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PESSOAS
Introdução à Gestão de Pessoas
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
GESTÃO DE PESSOAS
Introdução à Gestão de Pessoas
Adriel Sá
Sumário
Introdução à Gestão de Pessoas.............................................................................................................................3
1. Relações de Equilíbrio entre Indivíduo e Organização............................................................................3
2. Gerenciamento da Diversidade nas Organizações...................................................................................8
3. A Área de Gestão de Pessoas. . .............................................................................................................................9
3.1. Termos Equivalentes e Distintivos. ...............................................................................................................9
3.2. Conceito e Aspectos Principais da Gestão de Pessoas................................................................. 10
4. Modelos Básicos de Gestão de Pessoas.....................................................................................................13
5. Evolução e Tendências da Área de Gestão de Pessoas no Cenário Mundial..........................15
6. Evolução da Área de Gestão de Pessoas no Contexto Nacional...................................................23
7. Objetivos, Funções e Desafios da Área de Gestão de Pessoas......................................................26
8. Gestão Estratégica de Pessoas e Planejamento Estratégico de Pessoas. .............................31
9. Princípio da Responsabilidade de Linha e Função de Staff.............................................................38
10. Hierarquia de Decisões na Área de Gestão de Pessoas...................................................................39
11. Subsistemas de Gestão de Pessoas.............................................................................................................40
Resumo................................................................................................................................................................................48
Mapa Mental.....................................................................................................................................................................56
Questões de Concurso................................................................................................................................................57
Gabarito............................................................................................................................................................................... 67
Gabarito Comentado....................................................................................................................................................68
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Introdução à Gestão de Pessoas
Adriel Sá
A gestão de pessoas nas organizações deve conjugar (e não priorizar) a realização dos objeti-
vos individuais dos empregados e dos objetivos organizacionais. Como vimos, as pessoas são
parceiras da organização que contribuem com algum recurso para a organização.
Errado.
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1
MEYER, J. P.; ALLEN, N. J. Commitment in the workplace: theory, research and application. Thousand Oaks: Sage Publications. 1997.
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Adriel Sá
Conciliação gera conflitos e reduz produtividade? Não, mesmo! A conciliação reduz o conflito
e aumenta a produtividade! Aliás, esse é o papel da Gestão de Pessoas.
O ponto de partida para o sucesso organizacional é levar em conta as pessoas, uma vez que
essas passam a maior parte de seu tempo vivendo ou trabalhando dentro das organizações.
Errado.
2
ROBBINS, S. Comportamento organizacional. São Paulo: Prentice Hall, 2002.
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Adriel Sá
EXEMPLO
A empresa Gama registrou, durante o ano de 2006, a saída de 65 empregados. Em 1º de janeiro
de 2006 havia 350 empregados e, em 31 de dezembro de 2006, 650 empregados.
Qual o índice de rotatividade da empresa Gama?
Utilizando-se da forma, dividimos o número de colaboradores desligados, que é de 65, pela
média anual do efetivo da organização (650 + 350 / 2), que é de 500. Logo: 65/500 = 0,13 (13%).
3
CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
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Satisfação com o trabalho: a satisfação com o trabalho pode ser definida como a diferença
entre as recompensas recebidas de fato pelo funcionário e aquilo que ele acredita merecer.
Diferente das quatro variáveis, a satisfação com o trabalho é mais uma atitude do que um com-
portamento. Embora haja bastante evidência de que os colaboradores satisfeitos são mais
produtivos que os insatisfeitos, parece haver, nos dias atuais, uma preocupação não apenas
com a quantidade (entenda-se alta produtividade e bens materiais), mas também com a qua-
lidade de vida.
Cidadania organizacional: no atual mundo organizacional dinâmico, no qual as tarefas são
cada vez mais realizadas em equipe e a flexibilidade é crítica, as organizações precisam de
colaboradores que adotem um comportamento de bom cidadão, ou seja, que faça declarações
positivas sobre o trabalho de seu grupo e da empresa, ajude os colegas em suas equipes, ofe-
reça-se voluntariamente para tarefas extraordinárias, evite conflitos desnecessários, mostre
cuidado com o patrimônio da empresa, respeite as leis e regulamentos, e seja tolerante com
ocasionais aborrecimentos e imposições relacionadas com o trabalho.
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Como vimos, Stephen P. Robbins destaca que as variáveis dependentes são os fatores-chave
que você pretende explicar ou prever e que são afetados por outros fatores. As mais comuns
são: a produtividade, o absenteísmo, a rotatividade e a satisfação no trabalho. Mais recente-
mente, uma quinta variável - a cidadania organizacional - foi incluída nessa lista.
Certo.
De acordo com Oliveira (2010)4, as empresas reproduzem a diversidade social que se encontra
na sociedade inclusiva: brancos, negros, índios e suas subcategorias étnicas; brasileiros e es-
trangeiros de diferentes nacionalidades; filhos de famílias ricas e pobres; pessoas criadas na
cidade e na zona rural; colaboradores com alta e com baixa escolaridade; homens e mulheres;
religiosos adeptos de várias crenças e não crentes; jovens e velhos; profissionais em início de
carreira e pré-aposentados; gestores e executores etc.
Certo.
4
OLIVEIRA, M. A. Comportamento organizacional para a gestão de pessoas: como agem as empresas e seus gestores.
São Paulo: Saraiva, 2010.
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No entanto, existem questões que cobram as diferenças entre esses termos antecedidos
pelo substantivo “departamento”. Em suma, quando for mencionado “Departamento de Recur-
sos Humanos”, pense logo em algo mais aproximado das pessoas; quando for mencionado
“Departamento de Pessoal”, pense em algo mais burocrático, mais papelório!
Na visão de Chiavenato (2000)6, o Departamento de Recursos Humanos (DRH) tem a fun-
ção de cuidar das pessoas como sendo o maior bem da empresa, e não apenas uma fonte de
recursos. O DRH atua no recrutamento e seleção de pessoal e no treinamento e capacitação
dos colaboradores para desempenharem suas funções atuais e futuras. A responsabilidade
desse departamento é de profissionais da área de Administração e Psicologia.
Por sua vez, o Departamento Pessoal (DP) é o responsável por cuidar de toda a parte bu-
rocrática, como admissões e demissões de funcionários, cálculos e fechamento de folha de
pagamento, cálculo de rescisão de contrato, concessão de férias, afastamentos, 13º salário,
dentre outros.
5
CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
6
CHIAVENATO, I. Iniciação à administração de pessoal. São Paulo: Makron Books, 2000.
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7
GIL, A. C. Gestão de pessoas: enfoque nos papeis profissionais. São Paulo: Atlas, 2001.
8
FISCHER, A. L. Um resgate conceitual e histórico dos modelos de gestão de pessoas. In: FLEURY, M. T. L. (org.). As pessoas
na organização. São Paulo: Editora Gente, 2002.
9
DUTRA, J. S. Gestão de Pessoas: modelo, processos, tendências e perspectivas. São Paulo: Atlas, 2009.
10
CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
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Segundo relata Gil (1994)11, na década de 90, a maioria das empresas brasileiras de grande e
médio porte mantinham departamento de RH, porém a adoção dessa designação parecia estar
relacionada aos interesses em apresentar uma característica de modernidade. O aparecimen-
to da Administração de Recursos Humanos deve-se à introdução do conceito originário da
Teoria Geral de Sistema à gestão de pessoas.
Certo.
EXEMPLO
Suponhamos que determinado órgão público esteja reestruturando a sua área de gestão de
pessoas ao estabelecer o seu planejamento estratégico para os próximos 5 anos. No item que
trata da política de desempenho no cargo, ao invés de manter o atual plano amarrado em uma
estrutura rígida, opta pela regulamentação e adoção do teletrabalho.
Percebe-se, então, que o teletrabalho vem a ser uma prática da política de desempenho no cargo.
11
GIL, A. C. Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 1994.
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Adriel Sá
O processo de Gestão de Pessoas requer compreender as funções clássicas dessa área, que
englobam todas as atividades desenvolvidas pela administração de recursos humanos nas or-
ganizações. E, é claro, essas funções envolvem processos, subprocessos, práticas e políticas.
Certo.
12
CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
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A nova gestão de pessoas considera as pessoas como seres humanos, dotadas de perso-
nalidade própria e profundamente diferentes entre si, com uma história pessoal particular e
diferenciada, possuidores de conhecimentos, habilidades e competências indispensáveis à
adequada gestão dos demais recursos organizacionais.
Certo.
13
MOTTA, F. C. P.; VASCONCELOS, I. F. G. de. Teoria geral da administração. 3.ed. São Paulo: Pioneira, 2006.
14
DAVEL, E.; VERGARA, S. C. Gestão com pessoas e subjetividade. São Paulo: Atlas, 2001.
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O modelo político, por sua vez, tem como principal diferença em relação ao modelo instru-
mental a noção de conflito. Os conflitos, aqui, são fundamentais nos processos de gestão de
pessoas. As pessoas são vistas como atores que buscam a concretização de seus interesses.
A organização, portanto, é vista como uma arena onde a construção de consenso ocorre por
meio da ação política de vários grupos. O papel da gestão de pessoas está relacionado às po-
líticas e práticas consideradas negociáveis e contingenciais.
O modelo estratégico busca o equilíbrio entre pessoas e organizações, considerando:
• a integração das políticas de pessoas com o planejamento estratégico da organização;
• o lócus de responsabilidade, que não é mais situado no âmbito dos gerentes de pesso-
as, mas, sim, nos gerentes de linha;
• o foco de atuação muda das relações “RH sindicatos” para “RH empregados” e, nesses
termos, muda de um âmbito coletivista para outro individualista; e
• o comportamento e o exercício da iniciativa são exaltados em um contexto no qual che-
fe e supervisores desempenham o papel de facilitadores e de coaches.
15
MOTTA, F. C. P.; VASCONCELOS, I. F. G. de. Teoria geral da administração. 3. ed. São Paulo: Pioneira, 2006.
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Adriel Sá
Administrativo Consultiva
Reativo e solucionador de
Proativa e preventiva
problemas
Estímulo ao envolvimento e ao
Padronização e rotinização
desenvolvimento
Preservação da cultura
Inovação e mudança cultural
organizacional
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Autonomia e independência
Independência e alianças estratégicas
corporativa
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Na gestão moderna (século XXI), não há espaço para o foco em produtividade e eficiência, já
que nesse tempo as pessoas se elevaram em status de importância no contexto organizacio-
nal. As pessoas precisam ser geridas não só de maneira a proporcionar eficiência e produtivi-
dade, mas efetividade, considerando a evolução e a transformação, além do desenvolvimento
de cada profissional.
Logo, a prerrogativa de eficiência e produtividade são do século passado (século XX).
Certo.
Uma das macrotendências de GP é uma tendência nítida e rápida para o downsizing. Isto é,
o gradativo e sistemático desmantelamento da área, sua redefinição e sua descentralização
rumo às outras áreas da organização.
Certo.
É claro que essa visão é bem sintética e, para percebemos o assunto de forma mais deta-
lhada, teremos que esmiuçar um pouco mais esse conteúdo.
Novamente, vamos apresentar diversas exposições doutrinárias sobre esse processo evo-
lutivo da área de GP.
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Fase operacional - até a década de 60. Nessa fase, a gestão de pessoas preocupa-se basi-
camente com a operacionalização de captação, treinamento, remuneração, informações, etc.
Passou a surgir o termo administração de pessoal, restringindo sua ação unicamente ao as-
sistencialismo e a burocracia trabalhista, em que as guias de recolhimento tomavam o espaço
da evolução e desenvolvimento das pessoas. O ser humano nesta época, embora reconhecido
como necessário, era visto de forma fragmentada: uma pessoa submissa, de baixa iniciativa e
criatividade.
Fase gerencial - dos anos 60 até início dos anos 80. Período em que a gestão de pessoas
passa a interferir nos diferentes processos da organização, entre eles como parceira nos pro-
cessos de desenvolvimento organizacional. A administração de pessoal embarcou nos pro-
gramas de qualidade, em geral voltados para a visão racional, e não holística. Mas, o mundo
do trabalho foi invadido por uma série de mudanças devido aos grandes desafios provocados
pela evolução da comunicação. A chegada da globalização e do desenvolvimento tecnológico
provocou o rompimento de paradigmas ou modelagens mentais antigas e o padrão de gestão
não poderia continuar sendo o mesmo.
Fase estratégica - a partir dos anos 80. Nessa fase, a gestão de pessoas começa a assu-
mir papel estratégico na internalização de novos conceitos de pensar na geração de valores
para as organizações. A estratégia da organização passa a ser determinada em função da
forma como ela deseja atuar no ambiente e do seu patrimônio de conhecimento. As pessoas
influenciam e programam a estratégia da organização, pois, em constante desenvolvimento,
compõem o seu saber. A ação consciente das pessoas é um grande diferencial competitivo na
implementação da estratégia organizacional.
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DUTRA, J. S. Gestão de pessoas: modelo, processos, tendências e perspectivas. São Paulo: Atlas, 2009.
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O autor Chiavenato (2010) faz uma relação da evolução da gestão de pessoas com as eras
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CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas; o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 3.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
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019. (INÉDITA/2022) As atividades sendo delegadas aos gerentes de linha em toda a organi-
zação e as pessoas sendo percebidas como parceiras da organização são características da
era da informação.
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Como resumo, podemos apresentar o seguinte quadro dessas três eras organizacionais:
Fischer (2002)18 apresenta uma outra classificação para a evolução da GP, classificando-a
em quatro categorias principais, cada uma delas correspondendo a um período histórico distinto.
Modelo de gestão de pessoas como departamento pessoal ou administração de pesso-
al: originou-se nos Estados Unidos, por volta dos anos 1890, com o surgimento dos departa-
mentos pessoais nas empresas do país. O objetivo dessa nova área nas empresas era o de
estabelecer um método pelo qual os gerentes de pessoal pudessem discernir melhor, entre a
extensa e diversificada massa de candidatos a emprego, quais indivíduos poderiam tornar-se
empregados eficientes ao menor custo possível.
18
FISCHER, A. L. Um resgate conceitual e histórico dos modelos de gestão de pessoas. In: FLEURY, M. T. L. (org.). As pessoas
na organização. São Paulo: Editora Gente, 2002.
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Modelo de gestão de pessoas como gestão do comportamento humano: a partir dos anos
20, apesar de as práticas tayloristas continuarem a ser utilizadas e inseridas nos processos
organizacionais, a teoria avançava em outra direção. O advento das escolas com influências
da psicologia humanista trouxe novos ares para a gestão de recursos humanos. A gestão de
recursos humanos deixou de se concentrar exclusivamente na tarefa, nos custos e no resulta-
do produtivo imediato para atuar sobre o comportamento das pessoas, por meio das linhas de
pensamento behaviorista e humanista.
Modelo estratégico de gestão de pessoas: nas décadas de 70 e 80, o caráter estratégico
faz surgir um novo critério a ser ponderado no planejamento da gestão de recursos humanos.
Começou-se a perceber a necessidade de vincular a gestão de recursos humanos às estraté-
gias da organização.
Modelo de gestão de pessoas articulado por competências: o quarto modelo de gestão
de pessoas decorreu do cenário de intensificação da competitividade global entre empresas,
com a entrada pujante do Japão no rol concorrencial dos Estados Unidos. Nesse contexto, a
empresa competitiva seria aquela que, além da reengenharia e da simples reestruturação ope-
racional, teria condições de criar um novo espaço competitivo em vez de esforçar-se por se
posicionar melhor no espaço competitivo atual.
Como se percebe, a afirmativa diz respeito ao modelo de gestão de pessoas como departa-
mento pessoal, e não como gestão estratégica.
Errado.
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A afirmativa, na realidade, refere-se à fase contábil, que se restringia aos cálculos da retribuição
a que os trabalhadores faziam jus em decorrência do trabalho prestado.
Errado.
20
MARRAS, J. P. Administração de Recursos Humanos: do operacional ao estratégico. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 2011.
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Terceira fase ou fase tecnicista (de 1950 a 1965): marcada pela força das indústrias auto-
mobilísticas e a entrada de multinacionais no País, as quais emprestam o modelo americano
de Gestão de Pessoas. É criado o Departamento de Relações Industriais e aparece o Gerente
de Relações Industriais (GRI), com a consequente modificação do aspecto das relações entre
capital e trabalho. Foi nessa fase que a área de RH passou a operacionalizar serviços como
os de treinamento, recrutamento e seleção, cargos e salários, higiene e segurança no trabalho.
Nessa fase estão presentes fatores tecnológicos e sociais.
Quarta fase ou fase administrativa (de 1965 a 1985): período marcado por relações tra-
balhistas tensas e pela ditadura militar, fazendo surgir o movimento sindical. Destaca-se o
surgimento do Gerente de Recursos Humanos (GRH), além de emergiram novas teorias e téc-
nicas gerenciais, como a gestão participativa, o planejamento estratégico e o controle total de
qualidade. Nessa fase estão presentes fatores políticos, culturais e sociais.
Quinta fase ou fase estratégica (de 1985 até nossos dias): é nessa fase, no fim da década
de 1990, que a ideia de Gestão de Pessoas diferenciada da ideia da Administração de Recursos
Humanos começa a tomar forma. Ocorre a alavancagem operacional do cargo de GRH, de uma
posição gerencial no nível tático para uma posição de diretoria no nível estratégico. Nessa fase
estão presentes fatores estruturais.
Não temos uma fase denominada de “social”. A afirmativa trata é da fase estratégica.
Errado.
Fatores estruturais são percebidos na fase estratégica. No entanto, não temos fatores demo-
gráficos e ecológicos influenciando nenhuma etapa da evolução da área de gestão de pessoas
no Brasil.
Errado.
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Fatores estruturais são percebidos na fase estratégica. No entanto, não temos fatores
demográficos e ecológicos influenciando nenhuma etapa da evolução da área de gestão
de pessoas no Brasil.
Os objetivos da administração de pessoal são: societário, organizacional, funcional e individual
(e não logístico).
Errado.
Já o autor Chiavenato (2010)21 diz que os objetivos da área de gestão de pessoas incluem:
• Ajudar a organização a alcançar seus objetivos e realizar sua missão: a função de GP
é um componente fundamental da organização de hoje. Antigamente, a ênfase era co-
locada no fazer corretamente as coisas por meio dos métodos e regras impostos aos
funcionários para obter eficiência. Não se pode imaginar a função de GP sem se conhe-
cer o negócio de uma organização. Cada negócio tem diferentes implicações na GP. O
principal objetivo da GP é ajudar a organização a atingir suas metas, objetivos e a reali-
zar sua missão.
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CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 3. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2010.
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As organizações necessitam das pessoas para atingirem seus objetivos; as pessoas dão su-
porte à execução dos processos organizacionais. A expressão “competências em comunica-
ção” destaca a importância da comunicação como forma de linguagem, permitindo às pesso-
as o desenvolvimento de pensamentos e um sistema de relações entre elas e a organização.
Certo.
O processo de mudança deve ser antecedido por um processo de comunicação clara e obje-
tiva, informando acerca da razões pelas quais a mudança se faz necessária. A sensibilização
dos colaboradores depende de eles saberem da importância da mudança!
Certo.
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Introdução à Gestão de Pessoas
Adriel Sá
Por fim, o autor relaciona quatro papéis principais da Administração de Recursos Huma-
nos, quais sejam:
Administração de Estratégias de Recursos Humanos
Traduzir estratégias empresariais em práticas de RH ajuda a empresa em três sentidos:
(a) a empresa pode se adaptar à mudança devido à redução do tempo que vai da concepção à
execução da estratégia, (b) pode atender melhor às exigências do consumidor porque suas es-
tratégias de atendimento foram traduzidas em políticas e práticas específicas, (c) pode obter
desempenho financeiro mediante a execução mais eficaz de sua estratégia.
Ao se referir à metáfora de parceiro estratégico nessa função, o autor considera que os
profissionais da área se tornam parceiros estratégicos quando participam do processo de defi-
nição da estratégia empresarial, quando fazem perguntas que convertem a estratégia em ação
e quando concebem práticas de RH que se ajustam à estratégia empresarial.
Quanto à atividade relacionada à função de Administração de Estratégias de Recursos Hu-
manos, o autor propõe uma parceria estratégica em que os profissionais de RH devem ter a
capacidade de identificar as práticas que fazem com que a estratégia aconteça, ou seja, práti-
cas que impulsionam a estratégia. Esse processo é chamado de diagnóstico organizacional.
Administração da Infraestrutura da Organização
O resultado da Administração da Infraestrutura é a eficiência administrativa. O autor com-
plementa que os profissionais de RH podem alcançar a eficiência administrativa de duas ma-
neiras diferentes: na primeira, garantindo a eficiência dos processos de RH e, na segunda, au-
mentando a eficácia geral de uma organização, através dos executivos, mediante contratação,
treinamento e premiação de gerentes que aumentam a produtividade e reduzem as perdas.
A metáfora escolhida dessa função é a do especialista administrativo. Assim, cabe tam-
bém a esses profissionais atuarem como especialistas administrativos, buscando a eficiência,
eficácia e novas formas de melhorar suas atividades, que deverão ser empreendedoras ao
ponto de levar à reengenharia contínua dos processos de trabalho que administram.
22
ULRICH, D. Os campeões de Recursos Humanos: inovando para obter os melhores resultados. São Paulo: Futura, 1998.
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A afirmativa está de acordo com o magistério de Ulrich (1998)23. Para esse autor, o profissional
de Recursos Humanos deve realizar quatro funções, de forma simultânea, ao longo de dois
eixos: “estratégia X operações” e “processos X pessoas”: parceiros estratégicos, especialistas
administrativos, defensores dos funcionários e agentes de mudança.
Certo.
23
ULRICH, D. Os campeões de Recursos Humanos: inovando para obter os melhores resultados. São Paulo: Futura, 1998.
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24
MASCARENHAS, A. O. Gestão Estratégica de Pessoas. São Paulo: Cengage, 2008.
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(cinco) tipos:
Modelo baseado em segmentos de cargos: projeta os níveis futuros de mão de obra para
cada área funcional, correlacionando-os com o fator estratégico correspondente. Suas limita-
ções são similares ao modelo baseado na procura estimada do produto.
Modelo baseado no fluxo do pessoal: baseado nas informações passadas de pessoas que
deixam a organização e que são promovidas, permitindo predizer quantas pessoas deverão
ser admitidas para manter a estabilidade. É muito útil na análise das consequências do plano
de carreiras, quando a organização adota uma política consistente nesse sentido. O modelo é
limitado por ser apenas quantitativo.
Modelo de planejamento integrado: leva em consideração o volume de produção plane-
jado, mudanças tecnológicas, condições de oferta e procura no mercado e planejamento de
carreiras. O modelo integrado é um modelo sistêmico e um pouco mais abrangente, permitindo
um diagnóstico razoável para auxiliar a tomada de decisões sobre a composição do quadro de
colaboradores da organização.
25
CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2010.
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26
OLIVEIRA, D. de P. R. de. Planejamento estratégico: conceitos, metodologia, práticas. 25. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
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ESTRATÉGIA
ÁREA ESTRATÉGIA
CONSERVADORA E
ESTRATÉGICA DE GP PROSPECTIVA E OFENSIVA
DEFENSIVA
- Produção eficiente
- Inovação
- Ênfase no controle
- Flexibilidade
FLUXO DE TRABALHO - Descrição explícita de cargos
- Classes amplas de cargos
- Planejamento detalhado
- Planejamento vago do cargo
do cargo
- Recrutamento externo
- Recrutamento interno
- Gerente decide sobre
- DRH decide sobre seleção
seleção
- Ênfase nas qualificações
ADMISSÃO - Adequação da pessoa à
técnicas
cultura
- Processo formal de admissão e
- Processo informal de
socialização
admissão e socialização
- Dispensas
- Demissões voluntárias
- Recrutamento quando
- Congelamento de admissões
DESLIGAMENTO DE necessário
- Apoio continuado aos demitidos
FUNCIONÁRIOS - Demitidos sem apoio
- Política de preferência à
- Nenhum tratamento
readmissão
preferencial
- Individual - Em equipe
- No cargo - Externo
TREINAMENTO
- Específico - Genérico para flexibilidade
Comparar habilidades - Construir habilidades
- Salário fixo
- Salário variável
- Salário baseado no cargo
- Salário baseado no individuo
RECOMPENSAS - Salário baseado na antiguidade
- Salário no desempenho
- Decisões centralizadas sobre os
- Decisões descentralizadas
salários
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ESTRATÉGIA DE
ESTRATÉGIA DE
CARACTERÍSTICAS COMPROMETIMENTO –
CONTROLE
ATUALIDADE
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
Menor número de níveis
Altamente hierarquizado,
ARCABOUÇO hierárquicos, redução das
separação entre quem
ESTRUTURAL chefias intermediárias,
pensa e quem faz
junção do fazer e do pensar
Em massa, linha de Produção flexível, diferentes
PRODUÇÃO
montagem formas
Trabalho muito
ORGANIZAÇÃO DO Trabalho enriquecido,
especializado, gerando
TRABALHO gerando desafios
monotonia e frustrações
REALIZAÇÃO DO
Individual Em grupo
TRABALHO
Ênfase em controles Ênfase no controle implícito,
SISTEMA DE CONTROLE
explícitos pelo grupo
27
ALBUQUERQUE, L. G. Estratégia de Recursos Humanos e Competitividade. In: Administração Contemporânea - Perspectivas
Estratégicas. (Org.) FALCÃO, M. M. V. e OLIVEIRA, L. M. B. São Paulo: Atlas, 1999.
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ESTRATÉGIA DE
ESTRATÉGIA DE
CARACTERÍSTICAS COMPROMETIMENTO –
CONTROLE
ATUALIDADE
RELAÇÕES DE TRABALHO
Baixo, trabalho
NÍVEL DE EDUCAÇÃO E Alto, trabalho enriquecido e
automatizado e
FORMAÇÃO REQUERIDO intensivo em tecnologia
especializado
RELAÇÕES
Interdependência,
EMPREGADOR- Independência
confiança mútua
EMPREGADO
RELAÇÕES COM Confronto, baseado na Diálogo, busca da
SINDICATOS divergência de interesses convergência de interesses
PARTICIPAÇÃO DOS
Baixa, decisões tomadas Alta, decisões tomadas em
EMPREGADOS NAS
de cima para baixo grupo, de baixo para cima
DECISÕES
Foco no encarreiramento
Foco no cargo, emprego a
POLÍTICA DE EMPREGO flexível, emprego a
curto prazo
longo prazo
Contrata para um
POLÍTICA DE Contrata para uma carreira
cargo ou conjunto
CONTRATAÇÃO longa na empresa
especializado de cargos
Visa ao aumento
POLÍTICA DE Visa a preparar o empregado
do desempenho na
TREINAMENTO para as funções futuras
função atual
Carreiras rígidas e
especializadas, de Carreiras flexíveis, de longo
POLÍTICA DE CARREIRAS pequeno horizonte e alcance, com permeabilidade
amarradas na estrutura entre diferentes carreiras
de cargos
Focada na estrutura de Focada na posição, na
cargos, com alto grau de carreira e no desempenho,
POLÍTICA SALARIAL
diferenciação salarial com baixa diferenciação
entre eles entre níveis
Foco nos incentivos grupais,
POLÍTICA DE Uso de incentivos
vinculados a resultados
INCENTIVOS individuais
empresariais
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Introdução à Gestão de Pessoas
Adriel Sá
EXEMPLO
Determinada gerência necessita de duas pessoas para trabalhar na área de produção. Quem
requisita? O gerente, é claro!
Abre-se processo de recrutamento e seleção e quem irá organizar todas as atividades de cap-
tação e seleção dos melhores candidatos? O órgão de staff, é claro!
O órgão de staff recomenda oito candidatos considerados aptos.
Quem irá decidir pelas duas contratações? O gerente, é claro!
Assim, a seleção final é responsabilidade de linha (de cada chefe ou gerente) e a prestação de
serviço (aplicação de técnicas de seleção iniciais) é função de staff.
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Introdução à Gestão de Pessoas
Adriel Sá
Quem administra o pessoal, de forma direta, é cada gerente dentro de sua área de atuação.
No entanto, temos uma unidade organizacional que estará à disposição de cada gerente para
serviços especializados.
Certo.
EXEMPLO
Considere um departamento de gestão de pessoas que se subordine à diretoria administrativa
(órgão de cúpula), imediatamente vinculada à presidência. Nesse caso, o órgão de pessoas
ocupa posição intermediária na estrutura hierárquica dessa organização.
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Presidente
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Adriel Sá
34
SOBRAL, F.; PECI, A. Administração: teoria e prática no contexto brasileiro. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008.
35
DUTRA, J. de S. Gestão de pessoas: modelo, processos, tendências e perspectivas. São Paulo: Atlas, 2002.
36
BORGES, L. O.; MOURÃO, L.. O trabalho e as organizações. Atuações a partir da Psicologia. Porto Alegra: Artmed, 2013.
37
PALMEIRA, M. Gestão de Pessoas. In BULGACOV, Sergio. Manual de Gestão Empresarial. São Paulo: Atlas, 1999.
38
LUCENA, M. D. da S. Planejamento de recursos humanos. São Paulo: Atlas, 1991.
39
CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
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Introdução à Gestão de Pessoas
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podendo ajudar a manter respeito aos direitos de todos os envolvidos. O mesmo autor confir-
ma que é com a disciplina que as pessoas se conduzem de acordo com as regras e procedi-
mentos de um comportamento aceitável pela organização.
A ação disciplinar deve seguir três linhas fundamentais:
1 - A ação corretiva deve ser preferida a ação punitiva, objetivo é corrigir o comportamento
e não simplesmente punir.
2 - A ação disciplinar deve ser progressiva, deve começar com uma advertência verbal, se-
guida por uma advertência escrita, suspensão, quando o caso for sério é demitido.
3 - A ação disciplinar deve ser imediata, compatível, impessoal, e informativa.
O autor ainda diz que a disciplina envolve vários fatores importantes, tais como:
Gravidade do problema: é a seriedade ou severidade do problema, como desonestidade,
agressão física ou verbal etc.
Duração do problema: é o tempo de permanência da ofensa ou violação.
Frequência e natureza do problema: o problema pode ser um padrão novo ou a continui-
dade de alguma infração disciplinar. Uma infração frequente e continuada requer uma ação
disciplinar mais severa do que uma infração isolada e descontínua.
Fatores condicionantes: são as condições ou circunstâncias relacionadas ao problema. A
morte de um parente próximo pode ser um elemento de leniência. O plano decidido de agredir
alguém é um elemento de maior gravidade.
Grau de socialização: é o grau de conhecimento que o infrator tem a respeito das regras e
procedimentos da organização e o grau de formalização das regras e procedimentos escritos
e divulgados. Quando as regras são vagas e informais e há pouco conhecimento delas, a situ-
ação é diferente.
História das práticas disciplinares da organização: quais as infrações similares que a or-
ganização puniu no passado e o tratamento equitativo a ser dado.
Apoio gerencial: os gerentes devem apoiar totalmente a ação disciplinar e aplicá-la na ad-
ministração de seus subordinados.
• Monitorar pessoas: são os processos utilizados para acompanhar e controlar as ativi-
dades das pessoas e verificar resultados. Incluem banco de dados e sistemas de infor-
mações gerenciais.
Obs.: O autor, em obra publicada ano de 2006, apresenta apenas cinco subsistemas inter-
dependentes: provisão; aplicação; manutenção; desenvolvimento; e monitoração de
recursos humanos. Em síntese, o processo de recompensar se funde ao processo de
manutenção.
40
CHIAVENATO, I. Recursos humanos. 9. ed. Rio de janeiro: Elsevier, 2009.
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Adriel Sá
A afirmativa trata, na verdade, dos processos de agregar pessoas, e não aplicar pessoas.
Errado.
41
ROBBINS, S. P.; DECENZO, D. Administração de Recursos Humanos. Rio de Janeiro: LTC, 2001.
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44
VAN MAANEN, J. Processando as pessoas: estratégias de socialização organizacional. In FLEURY, M. T. L. [et al]. Cultura e
poder nas organizações. São Paulo: Atlas, 1996.
45
BORGES, L. O.; MOURÃO, L. O trabalho e as organizações. Atuações a partir da Psicologia. Porto Alegra: Artmed, 2013.
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46
PALMEIRA, M. Gestão de Pessoas. In BULGACOV, Sergio. Manual de Gestão Empresarial. São Paulo: Atlas, 1999.
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RESUMO
• Relações de equilíbrio entre indivíduo e organização
− Cada uma das partes depende da outra, formando uma relação de mútua dependência.
− Comprometimento organizacional: conjunto de sentimentos e ações do indivíduo em
relação a sua organização.
◦ Comprometimento afetivo: um envolvimento, onde ocorre identificação com a
organização.
◦ Comprometimento instrumental ou calculativo: custo associado a deixar a orga-
nização.
◦ Comprometimento normativo: permanecem na organização por obrigação.
− Suporte organizacional: as crenças globais mantidas pelo empregado acerca do
quanto a organização em que trabalha cuida do seu bem-estar e valoriza suas contri-
buições.
− Contrato psicológico: expectativa que a organização e o indivíduo esperam realizar e
ganhar com o novo relacionamento.
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Adriel Sá
• Chiavenato (2010)
− Era da Industrialização Clássica: é o período logo após a Revolução Industrial e que
se estendeu até meados de 1950, envolvendo a primeira metade do século XX. Sua
maior característica foi a intensificação do fenômeno da industrialização em amplitu-
de mundial e o surgimento dos países desenvolvidos ou industrializados.
− Era da industrialização Neoclássica: é o período que se estende entre as décadas de
1950 a 1990. Teve seu início logo após a Segunda Guerra Mundial, quando o mundo
começou a mudar de forma mais rápida e intensamente. A velocidade da mudança
aumentou progressivamente. As transações comerciais passaram da amplitude local
para regional, e de regional para internacional, tornando-se cada vez mais intensas e
menos previsíveis, acentuando a competição entre as empresas.
− Era da informação: é o período que começou no início da década de 1990 e se esten-
de até a época em que estamos vivendo atualmente. A principal característica dessa
nova era são as mudanças, que se tornaram rápidas, imprevistas, turbulentas e ines-
peradas. A tecnologia da informação, integrando a televisão, o telefone e o computa-
dor, trouxe desdobramentos imprevisíveis e transformou o mundo em uma verdadeira
aldeia global. Um impacto comparável ao da Revolução Industrial em sua época.
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• Fischer (2002):
− Modelo de gestão de pessoas como departamento pessoal ou administração de
pessoal: originou-se nos Estados Unidos, por volta dos anos 1890, com o surgimento
dos departamentos pessoais nas empresas do país.
− Modelo de gestão de pessoas como gestão do comportamento humano: a partir dos
anos 20, a gestão de recursos humanos deixou de se concentrar exclusivamente na
tarefa, nos custos e no resultado produtivo imediato para atuar sobre o comporta-
mento das pessoas, por meio das linhas de pensamento behaviorista e humanista.
− Modelo estratégico de gestão de pessoas: nas décadas de 70 e 80, começou-se a
perceber a necessidade de vincular a gestão de recursos humanos às estratégias da
organização.
− Modelo de gestão de pessoas articulado por competências: a empresa competitiva
seria aquela que, além da reengenharia e da simples reestruturação operacional, teria
condições de criar um novo espaço competitivo em vez de esforçar-se por se posicio-
nar melhor no espaço competitivo atual.
• Marras (2011):
− Primeira fase ou fase contábil (antes de 1930): a grande preocupação voltada para a
área se dava em relação aos custos. Nessa fase estão presentes fatores econômicos.
− Segunda fase ou fase legal (de 1930 a 1950): fase marcada pelo início da gestão
legalista e burocrática de pessoas. Nessa fase estão presentes fatores legais.
− Terceira fase ou fase tecnicista (de 1950 a 1965): a área de RH passou a operacionali-
zar serviços como os de treinamento, recrutamento e seleção, cargos e salários, higie-
ne e segurança no trabalho. Nessa fase estão presentes fatores tecnológicos e sociais.
− Quarta fase ou fase administrativa (de 1965 a 1985): surgimento do Gerente de
Recursos Humanos (GRH), além de emergiram novas teorias e técnicas gerenciais,
como a gestão participativa, o planejamento estratégico e o controle total de qualida-
de. Nessa fase estão presentes fatores políticos, culturais e sociais.
− Quinta fase ou fase estratégica (de 1985 até nossos dias): ocorre a alavancagem
operacional do cargo de GRH, de uma posição gerencial no nível tático para uma posi-
ção de diretoria no nível estratégico. Nessa fase estão presentes fatores estruturais.
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• Gil (2001):
− Período entre 1890 a 1930, o RH, nesse período, limitava-se a remunerar os trabalha-
dores pelo serviço prestado.
− Período entre 1930 a 1950, preocupava-se com papéis e questões legais.
− Período entre 1950 a 1964, surge o departamento de Relações Industriais, em que os
cargos foram ocupados pelos mesmos chefes de pessoal, devido à falta de prepara-
ção adequada ao cargo.
− Período entre 1964 a 1978, deu-se maior importância a treinamentos e desenvolvi-
mento de pessoal, cargos, salários e benefícios.
− Período entre 1978 a 1989, devido à redução de pessoal e teorias gerenciais voltadas
para a redução de custos, as atividades de RH foram afetadas.
− Década de 90, período marcado pela globalização que conduziu à integração das
economias e sociedades de vários países, bem como a homogeneização cultural e
evolução das tecnologias de informação.
• Outros objetivos:
− Ajudar a organização a alcançar seus objetivos e realizar sua missão.
− Proporcionar competitividade à organização.
− Proporcionar à organização pessoas bem treinadas e bem motivadas.
− Aumentar a autoatualização e a satisfação das pessoas no trabalho.
− Desenvolver e manter qualidade de vida no trabalho.
− Administrar e impulsionar a mudança.
− Manter políticas éticas e comportamento socialmente responsável.
− Construir a melhor empresa e a melhor equipe.
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• Dutra (2002):
− Movimentação: tem como objetivo oferecer suporte a toda ação de movimento da
pessoa, independentemente de seu vínculo empregatício.
− Desenvolvimento tem como objetivo estimular e criar condições para o desenvolvi-
mento das pessoas e da organização; suas práticas são capacitação, carreira e de-
sempenho.
− Valorização: são recompensas recebidas pelas pessoas por parte das organizações.
Fazem parte desse processo as práticas de remuneração e os benefícios.
• Palmeira (1999):
− Subsistema de suprimentos: engloba atividades de recrutamento, como recrutar em-
pregados, critérios utilizados, como definir fontes de recrutamento, instrumentos ne-
cessários, entre outros; atividades de seleção, como determinar etapas da seleção
de pessoal, critérios para selecionar candidatos, elaboração e aplicação de testes de
seleção, e entrevista de seleção; e a integração de pessoal, envolvendo um processo
de socialização organizacional.
− Subsistema de aplicação: engloba a descrição e análise de cargos, onde se estabe-
lece qual é a estrutura e agrupamento das funções dos ocupantes dos vários cargos
existentes na organização, além das qualificações e responsabilidades inerentes a
cada cargo; procedimentos e elaboração da avaliação de desempenho e do potencial
humano, englobando critérios de como será feita, quem será avaliado, a elaboração
das fichas de avaliação e os planos de carreiras.
− Subsistema de manutenção: é constituído por todas as questões relacionadas à
remuneração, direta e indireta; aos benefícios sociais (planos assistenciais, recrea-
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GESTÃO DE PESSOAS
Introdução à Gestão de Pessoas
Adriel Sá
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Introdução à Gestão de Pessoas
Adriel Sá
MAPA MENTAL
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Introdução à Gestão de Pessoas
Adriel Sá
QUESTÕES DE CONCURSO
001. (CESPE/ANALISTA JUDICIÁRIO (STM)/ADMINISTRATIVA/2018) O titular do setor de
gestão de pessoas de um órgão público, cujos recursos são despendidos preponderantemente
no exercício de funções departamentais, a exemplo da manutenção do cadastro de pessoal e
da realização de rotinas de pagamento, pretende fazer que seu setor seja alçado à condição de
parceiro estratégico da organização.
Considerando os requisitos para que, na situação hipotética anteriormente descrita, a preten-
são do gestor de pessoas seja alcançada, julgue o item seguinte.
As políticas de gestão de pessoas, embora possam variar em razão do ambiente externo e do
contexto interno do órgão, em suma deverão visar, entre outros aspectos, a oportunidade para
que os servidores participem dos processos decisórios organizacionais e de programas de
capacitação.
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Introdução à Gestão de Pessoas
Adriel Sá
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Introdução à Gestão de Pessoas
Adriel Sá
A área de recursos humanos (RH) deve articular-se com as demais áreas da organização para
a elaboração de planos estratégicos.
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Adriel Sá
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Adriel Sá
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Introdução à Gestão de Pessoas
Adriel Sá
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Introdução à Gestão de Pessoas
Adriel Sá
Considerando-se esse equilíbrio organizacional, é correto afirmar que a contribuição dos em-
pregados acarreta custos pessoais, como: trabalho, dedicação, esforço, desempenho, lealda-
de, assiduidade.
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Adriel Sá
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Introdução à Gestão de Pessoas
Adriel Sá
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Introdução à Gestão de Pessoas
Adriel Sá
GABARITO
1. C 37. E
2. E 38. C
3. a 39. C
4. C 40. E
5. d 41. E
6. C 42. C
7. E 43. C
8. E 44. E
9. E 45. C
10. C 46. E
11. E 47. C
12. C 48. E
13. C 49. C
14. b 50. E
15. d
16. C
17. E
18. C
19. E
20. C
21. E
22. C
23. E
24. C
25. C
26. E
27. C
28. C
29. C
30. d
31. C
32. C
33. E
34. C
35. C
36. C
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Introdução à Gestão de Pessoas
Adriel Sá
GABARITO COMENTADO
001. (CESPE/ANALISTA JUDICIÁRIO (STM)/ADMINISTRATIVA/2018) O titular do setor de
gestão de pessoas de um órgão público, cujos recursos são despendidos preponderantemente
no exercício de funções departamentais, a exemplo da manutenção do cadastro de pessoal e
da realização de rotinas de pagamento, pretende fazer que seu setor seja alçado à condição de
parceiro estratégico da organização.
Considerando os requisitos para que, na situação hipotética anteriormente descrita, a preten-
são do gestor de pessoas seja alcançada, julgue o item seguinte.
As políticas de gestão de pessoas, embora possam variar em razão do ambiente externo e do
contexto interno do órgão, em suma deverão visar, entre outros aspectos, a oportunidade para
que os servidores participem dos processos decisórios organizacionais e de programas de
capacitação.
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Introdução à Gestão de Pessoas
Adriel Sá
as políticas de gestão de pessoas devem ser formuladas a partir dos objetivos organizacionais
alinhados aos objetivos individuais.
Errado.
Analisemos as alternativas.
a) Certa. A questão tem sua essência no alinhamento entre o planejamento estratégico orga-
nizacional e o planejamento estratégico de gestão de pessoas. Considerando que uma orga-
nização é feita de pessoas, torna-se aspecto essencial que a estratégia organizacional esteja
atrelada à função de Gestão de Pessoas, não no sentido de dependência, mas de alinhamento,
pois a estratégia organizacional é mais abrangente que o planejamento estratégico de GP.
Relembremos o esquema:
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Introdução à Gestão de Pessoas
Adriel Sá
b) Errada. Essa é a característica que reside no modelo instrumental, e não modelo político.
Assim, o modelo político considera os indivíduos como atores que buscam a concretização de
seus interesses na organização.
c) Errada. Os conflitos positivos são denominados de funcionais, enquanto os conflitos nega-
tivos são chamados de disfuncionais. É o modelo político (e não o estratégico) que evidencia
os conflitos nas organizações.
d) Errada. É o modelo instrumental (e não o político) que possui ênfase no resultado, na dimen-
são técnica, tais como descrição de cargos, recrutamento, seleção, qualificação, avaliação de
desempenho.
e) Errada. Essa vinculação de métodos e técnicas de gestão de pessoas com os objetivos das
organizações e seus respectivos trabalhadores ocorre nos modelos político e estratégicos,
mas não no instrumental, que concebe a gestão de pessoas como uma questão técnica, sus-
tentada na racionalidade de meios e fins.
Letra a.
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Introdução à Gestão de Pessoas
Adriel Sá
Traduzindo a afirmação, o item diz que a estratégia de pessoas deve estar alinhada à estraté-
gia organizacional, que é claro, considera aspectos internos da organização (políticas, práticas,
estratégias e estrutura) e aspectos externos, ou seja, o ambiente institucional, político, cultural
e econômico.
Assim, a gestão estratégica de pessoas trata do alinhamento do conjunto de conhecimentos,
habilidades e atitudes das pessoas com a missão, visão, objetivos estratégicos, estratégias
e planos da organização, proporcionando aumento da vantagem competitiva organizacional.
Certo.
Mas, professor, não vi essa temática na teoria apresentada! Calma... a questão é mais raciocí-
nio lógico que Administração. Note que o enunciado destaca “tendências relativas ao futuro da
gestão de pessoas nas organizações”, mas ainda assim você poderia resolver a questão com
um olhar mais lógico. Observe:
a) Errada. diz que um setor irá retrair, mas que exigirá mais contratação; ora, se o setor decres-
ce, logo as contratações diminuem, e não aumentam.
b) Errada. Setor retraindo e exigindo mais contratação; logo, incorreta.
c) Errada. Setor que se expande, exigindo mais contratações; ora, essas contratações devem
exigir maior capacitação técnica, e não menor capacitação técnica!
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Introdução à Gestão de Pessoas
Adriel Sá
d) Certa. Setor que se expande, exigindo mais contratações e com maior capacitação técnica.
Tudo certinho!
e) Errada. Setor que se expande exige mais contratações com maior capacidade técnica, e não
menor capacidade técnica.
Para ciência:
O setor primário está relacionado à produção por meio da exploração de recursos da natureza.
São exemplos as atividades de agricultura, mineração, pesca, pecuária, extrativismo vegetal
etc. É o setor primário que fornece a matéria-prima para a indústria de transformação.
O setor secundário é setor que transforma as matérias-primas (produzidas pelo setor primá-
rio) em produtos industrializados (roupas, máquinas, automóveis, alimentos industrializados,
eletrônicos, casas etc.).
O setor terciário é o setor econômico relacionado aos serviços.
Letra d.
Vimos que o planejamento estratégico de gestão de pessoas deve ser parte integrante do pla-
nejamento estratégico da organização.
Ora, nesse sentido, temos que o planejamento estratégico de gestão de pessoas refere-se à
maneira como a função de gestão de pessoas pode contribuir para o alcance dos objetivos
organizacionais e, simultaneamente, favorecer e incentivar o alcance dos objetivos individuais.
Certo.
Nada disso. Quanto mais avança, mais a GP considera as pessoas como portadoras de co-
nhecimento, inovadoras etc., e não um simples recurso sujeito a regras (visão clássica, inicial)!
Errado.
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Introdução à Gestão de Pessoas
Adriel Sá
Conciliação gera conflitos e reduz produtividade? Não, mesmo! A conciliação reduz o conflito
e aumenta a produtividade! Aliás, esse é o papel da área de GP.
O ponto de partida para o sucesso organizacional é levar em conta as pessoas, uma vez que
essas passam a maior parte de seu tempo vivendo ou trabalhando dentro das organizações.
O contexto da gestão de pessoas é formado por pessoas e organizações. Como afirma Idal-
berto Chiavenato47, cada uma das partes depende da outra, formando uma relação de mútua
dependência, na qual há benefícios e esforços recíprocos, ou seja, direitos e obrigações das
partes envolvidas.
Assim, se os seres humanos são a chave do sucesso ou do fracasso das estratégias inovado-
ras de uma organização, não há como separar o trabalho das pessoas, diante do impacto que
o trabalho nelas provoca.
Por outro lado, as organizações também necessitam das pessoas para atingirem seus objeti-
vos; as pessoas dão suporte à execução dos processos organizacionais. Quando uma pessoa
resolve deixar a organização, ela leva consigo os recursos organizacionais mais importantes
que podem existir: inteligência, experiência, conhecimento, inspiração e criatividade.
Errado.
47
CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
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Introdução à Gestão de Pessoas
Adriel Sá
Quando as primeiras teorias da administração surgiram, a produção industrial era muito simples
sob o aspecto da diversidade de produtos e a padronização atendia plenamente a demanda.
Com o surgimento de novas tecnologias e o desenvolvimento industrial, o mercado foi apre-
sentando novas demandas de consumo e os produtos padronizados não mais atendiam às
necessidades dos clientes.
A produção foi ficando mais sofisticada e o modelo de divisão do trabalho em tarefas elemen-
tares e a especialização dos funcionários na execução dessas tarefas não cabia mais.
Assim, era necessário adotar uma postura mais estratégica, menos voltada para a produção e
o cargo, e mais focada no indivíduo, que deixou de ser tratado como simples mão-de-obra para
ser tratado como capital humano, possuidor de conhecimentos e que está presente em todos
os setores da organização.
Portanto, diante das novas demandas do mercado, as organizações vislumbraram a neces-
sidade de tornar o trabalho mais flexível, adotando uma gestão de pessoas mais estratégica,
criando equipes multidisciplinares e estimulando nos seus funcionários a vontade de cada vez
maior de adquirir e agregar novos conhecimentos, mantê-los e, principalmente, saber como
utilizá-los em prol do alcance dos resultados pretendidos pela organização, tornando-a mais
competitiva no mercado em que atua.
Essa transformação é a prova da mudança na organização do trabalho. Em lugar de emprega-
dos que realizam atividades por meio de descrições minuciosas de suas tarefas, a nova lógica
requer indivíduos atuando segundo parâmetros elásticos ao realizar suas atividades48.
Certo.
48
SOUZA, M. Z. de A. Gestão de Pessoas: uma vantagem competitiva? Rio de Janeiro: FGV Editora, 2016.
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Introdução à Gestão de Pessoas
Adriel Sá
Quando se fala em mudança organizacional, é comum que haja resistência dos membros da
organização, já que esse processo implica numa mudança de cultura organizacional.
Vimos que toda mudança tende a tirar o indivíduo da zona de conforto e o medo do desconhe-
cido é inerente ao comportamento humano, até mesmo pelo instinto de sobrevivência.
Por isso, é necessário que o processo de mudança seja iniciado por meio de uma comunica-
ção clara e objetiva, informando acerca das razões pelas quais a mudança se faz necessária e
sensibilizando os indivíduos sobre o papel de cada um e a sua importância para que a mudan-
ça ocorra da forma menos traumática possível.
Certo.
O direcionamento das ações de gestão de pessoas deve visar resultados nos níveis individu-
al (desempenho, satisfação no trabalho e aprendizado), organizacional (eficiência, coesão e
adaptação) e social (desenvolvimento do capital humano e aumento dos níveis de produtivida-
de da mão de obra e da qualidade de vida das pessoas).
A aprendizagem organizacional pode ser definida como a aquisição de conhecimentos, ha-
bilidades, valores, convicções e atitudes, a partir de experiências ou treinamento formal que
possam ou não produzir mudanças de comportamento.
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Introdução à Gestão de Pessoas
Adriel Sá
Certo.
Como vimos, o tema da diversidade é uma questão de ação no sentindo de se tentar, institucio-
nalmente, reverter as desigualdades entre as pessoas. Para que isso ocorra de forma eficiente
dentro das organizações, os gestores procuram diversificar a “demografia organizacional”, ou
seja, o estudo que investiga a representação desproporcional de alguns grupos sobre outros
que podem influenciar os processos organizacionais.
a) Errada. Desde quando a área de GP busca influenciar o mercado externo? Apenas para fins
de conhecimento, a modelo low cost funciona oferecendo produtos ou serviços de baixo custo
(ou preços baixos) sem recursos não essenciais.
c) Errada. A responsabilidade social é algo que a área de GP enfatiza e busca maximizar. Aliás,
é um de seus paradigmas modernos.
d) Errada. Será que a área de GP busca o aumento das horas de trabalho de forma generaliza-
da, a fim de prejudicar a saúde e o bem-estar do capital humano? Claro que não!
e) Errada. Setor de serviços não se relaciona com menor nível de qualificação no mercado.
Enfim, nada a ver!
Letra b.
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Introdução à Gestão de Pessoas
Adriel Sá
Atualmente, a área de recursos humanos é considerada uma das mais estratégicas, pois a or-
ganização depende dos indivíduos para existir e alcançar os seus objetivos.
No entanto, a gestão das pessoas não é exclusividade desta área, porque gestão estratégica
pressupõe integração e envolvimento da organização como um todo.
Errado.
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Introdução à Gestão de Pessoas
Adriel Sá
A expressão “gestão estratégica de pessoas” nada mais é que a visão atual do papel dessa
área nas atividades da organização. Assim, a gestão estratégica de pessoas trata do alinha-
mento do conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes das pessoas com a missão, vi-
são, objetivos estratégicos, estratégias e planos da organização, proporcionando aumento da
vantagem competitiva organizacional.
Para essa atuação estratégica, faz-se necessário planejar! O conceito de planejamento estra-
tégico de gestão de pessoas envolve o processo de decisão a respeito dos recursos humanos
necessários para atingir os objetivos organizacionais, dentro de um determinado período de
tempo. Esse planejamento trata da definição, com antecipação, de qual a força de trabalho e
os talentos humanos são necessários para a realização da ação organizacional futura.
Certo.
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Introdução à Gestão de Pessoas
Adriel Sá
49
FISCHER, A. L. Um resgate conceitual e histórico dos modelos de gestão de pessoas. In: FLEURY, M. T. L. (org.). As pessoas
na organização. São Paulo: Editora Gente, 2002.
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Introdução à Gestão de Pessoas
Adriel Sá
Logo, inclui muito mais do que os simples processos de contratação e desligamento de cola-
boradores, isso sem adentrarmos no mérito da diferenciação entre Gestão de Pessoas e Admi-
nistração de Recursos Humanos.
Errado.
Atrair, desenvolver e reter talentos é hoje um enorme desafio para as empresas. Chiavenato
(2014)50 cita que a tarefa de manter e reter talentos em uma organização envolve um conjun-
to de fatores como estilos de gestão, relações entre os funcionários, políticas empresariais,
programas de desenvolvimento de carreiras, saúde e segurança no trabalho, engajamento nas
atividades, entre outros fatores que vão muito além, apenas, da remuneração.
Certo.
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Introdução à Gestão de Pessoas
Adriel Sá
Carreiras, transferências e sucessões são atividades que envolvem pessoas. Logo, atividades
típicas da área de Gestão de Pessoas!
Tudo que de alguma forma interfere nas relações organizacionais pode ser considerado como
um componente do modelo de gestão de pessoas. A importância da gestão de pessoas como
uma função organizacional justifica-se pelo fato de proporcionar a conciliação das expectati-
vas entre a organização e as pessoas e, posteriormente, a concretização dessas expectativas.
Certo.
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Introdução à Gestão de Pessoas
Adriel Sá
bemos, considera tanto os desafios internos quanto os externos, além de se enquadrar como
um planejamento de longo prazo.
Errado.
De acordo com Chiavenato (2014)52, a organização tem a responsabilidade social com todas
as partes interessadas (stakeholders). Alguns deles são externos, como clientes e consumido-
res, fornecedores, agências reguladoras, sindicatos, comunidade e sociedade. Outros são in-
ternos, como os administradores e os colaboradores. O importante é atender às expectativas
e retornos dos investimentos de todos eles de uma maneira equilibrada e balanceada.
Certo.
51
CHIAVENATO, I. Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações 4.ed. São Paulo: Manole, 2014.
52
CHIAVENATO, I. Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações 4.ed. São Paulo: Manole, 2014.
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Adriel Sá
Atrair pessoas faz parte do processo de agregar pessoa (“atrair” envolve o recrutamento em
si). O processo de desenvolver pessoas é utilizado para capacitar e incrementar o desenvol-
vimento profissional e pessoal das pessoas na organização. Já o processo de manter (reter)
pessoas é utilizado para criar condições ambientais e psicológicas satisfatórias para as ativi-
dades das pessoas na organização.
Certo.
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Introdução à Gestão de Pessoas
Adriel Sá
Segundo Chiavenato (2014)53, os processos de manter pessoas são utilizados para criar con-
dições ambientais e psicológicas satisfatórias para as atividades das pessoas. Incluem admi-
nistração da cultura organizacional, clima, disciplina, higiene, segurança e qualidade de vida e
manutenção de relações sindicais.
As demais alternativas estão incorretas, pois se referem-se aos demais processos de GP.
a) Errada. Processos de agregar pessoas: utilizados para incluir novas pessoas na empresa.
Podem ser denominados processos de provisão ou de suprimento de pessoas. Incluem recru-
tamento e seleção de pessoas.
b) Errada. Processos de recompensar pessoas: utilizados para incentivar as pessoas e sa-
tisfazer suas necessidades individuais mais elevadas. Incluem recompensas, remuneração e
benefícios, e serviços sociais.
c) Errada. Processos de desenvolver pessoas: utilizados para capacitar e incrementar o de-
senvolvimento profissional e pessoal das pessoas. Envolvem treinamento e desenvolvimento
das pessoas, gestão do conhecimento e gestão de competências, aprendizagem corporati-
va, programas de mudanças e desenvolvimento de carreiras e programas de comunicações e
consonância.
e) Errada. Processos de monitorar pessoas: utilizados para acompanhar e controlar as ativida-
des das pessoas e verificar resultados. Incluem banco de dados e sistemas de informações
gerenciais.
Letra d.
53
CHIAVENATO, I. Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações 4.ed. São Paulo: Manole, 2014.
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Adriel Sá
O Departamento de Recursos Humanos (DRH) tem a função de cuidar das pessoas como sen-
do o maior bem da empresa, e não apenas uma fonte de recursos. O DRH atua no recrutamento
e seleção de pessoal e no treinamento e capacitação dos colaboradores para desempenharem
suas funções atuais e futuras. A responsabilidade desse departamento é de profissionais da
área de Administração e Psicologia.
Certo.
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GESTÃO DE PESSOAS
Introdução à Gestão de Pessoas
Adriel Sá
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Adriel Sá
Estamos falando da balança do lado dos colaboradores. Chiavenato (2014)54 diz que a organi-
zação precisa manter uma balança suficientemente equilibrada das contribuições x incentivos.
Nesse sentido, cada pessoa faz contribuições à organização (na forma de trabalho, dedicação,
esforço, tempo, etc.), na medida em que recebe induzimentos ou incentivos (na forma de salá-
rios, benefícios, prêmios, reconhecimento, promoções, etc.).
Certo.
Todas as atividades mais burocráticas são atividades cotidianas do nível operacional, e não
tático ou administrativo.
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CHIAVENATO, I. Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações 4.ed. São Paulo: Manole, 2014.
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De acordo com Chiavenato (2014) , a área de Gestão de Pessoas (GP) pode atuar em três
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Errado.
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CHIAVENATO, I. Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações 4.ed. São Paulo: Manole, 2014.
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De acordo com Chiavenato (2014)56, a área de Gestão de Pessoas (GP) pode atuar em três
níveis distintos, assumindo diferentes responsabilidades e papéis:
• Estratégico: ela se torna facilitadora e apoiadora dos negócios da organização. É volta-
do ao longo prazo e se relaciona com os principais objetivos e estratégias organizacio-
nais (na administração de pessoal, o nível estratégico envolve questões mais amplas,
que vão ajudar a organização a atingir seus objetivos globais: gestão de competências,
gestão de talentos etc.);
• Tático: ela se transforma em consultoria interna para apoiar e ajudar executivos e geren-
tes como gestores de pessoas;
• Operacional: ela se torna burocrática, rotineira e executora de práticas e atividades es-
pecializadas. Exemplos: procedimentos para admissão de pessoal, documentação, tra-
tamento de arquivos e processamento de pagamentos etc.
Certo.
Questão bem fora da curva. Lembra que não há consenso entre os autores para as nomencla-
turas das subdivisões das atividades de recursos humanos? Inclusive, alguns deles até diver-
gem de si mesmo!
E a banca foi buscar uma literatura pouco usual em suas provas. Para Peloso e Yonemoto
(2010)57, as técnicas de atração, desenvolvimento e retenção de talentos são os três passos
fundamentais para o êxito de uma política de recursos humanos que visa captar, gerir e encar-
reirar grandes profissionais dentro da instituição.
Uma questão pra estarmos atentos a novas cobranças.
Certo.
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CHIAVENATO, I. Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações 4.ed. São Paulo: Manole, 2014.
57
PELOSO, A. C. YONEMOTO, H. W. Atração, desenvolvimento e retenção de talentos. ETIC - ENCONTRO DE INICIAÇÃO CIEN-
TÍFICA - ISSN 21-76- 8498, Vol. 6, No 6 (2010).
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Trabalho híbrido (presencial e remoto), horários flexíveis e semana condensada são exemplos
de tendências da gestão de pessoas no setor público brasileiro.
Trabalho híbrido é quando o servidor, durante a semana, por exemplo, trabalha presencialmen-
te na segunda, quarta e sexta, e de sua casa (remotamente) na terça e quinta. Como decorrên-
cia disso, o trabalho remoto se torna flexível em seus horário, quando o servidor pode escolher
seus horários que preencham a carga horário pré-estipulada.
No entanto, o erro do item está na semana condensada! A semana condensada é a possibilida-
de de o servidor trabalhar menos dias na semana do que normalmente trabalha. Casos como
esses são excepcionais, considerando alguns fatores como questões de saúde, limitações físi-
cas, dentre outros. Logo, a semana condensada não tem nada de tendência, mas uma exceção.
Errado.
Desenvolver tecnologias, seja para qualquer área da organização, é atribuição básicas dos
departamentos de TI. A área de gestão de pessoas tem seu foco e sua atribuição básica nas
pessoas. Simples assim!
Bom lembrar tecnologia e gestão de pessoas caminham juntas. Mas atribuição básica é ativi-
dade essencial e, de fato, não está entre as da área de GP.
Errado.
Desafios são todos os aspectos que podem impactar significativamente a área de gestão de
pessoas e a própria organização. E aí a a gente precisa abrir a mente, buscando opções que
destoam do que o enunciado pede. No caso, não há nenhuma inconsistência.
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Segundo Chiavenato (2014) , as mudanças são cada vez mais velozes e intensas (daí a impor-
58
Certo.
Gestão de pessoas é a área da ciência administração que envolve todas as ações que têm
como objetivo a integração do colaborador no contexto da organização e o aumento da sua
produtividade. É a área que trata de recrutamento, seleção, treinamento, desenvolvimento, ma-
nutenção, controle e avaliação de pessoal.
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Quem formula as políticas de gestão de pessoas é o próprio órgão de GP, baseado na estraté-
gia geral da organização, essa sim, formulada pela alta administração!
Políticas são princípios e diretrizes que balizam decisões e comportamentos da organização,
e das pessoas em sua relação com a organização. As políticas de gestão de pessoas podem
variar de uma organização para outra, seja por antecedentes históricos, cultura organizacional,
contexto ambiental, localização, dentre outros fatores. São, portanto, elaboradas pelo órgão de
gestão de pessoas.
Errado.
Mais uma vez, a área de gestão de pessoas focada nas pessoas, nos colaboradores da
organização.
A gestão de pessoas é um conjunto de políticas e práticas que permitem a conciliação de ex-
pectativas entre a organização e as pessoas para que ambas possam realizá-las ao longo do
tempo. É um conjunto integrado de processos dinâmicos e interativo.
As pessoas pessoal são o mais importante de todos os recursos da organização e que a ges-
tão de pessoas faz uma significativa diferença para o sucesso da organização. A gestão de
pessoas envolve um amplo leque de atividades que buscam melhorar a produtividade, as con-
dições de trabalho e valorização dos talentos humanos.
Certo.
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Adriel Sá
Logo, a expressão “especificamente” torna o item errado, já que esse alinhamento ocorre tanto
horizontal como vertical.
Errado.
No ano de 2022, essa cobrança aconteceu duas vezes. Uma nessa prova e outra na prova da
FUB. Logo, vamos ficar atentos a esse tema.
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Adriel Sá
Como falamos, trata-se de uma questão bem fora da curva, já que a banca se utiliza de uma li-
teratura pouco usual em suas provas. Para Peloso e Yonemoto (2010)59, as técnicas de atração,
desenvolvimento e retenção de talentos são os três passos fundamentais para o êxito de uma
política de recursos humanos que visa captar, gerir e encarreirar grandes profissionais dentro
da instituição.
Certo.
A banca trouxe na íntegra a comparação feita por Silva, Albuquerque e Fischmann (2009)60
entre a gestão tradicional (estratégia de controle) versus gestão por competências (estratégia
de comprometimento).
Gestão tradicional (estratégia de controle):
• Contratação: contrata para um cargo ou para um conjunto especializado de cargos;
• Treinamento: visa o aumento do desempenho na função atual;
• Carreira: carreiras rígidas e especializadas, de pequeno horizonte e amarradas na estru-
tura de cargos;
• Salarial: focada na estrutura de cargos, com alto grau de diferenciação salarial entre eles;
• Incentivos: uso de incentivos individuais.
Na gestão por competências (estratégia de comprometimento):
• Contratação: contrata para uma carreira longa na empresa;
• Treinamento: visa preparar o empregado para futuras funções;
• Carreira: carreiras flexíveis, de longo alcance, com permeabilidades entre diferentes
carreiras;
• Salarial: focada na posição da carreira e no desempenho, com baixa diferenciação entre níveis;
• Incentivos: foco nos incentivos grupais vinculados a resultados empresariais.
Assim, corrigindo o item, temos:
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PELOSO, A. C. YONEMOTO, H. W. Atração, desenvolvimento e retenção de talentos. ETIC - ENCONTRO DE INICIAÇÃO CIEN-
TÍFICA - ISSN 21-76- 8498, Vol. 6, No 6 (2010).
60
SILVA, L. M.; ALBUQUERQUE, L. G.; FISCHMANN, A. A. As Implicações das Estratégias Genéricas para as Estratégias da
Gestão de Pessoas. XII SEMEAD. São Paulo, 2009.
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Questão estritamente conceitual e doutrinária. Toledo (1986)61 define Recursos Humanos como
a função que norteia um conjunto de princípios, estratégias e técnicas que visa contribuir para
a atração, manutenção, motivação, treinamento e desenvolvimento do patrimônio humano de
qualquer grupo organizado. Seja este grupo, ou organização, pequeno ou grande, seja privado
ou público, desempenhe ele atividades de trabalho, de lazer, ação política ou religiosa.
Certo.
O programa de integração é uma ação que esclarece a relação humana entre o novo trabalha-
dor e a organização, para que ele seja socializado por suas regras, visão e cultura.
Ainda que as pessoas sejam conhecidas da organização, o contexto organizacional esconde
diversas características, tais como regras, visão e cultura. Logo, não é interessante esse tipo
de dispensa!
Errado.
61
TOLEDO, F. de. O que são recursos humanos. 5.ed. São Paulo: Brasiliense, 1986.
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