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ADMINISTRAÇÃO
Introdução à Gestão de Pessoas
Adriel Sá
Sumário
Introdução à Gestão de Pessoas.............................................................................................................................3
1. Relações de Equilíbrio entre Indivíduo e Organização............................................................................3
2. Gerenciamento da Diversidade nas Organizações...................................................................................7
3. A Área de Gestão de Pessoas. . .............................................................................................................................8
3.1. Termos Equivalentes e Distintivos. ...............................................................................................................8
3.2. Conceito e Aspectos Principais da Gestão de Pessoas....................................................................9
4. Modelos Básicos de Gestão de Pessoas.....................................................................................................12
5. Evolução e Tendências da Área de Gestão de Pessoas no Cenário Mundial..........................13
6. Evolução da Área de Gestão de Pessoas no Contexto Nacional....................................................21
7. Objetivos, Funções e Desafios da Área de Gestão de Pessoas...................................................... 24
8. Gestão Estratégica de Pessoas e Planejamento Estratégico de Pessoas. ............................27
9. Princípio da Responsabilidade de Linha e Função de Staff.............................................................30
10. Subsistemas de Gestão de Pessoas............................................................................................................31
Resumo................................................................................................................................................................................33
Questões de Concurso................................................................................................................................................40
Gabarito...............................................................................................................................................................................58
Gabarito Comentado.................................................................................................................................................... 59
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A gestão de pessoas nas organizações deve conjugar (e não priorizar) a realização dos objeti-
vos individuais dos empregados e dos objetivos organizacionais. Como vimos, as pessoas são
parceiras da organização que contribuem com algum recurso para a organização.
Errado.
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Instrumental
Afetivo Normativo
ou calculativo
Estou aqui porque Estou aqui por Estou aqui por
me sinto bem! necessidade! obrigação moral!
1
MEYER, J. P.; ALLEN, N. J. Commitment in the workplace: theory, research and application. Thousand Oaks: Sage Publications. 1997.
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O autor Stephen Robbins2 cita algumas variáveis dependentes e independentes dessa re-
lação entre indivíduo e organização:
As variáveis dependentes são os fatores-chave que você pretende explicar ou prever e que
são afetados por outros fatores. Essas variáveis são:
Conciliação gera conflitos e reduz produtividade? Não, mesmo! A conciliação reduz o conflito
e aumenta a produtividade! Aliás, esse é o papel da Gestão de Pessoas.
O ponto de partida para o sucesso organizacional é levar em conta as pessoas, uma vez que
essas passam a maior parte de seu tempo vivendo ou trabalhando dentro das organizações.
Errado.
2
ROBBINS, S. Comportamento organizacional. São Paulo: Prentice Hall, 2002.
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• Satisfação com o trabalho: a satisfação com o trabalho pode ser definida como a dife-
rença entre as recompensas recebidas de fato pelo funcionário e aquilo que ele acredita
merecer. Diferente das quatro variáveis, a satisfação com o trabalho é mais uma atitude
do que um comportamento. Embora haja bastante evidência de que os colaboradores
satisfeitos são mais produtivos que os insatisfeitos, parece haver, nos dias atuais, uma
preocupação não apenas com a quantidade (entenda-se alta produtividade e bens ma-
teriais), mas também com a qualidade de vida.
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Como vimos, Stephen P. Robbins destaca que as variáveis dependentes são os fatores-chave
que você pretende explicar ou prever e que são afetados por outros fatores. As mais comuns
são: a produtividade, o absenteísmo, a rotatividade e a satisfação no trabalho. Mais recente-
mente, uma quinta variável – a cidadania organizacional – foi incluída nessa lista.
Certo.
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De acordo com Oliveira (2010)3, as empresas reproduzem a diversidade social que se encontra
na sociedade inclusiva: brancos, negros, índios e suas subcategorias étnicas; brasileiros e es-
trangeiros de diferentes nacionalidades; filhos de famílias ricas e pobres; pessoas criadas na
cidade e na zona rural; colaboradores com alta e com baixa escolaridade; homens e mulheres;
religiosos adeptos de várias crenças e não crentes; jovens e velhos; profissionais em início de
carreira e pré-aposentados; gestores e executores etc.
Certo.
3
OLIVEIRA, M. A. Comportamento organizacional para a gestão de pessoas: como agem as empresas e seus gestores.
São Paulo: Saraiva, 2010.
4
CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
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No entanto, existem questões que cobram as diferenças entre esses termos antecedidos
pelo substantivo “departamento”. Em suma, quando for mencionado “Departamento de Recur-
sos Humanos”, pense logo em algo mais aproximado das pessoas; quando for mencionado
“Departamento de Pessoal”, pense em algo mais burocrático, mais papelório!
Na visão de Chiavenato (2000)5, o Departamento de Recursos Humanos (DRH) tem a fun-
ção de cuidar das pessoas como sendo o maior bem da empresa, e não apenas uma fonte de
recursos. O DRH atua no recrutamento e seleção de pessoal e no treinamento e capacitação
dos colaboradores para desempenharem suas funções atuais e futuras. A responsabilidade
desse departamento é de profissionais da área de Administração e Psicologia.
Por sua vez, o Departamento Pessoal (DP) é o responsável por cuidar de toda a parte bu-
rocrática, como admissões e demissões de funcionários, cálculos e fechamento de folha de
pagamento, cálculo de rescisão de contrato, concessão de férias, afastamentos, 13º salário,
dentre outros.
5
CHIAVENATO, I. Iniciação à administração de pessoal. São Paulo: Makron Books, 2000.
6
GIL, A. C. Gestão de pessoas: enfoque nos papeis profissionais. São Paulo: Atlas, 2001.
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Segundo relata Gil (1994)10, na década de 90, a maioria das empresas brasileiras de grande
e médio porte mantinham departamento de RH, porém a adoção dessa designação parecia
estar relacionada aos interesses em apresentar uma característica de modernidade. O apare-
cimento da Administração de Recursos Humanos deve-se à introdução do conceito originário
da Teoria Geral de Sistema à gestão de pessoas.
Certo.
7
FISCHER, A. L. Um resgate conceitual e histórico dos modelos de gestão de pessoas. In: FLEURY, M. T. L. (org.). As pessoas
na organização. São Paulo: Editora Gente, 2002.
8
DUTRA, J. S. Gestão de Pessoas: modelo, processos, tendências e perspectivas. São Paulo: Atlas, 2009.
9
CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
10
GIL, A. C. Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 1994.
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de Pessoas:
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CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
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A nova gestão de pessoas considera as pessoas como seres humanos, dotadas de perso-
nalidade própria e profundamente diferentes entre si, com uma história pessoal particular e
diferenciada, possuidores de conhecimentos, habilidades e competências indispensáveis à
adequada gestão dos demais recursos organizacionais.
Certo.
12
MOTTA, F. C. P.; VASCONCELOS, I. F. G. de. Teoria geral da administração. 3.ed. São Paulo: Pioneira, 2006.
13
DAVEL, E.; VERGARA, S. C. Gestão com pessoas e subjetividade. São Paulo: Atlas, 2001.
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MOTTA, F. C. P.; VASCONCELOS, I. F. G. de. Teoria geral da administração. 3. ed. São Paulo: Pioneira, 2006.
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Na gestão moderna (século XXI), não há espaço para o foco em produtividade e eficiência, já
que nesse tempo as pessoas se elevaram em status de importância no contexto organizacio-
nal. As pessoas precisam ser geridas não só de maneira a proporcionar eficiência e produtivi-
dade, mas efetividade, considerando a evolução e a transformação, além do desenvolvimento
de cada profissional.
Logo, a prerrogativa de eficiência e produtividade são do século passado (século XX).
Certo.
Uma das macrotendências de GP é uma tendência nítida e rápida para o downsizing. Isto é,
o gradativo e sistemático desmantelamento da área, sua redefinição e sua descentralização
rumo às outras áreas da organização.
Certo.
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DUTRA, J. S. Gestão de pessoas: modelo, processos, tendências e perspectivas. São Paulo: Atlas, 2009.
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O autor Chiavenato (2010)16 faz uma relação da evolução da gestão de pessoas com as eras
da Administração: a Era Industrial Clássica, a Era Industrial Neoclássica e a Era da Informação.
− É o período logo após a Revolução Industrial e que se estendeu até meados de 1950,
envolvendo a primeira metade do século XX. Sua maior característica foi a intensifi-
cação do fenômeno da industrialização em amplitude mundial e o surgimento dos
países desenvolvidos ou industrializados.
− É o período que se estende entre as décadas de 1950 a 1990. Teve seu início logo
após a Segunda Guerra Mundial, quando o mundo começou a mudar de forma mais
rápida e intensamente. A velocidade da mudança aumentou progressivamente.
16
CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas; o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 3.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
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018. (INÉDITA/2022) As atividades sendo delegadas aos gerentes de linha em toda a organi-
zação e as pessoas sendo percebidas como parceiras da organização são características da
era da informação.
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Como resumo, podemos apresentar o seguinte quadro dessas três eras organizacionais:
Administração de Recursos
Relações Industriais Humanos
Gestão de Pessoas
Administração Departamento de Pessoal Departamento de Recursos
Equipes de Gestão de
de pessoas Departamento de Relações Humanos
Pessoas
Industriais Departamento de Gestão
de Pessoas
Fischer (2002)17 apresenta uma outra classificação para a evolução da GP, classificando-a
em quatro categorias principais, cada uma delas correspondendo a um período histórico distinto.
17
FISCHER, A. L. Um resgate conceitual e histórico dos modelos de gestão de pessoas. In: FLEURY, M. T. L. (org.). As pessoas
na organização. São Paulo: Editora Gente, 2002.
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Como se percebe, a afirmativa diz respeito ao modelo de gestão de pessoas como departa-
mento pessoal, e não como gestão estratégica.
Errado.
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CHIAVENATO, I. Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro: Campus, 2004.
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A afirmativa, na realidade, refere-se à fase contábil, que se restringia aos cálculos da retribui-
ção a que os trabalhadores faziam jus em decorrência do trabalho prestado.
Errado.
19
MARRAS, J. P. Administração de Recursos Humanos: do operacional ao estratégico. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 2011.
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Não temos uma fase denominada de “social”. A afirmativa trata é da fase estratégica.
Errado.
Fatores estruturais são percebidos na fase estratégica. No entanto, não temos fatores demo-
gráficos e ecológicos influenciando nenhuma etapa da evolução da área de gestão de pessoas
no Brasil.
Errado.
Fatores estruturais são percebidos na fase estratégica. No entanto, não temos fatores demográfi-
cos e ecológicos influenciando nenhuma etapa da evolução da área de gestão de pessoas no Brasil.
Os objetivos da administração de pessoal são: societário, organizacional, funcional e individu-
al (e não logístico).
Errado.
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Já o autor Chiavenato (2010) diz que os objetivos da área de gestão de pessoas incluem:
20
As organizações necessitam das pessoas para atingirem seus objetivos; as pessoas dão su-
porte à execução dos processos organizacionais. A expressão “competências em comunica-
ção” destaca a importância da comunicação como forma de linguagem, permitindo às pesso-
as o desenvolvimento de pensamentos e um sistema de relações entre elas e a organização.
Certo.
O processo de mudança deve ser antecedido por um processo de comunicação clara e obje-
tiva, informando acerca da razões pelas quais a mudança se faz necessária. A sensibilização
dos colaboradores depende de eles saberem da importância da mudança!
Certo.
20
CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
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Construção Reengenharia
Administração da
de uma Especialista de processos de
Infraestrutura da
infraestrutura administrativo organização: serviços
Organização
eficiente em comum
Gerir a transformação
Administração da Criação de uma
Agente da e a mudança: assegurar
Transformação e da organização
mudança capacidade para
Mudança renovada
mudança
A afirmativa está de acordo com o magistério de Ulrich (1998)22. Para esse autor, o profissional
de Recursos Humanos deve realizar quatro funções, de forma simultânea, ao longo de dois
eixos: “estratégia X operações” e “processos X pessoas”: parceiros estratégicos, especialistas
administrativos, defensores dos funcionários e agentes de mudança.
Certo.
21
ULRICH, D. Os campeões de Recursos Humanos: inovando para obter os melhores resultados. São Paulo: Futura, 1998.
22
ULRICH, D. Os campeões de Recursos Humanos: inovando para obter os melhores resultados. São Paulo: Futura, 1998.
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Planejamento estratégico
Planejamento estratégico de pessoas
organizacional
Desenvolvimento da compreensão e do
Visão de negócio
comprometimento com a visão do negócio
Implementação Implementação
23
MASCARENHAS, A. O. Gestão Estratégica de Pessoas. São Paulo: Cengage, 2008.
24
CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
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Em simples palavras, significa dizer que quem administra diretamente o pessoal é cada
gerente dentro de sua área de atuação e que uma unidade organizacional prestará serviços
especializados, de modo a manter uma relativa uniformidade e consistência na relação entre
gerentes e subordinados.
• As responsabilidades ou funções de linha representam as atividades relacionadas aos
objetivos principais da organização como, por exemplo, funções burocráticas e rotineiras.
• Os órgãos de staff (apoio) fornecem consultoria e assessoria especializada como, por
exemplo, funções de assessoramento técnico especializado.
Quem administra o pessoal, de forma direta, é cada gerente dentro de sua área de atuação.
No entanto, temos uma unidade organizacional que estará à disposição de cada gerente para
serviços especializados.
Certo.
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Mas, talvez, a classificação mais cobrada em provas, é a exposta pelo autor Chiavenato
(1999)35. Para ele, a Gestão de Pessoas é um conjunto integrado de processos dinâmicos e inte-
rativos. Esses processos também são chamados de macroprocessos ou subsistemas básicos.
Os seis processos são: agregar, aplicar, recompensar, desenvolver, manter e monitorar pessoas.
25
CHIAVENATO, I. Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro: Campus, 2004.
26
GIL, A. C. Gestão de Pessoas enfoque nos papéis profissionais. São Paulo: Atlas, 2001
27
MILCOVICK, G. T.; BOUDREAU, J. W. Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 2000.
28
AQUINO, C. P. Administração de recursos humanos: uma introdução. São Paulo: Atlas, 1988.
29
ROBBINS, S. P.; DECENZO, D. Administração de Recursos Humanos. Rio de Janeiro: LTC, 2001.
30
SOBRAL, F.; PECI, A. Administração: teoria e prática no contexto brasileiro. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008.
31
DUTRA, J. de S. Gestão de pessoas: modelo, processos, tendências e perspectivas. São Paulo: Atlas, 2002.
32
BORGES, L. O.; MOURÃO, L. O trabalho e as organizações. Atuações a partir da Psicologia. Porto Alegra: Artmed, 2013.
33
PALMEIRA, M. Gestão de Pessoas. In BULGACOV, Sergio. Manual de Gestão Empresarial. São Paulo: Atlas, 1999.
34
LUCENA, M. D. da S. Planejamento de recursos humanos. São Paulo: Atlas, 1991.
35
CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
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• Agregar ou prover pessoas: são os processos utilizados para incluir novas pessoas na
organização. Podem ser denominados processos de provisão ou de suprimento de pes-
soas. Incluem recrutamento e seleção de pessoas.
• Aplicar pessoas: são os processos utilizados para desenhar as atividades que as pes-
soas irão realizar na empresa. Incluem desenho organizacional e de cargos, análise e
descrição de cargos, orientação das pessoas e avaliação do desempenho.
• Recompensar pessoas: são os processos utilizados para incentivar as pessoas e satis-
fazer suas necessidades individuais mais elevadas. Incluem recompensas, remunera-
ção e benefícios e serviços sociais.
• Desenvolver pessoas: são os processos utilizados para capacitar e incrementar o de-
senvolvimento profissional e pessoal das pessoas. Envolvem treinamento e desenvolvi-
mento, gestão de competências, aprendizagem, programas de mudanças e desenvolvi-
mento de carreiras e programas de comunicações e consonância.
• Manter pessoas: são os processos utilizados para criar condições ambientais e psico-
lógicas satisfatórias para as atividades das pessoas. Incluem administração da cultura
organizacional, clima, disciplina, higiene, segurança e qualidade de vida e manutenção
de relações sindicais.
• Monitorar pessoas: são os processos utilizados para acompanhar e controlar as ativi-
dades das pessoas e verificar resultados. Incluem banco de dados e sistemas de infor-
mações gerenciais.
A afirmativa trata, na verdade, dos processos de agregar pessoas, e não aplicar pessoas.
Errado.
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ADMINISTRAÇÃO
Introdução à Gestão de Pessoas
Adriel Sá
RESUMO
• Relações de equilíbrio entre indivíduo e organização
− Cada uma das partes depende da outra, formando uma relação de mútua dependência.
− Comprometimento organizacional: conjunto de sentimentos e ações do indivíduo em
relação a sua organização.
◦ Comprometimento afetivo: um envolvimento, onde ocorre identificação com a or-
ganização.
◦ Comprometimento instrumental ou calculativo: custo associado a deixar a orga-
nização.
◦ Comprometimento normativo: permanecem na organização por obrigação.
− Suporte organizacional: as crenças globais mantidas pelo empregado acerca do
quanto a organização em que trabalha cuida do seu bem-estar e valoriza suas contri-
buições.
− Contrato psicológico: expectativa que a organização e o indivíduo esperam realizar e
ganhar com o novo relacionamento.
• A área de Gestão de Pessoas
− RH como função ou departamento: é a unidade operacional que funciona como órgão
de staff.
− RH como um conjunto de práticas de recursos humanos: refere-se ao modo como a
organização opera suas atividades.
− RH como profissão: refere-se aos profissionais que trabalham na organização.
− Departamento de Recursos Humanos: algo mais aproximado das pessoas.
− Departamento de Pessoal: algo mais burocrático, mais papelório.
• Conceito e aspectos principais da Gestão de Pessoas
− A GP se refere às políticas e práticas (ações) necessárias para administrar o trabalho
das pessoas.
− Aspectos fundamentais da moderna Gestão de Pessoas:
◦ As pessoas como seres humanos, dotados de personalidade própria e profunda-
mente diferentes entre si.
◦ As pessoas como ativadores de recursos orga nizacionais, como elementos
impulsionadores da organização.
◦ As pessoas como parceiros da organização, capazes de conduzir a organização à
excelência e ao sucesso.
◦ As pessoas como talentos fornecedores de competências, ou seja, as pessoas como
elementos vivos e portadores de competências essenciais ao sucesso organizacional.
◦ As pessoas como o capital humano da organização, ou seja, as pessoas como o
principal ativo organizacional que agrega inteligência ao negócio da organização.
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Adriel Sá
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Introdução à Gestão de Pessoas
Adriel Sá
− Fischer (2002):
◦ Modelo de gestão de pessoas como departamento pessoal ou administração de
pessoal: originou-se nos Estados Unidos, por volta dos anos 1890, com o surgi-
mento dos departamentos pessoais nas empresas do país.
◦ Modelo de gestão de pessoas como gestão do comportamento humano: a partir
dos anos 20, a gestão de recursos humanos deixou de se concentrar exclusivamente
na tarefa, nos custos e no resultado produtivo imediato para atuar sobre o compor-
tamento das pessoas, por meio das linhas de pensamento behaviorista e humanista.
◦ Modelo estratégico de gestão de pessoas: nas décadas de 70 e 80, começou-se a
perceber a necessidade de vincular a gestão de recursos humanos às estratégias
da organização.
◦ Modelo de gestão de pessoas articulado por competências: a empresa competiti-
va seria aquela que, além da reengenharia e da simples reestruturação operacional,
teria condições de criar um novo espaço competitivo em vez de esforçar-se por se
posicionar melhor no espaço competitivo atual.
• Evolução da área de Gestão de Pessoas no contexto nacional
− Chiavenato (2004):
◦ Fase contábil – os custos em primeiro lugar.
◦ Fase legal – estrito cumprimento da legislação.
◦ Fase tecnicista – burocracia como sinônimo de praticidade.
◦ Fase administrativa – o sindicalismo como via de proteção.
◦ Fase estratégica – planejamentos como diferenciais.
− Marras (2011):
◦ Primeira fase ou fase contábil (antes de 1930): a grande preocupação voltada para a
área se dava em relação aos custos. Nessa fase estão presentes fatores econômicos.
◦ Segunda fase ou fase legal (de 1930 a 1950): fase marcada pelo início da gestão
legalista e burocrática de pessoas. Nessa fase estão presentes fatores legais.
◦ Terceira fase ou fase tecnicista (de 1950 a 1965): a área de RH passou a ope-
racionalizar serviços como os de treinamento, recrutamento e seleção, cargos e
salários, higiene e segurança no trabalho. Nessa fase estão presentes fatores tec-
nológicos e sociais.
◦ Quarta fase ou fase administrativa (de 1965 a 1985): surgimento do Gerente de
Recursos Humanos (GRH), além de emergiram novas teorias e técnicas gerenciais,
como a gestão participativa, o planejamento estratégico e o controle total de quali-
dade. Nessa fase estão presentes fatores políticos, culturais e sociais.
◦ Quinta fase ou fase estratégica (de 1985 até nossos dias): ocorre a alavancagem ope-
racional do cargo de GRH, de uma posição gerencial no nível tático para uma posição
de diretoria no nível estratégico. Nessa fase estão presentes fatores estruturais.
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Adriel Sá
− Gil (2001):
◦ Período entre 1890 a 1930, o RH, nesse período, limitava-se a remunerar os traba-
lhadores pelo serviço prestado.
◦ Período entre 1930 a 1950, preocupava-se com papéis e questões legais.
◦ Período entre 1950 a 1964, surge o departamento de Relações Industriais, em que
os cargos foram ocupados pelos mesmos chefes de pessoal, devido à falta de pre-
paração adequada ao cargo.
◦ Período entre 1964 a 1978, deu-se maior importância a treinamentos e desenvolvi-
mento de pessoal, cargos, salários e benefícios.
◦ Período entre 1978 a 1989, devido à redução de pessoal e teorias gerenciais volta-
das para a redução de custos, as atividades de RH foram afetadas.
◦ Década de 90, período marcado pela globalização que conduziu à integração das
economias e sociedades de vários países, bem como a homogeneização cultural e
evolução das tecnologias de informação.
• Objetivos, funções e desafios da área de Gestão de Pessoas
− Objetivos básicos da administração de pessoas:
◦ Objetivo societário: ser socialmente responsável perante as necessidades e desa-
fios da sociedade.
◦ Objetivo organizacional: fazer da administração de recursos humanos um presta-
dor de serviços a toda a organização.
◦ Objetivo funcional: manter a contribuição da administração de recursos humanos
em um nível apropriado.
◦ Objetivo pessoal: dar assistência aos empregados na consecução de suas metas
pessoais, para que eles possam ser mantidos e retidos, aumentando a contribui-
ção do indivíduo para a organização.
− Outros objetivos:
◦ Ajudar a organização a alcançar seus objetivos e realizar sua missão.
◦ Proporcionar competitividade à organização.
◦ Proporcionar à organização pessoas bem treinadas e bem motivadas.
◦ Aumentar a autoatualização e a satisfação das pessoas no trabalho.
◦ Desenvolver e manter qualidade de vida no trabalho.
◦ Administrar e impulsionar a mudança.
◦ Manter políticas éticas e comportamento socialmente responsável.
◦ Construir a melhor empresa e a melhor equipe.
− Papéis principais da Administração de Recursos Humanos:
◦ Administração de Estratégias de Recursos Humanos – Traduzir estratégias em-
presariais em práticas de RH: parceiro estratégico que participa do processo de
definição da estratégia empresarial.
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Adriel Sá
− Situações de planejamentos:
◦ Planejamento adaptativo: ocorre quando o planejamento estratégico de GP é feito
após a elaboração do planejamento estratégico da organização e procura adaptar-
-se a ele no sentido de contribuir para sua implementação.
◦ Planejamento autônomo e isolado: quando o planejamento estratégico de GP é
feito isoladamente pelos especialistas da área, sem nenhuma preocupação ou ar-
ticulação com o planejamento estratégico da organização, como um planejamento
introvertido e auto-orientado para a função de GP.
◦ Planejamento integrado ou ideal: quando o planejamento estratégico de GP é inte-
grado ao planejamento estratégico da organização.
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QUESTÕES DE CONCURSO
001. (FGV/AUDITOR-FISCAL DA RECEITA ESTADUAL (SEFAZ RJ)/2009) Com relação às ca-
racterísticas do modelo político de gestão de pessoas, analise as afirmativas a seguir:
I – Esse modelo vê a mudança organizacional como algo desejável e necessário.
II – Esse modelo avalia as necessidades das organizações e seus recursos.
III – Esse modelo busca a eficiência social para atingir maior produtividade.
Assinale:
a) se somente a afirmativa I estiver correta.
b) se somente a afirmativa II estiver correta.
c) se somente a afirmativa III estiver correta.
d) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
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c) Gestão de empresas é o conjunto das suas operações, que, aliadas aos seus funcionários,
hierarquicamente bem definidos e ajustados, trabalhando em prol do lucro para desenvolvi-
mento da sociedade em que está inserida.
d) Gestão de empresas é o conjunto interno das suas estruturas organizacionais, operacionais
e financeiras, com o objetivo de maximizar o volume de produção, com custos adequados à
realidade do mercado.
e) Gestão organizacional leva em consideração as perspectivas dos sócios e acionistas em
maximizar seus lucros em detrimento dos custos operacionais
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a) Identificar o que a empresa pode fazer pela área de gestão de pessoas, considerando as
expectativas e objetivos dos funcionários.
b) Identificar o desempenho histórico da área de gestão de pessoas e projetar melhorias em
todos os subsistemas.
c) Identificar como a área de gestão de pessoas (recursos humanos) pode contribuir para o
alcance dos objetivos e estratégias da organização e, simultaneamente, favorecer e incentivar
o alcance dos objetivos individuais dos funcionários.
d) Identificar como a organização pode alcançar seus objetivos a partir das práticas de gestão
de pessoas vigentes na organização.
e) Identificar se as práticas de gestão de pessoas vêm contribuindo para o alcance dos objeti-
vos e estratégias da organização.
COLUNA I
1. Avaliação de desempenho
2. Remuneração ou compensação
3. Recrutamento e seleção
4. Treinamento e desenvolvimento
COLUNA II
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( ) O Departamento de Recursos Humanos tem a função de cuidar das pessoas como sen-
do o maior bem da empresa e não apenas como uma fonte de recursos.
( ) O Departamento de Recursos Humanos atua no recrutamento e seleção de pessoal e
também no treinamento para formar trabalhadores capacitados.
( ) O Departamento de Pessoal é responsável por cuidar de toda a parte burocrática, como ad-
missão e demissão de funcionários, de acordo com a legislação e normas da organização.
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operacional de uma entidade. Entretanto, podem surgir determinados conflitos. Com base nis-
so, assinale a alternativa que apresenta um argumento comum contra o pessoal de linha.
a) O pessoal está longe da realidade e da prática.
b) O pessoal não assume responsabilidade pela operação.
c) Seu trabalho não é utilizado como deveria ser.
d) O assessor não agrega valor ao produto ou serviço.
e) Consultar o assessor leva tempo.
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feiçoamento e sua evolução, Segundo a visão clássica, assinale a alternativa que apresente
sequencialmente os períodos históricos da gestão de pessoas de maneira correta.
a) Era Industrial Clássica – Era Industrial Neoclássica – Era da Informação
b) Era Industrial Clássica – Era Industrial Neoclássica – Era Digital
c) Era Industrial Neoclássica – Era Moderna – Era Pós-Moderna
d) Era Industrial Clássica – Era Industrial Neoclássica – Era Moderna
e) Era Industrial Clássica – Era Moderna – Era da Informação
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Adriel Sá
incluir novas pessoas), os Processos de Aplicar Pessoas (que são os processos que modelam
as atividades que os funcionários irão realizar na organização, acompanhar e orientar seu de-
sempenho), os Processos de Recompensar Pessoas (que motivam e incentivam as pessoas a
satisfazer suas necessidades individuas), os Processos de Desenvolver Pessoas (usados para
capacitar, treinar e desenvolver pessoas), os Processos de Manter Pessoas e os Processos de
Monitorar Pessoas (usados para acompanhar e controlar o trabalho dos funcionários e anali-
sar os resultados).
O Treinamento e os Sistemas de Informações gerenciais fazem parte respectivamente dos
processos de
a) agregar pessoas e monitorar pessoas.
b) recompensar pessoas e desenvolver pessoas.
c) desenvolver pessoas e monitorar pessoas.
d) aplicar pessoas e desenvolver pessoas.
e) recompensar pessoas e monitorar pessoas.
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035. (VUNESP/ADMINISTRADOR JUDICIÁRIO (TJ SP)/2019) O século XXI tem trazido gran-
des desafios para as organizações, notadamente para suas áreas de Gestão de Pessoas. O
conceito de Gestão Estratégica de Pessoas, utilizado de forma quase generalizada por orga-
nizações de diversos portes, traz, em si, comportamentos quase obrigatórios e que seriam
inimagináveis em boa parte do século passado. Nas alternativas, há uma em que a atitude
quanto ao tratamento do ser humano organizacional é tipicamente do século XX. Assinale-a.
a) Certificar-se de que a comunicação interna seja um elemento integrador e promotor de
identidade.
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a) Alocação de pessoas com orientação LGBT no mesmo setor, para que se sintam inclusos
na organização;
b) Treinamento em turmas privativas;
c) Concessão de plano de saúde somente ao(s) filho(s), se houver;
d) Políticas de benefícios iguais para parceiros homossexuais e heterossexuais, a exemplo de:
licença nojo, plano de saúde, assistência / aconselhamento familiar, políticas de recrutamento
inclusivas, avaliação com base no trabalho, e não na orientação sexual;
e) Tratando-se de uma empresa de recrutamento e seleção, evitar que a pessoa com orienta-
ção LGBT faça os processos, a fim de que não sofra discriminação de nenhuma natureza.
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Adriel Sá
GABARITO
1. a 37. c
2. d 38. E
3. a 39. c
4. d 40. a
5. c 41. b
6. a 42. a
7. d 43. c
8. b 44. d
9. a 45. C
10. b 46. b
11. a 47. d
12. a 48. c
13. e 49. a
14. c 50. b
15. b 51. d
16. c 52. b
17. d 53. c
18. e
19. a
20. b
21. e
22. c
23. c
24. d
25. a
26. e
27. a
28. E
29. c
30. b
31. b
32. b
33. e
34. b
35. d
36. a
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GABARITO COMENTADO
001. (FGV/AUDITOR-FISCAL DA RECEITA ESTADUAL (SEFAZ RJ)/2009) Com relação às ca-
racterísticas do modelo político de gestão de pessoas, analise as afirmativas a seguir:
I – Esse modelo vê a mudança organizacional como algo desejável e necessário.
II – Esse modelo avalia as necessidades das organizações e seus recursos.
III – Esse modelo busca a eficiência social para atingir maior produtividade.
Assinale:
a) se somente a afirmativa I estiver correta.
b) se somente a afirmativa II estiver correta.
c) se somente a afirmativa III estiver correta.
d) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
Uma pesquisa nos anos 90 na França evidenciou dois modelos básicos de gestão de recursos
humanos (GRH):
• O MODELO INSTRUMENTAL
− O mercado se impõe à empresa, que é considerada um instrumento racional de pro-
dução, cuja estratégia é definida por seus diretores em função das pressões deste
mercado, do setor e dos valores organizacionais.
− A Gestão de Recursos Humanos tem a função de implantar esta estratégia buscando
a maximização do resultado econômico e uma melhor performance dos emprega-
dos, uma vez que em tese toda a comunidade organizacional será beneficiada pelo
aumento da produtividade (afirmativa II).
− O pagamento por produtividade e o valor “igualdade de oportunidades” são caracte-
rísticas importantes deste modelo. Ele é baseado no conceito de eficiência econômi-
ca e no argumento de que a eficiência social gera a eficiência econômica e vice-versa
(afirmativa III).
− Os indivíduos devem ter mais autonomia, mas somente na medida em que este de-
senvolvimento seja útil à empresa. A mudança é vista como algo indesejável.
• O MODELO POLÍTICO
− Eficiência econômica negociada, não correspondendo necessariamente à eficiência
social a curto prazo (aceitação de conflitos, buscando-se no entanto absorvê-los atra-
vés da negociação política);
− Meio ambiente negociado e construído. A mudança é algo necessário e desejável
(afirmativa I);
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Introdução à Gestão de Pessoas
Adriel Sá
36
VASCONCELOS, I., VASCONCELOS, F.. ISO9000, Consultants and Paradoxes: A sociological Analysis of Quality Assurance
and Human Resource Techniques. Campinas: Enanpad, 2001.
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ADMINISTRAÇÃO
Introdução à Gestão de Pessoas
Adriel Sá
Observe, portanto, que um índice de rotatividade de pessoal equivalente a zero denota um esta-
do de total rigidez da organização. Já um índice de rotatividade de pessoal elevado reflete um
estado entropia da organização, que não conseguiria fixar e assimilar adequadamente seus
recursos humanos.
Letra d.
A letra A traz o conceito de Gestão de Pessoas, exatamente como elaborado por Chiavenato (2008)37.
Em relação aos processos básicos da Gestão de Pessoas, temos:
• Processos de Agregar Pessoas: são os processos utilizados para incluir novas pessoas
na empresa. Podem ser denominados processos de provisão ou de suprimento de pes-
soas. Incluem recrutamento e seleção de pessoas.
• Processos de Aplicar Pessoas: são os processos utilizados para desenhar as ativida-
des que as pessoas irão realizar na empresa, orientar e acompanhar seu desempenho.
Incluem desenho organizacional e desenho de cargos, análise e descrição de cargos,
orientação das pessoas e avaliação do desempenho.
• Processos de Recompensar Pessoas: são os processos utilizados para incentivar as
pessoas e satisfazer suas necessidades individuais mais elevadas. Incluem recompen-
sas, remuneração e benefícios e serviços sociais.
37
CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
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Introdução à Gestão de Pessoas
Adriel Sá
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O maior patrimônio das organizações são as pessoas, pois são elas que pensam sobre de-
terminadas demandas e, portanto, fazem a diferença para a competitividade organizacional.
Neste sentido, o papel do gestor de recursos humanos ou de pessoas é facilitar e favorecer o
desenvolvimento humano.
Pois bem!
a) Certa. Atuar como consultor interno de gestão de pessoas requer habilidades para estabe-
lecer uma relação de ajuda às lideranças da organização, envolvendo análise, diagnóstico de
tendências de futuro e seus impactos na organização.
b) Certa. A mudança é um processo natural e as organizações precisam estar atentas às mu-
tações dos ambientes em que a organização está inserida. Esse contexto de dinamismo e mo-
dificações torna a capacitação das pessoas um diferencial competitivo para as organizações.
c) Errada. É certo que o gestor de RH atua na elaboração de políticas de pessoal. No entanto,
a adoção de novas políticas requer situações novas, situações não contempladas no plane-
jamento original de RH. Logo, a definição de novas políticas ou revisões da política buscam
abranger problemas não recorrentes ou para evitar problemas não previstos anteriormente.
d) Certa. O engajamento em atividades de recrutamento, seleção, testes, planejamento e con-
dução de programas de treinamento, além de apoiar os funcionários na realização das suas
tarefas, é, em suma, o essencial das próprias atividades de recursos humanos.
Letra c.
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O autor Marras (2011)38 apresenta a evolução da área de gestão de pessoas no Brasil da se-
guinte forma:
• PRIMEIRA FASE OU FASE CONTÁBIL (ANTES DE 1930): compreende o período em que o
poder do proletariado era fraco, mas havia muita agitação trabalhista para reivindicar me-
lhores condições de trabalho. O capital x trabalho não era disciplinado legalmente. Essa
fase ficou conhecida como fase contábil porque a grande preocupação voltada para a
área se dava em relação aos custos. Nessa fase estão presentes fatores econômicos.
• SEGUNDA FASE OU FASE LEGAL (DE 1930 A 1950): vislumbra-se, aqui, a era Vargas.
Nesse período houve a criação do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio e do
Departamento Nacional de Trabalho, além da compilação, em 1943, das leis esparsas
que regiam as relações trabalhistas, resultando na CLT. É a fase marcada pelo início da
gestão legalista e burocrática de pessoas. Surgiu a figura do Chefe de Pessoal, que em
geral era um profissional metódico, seguidor ferrenho das leis e pouco afeito aos me-
andros do business ou dos detalhes psicossociais dos trabalhadores. Nessa fase estão
presentes fatores legais.
• TERCEIRA FASE OU FASE TECNICISTA (DE 1950 A 1965): marcada pela força das indús-
trias automobilísticas e a entrada de multinacionais no País, as quais emprestam o mo-
delo americano de Gestão de Pessoas. É criado o Departamento de Relações Industriais
e aparece o Gerente de Relações Industriais (GRI), com a consequente modificação do
aspecto das relações entre capital e trabalho. Foi nessa fase que a área de RH passou
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MARRAS, J. P. Administração de Recursos Humanos: do operacional ao estratégico. 14.ed. São Paulo: Saraiva, 2011.
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I – Certa. Gestão de Pessoas é a área da ciência da Administração que envolve todas as ações
que têm como objetivo a integração do trabalhador no contexto da organização e o aumento
de sua produtividade, visando atingir as metas organizacionais, além, é claro, de conciliar es-
sas metas da organização com as metas dos colaboradores.
II – Certa. A atuação estratégica da moderna Gestão de Pessoas pressupõe a vinculação das
práticas de Gestão de pessoas a atividades de recrutamento e seleção, capacitação, remune-
ração, avaliação de desempenho, dentre outras, ou seja, sempre atreladas às estratégias da
organização.
III – Errada. Como já afirmado, a Gestão de Pessoas é uma relação entre pessoas e organiza-
ções. Assim, cada uma das partes depende da outra. É uma relação de mútua dependência, na
qual há benefícios e esforços recíprocos, ou seja, direitos e obrigações das partes envolvidas.
IV – Errada. Pois os itens destacados são demandas dos trabalhadores para com as empresas
nas quais trabalham, e não o inverso.
Letra b.
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d) V, F e V.
e) F, V e F.
Nossa atenção, agora, volta-se para os fatores que contribuíram para a evolução da adminis-
tração de Recursos Humanos. Observe:
• PRIMEIRA FASE OU FASE CONTÁBIL (ANTES DE 1930): essa fase ficou conhecida como
fase contábil porque a grande preocupação voltada para a área se dava em relação aos
custos. Nessa fase estão presentes fatores econômicos.
• SEGUNDA FASE OU FASE LEGAL (DE 1930 A 1950): é a fase marcada pelo início da
gestão legalista e burocrática de pessoas. Nessa fase estão presentes fatores legais.
• TERCEIRA FASE OU FASE TECNICISTA (DE 1950 A 1965): nessa fase a área de RH passou a
operacionalizar serviços como os de treinamento, recrutamento e seleção, cargos e salários,
higiene e segurança no trabalho. Aqui estão presentes fatores tecnológicos e sociais.
• QUARTA FASE OU FASE ADMINISTRATIVA (DE 1965 A 1985): surgimento do Gerente
de Recursos Humanos (GRH), além de emergiram novas teorias e técnicas gerenciais,
como a gestão participativa, o planejamento estratégico e o controle total de qualidade.
Nessa fase estão presentes fatores políticos, culturais e sociais.
• QUINTA FASE OU FASE ESTRATÉGICA (DE 1985 ATÉ NOSSOS DIAS): ocorre a alavan-
cagem operacional do cargo de GRH, de uma posição gerencial no nível tático para uma
posição de diretoria no nível estratégico. Nessa fase estão presentes fatores estruturais.
Assim, em que pese o terceiro item constar os fatores estruturais, não são vistos, na evolução
descrita, fatores dos tipos ecológicos e demográficos, o que nos leva ao gabarito pela letra
B. Em suma:
(V) Econômicas, tecnológicas e sociais
(V) Culturais, legais e políticas
(F) Demográficas, ecológicas e estruturais
Letra b.
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CARVALHO, A. V. de. Recursos Humanos: desafios e estratégias. São Paulo: Pioneira, 1973.
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40
CHIAVENATO, I. Administração de Recursos Humanos: fundamentos Básicos. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2006.
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Assim, considerando que uma organização é feita de pessoas, torna-se aspecto essencial que
a estratégia organizacional esteja atrelada à função de Gestão de Pessoas, não no sentido de
dependência, pois a estratégia organizacional é mais abrangente que o planejamento estraté-
gico de GP; mas falamos aqui de alinhamento.
Um dos aspectos mais importantes do planejamento estratégico de GP é o alinhamento da
função de GP com a estratégia organizacional. É necessário traduzir os objetivos e estraté-
gias organizacionais em objetivos e estratégias de GP. Isto é feito através do planejamento
estratégico de GP. O desdobramento dos objetivos e metas de uma organização condiciona a
formulação dos objetivos e metas táticas da gestão de pessoas.
Por fim, vale destacar que o contexto da gestão de pessoas é formado por pessoas e organi-
zações. As pessoas passam boa parte de suas vidas trabalhando dentro de organizações. Na
verdade, cada uma das partes depende da outra. Uma relação de mútua dependência na qual
há benefícios e esforços recíprocos, ou seja, direitos e obrigações das partes envolvidas. Ou
seja, além de considerar os objetivos organizacionais, o planejamento de GP deve favorecer e
incentivar o alcance dos objetivos individuais dos funcionários.
Letra c.
COLUNA I
1. Avaliação de desempenho
2. Remuneração ou compensação
3. Recrutamento e seleção
4. Treinamento e desenvolvimento
COLUNA II
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A sequência CORRETA é: 3 4 1 2.
O recrutamento é o processo em que a organização atrai candidatos no Mercado de Recursos
Humanos para iniciar o seu processo seletivo. Já o conceito de seleção pode ser definido
como o processo pelo qual uma organização escolhe de uma lista de candidatos a pessoa
que melhor alcança os critérios de seleção para a posição disponível, considerando as atuais
condições de mercado.
Assim, é a localização e aquisição de pessoas com as habilidades apropriadas para a instituição.
Enquanto o treinamento é o processo de mudanças no comportamento dos colaboradores,
visando a aquisição de habilidades relacionadas às tarefas do cargo atualmente ocupado –
atendendo aos padrões e aumentando a produtividade, o desenvolvimento é um processo
de crescimento do indivíduo, e visa explorar o seu potencial de aprendizagem para tarefas e
cargos futuros.
Logo, é a transformação dos potenciais das pessoas em competências.
A avaliação de desempenho é uma apreciação sistemática do desempenho e da postura de
cada pessoa, em função das atividades que ela desempenha, das metas e resultados a serem
alcançados, das competências que ela oferece e do seu potencial de desenvolvimento. O prin-
cipal objetivo da avaliação de desempenho é avaliar o desempenho passado para melhorar o
desempenho futuro.
Portanto, é a informação sobre a performance das pessoas e definição de ações que permitam
o seu aprimoramento.
A remuneração ou compensação é o pacote de recompensas quantificáveis que um emprega-
do recebe pelo seu trabalho.
Enfim, é a definição e aplicação de mecanismos de recompensas para as pessoas por
seu trabalho.
Letra b.
( ) O Departamento de Recursos Humanos tem a função de cuidar das pessoas como sen-
do o maior bem da empresa e não apenas como uma fonte de recursos.
( ) O Departamento de Recursos Humanos atua no recrutamento e seleção de pessoal e
também no treinamento para formar trabalhadores capacitados.
( ) O Departamento de Pessoal é responsável por cuidar de toda a parte burocrática, como ad-
missão e demissão de funcionários, de acordo com a legislação e normas da organização.
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A questão toma por base a literatura de Robbins e Decenzo (2001)41. Segundo esses autores, a
Administração de Recursos Humanos (ARH) é a parte da organização que trata da dimensão
“pessoas” e propõe um sistema baseado em quatro funções básicas:
• preenchimento de cargos (recrutamento);
• treinamento e desenvolvimento (preparação);
• motivação (estímulo); e
• manutenção (manutenção).
41
ROBBINS, S. P.; DECENZO, D. Administração de Recursos Humanos. Rio de Janeiro: LTC, 2001.
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Não há dúvidas de que a informação é uma importante ferramenta de gestão, aliada da organi-
zação em todas as suas esferas. A criação de valores nas organizações por meio da tecnolo-
gia da informação pode ser observada no ganho de eficácia operacional, na redução de custos
e na obtenção, no tratamento e na disseminação do conhecimento.
No entanto, toda essa gama de informações precisa estar organizada dentro de sistemas,
para servir de apoio aos diversos níveis organizacionais. Os sistemas mais comuns são os
seguintes:
• Sistemas de Apoio a Decisão (SAD) ou Decision Support Systems (DSS): são baseados
em relatórios analíticos, normalmente utilizados por usuários de nível operacional.
• Sistemas de Processamento de Transação (SPTs): são sistemas de suporte para ativi-
dades do dia a dia da organização que servem o nível operacional como monitorando
as atividades diárias ou normais de uma empresa, controle de estoque, contabilida-
de, sistemas de cobrança e pagamento de contas, folha de pagamento, atendimento a
clientes, fluxo de materiais, entre outros.
• Sistemas Especialistas (SE): sistemas de informação computadorizado que utiliza seu
conhecimento sobre uma área de aplicação específica e complexa para atuar como um
consultor especializado para os usuários.
• Sistemas de Informações Gerenciais (SIG) ou Management Information Systems (MIS):
permitem análises mais profundas, com a realização de simulações de cenários. São
utilizados pelos gestores do nível tático.
• Sistemas de Informações Executivas (SIE) ou Executive Information Systems (EIS): são
voltados para profissionais que atuam no nível estratégico das organizações, como dire-
tores e presidência. Oferecem, para tanto, um conjunto de indicadores de desempenho.
Letra b.
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A questão se baseia na definição de Jair Oliveira Figueiredo (2000)44, para quem um sistema
de informações gerenciais é:
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Segundo Oliveira (2004)45, os aspectos conflitantes entre linha e assessoria são os seguintes:
• Linha (argumentos contra a assessoria)
1. Ameaça da autoridade;
2. Longe da realidade (da prática);
3. Não assume a responsabilidade pela operação;
4. Consultar o assessor demanda tempo;
5. Assessor não agrega valor ao produto ou serviço oferecido pela empresa.
• Assessoria (argumentos contra o pessoal de linha)
1. Ressente-se por não ser unidade organizacional fim (linha);
2. Não tem autoridade;
3. Seu trabalho não é utilizado como deveria ser;
4. Pessoal de linha está envolvido com a rotina e não tem tempo para pensar, criticar e melho-
rar o trabalho elaborado pela assessoria;
5. Linha não tem visão de conjunto;
6. Linha não quer mudar.
Logo, temos:
a) Errada. O pessoal está longe da realidade e da prática. Argumento comum contra o pesso-
al de staff.
45
OLIVEIRA, D. de P. R. de. Sistemas, Organização & Métodos. 14.ed. São Paulo: Atlas, 2004.
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b) Errada. O pessoal não assume responsabilidade pela operação. Argumento comum contra
o pessoal de staff.
c) Certa. Seu trabalho não é utilizado como deveria ser. Argumento comum contra o pesso-
al de linha.
d) Errada. O assessor não agrega valor ao produto ou serviço. Argumento comum contra o
pessoal de staff.
e) Errada. Consultar o assessor leva tempo. Argumento comum contra o pessoal de staff.
Letra c.
Os seis processos são: agregar, aplicar, recompensar, desenvolver, manter e monitorar pessoas.
• Agregar ou prover pessoas: são os processos utilizados para incluir novas pessoas na
organização. Podem ser denominados processos de provisão ou de suprimento de pes-
soas. Incluem recrutamento e seleção de pessoas.
• Aplicar pessoas: são os processos utilizados para desenhar as atividades que as pes-
soas irão realizar na empresa. Incluem desenho organizacional e de cargos, análise e
descrição de cargos, orientação das pessoas e avaliação do desempenho.
• Recompensar pessoas: são os processos utilizados para incentivar as pessoas e satis-
fazer suas necessidades individuais mais elevadas. Incluem recompensas, remunera-
ção e benefícios e serviços sociais.
• Desenvolver pessoas: são os processos utilizados para capacitar e incrementar o de-
senvolvimento profissional e pessoal das pessoas. Envolvem treinamento e desenvolvi-
mento, gestão de competências, aprendizagem, programas de mudanças e desenvolvi-
mento de carreiras e programas de comunicações e consonância.
• Manter pessoas: são os processos utilizados para criar condições ambientais e psico-
lógicas satisfatórias para as atividades das pessoas. Incluem administração da cultura
organizacional, clima, disciplina, higiene, segurança e qualidade de vida e manutenção
de relações sindicais.
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Segundo Chiavenato (2008)46, a seleção é responsabilidade de linha (de cada chefe ou geren-
te) e função de staff (prestação de serviço pelo órgão especializado).
O autor apresenta essa seleção como responsabilidade de linha e função de staff da se-
guinte forma:
46
CHIAVENATO, I. Administração geral e pública. 2.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
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Quando as primeiras teorias da administração apareceram, período conhecido como Era In-
dustrial Clássica (1900 a 1950), a produção industrial era muito simples sob o aspecto da
diversidade de produtos e a padronização atendia plenamente a demanda.
A Administração Científica, idealizada a partir dos estudos de Frederick Taylor, surge com a fi-
nalidade de otimizar a produção e encontrar a melhor maneira de realizar o trabalho, no menor
tempo possível e com alta produtividade.
Nesse contexto, os funcionários eram considerados apenas como uma engrenagem da máqui-
na produtiva da indústria, que tinham que seguir normas e regras rígidas e processos estáticos.
Com o fim da Segunda Guerra Mundial, a indústria precisou se reinventar e inovar e, nesse
momento, tem início a Era Industrial Neoclássica (1950 a 1990). Com o surgimento de novas
tecnologias e o desenvolvimento industrial, as fronteiras mercadológicas foram se expandindo
e novas demandas de consumo surgiram, com produtos mais exclusivos e tecnológicos.
A produção foi ficando mais sofisticada, o modelo de divisão do trabalho em tarefas elemen-
tares e a especialização dos funcionários na execução dessas tarefas não cabia mais, assim
como os produtos padronizados não mais atendiam às necessidades dos clientes.
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Era necessário adotar uma postura mais estratégica, menos voltada para a produção e o car-
go, e mais focada no indivíduo, que deixou de ser tratado como simples mão-de-obra para ser
tratado como parte do sistema organizacional, que interage com os ambientes e a tecnologia,
ao mesmo tempo que sofre influência deles.
A partir de 1990 até os dias atuais, vivemos na Era da Informação, os recursos humanos além
de serem considerados parte do sistema organizacional também são o capital humano, pos-
suidor de conhecimentos que subsidiam as suas decisões e que possibilitam à organização
buscar a vantagem competitiva.
Portanto, diante das novas demandas do mercado, as incertezas ambientais e a alta com-
petitividade, as organizações vislumbraram a necessidade de tornar o trabalho mais flexível,
adotando uma gestão de pessoas mais estratégica, criando equipes multidisciplinares e es-
timulando nos seus funcionários a vontade de cada vez maior de adquirir e agregar novos
conhecimentos, mantê-los e, principalmente, saber como utilizá-los em prol do alcance dos
resultados pretendidos pela organização, tornando-a mais inovadora no mercado em que atua.
Nosso gabarito, portanto, é a letra A.
As demais alternativas não representam sequencialmente os períodos históricos da gestão
de pessoas.
Letra a.
47
MOTTA, F. C. P.; VASCONCELOS, I. G. Teoria Geral da Administração. 3.ed. rev. São Paulo: Cengage Learning, 2008.
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1. Processos de AGREGAR PESSOAS: são os processos utilizados para incluir novas pessoas
na empresa. Podem ser denominados processos de provisão ou de suprimento de pessoas.
Incluem recrutamento e seleção de pessoas.
2. Processos de APLICAR PESSOAS: são os processos utilizados para desenhar as atividades
que as pessoas irão realizar na empresa, orientar e acompanhar seu desempenho. Incluem
desenho organizacional e desenho de cargos, análise e descrição de cargos, orientação das
pessoas e avaliação do desempenho.
3. Processos de RECOMPENSAR PESSOAS: são os processos utilizados para incentivar as
pessoas e satisfazer suas necessidades individuais mais elevadas. Incluem recompensas, re-
muneração e benefícios e serviços sociais.
4. Processos de DESENVOLVER PESSOAS: são os processos utilizados para capacitar e incre-
mentar o desenvolvimento profissional e pessoal. Incluem treinamento e desenvolvimento das
pessoas, programas de mudanças e desenvolvimento de carreiras e programas de comunica-
ção e consonância.
5. Processos de MANTER PESSOAS: são os processos utilizados para criar condições ambien-
tais e psicológicas satisfatórias para as atividades das pessoas. Incluem administração da
disciplina, higiene, segurança e qualidade de vida e manutenção de relações sindicais.
6. Processos de MONITORAR PESSOAS: são os processos utilizados para acompanhar e con-
trolar as atividades das pessoas e verificar resultados. Incluem banco de dados e sistemas de
informações gerenciais.
Portanto, o TREINAMENTO e os SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS fazem parte, res-
pectivamente, dos processos de desenvolver pessoas e monitorar pessoas.
Letra c.
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Introdução à Gestão de Pessoas
Adriel Sá
vado) ou de uma transferência (cargo no mesmo nível). Logo, uma atividade inerente ou de
responsabilidade da administração de pessoal.
A seleção ocorre após o processo de recrutamento, em busca de candidatos que atendam às
necessidades da organização, garantindo adequação do indivíduo ao cargo. Logo, uma ativi-
dade inerente ou de responsabilidade da administração de pessoal.
O treinamento de pessoal é o processo educacional de curto prazo aplicado de maneira siste-
mática e organizada, através do qual as pessoas aprendem conhecimentos, atitudes e habili-
dades em função de objetivos definidos. Logo, uma atividade inerente ou de responsabilidade
da administração de pessoal.
Os cargos são compostos de todas as atividades desempenhadas por uma pessoa que ocupa
uma posição formal no organograma da organização. Logo, uma atividade inerente ou de res-
ponsabilidade da administração de pessoal.
Os salários incluem, além do pagamento em dinheiro, a alimentação, habitação, vestuário ou
outras prestações in natura que a empresa, por força de contrato ou do costume, fornece ha-
bitualmente ao empregado. Logo, uma atividade inerente ou de responsabilidade da adminis-
tração de pessoal.
Os benefícios de pessoal constituem pagamentos financeiros indiretos oferecidos aos funcio-
nários. Incluem saúde e segurança, férias, pensões, planos de educação, descontos em produ-
tos da companhia etc. Logo, uma atividade inerente ou de responsabilidade da administração
de pessoal.
A folha de pagamento é o nome dado a uma lista da remuneração paga aos trabalhadores de
uma instituição ou ainda do conjunto de procedimentos trabalhistas efetuado pela empresa
para fazer o pagamento ao empregado. É também conhecido como holerite. No Brasil as em-
presas têm a obrigação legal de prepará-la. Logo, uma atividade inerente ou de responsabili-
dade da administração de pessoal.
Assim, percebemos que a única opção que não se enquadra como atividade inerente ou de
responsabilidade da administração de pessoal é o faturamento.
Letra b.
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49
CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 3.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
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Introdução à Gestão de Pessoas
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e) Errada. São vistas como elementos que não possuem valor capital nas organizações. As
pessoas compõem o capital humano da organização.
Letra b.
Vamos lá!
• Responsabilidade de linha: quem deve gerir as pessoas é o próprio gerente ao qual elas
estão subordinadas. O gerente, então, tem a responsabilidade direta pela condução de
seus subordinados.
• Função de staff: para que o gerente possa assumir com plena autonomia essa respon-
sabilidade, ele precisa receber assessoria e consultoria do órgão de RH. O staff, portan-
to, fornece serviços de assessoria, ou seja, recomendações aos órgãos de linha.
Segundo Chiavenato (2014)50, são vantagens da Gestão de Pessoas descentralizada:
• Descentraliza todas as decisões e ações de RH nos gerentes de linha;
• Desmonopolização das decisões e ações de RH;
• Adequação das práticas de ARH às diferenças individuais das pessoas;
• Órgão de ARH torna-se consultor interno dos gerentes de linha;
• Focalização no cliente interno;
• Favorece a administração participativa dos gerentes e equipes (letra B);
• Promove a visão estratégica através das unidades estratégicas de RH (letra B).
Há tempos, quando esse princípio não era difundido, tínhamos a área de Gestão de Pessoas
centralizada, que tinha como vantagens:
• Reúne os especialistas de RH em um só órgão;
50
CHIAVENATO, I. Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 4.ed. Barueri, São Paulo: Manole, 2014.
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Introdução à Gestão de Pessoas
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“Gerir pessoas é uma responsabilidade de linha e função de staff”, em simples palavras, signifi-
ca dizer que quem administra diretamente o pessoal é cada gerente dentro de sua área de atu-
ação e que uma unidade organizacional prestará serviços especializados, de modo a manter
uma relativa uniformidade e consistência na relação entre gerentes e subordinados.
• As responsabilidades ou funções de linha representam as atividades relacionadas aos
objetivos principais da organização como, por exemplo, funções burocráticas e rotineiras.
• Os órgãos de staff (apoio) fornecem consultoria e assessoria especializada como, por
exemplo, funções de assessoramento técnico especializado.
a) Errada. Destaca o princípio da hierarquia.
b) Errada. Trata do princípio da participação.
c) Errada. Trata do princípio da delegação.
d) Errada. Trata do princípio da centralização.
Letra e.
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Introdução à Gestão de Pessoas
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a) treinamento e desenvolvimento.
b) higiene e segurança no trabalho.
c) avaliação de desempenho.
d) descrição e análise de cargos.
e) seleção e contratação.
A classificação cobrada aqui é a exposta pelo autor Chiavenato (1999)51. Para ele, a Gestão
de Pessoas é um conjunto integrado de processos dinâmicos e interativos. Esses processos
também são chamados de macroprocessos ou subsistemas básicos. Os seis processos são:
agregar, aplicar, recompensar, desenvolver, manter e monitorar pessoas.
• Agregar ou prover pessoas: são os processos utilizados para incluir novas pessoas na
organização. Podem ser denominados processos de provisão ou de suprimento de pes-
soas. Incluem recrutamento e seleção de pessoas.
• Aplicar pessoas: são os processos utilizados para desenhar as atividades que as pes-
soas irão realizar na empresa. Incluem desenho organizacional e de cargos, análise e
descrição de cargos, orientação das pessoas e avaliação do desempenho.
• Recompensar pessoas: são os processos utilizados para incentivar as pessoas e satis-
fazer suas necessidades individuais mais elevadas. Incluem recompensas, remunera-
ção e benefícios e serviços sociais.
• Desenvolver pessoas: são os processos utilizados para capacitar e incrementar o de-
senvolvimento profissional e pessoal das pessoas. Envolvem treinamento e desenvolvi-
mento, gestão de competências, aprendizagem, programas de mudanças e desenvolvi-
mento de carreiras e programas de comunicações e consonância.
• Manter pessoas: são os processos utilizados para criar condições ambientais e psico-
lógicas satisfatórias para as atividades das pessoas. Incluem administração da cultura
organizacional, clima, disciplina, higiene, segurança e qualidade de vida e manutenção
de relações sindicais.
Portanto, dentre as atividades que pertencem ao subsistema “manutenção”, encontra(m)-se a
de higiene e a de segurança no trabalho.
Letra b.
035. (VUNESP/ADMINISTRADOR JUDICIÁRIO (TJ SP)/2019) O século XXI tem trazido gran-
des desafios para as organizações, notadamente para suas áreas de Gestão de Pessoas. O
conceito de Gestão Estratégica de Pessoas, utilizado de forma quase generalizada por orga-
nizações de diversos portes, traz, em si, comportamentos quase obrigatórios e que seriam
inimagináveis em boa parte do século passado. Nas alternativas, há uma em que a atitude
quanto ao tratamento do ser humano organizacional é tipicamente do século XX. Assinale-a.
51
CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
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A moderna gestão de pessoas (século XXI) exige que as pessoas sejam vistas como um ativo
organizacional, por meio das quais a organização alcançará os seus objetivos. Dessa forma:
• o processo de comunicação deve assumir característica integradora e participativa, de
maneira que os colaboradores façam parte da construção do conhecimento e do pro-
cesso decisório, por meio de suas competências;
• o fator humano é um diferenciador na organização, as pessoas assumem o conceito
de Capital Humano Organizacional, promovendo a sua diferenciação e elevando sua
competitividade no mercado em que se insere;
• Os objetivos da organização devem ser compartilhados por todos os membros, pois o
sucesso organizacional exerce influência no sucesso individual, assim, a missão e a vi-
são deixam de ser restritas para se tornarem um fator influenciador no comportamento
dos colaboradores.
• as pessoas se conformam em um ativo primordial para o alcance do sucesso organiza-
cional, de maneira que o planejamento de uma organização deve considerar o plano de
gestão e desenvolvimento de pessoas.
Por fim, e pelos motivos expostos acima, não há espaço na gestão de pessoas moderna para
o foco na produtividade e eficiência, uma vez que as pessoas se elevaram em status de im-
portância no contexto organizacional, as quais devem ser geridas de maneira a proporcionar
além da eficiência, mas a efetividade da organização, a sua evolução e transformação, bem
como o desenvolvimento de cada profissional.
Letra d.
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a) normativo;
b) material;
c) coercitivo;
d) atitudinal;
e) instrumental.
Vamos relembrar!
Allen e Meyer (1997)52 apresentam três componentes na definição do comprometimento orga-
nizacional:
• comprometimento como um apego afetivo com a organização;
• comprometimento percebido como custos associados a deixar a organização, tratado
como instrumental ou calculativo; e
• comprometimento como uma obrigação em permanecer na organização, denominado
normativo.
Esquematizando:
Instrumental
Afetivo Normativo
ou calculativo
Estou aqui porque Estou aqui por Estou aqui por
me sinto bem! necessidade! obrigação moral!
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No modelo clássico ou tradicional, os cargos são definidos a partir da divisão do trabalho, com
uma rígida separação entre as atividades, de modo a propiciar maior eficiência.
Um quadro proposto por Chiavenato (2010)53 traz as vantagens que eram esperadas com esse
modelo e os resultados reais observados:
53
CHIAVENATO, I. Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
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Como vimos, a classificação mais cobrada em provas é a exposta pelo autor Chiavenato
(1999)54. Para ele, a Gestão de Pessoas é um conjunto integrado de processos dinâmicos e
interativos. Esses processos também são chamados de macroprocessos ou subsistemas bá-
sicos. Os seis processos são: agregar, aplicar, recompensar, desenvolver, manter e monito-
rar pessoas.
• Agregar ou prover pessoas: são os processos utilizados para incluir novas pessoas na
organização. Podem ser denominados processos de provisão ou de suprimento de pes-
soas. Incluem recrutamento e seleção de pessoas.
• Aplicar pessoas: são os processos utilizados para desenhar as atividades que as pes-
soas irão realizar na empresa. Incluem desenho organizacional e de cargos, análise e
descrição de cargos, orientação das pessoas e avaliação do desempenho.
• Recompensar pessoas: são os processos utilizados para incentivar as pessoas e satis-
fazer suas necessidades individuais mais elevadas. Incluem recompensas, remunera-
ção e benefícios e serviços sociais.
54
CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
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As organizações necessitam das pessoas para atingirem seus objetivos; as pessoas dão su-
porte à execução dos processos organizacionais. A expressão “competências em comunica-
ção” destaca a importância da comunicação como forma de linguagem, permitindo às pesso-
as o desenvolvimento de pensamentos e um sistema de relações entre elas e a organização.
b) Errada. A gestão estratégica de pessoas deve estar alinhada à estratégia organizacional. No
entanto, não é apenas a área de gestão de pessoas que executa a estratégia da organização.
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I – Certa. Agregar ou prover pessoas: são os processos utilizados para incluir novas pessoas
na organização. Podem ser denominados processos de provisão ou de suprimento de pesso-
as. Incluem recrutamento e seleção de pessoas.
II – Errada. Os benefícios e os incentivos fazem parte do processo de recompensar pessoas.
Recompensar pessoas: são os processos utilizados para incentivar as pessoas e satisfazer
suas necessidades individuais mais elevadas. Incluem recompensas, remuneração e benefí-
cios e serviços sociais.
III – Certa. Desenvolver pessoas: são os processos utilizados para capacitar e incrementar
o desenvolvimento profissional e pessoal das pessoas. Envolvem treinamento e desenvolvi-
mento, gestão de competências, aprendizagem, programas de mudanças e desenvolvimento
de carreiras e programas de comunicações e consonância.
IV – Errada. A avaliação de desempenho faz parte do processo de aplicar pessoas. Aplicar
pessoas: são os processos utilizados para desenhar as atividades que as pessoas irão reali-
zar na empresa. Incluem desenho organizacional e de cargos, análise e descrição de cargos,
orientação das pessoas e avaliação do desempenho.
Letra a.
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Como vimos, a ideia de diversidade, conceito que vem se difundindo no mundo e, consequen-
temente, nas organizações, se refere à variedade de atributos de indivíduos ou grupos. O tema
da diversidade é uma questão de ação no sentindo de se tentar, institucionalmente, reverter as
desigualdades entre as pessoas.
Com exceção da letra D, todas as demais alternativas apresentam barreiras a essa ideia de
inclusividade.
Letra d.
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Segundo Chiavenato (2010)55, recursos são os meios ou ativos de que dispõem as empresas
para poder produzir. Nesse contexto, são divididos em:
• RECURSOS MATERIAIS: são os recursos físicos, como edifícios, prédios, máquinas,
equipamentos, instalações, ferramentas, matérias-primas etc.
• RECURSOS FINANCEIROS: são recursos monetários, como capital, dinheiro em caixa ou
em bancos, créditos, investimentos, contas a receber etc.
55
CHIAVENATO, I. Iniciação à Administração de Recursos Humanos. 4.ed. Barueri: Manole, 2010.
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56
CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 3.ed. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2010.
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Segundo Tofler (1980)57, a história humana pode ser dividida em (três) ondas agrícola, indus-
trial e da informação:
• AGRÍCOLA: a principal forma de capital era a terra. Foi uma forma de criar riqueza cul-
tivando a terra e havia necessidade de um mínimo de noção sobre o plantio e o ânimo
corporal para trabalhar.
• INDUSTRIAL: a forma de criar riqueza passou a ser a oficina industrial e a corretagem
de bens. A fábrica passou a ser geradora de recursos econômicos e financeiros e a fun-
damental produtora de empregos.
• INFORMAÇÃO: o conhecimento adota o valor do principal recurso econômico e a riqueza
construída pela sociedade. É a constituição de uma nova sociedade onde a era da infor-
mática constitui um moderno estilo de vida precipitando a absorção de informação, trans-
formando intensamente a estrutura do conhecimento e da realidade em que vivemos.
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Mais uma questão com a abordagem literal, dessa vez do autor Dutra (2017)59:
59
DUTRA, J. S. Competências: conceitos, instrumentos e experiências. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2017.
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CONHECIMENTOS
ESPECÍFICOS
Recrutamento e Seleção
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Recrutamento e Seleção
Adriel Sá
Sumário
Recrutamento e Seleção................................................................................................................ 3
1. Recrutamento............................................................................................................................... 3
1.1. Conceito....................................................................................................................................... 3
1.2. Fontes.......................................................................................................................................... 3
1.3. Tipos, Vantagens, Desvantagens e Restrições. . ................................................................. 5
2. Seleção........................................................................................................................................... 7
2.1. Conceito....................................................................................................................................... 7
2.2. Modelos de Decisão sobre Candidatos. . ............................................................................. 11
2.3. Técnicas de Seleção................................................................................................................13
2.4. Avaliação...................................................................................................................................19
Resumo..............................................................................................................................................21
Mapas Mentais............................................................................................................................... 23
Questões Comentadas em Aula.................................................................................................. 25
Questões de Concurso.................................................................................................................. 29
Gabarito............................................................................................................................................ 62
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Recrutamento e Seleção
Adriel Sá
RECRUTAMENTO E SELEÇÃO
1. Recrutamento
1.1. Conceito
O recrutamento, juntamente com a seleção, são os processos utilizados para incluir novas
pessoas na organização. São chamados, comumente, de processos de provisão, suprimento
ou agregação de pessoas. No entanto, enquanto o processo de recrutamento se resume à uma
atividade de atração, a seleção é uma atividade de escolha!
Recrutamento, portanto, é o conjunto de técnicas e procedimentos que visa atrair candida-
tos potencialmente qualificados e capazes de ocupar cargos dentro da organização. O recruta-
mento, comumente, apresenta-se como uma atividade contínua e ininterrupta.
Obs.: o recrutamento é uma função de staff; logo, suas providências dependem de uma deci-
são da linha, que é oficializada por meio de uma espécie de ordem de serviço, geral-
mente denominada requisição de empregado ou requisição de pessoal.
1.2. Fontes
As fontes de recrutamento se referem à pesquisa, identificação e consolidação das diver-
sas instâncias de exploração de recursos humanos. Podem ser internas ou externas.
As fontes internas se resumem, basicamente, ao banco de dados da organização (banco
de talentos).
Já as fontes externas podem ser as mais variadas, como banco de currículos; indicação de
colaboradores; sindicatos, associações e universidades; anúncios; agências de recrutamento;
recrutamento virtual; outras empresas; headhunters, etc.
Headhunter significa “caçador de cabeças”, ou seja, é um profissional responsável por re-
crutar os melhores executivos do mercado para áreas da alta cúpula organizacional.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Recrutamento e Seleção
Adriel Sá
Por meio do jornal e da internet poderão ser recrutados os candidatos com as qualificações
solicitadas, pois são meios de comunicação em massa e generalistas.
a) Errada. Sobre a letra A, headhunter, como vimos, é uma espécie de caça talentos, ou seja,
são indicados para encontrar um perfil específico, e não generalista.
c) Errada. Sobre a letra C, pessoal que foi dispensado envolve candidatos familiarizados com
a cultura da organização.
d) Errada. Sobre a letra D, pessoal de dentro também envolve candidatos familiarizados com a
cultura da organização.
e) Errada. Sobre a letra E, aplica-se a mesma ideia do comentário da letra A.
Letra b.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Recrutamento e Seleção
Adriel Sá
VANTAGENS DESVANTAGENS
– Aproveita melhor o potencial humano
– Pode bloquear a entrada de novas
da organização
ideias, experiências e expectativas
– Motiva e encoraja o desenvolvimento
– Facilita o conservantismo e favorece a
profissional dos atuais funcionários
rotina atual
– Incentiva a permanência e a fidelidade
– Mantém quase inalterado o atual
dos funcionários à organização
patrimônio humano da organização
– Ideal para situações de estabilidade e
– Ideal para empresas burocráticas e
pouca mudança ambiental
mecanísticas
– Não requer socialização organizacional
– Mantém e conserva a cultura
de novos membros
organizacional existente
– Probabilidade de melhor seleção, pois
– Funciona como um sistema fechado
os candidatos são bem conhecidos
de reciclagem contínua
– Custa financeiramente menos e é mais
– Evidencia o Princípio de Peter
rápido que fazer o recrutamento externo
1
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Recrutamento e Seleção
Adriel Sá
• O recrutamento externo busca atrair candidatos que não atuam na organização, ou seja,
pessoas que pertencem ao mercado de recursos humanos. Possui como vantagens e
desvantagens:
VANTAGENS DESVANTAGENS
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Recrutamento e Seleção
Adriel Sá
Ficou bem claro que cada tipo de recrutamento apresenta vantagens e desvantagens, cer-
to? Assim, cabe à organização analisar o contexto e verificar qual o tipo mais adequado para
cada situação específica.
2. Seleção
2.1. Conceito
O objetivo do processo de seleção é escolher e classificar os candidatos mais adequados
às necessidades do cargo e da organização.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Recrutamento e Seleção
Adriel Sá
O processo seletivo compara o perfil dos diferentes candidatos, com a finalidade de selecio-
nar os potencialmente mais capazes e prever o comportamento dos candidatos no cargo a ser
ocupado. Assim, se a seleção de pessoal é um sistema de comparação e de escolha (tomada
de decisão), o ponto de partida para esse processo é a obtenção de informações significativas
sobre o cargo a ser preenchido ou a definição das competências desejadas pela organização.
O autor Chiavenato (2002)2 destaca que o processo de seleção, por ser um dos processos
da área de Gestão de Pessoas, é uma responsabilidade de linha e uma função de staff. Ou
seja, o órgão de GP presta assessoria aplicando provas e testes para avaliar as características
dos candidatos, enquanto o gerente de linha toma as decisões a respeito deles.
2
CHIAVENATO, I. Recursos humanos. Edição compacta. São Paulo: Atlas, 2002.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Recrutamento e Seleção
Adriel Sá
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Recrutamento e Seleção
Adriel Sá
Chiavenato (2002)3 ensina que as informações sobre o cargo a ser preenchido podem ser ob-
tidas de cinco maneiras:
• Descrição e análise do cargo: é o levantamento do conteúdo do cargo e dos requisitos
que o cargo exige do ocupante (fatores de especificação). Independente do método de
análise aplicado, o importante para a seleção são as informações sobre os requisitos e
as características que o ocupante do cargo deverá possuir para que o processo de sele-
ção se concentre neles;
• Aplicação da técnica dos incidentes críticos: consiste em os chefes diretos anotar sis-
temática e criteriosamente os fatos e comportamentos dos ocupantes do cargo, consi-
derado que produziram melhor ou pior desempenho no trabalho. Essa técnica identifica
as características desejáveis (que melhoram o desempenho) e as indesejáveis (as que
pioram o desempenho) nos futuros candidatos;
• Requisição de empregado: consiste em verificar os dados na requisição do empregado,
que foram preenchidos pelo gerente de linha e especificam os requisitos e as caracterís-
ticas que o candidato ao cargo deverá ter. Se a organização não possui um sistema de
análise do cargo, o formulário de requisição de empregado deverá ter campos apropria-
dos para o chefe direto especificar esses requisitos e características, pois esses dados
serão a base da seleção;
• Análise do cargo no mercado: se for um cargo novo, sobre o qual a organização não tem
nenhuma definição inicial, nem mesmo o chefe direto, pode-se verificar em organiza-
ções semelhantes cargos comparáveis, seu conteúdo, os requisitos e as características
dos seus ocupantes;
• Hipótese de trabalho: se nenhuma das alternativas anteriores puder ser utilizada, pode
ser empregada uma hipótese de trabalho, que é uma precisão aproximada do conteúdo
do cargo e o que ele exige de seu ocupante (requisitos e características necessárias),
como simulação inicial.
3
CHIAVENATO, I. Recursos humanos. Edição compacta. São Paulo: Atlas, 2002.
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O modelo de colocação é aquele em que há somente um candidato e uma vaga, devendo a mes-
ma ser preenchida sem rejeição ao candidato. O descrito na assertiva é o modelo de seleção.
Letra c.
O modelo de seleção é adotado quando há vários candidatos e apenas uma vaga a ser
preenchida. Cada candidato é comparado com os requisitos exigidos pelo cargo que se pre-
tende preencher, ocorrendo duas alternativas, apenas: aprovação ou rejeição. Se aprovado, o
candidato deverá ser admitido. Se reprovado, o candidato é dispensado do processo seletivo,
pois existem vários outros candidatos para o cargo vago e apenas um deles poderá ocupá-lo.
4
CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 3.ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2010.
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Recrutamento e Seleção
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O modelo de classificação é adotado quando existem vários candidatos para cada vaga
e várias vagas para cada candidato. Cada candidato é comparado com os requisitos exigidos
pelo cargo que se pretende preencher.
O modelo de classificação parte de um conceito ampliado de candidato: a organização não
o considera interessado em um único e determinado cargo, mas candidato da organização e
que poderá ser posicionado no cargo mais adequado às suas características pessoais. É a
abordagem mais ampla e eficaz.
O modelo de agregação de valor escapa da mera comparação com o cargo a ser ocupado,
indo além e focalizando o abastecimento e provisão de competências para a organização.
Cada candidato é visualizado do ponto de vista das competências individuais que oferece para
incrementar as competências organizacionais.
Se as competências individuais oferecidas interessam à organização, o candidato é aceito.
Caso contrário, é rejeitado. A ideia básica é incrementar o portfólio de competências organiza-
cionais que garantem a competitividade organizacional.
Ressalta-se que, até o momento, as bancas têm cobrado apenas os três primeiros
modelos citados.
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Recrutamento e Seleção
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Assim, para que essa comparação seja a mais eficaz possível, torna-se importante a es-
colha das técnicas de seleção para conhecer, comparar e escolher os candidatos adequados.
Salienta-se que essas técnicas podem ser utilizadas de forma isolada ou de forma subsidiária
em relação uma à outra, ok?
Como as bancas quase sempre se amparam nas obras de Chiavenato, vamos considerar
as técnicas de seleção agrupadas em cinco categorias:
• 1. Entrevista de seleção;
• 2. Provas de conhecimentos ou capacidades;
• 3. Testes psicológicos;
• 4. Testes de personalidade; e
• 5. Técnicas de simulação.
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Recrutamento e Seleção
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O processo de entrevistar pode proporcionar maior ou menor grau de liberdade para o en-
trevistador na condução da entrevista. Em outros termos, a entrevista pode ser estruturada e
padronizada como pode ficar inteiramente livre, à vontade do entrevistador ou ao sabor das
circunstâncias.
Nesse sentido, as entrevistas podem ser classificadas da seguinte forma:
• Entrevista totalmente padronizada. É a entrevista estruturada e com um roteiro preesta-
belecido, no qual o entrevistador faz perguntas padronizadas e previamente elaboradas
no sentido de obter respostas definidas e fechadas. Por essa razão, perde profundidade
e flexibilidade e torna-se limitada. Pode assumir uma variedade de formas, como escolha
simples (verdadeiro-falso, sim-não, agrada-desagrada), escolha múltipla etc. Apresenta
a vantagem de proporcionar um roteiro ao entrevistador que não precisa se preocupar
quanto aos assuntos que irá pesquisar com o candidato nem com a sua sequência, pois
a entrevista já está preparada de antemão. É o tipo de entrevista planejada e organizada
para ultrapassar as limitações dos entrevistadores;
• Entrevista padronizada apenas nas perguntas. É a entrevista com perguntas previamen-
te elaboradas, mas que permitem resposta aberta, ou seja, resposta livre por parte do
candidato. O entrevistador se baseia em uma listagem (check list) de assuntos a ques-
tionar e colhe as respostas ou informações do candidato;
• Entrevista semipadronizada. Alguns autores consideram um outro tipo de entrevista,
que não tem a mesma rigidez da padronizada e nem a falta de estrutura e sequência da
não padronizada. É uma mistura dos dois tipos de entrevistas vistos anteriormente;
• Entrevista diretiva. É a entrevista que determina o tipo de resposta desejada, mas não
especifica as questões, ou seja, deixa as perguntas a critério do entrevistador. É apli-
cada para conhecer certos conceitos pessoais dos candidatos e que demandam certa
liberdade para que o entrevistador possa captá-los adequadamente. O entrevistador
precisa saber formular as questões de acordo com o andamento da entrevista para ob-
ter o tipo de resposta ou informação requerida. A entrevista diretiva é uma entrevista
de resultados;
• Entrevista não diretiva. É a entrevista totalmente livre e que não especifica nem as ques-
tões nem as respostas requeridas. E também denominada entrevista exploratória, infor-
mal ou não estruturada. Trata-se de uma entrevista cuja sequência e orientação fica a
critério de cada entrevistador, que caminha dentro da linha de menor resistência ou da
extensão de assuntos, sem se preocupar com sequência ou roteiro, mas com o nível e
profundidade que a entrevista pode alcançar. O entrevistador corre o risco de esque-
cer ou omitir alguns assuntos ou informações. É uma técnica criticada pela sua baixa
consistência devido ao fato de não se basear em um roteiro ou itinerário previamente
estabelecido;
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Recrutamento e Seleção
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Vimos que na entrevista padronizada apenas nas perguntas, temos perguntas previamente
elaboradas, mas que permitem respostas abertas, ou seja, respostas livres por parte do candi-
dato. O entrevistador se baseia em uma listagem (checklist) de assuntos a questionar e colhe
as respostas ou informações do candidato.
Letra a.
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Recrutamento e Seleção
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A partir das informações sobre o cargo a ser preenchido ou das competências a serem agrega-
das, o passo seguinte é a escolha das técnicas de seleção para conhecer, comparar e escolher
os candidatos adequados. As técnicas de seleção são agrupadas em cinco categorias: entre-
vista, provas de conhecimento ou capacidade, testes psicológicos, testes de personalidade e
técnicas de simulação.
Certo.
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Seu ponto de partida é o drama, que significa reconstituir em cima de um palco – o con-
texto dramático – no momento presente, no aqui e agora, o evento que se pretende analisar o
mais próximo do real. Assim, o protagonista, ao dramatizar uma cena, assume um papel (role
playing) e permanece em um palco circular rodeado por outras pessoas – contexto grupal –
que assistem à sua atuação e podem vir ou não a participar da cena.
Assim, as técnicas de simulação são essencialmente técnicas de dinâmica de grupo.
2.4. Avaliação
O processo de seleção, como qualquer outro processo da área de gestão de pessoas, deve
ser avaliado. Assim, o processo seletivo precisa ser eficiente e eficaz.
Sabemos que a seleção de pessoas aproveita as habilidades e características de cada pes-
soa no trabalho. Esse aproveitamento é medido por várias técnicas e pesquisas organizacio-
nais. No entanto, algumas organizações buscam esse índice por meio do quociente de seleção
(QS), que mede, grosso modo, a eficiência do processo de provisão, cujo cálculo é o seguinte:
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Recrutamento e Seleção
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Uma organização quer saber seu QS e, para chegar a esse índice, possui as seguintes
informações:
Logo, o quociente menor é aquele cargo com maior eficiência e seletividade: cargo II.
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RESUMO
VANTAGENS DESVANTAGENS
– Aproveita melhor o potencial humano da
– Pode bloquear a entrada de novas
organização
ideias, experiências e expectativas
– Motiva e encoraja o desenvolvimento
– Facilita o conservantismo e favorece a
profissional dos atuais funcionários
rotina atual
– Incentiva a permanência e a fidelidade dos
– Mantém quase inalterado o atual
funcionários à organização
patrimônio humano da organização
– Ideal para situações de estabilidade e pouca
– Ideal para empresas burocráticas e
mudança ambiental
mecanísticas
– Não requer socialização organizacional de
– Mantém e conserva a cultura
novos membros
organizacional existente
– Probabilidade de melhor seleção, pois os
– Funciona como um sistema fechado
candidatos são bem conhecidos
de reciclagem contínua
– Custa financeiramente menos e é mais rápido
– Evidencia o Princípio de Peter
que fazer o recrutamento externo
VANTAGENS DESVANTAGENS
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Recrutamento e Seleção
Adriel Sá
Técnicas de seleção:
• Entrevista de seleção: processo de comunicação entre duas ou mais pessoas que inte-
ragem entre si e no qual uma das partes está interessada era conhecer melhora outra;
• Provas de conhecimentos: instrumentos para avaliar o nível de conhecimentos gerais
e específicos dos candidatos exigidos pelo cargo a ser preenchido. Procuram medir o
grau de conhecimentos profissionais ou técnicos, como noções de informática, de con-
tabilidade, de redação, de inglês etc.;
• Provas de capacidade: amostras de trabalho que são utilizadas como testes para verifi-
car o desempenho dos candidatos;
• Testes psicológicos: medida objetiva e estandardizada de uma amostra do comporta-
mento no que se refere a aptidões das pessoas;
• Testes de personalidade: analisa o conjunto de aspectos mensuráveis dos traços pes-
soais;
• Técnicas de simulação: tratamento em grupos pela ação social.
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MAPAS MENTAIS
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Recrutamento e Seleção
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QUESTÕES DE CONCURSO
018. (VUNESP/TECNÓLOGO/PRES. PRUDENTE/GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS/2016)
No processo de recrutamento, interno ou externo, é necessária inicialmente a obtenção de in-
formações sobre o cargo a ser preenchido. Essas informações podem ser obtidas por meio de
a) consulta ao Código Brasileiro de Ocupação (CBO).
b) entrevista com o gestor da área requisitante.
c) anúncio em jornal.
d) entrevista com ocupante de um cargo similar.
e) elaboração de provas de conhecimentos.
7
LACOMBE, F. J. M.; HEILBORN, G. L. J. Administração: princípios e tendências. São Paulo: Saraiva, 2003.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Recrutamento e Seleção
Adriel Sá
O processo de seleção requer antecipadamente um perfil desejado. A seleção nada mais é que
a comparação “do que temos” com “o que queremos”.
a) Certa. De fato, traçar um “candidato modelo” é traçar as características ou perfil do candi-
dato.
b) Certa. Seleção é escolher o mais adequado!
c) Certa. A seleção existe, obviamente, para se evitar transtornos possíveis de uma má escolha.
Letra d.
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Recrutamento e Seleção
Adriel Sá
O recrutamento externo utiliza várias técnicas para influenciar e atrair candidatos. As prin-
cipais são:
• Anúncios em jornais e revistas especializadas;
• Agências de recrutamento;
• Contatos com escolas, universidades e agremiações;
• Cartazes ou anúncios em locais visíveis;
• Apresentação de candidatos por indicação de funcionários;
• Consulta aos arquivos de candidatos;
• Recrutamento virtual;
• Banco de dados de candidatos ou banco de talentos.
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Recrutamento e Seleção
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Pois bem. A questão fala em “oito vagas...cargo de nível médio, com requisito de formação es-
pecífica”. Além disso, os candidatos não precisam ter experiência. Por isso, a mais adequada
técnica de recrutamento seria o contato com escolas de ensino técnico, por exemplo.
Já na etapa de seleção, temos as seguintes técnicas:
• entrevista de seleção;
• provas de conhecimentos ou capacidades;
• testes psicológicos;
• testes de personalidade; e
• técnicas de simulação.
A entrevista de seleção constitui a técnica de seleção mais utilizada.
Assim, as letras A (divulgação na intranet da empresa) e E (divulgação no site da empresa),
deixam de ser opções de recrutamento no presente caso.
Quanto à letra B, headhunters são os profissionais especializados em recolocação de altos
cargos executivos.
E por último, a letra C fala em provas de capacidade. Observe que a questão diz que as vagas
são para início de carreira. No caso, não caberia esse tipo técnica de seleção.
Por tanto, a opção mais adequada é a D contatos com escolas; entrevistas.
Letra d.
No que diz respeito ao aspecto custo, Chiavenato (2008)8 considera as seguintes despesas
relacionadas ao recrutamento:
8
CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: o novo papal dos recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2008.
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Recrutamento e Seleção
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a) Certa. A entrevista de seleção é um processo de comunicação entre duas ou mais pessoas
que interagem entre si e no qual uma das partes está interessada em conhecer melhora outra.
De um lado, o entrevistador ou tomador de decisão e, de outro lado, o entrevistado ou candi-
dato. Aplicam-se a ela determinados estímulos (entradas) para se verificarem as suas reações
(saídas) e, com isto, estabelecer as possíveis relações de causa e efeito ou verificar seu com-
portamento diante de determinadas situações.
A entrevista fornece informações de como o candidato se comporta em situações críticas e
específicas da função a que se candidata, ou seja, é a única entre as alternativas que pode ava-
liar a nível de motivação do interessado. Apesar do seu forte componente subjetivo e impreci-
so, a entrevista pessoal é aquela que mais influencia a decisão final a respeito dos candidatos.
b ) Errada. O teste de quociente intelectual é uma das principais ferramentas, uma das mais utili-
zadas no meio corporativo para quantificar a inteligência e a capacidade cognitiva das pessoas.
c) Errada. Análise vertical e Análise horizontal são conceitos da Administração Financeira.
d) Errada. Análise vertical e Análise horizontal são conceitos da Administração Financeira.
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Recrutamento e Seleção
Adriel Sá
e) Errada. O curriculum é uma síntese de qualificações, na qual o candidato a alguma vaga
de emprego descreve suas experiências profissionais, formação acadêmica, e outros dados
pessoas.
Letra a.
O recrutamento interno custa bem menos que o recrutamento externo, pois se âmbito de divul-
gação e aplicação é restrito à própria organização.
a) Errada. O recrutamento interno motiva e encoraja o desenvolvimento dos funcionários.
c) Errada. O recrutamento interno é mais rápido e possui menos riscos, pelos mesmos motivos
que expostos na alternativa anterior.
d) Errada. Como vimos, o recrutamento interno é mais motivador e encorajador do desenvolvi-
mento dos funcionários.
e) Errada. A renovação de capital humano ocorre com o recrutamento externo, e não com o
recrutamento interno. O recrutamento externo introduz pessoas novas na organização.
Letra b.
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Recrutamento e Seleção
Adriel Sá
A questão pede a alternativa que não é exemplo de ação utilizada para identificar e determinar
os candidatos mais qualificados.
Processos de seleção de pessoal são definidos a partir da análise das exigências que o cargo
a ser ocupado possui e o conjunto de competências (conhecimentos, habilidades e atitudes)
que os candidatos precisam ter para ocupar a vaga disponível.
Segundo Chiavenato (2008)9, as técnicas de seleção de pessoal são divididas em 5 (cinco)
categorias que podem ser utilizadas separadamente ou combinadas entre si, de acordo com o
que foi definido pelo setor responsável pelo recrutamento e seleção da organização.
Entrevista de seleção – Mais utilizada nas grandes, médias e pequenas empresas. A entrevista
pessoal é aquela que mais influencia a decisão final a respeito dos candidatos.
Provas de conhecimentos ou de capacidade – São instrumentos para avaliar objetivamente os
conhecimentos e habilidades adquiridos através do estudo, da prática ou do exercício. Procuram
medir o grau de conhecimentos profissionais ou técnicos exigidos pelo cargo.
Testes psicológicos – Sua função é analisar amostras do comportamento humano, examinan-
do-as sob condições padronizadas e comparando-as com padrões baseados em pesquisas
estatísticas. Os testes psicológicos focalizam principalmente as aptidões, procurando a deter-
minação de quanto elas existem em cada pessoa, com o intuito de generalizar e prever aquele
comportamento em determinadas formas de trabalho.
Testes de personalidade – Servem para analisar os diversos traços de personalidade, sejam
eles determinados pelo caráter (traços adquiridos ou fenotípicos) ou pelo temperamento (tra-
ços inatos ou genotípicos). São genéricos quando revelam traços gerais de personalidade em
uma síntese global. Ou são chamados específicos quando pesquisam determinados traços ou
aspectos da personalidade, como equilíbrio emocional, frustrações, interesses, motivação etc.
Técnicas de simulação – Procuram passar do tratamento individual e isolado para o trata-
mento em grupos, e do método exclusivamente verbal ou de execução para a ação social. A
principal técnica é o psicodrama, que se fundamenta na teoria geral dos papéis: cada pessoa
põe em ação os papéis que lhes são mais característicos sob forma de comportamento, seja
isoladamente seja em interação com outra ou outras pessoas.
Dessa forma, observamos que os exames toxicológicos não fazem parte do escopo das téc-
nicas de seleção de pessoal.
Letra b.
9
CHIAVENATO, I. Recursos Humanos: o capital humano das organizações. São Paulo: Atlas, 2008.
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Recrutamento e Seleção
Adriel Sá
O tipo de entrevista que deixa as perguntas a critério do entrevistador e que apresenta como
vantagens a facilidade e o aprofundamento dos temas abordados é denominado de
a) questões fechadas.
b) entrevista comportamental.
c) questões abertas.
d) entrevista situacional.
A entrevista é uma ferramenta de seleção que possui um objetivo claro e um mínimo de estru-
turação, e mesmo sendo informal, não pode ser considerada uma mera conversa.
As perguntas a serem feitas podem ser previamente definidas pelo entrevistador, ou serem
elaboradas no momento da aplicação.
A entrevista, quando realizada por meio de questões abertas, proporciona ao entrevistado a
liberdade de aprofundar as respostas e complementá-las, se achar necessário. Ao entrevista-
dor também dá liberdade de conhecer melhor o entrevistado e explorar determinados aspectos
que considerar relevantes.
a) Errada. A entrevista que utiliza questões fechadas segue um roteiro previamente estabeleci-
do e não abre margem para o aprofundamento das informações desejadas.
b) Errada. A entrevista comportamental questiona os comportamentos passados, se o candi-
dato já agiu de forma semelhante em situações passadas.
d) Errada. A entrevista situacional questiona os comportamentos do candidato em situações
críticas, como ele reagiria em determinadas situações.
Letra c.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Recrutamento e Seleção
Adriel Sá
A questão aborda algumas etapas do processo de seleção apresentados por Robbins, Judge,
Sobral (2010)10, quais sejam:
• Seleção inicial: triagem prévia dos candidatos quando se compraram as qualificações
do indivíduo com o perfil do cargo;
• Seleção substantiva: processo eliminatório que se realiza por meio de testes, entrevis-
tas etc. e que considera o perfil profissiográfico e a descrição do cargo;
• Seleção contingente: última etapa antes da contratação que verifica aspectos legais
(antecedentes) e de saúde (exames) do candidato.
Certo.
10
ROBBINS, S. P.; JUDGE, T. A.; SOBRAL, F. Comportamento Organizacional: Teoria e prática no contexto brasileiro. 14.ed. São
Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Recrutamento e Seleção
Adriel Sá
O recrutamento chama, capta, agrega! A seleção faz uso dessa captação inicial para a realizar
a escolha dos melhores candidatos!
a) Errada. A pesquisa de necessidades é anterior às etapas de recrutamento e seleção, e não
uma de suas etapas.
b) Errada. A seleção é que compara! O recrutamento apenas atrai!
c) Errada. Função, e não cargo, é que é o conjunto de tarefas ou de atribuições que são exerci-
das continuamente por seus ocupantes. Cargo se refere à posição que uma pessoa ocupa na
organização.
d) Errada. Apesar de ser um método bem completo, ele não é o mais simples. Isso mesmo: se
é mais completo, exige maior complexidade! O método de avaliação mais simples é o método
de escalonamento simples. O método de avaliação de cargos por escalonamento simples ou
por comparação simples (job ranking) consiste em dispor os cargos em um rol (crescente ou
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Recrutamento e Seleção
Adriel Sá
decrescente, de valor relativo) em relação a um critério escolhido, que funciona como padrão
de comparação.
Para relembrar:
O objetivo do recrutamento é divulgar e alocar pessoas para o processo seletivo; por sua vez,
o objetivo da seleção é escolher e classificar os candidatos mais adequados às necessidades
do cargo e da organização.
Letra e.
Fácil, né?
Podemos conceituar a atividade de recrutamento como o conjunto de técnicas e procedimen-
tos que visa atrair candidatos potencialmente qualificados e capazes de ocupar cargos dentro
da organização.
a) Errada. A seleção visa escolher e classificar os candidatos mais adequados às necessi
dades do cargo e da organização.
b) Errada. O treinamento é o processo orientado para o presente, que visa alterar o comporta-
mento dos colaboradores, por meio da aquisição de habilidades relacionadas às tarefas dos
cargos atuais.
c) Errada. A expressão competências organizacionais são as competências referentes à cul-
tura corporativa e à estrutura da organização e estão relacionadas com a vida íntima (modus
vivendi) da organização.
d) Errada. A avaliação de desempenho é uma apreciação sistemática do desempenho do in-
divíduo no cargo, em função das atividades que ela desempenha, das metas e resultados a
serem alcançados, das competências que ela oferece e do seu potencial de desenvolvimento.
Letra e.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Recrutamento e Seleção
Adriel Sá
a) recrutamento externo.
b) captação de talentos.
c) recrutamento preferencial.
d) captação de competências.
e) recrutamento interno.
Como sabemos, o recrutamento, juntamente com a seleção, são os processos utilizados para
incluir novas pessoas na organização. São chamados, comumente, de processos de provisão,
suprimento ou agregação de pessoas.
a) Certa. Podemos conceituar a atividade de recrutamento como o conjunto de técnicas e
procedimentos que visa atrair candidatos potencialmente qualificados e capazes de ocupar
cargos dentro da organização.
b) Errada. Pensando na área de recrutamento e seleção de forma estratégica, nos deparamos
com o início de qualquer processo seletivo: o recrutamento. Por estratégia da empresa, pode
ser interno, externo ou misto. Aí está o erro da afirmativa. O recrutamento interno considera,
apenas, candidatos que já atuam na organização. O recrutamento externo busca atrair candi-
datos que não atuam na organização. Por fim, o recrutamento misto ocorre quando a organiza-
ção recruta tanto candidatos de dentro quanto de fora da organização.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Recrutamento e Seleção
Adriel Sá
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Recrutamento e Seleção
Adriel Sá
a) Errada. O recrutamento pode ser externo ou interno, ou, ainda, misto!
b) Errada. A escolha de candidatos refere-se à seleção, e não recrutamento. Além disso, o re-
crutamento antecede a seleção.
d) Errada. Como vimos, o recrutamento pode ser externo, interno ou misto!
e) Errada. A promoção ou progressão dos ocupantes de posições na empresa, fundado em
exame de mérito e antiguidade, nada tem a ver com a atividade de recrutamento.
Letra c.
Note que a empresa está divulgando e procurando! Logo, estamos a tratar da atividade de re-
crutamento. Lembre-se: enquanto o processo de recrutamento se resume à uma atividade de
atração, a seleção é uma atividade de escolha!
Logo, não estamos a tratar de seleção (letras A e D), nem de promoção (letra B), que se refere
ao de plano de carreira, tampouco de rotação de cargos (letra E), que é uma atividade de de-
senvolvimento de pessoas.
Letra c.
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Recrutamento e Seleção
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Recrutamento e Seleção
Adriel Sá
Simples!
O recrutamento pode ser de três tipos:
• O interno considera, apenas, candidatos que já atuam na organização. Em suma, o pro-
cesso irá envolver transferências e promoções de seus próprios colaboradores;
• O externo busca atrair candidatos que não atuam na organização, ou seja, pessoas que
pertencem ao mercado de recursos humanos;
• O misto ocorre quando a organização recruta tanto candidatos de dentro quanto de fora
da organização.
a) Errada. São exclusivamente externas, com a utilização de ferramentas de divulgação e cap-
tação de talentos.
b) Certa. São de âmbito externo e interno e precedem a etapa de seleção para os cargos.
c) Errada. São exclusivamente internas, e podem se dar na forma de promoção ou progressão.
d) Errada. Sucedem a etapa de seleção e dizem respeito à negociação quanto a salários e
benefícios.
e) Errada. Envolvem as de natureza prospectiva e as confirmativas para a contratação, como
testes e entrevistas.
Letra b.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Recrutamento e Seleção
Adriel Sá
A questão tem por base os ensinamentos do mestre Idalberto Chiavenato. Para transformar a
entrevista em um instrumento objetivo de avaliação, alguns aspectos devem ser observados
pelo entrevistador:
• Examinar seus preconceitos pessoais e dar-lhe o devido desconto;
• Evitar perguntas do tipo “armadilha”;
• Ouvir atentamente o entrevistado e demonstrar interesse por ele;
• Fazer perguntas que proporcionem respostas narrativas;
• Evitar emitir opiniões pessoais;
• Encorajar o entrevistado a fazer perguntas sobre a organização e o emprego;
• Evitar a tendência de classificar globalmente o candidato (efeito de halo ou de generali-
zação) como apenas bom, regular ou péssimo;
• Evitar tomar muitas anotações e registros durante a entrevista para poder dedicar-se
mais atentamente ao candidato e não as anotações (CHIAVENATO, 1997)11.
Logo, ao se falar em efeito halo, estamos tratando de generalização!
As demais alternativas (letra B, C, D e E) não se referem ao efeito apresentado no enunciado.
Letra a.
Superintendências
I II III IV V
Número de candidatos 52 39 62 18 29
examinados
Número de candidatos 5 3 3 5 4
admitidos
Ao considerar o quociente de seleção como indicador de desempenho, a Superintendência
mais eficiente foi a
a) I.
b) III.
c) II.
d) IV.
e) V.
11
CHIAVENATO, I. Recursos Humanos. Edição compacta. São Paulo: Atlas, 1997.
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Recrutamento e Seleção
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Recrutamento e Seleção
Adriel Sá
Já as fontes externas podem ser as mais variadas, como banco de currículos; indicação de
colaboradores; sindicatos, associações e universidades; anúncios; agências de recrutamento;
recrutamento virtual; outras empresas; headhunters, etc.
Assim, anúncios em jornais e revistas especializadas são ações relativas ao recrutamento
de pessoas.
No tocante à seleção de pessoas, as bancas quase sempre se amparam nas obras de Chiave-
nato, considerando as técnicas de seleção agrupadas em cinco categorias:
• 1. Entrevista de seleção;
• 2. Provas de conhecimentos ou capacidades;
• 3. Testes psicológicos;
• 4. Testes de personalidade e psicométricos; e
• 5. Técnicas de simulação.
Portanto, provas de conhecimento e testes psicométricos são ações relativas à seleção
de pessoas.
a) Errada. Ambas as ações são relativas à seleção.
b) Errada. As entrevistas com candidatos são relativas à seleção. O uso de headhunters pode
ocorrer tanto na etapa de recrutamento quanto na de seleção.
c) Errada. Ambas as ações são relativas à seleção.
e) Errada. Os dois métodos descritos são de seleção de pessoas.
Letra d.
Lembrando que nós temos 3 focos na avaliação do recrutamento: critério global, critério orien-
tado para o avaliador e critério orientado para o método de recrutamento.
Medidas de critério global:
• Cargos preenchidos;
• Cargos preenchidos dentro do tempo normal;
• Cargos preenchidos a custo baixo (custo por admissão);
• Cargos preenchidos por pessoas que permanecem por mais de um ano na empresa;
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Recrutamento e Seleção
Adriel Sá
• Cargos preenchidos por pessoas que estão satisfeitas com suas novas posições.
Medidas de critério orientado para o recrutador:
• Número de entrevistas feitas;
• Qualidade dos entrevistados avaliada pelos entrevistadores;
• Porcentagem dos candidatos recomendados que são admitidos;
• Porcentagem dos candidatos recomendados que são admitidos e que se desempenham
bem;
• Custo por entrevista.
Medidas de critério orientado para o método de recrutamento:
• Número de candidatos apresentados;
• Número de candidatos qualificados apresentados;
• Custo por candidato;
• Tempo requerido para gerar candidatos;
• Custo por admissão;
• Qualidade dos candidatos admitidos (desempenho, rotatividade etc.).
a) Certa. Número de candidatos qualificados apresentados. Método de recrutamento
b) Errada. Número de cargos preenchidos dentro do tempo normal. Global
c) Errada. Percentagem dos candidatos recomendados que são admitidos. Recrutador
d) Errada. Qualidade dos entrevistados avaliada pelos entrevistadores. Recrutador
e) Errada. Número de entrevistas feitas. Recrutador
Letra a.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Recrutamento e Seleção
Adriel Sá
Por outro lado, as provas de capacidade constituem amostras de trabalho que são utilizadas
como testes para verificar o desempenho dos candidatos. Procuram medir o grau de capaci-
dade ou habilidade para certas tarefas, como a perícia em lidar com computador, a perícia do
motorista de caminhão ou de empilhadeira, da digitadora ou do operador com máquinas. Há
uma enorme variedade de provas de conhecimentos e de capacidades. Daí a necessidade de
classificá-las conjuntamente quanto à forma de aplicação, à abrangência e à organização.
De acordo com Chiavenato (2008)12, as provas de conhecimentos e de capacidades podem ser
classificadas da seguinte forma:
• Quanto à forma de aplicação: podem ser orais, escritas ou de realização (por meio da
execução de um trabalho ou tarefa);
• Quanto à abrangência: provas gerais ou específicas;
• Quanto à organização: podem ser tradicionais (provas do tipo dissertativo e expositivo)
e objetivas (planejadas e estruturadas na forma de testes objetivos – múltipla escolha,
preenchimento de lacunas etc.).
a) Errada. Faz parte da classificação quanto à forma de realização.
b) Errada. Aspectos genéricos tem a ver com a abrangência (o enunciado pede quanto à orga-
nização).
c) Errada. Tem a ver com a abrangência.
e) Errada. Refere-se à forma de aplicação.
Letra d.
12
CHIAVENATO, I. Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações 3.ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2008.
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Letra d.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Recrutamento e Seleção
Adriel Sá
faz parte da psicologia social, ou seja, envolve interação entre pessoas. Assim, excluímos as
letras A, B e C, que possuem técnicas individuais na sua segunda opção.
Ficamos entre as letras D e E. O enunciado fala em indicações escolares e profissionais, o que
não se encaixaria em simulação, mas em referências. Logo, nosso gabarito é a letra D.
Assim:
• Técnica de seleção que obtém indicações escolares = Referências;
• Técnica de seleção que faz parte da psicologia social = Dinâmica de grupo.
Letra d.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Recrutamento e Seleção
Adriel Sá
e) Errada. Fatores de produção são elementos indispensáveis ao processo produtivo de bens
materiais. Matérias-primas substitutas envolvem elementos que buscam substituir outras ma-
térias-primas escassas no ambiente de processo produtivo.
Letra a.
13
CHIAVENATO, I. Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações 3.ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2008.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Recrutamento e Seleção
Adriel Sá
a) Errada. Há muito tempo que a seleção de pessoas faz parte dos processos da área de RH.
b) Errada. O processo de seleção é uma responsabilidade de linha e uma função de staff.
As responsabilidades ou funções de linha representam as atividades relacionadas aos objeti-
vos principais da organização como, por exemplo, funções burocráticas e rotineiras.
Os órgãos de staff (apoio) fornecem consultoria e assessoria especializada como, por exem-
plo, funções de assessoramento técnico especializado.
c) Certa. A seleção é um processo de comparação entre duas variáveis: de um lado, os requisi-
tos do cargo a ser preenchido (requisitos que o cargo exige de seu ocupante) e, de outro lado,
o perfil das características dos candidatos que se apresentam. A primeira variável é fornecida
pela descrição e análise do cargo, enquanto a segunda é obtida por meio da aplicação das
técnicas de seleção.
d) Errada. A entrevista de seleção constitui a técnica de seleção mais utilizada. Na verdade, a
entrevista tem inúmeras aplicações nas organizações.
e) Errada. Como já vimos, a seleção é uma responsabilidade de linha e uma função de staff.
Letra c.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Recrutamento e Seleção
Adriel Sá
Vamos lá:
• Mercado de trabalho em oferta (excesso de vagas): critérios de seleção mais flexíveis e
menos rígidos, oferta de salários mais altos, ênfase no recrutamento interno;
• Mercado de trabalho em procura (escassez de vagas): critérios de seleção mais rígidos,
baixos investimentos, ênfase no recrutamento externo.
Segundo Chiavenato (2008)14, o recrutamento pode estar focalizado na busca de candidatos
para preencher cargos vagos na organização e manter inalterado o status quo. Ou pode estar
concentrado na aquisição de competências necessárias ao sucesso organizacional para au-
mentar a competitividade no negócio.
Sobre as demais alternativas:
a) Errada. Se temos vagas disponíveis, então a rigidez e a exigência diminuem.
b) Errada. A dimensão dos recursos humanos da organização depende das estratégias orga-
nizacionais. Essa é, inclusive, a ideia de alinhamento estratégico do planejamento de recursos
humanos.
c) Errada. A cultura é relevante no processo de recrutamento. A depender dessa cultura, o tipo
de recrutamento, por exemplo, pode ser um.
d) Errada. Quando o mercado de trabalho está em procura, há pouco investimento em recruta-
mento e os salários tendem a ser baixos.
Letra e.
Questão estranha! Mas, é isso mesmo: planejar o que vai querer captar, fazer a atração e, de-
pois, partir pra seleção.
14
CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: o novo papal dos recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Recrutamento e Seleção
Adriel Sá
Temos, primariamente, dois tipos de recrutamento: o externo e o interno: ambas tem suas
vantagens e desvantagens. A interação entre esses modelos de recrutamento possibilita um
recrutamento misto.
Ainda que esse tipo (o misto) possa ter mais vantagens que desvantagens, ele nunca será su-
perior, porque isso envolveria uma afirmação absoluta, do tipo, esse tipo sempre será o melhor.
Sabemos, no entanto, que determinadas situações são mais coerentes quando adotam esse
tipo ou aquele outro tipo. Logo, é impossível de se dizer que um tipo é superior aos demais!
Letra d.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Recrutamento e Seleção
Adriel Sá
GABARITO
1. C 21. d 41. a
2. b 22. a 42. b
3. C 23. a 43. d
4. E 24. b 44. a
5. d 25. d 45. d
6. C 26. d 46. d
7. c 27. C 47. d
8. a 28. b 48. d
9. c 29. c 49. a
10. a 30. E 50. E
11. e 31. C 51. d
12. a 32. c 52. b
13. a 33. e 53. b
14. E 34. e 54. a
15. C 35. e 55. c
16. c 36. a 56. c
17. E 37. c 57. c
18. b 38. c 58. e
19. d 39. b 59. c
20. a 40. b 60. d
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Adriel Sá
Professor de Direito Administrativo, Administração Geral e Administração Pública em diversos cursos
presenciais e telepresenciais. Servidor público federal da área administrativa desde 1999 e, atualmente,
atuando no Ministério Público Federal. Formado em Administração de Empresas pela Universidade Federal
de Santa Catarina, com especialização em Gestão Pública. Foi militar das Forças Armadas por 11 anos,
sempre atuando nas áreas administrativas. É coautor da obra “Direito Administrativo Facilitado” e autor da
obra “Administração Geral e Pública - Teoria Contextualizada em Questões”, ambas publicadas pela Editora
Juspodivm.
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ADMINISTRAÇÃO
Desempenho
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
ADMINISTRAÇÃO
Desempenho
Adriel Sá
Sumário
Desempenho........................................................................................................................................................................3
1. Gestão do Desempenho............................................................................................................................................3
2. Fatores que Influenciam o Desempenho........................................................................................................5
3. Avaliação de Desempenho.....................................................................................................................................5
3.1. Conceito.........................................................................................................................................................................5
3.2. Benefícios, Razões e Linhas Básicas da Avaliação de Desempenho. ........................................8
3.3. Estabelecimento de Indicadores de Desempenho..............................................................................11
3.4. Etapas da Avaliação de Desempenho........................................................................................................13
3.5. Métodos de Avaliação de Desempenho...................................................................................................15
3.6. Erros de Avaliação de Desempenho ou Vícios de Julgamento...................................................29
Resumo................................................................................................................................................................................34
Mapa Mental.....................................................................................................................................................................36
Questões de Concurso................................................................................................................................................37
Gabarito...............................................................................................................................................................................57
Gabarito Comentado....................................................................................................................................................58
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Desempenho
Adriel Sá
DESEMPENHO
1. Gestão do Desempenho
A gestão do desempenho não pode ser utilizada como sinônimo para a avaliação de de-
sempenho. A gestão é um processo mais amplo que a avaliação. Na verdade, a avaliação se
insere no contexto da gestão.
Assim, de maneira bem ampla, o desenvolvimento de um modelo de gestão de desempe-
nho pode ser entendido como um processo resultante de três etapas:
• Planejamento, ou seja, a definição de metas e objetivos, recursos necessários e indica-
dores de desempenho;
• Acompanhamento das atividades; e
• Avaliação dos resultados.
Esse modelo compreende uma espécie de ciclo de gestão, pois as etapas de acompa-
nhamento e avaliação formam, juntas, um mecanismo de retroalimentação (feedback) ao
planejamento.
A gestão do desempenho alcança todo um processo que envolve, dentre outros ciclos, a pró-
pria avaliação de desempenho. Esse modelo de gestão proporciona conhecimento sobre a
agregação de valores à organização, seus resultados e como aproveitá-los.
Certo.
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Obs.: Ao observarmos a fase 4, concluímos, mais uma vez, que o processo de avaliação de
desempenho é um componente da gestão de desempenho - ou seja, esse um processo
maior que aquele.
2
BRANDÃO, H. P. Gestão de competências e gestão de desempenho: tecnologias distintas ou instrumentos de um mesmo
construto? Revista de Administração de Empresas: jan./mar. 2001.
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Ainda, é importante mencionar que esses fatores podem vir com sinônimos na prova. Por
exemplo, já se afirmou que o desempenho eficiente pode resultar da combinação das carac-
terísticas pessoais do indivíduo, do tipo de atividade que ele exerce e do ambiente de trabalho
onde ele se encontra inserido.
Vejamos um exemplo:
3. Avaliação de Desempenho
3.1. Conceito
Um sistema de controle eficientemente correto deve ser capaz de identificar as situações
em que o desempenho organizacional se situa acima dos padrões requeridos, configurando
desvios positivos em relação às metas ou às referências estipuladas previamente.
De acordo com Chiavenato (2010)3, a avaliação de desempenho é uma apreciação siste-
mática do desempenho do indivíduo no cargo, em função das atividades que ela desempe-
nha, das metas e resultados a serem alcançados, das competências que ela oferece e do seu
potencial de desenvolvimento. O principal objetivo da avaliação de desempenho é avaliar o
desempenho passado para melhorar o desempenho futuro.
3
CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 3. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2010.
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Ainda, quanto aos propósitos ou focos, as avaliações de desempenho possuem duas di-
mensões: de desenvolvimento e de gestão ou administrativa.
Na dimensão desenvolvimento, tem-se o foco nas competências do avaliado e como a
avaliação de desempenho poderá proporcionar a articulação de seus conhecimentos, habilida-
des e atitudes nas situações enfrentadas no trabalho. A avaliação fornece o feedback essen-
cial para discutir os pontos fortes e fracos do funcionário. Perceba que essa dimensão está
próxima do indivíduo.
Na dimensão gestão ou administrativa, a avaliação proporciona subsídios para ajustes
nos diversos subsistemas e sistemas interligados à área de Gestão de Pessoas. Perceba que,
nessa dimensão, o foco está no desempenho organizacional.
Pois bem! Vimos que um dos fatores que influenciam o desempenho é o contexto ambien-
tal. Agora, é preciso separar as coisas: ainda que o ambiente influencie no desempenho, ele, de
regra, não é foco da avaliação de desempenho!
Fica fácil perceber que os métodos de avaliação de desempenho, em sua maioria, não
possuem foco na análise do contexto do trabalho, limitando-se mais ao comportamento e à
produtividade.
Vejamos, por exemplo, o método das escolhas forçadas, que consiste em avaliar o de-
sempenho ou a atuação dos indivíduos, por meio de frases descritivas de determinado tipo de
desempenho do empregado, em relação às tarefas que lhe foram atribuídas. Há a ausência do
contexto de trabalho. A base está na identificação de fatores que influenciam o comportamen-
to do indivíduo e, consequentemente, aumento da produtividade.
Portanto, as provas assumem a posição de que é necessário complementar os métodos de
avaliação do desempenho com pesquisas sobre o contexto de trabalho, pois a avaliação, em
si, não é capaz de levantar esse critério.
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to passado que pode vir a influenciar um comportamento futuro, com o objetivo de me-
lhorar o desempenho e desenvolver capacidades, além de proporcionar a validação dos
métodos de seleção adotados.
004. (CESPE) Quando possível, o gestor deve substituir o feedback pela apresentação por es-
crito dos pontos fortes e fracos do funcionário, a fim de dar celeridade ao processo de avalia-
ção de desempenho.
5
MOSCOVICI, F. Desenvolvimento Interpessoal – Treinamento em Grupo. 8. ed. Rio de Janeiro: José Olym-
pio, 1998.
6
MARRAS, J. P.; TOSE, M. G. L e S. Avaliação de desempenho humano. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.
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Sabe aquela frase “nada substitui o talento”? Pois é... em avaliação de desempenho, nada
substitui o feedback! Além disso, o feedback não se resume apenas a uma listagem de pontos
fracos e pontos fortes!
Errado.
005. Com relação às principais razões pelas quais as empresas estão preocupadas em avaliar
o desempenho de seus funcionários estão permitir que os funcionários conheçam aquilo que
os seus superiores sabem sobre o seu desempenho.
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Diante dessas razões, a avaliação do desempenho precisa atender algumas linhas básicas,
quais sejam7:
• A avaliação deve abarcar não somente o desempenho dentro do cargo ocupado, como
também o alcance de metas e objetivos. Desempenho e objetivos devem ser tópicos
inseparáveis da avaliação do desempenho.
• A avaliação deve enfatizar o indivíduo no cargo, e não a impressão a respeito dos hábi-
tos pessoais observados no trabalho. A avaliação deve concentrar-se em uma análise
objetiva do desempenho, e não em uma avaliação subjetiva de hábitos pessoais. Empe-
nho e desempenho são coisas distintas.
• A avaliação dever ser aceita por ambas as partes: avaliador e avaliado. Ambos devem
estar de acordo de que a avaliação deve trazer algum benefício para a organização e
para o funcionário.
• A avaliação do desempenho deve ser utilizada para melhorar a produtividade do indiví-
duo dentro da organização, tornando-o mais bem equipado para produzir com eficácia
e eficiência.
7
CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 4. ed. Rio de Janeiro: Else-
vier, 2014.
8
BOHLANDER, G. et al. Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Thompson, 2003.
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006. (CESPE) O erro de avaliação caracterizado pela contaminação do critério ocorre quando
o avaliador considera elementos que afetam as medidas de avaliação, mas que não fazem
parte do desempenho real.
9
CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 4. ed. Rio de Janeiro: Else-
vier, 2014.
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Sobre essa etapa, é importante destacar que quanto maior a complexidade das atribuições
e responsabilidades, maior deverá ser a quantidade de ações não formais de desenvolvimen-
to, tendo em vista a complexidade demandar maior conhecimento e experiência das pessoas,
conforme leciona Dutra (2001)11.
Nessa linha, o autor classifica a avaliação de desempenho em três dimensões que deverão
ser analisadas de forma diferente:
1. Nível de desenvolvimento: análise deverá ser feita através do desenvolvimento da pes-
soa e sua capacidade de lidar com situações cada vez mais complexas;
2. Nível de esforço: está vinculado à motivação da pessoa e as condições favoráveis ofe-
recidas pela organização ou mercado; e
3. Comportamento: poderá afetar o desenvolvimento e o esforço. O comportamento de-
verá ser trabalhado de forma separada em relação às duas outras dimensões. É uma análise
extremamente subjetiva e segue um padrão de conduta definido pela organização.
10
CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 4. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2014.
11
DUTRA, J. S. Gestão por competências. 6. ed. São Paulo: Gente, 2001.
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Sobre essa etapa, o autor Robbins (2005)12 diz que os critérios da avaliação de desempe-
nho mais conhecidos são:
− Resultados individuais das tarefas: se os fins contam mais que os meios, a adminis-
tração deve avaliar os resultados das tarefas de um funcionário. Os resultados podem
ser utilizados para julgar um gerente de fábrica, segundo critérios como quantidade
produzida, refugo gerado e custo por unidade produzida. Do mesmo modo, um vende-
dor pode ser avaliado pelo faturamento total em sua região, aumento das vendas em
valor e número de novas contas estabelecidas.
− Comportamentos: muitas vezes é difícil identificar resultados específicos que pos-
sam ser diretamente atribuídos às ações de um único funcionário. Isso é particular-
mente verdadeiro em cargos de assessoria e para indivíduos cujas atribuições fazem
parte integrante de um esforço grupal. O comportamento correspondente ao pessoal
de vendas pode ser avaliado pelo número médio de telefonemas de contato efetua-
dos por dia ou pelo número de dias que ele faltou em um ano.
− Características individuais: o conjunto mais fraco de objetivos, embora ainda am-
plamente utilizado pelas organizações, por que são os mais afastados do desempe-
nho efetivo do cargo em si. Características como ter “uma boa atitude”, demonstrar
“confiança”, ser “cooperativo” ou “confiável”, parecer “ocupado” ou possuir “riqueza
de experiências” podem ou não apresentar uma grande correlação com resultados
positivos das tarefas, mas apenas os ingênuos ignorariam a realidade de que esses
traços são usados muitas vezes nas organizações como critérios para avaliar o nível
de desempenho de um funcionário.
• Elaboração do plano de capacitação, com base nos resultados da avaliação de desem-
penho.
• Manutenção (anual, semestral, mensal, semanal), acompanhamento dos resultados.
12
ROBBINS, S. P. Comportamento organizacional. Tradução técnica: Reynaldo Marcondes. São Paulo: Pearson Prentice
Hall, 2005.
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Convém destacar que muitos autores citam que a última etapa do processo de avaliação
de desempenho e, portanto, do ciclo de gestão de desempenho, é a devolutiva do processo.
Trata-se de uma reunião em que participam gestor e colaborador (e eventualmente alguém da
área de recursos humanos, como um parceiro de negócios) e onde são discutidos:
• Os resultados da avaliação, ou seja, os comportamentos observados e os resultados
atingidos;
• Insumos para o desenvolvimento do colaborador para o próximo ciclo;
• Decisões de promoção, remuneração etc.;
Uma das principais tendências que vêm se desenvolvendo nas áreas de recursos humanos
é a separação dessa reunião de “feedback” em duas reuniões distintas: uma onde se discutem
resultados do processo e insumos de desenvolvimento, e outra onde são comunicadas as de-
cisões tomadas no ciclo.
De acordo com Gil (2008)13, as pessoas responsáveis pela avaliação devem ter conheci-
mento profundo do processo de avaliação, das diferenças individuais dos avaliados, dos méto-
dos e técnicas de avaliação bem como da entrevista de avaliação.
13
GIL, A. C. Gestão de pessoas: enfoque nos papéis profissionais. São Paulo: Atlas, 2008.
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Nesse sentido, o autor diz que os métodos tradicionais de avaliação apresentam diversos
problemas, descrevendo algumas críticas à avaliação de desempenho tradicional:
• definição inadequada dos objetivos;
• baixo nível de envolvimento da alta administração;
• despreparo para administrar pessoas;
• avaliação circunscrita a um dia;
• baixo nível de participação das chefias;
• exclusão dos empregados do processo de planejamento.
Especialmente sobre a crítica da “avaliação circunscrita a um dia”, não significa que a ava-
liação considera apenas esse intervalo de tempo na observação do avaliado, mas que a avalia-
ção é realizada em um dia, ou seja, às vésperas da entrega ou divulgação, contrariando a boa
prática de uma avaliação sistemática, continuada, dia após dia.
Outro ponto a se destacar está no uso de medidas objetivas e subjetivas.
As medidas objetivas referem-se àquelas que são mais facilmente mensuráveis, já que
podem ser observadas e quantificadas, por exemplo, os fatores “quantidade de trabalho” e
“atendimento a prazos estabelecidos”.
Já as medidas subjetivas referem-se, geralmente, a atitudes e comportamentos, o que tor-
na mais difícil sua mensuração.
Ainda que os métodos modernos de avaliação de desempenho priorizem as medidas obje-
tivas, a combinação de medidas objetivas e subjetivas de desempenho contribui para a fidedig-
nidade e consistência interna de instrumentos e ferramentas de avaliação de desempenho nas
organizações, visto que múltiplas medidas alcançam com maior abrangência os diferentes
critérios de avaliação.
A afirmativa apresenta uma lista de métodos considerados tradicionais. Esses métodos utili-
zam dados e informações de fatos já ocorridos.
Certo.
Pois bem! Como nossa estratégia é encurtar o seu caminho da aprovação, vamos analisar
os métodos de avaliação conforme o grau de incidência em provas.
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Fatores /
ÓTIMO BOM REGULAR SOFRÍVEL FRACO
Desempenho
Excelente Bom
Colabora Colabora Não
COOPERAÇÃO espírito de espírito de
normalmente pouco colabora
colaboração colaboração
Quase
Tem sempre Algumas vezes Raramente Nunca
sempre
CRIATIVIDADE excelentes apresenta apresenta apresenta
excelentes
ideias ideias ideias ideias
ideias
14
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vier, 2014.
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A escala gráfica contínua consiste numa escala que une dois pontos de uma reta, onde o
desempenho varia do ponto A ao ponto B:
Quantidade de produção insatisfatória <____> Quantidade de produção excedente.
A escala gráfica semicontínua obtém somente um diferencial em relação à contínua, com
inclusão de pontos intermediários:
Quantidade de produção insatisfatória <____/____/____/____> Quantidade de produção
excedente.
A escala gráfica descontínua consiste em escalas em que a posição das marcações já está
previamente fixada e descrita e o avaliador terá de escolher uma delas para avaliar o desem-
penho do avaliado.
Quantidade de produção insatisfatória ou Quantidade de produção excedente.
Vantagens:
• Facilidade de planejamento e de construção do instrumento de avaliação.
• Simplicidade e facilidade de compreensão e de utilização.
• Visão gráfica e global dos fatores de avaliação envolvidos.
• Facilidade na comparação dos resultados de vários funcionários.
• Proporciona fácil retroação de dados ao avaliado.
Desvantagens:
• Superficialidade e subjetividade na avaliação do desempenho.
• Produz efeito de generalização (efeito halo): se o avaliado recebe bom em um fator, pro-
vavelmente receberá bom em todos os demais fatores.
• Peca pela categorização e homogeneização das características individuais.
• Limitação dos fatores de avaliação: funciona como um sistema fechado.
• Rigidez e reducionismo no processo de avaliação.
• Nenhuma participação ativa do funcionário avaliado.
• Avalia apenas o desempenho passado.
Nada a ver! A afirmativa mistura característica dos métodos pesquisa de campo e avaliação
360º, em nada se relacionando ao método sugerido. Na realidade, a sugestão apresentada se
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mostra adequada, pois o método consiste na utilização de um formulário com fatores de ava-
liação pré-definidos e a correspondente graduação.
Errado.
O método da escolha forçada consiste em avaliar o desempenho dos indivíduos por inter-
médio das frases descritivas de determinadas alternativas de tipos de desempenho individual.
Em cada bloco, ou conjunto composto de duas, quatro ou mais frases, o avaliador deve esco-
lher obrigatoriamente apenas uma ou duas que mais se aplicam ao desempenho do avaliado.
Esse método surgiu com o objetivo de eliminar a superficialidade, a generalização e a sub-
jetividade. Sua premissa é a de que deve existir numa equipe uma curva normal de desem-
penho, com alguns funcionários abaixo da média, alguns excelentes e a maioria com desem-
penho mediano. O método, portanto, foca na comparação relativa de desempenho entre os
funcionários15.
Exemplo:
AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO
Nome:____________________ Cargo:____________________
Departamento/Seção:____________________
Abaixo você encontrará blocos de frases. Anote um “x” na
coluna ao lado, com um sinal “+” para indicar a frase que
melhor define o desempenho do funcionário e com o sinal
“-” para a frase que menos define o seu desempenho. Não
deixe nenhum bloco sem preencher duas vezes.
Critérios n. + - Critérios n. + -
Dificuldade
Apresenta em lidar com
produção elevada pessoas
Comportamento Tem bastante
dinâmico iniciativa
Tem dificuldade Gosta de
com números reclamar
É muito sociável Tem medo de
pedir ajuda
15
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AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO
Nome:____________________ Cargo:____________________
Departamento/Seção:____________________
Abaixo você encontrará blocos de frases. Anote um “x” na
coluna ao lado, com um sinal “+” para indicar a frase que
melhor define o desempenho do funcionário e com o sinal
“-” para a frase que menos define o seu desempenho. Não
deixe nenhum bloco sem preencher duas vezes.
Tem potencial
Tem espírito de
desenvolvimento
equipe
Toma decisões
Gosta de ordem
com critério
Não suporta
É lento e
pressão
demorado
Aceita críticas
Conhece o seu
construtivas
trabalho
Desvantagens:
• Complexidade no planejamento e na construção do instrumento.
• Não proporciona uma visão global dos resultados da avaliação.
• Não provoca retroação de dados, nem permite comparações.
• Técnica pouco conclusiva a respeito dos resultados.
• Nenhuma participação ativa do avaliado.
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Forçada. Isso significa que serão utilizados blocos de frases, devendo o avaliador, obrigatoria-
mente, escolher a afirmação que mais se aplica ao desempenho do avaliado.
É isso aí! Falou em blocos de frases, falou em método de avaliação por escolha forçada!
Certo.
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
Nome:____________________
Cargo:____________________
Departamento/
Seção:____________________
16
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AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
Nome:____________________
Cargo:____________________
Departamento/
Seção:____________________
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Desempenho
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Vantagens:
• Envolve responsabilidade de linha (o gerente avalia) e função de staff (o DRH assessora)
na avaliação do desempenho.
• Permite planejamento de ações para o futuro (como programas de treinamento, orienta-
ção, aconselhamento etc.).
• Enfatiza a melhoria do desempenho e o alcance de resultados.
• Proporciona profundidade na avaliação do desempenho.
• Permite relação proveitosa entre gerente de linha e especialista de staff.
Desvantagens:
• Custo operacional elevado por exigir a assessoria de especialista.
• Processo de avaliação lento e demorado.
• Pouca participação do avaliado, tanto na avaliação como nas providências.
O método dos incidentes críticos é um método que se baseia nas características extremas
(incidentes críticos) que representam desempenhos altamente positivos (sucesso ou pontos
fortes) ou altamente negativos (fracasso ou pontos fracos). O método não se preocupa com
o desempenho normal, mas com desempenhos excepcionais, sejam positivos ou negativos17.
AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO
Nome:____________________
Cargo:____________________ Departamento/
Seção:____________________
ASPECTOS ASPECTOS
EXCEPCIONALMENTE EXCEPCIONALMENTE
POSITIVOS NEGATIVOS
17
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ADMINISTRAÇÃO
Desempenho
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AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO
Nome:____________________
Cargo:____________________ Departamento/
Seção:____________________
TOTAL: TOTAL:
Vantagens:
• Avalia o desempenho excepcionalmente bom e excepcionalmente ruim.
• Enfatiza os aspectos excepcionais do desempenho. As exceções positivas devem ser
realçadas e melhor aplicadas, enquanto as exceções negativas devem ser eliminadas
ou corrigidas.
• Método de fácil montagem e fácil utilização.
Desvantagens:
• Não se preocupa com aspectos normais do desempenho.
• Peca por fixar-se em poucos aspectos do desempenho. Daí sua tendenciosidade e par-
cialidade.
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ADMINISTRAÇÃO
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No método dos incidentes críticos não existe nada de média, tão somente os extremos, tanto
os positivos como os negativos.
Errado.
AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO
Nome:____________________ Cargo:____________________
Departamento/Seção:____________________
Áreas de Áreas de
1 2 3 4 5 1 2 3 4 5
desempenho desempenho
Suporta tensão
Aceita mudanças
e pressão
Conhecimento
Aceita direção
do trabalho
Aceita
Liderança
responsabilidades
Qualidade do
Atitude
trabalho
Atendimento às Quantidade de
regras produção
Práticas de
Cooperação
segurança
18
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ADMINISTRAÇÃO
Desempenho
Adriel Sá
AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO
Nome:____________________ Cargo:____________________
Departamento/Seção:____________________
Planejamento /
Autonomia
organização
Cuidado com o
Atenção a custos
patrimônio
Na realidade, o método compara empregados dois a dois de cada vez, apontando qual o me-
lhor. Assim, é um método bastante rudimentar, que não identifica aspectos dos avaliados a
serem aprimorados.
Errado.
19
CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 4. ed. Rio de Janeiro: Else-
vier, 2014.
20
ROBBINS, S. P. Comportamento organizacional. Tradução técnica: Reynaldo Marcondes. São Paulo: Pearson Prentice
Hall, 2005.
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O método de avaliação 360º é realizado de modo circular por todos os elementos que man-
têm alguma forma de interação com o avaliado, além dele próprio (autoavaliação).
Assim, participam da avaliação o superior, os colegas e pares, os subordinados, os clientes
internos e externos, os fornecedores e todas as pessoas que giram em torno do avaliado com
uma abrangência de 360º. A diversidade de julgamentos permite avaliação mais completa do
comportamento do empregado, conforme as variadas demandas22.
Vantagens:
• O sistema é mais compreensivo e as avaliações provêm de múltiplas perspectivas.
• A qualidade da informação é melhor.
• Complementa as iniciativas da qualidade total.
• Enfatiza os clientes internos e externos e o espírito de equipe.
• A retroação fornecida pelo entorno permite a autodesenvolvimento do avaliado.
21
CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 4. ed. Rio de Janeiro: Else-
vier, 2014.
22
CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 4. ed. Rio de Janeiro: Else-
vier, 2014.
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Desvantagens:
• O sistema é administrativamente complexo para combinar todas as avaliações.
• A retroação pode intimidar e provocar ressentimentos no avaliado.
• Pode envolver avaliações conflitivas sob diferentes pontos de vista (cultura, poder, recur-
sos, pesquisas, desenvolvimento etc.).
• O sistema requer treinamento dos avaliadores para funcionar bem.
• As pessoas podem fazer conluio ou jogo para dar avaliação inválida para as outras.
014. (INÉDITA) A avaliação 360 graus é o método de avaliação de desempenho mais tradicio-
nal e mais utilizado, em virtude de sua praticidade, de seu reduzido custo de desenvolvimento
e de sua versatilidade, já que substitui discussões formais sobre desempenho e é útil para
identificação de talentos potenciais de uma carreira.
Primeiro, a avaliação 360º não é um método tradicional, mas um método moderno. Segundo,
não temos como dizer que é o método mais utilizado... com base em quê diríamos isso? Ter-
ceiro, não é um método prático, mas complexo!
Errado.
O método de avaliação por relatórios escritos é descrito como um método simples de ava-
liação. Consiste em se fazer um relato descrevendo os pontos fortes e fracos do funcionário,
seu desempenho anterior, seu potencial e sugestões para aperfeiçoamentos.
O relatório escrito não requer formulários complexos nem treinamento intenso, mas os
resultados geralmente refletem a habilidade de quem o escreveu. Uma avaliação pode ser boa
ou má graças tanto às habilidades de escrita do avaliador como ao nível real do desempenho
da pessoa que é avaliada23.
23
ROBBINS, S. P. Comportamento organizacional. Tradução técnica: Reynaldo Marcondes. São Paulo: Pearson Prentice
Hall, 2005.
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Obs.: A banca FCC não costuma distinguir a avaliação positiva da negativa; em suma, tanto
para uma quanto para outra, aplica o conceito de efeito halo.
015. (FUNDATEC/ADAPTADA) No âmbito das atitudes conscientes, um dos efeitos que é vis-
to com mais frequência consiste na tendência que o avaliador imprime ao processo de avalia-
ção quando se deixa levar por alguma característica do avaliado, que o marcou de forma tão
significativa que o impede de interpretar as demais características com neutralidade e clareza,
conhecido como efeito halo.
É isso aí! Falou em blocos de frases, falou em método de avaliação por escolha forçada!
Certo.
16. Um vício recorrente de tendência central ocorre quando o avaliador não assume valores
extremos na avaliação, não indicando os avaliados muito ruins e os muito bons, apontando
sempre valores medianos.
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Valores medianos! É isso aí: por isso o erro é chamado de tendência central.
Certo.
016. A denominada recenticidade ocorre quando o avaliador leva em conta opiniões pessoais
sobre o avaliado, atuando de forma tendenciosa de acordo com preferencias e antipatias.
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RESUMO
• A gestão do desempenho procura estabelecer um compromisso mútuo entre a organi-
zação e o indivíduo.
• Fatores que influenciam o desempenho: motivação + competência + condições ambien-
tais.
• Avaliação de desempenho: apreciação sistemática do desempenho do indivíduo no car-
go, em função das atividades que ela desempenha, das metas e resultados a serem
alcançados, das competências que ela oferece e do seu potencial de desenvolvimento.
• Razões pelas quais as organizações avaliam o desempenho de seus colaboradores:
recompensas, retroação (feedback), desenvolvimento, relacionamento, percepção, po-
tencial de desenvolvimento e aconselhamento.
• Métodos tradicionais de avaliação de desempenho
− Escalas gráficas;
− Escolha forçada;
− Pesquisa de campo;
− Incidentes críticos;
− Lista de verificação;
− Frases descritivas; e
− Comparação aos pares.
• Métodos modernos de avaliação de desempenho
− Avaliação participativa por objetivos;
− Avaliação 360º;
− Relatórios escritos;
− Escalas de mensuração com âncora comportamental; e
− Comparações multipessoais.
• Escalas gráficas
Avalia o desempenho das pessoas por meio de fatores de avaliação previamente definidos
e graduados.
• Escolha forçada
Avalia o desempenho dos indivíduos por intermédio das frases descritivas de determina-
das alternativas de tipos de desempenho individual. Em cada bloco, ou conjunto composto de
duas, quatro ou mais frases, o avaliador deve escolher obrigatoriamente apenas uma ou duas
que mais se aplicam ao desempenho do avaliado.
• Pesquisa de campo
Requer entrevistas entre um especialista em avaliação (staff) com os gerentes (linha) para,
em conjunto avaliarem o desempenho dos respectivos funcionários. A partir da entrevista com
cada gerente, o especialista preenche um formulário para cada funcionário avaliado.
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• Incidentes críticos
Não exige obrigatoriedade na escolha de frases. O avaliador assinala as frases que carac-
terizam o desempenho do subordinado (sinal “+” ou “S”) e aquelas que demonstram o oposto
de seu desempenho (sinal “–” ou “N”).
• Comparação aos pares
Realizado de modo circular por todos os elementos que mantêm alguma forma de intera-
ção com o avaliado, além dele próprio (autoavaliação).
• Relatórios escritos
O avaliador dá notas ao funcionário com base em uma série de itens, mas a pontuação
reflete o comportamento real no trabalho, e não descrições ou traços gerais.
• Comparações multipessoais
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MAPA MENTAL
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QUESTÕES DE CONCURSO
001. (FGV/ANALISTA LEGISLATIVO MUNICIPAL/CM SALVADOR/GESTÃO DE PESSOAS/
DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS/2018) Ferramentas e técnicas diversas são utilizadas
por organizações para avaliar o desempenho de seus colaboradores. Considerando a com-
plexidade do processo de avaliação do desempenho humano, as áreas de gestão de pessoas
vêm introduzindo metodologias que visam tornar tal procedimento o mais abrangente e jus-
to possível.
A avaliação 360º é uma dessas técnicas, cuja principal finalidade é:
a) tornar a avaliação de desempenho um processo multicultural, para melhor integração das
áreas organizacionais com o mercado;
b) classificar os resultados obtidos pelos colaboradores nos planos de metas de sua área de
atuação, bem como da organização como um todo;
c) verificar a capacidade dos colaboradores de cumprir metas e colaborar para o alcance dos
resultados financeiros da organização;
d) compartilhar feedbacks com quem executou o trabalho, por parte das pessoas diretamente
afetadas pelos resultados produzidos;
e) medir o grau de competitividade da organização e do seu impacto no mercado, por meio dos
resultados individuais e coletivos.
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a) Relatórios escritos.
b) Escalas gráficas de mensuração.
c) Incidentes críticos.
d) Âncora comportamental.
e) Comparações multipessoais.
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ca”). A gerente quer um método que seja de fácil utilização, permita comparar os resultados
dos funcionários e possibilite fácil retroação de dados aos avaliados.
Tendo isso em vista, um método adequado seria:
a) escolha forçada;
b) administração participativa por objetivos;
c) incidentes críticos;
d) pesquisa de campo;
e) escalas gráficas.
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c) Existe uma tendência a selecionar diversos objetos, sons e eventos externos que sejam
mais intensos, de maior tamanho, que contrastem com o fundo, que estejam próximos entre si,
que sejam repetitivos, estejam em movimento e que sejam novos ou extremamente familiares.
d) De modo semelhante à percepção de diversos objetos ou sons, a percepção de outras pes-
soas também está sujeita a uma série de distorções e ilusões.
Assinale:
a) se somente a afirmativa I estiver correta.
b) se somente a afirmativa II estiver correta.
c) se somente a afirmativa III estiver correta.
d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
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b) É aplicada exclusivamente para a área gerencial, onde cada gestor avalia o desempenho de
seus pares.
c) É aplicada quando todos os que mantém alguma relação de trabalho com o avaliado são
potenciais avaliadores.
d) É aplicada quando ocorre a autoavaliação e quando o chefe imediato avalia o desempenho
do funcionário de forma presencial.
e) É aplicada quando o chefe imediato avalia o desempenho do funcionário considerando to-
das as dimensões de desempenho existentes no ambiente de trabalho.
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a) traços e metas
b) escopo limitado
c) incidentes críticos
d) fatos e ocorrências
e) escalas de mensuração
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entende que o método tem como uma de suas principais vantagens o fato de evitar o efeito
halo na avaliação.
No entanto, o método da escolha forçada apresenta desvantagens, como:
a) exigir experiência e treinamento prévio dos avaliadores;
b) ser fortemente sujeito à subjetividade do avaliador;
c) tendência a gerar conflito entre os avaliados;
d) dirigir a atenção para desempenhos extremamente bons ou ruins;
e) produzir informações de difícil comparação e pouco conclusivas.
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a) Apenas I e II.
b) Apenas I e III.
c) Apenas II e III.
d) Apenas I, II e III.
e) Apenas I, III e IV.
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ções da sua chefia, pares, subordinados e fornecedores da organização. Esse método de ava-
liação de desempenho pelo qual o funcionário foi avaliado é chamado de
a) escala gráfica.
b) checklist.
c) 360 graus.
d) escolha forçada.
e) incidentes críticos.
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tema, assinale a alternativa que indique corretamente quem são os agentes possíveis de ava-
liar o desempenho de um funcionário.
a) O próprio funcionário (autoavaliação) é o único que pode avaliar o seu desempenho na exe-
cução das tarefas.
b) A chefia e sua equipe de trabalho são os únicos capazes de avaliar o desempenho do
funcionário.
c) Os clientes externos são os únicos capazes de avaliar o desempenho do funcionário
d) O setor de recursos humanos é o único setor competente para avaliar o desempenho do
funcionário.
e) A chefia, a equipe de trabalho e os clientes são capazes de avaliar o desempenho do
funcionário.
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c) Seu objetivo básico é fazer uma combinação dos feedbacks de todos os clientes do
funcionário.
d) Somente os colegas de mesmo nível hierárquico podem colaborar com a avaliação.
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GABARITO
1. d 37. E
2. b 38. C
3. c 39. e
4. b 40. d
5. a 41. b
6. a 42. b
7. c 43. e
8. c 44. e
9. d 45. b
10. a 46. c
11. e 47. d
12. c 48. C
13. c 49. d
14. d 50. b
15. a 51. d
16. b 52. b
17. c 53. d
18. d 54. d
19. d 55. c
20. c 56. c
21. a 57. c
22. a 58. e
23. a 59. e
24. c 60. c
25. b 61. c
26. b 62. b
27. c 63. c
28. d 64. d
29. b 65. b
30. e
31. e
32. d
33. e
34. E
35. d
36. d
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Adriel Sá
GABARITO COMENTADO
001. (FGV/ANALISTA LEGISLATIVO MUNICIPAL/CM SALVADOR/GESTÃO DE PESSOAS/
DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS/2018) Ferramentas e técnicas diversas são utilizadas
por organizações para avaliar o desempenho de seus colaboradores. Considerando a com-
plexidade do processo de avaliação do desempenho humano, as áreas de gestão de pessoas
vêm introduzindo metodologias que visam tornar tal procedimento o mais abrangente e jus-
to possível.
A avaliação 360º é uma dessas técnicas, cuja principal finalidade é:
a) tornar a avaliação de desempenho um processo multicultural, para melhor integração das
áreas organizacionais com o mercado;
b) classificar os resultados obtidos pelos colaboradores nos planos de metas de sua área de
atuação, bem como da organização como um todo;
c) verificar a capacidade dos colaboradores de cumprir metas e colaborar para o alcance dos
resultados financeiros da organização;
d) compartilhar feedbacks com quem executou o trabalho, por parte das pessoas diretamente
afetadas pelos resultados produzidos;
e) medir o grau de competitividade da organização e do seu impacto no mercado, por meio dos
resultados individuais e coletivos.
O método de avaliação 360º é realizado de modo circular por todos os elementos que mantêm
alguma forma de interação com o avaliado, além dele próprio (autoavaliação).
Assim, participam da avaliação o superior, os colegas e pares, os subordinados, os clientes
internos e externos, os fornecedores e todas as pessoas que giram em torno do avaliado com
uma abrangência de 360º. A diversidade de julgamentos permite avaliação mais completa do
comportamento do empregado, conforme as variadas demandas.
Portanto, a finalidade da avaliação de desempenho 360º é compartilhar feedbacks com quem
executou o trabalho, por parte das pessoas diretamente afetadas pelos resultados produzi-
dos. Nosso gabarito só pode ser a letra d.
Letra d.
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Adriel Sá
27
CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas; o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 3.ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2010.
28
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Elsevier, 2010.
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A avaliação de desempenho é instrumento que tem por objetivo verificar, de forma sistemática,
o desempenho e o comportamento do indivíduo no cargo em que ocupa, identificando os pon-
tos positivos e negativos que estão influenciando a percepção dos funcionários.
Por isso, a avaliação de desempenho deve ser realizada com todos os funcionários da organi-
zação, em todos os níveis hierárquicos.
A avaliação de desempenho dos funcionários é realizada pelo gestor (responsabilidade de li-
nha), com assessoria do departamento de gestão de pessoas (função de staff) da organização
para que ao final seja realizado um planejamento de recursos humanos.
Sendo a percepção dos funcionários um espelho do clima organizacional, a avaliação de de-
sempenho proporciona ao gestor subsídios para a tomada de decisões que podem melhorar o
desempenho dos funcionários e, consequentemente o clima organizacional.
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O método de avaliação 360º é realizado de modo circular por todos os elementos que mantêm
alguma forma de interação com o avaliado, além dele próprio (autoavaliação).
Assim, participam da avaliação o superior, os colegas e pares, os subordinados, os clientes
internos e externos, os fornecedores e todas as pessoas que giram em torno do avaliado com
uma abrangência de 360º.
O método de escalas gráficas é o método de avaliação de desempenho mais simples, logo o
mais utilizado e divulgado. Sua aplicação requer cuidados, a fim de neutralizar a subjetividade
e o julgamento do avaliador, que podem provocar interferências nos resultados. Este método
avalia o desempenho das pessoas por meio de fatores de avaliação previamente definidos e
graduados. Consiste num formulário de dupla entrada, no qual as linhas representam os fato-
res que estão sendo avaliados e as colunas os graus de avaliação.
O método da escolha forçada consiste em avaliar o desempenho dos indivíduos por intermé-
dio das frases descritivas de determinadas alternativas de tipos de desempenho individual. Em
cada bloco, ou conjunto composto de duas, quatro ou mais frases, o avaliador deve escolher
obrigatoriamente apenas uma ou duas que mais se aplicam ao desempenho do avaliado.
O método de pesquisa de campo baseia-se no princípio da responsabilidade de linha e da fun-
ção de staff no processo de avaliação do desempenho. Requer entrevistas entre um especia-
lista em avaliação (staff) com os gerentes (linha) para, em conjunto avaliarem o desempenho
dos respectivos funcionários. A partir da entrevista com cada gerente, o especialista preenche
um formulário para cada funcionário avaliado.
Letra a.
Na avaliação por incidentes críticos não há meio termos! O método dos incidentes críticos é
um método que se baseia nas características extremas (incidentes críticos) que representam
desempenhos altamente positivos (sucesso ou pontos fortes) ou altamente negativos (fra-
casso ou pontos fracos). O método não se preocupa com o desempenho normal, mas com
desempenhos excepcionais, sejam positivos ou negativos.
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Descrito por Robbins (2005)30 como um método simples de avaliação, o método de avaliação
por relatórios escritos consiste em se fazer um relato descrevendo os pontos fortes e fracos
do funcionário, seu desempenho anterior, seu potencial e sugestões para aperfeiçoamentos.
O relatório escrito não requer formulários complexos nem treinamento intenso, mas os resul-
tados geralmente refletem a habilidade de quem o escreveu. Uma avaliação pode ser boa ou
má graças tanto às habilidades de escrita do avaliador como ao nível real do desempenho da
pessoa que é avaliada.
O método de escalas gráficas é o método de avaliação de desempenho mais simples, logo o
mais utilizado e divulgado. Sua aplicação requer cuidados, a fim de neutralizar a subjetividade
e o julgamento do avaliador, que podem provocar interferências nos resultados. Este método
avalia o desempenho das pessoas por meio de fatores de avaliação previamente definidos e
graduados. Consiste num formulário de dupla entrada, no qual as linhas representam os fato-
res que estão sendo avaliados e as colunas os graus de avaliação.
As escalas de mensuração com âncora comportamental combinam os principais elementos
dos incidentes críticos e da abordagem das escalas gráficas. O avaliador dá notas ao funcio-
nário com base em uma série de itens, mas a pontuação reflete o comportamento real no tra-
balho, e não descrições ou traços gerais.
Essa escala identifica comportamentos específicos, observáveis e mensuráveis relativos ao
trabalho. Podemos colher exemplos de comportamentos relacionados ao trabalho e de dimen-
sões do desempenho pedindo aos participantes que deem descrições específicas de compor-
tamentos eficazes e ineficazes para cada dimensão do desempenho. Esses exemplos com-
portamentais são, então, traduzidos em uma série de dimensões de desempenho, cada uma
com diversos níveis. Os resultados desse processo são descrições comportamentais, como
antecipa, planeja, executa, resolve problemas imediatos, cumpre ordens e enfrenta situações
de emergência.
Conforme Robbins (2005), o método das comparações multipessoais avalia o desempenho de
um indivíduo em comparação com o desempenho de uma ou mais pessoas. É um instrumento
de medição mais relativo que absoluto. Em suma, é uma evolução do método de comparação
aos pares.
Letra c.
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O efeito halo se refere a um efeito de generalização. daí o enunciado falar que “é possível que
o julgamento de uma característica afaste indevidamente o julgamento de outra”.
Efeito halo/horn é a tendência em estender uma avaliação positiva (halo) ou negativa (horn)
de uma pessoa para todos os itens da avaliação, sem fazer uma análise adequada de cada um
dos fatores separadamente. A análise considera, regra geral, um único traço de personalidade.
a) a leniência positiva, complacência, brandura ou indulgência positiva) diz respeito ao desem-
penho real que um colaborador exiba, alguns avaliadores atribuem pontuações altas. Assim, o
desempenho do colaborador se torna superestimado, isto é, classificado mais alto do que real-
mente deveria. Isto decorre da inabilidade do avaliador em observar e identificar as diferenças
existentes entre os avaliados, no que se refere aos seus níveis de desempenho no trabalho.
b) a leniência negativa, severidade, rigor excessivo ou indulgência negativa caracteriza-se pelo
uso indiscriminado do extremo negativo da escala de avaliação, subestimando o avaliado, ou
seja, dando-lhe pontuação mais baixa do que a merecida. E resulta da inabilidade do avaliador
em observar e identificar diferenças de desempenho, dando pontuações mais baixas do que o
desempenho real do avaliado merecia.
d) a teoria dos traços se refere a uma teoria remota de liderança. Um traço é uma qualidade
ou característica distintiva da personalidade. Para essas teorias, o líder apresenta caracterís-
ticas marcantes de personalidade por meio das quais pode influenciar o comportamento das
demais pessoas.
e) a similaridade e contraste ocorre quando o avaliador julga o desempenho das pessoas a
partir de sua autopercepção, considerando como ele mesmo faria em determinada situação, e
compara com o que o colaborador fez. Se o desempenho foi similar ao que ele faria, as pontu-
ações são maiores; se foi diferente, as pontuações são menores.
Letra c.
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Trata-se dos critérios da avaliação de desempenho apresentados por Robbins (2000)31. Para o
autor, os três critérios mais conhecidos são:
• Resultados Individuais das Tarefas: Se os fins contam mais que os meios, a adminis-
tração deve avaliar os resultados das tarefas de um funcionário. Os resultados podem
ser utilizados para julgar um gerente de fábrica, segundo critérios como quantidade pro-
duzida, refugo gerado e custo por unidade produzida. Do mesmo modo, um vendedor
pode ser avaliado pelo faturamento total em sua região, aumento das vendas em valor e
número de novas contas estabelecidas.
• Comportamentos: Muitas vezes é difícil identificar resultados específicos que possam
ser diretamente atribuídos às ações de um único funcionário. Isso é particularmente
verdadeiro em cargos de assessoria e para indivíduos cujas atribuições fazem parte in-
tegrante de um esforço grupal. O comportamento correspondente ao pessoal de vendas
pode ser avaliado pelo número médio de telefonemas de contato efetuados por dia ou
pelo número de dias que ele faltou em um ano.
• Características Individuais: O conjunto mais fraco de objetivos, embora ainda ampla-
mente utilizado pelas organizações, porque são os mais afastados do desempenho efe-
tivo do cargo em si. Características como ter “uma boa atitude”, demonstrar “confiança”,
ser “cooperativo” ou “confiável”, parecer “ocupado” ou possuir “riqueza de experiências”
podem ou não apresentar uma grande correlação com resulta dos positivos das tarefas,
mas apenas os ingênuos ignorariam a realidade de que esses traços são usados muitas
vezes nas organizações como critérios para avaliar o nível de desempenho de um fun-
cionário.
Letra d.
31
ROBBINS, S. P. Administração: Mudanças e perspectivas. São Paulo: Saraiva, 2000.
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O método de avaliação 360º é realizado de modo circular por todos os elementos que mantêm
alguma forma de interação com o avaliado, além dele próprio (autoavaliação).
Assim, participam da avaliação o superior, os colegas e pares, os subordinados, os clientes
internos e externos, os fornecedores e todas as pessoas que giram em torno do avaliado com
uma abrangência de 360º.
b) Errada. Fidedigno é um adjetivo e define aquilo ou aquele que é de confiança, que tem cré-
dito, veracidade.
c) Errada. Avaliação por ambiente não corresponde aos conceitos de avaliação de desempenho.
d) Errada. O diagrama de Ishikawa é uma avaliação de processo que permite estruturar hierar-
quicamente as causas de determinado problema, oportunizando a sua melhoria.
e) Errada. Avaliação de Pareto é um instrumento de auxílio nos processos de controle da quali-
dade. Trata-se de uma ferramenta de análise de dados que se apresenta em gráficos de barras
verticais.
Letra a.
A questão extrai as vantagens do método de escalas gráficas apresentadas pelo autor Idalber-
to Chiavenato32.
O método de escalas gráficas é o método de avaliação de desempenho mais simples, logo o
mais utilizado e divulgado. Sua aplicação requer cuidados, a fim de neutralizar a subjetividade
e o julgamento do avaliador, que podem provocar interferências nos resultados. Este método
avalia o desempenho das pessoas por meio de fatores de avaliação previamente definidos e
32
CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas; o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 3.ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2010.
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graduados. Consiste num formulário de dupla entrada, no qual as linhas representam os fato-
res que estão sendo avaliados e as colunas os graus de avaliação.
Vantagens:
• Facilidade de planejamento e de construção do instrumento de avaliação. Simplicidade
e facilidade de compreensão e de utilização.
• Visão gráfica e global dos fatores de avaliação envolvidos.
• Facilidade na comparação dos resultados de vários funcionários.
• Proporciona fácil retroação de dados ao avaliado.
Desvantagens:
• Superficialidade e subjetividade na avaliação do desempenho.
• Produz efeito de generalização (efeito halo): se o avaliado recebe bom em um fator, pro-
vavelmente receberá bom em todos os demais fatores.
• Peca pela categorização e homogeneização das características individuais.
• Limitação dos fatores de avaliação: funciona como um sistema fechado.
• Rigidez e reducionismo no processo de avaliação.
• Nenhuma participação ativa do funcionário avaliado.
• Avalia apenas o desempenho passado.
Letra e.
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Trata-se do método de avaliação 360º, que é realizado de modo circular por todos os elemen-
tos que mantêm alguma forma de interação com o avaliado, além dele próprio (autoavaliação).
a) Errada. Não apenas os métodos quantitativos, mas uma parte importante do processo é o
componente qualitativo, que tira o foco das notas e aumenta as chances de o feedback gerar
desenvolvimento.
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33
MARRAS, J. P. Administração de recursos Humanos: do operacional ao estratégico. 14.ed. São Paulo: Saraiva, 2011.
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b) Certa. A alternativa também considera a literatura de Jean Pierre Marras, para o qual o “que-
rer fazer” explicita o desejo endógeno de realizar (a motivação), e o “saber fazer” é a condição
cognitiva e experiencial que possibilita ao indivíduo realizar com eficácia alguma coisa.
Importante destacar uma terceira dimensão não citada pelo autor: trata-se da dimensão do
desempenho orientado para resultados (“fazer”).
c) Certa.
d) Errada. A gestão do desempenho não pode ser utilizada como sinônimo para a avaliação de
desempenho. A gestão é um processo mais amplo que a avaliação. Na verdade, essa se insere
no contexto daquela.
A avaliação do desempenho é uma apreciação sistemática do desempenho e da postura de
cada pessoa, em função das atividades que ela desempenha, das metas e resultados a serem
alcançados, das competências que ela oferece e do seu potencial de desenvolvimento. O prin-
cipal objetivo da avaliação de desempenho é avaliar o desempenho passado para melhorar o
desempenho futuro.
Logo, a alternativa C, que está correta, anula a alternativa D, que está incorreta.
Letra d.
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34
DUTRA, J. S. Gestão por competências. 6.ed. São Paulo: Gente, 2001.
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No efeito de halo avalia-se uma pessoa, baseando-se em um único traço de sua personalidade.
É como se olhasse com uma lupa essa característica e todas as outras ficassem embaçadas.
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a) Certa. A avaliação do desempenho tem por objetivo ser um sistema que proporcione melho-
ra global do desempenho e da produtividade das pessoas ao longo do tempo.
b) Certa. Desempenho e objetivos devem ser tópicos inseparáveis da avaliação do desempenho.
c) Errada. O efeito da tendência central e o efeito complacência não são vantagens de nenhum
método de avaliação de desempenho, mas, sim, erros de avaliação gerados pelo avaliador.
Tendência central (centralização) é a tendência a utilizar, indiscriminadamente, o ponto médio
da escala de pontuação, não assumindo valores extremos, por receio de prejudicar os avalia-
dos com desempenho insatisfatório (e não ter que justificar a avaliação no futuro) e/ou assu-
mir responsabilidades pelos que superam os padrões esperados.
A complacência, leniência ou brandura (erro de indulgência positiva) diz respeito a alguns ava-
liadores atribuírem pontuações altas ao desempenho real que um colaborador exiba. Assim, o
desempenho do colaborador se torna superestimado, isto é, classificado mais alto do que real-
mente deveria. Isto decorre da inabilidade do avaliador em observar e identificar as diferenças
existentes entre os avaliados, no que se refere aos seus níveis de desempenho no trabalho.
d) Certa. De fato, o efeito halo é outro erro de avaliação. O efeito halo/horn é a tendência em
estender uma avaliação positiva (halo) ou negativa (horn) de uma pessoa para todos os itens
da avaliação, sem fazer uma análise adequada de cada um dos fatores separadamente. A aná-
lise considera, regra geral, um único traço de personalidade.
Letra c.
Assinale:
a) se somente a afirmativa I estiver correta.
b) se somente a afirmativa II estiver correta.
c) se somente a afirmativa III estiver correta.
d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
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O enunciado da questão trata da avaliação 360º ou circular. Notem que se fala em autoavalia-
ção e avaliação pelos colegas das equipes, ou seja, incluindo-se aí, também, os chefes.
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O enunciado é bastante claro nos aspectos a serem tratados. A falta de atenção para com os
pais das crianças internadas é expressa por declarações como:
• “é preciso perguntar duas ou três vezes antes de responderem”;
• “não olham as pessoas nos olhos”; e
• “parecem estar sempre com pressa”.
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Gil (2001)37 entende que a avaliação do desempenho constitui um meio para desenvolver os
recursos humanos da organização. Graças a ela, torna-se possível:
• definir o grau de contribuição de cada empregado para a organização;
• identificar os empregados que possuem qualificação superior à requerida pelo cargo;
37
GIL, A. C. Gestão de Pessoas: enfoque nos papéis profissionais. São Paulo: Atlas, 2001.
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O método de avaliação 360º é realizado de modo circular por todos os elementos que mantêm
alguma forma de interação com o avaliado, além dele próprio (autoavaliação). Assim, partici-
pam da avaliação o superior, os colegas e pares, os subordinados, os clientes internos e exter-
nos, os fornecedores e todas as pessoas que giram em torno do avaliado com uma abrangên-
cia de 360º.
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O efeito halo/horn é a tendência em estender uma avaliação positiva (halo) ou negativa (horn)
de uma pessoa para todos os itens da avaliação, sem fazer uma análise adequada de cada um
dos fatores separadamente. A análise considera, regra geral, um único traço de personalidade.
A letra A trata do erro de falta de memória (erro de recenticidade ou prevalência da proximi-
dade): ater-se apenas aos últimos acontecimentos, esquecendo-se de fatos significativos que
possam ter ocorrido durante todo o espaço de tempo ao qual se refere a avaliação.
A letra C trata do erro de tendência central (centralização): tendência a utilizar, indiscriminada-
mente, o ponto médio da escala de pontuação, não assumindo valores extremos, por receio de
prejudicar os avaliados com desempenho insatisfatório (e não ter que justificar a avaliação no
futuro) e/ou assumir responsabilidades pelos que superam os padrões esperados.
A letra D trata do erro de avaliação inconsciente: leva em conta características pessoais extra-
cargo na avaliação. O profissional pode ter um desempenho medíocre no trabalho, por exem-
plo, mas é o “artilheiro” do time dos funcionários no futebol.
A letra E trata do erro de subjetivismo (erro de semelhança): atribuir ao avaliado qualidades e
defeitos que são próprios do observador ou avaliador. A avaliação é realizada com base nas
qualidades que o avaliador percebe em si mesmo, de modo que, se o avaliado possui tais ca-
racterísticas, ele é beneficiado; se não, penalizado.
Letra b.
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baixas em todos os fatores, com base numa classificação de um ou dois fatores. Por exemplo,
se um colaborador tende a ser cuidadoso e confiável, o avaliador pode ser tendencioso em
relação a esse indivíduo e avaliá-lo positivamente em muitos atributos desejáveis.
Esse erro é nominado como
a) leniência.
b) halo.
c) similaridade.
d) tendência central.
O efeito halo/horn é a tendência em estender uma avaliação positiva (halo) ou negativa (horn)
de uma pessoa para todos os itens da avaliação, sem fazer uma análise adequada de cada um
dos fatores separadamente. A análise considera, regra geral, um único traço de personalidade.
O efeito leniência, complacência ou brandura (erro de indulgência positiva) diz respeito ao
desempenho real que um colaborador exiba, alguns avaliadores atribuem pontuações altas.
Assim, o desempenho do colaborador se torna superestimado, isto é, classificado mais alto
do que realmente deveria. Isto decorre da inabilidade do avaliador em observar e identificar
as diferenças existentes entre os avaliados, no que se refere aos seus níveis de desempenho
no trabalho.
Pelo efeito de similaridade e contraste, o avaliador julga o desempenho das pessoas, a partir
de sua autopercepção, considerando como ele mesmo faria em determinada situação, e com-
para com o que o colaborador fez. Se o desempenho foi similar ao que ele faria, as pontuações
são maiores; se foi diferente, as pontuações são menores.
O efeito tendência central (centralização) é a tendência a utilizar, indiscriminadamente, o ponto
médio da escala de pontuação, não assumindo valores extremos, por receio de prejudicar os
avaliados com desempenho insatisfatório (e não ter que justificar a avaliação no futuro) e/ou
assumir responsabilidades pelos que superam os padrões esperados.
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O método dos incidentes críticos é um método que se baseia nas características extremas
(incidentes críticos) que representam desempenhos altamente positivos (sucesso ou pontos
fortes) ou altamente negativos (fracasso ou pontos fracos). O método não se preocupa com
o desempenho normal, mas com desempenhos excepcionais, sejam positivos ou negativos.
Outra alternativa também traz um método bastante conhecido e divulgado na literatura: o mé-
todo de escalas gráficas de mensuração (letra C).
O método de escalas gráficas de mensuração é o método de avaliação de desempenho mais
simples, logo o mais utilizado e divulgado. Sua aplicação requer cuidados, a fim de neutralizar
a subjetividade e o julgamento do avaliador, que podem provocar interferências nos resultados.
Este método avalia o desempenho das pessoas por meio de fatores de avaliação previamente
definidos e graduados. Consiste num formulário de dupla entrada, no qual as linhas represen-
tam os fatores que estão sendo avaliados e as colunas os graus de avaliação.
Letra c.
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avalia o desempenho das pessoas por meio de fatores de avaliação previamente definidos e
graduados. Consiste num formulário de dupla entrada, no qual as linhas representam os fato-
res que estão sendo avaliados e as colunas os graus de avaliação.
c) O método dos incidentes críticos é um método que se baseia nas características extremas
(incidentes críticos) que representam desempenhos altamente positivos (sucesso ou pontos
fortes) ou altamente negativos (fracasso ou pontos fracos). O método não se preocupa com
o desempenho normal, mas com desempenhos excepcionais, sejam positivos ou negativos.
e) O método de comparação aos pares, também conhecido como método de comparação
binária ou comparação forçada, faz uma comparação entre o desempenho de dois colaborado-
res ou entre o desempenho de um colaborador e sua equipe, podendo fazer o uso de fatores
para isso. É um processo muito simples, mas mais difícil de ser realizado quanto maior for o
número de pessoas avaliadas. É eficiente quando considerado a ausência de métodos apura-
dos para a avaliação de desempenho.
Por fim, sobre a letra A, a sigla BSC, traduzida, significa Indicadores Balanceados de Desem-
penho, e pressupõe que a escolha dos indicadores para a gestão de uma empresa não deve
se restringir a informações econômicas ou financeiras. É necessário monitorar, juntamente
com resultados econômico-financeiros, desempenhos de mercado junto aos clientes, desem-
penhos dos processos internos e pessoas, inovações e tecnologia. Isso porque a somatória
das pessoas, tecnologias e inovações, se bem aplicadas aos processos internos das empre-
sas, alavancará o desempenho esperado no mercado junto aos clientes e trará à empresa os
resultados financeiros esperados.
Letra d.
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O método de avaliação por objetivos (APPO) é um sistema de gestão do desempenho no qual
participam ativamente o colaborador e o seu gerente. Essa avaliação de desempenho segue
06 etapas:
1. Comprometimento pessoal quanto ao alcance dos objetivos conjuntamente formulados;
2. Negociação com o gerente sobre a alocação dos recursos e meios necessários para o al-
cance dos objetivos;
3. Desempenho;
4. Constante monitoração dos resultados e comparação com os objetivos formulados;
5. Formulação de objetivos consensuais; e
6. Retroação intensiva e contínua avaliação conjunta.
A avaliação por resultados é um método de avaliação baseado na comparação entre os re-
sultados previstos e realizados. É um método prático, mas que depende somente do ponto de
vista do supervisor a respeito do desempenho avaliado.
O método de incidentes críticos enfoca as atitudes que representam desempenhos altamente
positivos (sucesso), que devem ser realçados e estimulados, ou altamente negativos (fracas-
sos), que devem ser corrigidos através de orientação constante.
No método de avaliação 360 graus, a avaliação é feita de forma circular o avaliado recebe
retornos de todas as pessoas com quem ele tem relação. Assim, participam na avaliação os
seus pares, superior imediato, subordinados, clientes, fornecedores, ou seja, a maioria das pes-
soas que interagem com o avaliado, numa abrangência de 360º.
Letra b.
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metas e resultados a serem alcançados, das competências que ela oferece e do seu potencial
de desenvolvimento. O principal objetivo da avaliação de desempenho é avaliar o desempenho
passado para melhorar o desempenho futuro.
Logo, o objetivo, digamos, mais amplo é esse: melhorar os resultados obtidos pelos funcioná-
rios da organização. Logo, a letra E está correta.
As letras A, B, C e D também estão relacionadas com a avaliação de desempenho, mas são
objetivos secundários, específicos. Nesse sentido, as principais razões pelas quais as organi-
zações estão preocupadas em avaliar o desempenho de seus colaboradores são assim resu-
midas pela doutrina:
• Recompensas: a avaliação do desempenho proporciona um julgamento sistemático
para justificar aumentos salariais, ajustar políticas de remuneração, identificação dos
funcionários em melhores condições para promoção, transferências e, muitas vezes,
demissões de funcionários. É a avaliação por mérito.
• Retroação (feedback): a avaliação proporciona conhecimento a respeito de como as
pessoas com quem o colaborar interage percebem seu desempenho, atitudes e suas
competências. Oferecer feedback e disponibilizar informações sobre um comportamen-
to passado que pode vir a influenciar um comportamento futuro, com o objetivo de me-
lhorar o desempenho e desenvolver capacidades, além de proporcionar a validação dos
métodos de seleção adotados.
• Desenvolvimento: a avaliação permite que cada colaborador saiba exatamente quais
são seus pontos fortes (aquilo em que poderá aplicar mais intensamente no trabalho)
e pontos frágeis (aquilo que deverá ser objeto de melhoria através do treinamento ou
desenvolvimento pessoal), ou seja, determinação da contribuição de cada membro or-
ganizacional e a melhoria do desempenho individual.
• Relacionamento: a avaliação permite que cada colaborador possa melhorar seu relacio-
namento com as pessoas ao seu redor - gerente, pares, subordinados - ao saber como
esses avaliam seu desempenho.
• Percepção: a avaliação proporciona meios para que cada colaborador conheça como
as pessoas ao seu redor pensam a seu respeito. Isso melhora sua autopercepção e sua
percepção do entorno social.
• Potencial de desenvolvimento: a avaliação proporciona meios para conhecer em pro-
fundidade o potencial de desenvolvimento de seus colaboradores a fim de identificar
necessidades de treinamento e desenvolvimento, definir programas de T&D, sucessão,
desenvolvimento de planos de carreira, clarificação dos objetivos e das expectativas dos
trabalhadores etc.
• Aconselhamento: a avaliação oferece informações ao gerente ou ao especialista de RH
sobre como fazer aconselhamento e orientação aos colaboradores.
Letra e.
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O método da escolha forçada consiste em avaliar o desempenho dos indivíduos por intermé-
dio das frases descritivas de determinadas alternativas de tipos de desempenho individual. Em
cada bloco, ou conjunto composto de duas, quatro ou mais frases, o avaliador deve escolher
obrigatoriamente apenas uma ou duas que mais se aplicam ao desempenho do avaliado.
Esse método surgiu com o objetivo de eliminar a superficialidade, a generalização e a subjeti-
vidade. Sua premissa é a de que deve existir numa equipe uma curva normal de desempenho,
com alguns funcionários abaixo da média, alguns excelentes e a maioria com desempenho me-
diano. O método, portanto, foca na comparação relativa de desempenho entre os funcionários.
Vantagens:
• Evita o efeito de generalização (efeito halo) na avaliação.
• Tira a influência pessoal do avaliador, isto é, a subjetividade.
• Não requer treinamento dos avaliadores para sua aplicação.
Desvantagens:
• Complexidade no planejamento e na construção do instrumento.
• Não proporciona uma visão global dos resultados da avaliação.
• Não provoca retroação de dados, nem permite comparações.
• Técnica pouco conclusiva a respeito dos resultados.
• Nenhuma participação ativa do avaliado.
Analisando as alternativas, temos:
a) O método não requer treinamento dos avaliadores.
b) O método evita a generalização.
c) Essa seria uma desvantagem do método 360º graus.
d) Essa seria uma desvantagem do método de incidentes críticos.
e) Desvantagem do método de escolha forçada.
Letra e.
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O que se vê, na prática, é que em algumas organizações, a avaliação de desempenho pode ser
atribuída a uma comissão específica. No entanto, essa comissão é constituída de elementos
pertencentes a diversos órgãos ou departamentos, e não de membros de órgãos ou setores
estranhos ao do empregado/servidor avaliado ou, ainda, de fora da organização.
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Imagine você sendo avaliado por um total desconhecido... certamente, a efetividade da ava-
liação será muito baixa ou inexistente, já que desconhecidos “desconhecem” tanto o avaliado
quanto as atividades desenvolvidas, seus graus de dificuldades etc.
Errado.
O método de avaliação 360º é realizado de modo circular por todos os elementos que mantêm
alguma forma de interação com o avaliado, além dele próprio (autoavaliação).
Assim, participam da avaliação o superior, os colegas e pares, os subordinados, os clientes
internos e externos, os fornecedores e todas as pessoas que giram em torno do avaliado com
uma abrangência de 360º. A diversidade de julgamentos permite avaliação mais completa do
comportamento do empregado, conforme as variadas demandas.
Portanto, a finalidade da avaliação de desempenho 360º é compartilhar feedbacks com quem
executou o trabalho, por parte das pessoas diretamente afetadas pelos resultados produzi-
dos. Nosso gabarito só pode ser a letra d.
Letra d.
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sempenho de seus funcionários. A gerente de recursos humanos entende que o método tem
como principal vantagem a facilidade de aplicação.
No entanto, o método de escalas gráficas apresenta desvantagens, como:
a) tornar difícil a comparação dos resultados dos funcionários;
b) tornar difícil o feedback ao avaliado;
c) ter custo operacional elevado;
d) produzir efeito de generalização (efeito halo);
e) exigir a negociação prévia das metas com os funcionários.
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39
CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 4.ed. Rio de Janeiro: Else-
vier, 2014.
40
CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 4.ed. Rio de Janeiro: Else-
vier, 2014.
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Diversas são as razões pelas quais as organizações estão preocupadas em avaliar o desem-
penho de seus colaboradores. A única alternativa que se enquadra entre essas razões é a letra
D. Vejamos.
Identificação de lacunas de competências: a avaliação permite que cada colaborador saiba
exatamente quais são seus pontos fortes (aquilo em que poderá aplicar mais intensamente no
trabalho) e pontos frágeis (aquilo que deverá ser objeto de melhoria através do treinamento ou
desenvolvimento pessoal), ou seja, determinação da contribuição de cada membro organiza-
cional e a melhoria do desempenho individual.
Aplicação em promoção interna: a avaliação proporciona meios para conhecer em profundi-
dade o potencial de desenvolvimento de seus colaboradores a fim de identificar necessidades
de treinamento e desenvolvimento, definir programas de T&D, sucessão, desenvolvimento de
planos de carreira, clarificação dos objetivos e das expectativas dos trabalhadores etc.
Letra d.
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çados, das competências que ela oferece e do seu potencial de desenvolvimento. Assim, o
desempenho pode determinar o sucesso ou fracasso pessoal, profissional ou organizacional.
A letra A discorre sobre liderança.
A letra C refere-se à função de direção.
A letra D trata da coordenação.
A letra E trata do conceito de planejamento.
Letra b.
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Letra e.
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A avaliação 360º é uma forma contemporânea de avaliação que está diretamente ligada à
visão estratégica, em que a preocupação é com o desempenho e o atendimento das necessi-
dades dos stakeholders (agentes relacionados com a organização). Nesse método, o avaliado
recebe feedbacks (retornos) de todas as pessoas com quem se relaciona e, nesse caso, o cri-
tério para escolha dos avaliadores é a proximidade com o avaliado.
Sobre as demais alternativas:
a) Errada. A avaliação pelos pares é um processo simples e pouco eficiente, que compara
dois a dois empregados, de cada vez, permitindo o registro daquele que é considerado melhor
quanto ao desempenho.
b) Errada. Não há essa nomenclatura na doutrina.
c) Errada. Não há essa nomenclatura na doutrina.
d) Errada. Segundo a banca. No entanto, há autores que consideram avaliação circular sinô-
nimo para a avaliação 360º. Portanto, a questão merecia ser anulada, o que infelizmente não
aconteceu.
Letra e.
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Perceba que o feedback é, em essência, uma comunicação. E a única opção que lista esse
processo é a letra C.
O feedback (ou processo de retroação) é imprescindível no processo de avaliação de desem-
penho, por meio de comunicação clara com informações adequadas, de maneira a propiciar
aos membros de uma organização a conscientização e a recondução de seus comportamen-
tos com vistas ao desempenho organizacional desejado.
Letra c.
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41
CHIAVENATO, I. Iniciação à Administração de Recursos Humanos. 4.ed. Barueri: Manole, 2010.
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como um resultado intermediário em uma cadeia que conduz a determinados resultados fi-
nais desejados, como dinheiro, promoção, apoio do gerente, aceitação grupal, reconhecimento
público etc.
Letra d.
Os indicadores de desempenho são métricas relevantes que devem ser utilizadas para quan-
tificar a performance com base nos planejamentos, planos e objetivos organizacionais. Por
meio dos indicadores de desempenho, é possível saber se as metas foram alcançadas, se o
emprego dos recursos foi eficaz e quais falhas ocorreram.
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Logo, indicadores ou parâmetros de desempenho são extraídos dos objetivos e dos planos da
organização!
Letra d.
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cesso de sua avaliação no trabalho participarem o seu chefe, seus colegas, seus subordinados
e também os fornecedores e os clientes, enfim, participarem todas as pessoas que mantêm
alguma interação com você, qual será o método de avaliação desenvolvido?
a) Avaliação pela equipe.
b) Avaliação para cima.
c) Avaliação pela comissão.
d) Avaliação 360 graus.
e) Avaliação autossuficiente.
A participação de todas as pessoas que mantêm alguma interação com o avaliado é a avalia-
ção 360º. Além disso, também contempla a autoavaliação como componente necessário do
processo avaliatório.
Os demais itens da questão são apenas “enchimento de linguiça”, não se relacionando direta-
mente com nenhuma nomenclatura para tipo de avaliações apresentados pela doutrina.
Letra d.
A avaliação de desempenho constitui uma apreciação sistemática que envolve técnicas de observa-
ção periódica, estandardizada e qualificada, porque está diretamente associada a critérios e proce-
43
PERETTI, J.M. Recursos Humanos. Lisboa: Edições Sílabo, 1997.
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A participação de todas as pessoas que mantêm alguma interação com o avaliado é a avalia-
ção 360º. Além disso, também contempla a autoavaliação como componente necessário do
processo avaliatório.
Sobre os erros das demais alternativas (considerando o conceito da avaliação 360º):
a) Consiste em avaliar o próprio desempenho em relação aos demais membros da organiza-
ção que integram seu círculo de atuação, possibilitando uma visão de seu desempenho de
diferentes perspectivas.
b) Consiste em um processo de avaliação reversa no qual todos os membros da organização
avaliam o desempenho de seus pares que integram seu círculo de atuação, tais como super-
visores, pares, subordinados, clientes, fornecedores, com desconsideração da autoavaliação.
c) Consiste em avaliar o desempenho dos membros da organização pelo ponto de vista dos
seus subordinados, mediante processo de avaliação conduzido por seu superior imediato de
forma a preservar a identidade de cada avaliador.
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a) Apenas I e II.
b) Apenas I e III.
c) Apenas II e III.
d) Apenas I, II e III.
e) Apenas I, III e IV.
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a) escala gráfica.
b) checklist.
c) 360 graus.
d) escolha forçada.
e) incidentes críticos.
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d) avaliação conjunta
e) avaliação 360 graus
A avaliação direta é a chamada avaliação 90º, muito comum em organizações mais tradicio-
nais e mecanicistas. Nesse tipo de avaliação, o gestor monta e controla o sistema de avalia-
ção, uma vez que é dele a responsabilidade pela análise do desempenho dos colaboradores.
Assim, a avaliação direta ou 90º é praticada pelo líder imediato na hierarquia funcional sobre
todos os seus subordinados diretos.
a) na avaliação por objetivos, a equipe avalia o desempenho de cada um dos membros e pro-
grama as providências necessárias para melhorar. Esse tipo de avaliação surgiu na década de
50, nos Estados Unidos, com a Administração por Objetivos.
b) a avaliação por competências é um processo pelo qual se compilam evidências de desem-
penho e conhecimentos de um indivíduo em relação a competências profissionais requeridas
a fim de que se tenha resultado na entrega de um produto/serviço, pontuadas com indicadores
de entrega.
d) a avaliação conjunta também é chamada de avaliação 180º, pois é realizada em conjunto
entre avaliador e avaliado, isto é, a ferramenta de avaliação é analisada ao mesmo tempo e
discutida pelos dois.
e) a avaliação 360º é realizada de modo circular por todos os elementos que mantêm alguma
forma de interação com o avaliado, além dele próprio (autoavaliação).
Letra c.
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Questão difícil, por ser específica e doutrinária. Segundo Camara et al (2010)44, a natureza dos
objetivos a serem fixados para o alcance do colaborador não tem unicamente a ver com os re-
sultados do negócio (volume de negócio, rentabilidade e quota de mercado) mas deve também
enfocar, por exemplo, áreas como segurança, qualidade, consolidação da cultura, entre outras.
A seguir, os cinco objetivos definidos pelo autor:
1. Objetivos do negócio - Consistem na contribuição individual para a realização do plano de
ação da organização, de acordo com o contrato individual de desempenho.
44
CAMARA, P. B.; GUERRA, P. B.; RODRIGUES, J. V. Novo Humantor: recursos humanos e sucesso empresarial. Portugal: Publi-
cações Dom Quixote, 2010.
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A questão do desligamento sempre vai ser uma questão problemática. Não é consenso que o
desligamento ou demissão seja um objetivo direto da avaliação de desempenho. Então, nesse
caso, precisamos avaliar as alternativas e irmos por eliminação. É o caso dessa questão.
a) a avaliação do desempenho permite verificar se as tarefas atinentes aos cargos estão sendo
adequadamente desempenhadas pelos ocupantes (ou simplesmente verificar se os cargos
estão adequados aos ocupantes), além de servir para avaliar competências individuais e/ou
grupais, dentre as quais a sincronia membro/equipe.
b) a avaliação do desempenho permite que cada colaborador saiba exatamente quais são
seus pontos fortes (aquilo que poderá aplicar mais intensamente no trabalho) e pontos frágeis
(aquilo que deverá ser objeto de melhoria).
c) como dissemos, não é consenso de que o desligamento seja objetivo direto da avaliação.
Falemos em aula que essa ideia poderia estar enquadrada dentro de recompensas. No entan-
to, alguns autores não veem dessa forma. Portanto, fique atento(a) a esse detalhe.
d) a avaliação do desempenho proporciona o julgamento sistemático para justificar aumentos
salariais, promoções, transferências e, muitas vezes, demissões de funcionários (nesse ponto,
cuidado!).
Letra c.
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O método de avaliação 360º é realizado de modo circular por todos os elementos que mantêm
alguma forma de interação com o avaliado, além dele próprio (autoavaliação).
Assim, participam da avaliação o superior, os colegas e pares, os subordinados, os clientes
internos e externos, os fornecedores e todas as pessoas que giram em torno do avaliado com
uma abrangência de 360º. A diversidade de julgamentos permite avaliação mais completa do
comportamento do empregado.
Logo:
a) A informação fornecida por subordinados imediatos deve ser evitada.
A avaliação 360º vem de todas as direções, inclusive subordinados.
b) Ela não se adapta a organizações de alta tecnologia.
Não há nenhum tipo de restrição quanto à aplicação da avaliação 360º.
c) Seu objetivo básico é fazer uma combinação dos feedbacks de todos os clientes do funcionário.
Correta! Todos aqueles que interagem com o avaliado possuem algum tipo de percepção
sobre ele.
d) Somente os colegas de mesmo nível hierárquico podem colaborar com a avaliação.
Como dissemos, participam da avaliação o superior, os colegas e pares, os subordinados,
os clientes internos e externos, os fornecedores e todas as pessoas que giram em torno
do avaliado.
Letra c.
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O método que é baseado em gráfico de dupla entrada é o método da escala gráfica. Esse méto-
do avalia o desempenho das pessoas por meio de fatores de avaliação previamente definidos
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e graduados. Consiste num formulário de dupla entrada, no qual as linhas representam os fa-
tores que estão sendo avaliados e as colunas os graus de avaliação.
Fatores /
ÓTIMO BOM REGULAR SOFRÍVEL FRACO
Desempenho
Excelente
Bom espírito de Colabora Não
COOPERAÇÃO espírito de Colabora pouco
colaboração normalmente colabora
colaboração
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a) comportamentos.
b) contra desempenho do grupo.
c) resultados individuais das tarefas.
d) traços individuais.
Segundo Robbins (2009)45, as três categorias de critérios de avaliação mais comuns são:
• Resultados individuais da tarefa: se os fins justificam os meios, os executivos devem
avaliar os resultados das tarefas dos indivíduos. O que é o alcance de metas por parte
do funcionário nas tarefas.
• Comportamentos: em muitas situações não é possível determinar a contribuição de
cada membro de uma equipe para o resultado. Avaliando-se o comportamento, observa-
-se quais as ações que o funcionário tomou que foram benéficas para o resultado, como
proatividade, liderança, participação etc. Não é preciso que o comportamento seja di-
retamente relacionado à produtividade individual. Cada vez mais se observam compor-
tamentos ligados a “cidadania organizacional”: ajudar os outros, fazer sugestões para
melhorias, observar as leis etc.
• Traços: é a categoria mais fraca dos critérios, embora ainda seja amplamente usada
pelas organizações. É mais fraca que as anteriores, pois está mais distante do desem-
penho real no trabalho. São traços: ser confiável, mostrar confiança, mostrar-se ocupado
etc.
Letra b.
45
ROBBINS, S. P. Fundamentos do comportamento organizacional. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.
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CONHECIMENTOS
ESPECÍFICOS
Motivação
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Motivação
Sumário
Adriel Sá
Motivação.......................................................................................................................................... 3
1. Conceito e Ciclo Motivacional. . .................................................................................................. 3
2. Teorias Motivacionais................................................................................................................. 5
3. Teoria da Hierarquia das Necessidades Humanas – Abraham H. Maslow...................... 7
4. Teoria das Necessidades Adquiridas – David McClelland.................................................. 9
5. Teoria ERC – Clayton Alderfer................................................................................................. 10
6. Teoria dos Dois Fatores – Frederick Irving Herzberg. . ........................................................ 11
7. Teorias X e Y – Douglas McGregor.......................................................................................... 14
8. Teoria da Expectativa – Victor Harold Vroom. . .....................................................................15
9. Teoria da Equidade – John Stacy Adams................................................................................ 17
10. Teoria do Reforço – Burrhus Frederic Skinner. . ................................................................. 18
11. Teoria da Fixação de Metas – Edwin Locke e Gary Latham..............................................19
12. Comprometimento Organizacional...................................................................................... 20
13. Personalidade, Atitude e Valores......................................................................................... 22
Resumo............................................................................................................................................. 24
Mapa Mental................................................................................................................................... 27
Questões Comentadas em Aula.................................................................................................. 28
Questões de Concurso.................................................................................................................. 33
Gabarito............................................................................................................................................90
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Motivação
Adriel Sá
MOTIVAÇÃO
1. Conceito e Ciclo Motivacional
A motivação envolve tudo aquilo que é capaz de mover o indivíduo, de levá-lo a agir para
atingir algo e de lhe produzir um comportamento orientado.
A motivação é intrínseca quando é baseada em fatores internos ao indivíduo. No entanto,
a motivação pode ser extrínseca, pressupondo que o comportamento humano pode ser plane-
jado, modelado ou mudado.
Então, podemos chegar à seguinte conclusão: a motivação é um processo intrínseco (fa-
tores internos), mas que pode sofrer influência do meio externo.
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A motivação intrínseca tem origem em fatores internos ao indivíduo e está relacionada com
a felicidade e com a realização pessoal. Já a motivação extrínseca pressupõe que o compor-
tamento humano pode ser condicionado por meio da utilização adequada dos vários tipos de
recompensas ou punições disponíveis no meio ambiente.
Letra b.
A compensação (ou transferência) ocorre quando o indivíduo tenta satisfazer uma necessida-
de impossível de ser satisfeita, através da satisfação de uma outra necessidade complementar
ou substitutiva. Assim, a satisfação de outra necessidade aplaca a necessidade mais impor-
tante e reduz ou evita a frustração.
Letra d.
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2. Teorias Motivacionais
Temos três classificações para as teorias que buscam explicar o fenômeno da motivação:
teorias de conteúdo, teorias de processo e teorias ambientais. No entanto, é comum em pro-
vas a cobrança dos 2 primeiros tipos.
As teorias de conteúdo se concentram nas necessidades internas que motivam o com-
portamento. Esses modelos também são chamados de estáticos, porque observam apenas
pontos no tempo e, assim, são orientados para o passado ou para o presente. Embora essas
teorias não possam prever necessariamente a motivação ou o comportamento, elas podem
oferecer uma compreensão básica sobre o que motiva os indivíduos. São exemplos de teorias
de conteúdo:
• Teoria da Hierarquia das Necessidades Humanas – Maslow;
• Teoria das Necessidades Adquiridas – McClelland;
• Teoria ERC – Alderfer;
• Teoria dos Dois Fatores – Herzberg;
• Teorias X e Y.
As teorias de processo objetivam explicar o processo pelo qual se inicia, mantém e termina
a motivação. Elas operam com variáveis do processo e explicam a participação de cada uma
e a natureza da interação, bem como procuram analisar, na sua sequência, o processo motiva-
cional e os fatores que dirigem o comportamento. As teorias de processo foram desenvolvidas
para explicar plenamente o processo de motivação em termos dos fatores que dirigem o com-
portamento, ou seja, como os indivíduos são motivados. São exemplos de teorias de processo:
• Teoria da Expectativa – Vroom;
• Teoria da Equidade – Adams;
• Teoria do Reforço – Skinner;
• Teoria da Fixação de Metas – Locke e Latham.
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As teorias de processo objetivam explicar o processo pelo qual se inicia, mantém e termina a
motivação, ou seja, como os indivíduos são motivados.
São exemplos de teorias de processo: (1) Teoria da Expectativa – Vroom, (2) Teoria da Equidade
– Adams, (3) Teoria do Reforço – Skinner e (4) Teoria da Fixação de Metas – Locke e Latham.
Letra a.
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A Teoria da Hierarquia das Necessidades Humanas, de Maslow, é representada por uma pirâ-
mide composta de uma escala em que o indivíduo irá subir à medida que uma necessidade
inferior é satisfeita.
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a) Errada. A teoria busca definir o que motiva cada pessoa, e não faz referência ao papel do líder.
b) Errada. A teoria é excessivamente genérica, sendo essa uma das principais críticas ao modelo.
c) Errada. Nem todas as pessoas conseguem chegar ao topo da pirâmide de necessidades;
por isso, as necessidades inferiores acabam prevalecendo, pois são mais fáceis de serem
alcançadas.
e) Errada. Maslow não traz essa relação acerca do custo de manutenção de uma equipe satis-
feita e desmotivada.
Letra d.
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Segundo a Teoria ERC, de Alderfer, temos 3 tipos de necessidades: (1) de existência, (2) de
relacionamento e (3) de crescimento.
a) Errada. Não temos nenhuma hierarquia de necessidades.
b) Errada. Sabemos que mais de uma necessidade pode ser focada ao mesmo tempo.
d) Errada. As três necessidades podem gerar motivação.
e) Errada. O conceito está relacionado à Teoria X, de Douglas McGregor.
Letra c.
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Fatores
DETERMINANTES
MOTIVADORES
1
MARRAS, J. P. Administração de Recursos Humanos: do operacional ao estratégico. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 2011.
2
Uma observação se faz necessária: autores como Idalberto Chiavenato e Antonio Cesar Amaru Maximiano,
dentre outros, relacionam os fatores satisfacientes (motivacionais) às necessidades sociais e de estima de
Maslow, e envolvem reconhecimento, prestígio e status. Porém, outros autores, como Stephen Robbins, por
exemplo, enquadram o status como fator higiênico.
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Na Teoria dos Dois Fatores, em suma, se os fatores higiênicos estão ausentes, temos insatis-
fação; se os fatores higiênicos estão presentes, não temos insatisfação, ainda que não tenha-
mos satisfação. A satisfação aparece apenas com a presença dos fatores motivacionais.
b) Errada. Totalmente fora do contexto; não há nada de algoritmo.
c) Errada. Fatores motivacionais tratam do conteúdo do cargo; já a recompensa financeira é
fator higiênico.
d) Errada. A motivação é individual, pois é intrínseca; além disso, não são apenas duas carac-
terísticas que motivam.
e) Errada. Ainda que a motivação e a liderança estejam ligadas, a motivação tem forte relação
com os fatores intrínsecos.
Letra a.
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As pessoas evitam as
As pessoas procuram e aceitam
responsabilidades, a fim de se sentirem
responsabilidades e desafios.
mais seguras.
Segundo Vroom, a motivação da pessoa para escolher uma das alternativas dependeria de
três fatores:
• Valência – diz respeito à importância de um determinado fator, na visão particular do in-
divíduo; é o valor atribuído a este fator e revela a favorabilidade individual em relação ao
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mesmo. A valência de uma recompensa é única para cada indivíduo, estando condicio-
nada às suas experiências e pode variar substancialmente durante um período de tem-
po, uma vez que quando necessidades antigas são satisfeitas, outras novas emergirão;
• instrumentalidade – diz respeito à percepção da relação “desempenho x compensação”;
é a percepção em relação à possibilidade de obter recompensas como consequência
do esforço desempenhado para o alcance de resultados. À medida que o desempenho
cresce, crescem também as recompensas – a instrumentalidade diz respeito à percep-
ção individual desta relação de causa e efeito;
• expectativa ou expectância – é a esperança de atingir resultados, revelando a capacida-
de individual ou desempenho particular de cada um (numa autoavaliação). É medida em
termos de probabilidade. Se o indivíduo não vir chance de que um dado esforço possa
levar a um desempenho desejado, a expectância é 0 (0%). Por outro lado, se ele tem alta
confiança de que o esforço possa levar à conclusão da tarefa, a expectância tem o valor
1 (100%).
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c) reforço negativo, que consiste em punições, sanções ou desincentivos, que, quando aplica-
dos, impedem a motivação.
d) expectância, que é a medida de custo-benefício que cada indivíduo confere a determinada
ação e que se contrapõe à motivação intrínseca.
e) fatores de subsistência, que se encontram na base da pirâmide das necessidades humanas
e que, se não satisfeitos, impedem qualquer tipo de motivação.
O erro está na definição da teoria, que não se refere à Teoria da Expectativa, mas da Teoria
da Equidade.
Errado.
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Vamos ver três exemplos para que as distinções entre esses conceitos fiquem mais claras:
Reforço positivo
Numa determinada turma da faculdade, temos um aluno que dificilmente participa das aulas,
por medo de falar em público. No entanto, esse aluno, certo dia, decide participar de uma apre-
sentação e, após o término da sua fala, todos começam a elogiá-lo. O que você acha que irá
acontecer com o comportamento de falar em sala de aula desse aluno? A resposta é de que,
com certeza, ele irá participar mais vezes.
Reforço negativo
Suponhamos que você diga ao seu filho que, enquanto ele apresentar seu quarto arrumado e
limpo todas as sextas-feiras, não precisará lavar a louça após o almoço de domingo. Note que
você retira um elemento aversivo para o seu filho (lavar a louça) para que ele continue com o
comportamento de organizar o seu quarto.
Punição
Agora, suponhamos que, na semana passada, seu filho saiu de casa na sexta-feira sem organi-
zar o cômodo. Como resultado, você o fez lavar toda a louça do almoço de família no domingo.
Nesse caso, temos um exemplo de punição, e não reforço negativo.
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É a teoria da expectativa de Victor Vroom (e não a de Skinner – teoria de reforço) que enfoca as
três relações, a saber: (1) relação esforço-desempenho, (2) relação desempenho-recompensa
e (3) relação recompensa-metas pessoais.
Errado.
Uma aplicação frequente da teoria de Edwin Locke pode ser encontrada no modelo de Admi-
nistração por Objetivos, pois possui implicações fortes em avaliações de desempenho e aferi-
ções de produtividade.
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3
MEYER, J. P.; ALLEN, N. J. Commitment in the workplace: theory, research and application. Thousand Oaks: Sage
Publications. 1997.
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4
ROBBINS, S. P. Comportamento organizacional. 11. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.
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Por exemplo, uma pessoa crê na igualdade entre as pessoas (cognitivo); naturalmente, poderá
não gostar de alguém que demonstre preconceitos (afetivo); e, provavelmente, evitará relacio-
nar-se com esta pessoa (comportamental).
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RESUMO
Motivação: aquilo que é suscetível de mover o indivíduo, de levá-lo a agir para atingir algo
e de lhe produzir um comportamento orientado.
Motivação intrínseca: necessidades e motivos do indivíduo.
Motivação extrínseca: processos de reforços e punições.
Ciclo motivacional: processo pelo qual as necessidades condicionam o comportamento
humano, levando-o a algum estado de resolução.
Satisfação: evacuação da tensão e retorno à situação de equilíbrio. O ciclo se consuma,
pois o objetivo foi alcançado.
Frustração: algum problema obstrui a satisfação, fazendo com que o indivíduo continue
insatisfeito.
Compensação: embora não satisfeita a necessidade inicial, uma forma diversa de recom-
pensa é adquirida.
Teorias de conteúdo: concentram-se nas necessidades internas que motivam o comporta-
mento: o que motiva os indivíduos.
Teorias de processo: objetivam explicar o processo pelo qual se inicia, mantém e termina
a motivação: como os indivíduos são motivados.
Teorias ambientais: enfocam a sustentação ou manutenção do comportamento ao lon-
go do tempo.
Teoria da Hierarquia das Necessidades Humanas – Abraham H. Maslow: ao satisfazer
uma necessidade, ela deixa de ser motivadora e, por isso, troca-se o nível da pirâmide.
1. Necessidades básicas, fisiológicas ou de sobrevivência
2. Necessidades de segurança
3. Necessidades sociais, de associação ou afetivas
4. Necessidades de status ou autoestima
5. Necessidades de autorrealização ou crescimento
Teoria das Necessidades Adquiridas – David McClelland: as necessidades são aprendidas
e socialmente adquiridas com a interação do ambiente. Essas necessidades são divididas em
três categorias:
• Necessidades de realização (ou sucesso): o desejo de alcançar algo difícil, que exige
um padrão de sucesso, domínio de tarefas complexas e superação de outras;
• Necessidades de afiliação: o desejo de estabelecer relacionamentos pessoais próximos,
de evitar conflitos e de estabelecer fortes amizades;
• Necessidades de poder: o desejo de influenciar ou controlar o comportamento dos ou-
tros, ser responsável por outros e ter autoridade sobre outros.
Teoria ERC – Clayton Alderfer: uma necessidade inferior pode ser ativada quando uma ne-
cessidade mais elevada não pode ser satisfeita e também salienta que mais de uma necessi-
dade poder ser focalizada de uma única vez. Por essa teoria, temos três tipos de necessidades:
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Teoria dos Dois Fatores – Frederick Irving Herzberg: pressupõe os seguintes aspectos:
• a satisfação no cargo depende dos fatores motivacionais ou satisfacientes. O conteúdo
ou atividades desafiantes e estimulantes do cargo desempenhado pela pessoa;
• a insatisfação no cargo depende dos fatores higiênicos ou insatisfacientes. O ambiente
de trabalho, salário, benefícios recebidos, supervisão, colegas e contexto geral que en-
volve o cargo ocupado.
• Fatores higiênicos: vão da insatisfação à não insatisfação e não determinam a retenção
das pessoas nas organizações.
• Fatores motivacionais: vão da não satisfação a satisfação e contribuem para a retenção
de talentos estratégicos pelas organizações.
Teoria da Expectativa – Victor Harold Vroom: a motivação da pessoa para escolher uma
das alternativas depende de três fatores:
• do valor que ele atribui ao resultado advindo de cada alternativa (que ele chama de va-
lência);
• da percepção de que a obtenção de cada resultado está ligada a uma compensação
(que ele chama de instrumentalidade) e
• da expectativa que ele tem de poder obter cada resultado (que ele chama de expectativa
ou expectância).
Teoria da Equidade – John Stacy Adams: as pessoas são motivadas a alcançar uma con-
dição de igualdade ou justiça nas suas relações com outras pessoas e com as organizações.
Teoria do Reforço – Burrhus Frederic Skinner: as ações com consequências positivas so-
bre o indivíduo que as pratica tendem a ser repetidas no futuro, enquanto o comportamento
que é punido tende a ser eliminado.
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Teoria da Fixação de Metas – Edwin Locke e Gary Latham: o comportamento das pessoas
é motivado por suas intenções e seus objetivos, que podem estar intimamente relacionados a
comportamentos específicos.
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MAPA MENTAL
Teoria da Hierarquia das Necessidades Humanas - Maslow
Básicas, de segurança, sociais, status e autorrealização
Origem em fatores internos ao indivíduo.
Teoria das Necessidades Adquiridas - McClelland Motivação
Não há necessidade de existir recompensas
Realização, afiliação e poder intrínseca
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d) ERC, de Clayton Alderfer, de acordo com a qual a recompensa financeira é o fator de maior
peso para desencadear a motivação, porém não prevalente na sua manutenção.
e) das Necessidades Adquiridas, de David McClelland, que apresenta uma pirâmide das neces-
sidades que geram motivação, na base da qual estão as ligadas à sobrevivência.
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QUESTÕES DE CONCURSO
016. (FGV/DPE-MT/ANALISTA/ADMINISTRADOR/2015) Douglas McGregor foi um autor
behaviorista que se preocupou em comparar dois estilos distintos de administrar, aos quais
deu o nome de Teoria X e Teoria Y, e que levavam em consideração o comportamento humano
nas organizações.
Nesse sentido, analise as afirmativas a seguir.
I – O ser humano da Teoria X é indolente e egocêntrico. Falta-lhe ambição e trabalha o míni-
mo possível.
II – O ser humano da Teoria Y é naturalmente resistente às mudanças, mas tem potencial para
assumir desafios.
III – Em ambos os casos (Teoria X e Teoria Y) o desempenho do ser humano varia em função
dos incentivos financeiros.
Assinale:
a) se somente a afirmativa I estiver correta.
b) se somente a afirmativa II estiver correta.
c) se somente a afirmativa III estiver correta.
d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
I – Certa.
II – Errado. Na Teoria Y, as pessoas não são vistas como resistentes a mudanças, mas criativas
e competente, aceitando mudanças.
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II – Certa. Em suma, fatores motivadores têm relação com o trabalho em si e fatores de higiene
têm relação com o ambiente.
III – Errado. Salário é exemplo de fator insatisfaciente. Reconhecimento é exemplo de fator
satisfacientes.
Letra b.
Autorrealização
Estima
Sociais
Segurança
Necessidade fisiológica
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Letra b.
Autorrealização
Estima
Sociais
Segurança
Necessidade fisiológica
a) Quando uma necessidade é satisfeita, ela deixa de ser motivadora de comportamento, dan-
do oportunidade para que um nível mais elevado de necessidade possa se manifestar.
b) Cada pessoa possui sempre uma motivação por vez, com seu efeito sobre o organismo
concentrado na individualidade de cada necessidade, devendo ser observado isoladamente.
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o comportamento assim como o grau de motivação do indivíduo para realizar tarefas que não
estejam relacionadas com a eliminação dessa frustração. Correta a letra “c”.
Letra b.
A Teoria dos Dois Fatores, também conhecida pelo binômio “higiene/motivação”, foi idealizada
pelo psicólogo Frederick Herzberg. Para ele, a relação de uma pessoa com seu trabalho é bási-
ca, exigindo se entender que essa atitude pode determinar seu sucesso ou fracasso.
Segundo Herzberg, as necessidades humanas no trabalho estão divididas em duas categorias:
as derivadas da natureza animal dos seres humanos, como as necessidades físicas, e as que
são relacionadas a um nível mais elevado, habilidade única dos humanos para o crescimento
psicológico.
Os aspectos do trabalho relevantes às necessidades de natureza animal são os chamados
fatores de higiene (extrínsecos ao cargo) e incluem salário, supervisão, companheiros de tra-
balho e políticas organizacionais.
Os aspectos do trabalho importantes para as necessidades de crescimento são chamados de
fatores de motivação (conteúdo do cargo) incluem realização, reconhecimento, responsabili-
dade e a natureza do trabalho em si (Spector, 2010).6
Letra c.
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A denominada Teoria das Características da Função, elaborada por J. Richard Hackman e Greg
R. Oldham, sugere que existem cinco dimensões do trabalho que produzem estados psicológi-
cos críticos no trabalhador e que resultam num conjunto positivo de resultados, sendo elas: a
variedade de competências, a identidade das tarefas, o significado, a autonomia e o feedback
(mnemônico VISAF).
Vejamos uma ilustração que retrata um resumo dessa teoria, forte candidata a cobranças em
mais provas dessas bancas:
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Feedback – refere-se à forma como é transmitida de forma clara ao indivíduo, se a sua tarefa
foi bem executada e quais os níveis de desempenho alcançados.
Assim, as demais alternativas estão corretas, corroborando o modelo dos autores citados.
Letra b.
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Fatores
Determinantes
MOTIVADORES
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A questão mescla duas teorias da motivação: a Teoria da Realização ou Teoria das Necessida-
des Adquiridas, de David McClelland e a Teoria da Equidade, de John Stancy Adams.
Para a Teoria da Realização ou das Necessidades Adquiridas de David McClelland, existem
necessidades aprendidas e socialmente adquiridas com a interação do ambiente, divididas em
três categorias:
• Necessidades de realização: o desejo de alcançar algo difícil, que exige um padrão de
sucesso, domínio de tarefas complexas e superação de outras. Os indivíduos com este
tipo de necessidade pretendem, mais que obterem sucesso individual, obterem feedba-
ck positivo no grupo. Essas pessoas acreditam que suas habilidades serão suficientes
ou que as chances são boas o bastante para que tenham sucesso na realização da tare-
fa; assim, preferem trabalhar sozinhas ou com pessoas que também tenham necessida-
des de realização. A questão fala em “os membros da equipe desejam mais autonomia
para a realização do trabalho” e “a maioria se considera capaz e gostaria de assumir
mais responsabilidades do que as que têm no momento”;
• Necessidades de afiliação: o desejo de estabelecer relacionamentos pessoais próxi-
mos, de evitar conflitos e de estabelecer fortes amizades; é uma necessidade social, de
companheirismo e apoio, para desenvolvimento de relacionamentos significativos com
pessoas (motivados por cargos que exigem interação frequente com colegas). A ques-
tão fala em “os membros da equipe valorizam a cooperação e o bom relacionamento
com os pares”;
• Necessidades de poder: o desejo de influenciar ou controlar outros, ser responsável por
outros e ter autoridade sobre outros; necessidade de dominar, influenciar ou controlar
pessoas (procuram por posições de liderança); uma elevada tendência para o poder
está associada a atividades competitivas, bem como ao interesse de obter e manter
posições de prestígio e reputação.
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Pela Teoria da Equidade, de John Stancy Adams, afirma-se que as pessoas são motivadas a
alcançar uma condição de igualdade ou justiça nas suas relações com outras pessoas e com
as organizações. A questão fala em “os membros da equipe percebem que seus esforços são
recompensados da mesma forma que os esforços dos colegas”.
Assim, os funcionários que se encontram em situação de desigualdade experimentam uma
insatisfação e tensão emocional que eles procurarão reduzir. A teoria especifica condições
sob as quais a desigualdade ocorrerá, condições essas que os funcionários deverão reduzir.
Acredita-se que quando uma pessoa avalia o resultado do seu trabalho, qualquer diferença
percebida em relação ao dos outros é um estado de consciência motivador.
Letra d.
As alternativas “a”, “b”, “c” e “d” são excludentes entre si; logo, se uma estiver correta, as demais
estão incorretas.
A expressão “motivação” origina-se do latim “movere”, que significa “mover”. É aquilo que é
suscetível de mover o indivíduo, de levá-lo a agir para atingir algo e de lhe produzir um com-
portamento orientado.
Cada pessoa tem suas próprias motivações. O sentido que cada uma atribui àquilo que faz e
lhe dá satisfação é próprio apenas daquela pessoa.
Assim, a motivação no trabalho caracteriza-se pelo esforço despendido pelo indivíduo para
cumprir objetivos e metas previamente estipulados, ainda que dificuldades e obstáculos afe-
tem seu desempenho profissional por um breve período.
Os destaques nos permitem corrigir e organizar as alternativas “a”, “b”, “c” e “d” da seguinte forma.
a) Errada. Nas organizações os gestores (NÃO) possuem todos os recursos e meios disponí-
veis para motivar seus funcionários. CORRETA!
b) A motivação é uma variável intrínseca, ou seja, depende de cada funcionário, assim ninguém
motiva ninguém.
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c) Errada. O Chefe Imediato (SÓ) consegue motivar todos os seus funcionários, independente
das (SE, TEORICAMENTE, CONSEGUIR SATISFAZER AS) necessidades de cada um.
d) Errada. A motivação não é consequência de necessidades não satisfeitas de um funcionário.
e) Errada. A Teoria da Hierarquia das Necessidades Humanas de Abraham H. Maslow afirma
que a satisfação das necessidades do homem é importante tanto para a sua parte física quan-
to para sua parte mental. Ao satisfazer uma necessidade, ela deixa de ser motivadora e por
isso troca-se o nível da pirâmide. Segundo essa teoria, temos cinco níveis a serem “escalados”
por um ser humano:
• atender as necessidades básicas ou fisiológicas;
• atender as necessidades de segurança;
• atender as necessidades sociais, de associação ou afetivas;
• atender as necessidades de status ou autoestima;
• atender as necessidades de autorrealização ou crescimento.
Desse modo, são consideradas necessidades de ordem primária ou baixa ordem as (1) neces-
sidades básicas ou fisiológicas e as (2) necessidades de segurança. Noutro sentido, são consi-
deradas necessidades de ordem secundária ou de ordem elevada as (3) necessidades sociais,
de associação ou afetivas, as (4) necessidades de status ou autoestima e as (5) necessidades
de autorrealização ou crescimento.
Não há como afirmar que todos os funcionários conseguem satisfazer suas necessidades de
autorrealização, já que a motivação depende de cada indivíduo, das suas necessidades.
Letra b.
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A questão está a tratar da Teoria dos Dois Fatores. Observe o seguinte trecho: “ao tratar das
questões que geram a insatisfação dos funcionários, a empresa poderia ter um ambiente de
trabalho mais pacífico, sem significar, contudo, aumento da motivação”.
A Teoria dos Dois Fatores de Frederick Irving Herzberg pressupõe os seguintes aspectos:
• a satisfação no cargo depende dos fatores motivacionais ou satisfacientes. O conteúdo
ou atividades desafiantes e estimulantes do cargo desempenhado pela pessoa;
• a insatisfação no cargo depende dos fatores higiênicos ou insatisfacientes. O ambiente
de trabalho, salário, benefícios recebidos, supervisão, colegas e contexto geral que en-
volve o cargo ocupado.
A regra, portanto, é de que os fatores higiênicos estão relacionados com as fontes de insa-
tisfação no trabalho e os motivacionais com as fontes de satisfação. Essa é a ideia principal
dessa teoria:
• Fatores higiênicos: vão da insatisfação à não insatisfação;
• Fatores motivacionais: vão da não satisfação a satisfação.
Sobre a teoria X e teoria Y, de Douglas McGregor, temos que a Teoria X da motivação é a con-
cepção tradicional de administração e se baseia em convicções incorretas sobre o comportamento
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humano, como: define as pessoas como indolentes, preguiçosas, que evitam o trabalho ou
trabalham minimamente e em troca de recompensas salariais ou materiais.
Contrapondo-se a essa visão, temos a concepção moderna de administração, também cha-
mada de Teoria Y da motivação, baseando-se numa concepção do comportamento humano
sem preconceitos. As pessoas se sentem bem no trabalho, esse visto como uma fonte de
satisfação e recompensa. No entanto, é tarefa da direção criar condições para que as pessoas
alcancem seus objetivos ao mesmo tempo em que realizam os objetivos da organização.
A Teoria da Fixação de Metas ou Objetivos, de Edwin Locke e Gary Latham, é a teoria de moti-
vação que provavelmente tem sido mais útil para os psicólogos organizacionais. É uma forma
popular de aumentar o desempenho no trabalho. O princípio básico dessa teoria diz que o com-
portamento das pessoas é motivado por suas intenções e seus objetivos, que podem estar
intimamente relacionados a comportamentos específicos.
A Teoria da Hierarquia das Necessidades humanas de Abraham H. Maslow afirma que a satis-
fação das necessidades do homem é importante tanto para a sua parte física quanto para sua
parte mental. Ao satisfazer uma necessidade, ela deixa de ser motivadora e por isso troca-se
o nível da pirâmide.
Ocorre que a motivação, regra geral, é temporal e passageira: é um processo cíclico. Logo, o
comportamento é um processo contínuo de resolução e satisfação de necessidades conforme
vão surgindo problemas ou situações.
Segundo essa teoria, temos cinco níveis a serem “escalados” por um ser humano:
• atender as necessidades básicas ou fisiológicas;
• atender as necessidades de segurança;
• atender as necessidades sociais, de associação ou afetivas;
• atender as necessidades de status ou autoestima;
• atender as necessidades de autorrealização ou crescimento.
A abordagem dos sistemas abertos não se trata de uma teoria de liderança. A visão de que
a organização funciona como um sistema aberto é aquela que recebe entradas e insumos de
seu ambiente externo, processa-os e transforma-os em produtos/serviços para devolvê-los ao
ambiente externo e colocá-los no mercado.
Para obter entradas e insumos, a empresa depende de seus fornecedores de recursos – mate-
riais e matérias-primas, máquinas e equipamentos, tecnologia, capital e financiamentos, servi-
ços especializados, habilidades, conhecimentos e competências. No seu interior, todos esses
recursos são processados e transformados por meio de operações, e o resultado final são os
produtos/serviços que devem ser colocados no ambiente externo.
Letra b.
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A Teoria da Expectativa ou Expectância, criada por Victor Vroom, constitui uma das mais re-
conhecidas formulações sobre a motivação humana. Essa teoria argumenta que a tendência
para agir de determinada maneira depende da força da expectativa de que tal ação trará certo
resultado e da atração que esse resultado exerce sobre o indivíduo. Esse modelo de expectati-
va tem três componentes principais:
• Expectativa de resultado do desempenho. Os indivíduos esperam certas consequências
de seus comportamentos. Essas expectativas, por sua vez, afetam as decisões sobre
como se comportar;
• Valência. O resultado de um dado comportamento tem uma valência específica ou po-
der de motivar, que varia de indivíduo para indivíduo; e
• Expectativa de esforço-desempenho. As expectativas das pessoas sobre a dificuldade
de ter um desempenho bem-sucedido afetarão suas decisões sobre comportamento.
Em termos práticos, um servidor tenderá a despender maior esforço no desenvolvimen-
to de uma atividade, quanto maior for a sua percepção de que seu desempenho poderá
ser mais bem avaliado.
Logo, a percepção do indivíduo sobre a probabilidade de que o desempenho conduzirá a deter-
minados resultados diz respeito à expectativa de resultado do desempenho.
Letra c.
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A motivação intrínseca tem origem em fatores internos ao indivíduo. Neste tipo de motivação,
não há necessidade de existir recompensas, visto que a tarefa em si própria representa um
interesse para o indivíduo. Daí se afirmar que existe maior comprometimento com a organiza-
ção. Está relacionada com a felicidade e com a realização pessoal.
A motivação extrínseca, ao contrário da intrínseca, pressupõe que o comportamento humano
pode ser planejado, modelado ou mudado por meio da utilização adequada dos vários tipos de
recompensas ou punições disponíveis no meio ambiente. Para essas características, a motiva-
ção é sinônimo de condicionamento.
Então, podemos chegar à seguinte conclusão: a motivação é um processo intrínseco (fatores
internos), mas que pode sofrer influência do meio externo.
Assim, analisando as alternativas:
a) Errada. MOTIVAÇÃO INTRÍNSECA (INTERNA).
b) Errada. MOTIVAÇÃO INTRÍNSECA (INTERNA).
c) Certa. MOTIVAÇÃO EXTRÍNSECA (EXTERNA).
d) Errada. MOTIVAÇÃO INTRÍNSECA (INTERNA).
e) Errada. MOTIVAÇÃO INTRÍNSECA (INTERNA).
Letra c.
Portanto, motivação é pessoal, mas pode ser influenciada por objetivos e interesses coletivos as
pessoas a irem em busca de algo que possa satisfazer suas vontades e que contribua de alguma
forma para a realização de seus desejos, fica difícil motivar pessoas, até porque o ser motivado
7
CHIAVENATO, I. Administração de Empresas. Uma abordagem contingencial. São Paulo: McGraw-Hill, 1982.
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supera limites como se a pessoa estivesse sob efeito de algo superior, isso se dá quando a pessoa
está centrada em seu objetivo maior levando a uma integração em busca de sua autorrealização.
Note que o autor dá ênfase ao último nível da pirâmide de hierarquia de necessidades de Mas-
low: “o ser motivado supera limites como se a pessoa estivesse sob efeito de algo superior,
isso se dá quando a pessoa está centrada em seu objetivo maior levando a uma integração em
busca de sua autorrealização”.
Letra b.
Douglas McGregor é o mentor da Teoria X e Teoria Y. Ele propôs duas visões distintas do ser
humano, uma negativa, chamada de Teoria X, e outra positiva, chamada de Teoria Y.
A Teoria X trata de uma visão tradicional da motivação, afirmando que o trabalho é desagradá-
vel para os empregados, que devem ser motivados através da força, de dinheiro ou de elogios.
Por seu turno, a Teoria Y é a suposição de que as pessoas são inerentemente motivadas a
trabalhar e a realizar um bom serviço.
a) Errada. Trata da Teoria da Realização ou das Necessidades Adquiridas. David McClelland
apresentou três necessidades como responsáveis pelo comportamento humano. A essa teoria
chamou de Teoria da Motivação pelo Êxito. Para ele, os principais vetores da necessidade para
que um ser humano pudesse obter a sua satisfação eram: realização, afiliação e poder.
c) Errada. A Teoria da Hierarquia das Necessidades Humanas de Abraham H. Maslow afirma
que a satisfação das necessidades do homem é importante tanto para a sua parte física quan-
to para sua parte mental. Ao satisfazer uma necessidade, ela deixa de ser motivadora e por
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d) Errada. Trata da Teoria dos Dois Fatores de Frederick Irving Herzberg e pressupõe os aspec-
tos da satisfação e da insatisfação. A satisfação no cargo depende dos fatores motivacionais
ou satisfacientes, o conteúdo ou atividades desafiantes e estimulantes do cargo desempenha-
do pela pessoa. A insatisfação no cargo depende dos fatores higiênicos ou insatisfacientes, o
ambiente de trabalho, salário, benefícios recebidos, supervisão, colegas e contexto geral que
envolve o cargo ocupado.
e) Errada. A experiência de Hawthorne foi realizada entre 1927 e 1932 por George Elton Mayo
e seus colaboradores em uma fábrica da Western Electric Company, situada em Chicago. Sua
finalidade era determinar a relação entre a intensidade da iluminação e a eficiência dos operá-
rios medida através da produção.
Letra b.
A expressão “motivação” destaca aquilo que é suscetível de mover o indivíduo, de levá-lo a agir
para atingir algo e de lhe produzir um comportamento orientado.
Letra d.
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A Teoria dos Dois Fatores de Frederick Irving Herzberg pressupõe os seguintes aspectos:
• a satisfação no cargo depende dos fatores motivacionais ou satisfacientes. O conteúdo
ou atividades desafiantes e estimulantes do cargo desempenhado pela pessoa;
• a insatisfação no cargo depende dos fatores higiênicos ou insatisfacientes. O ambiente
de trabalho, salário, benefícios recebidos, supervisão, colegas e contexto geral que en-
volve o cargo ocupado.
A ideia principal dessa teoria é de que:
• Fatores higiênicos: vão da insatisfação à não insatisfação;
• Fatores motivacionais: vão da não satisfação a satisfação.
a) Errada. Os fatores higiênicos de Herzberg estão relacionados às necessidades básicas ou
fisiológicas das pessoas, tais como a necessidade de manter-se vivo, respirar, comer, descan-
sar, beber, dormir, relações sexuais etc.
b) Errada. As necessidades básicas ou fisiológicas são aquelas que se relacionam com o ser
biológico, tais como a necessidade de manter-se vivo, respirar, comer, descansar, beber, dormir,
relações sexuais etc.
c) Errada. As necessidades primárias de Maslow (necessidades fisiológicas e de segurança, in-
cluindo algumas necessidades sociais), relacionam-se com os fatores higiênicos de Herzberg.
e) Errada. O ambiente de trabalho, salário, benefícios recebidos, supervisão, colegas são con-
siderados, por Herzberg, fatores higiênicos.
Letra d.
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Segundo a Teoria ERC (ou ERG), de Alderfer, as pessoas sobem e descem dentro da hierar-
quia das necessidades, ou seja, por essa teoria, uma necessidade inferior pode ser ativada
quando uma necessidade mais elevada não pode ser satisfeita e também salienta que mais
de uma necessidade poder ser focalizada de uma única vez. Por essa teoria, temos 3 tipos de
necessidades: necessidades de existência, necessidades de relacionamento e necessidades
de crescimento.
a) Errada. Mayo é o nome que se vincula à Teoria das Relações Humanas. Elton Mayo conduziu
experimentos com grupos de trabalhadores da fábrica da Western Electric Company.
b) Errada. Locke é o nome vinculado à Teoria da Fixação de Metas e Objetivos, e não teoria
da equidade. A Teoria da Fixação de Metas ou Objetivos, de Locke e Latham, é a teoria de
motivação que provavelmente tem sido mais útil para os psicólogos organizacionais. É uma
forma popular de aumentar o desempenho no trabalho. O princípio básico dessa teoria diz que
o comportamento das pessoas é motivado por suas intenções e seus objetivos, que podem
estar intimamente relacionados a comportamentos específicos.
c) Errada. Maslow é o nome que se vincula à Teoria da Hierarquia das Necessidades Huma-
nas. A Teoria da Hierarquia das Necessidades Humanas, de Maslow, afirma que a satisfação
das necessidades do homem é importante tanto para a sua parte física quanto para sua parte
mental. Ao satisfazer uma necessidade, ela deixa de ser motivadora e, por isso, troca-se o nível
da pirâmide.
e) Errada. Taylor foi o americano que divulgou os postulados a chamada Escola da Administra-
ção Científica, cuja preocupação principal era aumentar a eficiência da organização por meio
da racionalização do trabalho operário.
Letra d.
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A Teoria da Hierarquia das Necessidades Humanas, de Maslow, afirma que a satisfação das
necessidades do homem é importante tanto para a sua parte física quanto para sua parte
mental. Ao satisfazer uma necessidade, ela deixa de ser motivadora e, por isso, troca-se o nível
da pirâmide. Perceba, portanto, que se trata de uma teoria de conteúdo, pois busca definir o
que motiva.
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Segundo a Teoria da Hierarquia das Necessidades Humanas, temos cinco níveis a serem “es-
calados” por um ser humano:
• Atender as necessidades básicas ou fisiológicas: são aquelas que se relacionam com
o ser biológico, tais como a necessidade de manter-se vivo, respirar, comer, descansar,
beber, dormir, relações sexuais etc.;
• Atender as necessidades de segurança: são aquelas que estão vinculadas à ausência de
perigo, de se estar em ordem, com segurança;
• Atender as necessidades sociais, de associação ou afetivas: são necessidades de se
manter relações humanas com harmonia, ou seja, de sentir-se parte de um grupo, ser
membro de um clube, receber carinho e afeto dos familiares, amigos;
• Atender as necessidades de status ou autoestima: envolvem o reconhecimento das nos-
sas capacidades por nós mesmos e pelos outros. Em geral, é a necessidade de se sentir
digno, respeitado por si e pelos outros, com prestígio e reconhecimento, poder, orgulho
etc.;
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Para a teoria da realização ou das necessidades adquiridas de David McClelland, existem ne-
cessidades aprendidas e socialmente adquiridas com a interação do ambiente, divididas em
três categorias:
• Necessidades de realização: o desejo de alcançar algo difícil, que exige um padrão de
sucesso, domínio de tarefas complexas e superação de outras. Os indivíduos com esse
tipo de necessidade pretendem, mais que obterem sucesso individual, obterem feedba-
ck positivo no grupo. Essas pessoas acreditam que suas habilidades serão suficientes
ou que as chances são boas o bastante para que tenham sucesso na realização da
tarefa; assim, preferem trabalhar sozinhas ou com pessoas que também tenham neces-
sidades de realização;
• Necessidades de afiliação: o desejo de estabelecer relacionamentos pessoais próxi-
mos, de evitar conflitos e de estabelecer fortes amizades; é uma necessidade social, de
companheirismo e apoio, para desenvolvimento de relacionamentos significativos com
pessoas (motivados por cargos que exigem interação frequente com colegas);
• Necessidades de poder: o desejo de influenciar ou controlar outros, ser responsável por
outros e ter autoridade sobre outros; necessidade de dominar, influenciar ou controlar
pessoas (procuram por posições de liderança); uma elevada tendência para o poder
está associada a atividades competitivas, bem como ao interesse de obter e manter
posições de prestígio e reputação.
Assim, temos:
(2. Necessidades de afiliação) Reflete o desejo de interação social. É o desejo de estabelecer e
manter amizades e relações interpessoais com os outros. A pessoa que possui esta necessi-
dade coloca o relacionamento social antes das tarefas de realização pessoal.
(1. Necessidades de poder) É o desejo de controlar e de ser responsável pelos outros ou de in-
fluenciar o seu comportamento. Leva as pessoas a influenciar as outras e vencê-las pela argu-
mentação. Dependendo da situação este tipo de necessidade poder ser “negativo ou positivo”.
(3. Necessidades de realização) É o desejo de ser excelente, melhor ou mais eficiente, resolver
problemas ou dominar tarefas complexas. As pessoas com esta necessidade gostam de res-
ponsabilidades e de terem retroação de seu próprio desempenho.
Letra d.
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b) de autorrealização.
c) fisiológica.
d) de segurança.
e) de estima.
8
CHIAVENATO, I. Gerenciando com as pessoas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Motivação
Adriel Sá
A Teoria da Hierarquia das Necessidades propôs que as necessidades básicas fossem estru-
turadas em uma hierarquia de predominância e probabilidade de surgimento:
• 1. necessidades fisiológicas;
• 2. necessidades de segurança;
• 3. necessidades sociais;
• 4. necessidades de estima; e
• 5. necessidades de autorrealização.
Logo, a alternativa correta é a letra “e”. As demais alternativas não mantêm correlação entre si
e suas sequências não correspondem às demais teorias motivacionais.
Letra e.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Motivação
Adriel Sá
A Teoria ERC de Clayton Alderfer foi uma tentativa de aprimoramento da teoria de Maslow.
De acordo com esse estudo, os grupos de necessidades humanas não estão colocados de
forma hierárquica e não seriam cinco, mas apenas três grupos: Existência, Relacionamento e
Crescimento.
Letra c.
A teoria da expectativa propõe que as pessoas se esforçam para alcançar resultados ou re-
compensas, que para elas são importantes, ao mesmo tempo em que evitam os resultados
indesejáveis. Retrata a ideia intuitiva de que o esforço depende do resultado que se dese-
ja alcançar.
Portanto, a letra “b” é a resposta correta e as demais alternativas, como podemos perceber,
não dizem respeito às teorias motivacionais.
Letra b.
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Motivação
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Motivação
Adriel Sá
1 2 3
1 – relação esforço-desempenho;
2 – relação desempenho-recompensa;
3 – relação recompensa-metas pessoais.
Essa teoria é conhecida como:
a) do reforço;
b) do estabelecimento de objetivos;
c) da avaliação cognitiva;
d) da expectativa;
e) das necessidades de McClelland.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Motivação
Adriel Sá
( ) Exercício da responsabilidade.
( ) Salário.
( ) Política de administração de recursos humanos.
( ) Realização de algo importante.
Pela Teoria dos Dois Fatores ou Bifatorial, de Herzberg (motivação e higiene), fatores motiva-
dores ou intrínsecos têm relação com o trabalho em si e fatores de higiene ou extrínsecos têm
relação com o ambiente. Logo, a Teoria dos Dois Fatores é uma teoria de conteúdo.
Logo:
(1. Fatores Motivacionais ou Intrínsecos) Exercício da responsabilidade.
(2. Fatores Higiênicos ou Extrínsecos) Salário.
(2. Fatores Higiênicos ou Extrínsecos) Política de administração de recursos humanos.
(1. Fatores Motivacionais ou Intrínsecos) Realização de algo importante.
Letra c.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Motivação
Adriel Sá
Em suma:
• a Teoria X da motivação diz que os funcionários possuem aversão ao trabalho e enca-
ram como um mal necessário para ganhar dinheiro;
• a Teoria Y da motivação diz que os funcionários encaram o trabalho como algo natural,
como se estivessem realizando uma atividade de lazer.
Assim, temos que:
b) Errada. De acordo com a Teoria Y (Teoria X), a maioria das pessoas deve ser obrigada, con-
trolada, dirigida e intimidada com punição para ser levada a empregar esforço.
c) Errada. Para a Teoria X (Teoria Y), o esforço físico e mental despendido no trabalho é tão
natural como o despendido em recreação ou repouso.
d) Errada. De acordo com a Teoria X (Teoria Y), o homem aprende, em condições apropriadas,
a não só aceitar, mas também a procurar responsabilidades.
e) Errada. Segundo a Teoria Y (Teoria X), não é característica das pessoas a capacidade de
exercer imaginação, talento e espírito criador na solução de problemas organizacionais.
Letra a.
De fato, para Herzberg, a remuneração é um fator higiênico, e não motivacional. Vamos enten-
der isso melhor.
b) Errada. Fatores higiênicos não motivam!
c) Errada. As necessidades de realização, poder e afiliação estão relacionadas com outro autor
e outra teoria (David McClelland, Teoria das Necessidades Adquiridas), e não Herzberg.
d) Errada. Trata da Teoria da Fixação de Metas, de Edwin Locke e Gary Latham.
e) Errada. Como vimos, a remuneração é fator higiênico, e não motivador.
Letra a.
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Motivação
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Motivação
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Segundo a Teoria da Hierarquia das Necessidades Humanas, existem cinco níveis a serem
“escalados” por um ser humano:
• atender as necessidades básicas, fisiológicas ou de sobrevivência (letra “a”); São aque-
las que se relacionam com o ser biológico, tais como a necessidade de manter-se vivo,
respirar, comer, descansar, beber, dormir, relações sexuais etc. Aplicadas à motivação
no trabalho, referem-se às necessidades de horários flexíveis, conforto físico, intervalos
de trabalho etc.
• atender as necessidades de segurança (letra “b”); No trabalho, relacionam-se com esta-
bilidade no emprego, plano de saúde, seguro de vida etc.
• atender as necessidades sociais, de associação ou afetivas (letra “c”); No ambiente de
trabalho, vinculam-se às necessidades de conquistar amizades, manter boas relações,
ter superiores gentis etc.
• Atender as necessidades de status ou autoestima (letra “d”); Aplicadas à motivação no
trabalho, referem-se às necessidades de responsabilidade pelos resultados, reconheci-
mento por todos, promoções ao longo da carreira, feedback etc.
• atender as necessidades de autorrealização ou crescimento (letra “e”). No trabalho, en-
volve os desafios, a necessidade de influenciar nas decisões, ter autonomia, autodesen-
volvimento profissional etc.
Letra a.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Motivação
Adriel Sá
Ação efetiva é aquela que ataca o problema de forma imediata para tentar solucioná-lo ou
amenizar os seus efeitos. No caso apresentado, os funcionários aparentam cansaço e desmo-
tivação em razão do excesso de rotina e repetição nas tarefas individuais. Dentre as alternati-
vas da questão, o rodízio de tarefas se apresenta como a melhor opção.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Motivação
Adriel Sá
Ao promover esse rodízio, o gestor dá oportunidade aos funcionários para que entendam a
extensão da tarefa que realizam, a de seus colegas, assim como as tarefas se interrelacionam
dentro da equipe e na organização (visão sistêmica).
Chiavenato (2008),9 ao tratar do desenho de cargos, fala da importância do indivíduo saber o
significado da tarefa:
Significado da tarefa: é o volume do impacto reconhecível que o cargo provoca em outras pessoas.
Nada mais é do que a noção das interdependências do cargo com os demais cargos da organização
e da participação de seu trabalho na atividade geral do departamento ou da organização toda.
Trata-se de aumentar a noção da importância das tarefas executadas e, consequentemente, do
papel da pessoa dentro da organização. Quando o cargo atende a essa dimensão, o ocupante pode
distinguir perfeitamente o que é mais importante e o que é menos importante, o que é essencial e o
que é acidental, o que é relevante e o que é irrelevante, entre as coisas que faz.
a) Errada. Esse tipo de ação pode surtir efeito contrário e desmotivar ainda mais os funcioná-
rios, que podem se sentir abandonados pelo seu gerente ou relegados a um segundo plano,
podendo gerar reivindicações por parte da equipe.
b) Errada. Na situação apresentada no enunciado, a mudança de layout conservando os mes-
mos postos e funções não se mostra como uma ação efetiva, porque os funcionários estão
sofrendo com excesso de rotina e repetição de tarefas individuais.
O problema precisa ser enfrentado de imediato e a mudança de layout requer tempo para ser
estudado, redesenhado e implantado. Geralmente, a mudança de layout ocorre para abarcar
mudanças no fluxo de atividades da organização.
c) Errada. Esse é outro tipo de ação que pode agravar ainda mais a situação, pois pode gerar
conflitos dentro da equipe, a depender da política salarial da empresa.
Caso o gerente optasse pelo critério de remuneração para motivar seus funcionários, o mais
indicado seria um plano de incentivo salarial para estimular a eficiência. No entanto, isso tam-
bém requer tempo e o envolvimento de outras áreas da organização para análise da viabilida-
de da ação.
Letra d.
9
CHIAVENATO, I. Recursos Humanos: o capital humano das organizações. 8.ed. 4. reimp. São Paulo: Atlas, 2008.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Motivação
Adriel Sá
c) Autorrealização
d) De segurança
O gestor que deseja aplicar a Teoria de Maslow, precisa considerar a seguinte ordem de satis-
fação, caso queira obter sucesso no processo de motivação da equipe:
1º) necessidades básicas (fisiológicas);
2º) necessidades de segurança (preservação física);
3º) necessidades sociais (família, amigos, equipes, associação);
4º) necessidades de status ou estima (necessidades do ego, amor-próprio, respeito);
5º) necessidades de autorrealização (grau máximo do potencial individual; chegar ao topo).
Dessa forma, de acordo com a Teoria de Maslow, concluímos que a necessidade de cada pes-
soa ao realizar o próprio potencial, buscando autonomia, crescimento pessoal e profissional
corresponde a autorrealização.
Letra c.
O enunciado da questão trata da Teoria Bifatorial (Teoria dos Dois Fatores ou Teoria de Herz-
berg) desenvolvida por Frederick Herzberg, a partir dos seus estudos sobre a motivação huma-
na e sua abordagem no âmbito organizacional.
Observamos que, de acordo com a Teoria de Herzberg, a realização profissional e o conteúdo
do trabalho estão relacionados com fatores motivacionais, porque a motivação envolve ele-
mentos subjetivos que são percebidos e desejados de forma diferente por cada indivíduo.
Portanto, caso Emanuel visasse aumentar a satisfação dos subordinados ele tinha que delegar
tarefas desafiadoras, porque assim estaria trabalhando com fatores motivacionais que são
aqueles que induzem o processo motivacional, segundo a Teoria dos Dois Fatores que ele quer
aplicar no programa de motivação para a empresa em que atua.
Sobre as demais alternativas, estão relacionadas com fatores higiênicos que, segundo a Teo-
ria Bifatorial, não aumentam a satisfação, mas quando estão presentes evitam a insatisfação.
Letra b.
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Motivação
Adriel Sá
Para essa teoria, o comportamento humano não depende do passado ou do futuro, mas do
campo dinâmico atual e presente. Esse campo dinâmico é “o espaço de vida que contém a
pessoa e o seu ambiente psicológico”.
Para Lewin, toda necessidade cria um estado de tensão no indivíduo e uma predisposição à
ação. Quando um objeto exequível é encontrado, ele adquire uma valência positiva e um vetor
é despertado para dirigir locomoção para o objeto.
Quando a tensão é excessiva (muita fome, por exemplo), ela pode tumultuar a percepção do
ambiente e desorientar o comportamento do indivíduo.
Se surge uma barreira, ocorre a frustração pelo não alcance do objetivo, provocando aumento
da tensão e levando a um comportamento ainda mais desorientado.
Errado.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Motivação
Adriel Sá
Opa! Hierarquia de necessidades é Maslow na “cabeça”! Com isso, eliminamos as letras “b” e “c”.
Na base da pirâmide de Maslow temos as necessidades consideradas básicas, fisiológicas ou
de sobrevivência. No topo, temos as necessidades de autorrealização ou crescimento. Assim,
eliminamos as letras “a” e “e”. Logo, nosso gabarito é a letra “d”.
Já a teoria dos dois fatores, de Frederick Irving Herzberg, temos os fatores motivadores ou
intrínsecos, que têm relação com o trabalho em si, e os fatores de higiene ou extrínsecos, que
têm relação com o ambiente.
Letra d.
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Motivação
Adriel Sá
a) I e V.
b) II, III e IV.
c) somente a V.
d) I, II, III e IV.
e) Todas as assertivas.
A motivação intrínseca tem origem em fatores internos ao indivíduo. Neste tipo de motivação,
não há necessidade de existir recompensas, visto que a tarefa em si própria representa um
interesse para o indivíduo. Daí se afirmar que existe maior comprometimento com a organiza-
ção. Está relacionada com a felicidade e com a realização pessoal.
A motivação extrínseca, ao contrário da intrínseca, pressupõe que o comportamento humano
pode ser planejado, modelado ou mudado por meio da utilização adequada dos vários tipos de
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Motivação
Adriel Sá
Essa é uma questão estritamente doutrinária. De acordo com Chiavenato (2020),10 a motiva-
ção está relacionada a:
• Direção: refere-se ao comportamento (do esforço), no sentido de atingir determinado
objetivo. O esforço deve ser direcionado para o alcance de algum objetivo;
• Intensidade: refere-se à intensidade do comportamento (do esforço). Isto é, representa
o tamanho do esforço que a pessoa emprega para o alcance do objetivo;
• Persistência: trata-se da duração de tempo que a pessoa mantém seu esforço em dire-
ção ao objetivo proposto.
a) Errada. Destaques para teorias tradicionais, e não modernas ou contemporâneas.
• Teorias antigas: Teoria X e Y; Teoria da Hierarquia das Necessidades Humanas; Teoria
dos Dois Fatores (bifatorial).
• Teorias modernas: Teoria das Necessidades de McClelland; Teoria da Fixação de Metas;
Teoria do Reforço; Teoria da Equidade; Teoria da Expectativa; Teoria da Autoeficácia.
c) Errada. Trata-se mais de aspectos da teoria das necessidades de Maslow, e não da teoria
das expectativas.
d) Errada. Sobre a questão financeira, definitivamente não há consenso entre os autores e
as teorias.
Letra b.
10
CHIAVENATO, I. Administração nos novos tempos: os novos horizontes em Administração. 4. ed. São Paulo:
Atlas, 2020.
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Motivação
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Que tal a gente simplificar a Teoria das Necessidades Humanas? Ficamos assim:
• Fisiologia: comida, água, sono, abrigo etc.;
• Segurança e estabilidade: segurança da família, do corpo, da propriedade etc.;
• Social: amor, amizade, família, comunidade etc.;
• Estima: reconhecimento, status, autoestima etc.;
• Autorrealização: criatividade, talento, desenvolvimento pessoal etc.
Letra d.
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Cuidado!
A motivação envolve tudo aquilo que é capaz de mover o indivíduo, de levá-lo a agir para atingir
algo e de lhe produzir um comportamento orientado.
A motivação é, de forma geral, um processo intrínseco ao ser humano. No entanto, a motiva-
ção também pode ser extrínseca, pressupondo que o comportamento humano pode ser plane-
jado, modelado ou mudado.
Ou seja, regra geral, a motivação é intrínseca.
Letra e.
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A motivação envolve tudo aquilo que é capaz de mover o indivíduo, de levá-lo a agir para atingir
algo e de lhe produzir um comportamento orientado.
A motivação é, regra geral, intrínseca, quando baseada em fatores internos ao indivíduo. No en-
tanto, a motivação também pode ser extrínseca, pressupondo que o comportamento humano
pode ser planejado, modelado ou mudado.
Então, podemos chegar à seguinte conclusão: a motivação é um processo intrínseco (fatores
internos), mas que pode sofrer influência do meio externo.
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Assim, temos:
a) Errada. as aptidões – INTERNO.
b) Errada. os valores e as habilidades das pessoas – INTERNO.
c) Errada. os interesses – INTERNO.
d) Certa. O estilo de liderança do gestor – EXTERNO.
e) Errada. A necessidade – INTERNO.
Letra d.
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Letra a.
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Fatores
DETERMINANTES
MOTIVADORES
Logo, de fato, essa nova política está relacionada com os fatores higiênicos do trabalhador.
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Motivação
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a) Errada. Pela Teoria Motivacional da Hierarquia das Necessidades de Maslow, essa nova po-
lítica afeta ou a necessidade fisiológica ou a de segurança.
c) Errada. A Teoria Motivacional das Necessidades de McClelland não tem nenhuma necessi-
dade de expectativa (essa faz parte da teoria de Vroom).
d) Errada. A Teoria Motivacional da Expectativa de Vroom não tem nenhuma necessidade de
afiliação (essa faz parte da teoria de McClelland).
e) Errada. A Teoria Motivacional da Equidade não prevê nenhuma relação com a cultura de
origem do colaborador.
Letra b.
a) 1 – 1 – 2 – 1 – 2 – 1.
b) 1 – 1 – 2 – 2 – 2 – 1.
c) 1 – 1 – 1 – 1 – 2 – 1.
d) 1 – 1 – 1 – 2 – 1 – 1.
e) 1 – 1 – 1 – 1 – 1 – 1.
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As pessoas evitam as
As pessoas procuram e aceitam
responsabilidades, a fim de se sentirem
responsabilidades e desafios.
mais seguras.
A Teoria da Equidade, de Adams, afirma que as pessoas são motivadas a alcançar uma con-
dição de igualdade ou justiça nas suas relações com outras pessoas e com as organizações.
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Motivação
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Acredita-se que quando uma pessoa avalia o resultado do seu trabalho, qualquer diferença
percebida em relação ao dos outros é um estado de consciência motivador.
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Segundo Vroom, a motivação da pessoa para escolher uma das alternativas dependeria de
três fatores:
• Valência – diz respeito à importância de um determinado fator, na visão particular do in-
divíduo; é o valor atribuído a este fator e revela a favorabilidade individual em relação ao
mesmo. A valência de uma recompensa é única para cada indivíduo, estando condicio-
nada às suas experiências e pode variar substancialmente durante um período de tem-
po, uma vez que quando necessidades antigas são satisfeitas, outras novas emergirão;
• Instrumentalidade – diz respeito à percepção da relação “desempenho x compensação”;
é a percepção em relação à possibilidade de obter recompensas como consequência
do esforço desempenhado para o alcance de resultados. À medida que o desempenho
cresce, crescem também as recompensas – a instrumentalidade diz respeito à percep-
ção individual desta relação de causa e efeito;
• Expectativa ou Expectância – é a esperança de atingir resultados, revelando a capacida-
de individual ou desempenho particular de cada um (numa autoavaliação). É medida em
termos de probabilidade. Se o indivíduo não vir chance de que um dado esforço possa
levar a um desempenho desejado, a expectância é 0 (0%). Por outro lado, se ele tem alta
confiança de que o esforço possa levar à conclusão da tarefa, a expectância tem o valor
1 (100%).
Em suma:
• Valência é o valor atribuído ao resultado, está ligada à atração.
• Instrumentalidade é a relação desempenho – resultado, está ligada ao grau que o indiví-
duo acredita que determinado desempenho levará ao resultado desejado.
• Expectância é a relação esforço – desempenho, está ligada à probabilidade atribuída
pelo indivíduo.
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Motivação
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Mais uma vez, uma questão que se baseia na teoria de Victor Vroom. Para essa teoria, o nível
de produtividade depende de três forças básicas que atuam em cada indivíduo, a saber:
• 1. Expectativas: são os objetivos individuais, que podem incluir dinheiro, segurança no
cargo, aceitação social, reconhecimento etc.;
• 2. Recompensas: é a relação percebida entre produtividade e alcance dos objetivos in-
dividuais;
• 3. Relação entre expectativas e recompensas: é a capacidade percebida de aumentar a
produtividade para satisfazer suas expectativas com as recompensas.
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Motivação
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a) 1 – 2 – 3 – 3 – 1 – 2.
b) 1 – 2 – 2 – 1 – 3 – 3.
c) 3 – 3 – 1 – 2 – 2 – 1.
d) 2 – 2 – 3 – 3 – 1 – 1.
e) 2 – 1 – 3 – 1 – 3 – 2.
Para a Teoria da Realização, dos Motivos Humanos ou das Necessidades Adquiridas, de Mc-
Clelland, as necessidades são aprendidas e socialmente adquiridas com a interação do am-
biente. Essas necessidades são divididas em três categorias:
Logo:
(1. Motivação para a realização) Assumem a responsabilidade por suas ações e resultados.
(2. Motivação para a afiliação) Tendem a selecionar colegas e a se cercarem de pessoas
amigáveis.
(3. Motivação para o poder) Querem criar um impacto sobre suas organizações.
(3. Motivação para o poder) Podem tornar-se excelentes gerentes.
(1. Motivação para a realização) Controlam seu destino.
(2. Motivação para a afiliação) Trabalham melhor quando são elogiadas por suas atitudes fa-
voráveis e por sua cooperação.
Letra a.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Motivação
Adriel Sá
GABARITO
1. b 28. c 55. a
2. d 29. c 56. d
3. C 30. b 57. c
4. a 31. b 58. b
5. d 32. d 59. E
6. C 33. d 60. E
7. c 34. d 61. E
8. a 35. d 62. d
9. C 36. b 63. d
10. b 37. c 64. e
11. E 38. d 65. c
12. E 39. d 66. b
13. E 40. c 67. d
14. a 41. b 68. c
15. E 42. b 69. e
16. a 43. b 70. c
17. d 44. e 71. d
18. b 45. c 72. a
19. b 46. b 73. a
20. b 47. d 74. b
21. c 48. b 75. e
22. b 49. d 76. d
23. d 50. c 77. b
24. d 51. a 78. e
25. b 52. a 79. e
26. c 53. a 80. a
27. b 54. a
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Adriel Sá
Professor de Direito Administrativo, Administração Geral e Administração Pública em diversos cursos
presenciais e telepresenciais. Servidor público federal da área administrativa desde 1999 e, atualmente,
atuando no Ministério Público Federal. Formado em Administração de Empresas pela Universidade Federal
de Santa Catarina, com especialização em Gestão Pública. Foi militar das Forças Armadas por 11 anos,
sempre atuando nas áreas administrativas. É coautor da obra “Direito Administrativo Facilitado” e autor da
obra “Administração Geral e Pública - Teoria Contextualizada em Questões”, ambas publicadas pela Editora
Juspodivm.
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ADMINISTRAÇÃO
Liderança
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
ADMINISTRAÇÃO
Liderança
Adriel Sá
Sumário
Liderança...............................................................................................................................................................................3
1. Conceito.............................................................................................................................................................................3
2. Liderança Formal e Liderança Informal...........................................................................................................4
3. Poder...................................................................................................................................................................................6
4. Abordagens sobre Liderança. . ..............................................................................................................................9
4.1. Abordagem dos Traços de Personalidade.............................................................................................. 10
4.2. Abordagem dos Estilos de Liderança ou Comportamental............................................................11
4.3. Abordagem Contingencial ou Situacional. ..............................................................................................16
4.4. Outras Abordagens de Liderança...............................................................................................................23
5. Coaching, Tutoria (Mentoring), Aconselhamento (Counseling)....................................................25
Resumo................................................................................................................................................................................29
Mapa Mental.....................................................................................................................................................................34
Questões de Concurso................................................................................................................................................35
Gabarito................................................................................................................................................................................51
Gabarito Comentado....................................................................................................................................................52
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ADMINISTRAÇÃO
Liderança
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LIDERANÇA
1. Conceito
Para fazer uma organização ou um departamento produzir resultados, o administrador
deve desempenhar funções ativadoras. Uma dessas funções é a liderança, tão essencial que
o autor Maximiano (1995)1 a considera como uma das funções do processo administrativo.
Ainda que a doutrina majoritária considere, atualmente, apenas as funções de planejamen-
to, organização, direção e controle, é importante ficarmos atentos a essa referência. Note que
o autor considera a execução como sinônimo de direção:
• Planejamento: processo de definir objetivos, atividades e recursos.
• Organização: processo de definir e dividir o trabalho e os recursos necessários para realizar
os objetivos. Implica a atribuição de responsabilidades e autoridades a pessoas e grupos.
• Liderança: processo de trabalhar com pessoas para assegurar a realização dos objetivos.
• Execução (Direção): processo de realizar atividades e consumir recursos para atingir
os objetivos.
• Controle: processo de assegurar a realização dos objetivos e de identificar a necessida-
de de modificá-los.
1
MAXIMIANO, A. C. A. Introdução à Administração. São Paulo, Atlas, 1995.
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Liderança
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Ok, professor... mas isso é regra? Todo chefe é formal e todo líder é informal?
A resposta é não! Na prática temos muitos líderes que exercem a função de chefia. No en-
tanto, para fins de provas, essa diferenciação, às vezes, é evidenciada. Portanto, fique atento(a)!
A influência formal é aquela conferida pela organização por meio de um ato formal, vincu-
lada às atividades de gestão, enquanto a influência informal ocorre de forma espontânea, sem
aspectos de formalidades organizacionais.
A distinção em provas é bem prática:
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Liderança
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A afirmativa I está correta. Como vimos, a liderança pode ser decorrente do cargo e, distinta-
mente do conceito de poder, não é exercida sob coerção.
A afirmativa II está correta. A gerência é mais vinculada às tarefas e atividades; a liderança,
mais interpessoal.
A afirmativa III está correta. A liderança está ativamente envolvida com as pessoas. É o poder
de influência efetivamente exercido.
A afirmativa IV está correta. Mais uma vez, estamos diante das diferenças entre gerência e lide-
rança; a primeira é mais voltada às tarefas, enquanto a segunda é mais vinculada às pessoas.
A afirmativa V está incorreta. Perceba as inversões: o gerente tem uma visão de curto prazo e
o líder, perspectiva de longo prazo; o gerente faz as coisas direito e o líder faz as coisas certas.
Letra e.
3. Poder
O poder significa o potencial de influência de uma pessoa sobre outra ou outras. Poder é
a capacidade de exercer influência, embora isso não signifique que essa influência realmente
seja exercida. Em outras palavras, o poder é o potencial influenciador que pode ou não ser
efetivamente realizado.
Outro detalhe é que o poder pode ser legítimo ou ilegítimo. Ilegítimo quando concebido por
meio da coerção, repressão, manipulação ou dominação, práticas eivadas de ilegalidade. Por
outro lado, é legítimo quando advém da autoridade, ou seja, o poder que tem uma pessoa em
virtude do papel que exerce, de sua posição em uma estrutura organizacional.
Os autores French e Ravem (1959)2 identificam 5 (cinco) fontes de poder:
• Poder de Recompensa/Baseia-se numa pessoa (o influenciador) que tenha a capacida-
de de recompensar outra (o influenciado) pelo cumprimento de ordens ou pela realiza-
ção de outras exigências. As recompensas são usadas para reforçar as ações desejá-
veis dos subordinados, e não como “suborno” para realizar tarefas.
• Poder Coercitivo/É o lado negativo do poder de recompensa, onde a punição pode ir des-
de pequenos privilégios até a perda do emprego. Esse poder, geralmente, é usado para
manter um padrão mínimo de desempenho ou de conformidade entre os subordinados.
2
FRENCH, J. R. P.; RAVEN, B. H. The bases of social power. In Cartwright D (Ed), Studies in Social Power, University of Michi-
gan Press, Ann Harbor, pp. 150-167, 1959.
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• Poder Legítimo/Pode ser de cima para baixo ou de baixo para cima. Por exemplo, o
encarregado de um setor exige que se cumpra certo horário e, concomitantemente, o
vigia exige que o gerente use o crachá para entrar na empresa. É decorrente da posição
hierárquica detida, ou seja, da posse de autoridade formal.
• Poder de Competência, Especialização ou Perito/É a influência exercida como resultado
de habilidade especial ou conhecimento. É o que podemos chamar de conhecedor do
assunto, pois temos total confiança ao que ele nos recomenda.
• Poder de Referência/É o poder que se refere à identificação do indivíduo com outro, seja
por motivos pessoais ou por recursos desejáveis. É o poder que existe, por exemplo, no
colega de trabalho que nos atrai ao seu lado na hora das reuniões de departamento, pelo
seu carisma e pelo seu nível de prestígio e admiração.
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A equipe assim visualiza Aldo: é delegado titular (poder legítimo), respeita e o considera uma
pessoa justa, de caráter admirável e com grandes qualidades éticas (poder de referência).
A equipe assim visualiza Paulo: seguem suas orientações pelo seu grande conhecimento, mas
não o admiram (poder de competência).
Assim, a única alternativa que possui combinação exata para a análise é a letra E.
O uso de poder e o significado da obediência são destacados pelo alemão Amitai Etzioni, um dos
autores mais importantes da teoria estruturalista. A tipologia de organizações de Etzioni (1964)3,
destacada em seu livro “Organizações Modernas”, relata as conclusões de sua pesquisa sobre
os diferentes tipos de organizações, com base no uso do poder e no significado da obediência:
Letra e.
Amitai Etzioni, em sua obra com a tradução brasileira “Análise comparativa de organizações com-
plexas”, de 1974 classificou as organizações com base no uso do poder e no significado da obedi-
ência em: (1) organizações coercitivas; (2) organizações utilitárias; e (3) organizações normativas.
3
ETZIONI, A. Modern Organizations. Englewood Cliffs, N.J.: Prentice-Hall, 1964.
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Liderança
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Por fim, sempre presente em provas, temos a tipologia de dominação de Max Weber. O au-
tor defende um referencial teórico ancorado em seu esquema conceitual de tipos de domina-
ção: tradicional, carismática e racional-legal. A dominação, segundo Weber (1991)4, é definida
como a probabilidade de encontrar obediência a uma norma de determinado conteúdo, entre
determinadas pessoas indicáveis.
• A dominação tradicional (sociedade tradicional) ocorre na situação em que a obediên-
cia se dá por motivos de hábito, onde tal comportamento já faz parte dos costumes e
está enraizada na cultura da sociedade. Para Weber, toda dominação tradicional tende
ao patrimonialismo. Exemplo: os filhos obedecem aos pais por uma relação de fidelida-
de há muito estabelecida e respeitada.
• A dominação carismática (sociedade carismática) sustenta-se pela crença dos subordi-
nados nas qualidades extraordinárias dos superiores. Essas qualidades podem ser natu-
rais ou sobrenaturais. Exemplo: liderança destacada de membro de uma equipe por suas
capacidades técnicas e conceituais ou uma liderança religiosa que arrebata multidões.
• A dominação legal (sociedade legal) refere-se à submissão coletiva a um conjunto de
regras formalmente definidas e aceitas por todos os integrantes. Essas regras determi-
nam a que e a quem se deve obedecer. Essa opção é a que descreve corretamente a con-
cepção weberiana de autoridade burocrática. Exemplo: empregado que recebe ordens
de um superior, de acordo com cláusulas de contrato assinado.
Letra e.
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No entanto, essa ideia de considerar a liderança como algo nato/o indivíduo nasce líder
ou liderado/mostrou-se incompleta para explicar outros aspectos que envolvem a liderança,
em especial, a distinção entre líderes eficazes e não eficazes. Assim, para efeito de provas,
atualmente temos as teorias dos traços da personalidade como sem aplicabilidade no mundo
organizacional.
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Os estudos idealizados por Kurt Lewin e desenvolvidos por Ralph K. White e Ronald Lippitt,
na Universidade de Iowa, Estados Unidos, culminaram na apresentação de três diferentes es-
tilos básicos de liderança: o autocrático (autoritário), o liberal (laissez-faire) e o democrático.
Essas pesquisas chegaram às seguintes conclusões5:
Apenas o líder
Total liberdade para As diretrizes são
decide e fixa
a tomada de decisões debatidas e decididas
as diretrizes,
Tomada de decisões grupais ou individuais, pelo grupo, que é
sem qualquer
com participação mínima estimulado e assistido
participação do
do líder. pelo líder.
grupo.
O líder determina A participação do líder O próprio grupo esboça
providências para no debate é limitada, providências e técnicas
a execução das apresentando apenas para atingir o alvo com
Programação dos tarefas, uma por vez, alternativas ao grupo, o aconselhamento
trabalhos na medida em que esclarecendo que técnico do líder. As
são necessárias e de poderia fornecer tarefes ganham novos
modo imprevisível informações, desde que contornos com os
para o grupo. solicitadas. debates.
O líder determina Tanto a divisão das
A divisão das tarefas
qual a tarefa que tarefas como a escolha
fica a critério do grupo
cada um deverá dos colegas ficam por
Divisão do trabalho e cada membro tem
executar e qual seu conta do grupo. Absoluta
liberdade de escolher
companheiro de falta de participação do
seus próprios colegas.
trabalho. líder.
O líder não faz nenhuma
O líder é pessoal O líder procura ser
tentativa de avaliar
e dominador nos um membro normal
Participação ou regular o curso das
elogios e nas críticas do grupo. É objetivo
do líder coisas. Faz apenas
ao trabalho de e estimula com fatos,
comentários quando
cada um. elogios ou críticas.
perguntado.
5
CHIAVENATO, I. Gerenciando com as pessoas: transformando o executivo em um excelente gestor de pessoas. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2005.
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Os estudos idealizados por Kurt Lewin e desenvolvidos por Ralph K. White e Ronald Lippitt
apresentaram três diferentes estilos básicos de liderança: o autocrático (autoritário), o liberal
(laissez-faire) e o democrático.
Letra c.
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Liderança
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Rensis Likert, tomando por base as duas orientações básicas de orientação para tarefas
e pessoas, identificou um sistema composto por quatro tipos básicos de estilos de liderança:
• Sistema autoritário coercitivo 1, o processo de decisão compete somente ao topo da or-
ganização, com um ambiente dotado de punição, pouca comunicação e nenhuma con-
fiança nos subordinados, havendo recompensas ocasionais.
• Sistema autoritário benevolente 2, o processo de decisão ainda é centralizado, mas
com um pouco de interação dos subordinados de forma controlada e certa flexibilidade
no desempenho das tarefas. A motivação dos funcionários continua baseada em algum
medo ou punição e algumas recompensas.
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Liderança
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008. (FCC/GESTOR PÚBLICO/SEAD PI/2013) Uma das conhecidas abordagens sobre lideran-
ça são os Sistemas Gerenciais de Likert, ou Sistema 4 de Likert, que envolve quatro variáveis:
a) processo decisório; sistema de comunicação; relacionamento interpessoal e sistema de
recompensas e punições.
b) ambiente interno; fatores exógenos; características do líder e perfil do grupo.
c) carisma; conhecimento técnico; comunicação e empatia.
d) autocrático; democrático; consultivo e participativo.
e) decisão; comunicação; adesão e execução.
O sistema 4 de Likert considera as variáveis: (1) processo decisorial ou processo decisório, (2) sis-
tema de comunicação, (3) relacionamento interpessoal e (4) sistema de recompensas e punições.
Letra a.
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• Líder intermediário (gerência de meio termo) (5,5): caracterizado por ser um líder que
tem as suas prioridades equiparadas entre a produção e as pessoas. É moderado social-
mente e a tomada de decisão é uma mistura do estilo diretivo com o consultivo.
• Líder integrador (gerência em equipe) (9,9): caracterizado por ser um líder com uma for-
te preocupação quer com a produção, quer com as pessoas. Reconhece a importância
de cada um dos elementos da equipe para a realização das tarefas, é sociável e adota um
estilo mais participativo. É considerado, pelo modelo, o estilo de liderança mais eficaz.
Para Blake e Mouton, o alcance de um bom resultado dependeria de dois fatores: preocupação
com as pessoas e com a produção (visão bidimensional do estilo de liderança).
Errado.
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Liderança
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Perceba que as situações 1, 2 e 3 possuem mais aspectos positivos que negativos; logo,
serão altamente favoráveis quando se necessitar de um líder orientado para a tarefa.
Já as situações 4, 5, 6 e 7 são moderadamente favoráveis quando se necessita de um líder
orientado para as pessoas.
Por fim, a situação 8 é altamente desfavorável quando se necessita de um líder orientado
para as pessoas.
Por isso, Fiedler chegou às seguintes conclusões:
• Situações altamente favoráveis e altamente desfavoráveis (os dois extremos), pedem
líderes orientados para as tarefas;
• Situações moderadamente favoráveis (meios), pedem líderes orientados para as pessoas.
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O modelo de Fiedler procura relacionar dois tipos de liderança – líderes voltados para a tarefa
e líderes voltados para as pessoas – com três fatores contingenciais: (1) relações líderes-cola-
boradores, (2) estrutura das tarefas E (3) posição de poder do líder.
b) Errada. Houve misturou de 2 teorias distintas: (1) a teoria de liderança caminho-Meta (idea-
lizada por Robert House) ao falar de orientação para conquista e líder diretivo e (2) a teoria de
estilos de liderança (idealizada por Kurt Lewin) ao falar de líder autocrático.
c) Errada. Trata-se dos estudos realizados na Universidade de Ohio sobre as teorias compor-
tamentais de liderança, especificamente sobre a eficácia dos dois tipos de liderança identifi-
cados por Fiedler, quais sejam, voltada para a tarefa (estrutura de iniciação) e voltada para as
pessoas (consideração). Assim, o correto seria o tipo “consideração”, e não “iniciação”.
d) Errada. O carisma, ainda que tenha poder de atração, por si só não garante o desempenho
eficaz do grupo.
e) Errada. O modelo proposto por Fiedler pressupõe que deve haver uma combinação ade-
quada do estilo de interação do líder com os subordinados e o grau em que a situação dá o
controle e a influência ao líder.
Letra a.
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Conforme a teoria da eficácia gerencial, de Reddin, existem três fatores que afetam a eficácia
gerencial: (1) sensibilidade situacional, (2) flexibilidade de estilo e (3) gestão situacional.
Letra a.
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ADMINISTRAÇÃO
Liderança
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A base dessa teoria reside na dificuldade de o líder pensar logicamente perante forte tensão,
e que a sua inteligência e experiência são diferenciais nas situações de alta ou baixa tensão.
Em suma:
• A experiência de vida do líder é mais importante para o bom desempenho em situações
de alta tensão.
• Em situações de baixa tensão, a inteligência do líder é mais importante para o bom de-
sempenho que a experiência.
Fiedler e Garcia descobriram que a inteligência do líder tem uma relação positiva com o de-
sempenho sob baixa tensão, e negativa, sob alta tensão. Por outro lado, a experiência do líder
tem uma relação negativa com o desempenho sob baixa tensão, e positiva, sob alta tensão.
Errado.
A liderança transacional é aquela que é baseada na recompensa, que pode ser material ou
emocional. O líder transacional é aquele que estabelece metas e oferece incentivos para sua
realização. É um sistema racional de trocas entre contribuições e recompensas, sem nenhum
fundo emocional.
A liderança transformacional tem como essência a premiação por parte do líder à reali-
zação da própria tarefa. É um sistema que tem como fundo o comprometimento emocional e
motivacional. A liderança transformacional está associada, portanto, ao carisma.
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Liderança
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O líder carismático é aquele que inspira em seus liderados a confiança, aceitação incondi-
cional, obediência espontânea e envolvimento emocional. O líder carismático é visto por seus
liderados como alguém que possui qualidades excepcionais. Um exemplo desse tipo de líder
foi Jesus Cristo.
O líder executivo é aquele que surgiu por causa da busca das organizações pela obtenção
da ordem. Costuma possuir muitas habilidades técnicas e competência.
O líder coercitivo é aquele que exerce a liderança através da coerção ou violência, que pode
ser verbal ou física. Nesse estilo de liderança, a relação entre líder e liderado é instável.
O líder distributivo é aquele que apenas delega tarefas, sempre controlando, acompanhan-
do de perto e cobrando resultados. É o líder que não constrói nem destrói, mantendo um posi-
cionamento de “posições e papéis”.
O líder educativo é aquele que costuma dar o exemplo; seus liderados têm uma relação de
responsabilidade com o trabalho. É a liderança onde existe abertura para troca de conhecimen-
tos, não apenas técnicos, mas também humanos.
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Destaca-se que o termo possui uma abordagem bem ampla. Nesse sentido, o profissional
de coach não precisa ser um especialista no negócio do cliente. O cliente seria o especialista
e o coach colaboraria com o cliente para criar uma solução usando o conhecimento e as res-
postas do cliente.
6
BOHLANDER, G.; SNELL, S. Administração em Recursos Humanos. São Paulo: Cengage Learning, 2014.
7
ARAÚJO, L. C. G. de. Gestão de Pessoas. São Paulo: Atlas, 2006.
8
ARAÚJO, L. C. G. de. Teoria Geral da Administração: aplicação e resultados nas empresas brasileiras. São Paulo: Atlas, 2004.
9
CHIAVENATO, I. Construção de Talentos: Coaching e Mentoring. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017.
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De acordo com a Sociedade Brasileira de Coaching (SBc), temos, basicamente, três tipos
de coaching:
• Coaching profissional: processo liderado por um profissional qualificado e que utiliza
metodologias, técnicas e ferramentas do coaching para o benefício de uma empresa ou
de um indivíduo, quer na sua área pessoal ou profissional. Esse tipo de coaching é co-
nhecido como “formal”; é um método pago, existindo um contrato, sessões estruturadas
e reuniões para ajudar e guiar os clientes.
• Coaching empresarial: é um tipo de coaching voltado para empresários e tem o objeti-
vo de ajudá-los, através de várias ferramentas e técnicas, a desenvolver capacidades e
competências para se destacarem no mundo empresarial.
• Coaching financeiro: é um treinamento especial que pretende capacitar de forma a al-
cançar resultados financeiros na área pessoal e empresarial. O coaching financeiro dura,
em média, 90 dias, e o profissional em questão menciona e medita sobre os seus hábi-
tos financeiros para compreender o seu momento atual. Depois de fazer isso, ele define
metas concretas e faz exercícios diários que o ajudam a cumprir o seu treinamento e
alcançar as suas metas.
Mas, Professor, qual a diferença entre coaching e tutoria? “Passando os olhos” rapida-
mente nos conceitos, parece-nos conceitos idênticos, não é mesmo?
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Ainda, não devemos confundir a tutoria com o aconselhamento (counseling). Esse ocorre
quando surge algum problema de desempenho e o foco da discussão é relacionado com o
processo de disciplina. O counseling é uma atividade de consultoria com foco básico em acon-
selhamentos, debates e repetições, com flexibilidade elevada, que tem como objetivo ajudar a
pessoa a fazer escolhas acertadas no âmbito pessoal ou profissional.
Coaching Mentoria
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RESUMO
• Liderança: influência exercida sobre determinada situação pelo processo de comunica-
ção, visando um ou mais objetivos.
− Influência formal: aquela conferida pela organização por meio de um ato formal, vin-
culada às atividades de gestão.
− Influência informal: aquela que ocorre de forma espontânea, sem aspectos de forma-
lidades organizacionais.
• Poder: potencial de influência que pode ou não ser efetivamente realizado.
− Fontes de poder
o Poder de Recompensa/Baseia-se numa pessoa (o influenciador) que tenha a capa-
cidade de recompensar outra (o influenciado) pelo cumprimento de ordens ou pela
realização de outras exigências.
o Poder Coercitivo/É o lado negativo do poder de recompensa, onde a punição pode
ir desde pequenos privilégios até a perda do emprego.
o Poder Legítimo/É decorrente da posição hierárquica detida, ou seja, da posse de
autoridade formal.
o Poder de Competência, Especialização ou Perito/É a influência exercida como re-
sultado de habilidade especial ou conhecimento.
o Poder de Referência/É o poder que se refere à identificação do indivíduo com ou-
tro, seja por motivos pessoais ou por recursos desejáveis.
• Tipologia de dominação de Max Weber:
− Dominação tradicional (sociedade tradicional) ocorre na situação em que a obediên-
cia se dá por motivos de hábito, onde tal comportamento já faz parte dos costumes e
está enraizada na cultura da sociedade.
− Dominação carismática (sociedade carismática) sustenta-se pela crença dos subor-
dinados nas qualidades extraordinárias dos superiores.
− Dominação legal (sociedade legal) refere-se à submissão coletiva a um conjunto de
regras formalmente definidas e aceitas por todos os integrantes.
• Abordagem dos traços de personalidade: o líder apresenta características marcantes de
personalidade por meio das quais pode influenciar o comportamento das demais pessoas.
• Liderança autocrática: enfatiza somente o líder; o líder centraliza totalmente a autorida-
de e as decisões; os subordinados não têm nenhuma liberdade de escolha; o líder auto-
crático é dominador, emite ordens e espera obediência cega dos subordinados.
• Liderança liberal (laissez-faire): enfatiza somente o grupo; o líder permite total liber-
dade para a tomada de decisões individuais ou em grupos, participando delas apenas
quando solicitado pelo grupo; o comportamento do líder é evasivo e sem firmeza.
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− Líder intermediário (gerência de meio termo) (5,5): caracterizado por ser um líder
que tem as suas prioridades equiparadas entre a produção e as pessoas. É moderado
socialmente e a tomada de decisão é uma mistura do estilo diretivo com o consultivo.
− Líder integrador (gerência em equipe) (9,9): caracterizado por ser um líder com uma
forte preocupação quer com a produção, quer com as pessoas.
• Teoria contingencial de Fiedler
− Relações entre líder e liderado: o grau de confiança, credibilidade e respeito que os
membros do grupo têm em seu líder.
− Estrutura da tarefa: o grau de procedimentos estabelecidos no trabalho (tarefas es-
truturadas ou não estruturadas).
− Poder de posição: o grau de influência que um líder tem sobre as variáveis de poder.
• Teoria contingencial de Tannenbaun e Schmidt
− Gerente: o comportamento do líder é influenciado pelos seus valores, seu conheci-
mento, sua experiência e sua formação.
− Funcionários: as características (personalidade, comportamento, relacionamento,
vínculos) dos subordinados influenciam diretamente a escolha e a eficácia do estilo
de liderança.
− Situação: o ambiente da organização, a natureza da tarefa, as pressões para as reali-
zações dos objetivos apresentados pela organização e o grupo de trabalho caracteri-
zam a situação.
• Teoria contingencial de House e Miltchell/Teoria Caminho-Meta ou Caminho-Objetivo
− Estilo de liderança diretiva: caracterizado por um líder que deixa claro aos subordina-
dos o que é esperado deles, proporciona orientação específica sobre o que deve ser
feito e como isto deve ser realizado.
− Estilo de liderança de suporte ou apoiadora: caracterizado por um líder amigável e
acessível, que demonstra preocupação com a condição, bem-estar e necessidades
dos subordinados.
− Estilo de liderança participativa: caracterizado por um líder que consulta seus subor-
dinados, solicita suas sugestões e leva em consideração essas sugestões antes de
tomar decisões.
− Estilo de liderança orientada para a conquista ou resultados: caracterizado por
um líder que determina metas desafiadoras, espera de seus subordinados o mais
alto desempenho.
• Teoria situacional 3D de Reddin
− Estilo relacionado: que se orienta exclusivamente para as relações que estabelece
entre as pessoas;
− Estilo dedicado: que, na sua atuação, dá ênfase às tarefas a serem realizadas;
− Estilo separado: tem uma atuação deficitária tanto no que diz respeito às inter-rela-
ções, quanto à realização das tarefas;
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− Estilo integrado: que consegue conjugar, de forma concomitante, uma atuação eficaz
tanto voltada para a relação entre as pessoas quanto para a realização das tarefas.
• Teoria situacional de Hersey e Blanchard
− Estilo diretivo (determinar ou comandar)/maturidade baixa/M1 ou E1: quando pes-
soas que não têm motivação e nem capacidade de assumir responsabilidades por
determinada tarefa.
− Estilo persuasivo (persuadir ou negociar)/maturidade entre baixa e moderada/M2
ou E2: quando pessoas que não têm capacidade, mas têm disposição para assumir
responsabilidades por determinada tarefa.
− Estilo compartilhador (compartilhar ou participar)/maturidade entre moderada e
alta/M3 ou E3: quando pessoas que têm capacidade, mas não estão dispostas a as-
sumir responsabilidades por determinada tarefa.
− Estilo delegador (delegar)/maturidade alta/M4 ou E4: quando as pessoas que têm
capacidade e estão dispostas a assumir responsabilidades por determinada tarefa.
• Teoria situacional do Recurso Cognitivo de Fiedler e Garcia
− A experiência de vida do líder é mais importante para o bom desempenho em situa-
ções de alta tensão.
− Em situações de baixa tensão, a inteligência do líder é mais importante para o bom
desempenho que a experiência.
• Teoria de participação e liderança de Vroom, Yetton e Jago
− Líder AI (Autocrático I): toma a decisão sozinho, utilizando apenas a informação que
tem disponível;
− Líder AII (Autocrático II): solicita informação adicional aos subordinados e, em segui-
da, toma a decisão sozinho;
− Líder CI (Consultivo I): partilha o problema com os subordinados, pede-lhes informa-
ções e sugestões, individualmente, e toma sozinho a decisão;
− Líder CII (Consultivo II): reúne-se com os subordinados em grupo para discutir o pro-
blema, mas toma a decisão sozinho; e
− Líder GII (Grupo): reúne-se com os subordinados para discutir o problema. O líder
concentra-se e direciona a discussão, mas não impõe sua vontade e o grupo toma a
decisão final.
• Liderança transacional: para atingir os objetivos propostos, o líder utiliza os interesses dos
liderados, recompensando-os materialmente ou emocionalmente pelo alcance das metas.
• Liderança transformacional: tem como essência a premiação por parte do líder à reali-
zação da própria tarefa.
• Líder carismático: aquele que inspira em seus liderados a confiança, aceitação incondi-
cional, obediência espontânea e envolvimento emocional.
• Líder executivo: aquele que surgiu por causa da busca das organizações pela obtenção
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• Líder coercitivo: aquele que exerce a liderança através da coerção ou violência, que pode
ser verbal ou física. Nesse estilo de liderança, a relação entre líder e liderado é instável.
• Líder distributivo: aquele que apenas delega tarefas, sempre controlando, acompanhan-
do de perto e cobrando resultados. É o líder que não constrói nem destrói, mantendo um
posicionamento de “posições e papéis”.
• Líder educativo: aquele que costuma dar o exemplo; seus liderados têm uma relação
de responsabilidade com o trabalho. É a liderança onde existe abertura para troca de
conhecimentos, não apenas técnicos, mas também humanos.
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MAPA MENTAL
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QUESTÕES DE CONCURSO
001. (IDECAN/ADMINISTRADOR/MINISTÉRIO DA SAÚDE/2017) A liderança é um conceito
bastante complexo. Apesar de existirem muitas teorias, pesquisas e autores que publicam sobre
a liderança, é unânime o entendimento de que a “figura do líder” é fundamental para que as organi-
zações consigam mobilizar pessoas, em todos os níveis organizacionais, para o alcance dos obje-
tivos e metas que foram estabelecidos no planejamento estratégico. Sobre as aplicações práticas
do conceito de liderança, conforme teoria de House e Dessler, assinale a afirmativa INCORRETA.
a) Líder apoiador: preocupa-se com os assuntos, o bem-estar e as necessidades das pessoas. O
comportamento do líder é aberto, criando um clima de equipe. Trata os subordinados como iguais.
b) Líder diretivo: conta aos subordinados exatamente o que pretende fazer. O comportamento
do líder inclui o planejamento, a programação de atividades, o estabelecimento de objetivos,
entre outros.
c) Líder amigo: eleva o relacionamento pessoal com seus subordinados a outro patamar. O lí-
der incentiva os laços de amizade em detrimento dos laços profissionais. Encoraja a ação dos
grupos informais no ambiente organizacional.
d) Líder participativo: consulta os subordinados a respeito das decisões. Inclui perguntas so-
bre opiniões e sugestões, encoraja a participação na tomada de decisão.
e) Líder orientado para metas e resultados: formula objetivos claros e desafiadores aos subor-
dinados. O comportamento do líder enfatiza desempenho de alta qualidade e melhorias sobre
o desempenho atual.
( ) Na liderança autocrática as diretrizes são debatidas e decididas pelo grupo, que é esti-
mulado e orientado pelo líder.
( ) Na liderança democrática apenas o líder decide e fixa as diretrizes sem qualquer parti-
cipação do grupo.
( ) Na liderança liberal o líder dá total liberdade ao grupo para a tomada de decisões, com
mínima intervenção.
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c) Pessoal e impessoal
d) Tarefas e pessoas
e) Interno e externo
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Coluna 1
1. Liderança orientada para a tarefa.
2. Liderança orientada para as pessoas.
3. Liderança situacional.
4. Liderança carismática.
5. Liderança transacional.
Coluna 2
( ) Para ser eficaz, o estilo tem que ser apropriado à relação entre líder e liderados ao grau
de estruturação da tarefa e também ao poder da posição.
( ) Pedir opiniões ou sugestões de decisões, ouvir, prestar atenção e usar as ideias do grupo.
( ) Este estilo de liderança envolve tomar decisões sem consultar sua equipe.
( ) Oferecer recompensas materiais ou psicológicas conseguindo em troca um compro-
misso do tipo calculista.
( ) Estilo utilizado pelos líderes que oferecem como recompensa moral para seus seguido-
res a própria realização da tarefa.
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017. (CS UFG/ASSESSOR TÉCNICO LEGISLATIVO /CM GOIÂNIA/2018) Robert Blake e Jane
Mouton desenvolveram uma tipologia de comportamentos de liderança, chamada de grade geren-
cial, baseada em duas dimensões: preocupação com pessoas e preocupação com a produção.
Segundo essa tipologia, um líder-tarefa é aquele
a) com fraca orientação para a produção e fraca orientação para pessoas.
b) com fraca orientação para a produção e forte orientação para pessoas.
c) com forte orientação para a produção e fraca orientação para pessoas.
d) com forte orientação para a produção e forte orientação para pessoas.
As pessoas têm interesses, ambições e necessidades. São forças internas que agem e
( )
orientam os indivíduos.
( ) Existem somente três estilos de liderança: liderança autocrática, democrática e liberal.
( ) Podemos afirmar que, geralmente, um líder utiliza diferentes estilos de liderança.
Assinale a alternativa que apresente a sequência correta, de cima para baixo.
a) V, F, V
b) F, V, V
c) V, V, F
d) V, V, V
e) F, F, F
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c) virtual.
d) inter-relacional.
e) transformacional.
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( ) O líder acredita que os subordinados não precisam tanto dele, pois possuem um nível
elevado de maturidade;
( ) O líder possui responsabilidades como: motivação, delegação de tarefas, organização,
mas entende que pode deixar o grupo livre sem acompanhamento constante, o que
pode causar à equipe uma baixa produtividade e falta de direcionamento;
( ) O líder mantém uma postura centralizadora, e todas as decisões estratégicas são toma-
das por ele. Os colaboradores estão sujeitos a regras muito bem definidas, e quase não
têm abertura para questionamentos ou sugestões;
( ) O líder está sempre preocupado com o bem-estar, satisfação e motivação dos colabo-
radores, prezando pelo desenvolvimento dos profissionais, comunicação aberta e bom
relacionamento.
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(3. Liderança Liberal) O líder possui responsabilidades como: motivação, delegação de tarefas,
organização, mas entende que pode deixar o grupo livre sem acompanhamento constante, o
que pode causar à equipe uma baixa produtividade e falta de direcionamento;
(1. Liderança Autocrática) O líder mantém uma postura centralizadora, e todas as decisões es-
tratégicas são tomadas por ele. Os colaboradores estão sujeitos a regras muito bem definidas,
e quase não têm abertura para questionamentos ou sugestões;
(2. Liderança Democrática) O líder está sempre preocupado com o bem-estar, satisfação e mo-
tivação dos colaboradores, prezando pelo desenvolvimento dos profissionais, comunicação
aberta e bom relacionamento.
Letra c.
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“Pode-se dizer que Abílio Diniz passou por uma verdadeira ‘metamorfose’ desde que assumiu
a presidência do Grupo Pão de Açúcar, em 1995. [...] Naqueles anos, Abílio era um líder centra-
lizador ao extremo. ‘Eu era o presidente, o superintendente e o cara que estava com a mão na
massa’, conta. Para ele, esse estilo de gestão era o mais adequado; afinal de contas, além de
presidente do grupo, o executivo também era o principal acionista da companhia [...] Em 2003,
Abílio resolveu abandonar o posto de presidente da empresa para presidir o conselho de acio-
nistas. [...] Daquele ano até 2007, Abílio tentou manter distância das decisões cotidianas do
grupo, atuando apenas como líder dos acionistas. Nesse período o grupo estagnou, a concor-
rência fortaleceu-se e dois presidentes da empresa foram demitidos pelo conselho de acionis-
tas. Notando que algo estava errado, Abílio decidiu retomar às atividades operacionais. [...] Ao
longo desse processo de transformação, a relação mantida por Abílio com seus subordinados
também passou por alterações. Inicialmente, por ser um líder voltado para a execução de ta-
refas e o alcance de resultados o gestor mantinha certa distância dos funcionários e buscava
resolver todos os problemas individualmente. Em sua nova fase [...] Abílio adotou uma postura
mais voltada para a delegação e preocupada com a construção de um estilo de liderança mais
participativo [...]conquistou a confiança dos milhares de funcionários do Grupo Pão de Açúcar
que sentem estar sendo regidos por um maestro competente” (ROBBINS; JUDGE; SOBRAL,
2010, p. 357-358). ROBBINS, Stephen P.; JUDGE, Timothy A.; SOBRAL, Filipe. Comportamento
Organizacional: teoria e prática no contexto brasileiro. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.
Analisando as informações do texto é verdadeiro afirmar que a mudanças de estilos de gestão
pelas quais Abílio Diniz passou se refere à mudança de um líder:
a) transacional para um líder liberal.
b) centralizador para um líder liberal.
c) transacional para um líder carismático.
d) autocrático para um líder democrático.
e) autocrático para um líder contingencial.
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e) Para desempenhar de forma adequada suas atividades, um trabalhador deve possuir espe-
cificamente habilidades técnicas para garantir a qualidade de seu serviço.
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a) competência e dedicação.
b) competência e penalidade.
c) recompensa ou penalidade.
d) recompensa ou competência.
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GABARITO
1. c 37. c
2. c 38. b
3. a 39. a
4. e 40. c
5. d 41. c
6. b 42. a
7. d 43. b
8. c 44. d
9. b 45. d
10. a 46. b
11. e 47. c
12. d 48. d
13. d
14. b
15. c
16. c
17. c
18. a
19. e
20. E
21. b
22. d
23. a
24. c
25. c
26. c
27. c
28. a
29. b
30. c
31. b
32. d
33. c
34. c
35. b
36. e
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GABARITO COMENTADO
001. (IDECAN/ADMINISTRADOR/MINISTÉRIO DA SAÚDE/2017) A liderança é um conceito
bastante complexo. Apesar de existirem muitas teorias, pesquisas e autores que publicam
sobre a liderança, é unânime o entendimento de que a “figura do líder” é fundamental para que
as organizações consigam mobilizar pessoas, em todos os níveis organizacionais, para o al-
cance dos objetivos e metas que foram estabelecidos no planejamento estratégico. Sobre as
aplicações práticas do conceito de liderança, conforme teoria de House e Dessler, assinale a
afirmativa INCORRETA.
a) Líder apoiador: preocupa-se com os assuntos, o bem- -estar e as necessidades das pesso-
as. O comportamento do líder é aberto, criando um clima de equipe. Trata os subordinados
como iguais.
b) Líder diretivo: conta aos subordinados exatamente o que pretende fazer. O comportamento
do líder inclui o planejamento, a programação de atividades, o estabelecimento de objetivos,
entre outros.
c) Líder amigo: eleva o relacionamento pessoal com seus subordinados a outro patamar. O lí-
der incentiva os laços de amizade em detrimento dos laços profissionais. Encoraja a ação dos
grupos informais no ambiente organizacional.
d) Líder participativo: consulta os subordinados a respeito das decisões. Inclui perguntas so-
bre opiniões e sugestões, encoraja a participação na tomada de decisão.
e) Líder orientado para metas e resultados: formula objetivos claros e desafiadores aos subor-
dinados. O comportamento do líder enfatiza desempenho de alta qualidade e melhorias sobre
o desempenho atual.
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( ) Na liderança autocrática as diretrizes são debatidas e decididas pelo grupo, que é esti-
mulado e orientado pelo líder.
( ) Na liderança democrática apenas o líder decide e fixa as diretrizes sem qualquer parti-
cipação do grupo.
( ) Na liderança liberal o líder dá total liberdade ao grupo para a tomada de decisões, com
mínima intervenção.
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• Estilo de liderança diretiva/caracterizada por um líder que deixa claro aos subordinados
o que é esperado deles, proporciona orientação específica sobre o que deve ser feito
e como isto deve ser realizado. Esclarece o posicionamento de cada um, programa as
atividades a serem realizadas, mantém padrões de desempenho definidos e orienta os
subordinados para o cumprimento das regras e regulamentos definidos. Portanto, é ide-
al para situações de conflitos, onde o líder dá as orientações específicas sobre o que se
espera de cada um subordinado.
• Estilo de liderança de suporte ou apoiadora/caracterizada por um líder amigável e aces-
sível, que demonstra preocupação com a condição, bem-estar e necessidades dos su-
bordinados. Esse líder faz pequenas coisas para deixar o trabalho mais prazeroso, trata
os membros como iguais e se coloca como amigável e acessível.
• Estilo de liderança participativa/caracterizada por um líder que consulta seus subor-
dinados, solicita suas sugestões e leva em consideração essas sugestões antes de
tomar decisões.
• Estilo de liderança orientada para a conquista ou resultados/caracterizada por um lí-
der que determina metas desafiadoras, espera de seus subordinados o mais alto de-
sempenho, continuamente busca melhorias de desempenho e demonstra alto grau de
confiança de que os subordinados assumirão as responsabilidades, dedicarão maiores
esforços e cumprirão as metas desafiadoras. Esse tipo de líder constantemente enfatiza
a excelência no desempenho e simultaneamente demonstra confiança de que os subor-
dinados atingirão altos padrões de excelência.
a) Certa. A liderança diretiva produz melhor resultado quando as tarefas são ambíguas ou
estressantes, já que o líder dá as orientações específicas sobre o que se espera de cada um
subordinado.
b) Errada. Se os funcionários realizam tarefas estruturadas, ou seja, cada um possui conhe-
cimento daquilo que realiza, o estilo que apoia essas ações produzirá melhor desempenho e
maior satisfação.
c) Errada. A liderança diretiva é aquela que orienta especificamente sobre o que deve ser feito e
como isto deve ser realizado. Se os funcionários já têm experiência, esse estilo não será bem
aproveitado e recebido.
d) Errada. O centro de controle interno ocorre quando o indivíduo orienta suas condutas na
crença de que os resultados de suas ações estão sob seu próprio controle. Quando o funcioná-
rio possui o centro de controle externo, isso quer dizer que ele tem a percepção de oportunida-
des geradas pelo ambiente externo, e não sob seu controle. Logo, se a liderança orientada para
a conquista incentiva a busca pelo mais alto desempenho, isso nos dá a ideia de funcionários
com centro de controle externo.
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11
CHIAVENATO, I. Gerenciando com as pessoas: transformando o executivo em um excelente gestor de pessoas. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2005.
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A liderança orientada para tarefa e a liderança orientada para as pessoas, a princípio, foram con-
siderados estilos em oposição. Porém, com o avanço da pesquisa sobre liderança, verificou-se
que esses estudos não se tratava de polos opostos, mas sim de limites de um mesmo território.
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Assim, surgiu a visão bidimensional de liderança, segundo a qual o líder poderia realizar a combina-
ção de dois estilos ao seu comportamento (tarefas + pessoas), ou enfatizá-los simultaneamente.
[...] os resultados de um líder dependem de uma atuação mais flexível, que acomode não só a satis-
fação da equipe (liderança orientada para pessoas), mas também o desempenho de tarefas (lide-
rança orientada para tarefas).
Líder orientado para a produção ou tarefas: enfatiza os aspectos técnicos e práticos do trabalho.
Líder orientado para as pessoas: enfatiza as relações interpessoais por meio do interesse pes-
soal pelas necessidades do funcionário e aceitação das diferenças pessoais entre os mem-
bros do grupo.
As demais alternativas estão erradas, pois trazem opções que não diz respeito a fatores de
lideranças.
Letra d.
12
SOUTO, J. M. de. Técnicas de gestão. Indaial: Grupo Uniasselvi, 2006.
13
CHIAVENATO, I. Gerenciando Pessoas. São Paulo: Prentice Hall, 2002.
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Nenhuma pessoa poderá ser líder, a menos que consiga que as pessoas façam aquilo que ela pre-
tende que façam; nem será bem-sucedida, a menos que seus seguidores a percebam como um
meio de satisfazer suas próprias aspirações pessoais ou atingir seus objetivos.
Letra b.
O Grid (grade) de Liderança ou Gerencial é uma ferramenta desenvolvida por Robert R. Blake e
Jane S. Mouton que apresenta uma matriz com cinco estilos de liderança diferentes:
• O líder liberal (gerência empobrecida) (1,1): caracterizado por ser um líder pouco sociá-
vel, por abdicar da tomada de decisão e por não comunicar muito com a equipe, aplican-
do o mínimo esforço na realização da tarefa.
• O líder simpático (gerência de clube de campo) (1,9): caracterizado por ser um líder so-
ciável, menos formal e que evita o conflito. Coloca a produção e as tarefas em segundo
plano, concentrando-se nas necessidades das pessoas.
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• O líder autocrático (gerência de tarefas) (9,1): caracterizado por ser um líder que dá
prioridade à produção e à tarefa. Possui um estilo mais diretivo ao nível da tomada de
decisão e é pouco sociável.
• O líder intermediário (gerência de meio termo) (5,5): caracterizado por ser um líder que
tem as suas prioridades equiparadas entre a produção e as pessoas. É moderado social-
mente e a tomada de decisão é uma mistura do estilo diretivo com o consultivo.
• O líder integrador (gerência em equipe) (9,9): caracterizado por ser um líder com uma
forte preocupação quer com a produção, quer com as pessoas. Reconhece a importância
de cada um dos elementos da equipe para a realização das tarefas, é sociável e adota um
estilo mais participativo. É considerado, pelo modelo, o estilo de liderança mais eficaz.
Assim, analisando as alternativas, temos:
a) Errada. C é o líder negligente, (não) orientado para as necessidades dos funcionários e (não
orientado) para a promoção de um ambiente amigável;
b) Errada. D é o líder de equipe, voltado para a produção e o atingimento de objetivos (autocrático);
c) Errada. E é o líder meio-termo, considerado o estilo de liderança mais eficaz pelo modelo (o
estilo de liderança mais eficaz pelo modelo é o b);
e) Errada. A é o líder orientado para pessoas, considerado o estilo de liderança mais eficaz pelo
modelo (o estilo de liderança mais eficaz pelo modelo é o b).
Letra d.
( ) Para ser eficaz, o estilo tem que ser apropriado à relação entre líder e liderados ao grau
de estruturação da tarefa e também ao poder da posição.
( ) Pedir opiniões ou sugestões de decisões, ouvir, prestar atenção e usar as ideias do grupo.
( ) Este estilo de liderança envolve tomar decisões sem consultar sua equipe.
( ) Oferecer recompensas materiais ou psicológicas conseguindo em troca um compro-
misso do tipo calculista.
( ) Estilo utilizado pelos líderes que oferecem como recompensa moral para seus seguido-
res a própria realização da tarefa.
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(4. Liderança carismática) Estilo utilizado pelos líderes que oferecem como recompensa moral
para seus seguidores a própria realização da tarefa.
Letra c.
Como vimos, os estudos idealizados por Kurt Lewin e desenvolvidos por Ralph K. White
e Ronald Lippitt, na Universidade de Iowa, Estados Unidos, culminaram na apresentação
de três diferentes estilos básicos de liderança: o democrático, o liberal (laissez-faire) e o
autocrático (autoritário).
O autor Idalberto Chiavenato14 apresenta as principais características de cada estilo:
• Democrático (letra a): as diretrizes são debatidas e decididas pelo grupo, que é estimu-
lado e assistido pelo líder. O líder procura ser um membro normal do grupo. É objetivo e
estimula com fatos, elogios ou críticas.
• Liberal (laissez-faire) (letra b): total liberdade para a tomada de decisões grupais ou in-
dividuais, com participação mínima do líder. O líder não faz nenhuma tentativa de avaliar
ou regular o curso das coisas. Faz apenas comentários quando perguntado.
• Autocrático (letra c): apenas o líder decide e fixa as diretrizes, sem qualquer participa-
ção do grupo. O líder é pessoal e dominador nos elogios e nas críticas ao trabalho de
cada um.
• E no que diz respeito ao líder carismático (letra d), a doutrina cita como aquele que ins-
pira em seus liderados a confiança, aceitação incondicional, obediência espontânea e
envolvimento emocional.
Letra b.
14
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a) Liberal.
b) Autocrática.
c) Democrática.
d) Dirigente.
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A teoria contingencial de Fred Fiedler identifica dois tipos de liderança: a liderança orienta-
da para as relações e a liderança orientada para tarefa. Logo, já eliminamos as alternati-
vas A, B e C.
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Analisando a questão, temos que a promoção do administrador foi vista com desconfiança e
insatisfação pelos colegas de equipe. Ainda, o novo chefe entende que terá pouca liberdade
para recompensar ou punir os membros da equipe. Logo, ele está em situação altamente des-
favorável, sendo indicada a liderança com orientação para as tarefas, segundo a teoria descrita.
Letra b.
A teoria situacional de Paul Hersey e Ken Blanchard identifica quatro comportamentos ou esti-
los de liderança: diretivo, persuasivo, compartilhador e delegador.
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Cada estilo é uma combinação de direcionamento para a tarefa/à medida com que o líder diri-
ge os liderados, dizendo o que, onde e como fazer/e para as pessoas/à medida com que o líder
se empenha em comunicar, apoiar e encorajar os seus liderados.
Essa teoria possui um outro fundamento importante: a maturidade dos liderados, entendida
como a capacidade e a disposição (interesse) das pessoas em assumir a responsabilidade
de dirigir seu próprio comportamento. Portanto, dois termos envolvem o conceito de maturi-
dade: a capacidade (maturidade de trabalho), que está relacionada com o conhecimento e a
capacidade técnica e a disposição ou interesse (maturidade psicológica), relacionada com o
interesse ou motivação para realizar alguma coisa.
Logo, nosso gabarito é a letra C (capacidade e interesse em desempenhar uma determina-
da tarefa).
Letra c.
15
MAXIMIANO, A. C. A. Teoria geral da administração: da revolução urbana à revolução digital. São Paulo: Atlas, 2002.
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16
ROBBINS, P. Stephen; JUDGE, A. Timothy; SOBRAL, Filipe. Comportamento organizacional: teoria e prática no contexto bra-
sileiro. 14.ed. São Paulo: Pearson, 2010.
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visionário é pautada na visão sistêmica, e leva em conta diversas variáveis, recursos e influên-
cias diretas que podem contribuir para o alcance de metas e objetivos.
Letra c.
017. (CS UFG/ASSESSOR TÉCNICO LEGISLATIVO /CM GOIÂNIA/2018) Robert Blake e Jane
Mouton desenvolveram uma tipologia de comportamentos de liderança, chamada de grade geren-
cial, baseada em duas dimensões: preocupação com pessoas e preocupação com a produção.
Segundo essa tipologia, um líder-tarefa é aquele
a) com fraca orientação para a produção e fraca orientação para pessoas.
b) com fraca orientação para a produção e forte orientação para pessoas.
c) com forte orientação para a produção e fraca orientação para pessoas.
d) com forte orientação para a produção e forte orientação para pessoas.
Segundo a Grade Gerencial de Blake e Mouton, um líder-tarefa possui forte orientação para a
produção e fraca orientação para as pessoas. Nesse tipo de comportamento de liderança, o
líder se utiliza da sua autoridade, de maneira centralizadora e controladora, para que a equipe
alcance os resultados desejados.
Os comportamentos de liderança, segundo a grade gerencial de Blake e Mouton, dependerão das
características dos liderados e das necessidades organizacionais, estabelecendo-se 5 estilos:
1.1 ou Gerencia Enfraquecida (Empobrecida): a preocupação do líder é mínima para as pesso-
as e as tarefas, há uma postura passiva.
1.9 ou Country Club: a liderança dá maior ênfase ao relacionamento interpessoal, ainda que
isso cause perdas de eficiência.
9.1 ou Tarefa: líder focado na produtividade, por meio da autoridade controladora e centraliza-
dora, ainda que cause perdas nas relações.
5.5 ou Meio-termo: líder que busca equilibrar a preocupação entre as pessoas e as tarefas.
9.9 ou Equipe: líder agregador, com foco na equipe, que estimula a participação e a integração
para o alcance dos objetivos.
Letra c.
As pessoas têm interesses, ambições e necessidades. São forças internas que agem e
( )
orientam os indivíduos.
( ) Existem somente três estilos de liderança: liderança autocrática, democrática e liberal.
( ) Podemos afirmar que, geralmente, um líder utiliza diferentes estilos de liderança.
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preservação dos lucros. O tipo de liderança desse novo líder, bastante desejável nesses seto-
res dinâmicos e contemporâneos, é denominado
a) autônomo.
b) participativo.
c) virtual.
d) inter-relacional.
e) transformacional.
A liderança democrática enfatiza a relação entre líder e grupo: o líder é extremamente comuni-
cativo, encoraja a participação das pessoas e se preocupa igualmente com o trabalho e com
o grupo; o líder atua como um facilitador para orientar o grupo, ajudando nas definições dos
problemas e nas soluções, coordenando as atividades e sugerindo ideias.
A liderança descrita na questão é denominada de liberal (laissez-faire); portanto, o enunciado
está errado. A liderança liberal enfatiza somente o grupo; o líder permite total liberdade para
a tomada de decisões individuais ou em grupos, participando delas apenas quando solicitado
pelo grupo; o comportamento do líder é evasivo e sem firmeza.
Errado.
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O trabalho do líder deve passar pela tentativa de levar os seus liderados à um desenvolvimento
pessoal e profissional. Segundo Reddin (1981)17, temos como compromissos do Líder:
1. Defende os valores da coletividade – é preciso partir do princípio de que a relação entre líder
e liderados é gerada de forma espontânea, natural, assim, se o liderado passa a sentir que seus
direitos ou mesmo do seu grupo estão sendo postos em segundo planos, este não hesitará em
reivindicá-los, ainda que isso venha a abalar sua relação.
2. Desenvolve o espírito de equipe – trabalha na conscientização do grupo desenvolvendo nele
a ideia de que o trabalho quando realizado por mais de uma cabeça tende a ser mais produtivo
tanto em quantidade quanto, principalmente em qualidade.
3. É leal para com a organização, bem como para com seus valores – o líder deve ser o respon-
sável pela gestão cultural da organização. Segundo Schein, “o líder precisa ser capaz de criá-la,
modificá-la e até mesmo destruí-la”. Ele deve organizar todo um projeto ideal de gestão.
4. Gera confiança em relação aos resultados a serem obtidos – a confiança nesse caso, não
é somente em termos de relação interpessoal, é uma certeza de que os resultados a serem
obtidos serão benéficos para o grupo como um todo. Os liderados precisam sentir que vale a
pena lutar pelo alcance dos objetivos
Assim, segundo o autor mencionado, a letra B não está de acordo com os compromissos es-
perados de um líder.
Letra b.
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A liderança, em seu sentido mais amplo possível, pode assumir duas origens distintas: a influ-
ência formal (gestão) e a influência informal (liderança).
A influência formal é aquela conferida pela organização por meio de um ato formal, vinculada
às atividades de gestão, enquanto a influência informal ocorre de forma espontânea, sem as-
pectos de formalidades organizacionais.
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Portanto, com exceção da letra D (nosso gabarito), as demais alternativas (A, B, C e e) relacio-
nam-se com o gestor tradicional.
Letra d.
Líder carismático é aquele que inspira em seus liderados a confiança, aceitação incondicional,
obediência espontânea e envolvimento emocional. O líder carismático é visto por seus lidera-
dos como alguém que possui qualidades excepcionais.
Para tanto, os líderes atentam-se para as necessidades e potencialidades dos liderados, tra-
balham com a emoção e coragem dos seguidores, trazendo inspiração para que ofereçam o
máximo de si, ou seja, criam meios de motivar e guiar os liderados, a partir de valores e pa-
drões estabelecidos, aos objetivos estabelecidos.
Sobre as demais alternativas, temos:
b) Liderança transacional
c) Liderança transformacional
d) Liderança autocrática/coercitiva
e) Liderança visionária
Letra a.
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( ) O líder acredita que os subordinados não precisam tanto dele, pois possuem um nível
elevado de maturidade;
( ) O líder possui responsabilidades como: motivação, delegação de tarefas, organização,
mas entende que pode deixar o grupo livre sem acompanhamento constante, o que
pode causar à equipe uma baixa produtividade e falta de direcionamento;
( ) O líder mantém uma postura centralizadora, e todas as decisões estratégicas são toma-
das por ele. Os colaboradores estão sujeitos a regras muito bem definidas, e quase não
têm abertura para questionamentos ou sugestões;
( ) O líder está sempre preocupado com o bem-estar, satisfação e motivação dos colabo-
radores, prezando pelo desenvolvimento dos profissionais, comunicação aberta e bom
relacionamento.
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Liderança
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LIDERANÇA
LIDERANÇA LIBERAL LIDERANÇA
Características
AUTOCRÁTICA (permissiva ou DEMOCRÁTICA
laissez–faire)
Total liberdade
As diretrizes são
Apenas o líder decide para a tomada de
debatidas e decididas
e fixa as diretrizes, decisões grupais
Tomada de decisões pelo grupo, que é
sem qualquer ou individuais, com
estimulado e assistido
participação do grupo. participação mínima
pelo líder.
do líder.
Tanto a divisão
O líder determina qual das tarefas como a A divisão das tarefas
a tarefa que cada um escolha dos colegas fica a critério do grupo
Divisão do trabalho deverá executar e qual ficam por conta do e cada membro tem
seu companheiro de grupo. Absoluta falta liberdade de escolher
trabalho. de participação do seus próprios colegas.
líder.
Assim, temos:
(3. Liderança Liberal) O líder acredita que os subordinados não precisam tanto dele, pois pos-
suem um nível elevado de maturidade;
(3. Liderança Liberal) O líder possui responsabilidades como: motivação, delegação de tarefas,
organização, mas entende que pode deixar o grupo livre sem acompanhamento constante, o
que pode causar à equipe uma baixa produtividade e falta de direcionamento;
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(1. Liderança Autocrática) O líder mantém uma postura centralizadora, e todas as decisões es-
tratégicas são tomadas por ele. Os colaboradores estão sujeitos a regras muito bem definidas,
e quase não têm abertura para questionamentos ou sugestões;
(2. Liderança Democrática) O líder está sempre preocupado com o bem-estar, satisfação e mo-
tivação dos colaboradores, prezando pelo desenvolvimento dos profissionais, comunicação
aberta e bom relacionamento.
Letra c.
A liderança democrática enfatiza a relação entre líder e grupo: o líder é extremamente comu-
nicativo, encoraja a participação das pessoas e se preocupa igualmente com o trabalho e com
o grupo; o líder atua como um facilitador para orientar o grupo, ajudando nas definições dos
problemas e nas soluções, coordenando as atividades e sugerindo ideias.
Letra c.
Questão um tanto curiosa... mas vamos pensar! Sabemos que a liderança está presente em
todos os níveis da organização, como o próprio enunciado destaca. Mas, é com certeza que
podemos afirmar que ela é mais exigida no nível onde houver maior número de pessoas atuan-
do. Ou seja, quanto mais subordinados, mais é necessária a atuação da liderança.
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Liderança
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Sabemos que, comumente, o nível operacional concentra o maior número de funcionários da or-
ganização, que são os responsáveis pela realização de atividades e tarefas relacionadas direta-
mente com a produtividade. Logo, os supervisores de primeira linha são os mais demandados.
Enquanto os administradores de alto nível tomam as decisões mais estratégicas e se encon-
tram nos níveis mais elevados da estrutura organizacional, os supervisores de primeira linha
concretizam em ações essas decisões estratégicas.
Letra c.
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Liderança
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Letra c.
Precisamos lembrar de que o poder significa o potencial de influência de uma pessoa sobre
outra ou outras. É a capacidade de exercer influência, embora isso não signifique que essa
influência realmente seja exercida.
Em outras palavras, o poder é o potencial influenciador que pode ou não ser efetivamente reali-
zado. Assim, um assistente em administração, mesmo tendo pouca autoridade na organização,
pode exercer poder, exercendo influência em todas as direções, inclusive para cima (superiores).
Letra a.
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Liderança
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Assim, temos:
a) Errada. Poder que se apoia na esperança de alguma recompensa, incentivo ou elogio.
RECOMPENSA
c) Errada. Poder que decorre do cargo ocupado pelo indivíduo. LEGITIMADO
d) Errada. Poder baseado no conhecimento técnico da pessoa. COMPETÊNCIA
e) Errada. Poder baseado no temor e na coerção. COERCITIVO
Letra b.
Questão que podemos resolver na base do bom senso. Perceba que o enunciado fala em “en-
frentar desafios competitivos” e “série de transições”.
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Liderança
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Assim, pela lógica, estamos falando de mudanças, sejam elas interruptivas ou adaptativas.
Dito de outra forma, o enunciado está nos dando um contexto de transição de um modelo
tradicional mais estático e mecanicista (preservação cultural) para um modelo adaptativo e
contingencial (mudança cultural).
Letra c.
No estilo de liderança liberal há total liberdade para a tomada de decisões grupais ou individu-
ais, com participação mínima do líder. O líder não faz nenhuma tentativa de avaliar ou regular
o curso das coisas. Faz apenas comentários quando perguntado. Nesse sentido, ele é evasivo
e sem firmeza.
Analisando as demais alternativas:
a) Errada. O líder coordena as atividades e sugere ideias. LÍDER DEMOCRÁTICO
c) Errada. O líder atua como um facilitador para orientar o grupo. LÍDER DEMOCRÁTICO
d) Errada. O líder é extremamente comunicativo e encoraja a participação das pessoas. LÍDER
DEMOCRÁTICO
e) Errada. Os grupos submetidos a esse tipo de liderança apresentam sinais de tensão, frustra-
ção e agressividade. LÍDER AUTOCRÁTICO
Relembrando cada uma das abordagens:
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Letra b.
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Liderança
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mais voltada para a delegação e preocupada com a construção de um estilo de liderança mais
participativo [...]conquistou a confiança dos milhares de funcionários do Grupo Pão de Açúcar
que sentem estar sendo regidos por um maestro competente” (ROBBINS; JUDGE; SOBRAL,
2010, p. 357-358). ROBBINS, Stephen P.; JUDGE, Timothy A.; SOBRAL, Filipe. Comportamento
Organizacional: teoria e prática no contexto brasileiro. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.
Analisando as informações do texto é verdadeiro afirmar que a mudanças de estilos de gestão
pelas quais Abílio Diniz passou se refere à mudança de um líder:
a) transacional para um líder liberal.
b) centralizador para um líder liberal.
c) transacional para um líder carismático.
d) autocrático para um líder democrático.
e) autocrático para um líder contingencial.
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Liderança
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e) Para desempenhar de forma adequada suas atividades, um trabalhador deve possuir espe-
cificamente habilidades técnicas para garantir a qualidade de seu serviço.
A liderança é exercida como uma influência interpessoal em uma dada situação e dirigida
através do processo de comunicação humana para a consecução de um ou mais objetivos es-
pecíficos. Assim, sofre influências das características dos líderes, das características pessoais
dos seguidores e da natureza/cultura da organização.
Sobre as demais alternativas incorretas:
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a) Errada. Na liderança liberal, há uma participação mínima do líder nas decisões; a divisão das
tarefas, bem como a escolha dos companheiros fica totalmente a cargo do grupo. O líder não
faz nenhuma tentativa de avaliar ou de regular o curso dos acontecimentos.
b) Errada. A liderança situacional consiste na liderança que é moldada de acordo com a varia-
ção das situações apresentadas, ou seja, o líder tem a capacidade de adequar-se ao momento,
conduzindo de forma efetiva seus colaboradores para que reajam positivamente, deem o seu
melhor e alcancem os resultados esperados.
d) Errada. Na liderança autocrática, apenas o líder fixa as diretrizes, sem qualquer participa-
ção do grupo.
e) Errada. Comumente, a liderança pode ser de duas maneiras:
• decorrente de uma função (cargo com autoridade de decisão);
• decorrente de uma qualidade pessoal, ou seja, de um conjunto de atributos e atitudes
que tornam a pessoa um líder.
Letra c.
Assim, temos:
a) Errada. Fundamentado na atuação e no apelo. REFERÊNCIA
c) Errada. Advém da especialidade, das aptidões ou do conhecimento técnico da pessoa.
COMPETÊNCIA
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O estilo diretivo é o estilo de determinar ou comandar, e ocorre quando as pessoas que não
têm motivação e nem capacidade de assumir responsabilidades por determinada tarefa. Nes-
se contexto, cabe o estilo que dá ordens, orientações e supervisão claras e específicas, onde
o líder define e especifica o que os liderados devem fazer, como, quando e onde fazer. Aqui
o foco é nas tarefas. Assim, temos alto grau de ênfase nas tarefas e baixo grau de ênfase no
relacionamento.
a) Errada. Temos o estilo participativo.
b) Errada. Temos o estilo apoiador.
d) Errada. Temos uma mescla de estilos: orientado pela realização, diretivo e participativo.
e) Errada. Temos o estilo orientado pela realização.
Letra c.
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• Forças que atuam no administrador, ou seja, um líder deve ter conhecimento amplo de
seus valores pessoais, inclinações, sentimentos de segurança e principalmente confian-
ça nos seus subordinados. Uma pessoa que valorize a iniciativa e a liberdade, por exem-
plo, tende a dar prioridade aos comportamentos democráticos.
• Conhecimento e à experiência do empregado, sua prontidão para assumir responsabi-
lidades, seu interesse pela tarefa e seu entendimento das metas da organização, sendo
estas chamadas de forças que atuam no subordinado.
• Clima da organização, que inclui também o estilo de liderança valorizado pela empresa,
o trabalho em grupo, o problema e o tipo de informação para resolvê-lo e o tempo que o
administrador dispõe para tomar a decisão.
Letra b.
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c) participação e liderança.
d) participação e avaliação.
O Modelo de Participação e Liderança, proposto por Vroom e Yetton, é uma teoria que oferece
uma sequência de regras que devem ser seguidas para a determinação da forma e do volume
de participação dos liderados no processo decisório, de acordo com diferentes situações. Ou
seja, esse modelo sustenta que o comportamento do líder deve se ajustar à estrutura da tarefa.
O modelo de Vroom e Yetton é normativo e possui cinco estilos alternativos de liderança para
determinar a forma e o volume de participação dos liderados no processo decisório:
• Líder AI (Autocrático I): toma a decisão sozinho, utilizando apenas a informação que
tem disponível;
• Líder AII (Autocrático II): solicita informação adicional aos subordinados e, em seguida,
toma a decisão sozinho;
• Líder CI (Consultivo I): partilha o problema com os subordinados, pede-lhes informa-
ções e sugestões, individualmente, e toma sozinho a decisão;
• Líder CII (Consultivo II): reúne-se com os subordinados em grupo para discutir o proble-
ma, mas toma a decisão sozinho; e
• Líder GII (Grupo): reúne-se com os subordinados para discutir o problema. O líder
concentra-se e direciona a discussão, mas não impõe sua vontade e o grupo toma a
decisão final.
Letra c.
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c) senso crítico.
d) convencimento.
A questão se baseia no Modelo de liderança contingencial de Fred Fiedler. Essa teoria identi-
fica três dimensões contingenciais ou situacionais que determinam a eficácia de liderança21:
1. Relação entre líderes e liderados: o grau de confiança, credibilidade e respeito que os mem-
bros do grupo têm com seu líder. A qualidade da interação entre um líder e seus subordinados;
de acordo com Fiedler é a influência mais importante de todas no poder do administrador.
2. Estrutura da tarefa: o grau em que as tarefas atribuídas aos subordinados são estruturadas.
A variável da situação de trabalho que, de acordo com Fiedler, ajuda a determinar o poder do
administrador. Nas tarefas estruturadas, os administradores têm automaticamente um grande
poder, nas tarefas desestruturadas seu poder é reduzido.
3. Poder da posição: o grau da influência do líder sobre variáveis de poder, tais como poder
de contratar, demitir, tomar ações disciplinares, conceder promoções e aumentos salariais.
De acordo com Fiedler, é o poder inerente ao cargo ou posição formal que o líder ocupa. Esse
poder pode ser grande ou pequeno, dependendo da natureza do cargo.
Letra a.
A Teoria da Liderança Situacional possui enfoque nos seguidores. Essa teoria diz que a lideran-
ça bem-sucedida é adquirida por meio da escolha do estilo de liderança correto, dependendo
do nível de prontidão ou maturidade dos seguidores, ou seja, o nível de desejo e habilidade
para cumprir determinada tarefa.
Nesse contexto, um líder deve escolher um dos quatro comportamentos a seguir, de acordo
com a maturidade do liderado:
• Se os seguidores forem incapazes ou estiverem desmotivados, o líder precisará dar
orientações claras e específicas;
21
ROBBINS, S. P. Comportamento Organizacional. 11.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.
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Liderança
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Podemos entender a liderança como uma influência exercida sobre determinada situação
pelo processo de comunicação, visando um ou mais objetivos.
Letra d.
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Como vimos, a liderança situacional baseia-se numa inter-relação entre a quantidade de orien-
tação e direção (comportamento de tarefa) que o líder oferece, a quantidade de apoio sócio-e-
mocional (comportamento de relacionamento) dado pelo líder e o nível de prontidão (maturi-
dade) dos subordinados no desempenho de uma tarefa, função ou objetivo específico.
Logo, essa ideia está presenta nas alternativas A, B e C. Daí a letra D ser o nosso gabarito!
Letra d.
O líder carismático é aquele que inspira em seus liderados a confiança, aceitação incondicio-
nal, obediência espontânea e envolvimento emocional. O líder carismático é visto por seus
liderados como alguém que possui qualidades excepcionais. Um exemplo desse tipo de líder
foi Jesus Cristo.
Assim, a liderança carismática baseia-se na noção de que certos líderes podem, através do
poder de seu carisma, motivar as pessoas a atingir objetivos. Eles conseguiriam formar grupos
coesos e voltados para esses objetivos, com um alto grau de confiança no líder.
a) Errada. A liderança autocrática enfatiza somente o líder; o líder centraliza totalmente a auto-
ridade e as decisões; os subordinados não têm nenhuma liberdade de escolha; o líder autocrá-
tico é dominador, emite ordens e espera obediência cega dos subordinados.
c) e d) Erradas. Não se tratam de estilos de liderança, tampouco teorias sobre o tema, segundo
a literatura reconhecida.
Letra b.
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Podemos entender a liderança como uma influência exercida sobre determinada situação pelo
processo de comunicação, visando um ou mais objetivos.
A liderança, em seu sentido mais amplo possível, pode assumir duas origens distintas: a influ-
ência formal (gestão ou chefia) e a influência informal (liderança). A influência formal é aquela
conferida pela organização por meio de um ato formal, vinculada às atividades de gestão,
enquanto a influência informal ocorre de forma espontânea, sem aspectos de formalidades
organizacionais.
Logo, ambas as afirmações estão corretas e a II complementa a I.
Letra c.
Coaching Mentoria
A atenção está centralizada na pessoa. Prepara
A tarefa é o foco central. Foco no aprendizado.
as pessoas, focando, prioritariamente, novos
Tentativa e erro como característica.
saltos qualitativos.
Foco na ação específica. Foco na ação global.
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Liderança
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Coaching Mentoria
Relacionamento formal de curto prazo. Não possui limite temporal. Aprendizado
Aprendizado imediato. mediato.
22
GIL, A. C. Administração de Recursos Humanos: um enfoque profissional. São Paulo: Atlas, 1994.
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Clima e Cultura Organizacional
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
ADMINISTRAÇÃO
Clima e Cultura Organizacional
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Sumário
Clima e Cultura Organizacional. . ...............................................................................................................................3
1. Clima Organizacional..................................................................................................................................................3
1.1. Pesquisa de Clima Organizacional..................................................................................................................5
2. Cultura Organizacional.............................................................................................................................................6
2.1. Conceito, Processo de Criação e Subculturas..........................................................................................6
2.2. Níveis da Cultura Organizacional.. ..................................................................................................................8
2.3. Elementos da Cultura Organizacional........................................................................................................11
2.4. Mudança da Cultura Organizacional. ..........................................................................................................13
Resumo.................................................................................................................................................................................15
Mapas Mentais. . ...............................................................................................................................................................18
Questões de Concurso................................................................................................................................................20
Gabarito...............................................................................................................................................................................33
Gabarito Comentado....................................................................................................................................................34
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Clima e Cultura Organizacional
Adriel Sá
EXEMPLO
A ideia é a seguinte: hoje algum amigo ou amiga convida você para ir ao cinema. No entanto,
você está estressado(a) com o dia no trabalho (derramou café na sua agenda e ninguém
notou seu novo penteado), responde: “hoje não estou no clima”. Realmente, seu dia não foi dos
melhores!
No outro dia, porém, o(a) “insistente” amigo(a) refaz o convite. Você, que nesse dia, recebeu
uma excelente avaliação de desempenho e um elogio da “chefia”, agora responde: “Hoje vamos
ao cinema, e deixa que as entradas e a pipoca são por minha conta!”.
Perceba que o clima tem sua percepção no indivíduo, mas é a soma dessas percepções que
irá sinalizar o clima que prevalece na organização. Quando eu digo ou ouço que determinada
organização possui um ambiente agradável de trabalho (seu clima é bom), isso não quer dizer
que essa percepção é absoluta!
Logo, o clima não é absoluto, pelo menos, em dois sentidos:
• 1º - significa dizer que é quase impossível todos os indivíduos avaliarem o clima da
mesma maneira;
• 2º - significa dizer que o clima hoje pode ser agradável e amanhã desagradável.
Assim, se uma organização possui um clima bom, essa análise é compartilhada pela
maioria de seus integrantes, ou seja, é uma percepção comum entre eles. Entendido?
Lembra-se do ditado: “uma só andorinha não faz verão”? Pois é, a percepção de um
integrante, apenas, não reflete o clima organizacional, mas apenas a sua interpretação.
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Clima e Cultura Organizacional
Adriel Sá
O clima organizacional nada mais é do que a análise compartilhada pela maioria dos integrantes
da organização, ou seja, é uma percepção comum entre eles.
b) Errada. O clima, como vimos, é de natureza cognitiva, e não afetiva. A natureza afetiva está
relacionada à satisfação no trabalho.
c) Errada. O clima organizacional está em constante mudança, e é passível de ser identificado
através das chamadas pesquisas de clima organizacional.
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Clima e Cultura Organizacional
Adriel Sá
d) Errada. A cultura é quem possui aspectos formais e informais. O clima é apenas a percepção
que os indivíduos possuem, ou seja, suas interpretações à cultura, normas, costumes.
e) Errada. O clima organizacional é totalmente volátil/modificável. A cultura, por sua vez, é de
difícil modificação.
Letra a.
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Clima e Cultura Organizacional
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2. Cultura Organizacional
2.1. Conceito, Processo de Criação e Subculturas
A cultura organizacional é o conjunto de valores, hábitos e crenças em vigor numa
organização, suas relações e sua hierarquia, definindo os padrões de comportamento e de
atitudes que governam as ações e decisões mais importantes da administração (LACOMBE;
HEILBORN, 2003)1.
1
LACOMBE, F. J. M.; HEILBORN, G. L. J. Administração: Princípios e tendências. São Paulo: Saraiva, 2003.
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EXEMPLO
Se eu manifesto interesse em integrar uma organização, o conhecimento prévio da sua cultura é
fator importante para reflexão da compatibilidade com as minhas aptidões e valores pessoais,
não é mesmo?
O mesmo ocorre com a organização! Ela não deseja se relacionar com indivíduos que são
contrários à sua cultura. Logo, para que isso não ocorra, três opções de ações se destacam:
(1) contratar gente da mesma “vibe” da organização; (2) “domesticar” aqueles que não estão
habituados com a cultura; e (3) por meio da introjeção dos valores, como ocorre em cultura
fortes (algo do tipo “ou vai ou racha”).
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Adriel Sá
Vimos que a maioria dos autores confirmam a presença de subculturas nas organizações. No
entanto, essas subculturas fazem parte da cultura principal da organização.
Também, é certo que a existência dessas subculturas diferencia entre si em diversos objetivos.
Imagine aí as subculturas de um departamento de marketing, que requer investimentos, e de
um departamento financeiro, que busca aumento de receita e diminuição de despesas? Temos
aí um confronto de objetivos e missões.
Note que o item utiliza a expressão “missões” e não “missão organizacional”. Aqui, o termo
“missões” refere-se a um sentido mais restrito, mais departamental, e não num sentido amplo
de missão organizacional.
Certo.
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Clima e Cultura Organizacional
Adriel Sá
Esse quadro de aspectos formais e informais pode ser ilustrado conforme mostra o
esquema abaixo:
Muitos aspectos da cultura organizacional são percebidos com facilidade, enquanto outros são
de difícil percepção. Por isso, a cultura organizacional pode ser classificada em três níveis: um
primeiro nível de artefatos visíveis, que constituem o nível da cultura mais superficial, visível e
perceptível; um segundo nível, de valores visíveis e conscientes; e um terceiro nível, de premissas
básicas, que constituem o nível da cultura organizacional mais íntimo, profundo e oculto.
Letra b.
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2
CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 3.ed. Rio de Janeiro: Else-
vier, 2010.
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Diferentemente do clima, mudar uma cultura organizacional não é fácil, mas não é impossível!
Assim, quando se quer mudar a cultura de uma organização, é preciso mudar o sistema que a
gerou e a reforçar a partir dos hábitos e das tradições.
Errado.
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Clima e Cultura Organizacional
Adriel Sá
RESUMO
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MAPAS MENTAIS
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QUESTÕES DE CONCURSO
001. (VUNESP/ANALISTA/PREFEITURA DE ITAPEVI/2019) Alguns importantes estudos
sobre Cultura Organizacional mostram que as culturas que levam as suas organizações ao
sucesso, chamadas de culturas bem-sucedidas, têm alguns traços em comum, dentre eles,
a) foco em resultados por meio das pessoas.
b) pessoas fazendo o que lhes é atribuído.
c) comunicação fluindo de cima para baixo.
d) preservação da manutenção do status quo.
e) muitos níveis hierárquicos de comando.
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c) desenho organizacional.
d) clima organizacional.
e) desenvolvimento organizacional.
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aos detalhes, orientação para resultados, orientação para pessoas, orientação para a equipe,
agressividade e estabilidade.
c) A cultura é transmitida aos funcionários de diversas maneiras, e as mais poderosas são as
histórias, os rituais, os símbolos e a linguagem.
d) A cultura organizacional, desde que seja forte, nunca representará um passivo para
a organização. A menos que a cultura seja fraca, ela é o tipo de elemento que beneficia
funcionários e organização simultaneamente.
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( ) normas e regulamentos
( ) produtos e serviços
A alternativa que representa a sequência CORRETA, de cima para baixo, é:
a) 4; 3; 2; 1
b) 3; 2; 1; 4
c) 2; 1; 4; 3
d) 1; 4; 3; 2
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GABARITO
1. a 37. d
2. b 38. e
3. a 39. a
4. d 40. a
5. d 41. d
6. a 42. d
7. e 43. a
8. c 44. a
9. c
10. d
11. e
12. e
13. c
14. e
15. e
16. d
17. b
18. C
19. b
20. b
21. C
22. E
23. C
24. C
25. C
26. C
27. C
28. C
29. E
30. C
31. E
32. C
33. e
34. b
35. d
36. c
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GABARITO COMENTADO
001. (VUNESP/ANALISTA/PREFEITURA DE ITAPEVI/2019) Alguns importantes estudos
sobre Cultura Organizacional mostram que as culturas que levam as suas organizações ao
sucesso, chamadas de culturas bem-sucedidas, têm alguns traços em comum, dentre eles,
a) foco em resultados por meio das pessoas.
b) pessoas fazendo o que lhes é atribuído.
c) comunicação fluindo de cima para baixo.
d) preservação da manutenção do status quo.
e) muitos níveis hierárquicos de comando.
A expressão da cultura é feita pelas pessoas envolvidas nos processos. Logo, as culturas
bem-sucedidas, têm alguns traços em comum, dentre eles, o foco em resultados por meio
das pessoas.
As demais alternativas se excluem, apresentando características de culturas tradicionais e
mecânicas.
Letra a.
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importantes e relevantes para elas. Os artefatos são todas as coisas ou eventos que podem
nos indicar visual ou auditivamente como é a cultura da organização. Os símbolos, as histórias,
os heróis, os lemas, as cerimônias anuais são também exemplos de artefatos.
Letra b.
O nível mais profundo, que guia o comportamento e indica aos membros da organização como
devem perceber situações e pessoas, envolve as crenças.
O terceiro nível – nível das pressuposições ou premissas básicas, constituem o nível da cultura
organizacional mais íntimo, profundo e oculto. São as crenças inconscientes, percepções,
sentimentos e pressuposições dominantes em que os membros da organização acreditam. A
cultura prescreve a maneira certa de fazer as coisas adotadas na organização, muitas vezes,
através de pressuposições não escritas e nem sequer faladas.
Letra a.
3
CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. 4.ed. São Paulo: Elsevier, 2004.
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O clima representa o ambiente psicológico e social que existe em uma organização e que
condiciona o comportamento dos seus membros.
Assim, o clima é conjuntural, ou seja, representa uma combinação de acontecimentos num
dado momento ou situação.
A letra D está, portanto, correta.
a) Errada. A estrutura organizacional corresponde ao desenho da organização, isto é, à forma
organizacional que ela assumiu para integrar seus recursos.
b) Errada. É importante diferenciar cultura (letra B) e clima organizacional: a cultura organizacional
é o conjunto de hábitos, crenças, valores e tradições, interações e relacionamentos sociais
típicos de cada organização. Representa a maneira tradicional e costumeira de pensar e fazer
as coisas e que são compartilhadas por todos os membros da organização.
O clima é mutável, podendo variar a depender do momento ou situação. Já a cultura é mais
estável, costumando ser mais difícil de mudar.
c) Errada. Desenho organizacional é o mesmo que estrutura ou formato organizacional.
e) Errada. O foco principal do desenvolvimento organizacional está em mudar as pessoas e a
natureza e a qualidade de suas relações de trabalho. Sua ênfase está na mudança da cultura
da organização.
Letra d.
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De fato, a cultura é mais difícil de ser modificada que o clima, por ser esse algo observável.
b) Errada. O clima organizacional é de fácil aferição e pode ser identificado por meio de várias
ferramentas, tais como questionários, pesquisas, entrevistas, dentre outras.
c) Errada. O clima é que é fortemente influenciado por fatores sociais e psicológicos dos
integrantes da organização, sendo esse o meio interno ou a atmosfera psicológica característica
de cada organização.
d) Errada. A cultura é exógena à organização e de difícil modificação, enquanto o clima é próprio
do ambiente em que atua e endógeno.
e) Errada. A cultura é que é um elemento precursor do clima.
Letra a.
A cultura organizacional tem caráter descritivo, constatada (seu formato, força, conteúdo ou
flexibilidade, entre outros), mas não é avaliada com aspectos positivos ou negativos.
Em síntese, temos:
Cultura organizacional
• Valores, padrões, normas
• Mais enraizada
• Mais difícil de mudar
Diferente, o clima organizacional, além de poder ser descrito, pode também ser avaliado quanto
ao grau de intensidade dos itens que o compõem, por meio da pesquisa de clima organizacional.
Em síntese, temos:
Clima organizacional
• Percepções e interpretações
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• Mais superficial
• Mais fácil de mudar
Letra e.
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4
VAN MAANEN, J. Processando as pessoas: estratégias de socialização organizacional. In FLEURY, M. T. L. [et al]. Cultura e
poder nas organizações. São Paulo: Atlas, 1996.
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5
BEYER, J.; HARRISON, T. How an organization´s rites reveals it´s culture. Organizational Dynamics, 1986. Apud: Maria Tereza
Leme Fleury, op. cit., p. 27-6.
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Como vimos, a cultura constitui a maneira pela qual cada organização aprendeu a lidar com
o seu ambiente. É uma complexa mistura de pressuposições, crenças, comportamentos,
histórias, mitos, metáforas e outras ideias que, consideradas juntas, representam a maneira
particular de uma organização funcionar e trabalhar.
Na verdade, toda cultura existe em três diferentes níveis de apresentação: artefatos, valores
compartilhados e pressuposições básicas.
Letra c.
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de quatro folhas, sendo, assim, reconhecida pelos seus clientes, fornecedores e pela sociedade
em geral. Essa circunstância
a) integra a camada mais profunda da cultura organizacional, sendo a representação externa
dos valores da organização.
b) não pode ser considerada como aspecto da cultura organizacional, dado seu caráter
superficial.
c) representa um dos aspectos reforçadores da cultura, denominado rito de confirmação.
d) não está atrelado à cultura organizacional, porém, pela sua representatividade, influencia o
clima organizacional.
e) insere-se na cultura organizacional da empresa, como artefatos observáveis.
O enunciado fala em “...ostentar, nas suas instalações físicas, nos veículos e nos uniformes dos
empregados, a representação gráfica de sua marca, na forma de um trevo de quatro folhas...”;
refere-se, então, aos artefatos.
a) Errada. Integra o primeiro nível, a camada mais visível.
b) Errada. A circunstância descrita no enunciado pode e é considerada um dos aspectos da
cultura organizacional.
c) Errada. O rito é um dos vários elementos que constituem a cultura organizacional. São
atividades elaboradas e planejadas que combinam várias formas de expressão cultural.
d) Errada. A primeira parte da afirmativa é que está errada. O enunciado se refere aos artefatos,
portanto, está, sim, atrelado à cultura organizacional.
Letra e.
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Em resumo, temos:
• Primeiro nível – nível dos artefatos visíveis;
• Segundo nível – nível dos valores compartilhados;
• Terceiro nível – nível das pressuposições ou premissas básicas.
a) Errada. Uma das “pegadinhas” de provas sobre o tema é a mistura de conceitos de clima e
cultura organizacional. O clima organizacional está ligado à maneira de como o colaborador
percebe a organização com sua cultura, suas normas, seus usos e costumes.
b) Errada. Os pressupostos constituem terceiro nível, o nível da cultura organizacional mais
íntimo, profundo e oculto. Dizem respeito ao que se pensa sobre a natureza humana, sobre
a existência e as relações sobrenaturais, sobre o relacionamento com o ambiente, sobre a
natureza das relações humanas e da intimidade entre as pessoas e da atividade humana,
do trabalho e do divertimento, da realidade e da ética, os quais constituem o terceiro nível
da cultura.
c) Errada. Trata-se do segundo nível. Os valores correspondem às prioridades dadas ao
desempenho na função, à capacidade de inovação, à lealdade, à hierarquia e às maneiras
de resolver os conflitos e problemas entre outros. Esses valores se manifestam também na
estrutura organizacional, nas políticas, nas normas e nos mecanismos para o exercício da
autoridade.
d) Certa. O primeiro nível de análise da cultura identificado por Schein (2001)6 é o nível dos
artefatos. Schein explica que nesse nível a cultura é o que você vê, sente e ouve enquanto
se está em uma organização, ou seja, é o ambiente construído pela mesma, sua arquitetura,
layout a maneira das pessoas se vestirem, padrões e comportamentos visíveis e documentos
públicos. É o nível mais fácil de se observar quando se entra em uma organização.
e) Errada. O tema supracultura não corresponde aos estudos do autor sobre os níveis da cultura
organizacional.
Letra d.
6
SCHEIN, E. H. Guia de Sobrevivência da Cultura Corporativa. Rio de Janeiro: José Olympio, 2001.
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7
MAXIMIANO, A. C. A. Teoria Geral da Administração: da revolução urbana à revolução digital. São Paulo: Atlas, 2006.
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A cultura organizacional não pode ter uma função ideológica, uma vez que isso implica uma
orientação sociopolítica a partir da qual se estabelecem relações de poder.
8
DAFT, R. L. Administração. São Paulo: Cengage Learning, 2010.
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A cultura de clã se baseia na participação dos membros nas decisões da organização, e por
isso gera grande envolvimento. Em vez de definir regras, comportamentos a serem seguidos,
espera-se que todos estejam comprometidos e saibam decidir o que fazer.
Um dos principais valores é o de cuidar dos empregados e garantir que eles têm o que é preciso
para estarem satisfeitos e serem produtivos. Companhias nas indústrias de moda e varejo
adotam essa cultura com frequência porque ela libera a criatividade dos empregados para a
rápida mudança de gosto.
Um exemplo dessa cultura é a Wegmans, uma cadeia familiar de setenta e um supermercados
que considera o comprometimento e a satisfação dos empregados como a chave para o
sucesso da rede. Ela investe pesado no desenvolvimento dos empregados e nos programas
de suporte e os funcionários recebem o poder para usar a sua própria iniciativa e criatividade
para atender aos clientes.
A cultura burocrática é baseada em definir normas e comportamentos que todos devem seguir.
Existe um menor envolvimento do indivíduo, mas em contrapartida uma grande consistência,
conformidade e colaboração entre os membros.
Essa organização se torna bem-sucedida por ser integrada e eficiente. Um exemplo de
organização com essa cultura é a Pacific Edge Software, que colocou com sucesso em prática
elementos da cultura burocrática para garantir que todos os seus projetos ficassem dentro do
prazo e do orçamento. Os fundadores implantaram intencionalmente uma cultura de ordem,
disciplina e controle.
A ênfase na ordem e foco significa ter empregados que em geral vão para casa às 18hs em
vez de trabalhar a noite toda para terminar um projeto importante. Apesar de muitas vezes ser
cuidadoso significar ser lento, a empresa conseguiu manter o passo com as demandas do
ambiente externo.
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Os itens listados na questão fazem parte dos símbolos culturais (cultura objetiva): artefatos
materiais que representam a cultura da empresa. Envolvem mobiliário, automóveis, ambiente de
trabalho (escritórios abertos ou fechados, estacionamentos com vagas privativas) e imagens
(logotipo, estilo de vestuário).
Certo.
A questão trata dos diversos tipos de cultura organizacional, na visão do autor Robbins (2005)9.
• Culturas adaptativas: caracterizam-se pela sua maleabilidade e flexibilidade e são
voltadas para a inovação e a mudança. São organizações que adotam e fazem constantes
revisões e atualizações em suas culturas adaptativas. Caracterizam-se pela criatividade,
inovação e mudanças. De um lado, a necessidade de mudança e a adaptação para
garantir a atualização e modernização, e de outro, a necessidade de estabilidade e
permanência para garantir a identidade da organização.
• Culturas conservadoras ou não adaptativas: caracterizam-se pela manutenção de
ideias, valores, costumes e tradições que permanecem arraigados e que não mudam ao
longo do tempo. São organizações conservadoras que se mantêm inalteradas como se
nada tivesse mudado no mundo ao seu redor. Organizações religiosas, como o judaísmo
ortodoxo, são exemplos desse tipo de cultura.
• Culturas fortes: seus valores são compartilhados intensamente pela maioria dos
funcionários e influenciam comportamentos e expectativas. Empresas como IBM, 3M,
Merk, Sony, Honda, estão entre aquelas que ostentam culturas fortes.
• Culturas fracas: são culturas mais facilmente mudadas. Como exemplo, uma empresa
pequena e jovem, iniciando suas atividades, com maiores facilidades para a administração
e comunicação de novos valores. Isso explica a dificuldade que as grandes corporações
têm para mudar sua cultura.
Certo.
9
ROBBINS, S. P. Comportamento organizacional. São Paulo: Prentice Hall, 2005.
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Pelo contrário, as culturas fortes têm um impacto maior sobre o comportamento dos
funcionários e estão mais diretamente relacionadas à redução da rotatividade.
Isso porque, quanto mais os colaboradores se identificam e se comprometem com os valores
da empresa, mais forte será a cultura.
Errado.
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A banca inova cobrando uma relação da cultura organizacional entre as dimensões tarefa
versus pessoa e satisfação versus segurança10, totalizando três tipos de cultura: construtiva,
defensiva-passiva, defensiva-agressiva.
A cultura construtiva (cultura da satisfação), representada pelos estilos humanismo-
encorajamento, afiliação, realização e autoatualização, indica uma cultura na qual os membros
são estimulados a lidar com as tarefas e interagir com os outros de modo a ajudá-los a
satisfazer suas necessidades de ordem mais elevada. Os quatro estilos relacionados à cultura
construtiva são:
A.1 realização: uma cultura voltada para a realização caracteriza organizações que procuram
desenvolver bem suas atividades e valorizar os membros que estabelecem e realizam seus
próprios objetivos. Espera-se de seus membros que eles estabeleçam objetivos desafiantes
e reais, elaborem planos para alcançarem esses objetivos e busquem, com entusiasmo,
realizá-los.
A.2 autoatualização: essa cultura caracteriza organizações que valorizam a criatividade,
a qualidade em detrimento da quantidade, o crescimento e a valorização do indivíduo. Os
membros são encorajados a obter prazer à medida que desenvolvem seu próprio trabalho e
assumem tarefas novas e interessantes.
A.3 humanismo-encorajamento: essa cultura caracteriza organizações que são administradas
de forma participativa e têm as pessoas como o centro das atenções. Espera-se de seus
membros que sejam protetores, construtivos e que tenham abertura para o entendimento.
A.4 afiliação: caracteriza organizações que priorizam relações interpessoais construtivas.
Espera-se que seus membros sejam amigáveis, abertos e sensíveis à satisfação de seu grupo
de trabalho.
A cultura defensivo-passiva, representada pelos estilos aprovação, convenção, dependência e
esquiva às normas, indica uma cultura na qual os membros acreditam que devem interagir com
outros de modo a não ameaçar sua própria segurança. Constituem-se estilos relacionados à
cultura defensivo-passiva:
B.1 aprovação: esse estilo descreve organizações nas quais os conflitos são evitados e as
relações interpessoais são agradáveis, mas superficiais. Os membros sentem que devem
concordar com os outros, obter aprovação e ser queridos.
B.2 convenção: essa cultura descreve organizações que são conservadoras, tradicionais
e controladas burocraticamente. Espera-se de seus membros conformidade, obediência às
normas e a manutenção de uma boa impressão.
10
COOKE, R. A.; SZUMAL, J. L. Measuring normative beliefs and shared behavioral expectations in organizations: the reability
and validity of the organizational culture inventory. Psychological Reports, 72, 1299-1330, 1993.
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B.3 dependência: organizações caracterizadas por esse estilo são controladas hierarquicamente
e administradas de forma não-participativa. A tomada de decisão é centralizada, levando os
seus membros a fazer somente o que é ordenado e decidido pelos superiores.
B.4 esquiva às normas: nessa cultura, a organização falha em recompensar o sucesso, mas os
erros são punidos. Esse sistema de recompensa negativo leva os empregados a transferirem
responsabilidades para os outros e a evitar a possibilidade de serem culpados por um erro.
A cultura agressivo-defensiva, representada pelos estilos oposição, competição, poder e
perfeccionismo, indica uma cultura na qual se espera que os membros lidem com as tarefas
de modo eficaz, protegendo seu status e segurança. Seus estilos são:
C.1 oposição: esse estilo descreve organizações nas quais a confrontação e o negativismo são
recompensados. Os membros adquirem status e influência por serem críticos e, dessa forma,
são reforçados a fazer oposição às ideias dos outros.
C.2 poder: a cultura do poder descreve organizações estruturadas com base na autoridade
inerente às posições de seus membros. O indivíduo acredita que será recompensado por
assumir responsabilidades, controlar subordinados e, ao mesmo tempo, atender às demandas
dos superiores.
C.3 competição: nessa cultura, vencer significa valorização e os membros são recompensados
por superarem uns aos outros. Os membros atuam no esquema vencer-vencer, e acreditam
que precisam ser melhores que seus colegas no trabalho para serem percebidos.
C.4 perfeccionismo: a cultura perfeccionista caracteriza organizações em que a persistência e
trabalho árduo são valorizados. Os membros sentem que devem evitar qualquer erro, sempre
“manter a linha” e trabalhar longas horas para alcançar objetivos bem delimitados.
Logo, a cultura organizacional construtiva é aquela em que a gerência é realizada de modo
participativo e com foco nas pessoas.
Letra e.
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Quando a organização está diante de um ambiente mutável, que necessite adaptações, uma
cultura organizacional forte pode representar, sim, um passivo para as empresas!
É o nosso gabarito, já que a questão pede a alternativa incorreta.
Sobre as demais alternativas corretas:
a) Errada. cultura organizacional é o conjunto de hábitos e crenças estabelecidos por meio de
valores, normas, atitudes e expectativas compartilhadas na organização.
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b) Errada. Apresenta as ideias do autor Robbins (). São caraterísticas essenciais da cultura
organizacional: grau de inovação; atenção aos detalhes; orientação para resultados; foco na
pessoa; foco na equipe; agressividade; e estabilidade.
c) Errada. A aprendizagem da cultura organizacional pelos funcionários acontece por meio
de diferentes formas. As mais importantes para a aprendizagem da cultura são as histórias,
rituais, símbolos e linguagem.
Letra d.
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Questão meramente conceitual. Assim, a ideia é partir para a eliminação. A cultura organizacional
é o conjunto de valores, hábitos e crenças (práticas sociais) em vigor numa organização
(compartilhadas), suas relações e sua hierarquia, definindo os padrões de comportamento e
de atitudes que governam as ações e decisões mais importantes da administração.
Logo, nosso gabarito é a letra A.
As demais alternativas são conceitos soltos, apenas, sem relação com a definição de cultura
organizacional.
Letra a.
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a) clima organizacional.
b) cultura empresarial.
c) percepção empresarial.
d) percepção organizacional.
Como vimos, o clima organizacional está ligado à maneira de como o colaborador percebe a
organização com sua cultura, suas normas, seus usos e costumes. É como ele interpreta tudo
isso e como ele reage, positiva ou negativamente, a essa interpretação.
b) Errada. A cultura empresarial ou organizacional é o conjunto de valores, hábitos e crenças em
vigor numa organização, suas relações e sua hierarquia, definindo os padrões de comportamento
e de atitudes que governam as ações e decisões mais importantes da administração.
c) e d) Erradas. percepção empresarial ou organizacional se refere a um senso de observação
e análise do ambiente da empresa.
Letra a.
11
CHIAVENATO, I. Recursos humanos: o capital humano das organizações. 9.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
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Além disso, o clima organizacional baixo, em casos extremos, pode ocasionar estados de
agressividade, tumulto e inconformidade. Situações típicas em que os membros se defrontam
abertamente com a organização (como nos casos de greves, piquetes etc.).
Logo, as afirmativas I, II e III estão corretas.
Letra d.
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A percepção não está vinculada estritamente ao clima. Pessoas percebem o clima e pessoas
percebem a cultura. O fato de haver elementos da cultura que são perceptíveis por qualquer um
(artefatos) corrobora essa ideia.
(VERDADEIRA) A maioria das grandes organizações possui uma cultura dominante e diversas
subculturas.
Vimos que a maioria dos autores confirmam a presença de subculturas nas organizações. No
entanto, essas subculturas fazem parte da cultura principal da organização. As subculturas
derivam da cultura organizacional, possuindo aspectos comuns com a cultura dominante. Esses
aspectos essenciais que caracterizam e fundamentam a cultura organizacional compõem o
que se denomina de “personalidade” da cultura.
(FALSA) Podemos considerar a cultura organizacional forte como sinônimo de formalização na
organização.
Cultura organizacional forte é quando seus valores são compartilhados pela maioria dos
parceiros organizacionais, influenciando seus comportamentos e expectativas. Nesse sentido,
pode existir uma cultura forte do tipo informal, sem nada registrado formalmente.
(VERDADEIRA) Foco na equipe significa o grau em que as atividades de trabalho são organizadas
mais em torno de equipes do que de indivíduos.
Robbins (2005)12 destaca que existem sete características essenciais que ajudam a capturar a
essência da cultura de uma organização.
1. Grau de inovação: trata-se do grau de estímulo dado aos funcionários para que sejam
inovadores e assumam o risco da inovação;
2. Atenção aos detalhes: trata-se da precisão, análise e cuidado com os detalhes que se espera
dos funcionários;
3. Orientação para resultados: trata-se do grau no qual o foco da direção está direcionado aos
resultados e não aos processos e técnicas utilizados para alcançá-los;
4. Foco na pessoa: trata-se do grau em que a direção da organização considera o impacto de
suas decisões sobre o seu pessoal durante o processo de tomada de decisões;
5. Foco na equipe: trata-se do grau em que a organização do trabalho está mais voltada para
as equipes e não para os indivíduos;
6. Agressividade: trata-se do grau de agressividade e competitividade das pessoas na
organização, em oposição à tranquilidade que poderia existir;
7. Estabilidade: trata-se do grau de estabilidade enfatizada pela organização, que busca a
manutenção do status quo ao invés do crescimento organizacional.
(FALSA) Estabilidade é o grau em que as atividades organizacionais enfatizam a desestabilização
do status quo em vez do crescimento.
Como visto, a estabilidade trata do grau de estabilidade enfatizada pela organização, que busca
a manutenção do status quo ao invés do crescimento organizacional.
Letra d.
12
ROBBINS, S. P. Comportamento organizacional. 11.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.
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Alguns podem ter ficado indecisos em relação aos “padrões de comportamentos”. Temos a
ideia básica de níveis da cultura organizacional como os artefatos, os valores e crenças e as
pressuposições básicas.
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Clima e Cultura Organizacional
Adriel Sá
No entanto, padrões de comportamentos nada mais são que normas e regulamentos que
apresentam padrões aceitáveis compartilhados pelos membros do grupo.
Assim, temos:
ARTEFATOS: são as coisas que cada um vê, ouve e sente quando se depara com uma organização
cuja cultura não é familiar. Artefatos são todas aquelas coisas que, no seu conjunto, definem
uma cultura e revelam como a cultura dá atenção a elas. Incluem produtos, serviços e os
padrões de comportamento dos membros de uma organização.
Como já sabemos, PADRÕES DE COMPORTAMENTOS refletem as normas e os regulamentos.
VALORES E CRENÇAS: são os valores relevantes que se tornam importantes para as pessoas
e que definem as razões pelas quais elas fazem o que fazem. Funcionam como justificativas
aceitas por todos os membros. Incluem filosofias, estratégias e objetivos.
PRESSUPOSIÇÕES BÁSICAS: são as crenças inconscientes, percepções, sentimentos e
pressuposições dominantes em que os membros da organização acreditam.
Logo, nosso gabarito é a letra A (sequência 4; 3; 2; 1).
Letra a.
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CONHECIMENTOS
ESPECÍFICOS
Grupos e Equipes
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Grupos e Equipes
Sumário
Adriel Sá
Grupos e Equipes............................................................................................................................. 3
1. Distinções Básicas entre os Conceitos de Grupos e Equipes............................................. 3
2. Grupos............................................................................................................................................ 4
2.1. Estágios de Desenvolvimento dos Grupos.......................................................................... 5
2.2. Estrutura dos Grupos.............................................................................................................. 6
2.3. Tomada de Decisão em Grupo.. .............................................................................................. 9
3. Equipes......................................................................................................................................... 10
3.1. Tipos de Equipes de Trabalho. . ............................................................................................. 10
3.2. Eficiência e Eficácia das Equipes.........................................................................................16
Resumo............................................................................................................................................. 22
Mapa Mental................................................................................................................................... 26
Questões Comentadas em Aula.................................................................................................. 28
Questões de Concurso...................................................................................................................31
Gabarito............................................................................................................................................ 79
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Grupos e Equipes
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GRUPOS E EQUIPES
1. Distinções Básicas entre os Conceitos de Grupos e Equipes
Um grupo é a composição de pessoas que se reúnem, basicamente, para se ajudarem mu-
tuamente. O desempenho de um grupo é a soma das contribuições individuais de seus mem-
bros, ou seja, não há sinergia entre os membros. Assim, quando você opta por entrar em um
grupo, a sua intenção é, primordialmente, satisfazer alguma deficiência ou carência da qual,
sozinho, não poderia sanar.
Uma equipe é uma reunião de pessoas visando objetivos comuns, e não auxílio a objetivos
específicos de cada membro. O desempenho de uma equipe, portanto, traz um resultado maior
que a soma das contribuições individuais. Assim, quando você deseja participar de uma equi-
pe, seu objetivo é agregar um resultado positivo a um interesse maior, um interesse coletivo.
Em suma, temos as seguintes distinções:
GRUPOS EQUIPES
Essas distinções aqui tratadas devem ser consideradas quando a questão enfatizar conver-
gências e divergências entre os conceitos de grupos e equipes. Uma análise mais pormenori-
zada deverá ocorrer se a questão estiver a tratar ou só de grupos ou só de equipes, ok?
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Grupos e Equipes
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2. Grupos
Segundo Robbins (2005)1, os grupos podem ser formais ou informais.
Grupos formais são aqueles definidos pela estrutura da organização, onde o comporta-
mento das pessoas é estipulado e dirigido em função das metas organizacionais. A tripulação
de um voo comercial é um exemplo de grupo formal.
Grupos informais são alianças não estruturadas formalmente, nem determinadas pela or-
ganização. São formações naturais dentro do ambiente de trabalho, que surgem em resposta à
necessidade social. Ainda que chamados de “informais”, possuem impactos consideráveis na
vida organizacional. Funcionários de departamentos diferentes que regularmente se encon-
tram para almoçar juntos é um exemplo de grupo informal.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Grupos e Equipes
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a) organização do trabalho.
b) projeção.
c) atração pessoal.
d) relativa identificação pessoal.
e) reação positiva dos participantes para eventos considerados conflitantes.
Os grupos informais são alianças que não são estruturadas formalmente nem determina-
das pela organização. Esses grupos são formações naturais dentro do ambiente de trabalho,
que surgem em resposta à necessidade de contato social. Três funcionários de departamen-
tos diferentes que se encontram regularmente para almoçar juntos são um exemplo de gru-
po informal.
Letra c.
2
ROBBINS, S. P. Comportamento organizacional. Tradução técnica: Reynaldo Marcondes. São Paulo: Pearson Prentice
Hall, 2005.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Grupos e Equipes
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2.2.1. Papéis
2.2.2. Normas
As normas são padrões aceitáveis de comportamento que são compartilhados por todos
os membros do grupo, ou seja, dizem aos membros o que eles devem ou não fazer em deter-
minadas circunstâncias. Do ponto de vista individual, elas dizem à pessoa o que se espera
que ela faça em certas situações. Quando aceitas e acordadas pelos membros do grupo, as
normas agem como meios de influenciar o comportamento dos indivíduos com um mínimo de
controle externo.
2.2.3. Status
O status – isto é, uma posição social definida ou atribuída pelas pessoas a um grupo ou
a membros de um grupo – permeia todas as sociedades. Mesmo os menores grupos têm
papéis, direitos e rituais que diferenciam seus membros. O status é um importante fator para
a compreensão do comportamento humano por ser um motivador importante e por ter sérias
consequências comportamentais quando os indivíduos percebem uma disparidade entre o
status que acreditam possuir e aquele que realmente têm.
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Grupos e Equipes
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O tamanho do grupo afeta o seu desempenho; no entanto, o efeito dessa afetação depende
das variáveis a se considerar. As evidências indicam, por exemplo, que os grupos menores são
mais rápidos na realização de tarefas. Contudo, se a questão for a resolução de problemas, os
grupos maiores conseguem melhores resultados.
As normas são padrões aceitáveis de comportamento que são compartilhados por todos os
membros do grupo, ou seja, dizem aos membros o que eles devem ou não fazer em determi-
nadas circunstâncias.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Grupos e Equipes
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a) Errada. Coesão é o grau em que os membros são atraídos entre si e motivados a permane-
cer como grupo.
b) Errada. Status é a posição social definida ou atribuída pelas pessoas a um grupo ou a seus
membros.
c) Errada. Conflito de papéis é a situação em que uma pessoa é confrontada por diferentes
expectativas associadas a seus papéis.
e) Errada. Expectativa de papéis é a visão que os outros têm de como devemos agir em deter-
minada situação.
Letra d.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Grupos e Equipes
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• Vantagens:
− Grupos geram informações mais completas e mais conhecimento – Como agre-
gam os recursos de várias pessoas, grupos trazem mais dados e informações para
o processo decisório;
− Oferecem maior diversidade de pontos de vista – Os grupos trazem mais diversidade
de experiências e pontos de vista, abrindo a possibilidade que novas maneiras de en-
carar o problema e novos métodos sejam levados em consideração na solução;
− Geram decisões de alta qualidade – Evidências apontam que os grupos quase sem-
pre superarão os melhores indivíduos;
− Levam a uma maior aceitação das decisões – Muitas decisões geram problemas
porque os membros não aceitam a solução encontrada. Pessoas do grupo que parti-
ciparam da escolha da decisão tenderão a aceitar a mesma e encorajar seus colegas
a aceitar a decisão;
• Desvantagens:
− Consomem mais tempo – Grupos costumam tomar mais tempo para decidir do que
as pessoas, naturalmente. Reuniões, debates e a busca de uma decisão de consenso
levam tempo;
− Pressão da conformidade em grupos – O desejo que as pessoas têm de serem acei-
tas no grupo pode levar a uma busca por evitar qualquer discussão mais aberta e
reduzir possibilidade de novas ideias;
− Grupos podem ser dominados por poucos membros – Se um grupo é dominado por
pessoas com baixa habilidade e/ou capacidade, a efetividade do grupo irá cair;
− Diluição da responsabilidade pelos resultados – Nas decisões individuais, fica claro
quem é o responsável pela decisão. Já nas decisões em grupo, a responsabilidade de
cada membro é diluída.
3. Equipes
Ainda que já tenhamos apresentado um conceito para equipe, ela pode ser entendida como
um conjunto ou grupo de pessoas com habilidades complementares, comprometidas umas
com as outras e um plano de trabalho bem definido.
Nesse conceito, reconhece-se a diversidade de conhecimentos e habilidades entre os
membros, que se complementam e enriquecem o trabalho como um todo, contribuindo, dessa
maneira, para que a equipe tenha mais chances de atingir seu objetivo.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Grupos e Equipes
Adriel Sá
a) Nas organizações, é incomum haver resistência cultural no que se refere à adoção de equi-
pes autogerenciadas sem a figura de um chefe.
b) Nas organizações contemporâneas, chefe e líder apresentam a mesma concepção.
c) Gerenciar uma equipe é tarefa exclusiva do chefe.
d) Há equipes que funcionam de forma autogerenciada sem prejuízo de produtividade em
comparação aos modelos tradicionais.
e) Atualmente, o chefe é o único responsável por garantir a produtividade de um grupo de tra-
balho ou de uma equipe nas organizações.
Como vimos, a liderança, evidentemente, nem sempre é necessária. Por exemplo, as evidên-
cias indicam que as equipes de trabalho autogerenciadas frequentemente têm melhor desem-
penho do que aquelas que possuem líderes formalmente nomeados. Além disso, as lideranças
podem prejudicar o bom desempenho quando interferem nas equipes autogerenciadas. Nes-
sas equipes, seus membros assumem muitas das funções que geralmente ficam a cargo dos
executivos.
a) Errada. A cultura, normalmente, considera um grupo ou equipe com a figura de um líder. Por
isso é que as equipes autogerenciadas, comumente, sofrem resistência cultural. As equipes de
trabalho totalmente autogerenciadas até escolhem seus membros e avaliam o desempenho
uns dos outros. Consequentemente, as posições de supervisão perdem a sua importância e
até podem ser eliminadas.
b) Errada. A liderança, em seu sentido mais amplo possível, pode assumir duas origens distin-
tas: a influência formal (gestão) e a influência informal (liderança). A influência formal é aquela
conferida pela organização por meio de um ato formal, vinculada às atividades de gestão,
enquanto a influência informal ocorre de forma espontânea, sem aspectos de formalidades
organizacionais.
Assim, geralmente a chefia é atribuída à ideia de liderança formal, enquanto o líder é aquele
que pode ser oriundo da liderança informal ou mesmo da formal, no entanto, conjugando as
características de ambas.
c) Errada. A equipe possui característica de responsabilidade coletiva e mútua. Logo, gerenciar
uma equipe deve ser atribuição de todos os seus membros.
e) Errada. Como já afirmado, a equipe possui característica de responsabilidade coletiva e mú-
tua. Logo, gerenciar uma equipe deve ser atribuição de todos os seus membros. Já nos grupos,
mesmo com a presença de uma chefia, a responsabilidade é individual.
Letra d.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Grupos e Equipes
Adriel Sá
Pseudoequipes: nesses grupos, pode-se definir um trabalho, mas não há preocupação com
o desempenho coletivo apreciável. Prevalece a individualidade.
Grupos de trabalho: não existe estímulo para transformar-se em equipe. Partilham infor-
mações entre si, porém mantêm-se, de forma individual, as responsabilidades e objetivos. Não
se produz desempenho coletivo.
Equipes potenciais: existe intenção de produzir desempenho coletivo. Necessitam assumir
compromisso quanto ao resultado de grupo e requer esclarecimentos das finalidades, objeti-
vos e abordagem de tarefa.
Equipes reais: compostas de pessoas que, além de possuírem habilidades que se comple-
mentam, comprometem-se umas com as outras, através da missão e objetivos comuns e da
abordagem de trabalho bem definida. Existe confiança entre os membros do grupo, assumindo
responsabilidade plena sobre o desempenho.
Equipes de elevado desempenho: equipes com membros profundamente comprometidos
com o crescimento pessoal de cada indivíduo e com o sucesso deles mesmos e dos outros.
Possuem resultados muito além das expectativas. Instalando equipes de elevado desempe-
nho, tem-se:
• aumento na produtividade;
• melhora na qualidade;
• melhora na qualidade de vida profissional dos funcionários;
• redução no nível de rotatividade de pessoal e absenteísmo;
• redução no nível de conflito;
• aumento na inovação;
• aumento na flexibilidade; e
• obtenção de economia de custos da ordem de 30% a 70%.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Grupos e Equipes
Adriel Sá
Profissionais de diversas origens, ou seja, uma equipe funcional cruzada, com membros de
diferentes setores funcionais da organização.
Certo.
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Grupos e Equipes
Adriel Sá
Essa categoria inclui as variáveis relacionadas a quem deve integrar as equipes. Focalizam
as capacidades dos membros da equipe, a personalidade, a alocação de papéis, a diversidade,
o tamanho da equipe, a flexibilidade dos membros e sua preferência pelo trabalho em equipe.
Capacidades dos membros: parte do desempenho de uma equipe depende dos conheci-
mentos, habilidades e capacidades de seus membros individuais. É verdade que, ocasional-
mente, tomamos conhecimento de equipes esportivas compostas por atletas medíocres, mas
que – graças a um técnico excelente, determinação e união do grupo – são capazes de vencer
grupos de atletas muito mais talentosos.
Para funcionar eficazmente, uma equipe precisa de três tipos diferentes de capacidades.
Primeiro, ela precisa de pessoas com conhecimentos técnicos. Segundo, pessoas com habi-
lidades para solução de problemas e tomada de decisões, que sejam capazes de identificar
problemas, gerar alternativas, avaliar essas alternativas e fazer escolhas competentes. Final-
mente, as equipes precisam de pessoas que saibam ouvir, deem feedback, solucionem confli-
tos e possuam outras habilidades interpessoais.
Personalidade: tem uma influência significativa sobre o comportamento individual do fun-
cionário. Isso pode ser estendido para o comportamento da equipe. Mais especificamente, as
7
ROBBINS, S. P. Comportamento organizacional. Tradução técnica: Reynaldo Marcondes. São Paulo: Pearson Prentice
Hall, 2005.
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Grupos e Equipes
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3.2.3. Contexto
São quatro fatores contextuais que parecem estar mais significativamente relacionados
ao desempenho das equipes: a presença de recursos adequados, uma liderança e estrutura
eficazes, um clima de confiança e sistemas de avaliação de desempenho e de recompensas
que reflitam as contribuições da equipe.
Recursos adequados: as equipes são parte de um sistema organizacional maior. Desta
forma, todas as equipes de trabalho dependem de recursos externos para a sua sustentação. A
escassez de recursos reduz diretamente a capacidade de desempenhar o trabalho eficazmen-
te. As equipes precisam receber o apoio necessário dos executivos e da organização como um
todo para que possam atingir seus objetivos.
Liderança e estrutura: os membros da equipe precisam entrar em acordo quanto à divisão
das tarefas e assegurar que todos contribuam igualmente nesse arranjo. Além disso, precisam
determinar como os cronogramas serão estabelecidos, quais habilidades devem ser desenvol-
vidas, como o grupo vai resolver os conflitos e como as decisões serão tomadas ou modifica-
das. O acordo em relação às especificidades do trabalho e como elas devem ser organizadas
para integrar as habilidades individuais requer liderança e estrutura para a equipe. Isso pode
ser proporcionado diretamente pelos executivos ou pelos próprios membros da equipe.
A liderança, evidentemente, nem sempre é necessária. Por exemplo, as evidências indicam
que as equipes de trabalho autogerenciadas frequentemente têm melhor desempenho do que
aquelas que possuem líderes formalmente nomeados. Além disso, as lideranças podem pre-
judicar o bom desempenho quando interferem nas equipes autogerenciadas. Nessas equipes,
seus membros assumem muitas das funções que geralmente ficam a cargo dos executivos.
Nas equipes administradas de maneira tradicional, encontramos dois fatores aparente-
mente importantes para o desempenho: as expectativas e o estado de espírito do líder. Os
líderes que esperam grandes feitos de suas equipes geralmente os conseguem! Por exemplo,
as tropas militares que têm líderes com altas expectativas normalmente apresentam um de-
sempenho melhor do que aquelas com líderes apenas controladores. Além disso, estudos já
demonstraram que os líderes que exibem um estado de espírito positivo conseguem um de-
sempenho melhor de sua equipe e um índice de rotatividade menor.
Clima de confiança: os membros das equipes eficazes confiam uns nos outros e também
demonstram confiança em seus líderes. A confiança interpessoal entre os membros da equipe
facilita a cooperação, reduz a necessidade de monitoramento dos comportamentos individu-
ais e une as pessoas em torno da crença de que nenhuma delas tentará tirar proveito da outra.
Por exemplo, quando existe confiança, os membros da equipe apresentam mais disposição
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para assumir riscos ou mostrar vulnerabilidade. Da mesma forma, a confiança é a base para a
construção da liderança. A confiança é importante para a liderança no sentido em que torna a
equipe disposta a aceitar e a se comprometer com as metas e as decisões de seu líder.
Sistemas de avaliação de desempenho e recompensas: como conseguir que os membros
de uma equipe sejam responsáveis, tanto individualmente como em grupo? O sistema tradicio-
nal de avaliação e de recompensas individuais precisa ser modificado para refletir o desempe-
nho da equipe.
As avaliações individuais de desempenho, a remuneração fixa, os incentivos individuais e
outras práticas semelhantes não são consistentes com o desenvolvimento de equipes de alto
desempenho. Assim, ao lado da avaliação e das recompensas individuais pela contribuição
de cada funcionário, os dirigentes devem considerar as avaliações em grupo, a participação
nos lucros e nos resultados, os incentivos aos grupos pequenos e outras modificações no
sistema para reforçar o empenho e o comprometimento das equipes. Assim, conclui-se que
as recompensas igualitárias para o grupo e proporcionais para os indivíduos geram melhor
desempenho.
3.2.4. Processo
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Duas opções possíveis para aumentar a eficácia das equipes são ajudar a equipe a con-
quistar pequenos sucessos e oferecer treinamento para as habilidades. Os pequenos suces-
sos constroem a confiança da equipe; à medida que ela aumenta seu histórico de conquistas,
também aumenta a convicção coletiva de que os futuros esforços levarão ao sucesso. Ao lado
disso, os executivos também podem oferecer treinamentos para aperfeiçoar as habilidades
técnicas e interpessoais dos membros de suas equipes. Quanto melhores essas habilidades,
mais a equipe tem condições de desenvolver sua confiança e sua capacidade de contar com
esta confiança para a obtenção de resultados.
Níveis de conflito: o conflito dentro de uma equipe não é necessariamente uma coisa nega-
tiva. As equipes totalmente imunes aos conflitos tendem a se tornarem apáticas e estagnadas.
Assim, os conflitos podem, na verdade, melhorar a eficácia das equipes. Mas isso não ocorre
com todos os tipos de conflitos.
Os conflitos de relacionamento – aqueles baseados em incompatibilidades interpessoais,
tensões e animosidade entre as pessoas – quase sempre são disfuncionais (negativos). No
desempenho de tarefas não rotineiras, contudo, o desacordo entre os membros sobre o conte-
údo da tarefa (chamado de conflito de tarefa) não é negativo. Na verdade, ele é frequentemente
benéfico, pois reduz a probabilidade de ocorrência do pensamento grupal. O conflito de tarefa
estimula a discussão, promove a avaliação crítica de problemas e opções e pode conduzir a
melhores decisões da equipe. Dessa forma, as equipes eficazes são caracterizadas por um
nível adequado de conflitos.
Folga social: as pessoas podem se esconder dentro de um grupo. Podem se entregar à
folga social e se aproveitar do esforço do grupo, já que as contribuições individuais não podem
ser identificadas. As equipes eficazes não correm esse risco porque seus membros se man-
têm responsáveis, tanto no nível individual como no do grupo.
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Grupos e Equipes
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Sobre o tamanho das equipes, o autor enfatiza que, de maneira geral, as equipes mais eficazes
são compostas por grupos pequenos (menos de dez elementos). Os especialistas sugerem a
utilização do menor número possível de membros para a realização de uma tarefa. Infelizmen-
te, existe uma tendência entre os executivos de compor equipes muito numerosas, embora
quatro ou cinco pessoas sejam suficientes para garantir a diversidade de habilidades e pontos
de vista. Quando a equipe tem excesso de componentes, seus membros terão dificuldades
de desenvolver a coesão, o comprometimento e a responsabilidade mútua, e a “folga” social
aumenta, com as pessoas fazendo cada vez menos.
Sobre a alocação de papéis, as equipes possuem necessidades diferentes e as pessoas de-
vem ser selecionadas para a equipe de modo a assegurar que todos os papéis sejam preenchi-
dos. Essa seleção precisa compreender os pontos fortes que cada pessoa pode trazer para a
equipe, selecionar os membros tendo em mente esses pontos fortes e distribuir as atribuições
de trabalho de maneira que se ajustem aos estilos preferidos pelos membros.
Errado.
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Grupos e Equipes
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RESUMO
Principais distinções entre grupos e equipes:
GRUPOS EQUIPES
Grupos:
• Grupos formais: aqueles definidos pela estrutura da organização.
• Grupos informais: não estruturados formalmente, nem determinados pela organização.
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Grupos e Equipes
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• Equipes de riscos: com foco em novos empreendimentos, têm ampla autonomia para
administrar seu próprio orçamento e atingir seus objetivos.
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Grupos e Equipes
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MAPA MENTAL
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Grupos e Equipes
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a) Nas organizações, é incomum haver resistência cultural no que se refere à adoção de equi-
pes autogerenciadas sem a figura de um chefe.
b) Nas organizações contemporâneas, chefe e líder apresentam a mesma concepção.
c) Gerenciar uma equipe é tarefa exclusiva do chefe.
d) Há equipes que funcionam de forma autogerenciada sem prejuízo de produtividade em
comparação aos modelos tradicionais.
e) Atualmente, o chefe é o único responsável por garantir a produtividade de um grupo de tra-
balho ou de uma equipe nas organizações.
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Grupos e Equipes
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QUESTÕES DE CONCURSO
011. (FGV/ANALISTA LEGISLATIVO MUNICIPAL/CM-SALVADOR/ADMINISTRATIVA/SER-
VIÇOS GERAIS/2018) Um servidor administrativo foi convidado a assumir a chefia do depar-
tamento de atendimento a clientes. Após sua apresentação aos subordinados, ele disse que
acredita no potencial do trabalho em grupo.
Em relação a equipes e grupos de trabalho, é correto afirmar que:
a) o trabalho em grupo gera sinergia positiva por meio do esforço coordenado;
b) o trabalho em equipe costuma tomar mais tempo e consumir mais recursos que o trabalho
individual;
c) o trabalho em equipe é aquele em que se interage basicamente para compartilhar dados,
informações e auxiliar cada membro a atingir suas próprias metas;
d) nos grupos de trabalho, as habilidades são complementares e a responsabilidade pode ser
individual ou mútua;
e) as equipes multifuncionais são grupos de funcionários que realizam trabalhos muito rela-
cionados ou interdependentes e assumem muitas das responsabilidades que cabiam a seus
superiores hierárquicos.
Vimos que o trabalho em equipe costuma tomar mais tempo e consumir mais recursos do que
o trabalho individual. As equipes têm, por exemplo, maiores demandas de comunicação, mais
conflitos para serem administrados e mais reuniões para serem conduzidas. Assim, os benefí-
cios da utilização de equipes precisam superar seus custos. E nem sempre este é o caso.
a) Errada. O trabalho em grupo gera esforço individual (sinergia neutra) – soma de esforços. É
o trabalho em equipe que gera sinergia positiva (esforço coletivo – multiplicação de esforços).
c) Errada. O trabalho em grupo é onde ocorre, basicamente, o compartilhamento de informa-
ções. No trabalho em equipe temos o que chamamos de processo interno de aprendizagem.
d) Errada. Nas equipes de trabalho é que temos as habilidades complementares e a dependên-
cia mútua. Nos grupos de trabalho temos as habilidades aleatórias e variadas e a independên-
cia.
e) Errada. A definição é a de equipes autogerenciadas. As equipes multifuncionais represen-
tam uma forma eficaz de permitir que pessoas de diferentes áreas de uma organização (ou até
de diferentes organizações) possam trocar informações, desenvolver novas ideias e solucio-
nar problemas, bem como coordenar projetos complexos.
Letra b.
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Grupos e Equipes
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Vejamos as alternativas.
Uma desvantagem do trabalho em equipe é:
a) Errada. O trabalho em equipe ESTIMULA a criatividade!
b) Errada. O trabalho em equipe FAZ SURGIR LIDERANÇAS em potencial!
c) Errada. O trabalho em equipe requer MAIS reuniões!
d) Errada. O trabalho em equipe é isso: PARTICIPAÇÃO E CRIATIVIDADE!
Letra e.
Grupos costumam tomar mais tempo para decidir do que as pessoas, naturalmente. Reuniões,
debates e a busca de uma decisão de consenso levam tempo.
a) Errada. Trata-se de uma desvantagem (ponto fraco) da decisão individual em relação à de-
cisão grupal.
c) Errada. A racionalidade limitada é um conceito que se aplica tanto a decisões individuais
quanto grupais. O Modelo de Racionalidade Limitada ou Modelo de Carnegie propõe que não
é possível para um tomador de decisões ter acesso a todas as possibilidades de ação, além
do alto custo envolvido nesse processo. O termo “racionalidade” diz respeito à qualidade ou
estado de ser sensato, com base em fatos ou razões.
d) Errada. Na decisão participativa não há esse conflito de papéis. Na realidade, temos maior
diversidade de experiências e perspectivas sobre os diversos assuntos.
e) Errada. Uma das vantagens da decisão em grupo é a maior aceitação e legitimidade da decisão.
Letra b.
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Grupos e Equipes
Adriel Sá
A questão toma por base a literatura de Robbins (2005)9. Vejamos o que diz o autor sobre cada
as afirmativas de cada alternativa da questão.
a) Errada. Os membros do grupo que gozam de maior status costumam ter mais liberdade
para se desviar das normas que os demais e demonstram mais resistência às pressões para
a conformidade. Ainda assim, esse status não anula o poder das normas, que estão presentes
em qualquer grupo.
b) Errada. As pessoas podem se esconder dentro de um grupo. Podem se entregar à “folga”
social e se aproveitar do esforço do grupo, já que as contribuições individuais não podem ser
identificadas. Assim, a “folga” social tem a ver com o tamanho do grupo, e não com o status.
c) Certa. A interação entre os membros dos grupos é influenciada pelo status. As pessoas
com alto status tendem a ser mais assertivas, se expressam mais frequentemente, fazem
mais críticas, impõem mais ordens e costumam interromper os demais membros. Já aqueles
com menor status tendem a ser menos participativos nas discussões. As diferenças de status
inibem a diversidade de ideias e a criatividade nos grupos, o que pode reduzir o desempenho
geral do grupo.
d) Errada. Vimos que são os membros com maior status que resistem à conformidade das
normas.
e) Errada. A coesão se relaciona com as normas, e não com o status. Se as normas relaciona-
das ao desempenho são altas (por exemplo, alto resultado, qualidade de trabalho, cooperação
com indivíduos de fora do grupo), um grupo coeso será mais produtivo do que um menos coe-
so. Se a coesão é alta e as normas de desempenho são baixas, a produtividade será baixa. Já
se a coesão é baixa e as normas de desempenho são altas, a produtividade aumenta, porém
menos do que na situação de alta coesão – altas normas.
Letra c.
9
ROBBINS, S. P. Comportamento organizacional. Tradução técnica: Reynaldo Marcondes. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2005.
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Uma equipe pode ser entendida como um conjunto ou grupo de pessoas com habilidades
complementares, comprometidas umas com as outras e um plano de trabalho bem definido.
O comportamento defensivo – letra C – existe por uma necessidade natural do ser humano
de se defender dos “perigos” reais ou imaginários. Se essa situação de perigo é percebida
em relação ao grupo de que faz parte, a pessoa passará a adotar, então, um comportamento
defensivo, isto é, olhará as pessoas com desconfiança, procurará ver no comportamento dos
outros, fatos, palavras ou situações que possam reforçar suas defesas.
Sendo assim, o comportamento defensivo contribui para que NÃO haja um bom grau de traba-
lho em equipe.
A letra B traz um valor positivo para que se estabeleça um bom ambiente na equipe. Comporta-
mento receptivo significa perceber e aceitar possibilidades que a maioria das pessoas ignora
ou rejeita prematuramente, característica de pessoa sem preconceitos à novas ideias.
As letras A e D também trazem posturas que contribuem para um bom trabalho em equipe.
Agir eticamente está atribuído à boa conduta, é agir com autocontrole e de forma ordenada em
qualquer situação. Ser empático é saber se colocar no lugar do outro, é transmitir respeito ao
outro membro da equipe. São conceitos que se aplicam a todos os temas correlatos à positivi-
dade na gestão de pessoas (liderança, motivação, trabalho em equipe etc.).
Letra c.
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A equipe é grupo em que as pessoas, além de terem um objetivo comum, atuam de forma a colocar
os objetivos do grupo acima dos interesses que elas têm dentro dele e, além disso, não ficam pre-
sas à burocracia e às formalidades, cooperando com os demais no que for necessário e agindo de
forma consciente em benefício dos objetivos a serem atingidos.
(...) A equipe requer o sentimento de missão compartilhada e de responsabilidade coletiva. Uma
equipe eficiente e eficaz age de forma coesa, motivada e integrada.
a) Errada. Não há como se afirmar isso categoricamente, pois, dependendo da equipe e da sua
finalidade, ela pode ter uma liderança formal ou informal.
b) Errada. Conforme comentário da letra b, as pessoas que formam a equipe não ficam presas
à burocracia e às formalidades. Vale ressaltar que, apesar de não existir hierarquia clara entre
os membros da equipe, cada um sabe exatamente o papel que desempenha e o que precisa
fazer para atingir os objetivos.
c) Errada. O trabalho em equipe requer autonomia tanto para definir as tarefas entre os mem-
bros quanto no processo de tomada de decisões.
e) Errada. O trabalho em equipe exige que os interesses das pessoas que formam a equipe
estejam alinhados e direcionados para um objetivo comum, para que a organização consiga
alcançar os resultados esperados. Portanto, não implica em troca de favores, mas em união de
esforços em prol de objetivos comuns.
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b) Errada. Uma equipe diversificada é aquela em que os membros possuem qualidades diferen-
ciadas e entendem como essas diferenças podem influenciar o processo da equipe.
c) Errada. Equipes do tipo força-tarefa, ad hoc ou temporárias são formadas para resolver as-
suntos específicos e operam temporariamente até que seus objetivos sejam atingidos.
Letra e.
Mais uma vez, a questão se baseia em artigo da coach Regina Pereira11, que lista cinco fatores
que facilitam o relacionamento interpessoal nas organizações: autoconhecimento, empatia,
assertividade, cordialidade e ética.
Autoconhecimento implica reconhecer nossos traços de comportamento, o impacto que cau-
samos nos outros e que comportamentos dos outros nos incomodam.
Empatia envolve considerar os outros, suas opiniões, sentimentos e motivações.
Assertividade é a habilidade para nos expressar de forma franca, direta, clara, serena e
respeitosa.
Cordialidade é demonstrar consideração pelo outro de várias formas.
Ética significa ter atitudes que não prejudiquem os outros, não quebrem acordos e não contra-
rie o que se considera certo e justo.
Letra a.
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Grupos e Equipes
Adriel Sá
Novamente, a questão se baseia em artigo da coach Regina Pereira12, que lista cinco fatores
que facilitam o relacionamento interpessoal nas organizações: autoconhecimento, empatia,
assertividade, cordialidade e ética.
Autoconhecimento implica reconhecer nossos traços de comportamento, o impacto que cau-
samos nos outros e que comportamentos dos outros nos incomodam.
Empatia envolve considerar os outros, suas opiniões, sentimentos e motivações.
Assertividade é a habilidade para nos expressar de forma franca, direta, clara, serena e
respeitosa.
Cordialidade é demonstrar consideração pelo outro de várias formas.
Ética significa ter atitudes que não prejudiquem os outros, não quebrem acordos e não contra-
rie o que se considera certo e justo.
Letra a.
Equipes do tipo força-tarefa ou ad hoc são aquelas formadas para resolver assuntos específi-
cos e operam temporariamente até que seus objetivos sejam atingidos. Bingo! Nosso gabarito
é, de fato, a letra A.
De acordo com Jones e George (2012)13, os administradores formam forças-tarefa para cum-
prir metas específicas ou solucionar problemas em um certo período de tempo; as forças-ta-
refa são, por vezes, denominadas comitês ad hoc. Podem ser uma poderosa ferramenta para
12
PEREIRA, R. G. D. 5 pilares do relacionamento interpessoal no trabalho. In: academia do palestrante. Disponível
em: http://www.academiadopalestrante.com.br/artigos/5-pilares-dorelacionamentointerpessoal-no-trabalho.
Acesso em 16 nov 2018.
13
JONES, G. R.; GEORGE, J. M. Fundamentos da Administração Contemporânea. 4.ed. São Paulo:
Bookman, 2012.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Grupos e Equipes
Adriel Sá
administradores atarefados que não têm tempo suficiente para explorarem pessoalmente em
profundidade uma questão importante.
As demais alternativas estão incorretas e representam outros tipos de equipes de trabalho:
b) Errada. Conceitua as equipes virtuais.
c) Errada. Conceitua as equipes interfuncionais.
d) Errada. Conceitua as equipes autogerenciadas.
e) Errada. Conceitua as equipes funcionais.
Letra a.
Mais uma questão sobre a coesão. A resolução, em si, é a simples definição do termo “coesão”.
A coesão é o grau em que os membros são atraídos entre si e motivados a permanecer como
grupo. Por exemplo, alguns grupos de trabalho são coesos porque seus membros passam a
maior parte do tempo juntos, ou porque o tamanho reduzido facilita a interação, ou porque o
grupo sofreu ameaças externas que resultaram na aproximação de seus membros entre si.
a) Errada. Sabemos que o tamanho do grupo é uma variável da estrutura dos grupos, assim
como é a coesão. Portanto, elas não se relacionam diretamente. São coisas distintas, tratadas
separadamente. Logo, acrescentar novos membros ao grupo não tem relação com a coesão
grupal.
b) Errada. A recompensa individual também não tem relação com o grau de coesão. Talvez a
recompensa grupal até seria uma boa ideia para o aumento da coesão.
c) Errada. A redução de conflitos tem relação com outra variável: o conflito de papéis. Ainda
assim, seria redução, e não aumento; além disso, não se relaciona, diretamente, com a variável
coesão.
e) Errada. Uma ação indicada seria, como vimos, aumentar o tempo em que os membros pra-
ticam atividades como grupo, e não isoladamente e individualmente.
Letra d.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Grupos e Equipes
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Vamos lá!
A fase de (1) formação indica o momento em que os membros iniciam os contatos, visando
à realização das tarefas. Os indivíduos começam a se conhecer e a identificar em que cada
um poderá contribuir para o atingimento do objetivo da equipe. Além disso, são definidas as
regras e normas de conduta. Por isso, essa fase se caracteriza pela incerteza e só tem seu fim
quando os indivíduos se reconhecem como membros da equipe.
A segunda fase, fase de (2) conflito ou turbulência, é marcada pelos processos de ajuste e
negociação, visto que é nesse instante que se estabelece o que e como será realizado, poden-
do ser discutido e negociado de acordo com o interesse dos membros. Há, ainda, uma forte
disputa pelo poder e, por isso, muitas vezes, é nessa fase que começam a surgir as verdadeiras
lideranças. Devido a essas circunstâncias, surgem conflitos que devem ser administrados de
forma natural, focando sempre a estruturação da equipe.
Passados os momentos de discordância, eleva-se a coesão e identificação dos membros da
equipe – o que caracteriza a fase de (3) normatização. Nessa fase, há compartilhamento de
sentimentos e percepções, e a comunicação é mais aberta e espontânea. Assim, é possível
definir papéis e responsabilidades, bem como normas de desempenho que favorecem a con-
secução dos objetivos da equipe.
A quarta fase, fase do (4) desempenho ou execução, caracteriza-se pela execução das tarefas
em si. Isso significa que é o momento de mais alta produtividade da equipe, apesar de essa
nem sempre se apresentar em níveis constantes.
Por fim, a fase da (5) desintegração ou interrupção finaliza o processo de desenvolvimento
de equipes, e só ocorre quando não há mais razão para a equipe continuar a existir, haja vista
todos os seus objetivos terem sido atingidos. Entretanto, é importante destacar que nem to-
das as equipes passam por essa fase, já que muitas delas procuram se fortalecer por meio de
processos de renovação.
Os destaques grifados corroboram com o nosso gabarito: letra D.
Letra d.
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Grupos e Equipes
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GRUPOS EQUIPES
Assim, nas equipes temos esforço coletivo (sinergia positiva) – multiplicação de esforços e
habilidades que se complementam.
Os erros das demais alternativas:
a) Errada. A coerência entre os papéis do grupo e o desenvolvimento de direções autocráticas
(democráticas).
b) Errada. A existência de habilidades homogêneas que ao serem combinadas impedem (im-
pulsionam) a predominância do comportamento sinérgico.
c) Errada. A delegação compartilhada de atribuições que proporciona (impede) a propagação
do efeito carona.
e) Errada. O relacionamento intrapessoal de alta confiança inibindo (favorecendo) as ativida-
des de conservação.
Letra d.
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Grupos e Equipes
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Equipes do tipo força-tarefa ou ad hoc: são formadas para resolver assuntos específicos e
operam temporariamente até que seus objetivos sejam atingidos.
Equipes virtuais: usam a tecnologia da informática para reunir seus membros, fisicamente
dispersos, e permitir que eles atinjam um objetivo comum. Elas permitem que a pessoas co-
laborem online – utilizando meios de comunicação como redes internas e externas, videocon-
ferência ou correio eletrônico – quando estão separadas apenas por uma parede ou em outro
continente.
Equipes multifuncionais: representam uma forma eficaz de permitir que pessoas de diferentes
áreas de uma organização (ou até de diferentes organizações) possam trocar informações,
desenvolver novas ideias e solucionar problemas, bem como coordenar projetos complexos.
Equipes de trabalho autogerenciadas ou autodirigidas: grupos de funcionários (geralmente
entre 10 e 15 pessoas) que realizam trabalhos muito relacionados ou interdependentes e as-
sumem muitas das responsabilidades que antes eram de seus antigos supervisores. Normal-
mente, isso inclui o planejamento e o cronograma de trabalho, a delegação de tarefas aos
membros, o controle coletivo sobre o ritmo do trabalho, a tomada de decisões operacionais e
a implementação de ações para solucionar os problemas.
Assim, a letra B é que completa o enunciado da questão.
Letra b.
O grupo de trabalho pode ser definido como todo conjunto de profissionais que de alguma
forma faz parte de um mesmo projeto, desenvolvendo as suas tarefas em busca de objetivos
previamente definidos. E é sobre isso que o enunciado da questão trata.
Um grupo de trabalho não tem a necessidade de se unir em um esforço conjunto em prol do
alcance de algum objetivo. O desempenho do grupo é mensurado apenas pelo somatório dos
resultados e contribuições de cada indivíduo.
Por outro lado, uma equipe de trabalho gera uma sinergia positiva por meio de esforço coor-
denado. Os esforços individuais resultam em um nível de desempenho maior do que a soma
daquelas contribuições individuais.
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Grupos e Equipes
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Sobre os demais itens, esses não fazem parte da interação entre seus componentes com fina-
lidade de dividir informações e tomar decisões em uma organização.
b) Errada. Os Grupos de Ajuda Mútua (GAM) são encontros abertos, voluntários e gratuitos de
pessoas que partilham um mesmo problema e que, partilhando as suas experiências esperam
diminuir o stresse associado ao problema e aumentar as competências para lidar com o mesmo.
c) Errada. Time de resgate faz parte das operações de salvamento.
d) Errada. Equipes de contato é parte das atividades de atendimento ao público em uma empresa.
e) Errada. Colegas de trabalho nem sempre estão disponíveis para qualquer ajuda, muitas ve-
zes torcem para que você fracasse para depois comentar sua derrota com os demais.
Letra a.
Uma equipe de trabalho gera uma sinergia positiva por meio de esforço coordenado. Os es-
forços individuais resultam em um nível de desempenho maior do que a soma daquelas con-
tribuições individuais.
Ou seja, a equipe se torna efetiva quando existe a valorização da importância, do reconheci-
mento e respeito de cada membro, gerando uma sinergia e cooperação de esforços. Verifica-
-se na equipe maior autonomia, responsabilidade e compartilhamento de papéis.
a) Errada. Coaching é o processo de equipar as pessoas com as ferramentas, o conhecimento
e as oportunidades de que precisam para se desenvolver e se tornar mais efetivas e eficazes,
coaching em português significa treinador, treinar no intuito de instruir a carreira profissional.
c) Errada. Grupos de formatação e times de recomposição são alternativas sem quaisquer
referências com a definição do enunciado e quase nenhuma relação com os assuntos de Ad-
ministração.
d) Errada. Grupos de formatação e times de recomposição são alternativas sem quaisquer
referências com a definição do enunciado e quase nenhuma relação com os assuntos de Ad-
ministração.
e) Errada. Time de resgate é parte das operações de salvamento.
Letra b.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Grupos e Equipes
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Bem, de pronto, temos que perceber que o enunciado sugere problemas a serem resolvidos, o
que nos leva à marcação da letra A.
Seguindo o raciocínio, a equipe foi designada; logo, não faz sentido dizer que é autogerenciada
(letra B).
Ainda, se a equipe de reúne, pressupõe que seja uma reunião presencial; logo, não faz sentido
dizer que é virtual (letra C).
A equipe bem que pode ser multifuncional, já que temos diversos pontos de discussão (quali-
dade, eficiência, processos, métodos de trabalho); desse modo, o gabarito poderia ser a letra D.
A letra E traz um tipo de equipe não listado pela doutrina especializada; ainda assim, conside-
rando que o enunciado deixa claro que vários pontos devem ser discutidos, não faz sentido
considerar uma equipe voltada apenas aos processos.
Logo, ao nosso ver, a questão possui duas alternativas possíveis:
Segundo a tipologia de Robbins14, as equipes de resolução de problemas, geralmente compos-
tas por de 5 a 12 funcionários do mesmo departamento, reúnem-se em alguns momentos para
a discussão de formas para melhorar a qualidade, a eficiência e o ambiente de trabalho. No
entanto, raramente essas equipes têm autoridade para implementar, de forma autônoma, suas
sugestões. Observe que é a opção que mais se adéqua ao enunciado; ocorre que a questão
não referenciou esse autor!
Ainda, pela mesma tipologia de Robbins, as equipes multifuncionais representam uma forma
eficaz de permitir que pessoas de diferentes áreas de uma organização (ou até de diferentes
organizações) possam trocar informações, desenvolver novas ideias e solucionar problemas,
bem como coordenar projetos complexos. Observe, também, que esse tipo não contraria a
aplicação prática do enunciado.
Nesse caso, pelo fato de a banca não expor a referência utilizada, o contexto pode nos levar a
duas alternativas possíveis: letras A e D.
Letra a.
14
ROBBINS, S. P. Comportamento organizacional. Tradução técnica: Reynaldo Marcondes. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2005.
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Grupos e Equipes
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Segundo Robbins (2005)15, há 4 fatores que seriam primordiais para se ter uma equipe eficaz:
contexto, composição, processo e projetos de trabalho.
O fator de contexto é composto por:
• Recursos adequados;
• Liderança e estrutura;
• Clima de confiança;
• Sistemas de avaliação de desempenho e recompensas.
O fator de composição é composto por:
• qualidade dos participantes;
• personalidade;
• distribuição de papéis;
• diversidade.
O fator de processo é composto por:
• metas comuns;
• metas específicas;
• confiança;
• nível de dissensões.
Por fim, no que tange ao projeto de trabalho, as equipes devem ter independência e liberdade,
além da condição de fazer bom uso das diferentes habilidades e competências que seus mem-
bros detêm. Ademais, as tarefas desempenhadas por seus participantes devem ser significati-
vas e identificáveis, ou seja, visualizadas concretamente após seu término.
Assim, temos:
a) Errada. (composição)
b) Errada. (composição)
c) Errada. (processo)
d) Certa. (contexto)
e) Errada. (processo)
Letra d.
15
ROBBINS, S. P. Comportamento organizacional. Tradução técnica: Reynaldo Marcondes. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2005.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Grupos e Equipes
Adriel Sá
Questão difícil!
Inúmeras são as variáveis relacionadas à eficiência e à eficácia das equipes. O autor Robbins
(2005)17 dispõe essas variáveis em 4 componentes básicos: projeto de trabalho, composição
da equipe, recursos e outras influências contextuais e variáveis do processo.
A categoria composição da equipe, por sua vez, inclui as variáveis relacionadas a quem deve
integrar as equipes. Focalizam as capacidades dos membros da equipe, a personalidade, a
alocação de papéis, a diversidade, o tamanho da equipe, a flexibilidade dos membros e sua
preferência pelo trabalho em equipe.
Por fim, sobre a variável personalidade, o autor destaca que essa tem uma influência significa-
tiva sobre o comportamento individual do funcionário. Isso pode ser estendido para o compor-
tamento da equipe. Mais especificamente, as equipes com níveis médios elevados de extro-
versão, amabilidade, consciência e estabilidade emocional costumam receber avaliações mais
altas pelo seu desempenho.
É muito interessante observar que as evidências sugerem que uma variação nas caracterís-
ticas de personalidade pode ser mais importante do que a sua média. Assim, por exemplo,
embora seja desejável um nível médio elevado de consciência, misturar pessoas altamente
conscientes com outras nem tão conscientes pode prejudicar o desempenho da equipe.
a) Errada. Variável “recursos e outras influências contextuais”.
b) Errada. Variável “processos”.
c) Errada. Variável “processos”.
d) Errada. Variável “recursos e outras influências contextuais”.
Letra e.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Grupos e Equipes
Adriel Sá
Os grupos nos ambientes de trabalho não são e nem podem ser agrupamentos desorganiza-
dos. Uma estrutura grupal serve para modelar o comportamento de seus membros e tornar
possível o desempenho do grupo em si. Essas variáveis são, segundo Robbins (2005)18, os
papéis, as normas, o status, o tamanho do grupo e o grau de coesão.
A coesão é o grau em que os membros são atraídos entre si e motivados a permanecer como
grupo. Por exemplo, alguns grupos de trabalho são coesos porque seus membros passam a
maior parte do tempo juntos, ou porque o tamanho reduzido facilita a interação, ou porque o
grupo sofreu ameaças externas que resultaram na aproximação de seus membros entre si. A
coesão é importante porque está relacionada à produtividade do grupo.
Perceba que os destaques evidenciam a iniciativa de competição com outros grupos, já que
isso resultaria numa maior aproximação e interação do grupo. Daí o nosso gabarito ser a letra E.
a) Errada. O próprio enunciado destaca que o grupo já possui metas claras e desafiadoras.
Logo, não seria a iniciativa adequada.
b) Errada. Nada disso! O pensamento grupal é, na verdade, uma disfunção na tomada de de-
cisão. É um tipo de pensamento exibido pelos membros de um grupo que tentam minimizar
conflitos e chegar ao consenso sem testar, analisar e avaliar criticamente as ideias.
c) Errada. O conflito de papéis está relacionado à variável “papéis”, e não à variável “grau de
cessão. O conflito de papéis ocorre quando um indivíduo se confronta com diferentes expecta-
tivas associadas aos papéis que desempenha. Isso acontece quando a pessoa percebe que o
compromisso com um papel pode tornar difícil o desempenho de um outro. Em alguns casos,
pode-se ter uma situação em que dois ou mais papéis são contraditórios.
d) Errada. O tamanho do grupo é uma variável, assim como o grau de coesão. Por isso, com
aquela não se relaciona diretamente. O tamanho do grupo afeta o seu desempenho; no en-
tanto, o efeito dessa afetação depende das variáveis a se considerar. As evidências indicam,
por exemplo, que os grupos menores são mais rápidos na realização de tarefas. Contudo, se
a questão for a resolução de problemas, os grupos maiores conseguem melhores resultados.
Letra e.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Grupos e Equipes
Adriel Sá
III – Processo de comunicação fluindo entre todos os membros permitindo que as ações
sejam desenvolvidas em complementariedade.
Segundo Pichon-Rivière, um grupo torna-se equipe quando coloca em prática, entre outros, o
descrito em
a) I, II e III.
b) I, apenas.
c) I e III, apenas.
d) III, apenas.
e) II e III, apenas.
Segundo Pichon-Rivière (1982)19, que foi um estudioso do processo grupal, um grupo torna-se
equipe quando estabelece objetivos e metas comuns, quando a liderança se alterna entre as
pessoas, quando o processo de comunicação flui entre todos os membros, permitindo que as
ações sejam desenvolvidas em complementaridade.
Logo, II e III estão corretos.
Os efeitos dos conflitos organizacionais podem ser positivos ou negativos e relacionam-se
aos resultados de uma organização. A característica de conflitos positivos são aqueles que,
de alguma forma, elevam o conhecimento da organização, levando os envolvidos a resolverem
um problema que foi aberto e tende a ser solucionado. Os efeitos negativos são caracterizados
por desavenças intensas e profundas que levam à ruptura de relacionamentos interpessoais,
afetando o desenvolvimento de uma equipe. Portanto, nem sempre os conflitos devem ser per-
cebidos como uma “doença organizacional”. Daí a incorreção do item I.
Letra e.
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Grupos e Equipes
Adriel Sá
Questão fácil!
As demais alternativas são todas, equivocadamente, características indesejadas nas esquipes:
a) Errada. Indisposição e responsabilidade individual.
b) Errada. Foco no poder.
c) Errada. Ênfase no trabalho individual.
d) Errada. Membros sem objetivos comuns.
e) Certa. Comportamento ético, negociação e humildade intelectual.
Letra e.
Existe uma grande variedade de equipes, devido aos avanços científicos e tecnológicos que
impactam diretamente nas formas de organização e gestão do trabalho.
a) Errada. A cultura influencia a forma de trabalho em equipe.
b) Errada. Nas equipes o todo é maior do que as partes em separado.
d) Errada. Nas equipes os objetivos são comuns.
e) Errada. No trabalho em equipe as atividades são complementares e interdependentes.
Letra c.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Grupos e Equipes
Adriel Sá
A questão trata do conceito dado por Boog (1999)20 às equipes de trabalho. Segundo o autor,
equipe não é:
• Um conjunto de pessoas que trabalham sob o mesmo ‘quadradinho’ do organograma,
fazendo cada um sua parte para que outro ou outros consolide (por somatória) ou har-
monizem;
• Um grupo de pessoas praticando atividades comuns, com objetivos idênticos, porém
individualizados, como um grupo terapêutico, um grupo de ginástica ou grupos que te-
nham por finalidade desenvolver habilidades individuais. Nesses casos, o grupo é instru-
mento para que objetivos individuais sejam alcançados.
Portanto, as afirmativas constantes nos itens I e II, segundo o autor, não são corretas.
Ainda, segundo o autor, o que caracteriza uma equipe são resultados comuns obtidos por
interatividade. Pessoas juntas oferecem suas competências e conjugam seus esforços para
fazerem coisas que são de responsabilidade do conjunto, mesmo que haja uma chefia que se
responsabilize pelas mesmas. O importante é a obtenção de contribuições para otimizar os
resultados comuns, sendo que todos são solidariamente responsáveis. Uma equipe de trabalho
20
BOOG, G. G. Manual de Treinamento e Desenvolvimento ABTD. 3.ed. São Paulo: Makron Books, 1999.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Grupos e Equipes
Adriel Sá
gera sinergia positiva através de esforço coordenado. Seus esforços individuais resultam
num nível de desempenho que é maior do que a soma dos insumos individuais.
Logo, as afirmativas constantes nos itens III e IV, segundo o autor, são corretas. Daí a correção
da letra E.
Letra e.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Grupos e Equipes
Adriel Sá
a) Errada. Preliminarmente, é importante destacar a visão de Robbins (2005)21. Para esse au-
tor, a liderança nem sempre é necessária. Por exemplo, as evidências indicam que as equipes
de trabalho autogerenciadas frequentemente têm melhor desempenho do que aquelas que
possuem líderes formalmente nomeados. Além disso, as lideranças podem prejudicar o bom
desempenho quando interferem nas equipes autogerenciadas.
Portanto, a liderança quando existente, deve compor a equipe, e não ser externa à equipe. Du-
plicidades de supervisão dificultam a confiança e o desempenho das equipes.
21
ROBBINS, S. P. Comportamento organizacional. Tradução técnica Reynaldo Marcondes. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2005.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Grupos e Equipes
Adriel Sá
b) Errada. A essência das equipes deve estar bem afastada do termo “manipulação”. As equi-
pes eficazes têm um propósito comum e significativo, que oferece direção, o momento e com-
prometimento a seus membros.
c) Certa. Uma equipe de trabalho gera uma sinergia positiva por meio do esforço coordenado.
Os esforços individuais resultam em um nível de desempenho maior do que a soma daquelas
contribuições individuais. Perceba, então, que a transição de um sistema de esforço individua-
lizado para um sistema de equipe pode aparentar uma diminuição inicial de desempenho, até
mesmo pela aparente ausência de resultados individuais, pois as ações são desenvolvidas em
complementaridade.
d) Errada. As equipes são formadas por membros que querem otimizar resultados comuns;
o benchmarking, por exemplo, apesar de válido e importante, deve determinar a adoção de
equipes não pelo simples fato de reproduzir o que se está fazendo em outra organização, mas
pela sinergia positiva através de esforço coordenado e o que isso trará de benefícios para a
organização e os membros da equipe.
e) Errada. A sinergia entre equipes é positiva nas relações organizacionais. A competição é sau-
dável, o conflito é importante. Ocorre que tudo isso pode ter, também, um sentido negativo; e um
exemplo disso é quando a competição ocasiona rompimento de relações entre as equipes.
Letra c.
22
CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração: uma visão abrangente da moderna administração
das organizações. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Grupos e Equipes
Adriel Sá
Questão fácil!
Vamos substituir as características incorretas de cada alternativa.
a) Errada. Diálogo, visão fragmentada e egocentrismo.
b) Errada. Individualismo, características culturais e inovação.
c) Errada. Confiança, inovação e visão fragmentada.
d) Certa. Inovação, confiança e proatividade.
e) Errada. Individualismo, confiança e diálogo.
Letra d.
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Grupos e Equipes
Adriel Sá
A resposta está baseada na citação do autor Rodrigues (1999)23, para que a equipe é um grupo
de trabalho amadurecido, temporário ou não, que tem identidade própria, metas e objetivos
específicos e definidos, possui alto grau de conformidade, apoio e coesão entre seus membros
e líder e recebe responsabilidades específicas na organização.
Os erros das demais alternativas são bem evidentes, pois o que destaca a transição de um
grupo para uma equipe não inclui, certamente, os grifos abaixo:
a) Errada. Definição de conflitos; divisão de objetivos e metas; ajustes de funções; resolução de
interesses; definição da organização das férias e comunicação dos vínculos com outras equipes.
b) Errada. Definição de comunicação; divisão de percepção organizacional; ajustes de forma-
ção; resolução de imagem pessoal; definição de autoproteção e limitação da flexibilidade.
d) Errada. Definição hierárquica; divisão de objetivos; ajustes organizacionais; resolução de
comentários e definição de liderança e de avaliação das fragilidades.
e) Errada. Definição organizacional; divisão de conflitos, ajustes de funções; resolução de co-
municação e definição da cooperação e de possibilidades de vínculo com outras equipes.
Letra c.
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solução. O grupo passa a trabalhar como uma unidade cooperativa e não como uma unidade
competitiva.
Controle e organização. Este é o estágio em que a filiação ao grupo é valorizada, há flexibili-
dade na atuação e os membros passam a ser regulados por normas. As metas do grupo têm
precedência sobre as metas do indivíduo e cumprem-se as normas ou aplicam-se sanções. Há
autocríticas e correções necessárias. O último tipo de sanção é o ostracismo pelo não-cumpri-
mento das metas ou normas do grupo. Outras formas de controle são o isolamento temporário
ou o afastamento.
Letra e.
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Grupos e Equipes
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Não é correto afirmar que o grupo, necessariamente, reúne-se por meio de tecnologias de in-
formação.
Letra d.
Vamos lá! A questão pede duas consequências (impactos) para as ações de Paulo.
a) Errada. Ainda que haja a possibilidade de conflitos, a questão pede duas consequências
(impactos) para as ações de Paulo, e não apenas uma (conflitos).
b) Certa. Observe: José Paulo repassa as solicitações à equipe sem filtrá-las, sobrecarregan-
do-a com atividades adicionais (isso, claramente, afeta a motivação). Já desgastados e com
sinais de estresse, a produtividade da equipe começa a cair (isso, claramente, afeta o clima).
c) Errada. A questão não fala que as pessoas da equipe estão dispersas e indisponíveis!
d) Errada. José Paulo é menino mau! O que ele está fazendo é maldade, e não benefício!
e) Errada. José Paulo sobrecarrega a equipe e a equipe é que é incompetente? Não, né!
Letra b.
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De acordo com Robbins (2005)25, os componentes básicos para a criação de equipes eficazes
podem ser resumidos em quatro categorias gerais: projeto do trabalho, composição da equipe,
recursos e influências contextuais e as variáveis do processo.
A conciliação é um processo relacionado com a gestão de conflitos, que pode ser gerada
durante a atividade das equipes. Não é, portanto, um fator que contribui diretamente para a
eficácia da equipe.
Letra d.
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Grupos e Equipes
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Traduzindo, a questão quer saber uma característica das equipes, e não dos grupos!
As equipes interagem, colaboram uns com os outros, têm objetivos comuns, partilham da mes-
ma visão e missão, compartilham a responsabilidade pelos resultados, e a própria liderança
pode ser alternada entre seus membros.
Os grupos não têm essa união, compartilhamento e compromisso, a visão é pessoal, as pesso-
as focam nas tarefas, e o líder é formalmente designado, sem alternância.
a) Errada. As equipes se formam para resultados, e não por afinidades.
b) Certa. Trabalhar em equipe significa compartilhar uma direção comum.
c) Errada. Grupo é um conjunto formado por duas ou mais pessoas. Logo, essa é uma carac-
terística de grupo.
d) Errada. A falta de interação caracteriza um grupo, e não uma equipe.
e) Errada. Mais uma característica de grupo, e não de equipe.
Letra b.
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Grupos e Equipes
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De acordo com Chiavenato (2003)26, as equipes de alto desempenho “são equipes caracteri-
zadas pela elevada participação das pessoas e pela busca de respostas rápidas e inovado-
ras às mudanças no ambiente de negócios que permitam atender às crescentes demandas
dos clientes.
26
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zações. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.
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Segundo o autor, as equipes de alto desempenho são pautadas pela confiança, envolvimento
dos membros, comunicação aberta e efetiva, busca pelo crescimento individual, crescimento
da equipe e crescimento da organização como um todo.
Além disso, as outras alternativas não são alcançadas pelo contexto do enunciado.
a) Errada. Das atividades individuais. Fala-se de interdependência, por exemplo.
b) Errada. Do comportamento gerencial nas organizações públicas. Ainda prevalece a ideia de
burocracia profissional.
c) Errada. Das equipes de departamentos instáveis. As equipes ou os departamentos são ins-
táveis? Sendo um ou outro, não faz sentido ter essas características do enunciado.
e) Errada. Do modelo sistêmico de análise de grupos. O modelo ser sistêmico se refere à ca-
pacidade de análise, e não especificamente em relação aos grupos.
Letra d.
Equipes virtuais são equipes que usam a tecnologia da informática para reunir os membros,
fisicamente dispersos, e permitir que eles atinjam um objetivo comum.
a) Errada. Sobre a letra A, equipes forças-tarefa são formadas em caráter emergencial, geralmen-
te quando a empresa está passando por alguma crise ou precisa resolver algum imprevisto.
b) Errada. Sobre a letra B, equipes autogerenciadas dispensam a figura de um líder. Aqui, os
colaboradores trabalham de maneira colaborativa e todos têm autonomia para tomar decisões.
c) Errada. Sobre a letra C, equipes funcionais cruzadas são compostas de pessoas vindas de
diversas áreas e formadas para alcançar um objetivo específico, por meio de um mix de com-
petências.
Letra d.
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Grupos e Equipes
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27
MACÊDO, I. I. et al. Aspectos comportamentais da gestão de pessoas. 9.ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: FGV, 2007.
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Grupos e Equipes
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Normalmente, essas equipes são formadas para desenvolvimento de novos produtos, melho-
ria da qualidade e redução de custos, e não para solucionar problemas excepcionais.
e) Errada. Equipes neorobóticas trabalham através das tecnologias avançadas utilizando co-
nhecimentos arquivados em cada robô.
Equipes neorobóticas é invenção da banca, sem correspondência na literatura!
Letra c.
A questão se refere a uma citação dos autores Wagner III e Hollenbeck (1999)28. Para eles,
ajustar o tamanho dos grupos, aumenta a motivação, promove a coesão, fortalece a comuni-
cação entre os grupos e incentiva normas que favorecem a alta produtividade.
Equipes geram uma sinergia positiva por meio do esforço coordenado. Logo, seu principal
objetivo é a cooperação. Desse modo, a manutenção ou o aumento da produtividade será o
resultado do desempenho coletivo da equipe, a partir das condições essenciais para obten-
ção dessa equipe, como: Trabalho em comum, responsabilidade, compromisso, comunicação
aberta e efetiva, cooperação e metas ou propósito e comum.
Letra a.
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Grupos e Equipes
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Mais um dos autores Wagner III e Hollenbeck (1999)29. Eles afirmam que as estruturas basea-
das em equipes oferecem duas vantagens em relação às estruturas hierárquicas tradicionais:
• A primeira é que possibilitam às organizações levarem produtos ao mercado com mais
rapidez do que os sistemas anteriores, nos quais especialistas trabalham de modo se-
quencial – com os projetistas, por exemplo, passando os projetos para os engenheiros
que, por sua vez, passam especificações para os fabricantes que, por sua vez, passam
um produto para os comerciantes. Nas estruturas com base em equipes, se os projetis-
tas elaborarem um projeto que seja muito difícil de produzir ou que constitua um proble-
ma para o mercado, esse problema é detectado no início, quando é mais fácil retificá-lo;
• Uma segunda vantagem das estruturas baseadas em equipes é que eliminam a neces-
sidade de muitos níveis diferentes de gerenciamento médio, dando aos trabalhadores
autonomia nas decisões que anteriormente eram de domínio dos gerentes. A autonomia
produz um efeito vigoroso e positivo na motivação da mão de obra e a redução no nú-
mero de gerentes diminui as despesas. Por ambos os motivos, o uso de equipes pode
resultar em significativas economias operacionais.
Letra c.
E lá vamos nós! Mais uma de Wagner III e Hollenbeck (1999)30. Segundo esses autores, equi-
pes são um tipo específico de grupo, caracterizado por grande interdependência, agrupamento
por fluxo de trabalho e aptidões e habilidades diferenciadas.
29
WAGNER III, J. A.; HOLLENBECK, J. A. Comportamento organizacional: criando vantagem competitiva. São Paulo: Saraiva,
1999.
30
WAGNER III, J. A.; HOLLENBECK, J. A. Comportamento organizacional: criando vantagem competitiva. São Paulo: Saraiva,
1999.
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Grupos e Equipes
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Pelas características das equipes que vimos na aula, podemos facilmente eliminar as de-
mais alternativas:
a) Errada. Sistema de troca de informações, cooperação imposta pelo chefe e inexistência de
conflitos entre os membros.
b) Errada. Motivação intrínseca, responsabilidades individuais pelo trabalho e criatividade e
iniciativa pessoais.
c) Errada. Dirigente ocupando uma posição de poder, foco nas necessidades ou interesses
organizacionais e altruísmo.
e) Errada. Pouca influência do planejador, atividades claras para os membros e metas e obje-
tivos políticos.
Letra d.
EQUIPES
Dependência mútua
Habilidades complementares
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Grupos e Equipes
Adriel Sá
d) Errada. Da criação de um esforço individual para resolver problemas com base em objetivos
pessoais.
e) Certa. Da criação de um esforço coletivo para resolver um problema com base em um obje-
tivo comum.
Letra e.
Questão simples: a equipe formada tem duração apenas para a última semana do ano; logo, é
uma equipe temporária.
a) Errada. A equipe funcional é permanente!
31
MAXIMIANO, A. C. A. Introdução à administração. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2004.
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Grupos e Equipes
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Nesta etapa, podem surgir sentimentos conflitantes dentro do grupo. Enquanto alguns
membros se sentem mais contentes com o desempenho obtido, outros ficam abatidos
com o encerramento e com o fim da amizade nascida a partir do convívio.
Como se percebe, não conseguimos vincular a nenhum estágio a ideia de remuneração confe-
rida a cada membro da equipe.
Letra e.
EQUIPE GRUPO
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GRUPOS EQUIPES
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Grupos e Equipes
Adriel Sá
d) Errada. Definição clara dos requisitos para a personificação do trabalho (SEM RELAÇÃO);
compromissos e padrões de qualidade do serviço (SEM RELAÇÃO); e os critérios a serem cum-
pridos para a entrega do serviço (SEM RELAÇÃO).
e) Errada. Principais etapas para processamento do serviço (SEM RELAÇÃO); forma de presta-
ção do serviço (SEM RELAÇÃO); e responsabilidade, compromisso e cooperação para com o
serviço (EQUIPE).
Letra b.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Grupos e Equipes
Adriel Sá
GABARITO
1. C 25. c 49. b
2. c 26. b 50. b
3. E 27. a 51. e
4. d 28. b 52. d
5. d 29. a 53. C
6. C 30. d 54. E
7. C 31. d 55. b
8. e 32. b 56. c
9. E 33. d 57. d
10. E 34. a 58. d
11. b 35. e 59. a
12. e 36. e 60. a
13. b 37. e 61. c
14. c 38. e 62. a
15. c 39. c 63. c
16. d 40. e 64. d
17. e 41. a 65. e
18. e 42. c 66. e
19. a 43. c 67. d
20. a 44. d 68. e
21. a 45. c 69. b
22. d 46. d 70. b
23. d 47. e
24. d 48. d
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Adriel Sá
Professor de Direito Administrativo, Administração Geral e Administração Pública em diversos cursos
presenciais e telepresenciais. Servidor público federal da área administrativa desde 1999 e, atualmente,
atuando no Ministério Público Federal. Formado em Administração de Empresas pela Universidade Federal
de Santa Catarina, com especialização em Gestão Pública. Foi militar das Forças Armadas por 11 anos,
sempre atuando nas áreas administrativas. É coautor da obra “Direito Administrativo Facilitado” e autor da
obra “Administração Geral e Pública - Teoria Contextualizada em Questões”, ambas publicadas pela Editora
Juspodivm.
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CONHECIMENTOS
ESPECÍFICOS
Comunicação
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Comunicação
Sumário
Adriel Sá
Comunicação.. ................................................................................................................................... 3
1. Conceito.......................................................................................................................................... 3
2. Formas de Comunicação............................................................................................................ 3
3. Fluxos de Direção........................................................................................................................ 4
4. Processo de Comunicação......................................................................................................... 6
5. Barreiras à Comunicação........................................................................................................... 8
Resumo.............................................................................................................................................. 11
Mapa Mental....................................................................................................................................13
Questões Comentadas em Aula.................................................................................................. 14
Questões de Concurso...................................................................................................................16
Gabarito............................................................................................................................................ 56
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Comunicação
Adriel Sá
COMUNICAÇÃO
1. Conceito
Um bom conceito para comunicação é o de um processo de habilidades humanas relacio-
nadas ao envio e recebimento de informações, pensamentos, sentimentos e atitudes.
A comunicação constitui atividade que demanda grande parte da atenção de quem ocupa
cargo gerencial. Logo, esse processo não está restrito apenas há alguns órgãos ou departa-
mentos, mas considera toda a organização!
Desse modo, para se alcançar os objetivos comunicacionais de uma organização, o plane-
jamento de comunicações deve estar alinhado com o planejamento estratégico, corroborando
a missão, os valores, os objetivos, as metas e as políticas organizacionais definidas.
2. Formas de Comunicação
Pode-se dizer que os membros de uma organização se comunicam por meio de três for-
mas básicas: comunicação oral ou verbal, comunicação escrita e comunicação não verbal
ou não oral.
A comunicação oral ou verbal é o principal meio de transmitir mensagens. Isso ocorre
pelo simples fato de que essa forma possui como vantagens a rapidez e o retorno (feedback)
instantâneo. A principal desvantagem da comunicação oral surge sempre que uma mensagem
tiver de ser transmitida para várias pessoas. Assim, quanto maior o número de receptores,
maior a probabilidade de distorções potenciais.
São exemplos dessa forma de comunicação as palestras, os debates formais, as redes
informais etc.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Comunicação
Adriel Sá
A comunicação escrita é aquela comunicação que pode ser verificada, pois possui regis-
tros. A regra é que ao redigirmos uma comunicação escrita, sejamos obrigados a desenvolver
nossas ideias com mais cuidado e ser mais explícito, tornando essa comunicação mais lógica
e clara. Contudo, apesar dessa vantagem, sua consequência é a desvantagem de mais consu-
mo de tempo. Outra desvantagem é a ausência de feedback.
São exemplos dessa forma de comunicação os memorandos, cartas, e-mails, transmis-
sões de fax, jornais internos etc.
A comunicação não verbal ou não oral é, de regra, acompanhante da mensagem verbal.
Quando falamos, geralmente incluímos movimentos do corpo, entonação, dentre outros. Se-
gundo Robbins (2005),1 as duas mensagens mais importantes enviadas pela linguagem corpo-
ral são (1) quanto uma pessoa gosta da outra e até que ponto está interessada em seus pontos
de vista, e (2) o status relativo percebido entre emissor e receptor.
Por exemplo, temos maior probabilidade de nos colocarmos perto das pessoas de quem
gostamos e de tocá-las mais frequentemente. Da mesma forma, quando você percebe que
tem um status maior que o de seu interlocutor, isso é demonstrado em seus gestos – como o
de cruzar as pernas ou o de se sentar de maneira mais relaxada –, indicando sua posição de
modo descontraído e casual.
Curiosa essa ideia, mas verdadeira, não é mesmo?
De fato, oral e escrita são formas de comunicação. Veja que a banca considerou o tipo não oral
como um complemento de ambas.
Certo.
3. Fluxos de Direção
A comunicação pode ocorrer em sentido vertical, horizontal (lateral ou colateral), transver-
sal (multidirecional) e circular.
O fluxo vertical ocorre entre níveis hierárquicos diferentes, mas da mesma área de atuação
e pode ser dividido em descendente e ascendente. É o fluxo de comunicação mais utilizado
em unidades de trabalho rotineiras.
1
ROBBINS, S. P. Comportamento organizacional. São Paulo: Prentice Hall, 2005.
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Comunicação
Adriel Sá
Comunicação descendente: ocorre dos níveis mais altos para os mais baixos. Esse tipo de
fluxo não precisa ser oral nem face a face. Ou seja, se a organização envia um e-mail para o
funcionário, ela está usando a comunicação descendente.
Comunicação ascendente: ocorre dos níveis mais baixos para os mais altos. É exemplo
desse tipo de direção os relatórios de desempenho, as caixas de sugestões, as pesquisas so-
bre clima organizacional, dentre outros.
O fluxo horizontal, também chamado de lateral ou colateral, ocorre quando a comunicação
se dá entre os membros de um mesmo grupo ou de grupos do mesmo nível. Essa direção de
comunicação economiza tempo e facilita a coordenação. É o fluxo de comunicação mais utili-
zado em unidades de trabalho não rotineiras.
Obs.: o fluxo horizontal pode criar conflitos quando os canais formais verticais são violados
– por exemplo, quando os membros atropelam ou ultrapassam seus superiores hie-
rárquicos para fazer com que as coisas sejam realizadas ou quando os chefes desco-
brem que foram iniciadas ações ou tomadas decisões sem o seu conhecimento.
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Comunicação
Adriel Sá
4. Processo de Comunicação
O processo de comunicação pode ser resumido da seguinte forma (Chiavenato, 20042;
Kotler e Armstrong, 19933; Robbins, 20054):
• Emissor ou fonte:5 é aquele que transmite a mensagem para a outra parte. Significa
a pessoa, coisa ou processo que emite ou fornece as mensagens por intermédio do
sistema;
• Canal ou transmissor: é o espaço intermediário situado entre o transmissor e o receptor,
que geralmente constituem dois pontos distantes;
• Codificação: é o processo de transformar o pensamento em forma simbólica;
• Mensagem: é o conjunto de símbolos que o emissor transmite;
• Meio: são os canais de comunicação através dos quais a mensagem passa do transmis-
sor para o receptor;
• Decodificação: processo pelo qual o receptor confere significado aos símbolos transfe-
ridos pelo emissor;
• Receptor: é aquele que recebe a mensagem transferida pelo emissor;
• Resposta: conjunto de reações do receptor após a mensagem;
• Feedback ou retroação: é a parte da resposta do receptor que retorna ao emissor. É a
reação ao ato de comunicação, possibilitando que o emissor saiba se a mensagem foi
aprovada, desaprovada, compreendida ou não;
• Ruído: distorção não planejada durante o processo de comunicação. Podemos ter como
exemplos um emissor ou receptor fora de sintonia, a falta de empatia ou habilidade,
a falta de atenção do receptor etc., ou, como nos exemplos da questão, o excesso de
mensagens, a linguagem inadequada utilizada pelo emissor, a desatenção ou falta de
preparo do receptor.
2
CHIAVENATO, I. Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro:
Campus, 2004.
3
KOTLER, P.; ARMSTRONG, G. Princípios de Marketing. Rio de Janeiro: Prentice-Hall do Brasil, 1993.
4
ROBBINS, S. P. Comportamento organizacional. São Paulo: Prentice Hall, 2005.
5
Se imaginarmos o processo de comunicação como uma via de mão dupla, não há como negar que tanto o
emissor quanto o receptor são fontes do processo de comunicação. Ou seja, se eu redijo uma mensagem de
e-mail a um destinatário, a fonte, nesse momento, sou eu; no entanto, ao responder à mensagem, aquele que
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eletrônico torna-se,
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Comunicação
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O transmissor envolve emissão, codificação e canal (meio utilizado), enquanto o receptor en-
volve a decodificação, que é o processo ao qual o receptor confere significado aos símbolos
transmitidos.
Certo.
Segundo Robbins et al. (2011),6 para que uma mensagem seja decodificada corretamente
pelo receptor, é preciso avaliar a riqueza do canal escolhido para disseminação da mensagem:
6
ROBBINS, S. P.; JUDGE, T. A.; SOBRAL, F. Comportamento organizacional: teoria e prática no contexto brasileiro.
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ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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Comunicação
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5. Barreiras à Comunicação
Existem barreiras que fazem com que a mensagem enviada e a recebida sejam diferentes
entre si. Problemas ou barreiras, portanto, são problemas que interferem na comunicação e a
dificultam. Enfim, são “ruídos” que prejudicam a eficácia comunicativa.
Podemos classificar as barreiras de comunicação segundo 5 (cinco) naturezas ou origens:
• mecânicas ou físicas – relacionadas com barulho, ambientes e equipamentos inade-
quados, os quais podem dificultar e até impedir que a comunicação ocorra;
• fisiológicas – como surdez, gagueiras e não articulação fonética;
• semânticas – decorrem do uso inadequado da linguagem. Ou seja, os códigos e signos
utilizados não fazem parte do repertório do receptor;
• psicológicas – inclui os preconceitos e estereótipos, relacionadas às crenças, atitudes,
valores e a cultura da pessoa ou receptor; e
• administrativas ou burocráticas – decorem das formas de comunicações incompletas
e parciais, fragmentadas, distorcidas ou sujeitas a dúvidas, nas informações não trans-
mitidas ou sonegadas.
Vistos os níveis de análise e as origens das barreiras de comunicação, vejamos, agora, so-
bre as tipologias das barreiras de comunicação.
A filtragem é quando o emissor manipula a informação para que ela seja vista de maneira
mais favorável pelo receptor. Por exemplo, fatores como o medo de dar más notícias ou o de-
sejo de sempre agradar ao chefe levam os funcionários a dizer a seus superiores exatamente
aquilo que eles acreditam que os chefes querem ouvir, distorcendo, assim, a comunicação
ascendente.
A percepção seletiva é quando o receptor vê e escuta seletivamente, com base em suas
próprias necessidades, motivações, experiências, histórico e outras características pessoais.
Diferentemente da filtragem, aqui quem manipula a comunicação é o receptor.
A sobrecarga de informação acontece quando as informações com que temos de traba-
lhar excedem nossa capacidade de processamento. O resultado é perda de informações e co-
municação menos eficaz. Suponha que você tem o hábito de responder a todas as mensagens
que recebe em sua caixa de entrada do correio eletrônico. Normalmente, você recebe 5 e-mails
diários, mas agora você possui 500 mensagens para responder. Será que seu padrão de respos-
ta será o mesmo do habitual? A resposta é, com certeza, um sonoro não!
A omissão é a falha ocorre pela ausência de conteúdo. Pode ser não intencional, como por
exemplo, quando o diretor do departamento de Tecnologia de Informação decide comunicar
os conhecimentos a seus subordinados, os quais têm as mais diversas formações. Apesar da
boa vontade em passar o conteúdo, haverá integrantes da equipe que não vão conseguir captar
o conhecimento. Ainda, pode ser intencional, quando a omissão ocorre porque o emitente não
deseja passar todo o conhecimento.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Comunicação
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A distorção ocorre quando a informação é recebida pelo destinatário, mas sem correspon-
der, necessariamente, ao conteúdo transmitido. Por exemplo, imagine uma fila com 10 pesso-
as; a última da fila comunica a nona pessoa que precisa pagar a conta porque está atrasada
para uma entrevista de emprego. A nona pessoa fala com a oitava na fila que o último da fila
que pagar a conta porque está desempregado. A oitava fala com a sétima que o último desejar
“furar” a fila porque está sem dinheiro... e assim, vai! Até que a primeira pessoa fala com o cai-
xa, dizendo que o último da fila está desempregado, sem dinheiro e vai assaltar o banco! Tem
distorção maior?
O silêncio é definido como ausência de palavras ou de ruídos, podendo significar que uma
pessoa está pensando ou contemplando sobre a resposta para uma questão. Ou seja, pode
significar que a pessoa está ansiosa, com medo de falar, pode refletir um sinal de concordân-
cia, de divergência, de frustração ou de raiva, e muitos outros significados.
As emoções envolvem a maneira como o receptor se sente no momento em que recebe a
mensagem vai influenciar sua maneira de interpretá-la. Uma mesma mensagem pode ser in-
terpretada por você de uma forma caso você se sinta aborrecido ou distraído, e de outra forma
caso esteja feliz.
A linguagem destaca que as palavras têm significados diferentes para pessoas diferentes.
A idade, a educação e o histórico cultural são as três variáveis mais óbvias que influenciam a
linguagem usada por uma pessoa e as definições que ela dá às palavras.
A estereotipagem é o processo de usar uma impressão padronizada de um grupo de pes-
soas para influenciar a nossa percepção de um indivíduo em particular. Vejamos o exemplo
que se segue:
• 1. Identifica-se alguma categoria de pessoas (tipo A);
• 2. Acredita-se que possuam traços comuns (preguiça);
• 3. Percepção geral: todos os indivíduos tipo A possuem preguiça.
A empatia significa a preocupação com a pessoa que está na outra ponta da cadeia de
comunicação: o receptor. Ou seja, o emissor deve se colocar no lugar do outro, emitindo a men-
sagem de forma inteligível pelo receptor. A empatia, portanto, é a habilidade para se colocar
no lugar de terceiros. Por exemplo, advogado que, ao conversar com seu cliente (leigo na área
jurídica), faz uso de termos como “juris tantum”, “jure et jure”, “pacta sunt servanda”. É certo que
não houve empatia por parte do advogado.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Comunicação
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a) Filtragem.
b) Percepção seletiva.
c) Sobrecarga.
d) Propagação exclusiva.
e) Difamação.
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Comunicação
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RESUMO
Comunicação: habilidades relacionadas ao envio e recebimento de informações, pensa-
mentos, sentimentos e atitudes.
Formas de comunicação:
• Comunicação oral ou verbal: é o principal meio de transmitir mensagens, devido à rapi-
dez e ao retorno (feedback) instantâneo;
• Comunicação escrita: é aquela comunicação verificável, pois geralmente mantem-se
seu registro;
• Comunicação não verbal ou não oral: é, de regra, acompanhante da mensagem verbal.
Inclui movimentos do corpo, entonação, dentre outros.
Fluxos de comunicação:
• O fluxo vertical ocorre entre níveis hierárquicos diferentes, mas da mesma área de atu-
ação:
− Comunicação descendente: ocorre dos níveis mais altos para os mais baixos;
− Comunicação ascendente: ocorre dos níveis mais baixos para os mais altos;
• O fluxo horizontal (lateral ou colateral) ocorre quando a comunicação se dá entre os
membros de um mesmo grupo ou de grupos do mesmo nível;
• O fluxo transversal (multidirecional) é a comunicação que acontece em todas as
direções;
• O fluxo circular abarca todos os níveis, sem se ajustar às direções tradicionais, e seu
conteúdo pode ser tanto mais amplo quanto maior for o grau de aproximação das rela-
ções interpessoais.
Processo de comunicação:
• Emissor ou fonte: aquele que transmite a mensagem para a outra parte;
• Canal ou transmissor: é o espaço intermediário situado entre o transmissor e o receptor;
• Codificação: é o processo de transformar o pensamento em forma simbólica;
• Mensagem: é o conjunto de símbolos que o emissor transmite;
• Meio: são os canais de comunicação através dos quais a mensagem passa do transmis-
sor para o receptor;
• Decodificação: processo pelo qual o receptor confere significado aos símbolos transfe-
ridos pelo emissor;
• Receptor: é aquele que recebe a mensagem transferida pelo emissor;
• Resposta: conjunto de reações do receptor após a mensagem;
• Feedback ou Retroação: é a parte da resposta do receptor que retorna ao emissor;
• Ruído: distorção não planejada durante o processo de comunicação.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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Barreiras de comunicação:
• Mecânicas ou físicas: relacionadas com barulho, ambientes e equipamentos inadequa-
dos;
• Fisiológicas: como surdez, gagueiras e não articulação fonética;
• Semânticas: decorrem do uso inadequado da linguagem;
• Psicológicas: inclui os preconceitos e estereótipos, relacionadas às crenças, atitudes,
valores e a cultura da pessoa ou receptor;
• Administrativas ou burocráticas: decorem das formas de comunicações incompletas e
parciais, fragmentadas, distorcidas ou sujeitas a dúvidas, nas informações não transmi-
tidas ou sonegadas.
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MAPA MENTAL
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c) Sobrecarga.
d) Propagação exclusiva.
e) Difamação.
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Comunicação
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QUESTÕES DE CONCURSO
008. (VUNESP/CM MOGI DAS CRUZES/AUXILIAR DE APOIO ADMINISTRATIVO/2017) Evi-
tar ruídos na comunicação é fundamental para que as mensagens sejam entendidas. Para
uma comunicação eficaz, algumas barreiras devem ser evitadas. Assinale a alternativa que
aponta tais barreiras.
a) Tecnológicas, psicológicas e de linguagem.
b) Físicas, intelectuais e de linguagem.
c) Tecnológicas, físicas e psicológicas.
d) Materiais, emocionais e físicas.
e) Processuais, psicológicas e individuais.
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Comunicação
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e que jamais serão extintas. Trata-se de um processo humano de se comunicar, interagir, con-
cordar ou discordar de ações, palavras e atitudes.
Letra c.
Letra a.
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Comunicação
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Essa questão trata do público com o qual as empresas precisam se comunicar para poder so-
breviver no mercado. E, segundo Matos (2009)8, as empresas precisam se comunicar com seus:
• Clientes externos: consumidores/usuários; opinião pública/sociedade; acionistas e for-
necedores; governos – municipais, estaduais e federal – e concorrentes;
• Clientes internos: funcionários, colaboradores, prestadores de serviços e terceirizados;
• Mídia: meios de comunicação de massa (jornais, revistas, rádio, televisão e internet).
Com os clientes externos, a organização realiza ações de comunicação visando consolidar a
sua imagem dentro do segmento em que atua.
Com os clientes internos, a comunicação acontece em todas as áreas da organização, visan-
do consolidar a cultura organizacional, favorecer o clima e motivar os funcionários, informar
sobre os objetivos da organização e buscar o comprometimento de todos em prol do alcance
dos resultados.
8
MATOS, G. G. Comunicação Aberta: desenvolvendo a cultura do diálogo. São Paulo: Manole, 2015.
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Comunicação
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Com a mídia a organização estabelece uma relação de fluxo de comunicação com o ambiente
organizacional externo, onde suas ações têm por base a visibilidade e a interação, principal-
mente, nos dias atuais, por meio de tecnologias.
Sobre as demais alternativas, verificamos os termos “clientes potenciais”, “sociedade civil”
e “clientes indiretos”, que são, na verdade, exemplos de clientes externos. Por isso, a letra b
responde à questão de forma mais completa, além de seguir o raciocínio do autor citado no
enunciado.
Letra b.
Uma boa comunicação inicia com a capacidade de ouvir do receptor, ou seja, daquele que
está recebendo a comunicação. Por isso, Matos (2009)9 defende que é primordial para a boa
comunicação o saber ouvir, ou seja, demonstrar real interesse pela comunicação, manter-se
disponível para ouvir e esforçar-se para compreender.
Ouvir atentamente usando o corpo todo, está demonstrado nos 4 níveis gerais de atenção
(alheio; indiferente; distraído; e concentrado) que o indivíduo pode apresentar, de acordo com
o grau de boa vontade em ouvir, segundo percepção de Matos:
• Alheio. É o menor nível de habilidade de ouvir. Nossa atenção fica voltada para nós mes-
mos e não para a outra pessoa. O assunto abordado passa totalmente despercebido;
• Indiferente. Conseguimos escutar, mas não prestamos a devida atenção às palavras
nem ao significado da mensagem;
• Distraído. Neste nível, ouvimos as palavras, mas não entendemos o seu sentido mais
profundo. Com esse tipo de atitude não participamos da comunicação, pois não esta-
mos captando a mensagem em sua plenitude;
• Concentrado. Significa estar totalmente envolvido no processo de comunicação, expres-
sando interatividade com o interlocutor. Neste nível, recebemos a mensagem comple-
ta, em palavras, sentimentos e significado. Dessa forma, conseguimos captar as ideias
principais e pensar sobre o assunto abordado.
Sobre as demais alternativas, não se relacionam ao pensamento do autor quanto aos fatores
que favorecem a comunicação nas organizações, conforme comentário da letra D.
9
MATOS, G. G. Comunicação Aberta: desenvolvendo a cultura do diálogo. São Paulo: Manole, 2015.
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Comunicação
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Por fim, apenas uma consideração: o autor Gustavo Gomes de Matos não é tão cobrado em
provas. No caso dessa prova específica, a COSEAC UFF (Coordenação de Seleção Acadêmica
da Universidade Federal Fluminense) tem por característica colocar no edital as sugestões
bibliográficas e, por isso, os enunciados costumam remeter aos autores que foram sugeridos.
Letra d.
Como sabemos, o modelo de processo de comunicação pode ser resumido às seguintes partes:
• Emissor ou fonte: é aquele que transmite a mensagem para a outra parte. Significa a
pessoa, coisa ou processo que emite ou fornece as mensagens por intermédio do sis-
tema;
• Canal ou transmissor: é o espaço intermediário situado entre o transmissor e o receptor,
que geralmente constituem dois pontos distantes;
• Codificação: é o processo de transformar o pensamento em forma simbólica;
• Mensagem: é o conjunto de símbolos que o emissor transmite;
• Meio: são os canais de comunicação através dos quais a mensagem passa do transmis-
sor para o receptor;
• Decodificação: processo pelo qual o receptor confere significado aos símbolos transfe-
ridos pelo emissor;
• Receptor: é aquele que recebe a mensagem transferida pelo emissor;
• Resposta: conjunto de reações do receptor após a mensagem;
• Feedback ou retroação ou realimentação: é a parte da resposta do receptor que retorna
ao emissor. É a reação ao ato de comunicação, possibilitando que o emissor saiba se a
mensagem foi aprovada, desaprovada, compreendida ou não;
• Ruído: distorção não planejada durante o processo de comunicação. Podemos ter como
exemplos um emissor ou receptor fora de sintonia, a falta de empatia ou habilidade,
a falta de atenção do receptor etc., ou, como nos exemplos da questão, o excesso de
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Comunicação
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Verifica-se, portanto, que a informação daquele que recebe a mensagem para o indivíduo que
a emitiu é denominada Feedback/Retroação/Realimentação.
Letra d.
A Prof. Dra. Margarida Maria Krohling Kunsch, referência nacional e internacional nas áreas de
Relações Públicas e Comunicação Organizacional, destaca 4 (quatro) conceitos que compõem
a “Comunicação Organizacional Integrada”:
• Comunicação Institucional: busca melhorar a imagem da organização perante a so-
ciedade, os consumidores e os investidores. Ela é a responsável, por meio da gestão
estratégica das relações públicas, pela construção de uma imagem e identidade cor-
porativa de uma organização;
• Comunicação Mercadológica: objetiva vender ou melhorar a imagem dos produtos ou
serviços da organização. Marketing e venda são os principais setores responsáveis por
esse processo;
• Comunicação Administrativa: é o processo responsável por transmitir os dados do âm-
bito administrativo de uma organização para todos os setores nos quais esses dados se
mostram pertinentes. Esse é o conceito que vincula todas as funções administrativas,
organizando o fluxo de informações das ações de planejar, organizar, dirigir e controlar;
• Comunicação Interna: busca viabilizar toda a interação entre a organização e seus cola-
boradores. É uma forma de compatibilizar os interesses de gestores e colaboradores por
meio do diálogo, da troca de informações e de experiências e a participação de todos os
níveis. Está vinculada à difusão da visão, da missão e dos valores da organização.
Assim, das opções listadas nas alternativas, apenas a letra “b” corresponde corretamente a
dois tipos de comunicação listadas pela doutrina.
Letra b.
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A partir dos conceitos da comunicação trazidos pela Prof. Dra. Margarida Maria Krohling Kuns-
ch, verificamos que a estratégia das “Lojas Piririco” nada mais é do que a da comunicação ins-
titucional, ou seja, aquela que projeta a construção de uma imagem e identidade corporativa
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Comunicação
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à organização. Com o anúncio do apoio ao projeto social citado, a empresa procura melhorar
sua imagem perante a sociedade.
Vamos à análise das demais alternativas.
a) Errada. A comunicação mercadológica objetiva vender ou melhorar a imagem dos produtos
e serviços da organização.
b) Certa. Conforme conceito apresentado.
c) Errada. A comunicação administrativa possui âmbito interno.
d) Errada. A comunicação financeira é específica e interna.
e) Errada. Conceito não encontrado na literatura.
Letra b.
O enunciado, em si, já traz a resposta da questão, quando fala no conjunto de processos en-
volvidos na transmissão e recepção de informações dentro das organizações, ou seja, interna-
mente, entre aqueles que compõem a organização (seus membros).
A comunicação interna (ou administrativa) percorre todas as áreas e ajuda a construir a pró-
pria cultura e identidade organizacional, além de facilitar o relacionamento, a interação e a
flexibilidade.
a) Errada. Segundo Matos (2015),10 a estratégia da Comunicação Aberta concretiza-se quando
o ser humano encontra, em si mesmo, as respostas para os dilemas que o atormentam e o
impedem de evoluir; quando o profissional percebe a força empreendedora da sua vocação e
incrível potencial para o aperfeiçoamento contínuo.
b) Errada. A Comunicação Sensorial é aquela capaz de despertar os sentidos do indivíduo,
aguçar a sua percepção e interesse em algo ou alguma coisa.
c) Errada. A Comunicação Externa ocorre quando a organização realiza ações de comunicação
que tem como público-alvo os agentes externos ao seu ambiente organizacional, como for-
necedores, atuais e potenciais clientes, e até mesmo concorrentes, visando consolidar a sua
imagem dentro do segmento em que atua.
Letra d.
10
MATOS, G. G. Comunicação Aberta: desenvolvendo a cultura do diálogo. São Paulo: Manole, 2015.
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Comunicação
Adriel Sá
A comunicação horizontal pode ser chamada de lateral, tendo em vista a não existência de
hierarquia entre os comunicadores, ou seja, uma comunicação que ocorre entre unidades de
trabalho de mesmo nível.
a) Errada. A comunicação ascendente ocorre em nível hierárquico, do subordinado para o che-
fe, com a finalidade de transmitir informações acerca do processo produtivo. Subsidia o pro-
cesso decisório coerente com as necessidades organizacionais.
b) Errada. A comunicação externa é o conjunto de ações informativas que a empresa dirige aos
atores e agentes exteriores da mesma.
c) Errada. A comunicação descendente ocorre em nível hierárquico, do chefe para o subordina-
do, transmitindo orientações, políticas, normas e instruções.
Letra d.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Comunicação
Adriel Sá
A comunicação ascendente é aquela que vem dos subordinados para os chefes, sendo impor-
tante esse meio estar aberto, de forma que o subordinado não fique inibido de comunicar-se
com o superior, não deixando de comunicar as informações da linha de frente.
De forma contrária, a comunicação descendente tem origem no chefe para o subordinado.
Pode ser sob forma de uma orientação, controle, feedback e outras.
A comunicação lateral/horizontal é o fluxo de informações entre colegas de trabalho e setores
de uma organização. Uma comunicação lateral acontece quando pedimos ajuda a um colega
de trabalho ou quando dois departamentos precisam coordenar uma tarefa. Não há hierarquia
entre os interlocutores.
Por fim, a comunicação diagonal, que é bem semelhante à comunicação lateral; contudo, exis-
te a hierarquia entre os interlocutores.
Assim, a sequência correta é 2 – 3 – 1 – 4.
Letra a.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Comunicação
Adriel Sá
a) Incompleta
b) Eficaz
c) Tendenciosa
d) Passiva
A comunicação dever ser entendida como um processo de mão dupla, pois não depende exclu-
sivamente da pessoa que envia a mensagem, mas também da pessoa que a recebe.
Isso quer dizer que a comunicação será eficaz quando a fonte consegue ser compreendida
pelo destinatário.
Letra b.
Vejamos, abaixo, a hierarquia da riqueza dos canais de comunicação. Em suma, quanto mais
alto na pirâmide, mais transparente é a comunicação, contudo, menos público se atinge.
Presença física
(face a face)
Meios interativos
(telefones, e-mail etc.)
Meios estáticos
personalizados
(memorando, cartas etc.)
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Comunicação
Adriel Sá
• são transparentes;
• são uma via de mão dupla, que funciona com a mesma eficiência de baixo para cima e
de cima para baixo;
• possuem mecanismos formais (ação planejada) que facilitam a abertura da comunica-
ção interna;
• informam os empregados sobre tudo que pode afetar sua vida;
• informam os empregados sobre fatos que podem mudar a empresa antes que os jornais
o façam;
• formam “embaixadores” da organização, que são verdadeiros multiplicadores dos valo-
res, atividades e produtos da empresa.
Letra b.
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c) I, III e IV.
d) II, III e IV.
Conforme vimos, o feedback é a parte da resposta do receptor que retorna ao emissor. Então,
perceba que o feedback é um elemento essencial para uma comunicação eficaz.
I – Certo. A expressão de ideias deve ser sincera, não devendo ser de modo negativo. Ao se
estabelecer uma relação de confiança, consegue-se uma abertura maior do diálogo, deixando
de ser uma comunicação de mão única e migrando para uma via dupla, o que torna o feedback
mais eficaz.
II – Certo. Como vimos, o feedback envolve o emissor e o receptor. É o sinal de que ambos
mantiveram um processo de comunicação eficaz.
III – Certo. Ao se estabelecer uma relação de comunicação, ambos os lados precisam expor as
possíveis dificuldades, cabendo a cada lado tentar melhorar no que for necessário.
IV – Errado. A ideia é simples: não interrompa a comunicação. Ou seja, primeiro se ouve, para
depois se argumentar.
Letra b.
Nem sempre a comunicação é sinônimo de fala, já que envolve, além da fala, escrita, símbo-
los e outros.
Ainda, a comunicação é considerada um processo de mão dupla, pois não depende ex-
clusivamente da pessoa que envia uma mensagem, mas também da pessoa que recebe
essa mensagem.
Uma das qualificações das barreiras à comunicação é aquele que classifica as barreiras em
pessoais, físicas ou semânticas. Vejamos:
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Veja que o enunciado da questão destaca a comunicação não verbal, ou seja, símbolos.
Letra c.
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No entanto, é incorreto afirmar que se desenvolve muito mais nas organizações informais, uma
vez que, mesmo na estrutura formal, a comunicação transversal possibilita maior celeridade e
a consequente efetividade no trabalho.
Errado.
Que questão curiosa, não é mesmo? Mas nem precisamos saber o significado do termo “sisu”
em finlandês, bastando nos atermos às afirmações do item. A barreira semântica é aquela
onde as barreiras estão nos símbolos utilizados na comunicação, como a escrita, por exemplo.
Certo.
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tou por que ela não havia respondido adequadamente a uma determinada mensagem, em que
eram solicitadas informações para um novo projeto.
A barreira à comunicação que melhor explica o que pode ter havido é:
a) canal inadequado;
b) percepção seletiva;
c) linguagem;
d) sobrecarga de informações;
e) filtragem.
Veja como questões sobre esse tema são repetitivas. Mais uma vez, a resposta é bem intuitiva.
A sobrecarga de informação acontece quando as informações com que temos de trabalhar
excedem nossa capacidade de processamento. O resultado é perda de informações e comu-
nicação menos eficaz.
Letra d.
Canal corresponde ao local (meio) onde a mensagem será transmitida, como por exemplo,
jornal, livro, revista, televisão, telefone, dentre outros.
O ruído ocorre quando a mensagem não é decodificada de forma correta pelo interlocutor.
Exemplo, o código utilizado pelo locutor, desconhecido pelo interlocutor; barulho do local; voz
baixa; dentre outros.
O receptor ou destino é quem recebe a mensagem emitida pelo emissor.
Feedback ou retroação é a parte da resposta do receptor que retorna ao emissor. É a reação
ao ato de comunicação, possibilitando que o emissor saiba se a mensagem foi aprovada, de-
saprovada, compreendida ou não.
Letra b.
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A comunicação interna busca viabilizar toda a interação entre a organização e seus colabora-
dores. É uma forma de compatibilizar os interesses de gestores e colaboradores por meio do
diálogo, da troca de informações e de experiências e a participação de todos os níveis.
a) Errada. Comunicação externa.
b) Errada. Comunicação externa.
c) Errada. Comunicação externa.
d) Certa. Comunicação INTERNA.
e) Errada. Comunicação externa.
Letra d.
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d) saber ouvir.
e) perguntar muito.
A boa comunicação começa em saber ouvir! Em outras palavras, escutar os demais é uma
forma de encontrar maneiras de manter um diálogo eficiente, que realmente tenha importância
e significado.
A comunicação interpessoal é uma habilidade que permite que um grupo de pessoas se re-
lacione trocando ideias e experiências, seja de maneira verbal ou não verbal, de modo claro
e conciso.
a) Errada. Falar baixo pode significar muitas coisas e ocasionar muitos resultados, nem sem-
pre resultados positivos.
b) Errada. Responder à altura também pode significar arrogância, a depender da “altura” que
estamos falando.
c) Errada. “Agradar sempre” é uma utopia. Essa não deve ser uma característica sempre pre-
sente na comunicação interpessoal.
e) Errada. Não sei se você já conversou com uma pessoa que só faz perguntas... nada agra-
dável, né?
Letra d.
O enunciado pede a alternativa que apresenta situações em que existam problemas de comu-
nicação e que favoreçam o conflito numa organização.
Pois bem!
O não envolvimento das pessoas, de fato, representa uma barreira na comunicação e favorece
o conflito. O envolvimento dos colaboradores nos processos organizacionais desenvolve a
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capacidade de uma boa comunicação interpessoal e faz com que eles se tornem mais capaci-
tados e engajados. Quando não há envolvimento nos processos, as comunicações se tornam
mais rasas e superficiais, o que dificulta o compartilhamento de ideias e prejudica a tomada
de decisões.
A ausência de informações também prejudica a comunicação, cria desentendimentos, confli-
tos, prejudica a produtividade, pode gerar retrabalhos etc.
A rádio peão é a famosa “fofoca” interna, uma forma de espalhar as informações de maneira
informal. Assim, quanto menor o nível de comunicação em uma organização ou maior o núme-
ro de falhas no processo comunicacional, maior o número de boatos existentes.
As demais alternativas estão incorretas:
a) Errada. Ruído na comunicação; imposição ao invés de negociação; transparência e comuni-
cação fluida entre as partes.
Uma comunicação transparente, fluida, clara e assertiva é extremamente benéfica.
b) Errada. Reuniões inconstantes; conversas paralelas e informais; delegação de atividades e
o envolvimento dos atores na solução de problemas.
A delegação de atividades não, necessariamente, prejudica a comunicação e, como vimos, o
envolvimento dos atores na solução de problemas favorece a boa comunicação organizacional.
c) Errada. Relacionamento com subordinados; comunicação formal e informal; ausência de
informações e transparência.
O relacionamento com os subordinados e a comunicação formal auxiliam e favorecem a co-
municação organizacional.
e) Errada. Envolvimento informal e formal entre os atores; ética e transparência; falta de parti-
cipação nas decisões.
A ética e transparência são aspectos positivos, quando falamos em comunicação orga-
nizacional.
Letra d.
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Na perspectiva instrumental, a comunicação possui foco no meio, deixando num segundo pla-
no os atores envolvidos. Assim, essa perspectiva considera a comunicação um instrumento
para gerar obediência e conformidade às regras e procedimentos estabelecidos. Sua finalida-
de, portanto, é informar e divulgar.
Na perspectiva participativa (ou de interação), a comunicação reconhece a importância de
cada ator. O seu significado, portanto, resulta da interação entre atores, seus meios e suas
particularidades. Há diálogos, argumentações, divergências, propostas e opiniões.
Das outras alternativas, apenas a Comunicação Institucional (letra B) se apresenta como uma
classificação da comunicação. Vejamos.
A Prof. Dra. Margarida Maria Krohling Kunsch, como vimos, destaca 4 (quatro) conceitos que
compõem a “Comunicação Organizacional Integrada”:
• Comunicação Institucional: busca melhorar a imagem da organização perante a socie-
dade, os consumidores e os investidores. Ela é a responsável, por meio da gestão estra-
tégica das relações públicas, pela construção de uma imagem e identidade corporativa
de uma organização;
• Comunicação Mercadológica: objetiva vender ou melhorar a imagem dos produtos ou
serviços da organização. Marketing e venda são os principais setores responsáveis por
esse processo;
• Comunicação Administrativa: é o processo responsável por transmitir os dados do âm-
bito administrativos de uma organização para todos os setores nos quais esses dados
se mostram pertinentes. Esse é o conceito que vincula todas as funções administrativas,
organizando o fluxo de informações das ações de planejar, organizar, dirigir e controlar;
• Comunicação Interna: busca viabilizar toda a interação entre a organização e seus cola-
boradores. É uma forma de compatibilizar os interesses de gestores e colaboradores por
meio do diálogo, da troca de informações e de experiências e a participação de todos os
níveis. Está vinculada à difusão da visão, da missão e dos valores da organização.
Letra e.
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d) emoções.
e) linguagem intricada.
Sabemos que a abordagem de comunicação é multiforme, ou seja, pode ocorrer por diversos
fluxos, formas, instrumentos etc.
Errado.
A questão aborda a relação entre a comunicação teórica e a comunicação prática, ou, numa
linguagem mais popular, contrariando a máxima do “faça o que eu digo, mas não faça o
que eu faço”!
Para Tania Casado12, um dos fatores que determinam a fidelidade da comunicação é a atitu-
de. Para a autora, as atitudes afetam os meios pelos quais a fonte se comunica, possuindo
três formas:
• Atitude para consigo – é o complexo de variáveis que se reúnem para formar a persona-
lidade do indivíduo. Exemplo: insegurança, autoestima;
• Atitude para com o assunto – é a crença e/ou opinião de um determinado assunto.
Exemplo: os professores involuntariamente deixam transparecer suas tendências em
um assunto qualquer;
12
CASADO, T. A motivação e o trabalho. In: FLEURY, M. T. L. (Coord.) As pessoas na organização. 4. ed. São Paulo:
Editora Gente, 2002.
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Ruído é a distorção não planejada durante o processo de comunicação. Pode ter vários exem-
plos: um emissor ou receptor fora de sintonia, a falta de empatia ou habilidade, a falta de aten-
ção do receptor etc., ou, como nos exemplos da questão, o excesso de mensagens, a lingua-
gem inadequada utilizada pelo emissor, a desatenção e falta de preparo do receptor.
Certo.
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A comunicação é algo que se processa dentro da organização, no âmbito das funções admi-
nistrativas, permitindo viabilizar todo sistema organizacional, por meio de uma confluência de
fluxos e redes.
É função inerente aos que ocupam cargos de gestão planejar, coordenar, dirigir e controlar o
fluxo de informações que permitirão à organização sobreviver, progredir e manter-se no merca-
do gerando alta produtividade, baixo custo e o maior lucro ou resultado, por meio da aplicação
de um conjunto de métodos e técnicas.
Certo.
13
LACOMBE, F. J. M.; HEILBORN, G. L. J. Administração: Princípios e tendências. São Paulo: Saraiva, 2006.
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Não é possível afirmarmos que o receptor compreende imediatamente a mensagem, sem qual-
quer reação ou julgamento. Aliás, essa é a função do elemento “feedback”.
Errado.
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Comunicação
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Como vimos, a comunicação é um dos principais pilares da liderança. O líder moderno precisa
saber se expressar e se comunicar de forma clara e objetiva. Uma boa comunicação deixa
claro quais os objetivos de uma equipe, e é o que motiva todos a trilharem o mesmo caminho.
Certo.
O enunciado fala em conseguir “levar alguém a apoiar sua mensagem”. Isso é persuasão! Per-
suasão é levar alguém ou a si mesmo a acreditar, a aceitar ou a decidir sobre algo, convencer.
Sobre as demais características:
a) Errada. A credibilidade é quando se utiliza fontes, imagens, vídeos, etc., de forma a confirmar
a mensagem.
b) Errada. A interatividade ocorre pela interação entre o emissor e o receptor da mensagem.
c) Errada. A eficiência se verifica quando nos comunicamos com poucas palavras e consegui-
mos transmitir de forma efetiva a mensagem.
e) Errada. A eficácia é o elemento que proporciona consonância e reduz a dissonância.
Letra d.
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A decodificação é o processo pelo qual o receptor confere significado aos símbolos transferi-
dos pelo emissor.
b) Errada. A codificação é o processo de transformar o pensamento em forma simbólica.
c) Errada. Fatores que podem distorcer uma mensagem são chamados de ruídos. O veículo (ou
canal) é o meio pelo qual uma mensagem trafega.
d) Errada. O ruído pode ocorrer em qualquer etapa da comunicação.
e) Errada. Trata-se do conceito de codificação (letra “b”).
Letra a.
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a) 2 – 1 – 4 – 3.
b) 4 – 2 – 3 – 1.
c) 1 – 3 – 2 – 4.
d) 3 – 4 – 1 – 2.
e) 2 – 1 – 3 – 4.
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d) a instituição não pode ter canais diretos de comunicação com funcionários e clientes.
e) a comunicação pode ser realizada apenas de maneira formal.
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5
1
envia para
3
usa
usa
2 4
Diante do exposto, assinale a alternativa com elementos que preencham os espaços numéri-
cos da imagem, respectivamente.
a) Emissor; código; mensagem; ruído; receptor.
b) Mensagem; emissão; comunicação; receptor; canal.
c) Emissor; canal de comunicação; mensagem; código; receptor.
d) Mensagem; código; canal de comunicação; receptor; ruído.
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A comunicação oral ou verbal é o principal meio de transmitir mensagens. Isso ocorre pelo
simples fato de que essa forma possui como vantagens a rapidez e o retorno (feedback) ins-
tantâneo. A principal desvantagem da comunicação oral surge sempre que uma mensagem
tiver de ser transmitida para várias pessoas. Assim, quanto maior o número de receptores,
maior a probabilidade de distorções potenciais. São exemplos dessa forma de comunicação
as palestras, os debates formais, as redes informais, etc.
A comunicação não verbal ou não oral é, de regra, acompanhante da mensagem verbal. Quan-
do falamos, geralmente incluímos movimentos do corpo, entonação, dentre outros.
Assim, temos:
a) Errada. A linguagem NÃO oral representa a comunicação não verbal.
c) Errada. A escrita e a postura são tipos de comunicação verbal.
d) Errada. A expressão corporal e a linguagem oral representam a comunicação verbal.
Letra b.
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4) Ruído.
a) 1 – 2 – 3 – 4.
b) 4 – 2 – 3 – 1.
c) 4 – 1 – 3 – 2.
d) 4 – 3 – 2 – 1.
e) 3 – 2 – 1 – 4.
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A comunicação informal é aquela que acontece à margem dos fluxos formais, ou seja, surge
dentro dos mais diversos contextos e envolve as pessoas, independentemente de posição hie-
rárquica. É aquela representada pelo contato espontâneo entre colegas de trabalho.
Letra c.
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d) Imagens e símbolos.
e) Natural e induzido.
Como já vimos, feedback significa realimentação, ou seja, o retorno da informação para o emis-
sor. Pode ser de dois tipos comuns:
• Feedback natural: que acontece de forma espontânea, facilmente percebido (um exem-
plo seria quando você conta uma piada e a pessoa ri espontaneamente);
• Feedback induzido: quando se pede a opinião de uma pessoa sobre uma ideia que se
apresentou.
Letra e.
Ruídos são barreiras à comunicação que distorcem a clareza da mensagem, tais como proble-
mas de percepção, excesso de informações, dificuldades semânticas etc.
Dito de outra forma, deve existir uma empatia entre a pessoa que envia a mensagem e a pes-
soa que a recebe. A comunicação só ocorre quando a mensagem é compreendida.
Letra c.
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GABARITO
1. E 25. c 49. E
2. C 26. b 50. E
3. C 27. c 51. C
4. d 28. C 52. C
5. C 29. E 53. E
6. a 30. C 54. d
7. C 31. E 55. a
8. a 32. C 56. d
9. c 33. d 57. a
10. a 34. b 58. b
11. c 35. c 59. a
12. b 36. d 60. c
13. d 37. d 61. a
14. d 38. d 62. b
15. b 39. d 63. c
16. d 40. e 64. c
17. b 41. c 65. b
18. d 42. E 66. d
19. b 43. C 67. c
20. d 44. C 68. c
21. d 45. E 69. a
22. a 46. C 70. e
23. b 47. d 71. c
24. b 48. C
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Adriel Sá
Professor de Direito Administrativo, Administração Geral e Administração Pública em diversos cursos
presenciais e telepresenciais. Servidor público federal da área administrativa desde 1999 e, atualmente,
atuando no Ministério Público Federal. Formado em Administração de Empresas pela Universidade Federal
de Santa Catarina, com especialização em Gestão Pública. Foi militar das Forças Armadas por 11 anos,
sempre atuando nas áreas administrativas. É coautor da obra “Direito Administrativo Facilitado” e autor da
obra “Administração Geral e Pública - Teoria Contextualizada em Questões”, ambas publicadas pela Editora
Juspodivm.
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ADMINISTRAÇÃO
Gestão de Conflitos
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
ADMINISTRAÇÃO
Gestão de Conflitos
Adriel Sá
Sumário
Gestão de Conflitos.........................................................................................................................................................3
1. Conceito de Conflito.. ..................................................................................................................................................3
2. Conflitos Funcionais e Disfuncionais. ..............................................................................................................4
3. Condições Antecedentes do Conflito. ..............................................................................................................7
4. Níveis ou Dimensões dos Conflitos............................................................................................................... 10
5. Abordagens de Administração de Conflitos...............................................................................................11
6. Estilos ou Estratégias de Administração de Conflitos.......................................................................14
7. Negociações Distributivas e Negociações Integrativas....................................................................16
8. Valor de Reserva e Ancoragem. . ....................................................................................................................... 22
9. Criação de Valor Ótimo (Ótimo de Pareto). .................................................................................................27
Resumo................................................................................................................................................................................30
Mapa Mental.....................................................................................................................................................................33
Questões de Concurso................................................................................................................................................35
Gabarito................................................................................................................................................................................51
Gabarito Comentado....................................................................................................................................................52
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Gestão de Conflitos
Adriel Sá
GESTÃO DE CONFLITOS
1. Conceito de Conflito
O conflito é qualquer situação de tensão que surge quando um indivíduo ou um grupo, na
busca por determinado objetivo, sofre algum tipo de interferência de uma outra parte.
Assim, podemos dizer que todo conflito se inicia a partir de um impasse, ou seja, nasce
de uma conjugação de interesses opostos entre indivíduos ou grupos. No entanto, se consi-
derarmos a dinâmica do ambiente, fica fácil perceber que os conflitos são inerentes à própria
estrutura organizacional, sendo, portanto, fenômenos naturais que dela emanam.
A literatura aponta três tipos genéricos de conflitos:
Questão um tanto confusa, mas note que precisamos analisar todo o conteúdo do enunciado.
Temos, basicamente, dois problemas: (1) quem vai trabalhar em quais partes do projeto; e (2)
qual o tipo de comunicação.
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Se tivéssemos só a situação (1), acredito que a resposta seria a letra D (tarefas), já que esta-
mos tratando de conteúdo. Mas o contexto da situação (2) nos esclarece que não é conteúdo
de que estamos tratando, mas de posição no processo (Onde? Aqui? Ali?).
Assim, percebemos que o conflito está relacionado ao fato de como o trabalho é executado.
Letra c.
Bem, isso quer dizer que se um conflito se inicia de forma negativa, ele pode tanto ter um
resultado negativo quanto positivo e vice-versa, a depender de sua intensidade, estágio de evo-
lução, contexto e forma como esse conflito é tratado.
O conflito é positivo quando resulta em uma concorrência saudável, cultivando a inovação
e a criatividade entre os envolvidos. O conflito é negativo quando focaliza apenas as incompa-
tibilidades ou as disputas individuais.
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Pois bem! A questão de o conflito ser algo positivo ou negativo tem origem nas três abor-
dagens sobre o conceito de conflito:
• Visão tradicional: diz que todo conflito é ruim e que precisa ser evitado. O conflito é
visto como uma disfunção resultante de falhas de comunicação, falta de abertura e de
confiança entre as pessoas e um fracasso dos líderes em atender às necessidades e às
aspirações de suas equipes.
• Visão das relações humanas: diz que o conflito é uma consequência natural e inevitável,
podendo ter potencial para ser uma força positiva na determinação do desempenho do
grupo.
• Visão interacionista: diz que o conflito pode ser uma força positiva, defendendo, inclusi-
ve, a ideia de que algum conflito é absolutamente necessário para o desempenho eficaz
de um grupo.
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É importante destacar que a concepção atual sobre conflitos é a visão interacionista. Nes-
se sentido, os administradores contemporâneos devem se preocupar com a falta de conflitos,
que pode significar estagnação da organização e acomodação dos funcionários. Ou seja, os
administradores devem promover um grau moderado de conflitos específicos a fim de estimu-
lar uma competição saudável, novas ideias e motivação na execução das tarefas. Isso porque
a falta de conflitos pode levar à apatia (falta de emoção, motivação ou entusiasmo) e à letargia
(esquecimento e perda da sensibilidade).
Os conflitos funcionais são aqueles que apoiam os objetivos do grupo e melhora seu desem-
penho. A visão interacionista encoraja esse tipo de conflito.
a) Errada. Na visão interacionista de conflito, deve-se encorajar a barganha integrativa, em que
a negociação busca um ou mais acordos que possam gerar uma solução ganha-ganha e o
enfoque do relacionamento é de longo prazo.
c) Errada. A visão de túnel é uma disfunção organizacional na qual ocorre a falta de consciên-
cia da organização como sistema global. Os conflitos entre departamentos representam essa
disfunção. Não são encorajados pela visão interacionista de conflito.
d) Errada. Já vimos que a visão interacionista estimula os conflitos funcionais, e não os confli-
tos disfuncionais.
e) Errada. Encorajar as opiniões convergentes significa desestimular o conflito, o que não se
alinha à visão interacionista do conflito.
Letra b.
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1
CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: o novo papel dos Recursos Humanos nas organizações. 3.ed. Rio de Janeiro: Else-
vier, 2008.
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Fela Moscovici (2000) apresenta três condições básicas para que ocorra o conflito: a de-
2
pendência mútua - que se refere à interdependência de atividade descrita por Chiavenato -, a in-
determinação de poder e a divergência - que é a ambiguidade de papel relatada por Chiavenato.
• A dependência mútua é a medida na qual duas ou mais unidades ou indivíduos depen-
dem uns dos outros para assistência, informação ou outros atos para o desempenho de
suas tarefas.
• As redes de poder são os grandes motivos das concorrências, e como elas são instáveis
e desequilibradas (indeterminação de poder), cada parte envolvida usa de todos os re-
cursos para ser beneficiada por ela.
• Por fim, a partir de divergência de percepção e ideias, as pessoas se colocam em posi-
ções antagônicas, caracterizando uma situação conflitiva.
2
MOSCOVICI, F. Desenvolvimento Interpessoal: treinamento em grupo. 9.ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2000.
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IV – Como os recursos compartilhados por uma organização são sempre limitados e escas-
sos, quando um grupo deseja ampliar seus recursos outro grupo terá de perder ou abrir mão
de uma parte dos seus.
V – Quando existem objetivos concorrentes, por força da especialização, desenvolve-se a per-
cepção de interesses e objetivos diferentes, inevitavelmente incompatíveis.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I, II, IV e V.
b) I, III e IV.
c) II, III e IV.
d) II, III, IV e V.
e) II, III e V.
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CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: o novo papel dos Recursos Humanos nas organizações. 3.ed. Rio de Janeiro: Else-
vier, 2008.
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• Estilo de evitação (abstenção, fuga ou retirada estratégica) - Reflete uma postura nem
assertiva e nem cooperativa, na pretensão de evitar ou fugir ao conflito. É usado quando
o problema é trivial, ou quando não há chance de ganhar ou requer tempo para obter
informações ou um desacordo pode ser oneroso ou perigoso. A pessoa evitante é in-
diferente aos interesses de qualquer parte. Ela pode estar realmente se afastando do
conflito ou contando com a sorte. Pode criar um conflito do tipo perder x perder.
• Estilo de acomodação (abrandamento, negociação, apaziguamento ou barganha) - Re-
flete alto grau de cooperação para suavizar as coisas e manter a harmonia. Consiste em
resolver os pontos menores de discordância e deixar os problemas maiores para frente.
Funciona quando se pretende construir créditos sociais, quando manter a harmonia é o
mais importante. Favorece o apaziguamento ou a satisfação dos interesses dos outros
sem se preocupar com os próprios. Pessoas com essa orientação podem ser generosas
e dispostas a se sacrificar apenas para manter um bom relacionamento. Na prática, a
suavização pode ignorar a essência real do conflito.
• Estilo competitivo (dominação, intervenção de poder ou imposição) - É o comando au-
toritário que reflete forte assertividade para impor o seu próprio interesse. É utilizado
quando uma ação decisiva deve ser rapidamente imposta em situações importantes. É
uma atitude de confronto e dominação. Tende a criar um conflito do tipo ganhar x per-
der. Uma das partes ganha às custas da outra.
• Estilo de compromisso (acordo ou concessão mútua) - Reflete uma combinação de am-
bas as características de assertividade e de cooperação. É utilizado quando uma parte
aceita soluções razoáveis para a outra e cada parte aceita ganhos e perdas na solução.
Ocorre quando ambos têm igual poder e querem reduzir as diferenças. A expressão
“dividir a diferença” reflete essa orientação e é geralmente usada nos processos de ne-
gociação. Tende a criar um conflito do tipo ganhar/perder. Ocorre quando cada parte dá
algo e ganha algo de valor.
• Estilo de colaboração (confronto com o conflito) - Também chamado de solução de
problemas. Reflete elevado grau de assertividade e de cooperação. O estilo colaborativo
habilita ambas as partes a ganhar. É utilizado quando os interesses de ambos os lados
são importantes e quando o equilíbrio requer bom senso. O negócio é que ambas as
partes ganhem e se comprometam com a solução encontrada. Tende a reconciliar dife-
renças entre as partes. É o estilo mais eficaz de administração de conflitos. É a forma
ganhar x ganhar.
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A abordagem integrativa ocorre quando as partes tentam tirar algo mais da negociação. As
partes trabalham em conjunto para aumentar o bolo e os negociadores expandem os recursos
a serem divididos. Ao expandirem os recursos, haverá mais alternativas e escolhas a serem
feitas. Daí a ideia de redução de divergências e antagonismos.
a) Errada. Trata do estilo de administrar conflitos denominado evitação (abstenção, fuga ou
retirada estratégica). Comumente, é um estilo usado quando o problema é trivial, ou quando
não há chance de ganhar ou requer tempo para obter informações ou um desacordo pode ser
oneroso ou perigoso. A pessoa evitante é indiferente aos interesses de qualquer parte. Ela
pode estar realmente se afastando do conflito ou contando com a sorte. Pode criar um conflito
do tipo perder x perder.
c) Errada. Trata das questões relacionais, que não define a ideia de negociação integrativa,
mas apenas considera com um dos seus aspectos.
d) Errada. Trata da negociação distributiva.
e) Errada. Mistura ideias iniciais de negociação integrativa com aspectos da abordagem de
negociação distributiva.
Letra b.
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c) dividir o ônus da decisão entre todos os envolvidos, que passam a se responsabilizar pelos
resultados obtidos.
d) delegar a decisão a um terceiro externo à organização, que pode ser um mediador ou
um árbitro.
e) que haverá um lado vencedor e um lado perdedor, eis que não há possibilidade de expansão
dos recursos disputados.
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EXEMPLO
Imagine que você é um bancário e esteja negociando com um cliente. A sua tabela de seguros
se inicia em R$ 100,00, sendo que você pode chegar a um preço mínimo de R$ 85,00. O cliente
virá para a negociação tentando fechar a compra do seguro em R$ 75,00, mas aceitará pagar
até R$ 90,00. Dessa forma, a ZAP desta negociação é entre R$ 85,00 e R$ 90,00.
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A outra parte dificilmente irá lhe informar claramente qual é a sua proposta final; então,
você precisa descobrir esta informação por meio de perguntas abertas e fechadas, sempre
ouvindo ativamente.
A questão trata de dois conceitos essenciais para o tema negociação: MAANA (Melhor Alter-
nativa À Negociação de um Acordo) e valor ou preço de reserva. No caso da questão, seria um
valor mínimo e um valor máximo para a proposta do aumento salarial.
A MAANA é a melhor alternativa à negociação de um acordo e se trata-se do curso de ação de
nossa preferência caso não se chegue a um consenso. Conhecer a MAANA significa saber o
que faremos ou o que acontecerá se não houver acordo. Nunca entre numa negociação sem
saber qual é a sua MAANA.
O preço de reserva é o menor ponto favorável em que alguém aceita um acordo. Ou seja, o
preço ou valor de reserva é aquele em que um negociador racional desiste.
Usando nosso exemplo, o preço mínimo do bancário em relação ao seguro que ele quer vender
é de R$ 85,00. Menos que esse valor, ele desiste!
Dessa forma, a ZAP desta negociação é entre R$ 85,00 e R$ 90,00.
Letra e.
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Como vimos, qualquer negociação deve ter uma estrutura básica fundamentada no conheci-
mento da BATNA – Best Alternative to a Negotiation Agreement ou MAANA – Melhor Alterna-
tiva A um Acordo Negociado.
A BATNA ou a MAANA corresponde à alternativa que será adotada caso não se alcance um
acordo na negociação. Esta alternativa é definida antes do início de qualquer negociação para
permitir ao negociador uma posição vantajosa em relação à outra parte, na medida em que
ele conhece e dispõe de uma referência, tanto para avaliação das propostas decorrentes do
processo como para poder dizer não a uma proposta desfavorável.
a) a sigla ISO denomina a International Organization for Standardization, ou seja, Organização
Internacional de Padronização. Em outras palavras, é um meio de promover a normalização
de produtos e serviços, utilizando determinadas normas para que a qualidade seja melhorada.
b) a Matriz BCG tem esse nome porque foi criada pelo Boston Consulting Group, também na
década de 1970. Ela tem a função gerenciar o portfólio de produtos e indicar a melhor estraté-
gia de investimentos.
c) o termo 5S é o acrônimo de 5 palavras japonesas que são conhecidas como sensos. Senso
vem do latim “sensu” que significa discernimento, ato de raciocinar, atenção. Dessa forma,
para o 5S, senso é a capacidade de discernir e manter a atenção sobre determinados pontos
dentro da organização.
e) o nome é um acrônimo para Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças. Também co-
nhecida como análise FOFA ou análise FFOA, a matriz deriva da análise SWOT (Strenghts, We-
aknesses, Opportunities e Threats).
Letra d.
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MAANA quer dizer “Melhor Alternativa A um Acordo Negociado”. A MAANA seria o melhor
acordo que se pode ter considerando o que o vendedor pode oferecer. O vendedor deve pensar
em qual seria a melhor venda que poderia fazer para aquele cliente específico em termos de
preço, forma de pagamento, garantia, etc.
Certo.
EXEMPLO
Você, pai ou mãe, tem R$ 120,00 para distribuir livremente entre os seus 3 filhos. Então, você
repassa R$ 60,00 ao mais velho, R$ 40,00 ao do meio e, por fim, R$ 20,00 ao caçula. Pronto!
Você alocou todos os seus recursos, garantindo que todos eles recebessem parte do valor e
fossem beneficiados.
A partir desse ponto, para que um dos filhos tenha mais dinheiro, é necessário que você retire
parte dos ganhos de outro. Sob a perspectiva do Ótimo de Pareto, em sua distribuição inicial já
se atingiu o que se conhece como ponto de equilíbrio (ou equilíbrio de Pareto).
Ou seja, todos os recursos estão perfeitamente alocados e, daqui em diante, mudanças impor-
tam de forma obrigatória em dano, para ao menos, um dos indivíduos.
Ainda que a distribuição não tenha sido “justa” para todos os filhos, assim que todo o capital
foi alocado, o estado descrito como ótimo (mais eficiente) foi alcançado.
Perceba que você, como pai ou mãe, pode ter se baseado nas necessidades de cada um deles
para distribuir as quantias da melhor forma possível. Independentemente do critério utilizado,
retirar R$ 20,00 do primogênito para dar ao caçula garantiria que todos tivessem montantes
iguais, mas essa transação, onde um perde para outro ganhar, desequilibra o Ótimo de Pareto.
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Diz-se que uma alocação atinge o Ótimo de Pareto quando não é possível aumentar a utilidade
de um indivíduo sem que haja uma queda na utilidade de outro.
Ou seja, o Ótimo de Pareto representa uma alocação de mercadorias economicamente eficien-
te entre dois ou mais indivíduos.
Letra d.
Uma alocação é Ótima de Pareto (ou Pareto Eficiente) se não há como realocar os recursos
sem prejudicar nenhuma das partes envolvidas. Simples assim!
Letra c.
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RESUMO
• Conflito: tensão que surge quando um indivíduo ou um grupo sofre qualquer tipo de in-
terferência de uma outra parte.
• Tipos de conflitos
− Conflito de tarefa: está relacionado ao conteúdo do trabalho e metas estipuladas
para o trabalho.
− Conflito de relacionamento: envolve situações complexas, movidas por diferentes
motivos e preocupações, sobre metas pessoais dos indivíduos, o relacionamento
destes com outras pessoas e as metas de outras pessoas.
− Conflito de processo: está relacionado ao fato de como o trabalho é executado.
− Conflito interorganizacional: acontece entre organizações.
− Conflito intergrupal: ocorre entre diferentes grupos, ou seja, entre dois ou mais grupos.
− Conflito intragrupal: ocorre dentro de um pequeno grupo de pessoas.
− Conflito interpessoal: ocorre entre os indivíduos.
− Conflito intrapessoal: ocorre dentro de um indivíduo.
− Conflito funcional (positivo): resulta em uma concorrência saudável, cultivando a ino-
vação e a criatividade entre os envolvidos.
− Conflito disfuncional (negativo): focaliza apenas as incompatibilidades ou as dispu-
tas individuais.
• Visões dos conflitos
− Visão tradicional: o conflito é ruim e precisa ser evitado.
− Visão das relações humanas: o conflito é uma consequência natural e inevitável, po-
dendo ter potencial para ser uma força positiva.
− Visão interacionista: o conflito pode ser uma força positiva, inclusive, em alguns ca-
sos, absolutamente necessário para o desempenho.
• Condições antecedentes do conflito
− Ambiguidade de papel: pessoas sentem que estão trabalhando para propósitos
incompatíveis.
− Objetivos concorrentes: cada grupo realiza tarefas diferentes, focaliza objetivos di-
ferentes, relaciona-se com diferentes partes do ambiente e começa a desenvolver
maneiras diferentes de pensar e agir.
− Recursos compartilhados: se um grupo quer aumentar sua quantidade de recursos,
outro grupo terá de perder ou abrir mãos de uma parcela dos seus.
− Interdependência de atividade ou dependência mútua: quando um grupo não pode
realizar a sua tarefa ou alcançar seu objetivo a menos que outro grupo realize a sua
ou alcance o seu.
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c) dividir o ônus da decisão entre todos os envolvidos, que passam a se responsabilizar pelos
resultados obtidos.
d) delegar a decisão a um terceiro externo à organização, que pode ser um mediador ou
um árbitro.
e) que haverá um lado vencedor e um lado perdedor, eis que não há possibilidade de expansão
dos recursos disputados.
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riam mais relevantes. O gestor responsável pelo gerenciamento do conflito que se instalou
nesse cenário adotou uma negociação distributiva, o que nos permite concluir que
a) será adotada uma solução ganha-ganha, com distribuição equilibrada dos recursos disponíveis.
b) haverá um lado vencedor e um lado perdedor, em face da impossibilidade de expansão dos
recursos disputados.
c) haverá, necessariamente, o envolvimento de um mediador para a solução do conflito em
face do impasse identificado.
d) os ganhos e as perdas serão proporcionalmente alocados a cada uma das partes conflita-
das, afastando o efeito perde-ganha.
e) ocorrerá a opção pela desativação ou desescalonização do conflito, dada a impossibilidade
material de sua resolução.
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b) O conflito pode ser classificado de acordo com as percepções dos indivíduos, caracterizado
estritamente como um conflito generalizado.
c) A estagnação e o desperdício de recursos são gerados pelo conflito positivo.
d) O conflito funcional prejudica a cultura organizacional com relação à estabilização dos pro-
cessos e da produção.
e) O incentivo à criatividade é um ponto positivo que pode ser gerado pelo conflito.
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d) intergrupal.
e) de interdependência.
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GABARITO
1. c 37. d
2. e 38. b
3. b 39. c
4. a 40. c
5. E 41. e
6. d 42. b
7. E 43. d
8. E 44. d
9. C 45. d
10. C 46. c
11. C 47. c
12. E 48. c
13. E 49. b
14. d 50. d
15. b
16. a
17. a
18. b
19. a
20. e
21. d
22. c
23. d
24. b
25. b
26. b
27. e
28. b
29. d
30. c
31. c
32. d
33. c
34. d
35. b
36. a
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Gestão de Conflitos
Adriel Sá
GABARITO COMENTADO
001. (CESGRANRIO/ADMINISTRADOR/PETROBRAS/JÚNIOR/2018) Os membros do De-
partamento de Produção de uma companhia se opuseram às mudanças adotadas pelo De-
partamento de Controle de Qualidade, porque os novos procedimentos reduzem a eficiência
da produção.
Esse caso ocorrido nessa companhia ilustra um conflito
a) judicial
b) interpessoal
c) intergrupal
d) interorganizacional
e) sequencial
Trata-se dos tipos de ambiente em que os conflitos acontecem. O conflito que ocorre entre
diferentes grupos, ou seja, entre dois ou mais grupos ou departamentos é do tipo conflito in-
tergrupal (letra C).
Além disso, o enunciado também se refere a uma outra classificação, já que menciona o moti-
vo do conflito como sendo a redução da eficiência da produção.
A literatura aponta outros três tipos genéricos de conflitos:
• de tarefa: está relacionado ao conteúdo do trabalho e metas estipuladas para o trabalho;
• de relacionamento: envolve situações complexas, movidas por diferentes motivos e pre-
ocupações, sobre metas pessoais dos indivíduos, o relacionamento destes com outras
pessoas e as metas de outras pessoas; e
• de processo: está relacionado ao fato de como o trabalho é executado.
Enquanto eficácia relaciona-se aos resultados, a eficiência está ligada ao processo. Um siste-
ma é eficiente quando seus procedimentos estão corretos. Logo, o enunciado da questão trata
de um conflito intergrupal e de processo.
O conflito interpessoal (letra B) é o conflito que ocorre entre os indivíduos, dentro de um
mesmo grupo. Já o conflito interorganizacional (letra D) é aquele conflito que acontece en-
tre organizações.
a) se refere aos conflitos relacionados com a justiça e a letra E pode estar relacionada com a
sequência de um processo.
Letra c.
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Gestão de Conflitos
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de crédito se reúnem para discutir o problema. O representante não quer perder o negócio, o
gerente, também não, mas eles têm medo de trabalhar com um cliente inadimplente. Eles exa-
minam suas posições abertamente e, depois de muita discussão, chegam a uma solução que
favorece a ambos: o gerente de crédito aprova a venda, mas o varejista terá de oferecer uma
garantia bancária que assegure o pagamento, caso o débito não seja saldado em 60 dias.
Essa negociação acima descrita é um exemplo de
a) suavização
b) concessão
c) não enfrentamento
d) barganha distributiva
e) barganha integrativa
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O estilo de concessão (ou compromisso - lera B) - Tende a criar um conflito do tipo ganhar
x perder. É utilizado quando uma parte aceita soluções razoáveis para a outra e cada parte
aceita ganhos e perdas na solução. Ocorre quando ambos têm igual poder e querem reduzir as
diferenças. A expressão “dividir a diferença” reflete essa orientação. Ocorre quando cada parte
dá algo e ganha algo de valor.
O estilo de não enfrentamento (ou evitação - letra C) - Tende a criar um conflito do tipo perder
x perder. Reflete uma postura nem assertiva e nem cooperativa, na pretensão de evitar ou fugir
ao conflito. É usado quando o problema é trivial, ou quando não há chance de ganhar ou requer
tempo para obter informações ou um desacordo pode ser oneroso ou perigoso. A pessoa evi-
tante é indiferente aos interesses de qualquer parte. Ela pode estar realmente se afastando do
conflito ou contando com a sorte.
Letra e.
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4
FISHER, R. URY, W. e PATTON, B. Como Chegar ao Sim – A Negociação de Acordos Sem Concessões. Projeto de Negocia-
ção da “Harvard Law School”. 2. ed. Rev. e ampl. Trad. Vera Ribeiro e Ana Luiza Borges. Rio de Janeiro: Imago, 1994.
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• Concentrar-se nos interesses e não nas posições – Muitas vezes as partes de uma ne-
gociação não separam necessidades, interesses e temores, dificultando uma solução.
Os interesses motivam as pessoas e as levam a adotar uma posição, que nem sempre
é a única possível, mas a partir do momento que a adotam concentram-se nela e muitas
vezes não revelam seus reais interesses à outra parte. Podemos encontrar por trás de
posições opostas, interesses compatíveis ou até mesmo comuns entre as partes.
• Desenvolver opções de ganhos mútuos – Negociação também exige criatividade, é pre-
ciso inventar soluções que satisfaçam as partes, é preciso gerar benefícios recíprocos.
Só é possível a elaboração de opções após a identificação dos interesses reais das par-
tes. Pode-se passar do impasse ao acordo com a uma solução criativa.
• Insistir em critérios objetivos – É mais fácil conduzir uma negociação com critérios
objetivos que com ameaças. As partes devem chegar a um acordo sensato quanto
aos critérios a serem utilizados, segundo Fisher, estes devem ser justos, imparciais,
legítimos e práticos.
Letra a.
É na abordagem estrutural que o conflito surge das percepções criadas pelas condições de
diferenciação, de recursos limitados e escassos e de interdependência. Trata-se de atuar sobre
uma das três condições que antecedem ao conflito, a saber:
• Reduzir a diferenciação dos grupos - Minimizar as diferenças entre os grupos, identifi-
cando objetivos que possam ser compartilhados por eles. O gerente pode mostrar aos
grupos certos interesses em comum para que deixem perceber a incompatibilidade de
objetivos. A ameaça externa e o inimigo comum são soluções utilizadas para localizar
um objetivo compartilhado. Outra maneira de reduzir a diferenciação dos grupos é o
reagrupamento de indivíduos, de maneira que os grupos conflitantes se tornem parte
de uma unidade maior e serem recompensados na base do desempenho global, em vez
do desempenho individual. Além disso, rodando entre si, os indivíduos adquirem uma
melhor compreensão de outras perspectivas, visualizando objetivos comuns existentes
entre as partes.
• Interferir nos recursos compartilhados - Utilização dos sistemas de recompensas for-
mais e de incentivos para recompensar o desempenho conjunto e combinado de dois
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ou mais grupos e criar um objetivo comum. Se o bolo de recursos a ser distribuído não
é fixo, isso permite que um grupo ganhe recursos sem fazer com que o outro perca,
tornando vantajoso para todos os grupos desempenharem bem e cooperarem entre si.
• Reduzir a interdependência - Para reduzir a interdependência e suas oportunidades de
interferência, os grupos podem ser separados física e estruturalmente. Embora perce-
bam a incompatibilidade de seus objetivos, o baixo nível de interdependência das ativi-
dades torna a interferência distante e reduz a possibilidade de conflito.
Já a abordagem de processo é a abordagem que procura reduzir conflitos por meio da modifi-
cação do processo, isso é, de uma intervenção no episódio do conflito.
No enunciado apresentado, vimos que o gestor procura minimizar as diferenças entre os gru-
pos e identificar objetivos que possam ser compartilhados, característica observável na abor-
dagem estrutural. Portanto, a questão está errada.
Errado.
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A visão interacionista diz que o conflito pode ser uma força positiva, defendendo, inclusive, a
ideia de que algum conflito é absolutamente necessário para o desempenho eficaz de um gru-
po. Assim, alguns conflitos, chamados de conflitos funcionais (e não disfuncionais), apoiam os
objetivos do grupo e melhoram seu desempenho.
Errado.
A visão moderna (interacionista) considera que o conflito pode ser benéfico para o dia a dia
organizacional!
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O conflito disfuncional é aquele que prejudica a organização. Ele acontece quando o nível
de conflitos é muito baixo, gerando acomodação, ou muito alto, gerando perda de tempo e
esforço da equipe.
Os conflitos funcionais, como vimos, são os que geram benefícios para a organização. Por
outro lado, os conflitos disfuncionais são aqueles considerados prejudiciais à organização.
A disfuncionalidade, como é possível inferirmos, possui gradações. E foi justamente esse pon-
to que a questão mencionou: na visão interacionista, pouco ou zero conflito gera estagnação e
acomodação; muito conflito gera improdutividade, perda de tempo e perda de esforço coletivo.
Certo.
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O conflito é qualquer situação de tensão que surge quando um indivíduo ou um grupo, na bus-
ca por determinado objetivo, sofre algum tipo de interferência de uma outra parte.
Certo.
O item destaca o conceito de conflito percebido, latente ou potencial, que ocorre quando as
partes percebem e compreendem que ele existe, porque elas sentem que seus objetivos são di-
ferentes dos objetivos dos outros e que existem oportunidades para interferência ou bloqueio.
Já o conflito experienciado, velado ou dissimulado ocorre quando são provocados sentimen-
tos de hostilidade, raiva, medo e descrédito entre uma parte e outra. É o conflito que ocorre de
forma oculta, não manifestado externamente com clareza.
Errado.
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duo e faz parte inevitável da natureza humana, constituindo o lado oposto da cooperação e da
colaboração no trabalho. O conflito manifestado é
a) reconhecido por provocar sentimentos de hostilidade, raiva, medo e descrédito entre uma
parte e outra de forma velada.
b) também chamado de conflito aberto, que se manifesta sem qualquer dissimulação.
c) dissimulado, oculto e não manifestado externamente com clareza.
d) reconhecido quando as partes percebem e compreendem de forma latente e velada que o
conflito existe porque sentem que seus objetivos são os mesmos dos objetivos dos outros e
que existem oportunidades para interferência ou bloqueio.
e) o conflito latente que as partes percebem que é potencial.
Os conflitos manifestados são aqueles em que as partes estão envolvidas em uma disputa
ativa e contínua. Esses conflitos são abertos, não havendo dissimulação. As partem estão
conscientes da existência do conflito e podem iniciar algum tipo de negociação.
a) Errada. Já sabemos que o conflito manifestado acorre de forma aberta e não de forma velada.
c) Errada. O conflito dissimulado, oculto e não manifestado é do tipo latente. Os conflitos laten-
tes são aqueles caracterizados por forças implícitas, que não foram totalmente reveladas ou
declarados e, por isso, não representam um conflito polarizado.
d) Errada. Se existe percepção do conflito, então estamos falando de um conflito emergente.
Nos conflitos emergentes, as partes são identificadas e a disputa é reconhecida. Muitas ques-
tões já estão claras, porém não ocorreu um processo de resolução de problemas. Eles têm o
potencial de crescimento, caso um procedimento de resolução não seja implementado.
e) Errada. O conflito emergente é que as partes percebem que o conflito é potencial.
Letra b.
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O conflito é qualquer situação de tensão que surge quando um indivíduo ou um grupo, na bus-
ca por determinado objetivo, sofre algum tipo de interferência de uma outra parte.
Assim, podemos dizer que todo conflito se inicia a partir de um impasse, ou seja, nasce de uma
conjugação de interesses opostos entre indivíduos ou grupos. No entanto, se considerarmos
a dinâmica do ambiente, fica fácil perceber que os conflitos são inerentes à própria estrutura
organizacional, sendo, portanto, fenômenos naturais que dela emanam.
Segundo Chiavenato (2004)5, a palavra conflito está ligada ao desacordo, discórdia, divergên-
cia, dissonância, controvérsia ou antagonismo. Para que haja conflito, além da diferença de
objetivos e interesses, deve haver necessariamente uma interferência deliberada de uma das
partes envolvidas.
Letra a.
5
CHIAVENATO, I. Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 4.ed. Barueri:
Manole, 2014.
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Note que o enunciado destaca a busca em “minimizar as diferenças entre os grupos, identi-
ficando objetivos comuns”. Essa abordagem é claramente a abordagem estrutural (objetivos
comuns entre as partes).
Por fim, o enunciado destaca a promoção do reagrupamento de indivíduos. Nesse contexto,
mais uma vez, destaca-se a abordagem estrutural. Observe:
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A teoria da dissonância cognitiva está centrada em como as pessoas tentam alcançar consis-
tência interna. As pessoas tendem a procurar uma coerência em suas crenças e percepções.
Então, o que acontece quando uma das nossas crenças entra em conflito com outra crença
anteriormente detida? O termo dissonância cognitiva é usado para descrever as sensações de
desconforto que resultam de duas crenças contraditórias.
Letra a.
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Na abordagem estrutural, o conflito surge das percepções criadas pelas condições de diferen-
ciação, de recursos limitados e escassos e de interdependência. Trata-se de atuar sobre uma
das três condições que antecedem ao conflito, a saber:
• Reduzir a diferenciação dos grupos - Minimizar as diferenças entre os grupos, identifi-
cando objetivos que possam ser compartilhados por eles. O gerente pode mostrar aos
grupos certos interesses em comum para que deixem perceber a incompatibilidade de
objetivos. A ameaça externa e o inimigo comum são soluções utilizadas para localizar
um objetivo compartilhado. Outra maneira de reduzir a diferenciação dos grupos é o
reagrupamento de indivíduos, de maneira que os grupos conflitantes se tornem parte
de uma unidade maior e serem recompensados na base do desempenho global, em vez
do desempenho individual. Além disso, rodando entre si, os indivíduos adquirem uma
melhor compreensão de outras perspectivas, visualizando objetivos comuns existentes
entre as partes.
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Vamos relembrar!
• Abordagem estrutural: o conflito surge das percepções criadas pelas condições de di-
ferenciação, de recursos limitados e escassos e de interdependência. Trata-se de atuar
sobre condições que antecedem ao conflito (antes).
• Abordagem de processo: é a abordagem que procura reduzir conflitos por meio da mo-
dificação do processo, isso é, de uma intervenção no episódio do conflito (depois).
Letra b.
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c) o conflito, embora sempre indesejável, não tem como ser evitado, razão pela qual cabe aos
líderes a escolha da melhor estratégia para enfrentá-lo.
d) o conflito só deve ser fomentado e estimulado em situações de alta maturidade do grupo e
competitividade do ambiente externo.
e) existe conflito positivo, quando é do tipo ganha-ganha, e negativo, quando uma das partes
se sente derrotada, cabendo ao líder evitar estes últimos.
A questão de o conflito ser algo positivo ou negativo tem origem nas três abordagens sobre o
conceito de conflito:
Visão tradicional: diz que todo conflito é ruim e que precisa ser evitado. O conflito é visto
como uma disfunção resultante de falhas de comunicação, falta de abertura e de confiança
entre as pessoas e um fracasso dos líderes em atender às necessidades e às aspirações de
suas equipes.
Visão das relações humanas: diz que o conflito é uma consequência natural e inevitável, po-
dendo ter potencial para ser uma força positiva na determinação do desempenho do grupo.
Visão interacionista: diz que o conflito pode ser uma força positiva, defendendo, inclusive, a
ideia de que algum conflito é absolutamente necessário para o desempenho eficaz de um grupo.
a) Errada. Destaca a visão tradicional (conflito deve ser evitado a todo custo).
c) Errada. Destaca, também, a visão tradicional (conflito é sempre indesejável).
d) Errada. Não apresenta relação com nenhuma das visões.
e) Errada. Trata dos conflitos funcionais e disfuncionais.
Letra b.
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Na abordagem estrutural, o conflito surge das percepções criadas pelas condições de diferen-
ciação, de recursos limitados e escassos e de interdependência. Trata-se de atuar sobre uma
das três condições que antecedem ao conflito, a saber:
• Reduzir a diferenciação dos grupos - Minimizar as diferenças entre os grupos, identifi-
cando objetivos que possam ser compartilhados por eles. O gerente pode mostrar aos
grupos certos interesses em comum para que deixem perceber a incompatibilidade de
objetivos. A ameaça externa e o inimigo comum são soluções utilizadas para localizar
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reagrupamento de indivíduos, de maneira que os grupos conflitantes se tornem parte
de uma unidade maior e serem recompensados na base do desempenho global, em vez
do desempenho individual. Além disso, rodando entre si, os indivíduos adquirem uma
melhor compreensão de outras perspectivas, visualizando objetivos comuns existentes
entre as partes.
• Interferir nos recursos compartilhados - Utilização dos sistemas de recompensas for-
mais e de incentivos para recompensar o desempenho conjunto e combinado de dois
ou mais grupos e criar um objetivo comum. Se o bolo de recursos a ser distribuído não
é fixo, isso permite que um grupo ganhe recursos sem fazer com que o outro perca,
tornando vantajoso para todos os grupos desempenharem bem e cooperarem entre si.
• Reduzir a interdependência - Para reduzir a interdependência e suas oportunidades de
interferência, os grupos podem ser separados física e estruturalmente. Embora perce-
bam a incompatibilidade de seus objetivos, o baixo nível de interdependência das ativi-
dades torna a interferência distante e reduz a possibilidade de conflito.
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d) Errada. Porque o estilo de compromisso não é estilo ganha x ganha (isso acontece no estilo
colaborativo). Na verdade, o que se tem é um jogo de cintura de ambas as perdes.
Letra e.
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• Abordagem estrutural: o conflito surge das percepções criadas pelas condições de di-
ferenciação, de recursos limitados e escassos e de interdependência. Trata-se de atuar
sobre condições que antecedem ao conflito (antes).
• Abordagem de processo: é a abordagem que procura reduzir conflitos por meio da mo-
dificação do processo, isso é, de uma intervenção no episódio do conflito (depois).
Letra d.
Segundo Ribas e Salim (2014)6, a resolução de conflitos pode ocorrer por meio da adoção das
seguintes táticas:
1. Táticas de luta/fuga
1.1. COMPETIÇÃO: implica em reconhecer o conflito e engajar-se na luta aberta contra o ad-
versário. A competição declarada e honesta tem, em geral, componentes sadios, embora seja
difícil conseguir tal efeito em grupos pequenos.
1.2. REPRESSÃO ou SUPRESSÃO: traduz-se no uso da força para aniquilar o conflito, alcançan-
do a eliminação dos sintomas, não do conflito.
1.3. EVASÃO: as emoções são reduzidas, mas não existe o enfrentamento do conflito. A fuga
ameniza a situação, mas não resolve o problema.
2. Táticas de diálogo
2.1. APAZIGUAMENTO: pressupõe a ajuda de outro elemento na administração do conflito in-
terpessoal, representando a figura do apaziguador. O conflito, neste caso, é reconhecido e será
administrado assim que possível.
6
RIBAS, A; SALIM, C. R. Gestão de Pessoas para Concursos. 2.ed. Brasília: Alumnus, 2014.
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7
SCHREIBER, D. Inovação e aprendizagem organizacional. Novo Hamburgo: Feevale, 2013.
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8
GILLEN, T. Assertividade. São Paulo: Nobel, 2001
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b) Conflito manifestado: é quando uma pessoa pode sentir raiva, porém será de uma forma
oculta, sendo que a outra pessoa não conseguirá identificar esse sentimento.
c) Conflito percebido: é conhecido como conflito latente, ou seja, ambas as partes conse-
guem perceber e compreender que seus objetivos são diferentes e que existe uma oportuni-
dade para interferência.
d) Conflito de formalidades: é quando os gestores criam o conflito para que os funcionários
consigam identificar o problema, assim a comunicação se torna mais informal.
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Letra d.
Os conflitos são inevitáveis nas organizações e, bem por isso, podem ser de origem positiva
(conflitos funcionais) ou de origem negativa (conflitos disfuncionais).
O conflito é positivo quando resulta em uma concorrência saudável, cultivando a inovação e a
criatividade entre os envolvidos. O conflito é negativo quando focaliza apenas as incompatibi-
lidades ou as disputas individuais.
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O enunciado trata de uma das caraterísticas da abordagem estrutural, que é a ideia do conflito
surgindo das percepções criadas pelas condições de diferenciação.
Assim, nesse contexto, devemos ter em mente ações que busquem reduzir essas diferencia-
ções dos grupos, identificando objetivos que possam ser compartilhados por eles.
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Segundo Chiavenato (2008) , o gestor pode mostrar aos grupos certos interesses em comum
9
(erro da letra A) para que deixem perceber a incompatibilidade de objetivos. A ameaça externa
e o inimigo comum são soluções utilizadas para localizar um objetivo compartilhado (letra E).
Outra maneira de reduzir a diferenciação dos grupos é o reagrupamento de indivíduos (letra C),
de maneira que os grupos conflitantes se tornem parte de uma unidade maior e serem recom-
pensados na base do desempenho global (letra B), em vez do desempenho individual.
Além disso, rodando entre si (letra D), os indivíduos adquirem uma melhor compreensão de
outras perspectivas, visualizando objetivos comuns existentes entre as partes.
Letra a.
A visão interacionista diz que o conflito pode ser uma força positiva, defendendo, inclusi-
ve, a ideia de que algum conflito é absolutamente necessário para o desempenho eficaz de
um grupo. Assim, alguns conflitos, chamados de conflitos funcionais (e não disfuncionais),
apoiam os objetivos do grupo e melhoram seu desempenho.
A visão tradicional diz que todo conflito é ruim e que precisa ser evitado. O conflito é visto
como uma disfunção resultante de falhas de comunicação, falta de abertura e de confiança
entre as pessoas e um fracasso dos líderes em atender às necessidades e às aspirações de
suas equipes.
Já a visão das relações humanas diz que o conflito é uma consequência natural e inevitável,
podendo ter potencial para ser uma força positiva na determinação do desempenho do grupo.
9
CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: o novo papel dos Recursos Humanos nas organizações. 3.ed. Rio de Janeiro: Else-
vier, 2008.
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Letra d.
Duas abordagens básicas que sempre estarão evidentes em qualquer situação de negociação
são: a abordagem distributiva e a abordagem integrativa.
A abordagem distributiva considera que todas as negociações envolvem a distribuição de re-
sultados, onde o ganho de uma das partes significa a perda da outra parte. O foco das partes
é no “corte do bolo”, do qual cada parte tenta “abocanhar” a maior fatia possível. Fácil perceber
que essa barganha distributiva tende a ser bem competitiva. Algumas táticas comuns dessa
abordagem incluem:
• tentar ganhar vantagem;
• ter mais negociadores em um mesmo lado da mesa de negociação;
• usar truques e decepções para fazer com que o outro lado conceda mais do que você;
• fazer ameaças e dar ultimatos;
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• forçar o outro lado a se render mostrando um poder maior e sendo mais “esperto” que
eles; não discutir o problema de igual para igual.
A abordagem integrativa é contrária à abordagem distributiva e ocorre quando as partes ten-
tam tirar algo mais da negociação. As partes trabalham em conjunto para aumentar o bolo,
havendo, dessa forma, o suficiente para que todos tenham o que desejam. A abordagem in-
tegrativa está relacionada à maneira como os negociadores expandem os recursos a serem
divididos. Ao expandirem os recursos, haverá mais alternativas e escolhas a serem feitas.
Assim, temos:
a) Longo prazo. INTEGRATIVA
b) Oposição de um ao outro. DISTRIBUTIVA
c) Motivação do tipo eu ganho, você ganha. INTEGRATIVA
d) Convergência ou congruência com o outro. INTEGRATIVA
e) Quantidade variável de recursos a serem divididos. INTEGRATIVA
Letra b.
O objetivo da negociação é atingir um acordo aceitável, ainda que se esteja aquém da solução
ideal. São discussões baseadas no princípio do “toma lá, dá cá”. Quando se chega a um acordo
aceitável, a negociação proporciona uma solução minimamente aceitável.
Perceba que a chave da questão está na expressão “decidem como distribuir recursos escas-
sos”! O conflito significa a percepção de divergência de interesses, ou a crença das partes de
que suas aspirações atuais não podem satisfazer simultânea ou conjuntamente. A partir desse
conflito é que pode ocorrer a possibilidade de abordagem e solução, através da negociação.
Letra c.
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b) Baixa autonomia.
c) Competição em função de recursos escassos.
d) Homogeneidade de perspectivas e valores.
e) Inexistência de encadeamento entre diversas pessoas no que se refere à realização de de-
terminadas tarefas.
Vimos que os recursos organizacionais são limitados e escassos. Essa quantidade fixa de
recursos precisa ser distribuída e alocada entre os grupos da organização, como o capital de
giro, valores orçamentários, salários, créditos, espaços, pessoas, máquinas e equipamentos.
Se um grupo quer aumentar sua quantidade de recursos, outro grupo terá de perder ou abrir
mãos de uma parcela dos seus. Isso provoca percepção de objetivos e interesses e talvez in-
compatíveis e incongruentes. Logo, há grande chance de a “paz estar sendo quebrada”!
a) Errada. A certeza em relação à autoridade e à responsabilidade traz senso de organização,
do tipo, “cada um no seu quadrado”!
b) Errada. A baixa autonomia significa que todo o poder decisório é exercido pelos níveis supe-
riores. Sendo assim, isso não é sinalizador de conflito, já que as partes estão praticamente não
lidam com a complexidade do processo decisório.
d) Errada. Quando há homogeneidade, há semelhança de pensamentos e ações, ou seja,
ambiente em paz!
e) Errada. O encadeamento é como uma rede, uma teia. Ou seja, tem aspecto de complexidade.
Se não há essa complexidade, certamente a paz estará sendo mantida!
Letra c.
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a) rivalidades, vício e hábitos são fatores que dificultam a comunicação entre pessoas.
b) o conflito pode ser classificado em diversas tipologias. No que se refere à classificação de
acordo com as percepções dos indivíduos, podemos ter10:
• conflito assumido: os envolvidos reconhecem e assumem as diferenças e se manifes-
tam abertamente;
• conflito omitido: os envolvidos optam por fazer de conta que ele não existe, preferindo
ignorá-lo;
• conflito sentido: os envolvidos sofrem em decorrência das emoções e dos sentimentos
negativos gerados por suas diferenças;
• conflito generalizado: as partes conquistam adeptos e o envolvimento de terceiros torna
o conflito mais amplo e complexo.
c) a estagnação e o desperdício de recursos são gerados pelo conflito negativo. O conflito dis-
funcional (negativo) focaliza apenas as incompatibilidades ou as disputas individuais.
d) como já vimos, o conflito funcional (positivo) resulta em uma concorrência saudável, culti-
vando a inovação e a criatividade entre os envolvidos.
Letra e.
Grave aí: o melhor dos quadros, em gestão de conflitos, é a situação ganha-ganha. O ganha-ga-
nha é utilizado quando os interesses de ambos os lados são importantes e quando o equilíbrio
requer bom senso. Tende a reconciliar diferenças entre as partes. É o estilo mais eficaz de
administração de conflitos.
Letra b.
10
NASCIMENTO, E. M. SAYED, K. M. E. Administração de Conflitos. Disponível em: http://www.someeducacional.com.br/apz/
gestao_conflitos/ 4.pdf. Acesso em 20/12/2017.
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a) velado.
b) potencial.
c) percebido.
d) manifestado.
e) experienciado.
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O conflito intergrupal acontece entre dois ou mais grupos de pessoas, departamentos ou orga-
nizações, como por exemplo, a desavença entre dois setores de uma empresa que são interde-
pendentes, mas com funções diferentes.
a) Errada. O conflito interorganizacional acontece entre empresas e é representado pela com-
petição ou mercado.
b) Errada. O conflito intrapessoal é a situação na qual há pelo menos duas necessidades simul-
tâneas em que a satisfação da primeira implica a insatisfação da segunda, impelindo a ação
da pessoa para direções diferentes, acarretando desconforto.
c) Errada. O conflito Interpessoal ocorre entre duas ou mais pessoas que estão em lados opos-
tos. O conflito, principalmente o conflito interpessoal, muitas vezes surge devido a metas in-
compatíveis, escassez de recursos ou pela relação de interdependência das partes envolvidas.
e) Errada. O conflito de interdependência ocorre quando as partes têm níveis diferentes de
dependência entre si, ou seja, em um mesmo grupo alguns indivíduos podem depender de
pessoas que, por sua vez, demonstram independência em relação a eles.
Letra d.
11
ARMSTRONG, T. Inteligências múltiplas na sala de aula. Prefácio Howard Gardner. 2.ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2001.
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a) Definir as falhas da outra parte e utilizá-las para garantir uma posição ganha-perde.
b) Priorizar os interesses da outra parte, garantindo negociações duradouras.
c) Procurar interesses, não definindo posições imutáveis.
d) Definir posição de resultado, com limites de gordura, sem alternativas de satisfação ou
compensação.
e) Ter uma resposta definitiva, sem atendimento de interesses.
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Como vimos, a depender da abordagem, o conflito pode ser visto como algo benéfico para
organização. Em alguns casos, ele pode servir como impulso à criatividade e à autocrítica
(percepção das limitações e das fragilidades).
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Além dos processos descritos, a empresa desenvolveu ainda um trabalho junto à equipe focan-
do a gestão de conflitos. Quanto a esse tema, assinale a alternativa correta.
a) A gestão de conflitos consiste basicamente em desenvolver na equipe a capacidade de
desconsiderar a existência de conflitos internos ou externos, por mais que esses possam in-
viabilizar o alcance de objetivos.
b) A gestão de conflitos compreende a necessidade de prevenir, identificar e solucionar os
conflitos existentes dentro da organização.
c) A instituição pode optar por não ter um procedimento ou uma posição institucional quanto
aos conflitos que emergem em seu cotidiano, uma vez que a gestão de conflitos é pratica pou-
co usual no mercado contemporâneo.
d) A empresa agiu de forma equivocada, uma vez que a gestão de conflitos pouco tem a ver
com a gestão de pessoas.
e) A gestão de conflitos consiste exclusivamente no ato de autoritariamente a equipe gestora
impor uma atitude de firmeza no intuito de extinguir o conflito, conforme se percebe explicita-
mente na etimologia do termo.
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a) 0.
b) 1.
c) 2.
d) 3.
e) 4.
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Professor de Direito Administrativo, Administração Geral e Administração Pública em diversos cursos
presenciais e telepresenciais. Servidor público federal da área administrativa desde 1999 e, atualmente,
atuando no Ministério Público Federal. Formado em Administração de Empresas pela Universidade Federal
de Santa Catarina, com especialização em Gestão Pública. Foi militar das Forças Armadas por 11 anos,
sempre atuando nas áreas administrativas. É coautor da obra “Direito Administrativo Facilitado” e autor da
obra “Administração Geral e Pública - Teoria Contextualizada em Questões”, ambas publicadas pela Editora
Juspodivm.
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Sumário
Gestão por Competências............................................................................................................................................3
1. Origem, Conceito e Componentes da Competência...................................................................................3
2. Classificação das Competências........................................................................................................................5
2.1. Classificação de Gramigna..................................................................................................................................5
2.2. Classificação de Chiavenato.............................................................................................................................5
2.3. Classificação de Ruas...........................................................................................................................................6
2.4. Classificação de Sparrow e Bognanno........................................................................................................7
2.5. Classificação de Prahalad e Hamel...............................................................................................................8
2.6. Classificação de Zarifian.....................................................................................................................................8
2.7. Classificação de Mills...........................................................................................................................................9
3. Gestão por Competências.................................................................................................................................... 10
3.1. Conceito...................................................................................................................................................................... 10
3.2. Etapas segundo Brandão e Guimarães.......................................................................................................11
Resumo.................................................................................................................................................................................16
Mapas Mentais. . ...............................................................................................................................................................19
Questões de Concurso.................................................................................................................................................21
Gabarito...............................................................................................................................................................................40
Gabarito Comentado.....................................................................................................................................................41
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Nem vem com essa! Fique ligado(a)! Qualquer coisa que resuma a suficiência de uma forma tão
simples está equivocada! Quer dizer que eu ter conhecimento e a habilidade para fazer algo, isso,
por si só, é suficiente para a elaboração de um plano estratégico exequível e eficiente? Nunca!
De nada adianta eu ter, por exemplo, o conhecimento de como fazer algo, e também ter a habi-
lidade de saber fazer, mas não tenho a menor intenção (atitude) para realizar. Poderíamos dar
outros exemplos, mas fiquemos apenas com esses conhecimento sobre competência!
Errado.
1
GRAMIGNA, M. R. Modelo de competências e gestão de talentos. 2.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
2
CHIAVENATO, I. Administração geral e pública. 6.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.
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3
RUAS, R. L. Gestão das competências gerenciais e a aprendizagem nas organizações. Escola de Administração da Univer-
sidade Federal do Rio Grande do Sul, 2001.
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4
SPARROW, P. R.; BOGNANNO, M. Competency requirement forecasting: issues for international selection and assessment.
In: Managing Learning. Edited by Christopher Mabey & Paul Iles. London: Routledge, 1994.
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As competências que estão inseridas em um ciclo de relevância que, ao longo do tempo sofre
alterações são: emergentes, estáveis ou essenciais, declinantes e transitórias.
Certo.
5
PRAHALAD, C. K.; HAMEL, G. The core competence of the corporation. Harvard Business Review, Boston, p.79-91, May/
June 1990.
6
ZARIFIAN, P. Objetivo competência: por uma nova lógica. São Paulo: Atlas, 2001.
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As competências distintivas são percebidas pelos clientes como diferenciais da empresa com
relação as concorrentes. Por isso, conferem à organização vantagens competitivas.
a) Errada. As competências de unidades de negócio conferem à organização a segmentação
por unidade de negócios.
7
MILLS, J.; PLATTS, K.; BOURNE, M.; RICHARDS, H. Competing through competences. Cambrigde: Cambrigde University
Press, 2002.
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Obs.: É certo que essa etapa nem sempre dará o start para o modelo de gestão por com-
petências! Basta considerarmos uma organização que, inicialmente, não adotou esse
modelo e opte por migrar de um outro modelo para a gestão por competências. Nesse
caso, nem sempre será necessário reformular ou alterar a estratégia organizacional.
Com o mapeamento, é possível reduzir ou até mesmo eliminar eventuais lacunas de com-
petências, fazendo-se uso de diversos métodos e técnicas que auxiliam na realização de um
diagnóstico, permitindo também o planejamento de ações de recrutamento, seleção e desen-
volvimento profissional.
9
BRANDÃO, H. P.; GUIMARÃES, T. A. Gestão de competências e gestão de desempenho: tecnologias distintas ou instrumen-
tos de um mesmo constructo? Revista de Administração de Empresas, v. 41, n. 1, p. 8-15, 2001.
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De acordo com Carbone, Brandão e Leite (2005) , o passo inicial desse processo consiste
10
Obs.: Agora, sim! É quase consensual entre os autores que o mapeamento é o “disparo ini-
cial” do modelo de gestão por competências. Sugiro levar esse raciocínio para a prova!
10
CARBONE, P. P.; BRANDÃO, H. P.; LEITE, J. B. D. Gestão por competências e gestão do conhecimento. Rio de Janeiro: Funda-
ção Getúlio Vargas, 2005.
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11
CARBONE, P. P.; BRANDÃO, H. P. & LEITE, J. B. D. Gestão por competências e gestão do conhecimento. Rio de Janeiro: Fun-
dação Getúlio Vargas, 2005.
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3.2.6. Retribuição
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Uma das principais etapas do modelo é a de mapeamento das competências, que consiste em
fazer um levantamento das competências necessárias para a realização das atividades em
uma organização e compará-las com as competências já disponíveis na organização.
A partir desse mapeamento é identificado o gap ou lacuna de competências, sendo possível
verificar a real situação da organização em relação às competências e acionar os demais sub-
sistemas de gestão de pessoas, como por exemplo, promovendo treinamentos adequados,
recrutando novos colaboradores com as competências requeridas, entre outras ações.
a) Errada. Trata-se de elementos da estrutura organizacional, e não da gestão por competências.
b) Errada. Na gestão por competências, o foco é o mapeamento das competências necessá-
rias para a realização de uma atividade, e não os processos de trabalho.
d) Errada. O gap ou lacuna de competências ocorre entre as competências necessárias para a
organização e as que já estão disponíveis, por meio das pessoas que fazem parte dela.
e) Errada. A alternativa trouxe uma informação totalmente desassociada do assunto.
Letra c.
Mapeamento das competências é uma coisa; captação é outra coisa; e, ainda, desenvolvi-
mento é outra, diferente também!
O mapeamento das competências objetiva identificar o gap ou a lacuna de competências,
isto é, a diferença entre as competências necessárias para concretizar a estratégia formulada
e as competências internas já disponíveis na organização.
A captação diz respeito à seleção de competências externas e à sua integração ao
ambiente organizacional, que pode dar-se, no nível individual, por intermédio de ações de
recrutamento e seleção de pessoas e, no nível organizacional, por meio de parcerias ou
alianças estratégicas.
O desenvolvimento das competências se refere ao aprimoramento das competências in-
ternas disponíveis na organização, que ocorre, no nível individual, por meio da aprendizagem e,
no nível organizacional, por intermédio de investimentos em pesquisa.
Note que são etapas subsequentes e sucessivas, e não sinônimas!
Errado.
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RESUMO
• Competência: capacidade de realizar determinado trabalho, por meio da mobilização de
conhecimentos, habilidades e atitudes.
− Conhecimento: o saber acumulado, que faz o indivíduo entender algo. Saber o que
fazer e porque fazer.
− Habilidade: utilizar os conhecimentos em uma ação. Saber como fazer.
− Atitude: escolha de curso de ação pessoal. Saber agir e querer fazer.
• Classificação das principais competências
− Competências diferenciais: competências estratégicas, que estabelecem a vantagem
competitiva da organização.
− Competências essenciais: as mais importantes para o sucesso do negócio, que devem
ser percebidas pelos clientes.
− Competências básicas: necessárias para manter a organização funcionando, percebidas
apenas no ambiente interno.
− Competências essenciais: necessárias para o sucesso de uma organização em relação
aos clientes, à sociedade e aos concorrentes.
− Competências de gestão: relacionadas à gestão de recursos financeiros, comerciais,
produtivos e outros.
− Competências pessoais: as competências que cada indivíduo aprende e desenvolve
em suas atividades na organização.
− Competências organizacionais: as competências referentes à cultura corporativa e à
estrutura da organização.
− Competências essenciais, organizacionais ou core competences: conjunto de conhe-
cimentos, habilidades, tecnologias, sistemas físicos e gerenciais da organização. Dife-
renciam a organização de seus concorrentes.
− Competências funcionais: competências específicas a cada uma das áreas vitais da
organização.
− Competências individuais: mobilização e aplicação individual de conhecimentos e
capacidade numa situação específica.
− Competências emergentes: mesmo não sendo muito relevantes no momento presente,
têm grau de importância tendente a crescer ao longo do tempo.
− Competências declinantes: foram importantes no passado, mas se tornaram menos
relevantes com o passar do tempo.
− Competências estáveis, essenciais ou perenes: fundamentais para o funcionamento
da organização e que permanecem relevantes ao longo do tempo.
− Competências transitórias: embora imprescindíveis em momentos críticos de transição,
não estão diretamente relacionadas ao negócio da organização.
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Gestão por Competências
Adriel Sá
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Gestão por Competências
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MAPAS MENTAIS
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Gestão por Competências
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Gestão por Competências
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QUESTÕES DE CONCURSO
001. (FGV/ANALISTA (DPE MT)/ADMINISTRADOR/2015) O planejamento e a gestão estraté-
gica de instituições e empresas demandam cuidados especiais com as pessoas que compõem
o seu corpo vivo, pelo fato de eles serem os responsáveis, em última análise, pelo seu sucesso
ou fracasso.
Assim, o processo de escolha dessas pessoas deverá refletir, com clareza, o que se espera
de cada uma no desempenho de suas atribuições. Para isso, os responsáveis deverão definir
claramente o perfil de competências requerido para os cargos e funções.
Assinale a opção que indica a definição correta de competência.
a) Conjunto de conhecimentos aplicáveis ao desempenho.
b) Conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes.
c) Conjunto adequado de informações e habilidades.
d) Conjunto de atitudes capazes de influenciar os rumos da empresa.
e) Conjunto de posturas críticas requeridas para as tarefas.
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Gestão por Competências
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“agências executivas”; maior autonomia para os serviços sociais e científicos que o Estado presta;
a descentralização dos serviços sociais para estados e municípios etc. (c.f. Bresser Pereira, 1999).
A elaboração de mecanismos efetivos de motivação dos servidores, assim como o alinha-
mento das atividades de gestão de pessoas às estratégias organizacionais e às diretrizes
traçadas pelos governos passam a configurar emergentes desafios para a política de gestão
de recursos humanos no setor público. Propõe-se, então, a orientar os esforços para planejar,
captar, desenvolver e avaliar, nos diferentes níveis da organização e das pessoas que dela
participam, os conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias à consecução de seus
objetivos (c.f. Brandão e Guimarães, 2001).
De acordo com conhecimentos básicos de Gestão de Pessoas, o último parágrafo caracteriza
qual tipo de gestão?
a) Escala gráfica
b) 180 graus
c) Escolha forçada
d) Por competências
008. (COM. EXAM. (MPE RS)/AGENTE ADMINISTRATIVO (MPE RS)/2016) A gestão acontece
com base num conjunto de quatro competências pessoais que são essenciais para o bom desem-
penho da organização. Essas competências são:
a) gerenciais, de coordenação; interativas; e sociais.
b) técnicas; interpessoais; conceituais; e políticas.
c) políticas; integrativas; cooperativas; e sociais.
d) de intermediação; técnicas; de articulação; de atenção.
e) negociais; conceituais; relacionais; e transacionais.
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utilizados pelas organizações e surge como um meio de aproximar os objetivos individuais e orga-
nizacionais, apresentando um conjunto de alternativas alinhadas ao cenário moderno e competi-
tivo das organizações atuais.
Analise as afirmativas a seguir, relativas ao modelo de gestão por competência nas organiza-
ções, marcando V ou F, conforme sejam verdadeiras ou falsas.
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d) específicas.
e) de unidades de negócio.
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Gestão por Competências
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d) Realizar uma capacitação na Escola de Contas sobre ética no serviço público para toda a
nova turma de funcionários antes dos demais treinamentos operacionais, uma vez que muitos
concurseiros não têm um ethos para o serviço público.
e) Identificar os estilos de liderança dos novos funcionários a fim de agrupá-los em equipes de
trabalho no TC que favoreçam bons resultados no período de estágio probatório.
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a) comportamental.
b) com foco em resultados.
c) por competência.
d) departamentalizada.
e) com foco na cadeia de valor.
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Gestão por Competências
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III – Desenvolver a aprendizagem e treinamento das competências cujos níveis de proficiência en-
contram-se abaixo das necessidades técnicas e comportamentais exigidas pelos cargos/função.
IV – Monitorar constantemente os efeitos que o processo de desenvolvimento produziu e
iniciar novamente o ciclo do mapeamento.
Das afirmações acima:
a) Somente a I está correta.
b) Somente a I e II estão corretas.
c) Somente a III está correta.
d) Somente alie III estão corretas.
e) Somente a IV está correta.
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Gestão por Competências
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051. (IADES/OFICIAL POLICIAL MILITAR (PM DF)/2017) A gestão por competências tem base
em três características fundamentais. Assinale a alternativa que apresenta os componentes de
uma competência.
a) Conhecimentos, habilidades e atitudes.
b) Conhecimentos, hábitos e atitudes.
c) Conhecimentos, valores e ética.
d) Compreensão, hábitos e valores.
e) Compreensão, talento e ética.
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Gestão por Competências
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GABARITO
1. b 37. b
2. c 38. d
3. c 39. a
4. a 40. b
5. b 41. b
6. d 42. c
7. b 43. d
8. b 44. Anulada
9. a 45. a
10. e 46. a
11. c 47. c
12. c 48. e
13. e 49. e
14. a 50. b
15. a 51. a
16. a 52. c
17. b 53. b
18. a 54. c
19. c
20. c
21. a
22. c
23. d
24. a
25. e
26. a
27. E
28. d
29. c
30. b
31. E
32. c
33. b
34. c
35. b
36. d
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Gestão por Competências
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GABARITO COMENTADO
001. (FGV/ANALISTA (DPE MT)/ADMINISTRADOR/2015) O planejamento e a gestão estra-
tégica de instituições e empresas demandam cuidados especiais com as pessoas que com-
põem o seu corpo vivo, pelo fato de eles serem os responsáveis, em última análise, pelo seu
sucesso ou fracasso.
Assim, o processo de escolha dessas pessoas deverá refletir, com clareza, o que se espera
de cada uma no desempenho de suas atribuições. Para isso, os responsáveis deverão definir
claramente o perfil de competências requerido para os cargos e funções.
Assinale a opção que indica a definição correta de competência.
a) Conjunto de conhecimentos aplicáveis ao desempenho.
b) Conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes.
c) Conjunto adequado de informações e habilidades.
d) Conjunto de atitudes capazes de influenciar os rumos da empresa.
e) Conjunto de posturas críticas requeridas para as tarefas.
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Gestão por Competências
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c) uma ferramenta gerencial que envolve processos como seleção, promoção e avaliação de
desempenho.
d) um instrumento operacional que avalia conhecimentos e habilidades dos indivíduos e sua
relação com as equipes.
e) uma atividade administrativa conduzida pelo setor de recursos humanos das organizações.
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Gestão por Competências
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Gestão por Competências
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12
TAKAHASHI, A. R. W.; FISCHER, A. L. Processos de aprendizagem organizacional no desenvolvimento de competências em
instituições de ensino superior para a oferta de Cursos Superiores de Tecnologia [CSTS]. Revista de Administração Contem-
porânea, 14, 818-835, 2010.
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Gestão por Competências
Adriel Sá
c) Escolha forçada
d) Por competências
A resposta é a letra D, já que escala gráfica (letra A) e escolha forçada (letra C) são métodos
tradicionais de avaliação de desempenho, e não tipos de gestão. Sobre a letra B, na avaliação
180º (outro método de avaliação de desempenho), cada colaborador avalia seu gestor imedia-
to e cada gestor avalia o seu time. Ou seja, diferentemente da avaliação 360º, que o próprio
avaliado se avalia, além de todos à sua volta), a avaliação 180º é mais restrita.
A gestão por competências é o modelo de gestão de pessoas que busca a aquisição de
Conhecimentos, Habilidades e Atitudes (CHA), por parte do indivíduo, para o exercício das
funções de sua responsabilidade.
O conhecimento corresponde a uma série de informações assimiladas e estruturadas pelo
indivíduo, que lhe permitem “entender o mundo”. Refere-se ao saber que a pessoa acumulou
ao longo da vida. É algo relacionado à lembrança de ideias ou fenômenos, a alguma coisa ar-
mazenada na memória da pessoa. Essa dimensão abrange o “saber o que” e “porque fazer”.
A habilidade está relacionada ao saber como fazer algo, à capacidade de fazer uso produtivo
do conhecimento, ou seja, de instaurar conhecimentos e utilizá-los em uma ação. Esse compo-
nente refere-se ao “saber como fazer”.
A atitude refere-se a aspectos sociais e afetivos relacionados ao trabalho. As atitudes são es-
tados complexos do ser humano que afetam o comportamento em relação a pessoas, coisas
e eventos, determinando a escolha de curso de ação pessoal. Está relacionada à dimensão do
“saber agir” ou “querer fazer”.
Letra d.
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Gestão por Competências
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David McClelland publicou, em 1973, o artigo “Testing for competence rather than intelligence”,
focando o conceito de competência pela perspectiva do indivíduo. De acordo com essa abor-
dagem, a competência proporciona à pessoa que a possui condições para manter um elevado
desempenho na realização de suas tarefas produtivas.
Em seus estudos, McClelland buscou identificar os comportamentos que caracterizavam o su-
cesso e, consequentemente, a competência das pessoas em determinadas situações, definindo
competências como as características pessoais que podem levar ao desempenho superior. Es-
sas características pessoais são aptidões (talento natural, passível de aprimoramento), habili-
dades (aplicação prática de um talento) e conhecimento (o saber necessário para realizar algo).
Em suma, a gestão de competências tem como vantagem favorecer a capacitação, ao iden-
tificar comportamentos desejáveis. Na prática, levanta-se as competências de que a organi-
zação necessita, buscando essas competências já presentes nos indivíduos ou por meio de
ações de T&DE (capacitação). Daí o nosso gabarito ser a letra B.
Letra b.
008. (COM. EXAM. (MPE RS)/AGENTE ADMINISTRATIVO (MPE RS)/2016) A gestão aconte-
ce com base num conjunto de quatro competências pessoais que são essenciais para o bom
desempenho da organização. Essas competências são:
a) gerenciais, de coordenação; interativas; e sociais.
b) técnicas; interpessoais; conceituais; e políticas.
c) políticas; integrativas; cooperativas; e sociais.
d) de intermediação; técnicas; de articulação; de atenção.
e) negociais; conceituais; relacionais; e transacionais.
A questão cobra o entendimento do autor Robbins (2005)13. No entanto, o autor não usa o termo
“competências”, mas sim “habilidades”. Assim, a questão merecia ser anulada, o que não ocorreu.
Conforme Robbins (2005), as habilidades gerenciais identificam os comportamentos ou habi-
lidades indispensáveis ao sucesso em um cargo gerencial. Essa abordagem pode ser distin-
guida por meio das habilidades gerais e das habilidades específicas relacionadas à eficácia.
• Habilidades gerais: os gerentes eficazes devem ser proficientes em quatro áreas gerais
de habilidades:
− habilidades conceituais - aptidão mental para analisar e diagnosticar situações complexas;
− habilidades interpessoais - capacidade para trabalhar em equipe, entender e motivar
as outras pessoas;
13
ROBBINS, S. P. Comportamento Organizacional. São Paulo: Prentice Hall, 2005.
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Gestão por Competências
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A questão trata da classificação elaborada por Gramigna (2007)14, que ao definir as competên-
cias de uma organização, opta por trabalhar com o grupo das competências de suporte, ou seja,
aquelas que dão sustentação às competências técnicas exigidas para cumprir funções especí-
ficas. São elas: competências diferenciais, competências essenciais e competências básicas.
• As competências diferenciais são consideradas as competências estratégicas, que es-
tabelecem a vantagem competitiva da empresa. São identificadas no estabelecimento
da missão empresarial e descritas de forma genérica, sendo constituídas por um con-
junto de capacitações que auxiliam a empresa a alcançar seus resultados e fazer o
diferencial no mercado.
• As competências essenciais são as identificadas e definidas como as mais importantes
para o sucesso do negócio e devem ser percebidas pelos clientes.
• As competências básicas são aquelas necessárias para manter a organização funcio-
nando, e são percebidas no ambiente interno; além disso, estimulam e alicerçam o clima
de produtividade.
Em suma, temos:
Competências diferenciais = competências estratégicas
Competências essenciais = importantes para o sucesso do negócio
14
GRAMIGNA, M. R. Modelo de competências e gestão de talentos. 2.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
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Gestão por Competências
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caráter formal como informal. Aqui é importante entender o sentido da palavra “informal”. A
informalidade reside no aspecto contínuo da avaliação, vale dizer, quando um funcionário, por
exemplo, tem seu comportamento, ações e resultados monitorados no dia a dia da organização.
Letra c.
A expressão competência alcança tanto o nível individual como também as equipes de traba-
lho e a organização como um todo.
Desse modo, temos as competências profissionais ou humanas - aquelas relacionadas a indivídu-
os ou a equipes de trabalho - e as competências organizacionais - aquelas inerentes à organização
como um todo ou a uma de suas unidades produtivas.
A gestão por competências estuda isso: alinhar esforços para que competências humanas
possam gerar e sustentar competências organizacionais necessárias à consecução de
objetivos estratégicos.
Letra e.
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Gestão por Competências
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Na gestão por competência são utilizados alguns instrumentos para o mapeamento das com-
petências técnicas e comportamentais para um cargo, como: questionário, entrevistas, grupo
focal, análise documental e observação.
Logo, a investigação de vida pregressa não constitui um instrumento para mapeamento de
competências. Geralmente é utilizada no processo de seleção. O mapeamento de competên-
cias visa as competências do cargo, e não a investigação de vida da pessoa.
Letra a.
15
MILLS, J.; PLATTS, K.; BOURNE, M.; RICHARDS, H. Competing through competences. Cambrigde: Cambrigde University
Press, 2002.
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16
MILLS, J.; PLATTS, K.; BOURNE, M.; RICHARDS, H.. Competing through competences. Cambrigde: Cambrigde University
Press, 2002.
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Gestão por Competências
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I – Errada. A dimensão conhecimento está ligada aos conceitos de informação: “saber o quê”
e “saber o porquê”.
II – Errada. A dimensão habilidade (ATITUDE) está relacionada à identidade e determinação e
a “querer fazer”.
III – Errada. A dimensão atitude (HABILIDADE) envolve “saber como” e a capacidade técnica
de uma pessoa.
Letra a.
Trata-se da gestão por competências, que é o modelo de gestão de pessoas que busca a aqui-
sição de Conhecimentos, Habilidades e Atitudes (CHA), por parte do servidor, para o exercício
das funções públicas de sua responsabilidade e envolve as seguintes fases, resumidamente:
• Mapeamento: identifica as competências necessárias para garantir a competitividade
da organização e a adequação do perfil dos colaboradores ao perfil exigidos pelas fun-
ções ou cargos.
• Avaliação: analisa se o nível de proficiência dos funcionários em relação a cada compe-
tência necessária para a boa execução das atividades da função está adequado.
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A gestão por competências tem sido utilizada como modelo gerencial alternativo aos instru-
mentos tradicionalmente utilizados pelas organizações, tendo a capacidade de ser utilizado de
forma estratégica pelas organizações, por meio do gerenciamento dos gaps ou das lacunas de
competências, que se refere à diferença entre as competências necessárias à consecução dos
objetivos organizacionais e às competências já disponíveis na organização.
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a) Errada. A gestão por competência, ao realizar a descrição dos cargos, lista as competências
necessárias para aquele cargo. Logo, é relevante, sim, a descrição.
b) Errada. A gestão por competência considera todas as pessoas, sem fazer distinção se novo
contratado ou não!
c) Certa. Como já podemos deduzir, na gestão por competência toda a organização passa a
ser moldada pelas competências necessárias ao alcance dos objetivos organizacionais, sendo
necessário um movimento de toda ela para integrar essa nova gestão à cultura da empresa.
d) Errada. A gestão de competências faz parte de um sistema maior de gestão organizacional,
que toma como referência a estratégia da organização e direciona as suas ações de recruta-
mento e seleção, treinamento, avaliação, remuneração e gestão de carreira para a captação e
o desenvolvimento das competências necessárias para atingir seus objetivos.
Letra c.
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Modelos tradicionais vêm sendo substituídos por modalidades que estimulam a busca de informa-
ções atualizadas sobre as competências dos colaboradores, conceituadas como um conjunto de:
a) responsabilidades; atribuições; autoridade;
b) técnicas; vocações; crenças;
c) conhecimentos; habilidades; atitudes;
d) motivações; características de personalidade; aspirações;
e) metas; objetivos; resultados.
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A expressão “competência”, em seu sentido mais simples, diz respeito à capacidade de realizar
determinado trabalho, por meio da mobilização de conhecimentos, habilidades e atitudes.
Desse modo, temos as competências individuais, profissionais ou humanas, relacionadas às
competências que cada indivíduo aprende e desenvolve em suas atividades na organização, e as
competências organizacionais, que são as competências referentes à cultura corporativa e à es-
trutura da organização e estão relacionadas com a vida íntima (modus vivendi) da organização.
Assim, gerir essas competências significa alinhar esforços para que competências humanas
possam gerar e sustentar competências organizacionais necessárias à consecução de obje-
tivos estratégicos e a manutenção das vantagens competitivas.
Nesse sentido, a letra D é a que mais se aproxima do conceito de gestão por competências
(observe os destaques): “capacidades necessárias para dar suporte ao alcance dos objetivos
estratégicos organizacionais e manutenção de suas vantagens competitivas”.
Letra d.
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Esquematizando:
Letra a.
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Verifica-se, assim, que a exigência de experiência mínima no edital de concurso está relaciona-
da ao “saber como fazer”, ou seja, à competência habilidade.
Letra a.
Um programa de gestão por competências visa estabelecer perfis profissionais que propor-
cionem maior produtividade e adequação ao negócio, identificando os pontos de excelência
e os pontos de carência, suprindo lacunas e agregando conhecimento, tendo por base certos
critérios objetivamente mensuráveis.
Então, você acha que esse perfil é universal, comum a todas as organizações? Não, mesmo!
Isso porque cada organização possui suas competências essenciais definidas com base no seu
modelo de negócio.
Errado.
A autora Maria Rira Gramigna (2007)18 destaca que a implantação do modelo de gestão por
competências passa por 5 etapas de intervenção:
• Sensibilização: busca obter o envolvimento e adesão de pessoas estratégicas da organiza-
ção, a fim de facilitar a implantação do modelo.
• Definição de perfis: define as competências essenciais e básicas para o perfil de cada cargo;
• Avaliação do potencial e formação do banco de talentos: ocorre por meio de entrevistas
e diagnósticos que resultam no Banco de Talentos;
• Plano Individual de Capacitação: capacitação individualizada conforme as informações
obtidas e os objetivos de competências a serem alcançados;
18
GRAMIGNA, M. R. Modelo de Competências e Gestão dos Talentos. São Paulo: Pearson, 2007.
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19
CHIAVENATO, I. Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 4.ed. Barueri, SP: Manole, 2014.
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a/c) Certas. O mapeamento das competências objetiva identificar o gap ou a lacuna de com-
petências, isto é, a diferença entre as competências necessárias para concretizar a estratégia
formulada e as competências internas já disponíveis na organização.
b) Certa. O mapeamento ocorre, então, pela descrição das competências laborais no trabalho.
d) Errada. O mapeamento é ferramenta de diagnóstico, e não de padronização. Os meios de exe-
cução de tarefas e conteúdos atitudinais são desenvolvidos em etapa posterior ao mapeamento.
e) Certa. Com o mapeamento, é possível reduzir ou até mesmo eliminar eventuais lacunas de
competências, fazendo-se uso de diversos métodos e técnicas que auxiliam na realização de
um diagnóstico, permitindo também o planejamento de ações de recrutamento, seleção e de-
senvolvimento profissional. Assim, correta a letra E.
Letra d.
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negócio. Tornou-se a base para tomada de decisões na gestão de pessoas. Podemos afirmar
que o mapeamento de competências é considerado uma excelente ferramenta estratégica. Os
benefícios do Mapeamento de Competência são:
I – Clareza nas definições de critérios para avaliação de desempenho, de acordo com as
competências – chave do negócio.
II – Movimentações e promoções externas maximizadas, utilizando como base as competên-
cias exibidas.
III – Aproveitamento mínimo do potencial das pessoas para atingir as metas corporativas.
IV – Suporte ao Recrutamento e Seleção de novos talentos para a empresa, de acordo com as
competências essenciais ao negócio.
V – Programas de treinamento e desenvolvimento focados nas competências que os colabo-
radores efetivamente necessitam aprimorar, otimizando os custos.
Das afirmações acima:
a) Todas estão corretas.
b) Somente I, IV e V estão corretas
c) Somente II, III e IV estão corretas.
d) Somente III, IV e V estão corretas.
I – Certa. Com o mapeamento, temos a descrição das competências laborais no trabalho. Isso
possibilita definições objetivas de critérios para avaliação de desempenho, de acordo com as
competências levantadas.
II – Errada. Com o mapeamento, temos como etapa posterior a captação, que diz respeito à
seleção de competências externas e à sua integração ao ambiente organizacional. Observe
que estamos falando de captação, e não de movimentação e promoções externas.
III – Errada. O mapeamento busca o aproveitamento máximo, e não mínimo, do potencial
das pessoas.
IV – Certa. Com o mapeamento, é possível reduzir ou até mesmo eliminar eventuais lacunas
de competências, fazendo-se uso de diversos métodos e técnicas que auxiliam na realização
de um diagnóstico, permitindo também o planejamento de ações de recrutamento, seleção e
desenvolvimento profissional.
V – Certa. Etapa que depende do mapeamento prévio, o desenvolvimento das competências
se refere ao aprimoramento das competências internas disponíveis na organização, que ocor-
re, no nível individual, por meio da aprendizagem e, no nível organizacional, por intermédio de
investimentos em pesquisa.
Letra b.
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II – Certa. As competências são reveladas quando as pessoas agem diante das situações
com as quais se defrontam e, no contexto organizacional, as competências ligam condutas
individuais às estratégias da organização. Assim, de modo geral, temos as competências indi-
viduais, profissionais ou humanas, relacionadas às competências que cada indivíduo aprende
e desenvolve em suas atividades na organização, e as competências organizacionais, que são
as competências referentes à cultura corporativa e à estrutura da organização e estão relacio-
nadas com a vida íntima (modus vivendi) da organização.
III – Errada. Essa afirmativa é um tanto estranha, já que se trata de uma citação. E, colocada
assim, fora de perspectiva, não diz muita coisa. Infelizmente, temos que conviver com esses
tipos absurdos de cobranças.
O fato é que Durand (2000)21 diz que é o conjunto de competências profissionais que sustenta
a competência organizacional. Para esse autor, não haverá competência organizacional onde
não houver competência profissional.
Letra c.
21
DURAND, T. L’alchimie de La compétence. Revue Française de Gestion. Paris, n. 127, p. 84-102, 2000.
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A questão é meramente conceitual, abordando aquelas características que são positivas e re-
comendas! O autor Chiavenato (2008)22 resume essas características da seguinte forma:
1. Aprender a aprender: as pessoas precisam ter condições de utilizar um conjunto de técnicas,
como analisar situações, questionar, procurar conhecer o que não compreendem e pensar cria-
tivamente para gerar opções. O objetivo é fazer com que a atitude de aprender a aprender faça
parte natural do modo como as pessoas pensam e se comportam no trabalho.
2. Comunicação e colaboração: as equipes constituem o fundamento das organizações flexí-
veis e a eficiência das pessoas está cada vez mais vinculada com sua habilidade interpessoal
de comunicação e colaboração.
3. Raciocínio criativo e solução de problemas: espera-se que as pessoas no nível operacional
descubram por si próprias como melhorar e agilizar seu trabalho. Para isso, elas precisam
pensar criativamente, desenvolver habilidades de resolução de problemas e analisar situações,
indagar, esclarecer o que não sabem e sugerir melhorias.
4. Conhecimento tecnológico: a ênfase está em usar o equipamento de informação que o co-
necte com os membros de sua equipe ao redor do mundo (...) compartilhando as melhorias e
recomendando-as em seus processos de trabalho.
5. Conhecimento global dos negócios: as pessoas deverão aprender novas habilidades técni-
cas e comerciais que levem em conta o ambiente competitivo global. (...) a capacidade de ver
o todo sistêmico (gestalt) em que a organização opera torna-se indispensável para cumprir a
exigência de se agregar continuamente mais valor à organização.
6. Liderança: a criação de líderes de líderes será vital. E o segredo do sucesso estará cada vez
mais nas pessoas.
22
CHIAVENATO, I. Recursos Humanos: o capital humano das organizações. São Paulo: Atlas, 2008.
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A banca anulou a questão sob a seguinte justificativa: “(...) A questão apresenta duas alterna-
tivas corretas, “C” e “D”.”.
No entanto, podemos rever alguns temas nessa questão.
A gestão por competências evoluiu a gestão de pessoas para um forte elemento estratégico
empresarial. Os modelos tradicionais de gestão por competência focavam no aspecto funcio-
nal e operacional, o que justifica a letra D.
Competência significa a junção de atributos de conhecimento, habilidade e atitude necessários
ao ocupante de um cargo. Atualmente, a gestão por competências se volta para a necessidade
do cliente, o que norteará o desenvolvimento das competências profissionais dos colaborado-
res internos, daí a justificativa para a letra C.
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Por fim, perceba, ainda, que a gestão por competência influencia e é influenciada por diversos
fatores organizacionais, como a política de capacitação dos colaboradores e a política de re-
compensas existentes em uma organização.
Anulada.
A questão toma por base a classificação elaborada por Gramigna (2007)23, que opta por tra-
balhar com o grupo das competências de suporte, ou seja, aquelas que dão sustentação às
competências técnicas exigidas para cumprir funções específicas. São elas: competências
diferenciais (centrais), competências essenciais e competências básicas.
• As competências diferenciais (centrais) são consideradas as competências estraté-
gicas, que estabelecem a vantagem competitiva da organização. São identificadas no
estabelecimento da missão empresarial e descritas de forma genérica, sendo consti-
tuídas por um conjunto de capacitações que auxiliam a organização a alcançar seus
resultados e fazer o diferencial no mercado.
• As competências essenciais são aquelas identificadas e definidas como as mais impor-
tantes para o sucesso do negócio, e devem ser percebidas pelos clientes.
• As competências básicas são aquelas necessárias para manter a organização funcio-
nando, e são percebidas no ambiente interno; além disso, estimulam e alicerçam o clima
de produtividade.
Nosso gabarito, portanto, é a letra A.
Já sabemos que as competências que têm importância estratégica são as diferenciais ou es-
senciais, e não as básicas ou as centrais. Logo, incorretas as letras B, C e E.
23
GRAMIGNA, M. R. Modelo de competências e gestão de talentos. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
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A letra D está incorreta, pois ainda que as essenciais têm importância estratégica, elas não
podem ser imitadas com facilidade ou mesmo substituídas.
Letra a.
O conceito apresentado na letra A é o dos autores Carbone et al. (2006)24 para a gestão por
competências:
Muitas empresas têm adotado a gestão por competências como modelo de gestão, visando orien-
tar seus esforços para planejar, captar, desenvolver, avaliar, nos diferentes níveis da organização
(individual, grupal e organizacional).
Dessa forma, esse modelo de gestão viabiliza o contínuo desenvolvimento de pessoal, alinha-
da com as estratégias organizacionais favorecendo na aquisição de vantagens competitivas.
b) Errada. Trata do conceito de competências.
c) Errada. Trata do conceito de competências individuais.
d) Errada. Trata do conceito de competências operacionais.
e) Errada. Trata do conceito de avaliação de desempenho organizacional.
Letra a.
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Q questão é bastante confusa. Apresenta o termo “gestão por competências”, questiona sobre
“técnicas de excelência em comunicação” e volta a apresentar como resposta os componentes
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do conceito de “competência” (letra E). Mas, é isso mesmo! Se falou em gestão por competên-
cias, procure, nas alternativas, os elementos que a compõem!
Os elementos que compõem a competência são o conhecimento, a habilidade e a atitude - o
chamado CHA.
O conhecimento corresponde a uma série de informações assimiladas e estruturadas pelo
indivíduo, que lhe permitem “entender o mundo”. Refere-se ao saber que a pessoa acumulou
ao longo da vida.
A habilidade está relacionada ao saber como fazer algo, à capacidade de fazer uso produtivo
do conhecimento, ou seja, de instaurar conhecimentos e utilizá-los em uma ação.
A atitude refere-se a aspectos sociais e afetivos relacionados ao trabalho, determinando a es-
colha de curso de ação pessoal.
Letra e.
25
ROBBINS, S. P. Comportamento organizacional. Tradução técnica: Reynaldo Marcondes. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.
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Assim, temos:
a) Errada. Rapidez dedutiva: habilidade para fazer cálculos aritméticos rápidos e precisos.
APTIDÃO PARA NÚMEROS.
b) Errada. Raciocínio indutivo: habilidade para identificar semelhanças e diferenças visuais
rapidamente. RAPIDEZ DE PERCEPÇÃO.
c) Errada. Compreensão verbal: habilidade para usar a lógica e avaliar as implicações de um
argumento. RACIOCÍNIO INDUTIVO.
d) Errada. Aptidão numérica: habilidade para reter e evocar experiências passadas. MEMÓRIA.
e) Certa. Memória: habilidade para reter e evocar experiências. OK!
Letra e.
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Letra b.
051. (IADES/OFICIAL POLICIAL MILITAR (PM DF)/2017) A gestão por competências tem base
em três características fundamentais. Assinale a alternativa que apresenta os componentes de
uma competência.
a) Conhecimentos, habilidades e atitudes.
b) Conhecimentos, hábitos e atitudes.
c) Conhecimentos, valores e ética.
d) Compreensão, hábitos e valores.
e) Compreensão, talento e ética.
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O conhecimento é o saber acumulado, que faz o indivíduo entender algo. É a dimensão que
abrange “saber o que fazer” e “porque fazer” (know-what e know-why).
A habilidade envolve utilizar os conhecimentos em uma ação. É a dimensão que alcança o
“saber como fazer” (know-how).
O último componente da competência é a atitude, que se refere à escolha de curso de ação
pessoal. É a dimensão que alcança o “saber agir” ou o “querer fazer”.
Letra a.
A questão pode ter tomado com base qualquer classificação que possua quatro tipos de compe-
tências. Não é o caso relacionar aqui essas possíveis construções autorais. Mas o que você deve
ter em mente é que o enunciado destaca o que quer: um exemplo de uma competência individual.
Ora, sabemos que as competências individuais, profissionais ou humanas estão relacionadas
às competências que cada indivíduo aprende e desenvolve em suas atividades na organiza-
ção. As competências individuais resumem-se à mobilização e aplicação individual de conhe-
cimentos e capacidade numa situação específica, na qual se apresentam recursos e restrições
próprias. Assim, um exemplo é o que se apresenta na letra C, nosso gabarito!
A inovação (letra A) remete às competências de uma organização. A competitividade (letra B)
também nos remete às competências de uma organização. A criação de equipes (letra D) nos
remete a uma competência gerencial. A gestão de conflitos (letra E) nos remete às competên-
cias de uma organização ou a uma competência gerencial.
Letra c.
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a) Equilíbrio
b) Força estática
c) Coordenação motora
d) Força no tronco
e) Flexibilidade dinâmica
Note que a banca IADES tem uma “quedinha” pela teoria de Robbins (2005)26. Vejamos mais
uma vez os quadros propostos pelo autor:
Letra b.
26
ROBBINS, S. P. Comportamento organizacional. Tradução técnica: Reynaldo Marcondes. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.
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Adriel Sá
Professor de Direito Administrativo, Administração Geral e Administração Pública em diversos cursos
presenciais e telepresenciais. Servidor público federal da área administrativa desde 1999 e, atualmente, atuando
no Ministério Público Federal. Formado em Administração de Empresas pela Universidade Federal de Santa
Catarina, com especialização em Gestão Pública. Foi militar das Forças Armadas por 11 anos, sempre atuando
nas áreas administrativas. É coautor da obra “Direito Administrativo Facilitado” e autor da obra “Administração
Geral e Pública - Teoria Contextualizada em Questões”, ambas publicadas pela Editora Juspodivm.
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