,
mas servidores dos próprios quadros da autarquia.
Por fim, a autarquia apresenta os seguintes elementos formadores:
• Personalidade jurídica de direito público;
• Criada por lei específica;
• Capacidade de autoadministração;
• Descentralização por outorga legal;
• Controle finalístico (ou de tutela), exercido pelo ente que a criou.
Vamos analisar os itens.
I – Desempenham serviço público descentralizado.
Certa. As autarquias são fruto da descentralização por serviços. Note que a prestação descen-
tralizada é executada por uma pessoa diferente do ente federado a que a Constituição atribui
a titularidade do serviço.
II – Sujeitam-se a controle administrativo exercido nos limites da lei.
Certa. Exerce-se sobre às autarquias o controle finalístico ou de tutela. Com efeito, perceba
que, de fato, não existe relação de subordinação, mas, sim, relação de vinculação que funda-
menta o exercício do controle finalístico ou tutela.
III – Respondem diretamente pelos seus atos, ou seja, apenas no caso de exaustão de seus
recursos é que irromperá responsabilidade do Estado.
Certa. Conforme Celso Antônio Bandeira de Mello, os atos da autarquia são de sua responsa-
bilidade, porém no esgotamento dos recursos, a responsabilidade será repassada ao Estado,
como verdadeira responsabilidade subsidiária.
IV – Não detêm capacidade de autoadministração, haja vista que tal função é considerada
exclusiva do Estado.
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b) têm a criação autorizada por lei específica, personalidade jurídica de direito privado, poden-
do ambas explorar atividade econômica ou prestar serviços públicos.
c) têm a criação autorizada por lei, sendo a empresa pública instituída para exploração de
serviços públicos e a sociedade de economia mista para exploração de atividade econômica.
d) são criadas por lei, sob o regime de direito administrativo, pois ambas podem prestar servi-
ço público em regime de exclusividade ou não.
e) são criadas por seus estatutos jurídicos, independentemente de lei autorizativa, para explo-
rar atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou prestação de serviços,
ainda que o exercício econômico esteja sujeito ao regime de monopólio da União.
De fato, a criação das empresas públicas e sociedades de economia mista deve ser autorizada
por lei específica e elas podem explorar atividade econômica ou prestar serviços públicos.
a) Errada, na verdade, as empresas públicas e sociedades de economia mista podem prestar
serviços públicos. Além disso, a criação é autorizada por lei específica.
c) Errada, conforme já exposto, as empresas públicas e as sociedades de economia mista po-
dem explorar serviços públicos e atividade econômica.
d) Errada, na verdade, as empresas públicas e sociedades de economia mista têm a sua cria-
ção autorizada por lei específica, logo, não são diretamente criadas por lei. Além disso, elas
estão submetidas ao regime jurídico de direito privado, e não ao regime jurídico administrativo.
e) Errada, já afirmamos que as empresas públicas e sociedades de economia mista dependem
de lei autorizativa para a sua instituição. Além disso, as empresas estatais não poderão prestar
serviços sujeitos ao regime de monopólio da União.
Letra b.
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d) as pessoas jurídicas de direito privado, cuja criação seja autorizada por lei, que tenham como
objeto a atuação no domínio econômico, assim entendidas as autarquias e empresas públicas.
e) pessoas jurídicas de direito público, criadas por lei, como as autarquias, e também as de
direito privado que desempenham serviço público ou atividade econômica, incluindo as empre-
sas públicas e sociedades de economia mista.
Conforme o citado Decreto-lei 200/67, que em seu art. 4º, II, elenca as seguintes entidades
como integrantes da administração indireta:
a) Errada, a expressão “entidades controladas direta ou indiretamente pelo poder público” é muito
ampla, abrangendo, por exemplo, empresas subsidiárias das empresas estatais (empresas pú-
blicas e sociedades de economia mista), sendo que, consoante entendimento majoritário, tais
subsidiárias não integram a administração indireta, devendo ser tidas como empresas privadas.
Nesse sentido, o STF, na ADI 1.649/DF, asseverou que as subsidiárias são empresas privadas,
não componentes, portanto, da administração pública.
b) Errada, o art. 4º, II, do Decreto-lei 200/67, abarca não apenas autarquias e fundações públi-
cas, como também empresas públicas e sociedades de economia mista, as quais têm, inega-
velmente, personalidade jurídica de direito privado. Ademais, mesmo as fundações públicas
podem também ser criadas como pessoas de direito privado, a depender da opção legislativa
e das intenções institucionais objetivadas.
c) Errada, a administração indireta também abrange entidades que não prestam serviços pú-
blicos, mas que exploram atividade econômica, em regime de competição com a iniciativa
privada. Ademais, as concessionárias de serviços públicos, as quais, no mais das vezes, são
empresas da iniciativa privada, não integram a administração indireta.
d) Errada, as autarquias são entidades criadas para executarem atividades/serviços típicos
de Estado, o que não engloba a exploração de atividade econômica. Ainda, sua personalidade
jurídica é de direito público, e não de direito privado.
Letra e.
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Sobre a parte final da alternativa, pode haver entidade da administração indireta com relação
de dependência financeira? Sim, apesar de não ser algo comum.
Essas entidades são as chamadas “estatais dependentes”, que recebem recursos do ente
controlador (seja a União, o Estado, o DF ou um Município). Esses recursos se destinam a
pagamento de pessoal, custeio em geral e despesas de capital (salvo no caso de aumento de
participação acionária).
b) Errada, o poder de autotutela é exercido em cada entidade. Além disso, a relação entre as
entidades da administração Direta (Central) e a Indireta é finalístico, não hierárquico, o que
impediria a anulação ou revogação de atos.
c) Errada, como já afirmado, é esse poder de tutela que as empresas estatais se sujeitam. Tute-
la é outro nome dado ao controle finalístico, também conhecido como supervisão ministerial.
Vale reforçar que tal sujeição não importa subordinação hierárquica.
d) Errada, nem as Organizações Sociais nem as Organizações da Sociedade Civil de Interesse
Público fazem parte da Administração indireta.
e) Errada, as autarquias possuem poder de autotutela, pois este decorre da sua autonomia
administrativa. Sendo assim, ela não pode ter seus atos revisados pela administração central,
já que ela mesma deve revisar seus atos por vícios de legalidade ou por questões de mérito.
Letra a.
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Para a constituição de uma pessoa jurídica que integra a Administração indireta, temos duas
opções: diretamente por lei (no caso de constituição de pessoas jurídicas de direito público)
ou por autorização legislativa (no caso de constituição de pessoas jurídicas de direito privado).
a) Certa, pois sendo uma pessoa jurídica de direito privado, o modo de instituição se dá por meio
de autorização legislativa. E mesmo sendo uma pessoa de direito privado, elas precisam se sub-
meter a determinadas regras e princípios aplicáveis às pessoas jurídicas de direito público.
b) Errada, pois se é empresa estatal, não é criada por lei, mas por autorização legislativa.
c) Errada, pois se é entidade de direito público, não é criada por lei autorizativa, mas sim dire-
tamente por lei diretamente.
d) Errada, pois em nenhuma hipótese haverá edição de decreto homologatório pelo Chefe do
Executivo. A Administração segue o princípio de reserva legal, conservando à lei a prerrogativa
de criar ou autorizar a criação das entidades da Administração Indireta.
e) Errada, pois a lei autorizativa apenas cria entidades de direito privado.
Letra a.
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d) sob o fundamento de que a vantagem fora estrita e regularmente concedida aos ocupantes
de cargo efetivo, de acordo com o regime estatutário a que se submetem, cabendo às empresas
estatais a emissão de suas decisões e deliberações, observadas as competências estabelecidas
em seus atos constitutivos, que devem ser aderentes à lei que autorizou a criação das mesmas.
e) sendo indispensável a motivação do ato, por se tratar de ato discricionário, o que impedirá o
questionamento judicial de qualquer de seus elementos ou atributos.
Primeiro, nas estatais não temos detentores de cargos públicos, mas sim empregados pú-
blicos. Tais empregados são regidos não por lei, como os civis da União (lei 8.112), mas sim
regidos pela CLT. Logo, o regime é de natureza contratual, e não estatutária, e as vantagens
previstas em lei, no caso na lei 8.112, não podem ser estendidas aos empregados das estatais.
Dentro das normas das estatais, faz-se possível a criação de gratificações e vantagens, até,
se assim entenderem conveniente, próximas das previstas na lei 8.112. O que não se admite é
que o Ministro da área supervisora estenda, por simetria, tais vantagens. Até porque entre tais
estruturas não se aplica a simetria.
a) Errada, os atos produzidos por ministros de Estado são atos administrativos. O que não
são atos administrativos são os produzidos por estatais interventoras no domínio econômico,
por exemplo.
b) Errada, excepcionalmente, se houver previsão expressa, até poderemos ter recurso hierár-
quico. Isso é o que a doutrina chama de hierárquico impróprio.
c) Errada, de fato, impede a extensão. Os regimes são diversos, logo, não podem ser criadas
vantagens e gratificações por ato administrativo.
e) Errada, primeiro, que o ato não é discricionário, embora necessite de motivação. Segundo
que, se o Ministro tivesse deferido, o ato, ainda que discricionário, seria ilegal, e, por isso, sus-
cetível de controle pelo Poder Judiciário.
Letra d.
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d) tem regime de bens integralmente aderente ao regime jurídico de direito público, para tutela
do seu escopo de atividades, sendo necessária lei formal para autorizar a alienação de qualquer
de seus bens.
e) submete-se à responsabilidade extracontratual nos mesmos moldes da Administração di-
reta, em razão do seu escopo de atuação, respondendo objetivamente pelos danos causados
por seus agentes no exercício de suas atividades.
Tratando-se de empresa estatal prestadora de serviços públicos, a ela se aplica o art. 37, § 6º,
da CF/88, que contempla a responsabilidade civil objetiva do Estado, a qual se caracteriza por
independer da demonstração de dolo ou culpa.
Art. 37 (...)
§ 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos
responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o
direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
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a) pode contratar servidores por meio de concurso público para provimento de cargo efetivo,
tendo em vista que foi criada para prestação de serviços públicos.
b) depende de lei para ser instituída, instrumento que deverá disciplinar seu escopo de atuação
e o regime jurídico a que se submeterá, assim como seus bens.
c) presta serviços públicos por delegação do poder concedente, sendo obrigatório que com
este celebre contrato de concessão, no qual será disciplinada a forma de remuneração.
d) deve ter sua criação precedida de autorização legislativa, podendo se remunerar pelos ser-
viços públicos prestados mediante cobrança de tarifa diretamente dos usuários.
e) não se submete a regime jurídico de direito público, porque constituída sob a forma de em-
presa e, se independente, não fica obrigada ao regime licitatório para celebração de contratos
e à realização de concurso público para contratação de pessoal.
A criação da empresa estatal ocorre com a prévia autorização da lei específica, e a posterior
inscrição do ato constitutivo no registro competente. Além disso, o art. 175, parágrafo único da
CF/88, permite a prestação de serviços públicos mediante o pagamento de tarifa.
a) Errada, as empresas públicas são obrigadas a realizar concurso público para a contratação
de servidores, por força do art. 37, II da CF/88.
b) Errada, a instituição das empresas estatais se dá mediante lei específica que autoriza a sua
criação; todavia, o nascimento dos referidos entes ocorre com o registro dos atos constituti-
vos no órgão competente. No que tange ao seu regime jurídico, tal previsão consta da Lei n.
13.303/16, que estabelece o estatuto das empresas estatais.
c) Errada, as empresas estatais prestam serviços por meio de outorga, pois a lei transfere a
titularidade e a execução dos serviços ao ente que foi criado. Além disso, não há necessidade
de celebração de contrato de concessão.
e) Errada, as empresas estatais possuem regime híbrido, ou seja, submetem-se não apenas ao
regime privado, mas também ao regime público, sendo obrigadas a realizar concursos públi-
cos, licitações, prestar contas aos Tribunais de Contas etc.
Letra d.
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c) devem ter previsão em seus estatutos sobre o regime jurídico a que se sujeitam, público
ou privado, o que as predicará para participação no mercado em igualdade de competição ou
observância das normas de direito público, tal como obrigatoriedade de submissão à licitação.
d) são formas de participação do Estado em atividades econômicas, submetendo-se a algu-
mas normas de direito público, em razão da participação pública na composição do capital,
embora sujeitas a regime jurídico típico das empresas privadas.
e) atuam em regular competição no mercado, tal qual as sociedades de economia mista pres-
tadoras de serviços públicos, e sob regime estritamente privado, a fim de que sua existência
não configure ofensa à livre competição.
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O Estado pode tanto realizar suas funções de forma centralizada como descentralizada. A
centralização dá-se na Administração Direta, composta por um conjunto de órgãos, unidades
desprovidas de personalidade jurídica. Já a descentralização remete-nos à ideia de novas pes-
soas administrativas, dotadas de personalidade ora de direito público ora de direito privado.
As autarquias, fundações, SEMs e EPs compõem a Administração Indireta ou Descentralizada,
possuindo regimes jurídicos diversos, mas, em comum, contam com restrições de Direito Públi-
co, a exemplo do dever de licitar e de fazer concurso público para seus quadros de servidores.
a) Errada, temos que as estruturas são vinculadas à Administração Central. Podemos ter, no
entanto, na Administração Indireta estruturas hierarquizadas. Por exemplo, o INSS é autarquia,
e tem órgãos espalhados por todo o território nacional. No entanto, outro erro está na citação
de que os servidores são estatutários. O estatuto é o regime legal para os servidores, e nem
todos seguem a lei, alguns seguem a CLT, e, por isso, chamados de celetistas, a exemplo dos
servidores das empresas estatais.
c) Errada, na verdade, a Lei 9.784/1999, conhecida como a lei de processo administrativo fe-
deral, veda a delegação de atos normativos, sejam discricionários ou vinculados, e não apenas
o regulamentar do chefe do Executivo. Na realidade, o que não se permite é a delegação do
poder regulamentar. As matérias de decreto autônomo, ainda de conteúdo normativo, poderá
ser objeto de delegação ao PGR, AGU e Ministros.
d) Errada, os particulares que prestam serviços à Administração sujeitam-se, sim, ao poder
disciplinar, afinal, este pressupõe a existência de vínculo especial, como é o caso dos contra-
tados. Agora, tais particulares não fazem parte da estrutura hierarquizada, e, por isso, não se
submetem aos feixes do poder hierárquico.
e) Errada, o art. 2º da lei de improbidade alcança todo aquele que exerce cargo, emprego ou
função. Ou seja, empregado, embora lotado em empresa estatal, pode ser considerado agente
público para fins de configuração do ato como de improbidade.
Letra b.
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d) uma fundação pública, não será necessária autorização legislativa, pois a criação de tais
entidades decorre do poder regulamentar autônomo atribuído aos Chefes do Poder Executivo.
e) uma sociedade de economia mista, deverá obrigatoriamente dotá-la da forma de sociedade
de responsabilidade limitada, de modo a preservar a incolumidade do patrimônio público.
XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa
pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último
caso, definir as áreas de sua atuação;
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a) Errada. Não há regime de precatórios para as empresas estatais. Só a Fazenda Pública con-
ta com tal prerrogativa, ou seja, pessoas de direito público. Só um detalhe: na visão do STF, há
pessoas de direito público que não pagam por precatórios, a exemplo dos Conselhos Profissio-
nais, e de Direito Privado que pagam por precatórios, a exemplo da ECT.
b) Errada. No entanto, a alternativa é polêmica. As autarquias não podem ser interfederativas:
esse foi o entendimento do STF. Mas temos dois possíveis erros: o primeiro é que empresas
públicas são estatais e podem ser 100% de capital social de um único ente político, quando
então não teremos distinção. Agora, acredito que o erro tenha sido decorrente da leitura da Lei
11.107, a lei dos consórcios públicos, afinal, hoje, temos as associações públicas, de natureza
autárquica, e formada pela conjugação de capital de dois ou mais entidades políticas.
d) Errada. Não há regime público, como regra. Será até possível, mas se prestadora de servi-
ços públicos.
e) Errada. A regra do concurso público é aplicável para cargos e empregos, inclusive nas em-
presas estatais, a exemplo das empresas públicas e sociedades de economia mista.
Letra c.
Perceba que, pelo enunciado, faz parte da Administração Indireta. Não temos a personalidade
jurídica; logo, a resposta deve ser: autarquia, fundação pública, sociedade de economia mista
ou empresa pública.
Com esta informação, afastamos as letras D e E.
Agora, perceba que, na letra B, temos a autarquia, pessoa jurídica de direito público. E nas le-
tras restantes pessoas de Direito Privado.
Mas, a existência das empresas estatais dá-se diretamente com a lei específica? Vejamos
(CF/88, art. 37):
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Destaca-se que a lei é específica seja para a criação da autarquia, seja para a autorização das
demais entidades. Ainda que o efeito prático seja o mesmo, pois sempre se exige a edição de
lei específica, tem-se que, juridicamente, a lei que cria é diferente da lei que autoriza.
De fato, pode-se afirmar que a autarquia “nasce” com a lei, enquanto as demais entidades da
indireta estão “autorizadas a nascer”, dependendo de um ato posterior para que possam efeti-
vamente funcionar, ou seja, para exercer os direitos inerentes à personalidade jurídica.
Letra b.
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a) Errada. Na verdade, as sociedades de economia mista é que devem ser sempre S.A. Já as
empresas públicas podem assumir qualquer tipo de configuração admitida em direito.
b) Errada. As autarquias também integram a Administração Indireta e são pessoas jurídicas
de Direito Público.
c) Errada. As entidades da Indireta são criadas ou autorizadas por lei, porém, dentro da compe-
tência de auto-administração de cada entidade política.
d) Errada. Hoje, as estatais não seguem mais as regras da Administração Direta ou Autárquica,
ou seja, a lei 8.666. Aplica-se a Lei 13.303, estatuto próprio.
Letra e.
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d) Errada. Os bens imóveis para serem alienados precisam de licitação. No caso, a modalidade
eleita é a concorrência, como regra.
e) Errada. A licitação é a regra, não sendo o caso de equiparação entre autarquias e estatais.
Até as estatais se submetem como regra às licitações.
Letra c.
As empresas estatais, quando criadas para atuar no domínio econômico, são regidas pelos
preceitos comerciais, isto é, pelo regime jurídico próprio das empresas privadas, conforme o
art. 173, § 1º, inciso II, da CF:
Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade eco-
nômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou
a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.
§ 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de
suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou
de prestação de serviços, dispondo sobre:
(...)
II – a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e
obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários;
Além disso, há a possibilidade de controle finalístico de seus atos pela Administração direta e de
controle pelas Cortes de Contas, dada a relação de vinculação estabelecido entre as empresas
estatais e a Administração Direta.
a) Errada. As empresas estatais (sociedades de economia mista e empresas públicas) possuem
o regime jurídico híbrido, isto é, submetem-se predominantemente ao regime de direito privado,
porém com derrogações do direito público.
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c) Errada. Neste caso, teremos a desconcentração, que não pressupõe pessoas jurídicas diver-
sas, mas o serviço distribuído entre os vários órgãos da mesma pessoa jurídica.
d) Errada. Entidades administrativas são as pessoas jurídicas que integram a administração
pública formal brasileira, sem dispor de autonomia política.
e) Errada. Vejamos o que diz o art. 37, inciso XIX, da Constituição Federal:
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralida-
de, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
[...]
XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa
pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último
caso, definir as áreas de sua atuação;
Letra a.
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a) Errada. Sabemos que os órgãos não possuem personalidade jurídica. Assim, quando o ente
ou entidade manifestam as suas vontades, por meio de seus órgãos, sua atuação é imputada
à pessoa jurídica que integram.
b) Certa, já que os órgãos independentes são aqueles representativos do Poderes do Estado,
os quais não se sujeitam ao controle hierárquico. Nessa classificação se inclui, também, o
Ministério Público.
c) Certa, conforme vimos no comentário da letra A.
d) Certa, já que o órgão público tem como função melhor estruturar as funções a serem pres-
tadas pela Administração Pública. Nessa linha, o órgão é mero instrumento para se atingir o
interesse público. Logo, o órgão não se confunde com os elementos que o compõem (funções,
agentes e cargos).
Letra a.
Os órgãos públicos não possuem personalidade jurídica. Dessa forma, o ente que o criou é o
responsável pela prática dos seus atos.
a) Errada, por meio do fenômeno da desconcentração, a Administração Direta cria órgãos pú-
blicos e distribui verticalmente suas competências, mantendo com os órgãos uma relação de
hierarquia.
b) Errada, a subordinação é conceito intimamente ligado à hierarquia, consistindo no escalona-
mento de autoridade dentro dos órgão públicos.
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c) Errada, os órgãos públicos possuem suas competências delimitadas na lei de criação. Es-
sas competências são distribuídas pela Administração Direta com o objetivo de especializar a
prestação de serviços.
Letra d.
Conforme a Teoria do Órgão, também conhecida como Teoria da Imputação, o agente público, ao
exercer suas atribuições, atua em nome do Estado e do órgão no qual exerce suas atribuições.
Assim, se houver qualquer tipo de prejuízo ou lesão na atuação do agente, o órgão (e não o
agente) é que será responsabilizado por tal atuação.
Assim, os órgãos públicos:
• São entes despersonalizados, ou seja, não possuem personalidade jurídica.
• Surgem pela técnica da desconcentração, conforme já vimos.
• Podem estar presentes tanto nas entidades da Administração Direta quanto da Indireta.
• Como regra, não possuem capacidade processual.
Logo, nosso gabarito é a letra B.
Letra b.
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Os órgãos públicos poderão existir dentro de uma autarquia, por exemplo, como resultado da
distribuição interna de competências (diretorias, superintendências, delegacias e outros de-
partamentos quaisquer).
b) Errada, já sabemos que os órgãos públicos são entes despersonalizados. Logo, apenas as
pessoas que os instituíram é que possuem personalidade jurídica.
c) Errada, quanto à sua estrutura os órgãos poderão ser classificados como simples ou colegiados:
• Os órgãos simples ou unitários são constituídos por um só centro de competência.
Estes órgãos não são subdivididos em sua estrutura interna, integrando-se em órgãos
maiores. Não interessa o número de cargos que tenha o órgão, mas sim a inexistên-
cia de subdivisões com atribuições específicas em sua estrutura, ou seja, estes órgãos
exercem suas atribuições próprias de forma concentrada.
• Os órgãos compostos reúnem em sua estrutura diversos órgãos, como resultado da
desconcentração administrativa. É o que ocorre com os Ministérios e as Secretarias.
d) Errada, quanto à atuação funcional, os órgãos são classificados como órgãos singulares e
colegiados:
• Os órgãos singulares, também denominados unipessoais, são os órgãos em que a atu-
ação ou as decisões são atribuição de um único agente, seu chefe e representante. É
exemplo a Presidência da República.
• Os órgãos colegiados, também denominados pluripessoais, são caracterizados por atu-
arem e decidirem mediante obrigatória manifestação conjunta de seus membros. Os
atos e decisões são tomados após deliberação e aprovação pelos membros integrantes
do órgão, conforme as regras regimentais pertinentes a quórum de instalação, de deli-
beração, de aprovação etc.
e) Errada, se os órgãos não possuem personalidade jurídica, não poderão celebrar contratos,
tampouco promover licitação. Essas atribuições são de responsabilidade das pessoas jurídi-
cas as quais pertencem.
Letra a.
Conforme dispõe o art. 37, XX, da Constituição Federal, a criação de subsidiárias das entidades
da administração indireta, assim como a participação de qualquer delas em empresa privada,
dependem de autorização legislativa.
a) Errada, as subsidiárias integram a estrutura da Administração Pública e estão submetidas
as regras de licitação.
c) Errada, a partir da EC 19, a proibição de acumulação de cargos e empregos passou a ser mais
abrangente, alcançando também as subsidiárias das empresas públicas e sociedades de econo-
mia mista, bem como qualquer sociedade controlada, direta ou indiretamente, pelo Poder Público.
d) Errada, a regra do teto remuneratório também se aplica às empresas públicas e às socieda-
des de economia mista, e suas subsidiárias, que receberem recursos da União, dos Estados, do
Distrito Federal ou dos Municípios para pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em
geral (art. 37, § 9º, da CF). Contudo, se essas entidades não receberem recursos públicos para
pagamento de despesas de custeio e de pessoal, seus empregados não estarão submetidos
ao teto remuneratório previsto no art. 37, XI, da CF.
Letra b.
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
O Prefeito Municipal não pode criar diretamente uma empresa pública por meio de medida
provisória. Deve, apenas, autorizar sua criação, que será feita, posteriormente, com a inscrição
dos atos constitutivos no Registro das Pessoas Jurídicas competente.
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a) Errada, para a criação de empresa pública, deve ocorrer a autorização por meio de lei. No
caso em questão, a lei deve ser editada pelo respectivo Município, e não pelo Estado.
c) Errada, todas as entidades da Administração Pública Indireta devem observar a regra da
realização de concurso público como meio de admissão de pessoal.
d) Errada, as empresas públicas e as sociedades de economia mista podem ser criadas tanto
para a exploração da atividade econômica quanto para a prestação de serviços públicos.
e) Errada, a coleta de lixo se trata de serviço público que pode ser desempenhado, eventual-
mente, por entidades da Administração Indireta. Em inúmeros municípios, inclusive, a ativida-
de é desempenhada por empresas particulares contratadas pelo Poder Público.
Letra b.
Conforme o artigo 37, XIX, da CF/88, a criação de autarquias e a autorização para a instituição
das demais entidades da Administração Indireta (fundações, empresas públicas e sociedades
de economia mista dependem de lei específica:
XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa
pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último
caso, definir as áreas de sua atuação;
a) Errada, não há hierarquia entre os entes federativos, uma vez que todos eles (União, Estados,
DF e Municípios) possuem autonomia no âmbito de suas relações.
c) Errada, apenas a República Federativa do Brasil possui soberania, uma vez que é pessoa
jurídica de direito público internacional. Os entes federativos (União, Estados, DF e Municípios)
são dotados de autonomia.
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d) Errada, os órgãos públicos não são criados por meio da descentralização, mas sim por meio
da desconcentração, que pode ser entendida como uma técnica administrativa inerente a to-
das as pessoas jurídicas.
e) Errada, os órgãos públicos não são detentores de personalidade jurídica, característica pre-
sente nas entidades da Administração Indireta.
Letra b.
( ) A execução das atividades da Administração Federal deverá ser amplamente descen-
tralizada. Na referida descentralização, dentro dos quadros da Administração Federal,
não poderão ser feitas quaisquer distinções entre nível de direção e nível de execução.
( ) Os serviços que compõem a estrutura central de direção, em cada órgão da Adminis-
tração Federal, não poderão se eximir das rotinas de execução e das tarefas de mera
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Art. 10. A execução das atividades da Administração Federal deverá ser amplamente descentralizada.
§ 1º A descentralização será posta em prática em três planos principais:
a) dentro dos quadros da Administração Federal, distinguindo-se claramente o nível de direção do
de execução;
(FALSA) Os serviços que compõem a estrutura central de direção, em cada órgão da Administração
Federal, não poderão se eximir das rotinas de execução e das tarefas de mera formalização de atos
administrativos, sob pena de prejudicar as atividades de planejamento, de supervisão, de coordena-
ção e de controle.
Art. 10 [...]
§ 2º Em cada órgão da Administração Federal, os serviços que compõem a estrutura central de di-
reção devem permanecer liberados das rotinas de execução e das tarefas de mera formalização de
atos administrativos, para que possam concentrar-se nas atividades de planejamento, supervisão,
coordenação e controle.
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Art. 10 [...]
§ 3º A Administração casuística, assim entendida a decisão de casos individuais, compete, em
princípio, ao nível de execução, especialmente aos serviços de natureza local, que estão em contato
com os fatos e com o público.
Art. 10 [...]
§ 6º Os órgãos federais responsáveis pelos programas conservarão a autoridade normativa e exer-
cerão controle e fiscalização indispensáveis sobre a execução local, condicionando-se a liberação
dos recursos ao fiel cumprimento dos programas e convênios.
Art. 10 [...]
§ 7º Para melhor desincumbir-se das tarefas de planejamento, coordenação, supervisão e controle e
com o objetivo de impedir o crescimento desmesurado da máquina administrativa, a Administração
procurará desobrigar-se da realização material de tarefas executivas, recorrendo, sempre que pos-
sível, à execução indireta, mediante contrato, desde que exista, na área, iniciativa privada suficiente-
mente desenvolvida e capacitada a desempenhar os encargos de execução.
Letra b.
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Do outro lado, existe o fenômeno da desconcentração, que é aquele por meio do qual são cria-
dos os órgãos públicos, a fim de melhor estruturar o exercício da função dentro de determina-
da estrutura administrativa.
Logo, a criação de órgãos públicos não pode ser diretamente associada ao fenômeno da des-
centralização, mas da desconcentração.
Letra a.
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c) Errada, pois a Administração Direta (ou administração centralizada) é composta pelos entes
federativos, que podem se repartir internamente em órgãos públicos.
d) Errada, já que as pessoas administrativas são as entidades que compõem a Administração Indire-
ta, ou seja, as autarquias, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e as fundações.
Letra c.
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Adriel Sá
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