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PESSOAS
Introdução à Gestão de Pessoas
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GESTÃO DE PESSOAS
Introdução à Gestão de Pessoas
Adriel de Sá Monteiro
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Introdução à Gestão de Pessoas
Adriel de Sá Monteiro
Obs.: Assim, você consegue perceber que o equilíbrio organizacional, em termos de recur-
sos humanos, ocorre quando as contribuições dadas pelos colaboradores são com-
patíveis, em quantidade e qualidade, com as respectivas recompensas ofertadas pela
organização.
Errado.
Conciliação gera conflitos e reduz produtividade? Não, mesmo! A conciliação reduz o conflito
e aumenta a produtividade! Aliás, esse é o papel da área de GP.
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Certo.
A literatura sinaliza que a liderança é o indicador da capacidade da organização de manter
um clima e cultura de valor da diversidade. Uma vez que a organização opte por desenvol-
ver práticas não discriminatórias, ela pode se conceituar como socialmente responsável aos
consumidores e ao mercado.
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Adriel de Sá Monteiro
1
GIL, A. C. Gestão de pessoas: enfoque nos papeis profissionais. São Paulo: Atlas, 2001.
2
FISCHER, A. L. Um resgate conceitual e histórico dos modelos de gestão de pessoas. In: FLEURY, M. T. L. (org.). As pessoas
na organização. São Paulo: Editora Gente, 2002.
3
DUTRA, J. S. Gestão de Pessoas: modelo, processos, tendências e perspectivas. São Paulo: Atlas, 2009.
4
CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 3.ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2010.
5
CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 3.ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2010.
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Letra d.
Perceba que a alternativa “d” apresenta uma visão mais moderna da Gestão de Pessoas,
segundo a qual as pessoas ativas, proativas e empreendedoras, dotadas de suas próprias
competências, representam a vida da organização. As demais alternativas tratam as pessoas
como coisas (recursos, ativos e fatores de produção).
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Adriel de Sá Monteiro
Os modelos básicos de Gestão de Pessoas são assim apresentados pela doutrina (MOT-
TA e VASCONCELOS, 20066; DAVEL e VERGARA, 20017):
• O modelo instrumental ou funcionalista concebe a gestão de pessoas como uma ques-
tão técnica, sustentada na racionalidade de meios e fins. O foco aqui é direcionar o
ajuste do desempenho individual e grupal às expectativas da organização. Entende que
todo conflito é negativo e deve ser evitado. Por isso, as decisões são tomadas nos ní-
veis mais elevados da organização. O papel da gestão de pessoas é de definir políticas,
objetivos e ações necessárias para responder de forma mais adequada às exigências
do ambiente (mercado). Nesse modelo, as mudanças são vistas como fruto das deci-
sões estruturadas do departamento de recursos humanos.
• O modelo político, por sua vez, tem como principal diferença em relação ao modelo ins-
trumental a noção de conflito. Os conflitos, aqui, são fundamentais nos processos de
gestão de pessoas. As pessoas são vistas como atores que buscam a concretização de
seus interesses. A organização, portanto, é vista como uma arena onde a construção de
consenso ocorre por meio da ação política de vários grupos. O papel da gestão de pes-
soas está relacionado às políticas e práticas consideradas negociáveis e contingenciais.
• O modelo estratégico busca o equilíbrio entre pessoas e organizações, considerando:
– a integração das políticas de pessoas com o planejamento estratégico da organi-
zação;
– o lócus de responsabilidade, que não é mais situado no âmbito dos gerentes de pes-
soas, mas, sim, nos gerentes de linha;
– o foco de atuação muda das relações “RH sindicatos” para “RH empregados” e, nes-
ses termos, muda de um âmbito coletivista para outro individualista; e
– o comportamento e o exercício da iniciativa são exaltados em um contexto no qual
chefe e supervisores desempenham o papel de facilitadores e de coaches.
6
DAVEL, E.; VERGARA, S. C. Gestão com pessoas e subjetividade. São Paulo: Atlas, 2001.
7
MOTTA, F. C. P.; VASCONCELOS, I. F. G. de. Teoria geral da administração. 3.ed. São Paulo: Pioneira, 2006.
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Certo.
Em suma, temos:
• Modelo instrumental (funcionalista): ênfase no resultado, dimensão técnica (descrição
de cargos, recrutamento, seleção, qualificação, avaliação de desempenho).
• Modelo político: ênfase na solução negociada de conflitos de interesses por meio da
participação (definição de políticas e práticas de gestão de pessoas contingenciais,
mutáveis).
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8
DUTRA, J. S. Gestão de pessoas: modelo, processos, tendências e perspectivas. São Paulo: Atlas, 2009.
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Adriel de Sá Monteiro
O autor Chiavenato (2010)9 faz uma relação da evolução da gestão de pessoas com as
eras da Administração: a Era Industrial Clássica, a Era Industrial Neoclássica e a Era da Infor-
mação.
É o período logo após a Revolução Industrial e que se estendeu até meados de 1950, en-
volvendo a primeira metade do século XX. Sua maior característica foi a intensificação do fe-
nômeno da industrialização em amplitude mundial e o surgimento dos países desenvolvidos
ou industrializados.
Nesse longo período de crises e de prosperidade, as empresas passaram a adotar a es-
trutura organizacional burocrática, caracterizada pelo formato piramidal e centralizador, com
ênfase na departamentalização funcional, na centralização das decisões no topo da hie
rarquia e no estabelecimento de regras e regulamentos internos para disciplinar e padronizar
o comportamento das pessoas.
A Teoria Clássica da Administração e o Modelo Burocrático surgiram como a medida exa-
ta para as organizações dessa época. O mundo se caracterizava por mudanças vagarosas,
progressivas e previsíveis que aconteciam de forma gradativa, lenta e inexorável. O ambiente
9
CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas; o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 3.ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2010.
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que envolvia as organizações era conservador e voltado para a manutenção do status quo. O
ambiente não oferecia desafios devido ao relativo grau de certeza quanto às mudanças exter-
nas, o que permitia que as organizações se introvertessem e se preocupassem com os seus
problemas internos de produção.
Na Industrialização Clássica surgem os antigos departamentos de pessoal e, posterior-
mente, os departamentos de relações industriais.
Os departamentos de pessoal eram órgãos destinados a fazer cumprir as exigências le-
gais a respeito do emprego: admissão através de contrato individual, anotação em carteira
de trabalho, contagem das horas trabalhadas para efeito de pagamento, aplicação de adver-
tências e medidas disciplinares pelo não cumprimento do contrato, contagem de férias etc.
Mais adiante, os departamentos de relações industriais assumem o mesmo papel, acres-
centando outras tarefas como o relacionamento da organização com os sindicatos e a
coordenação interna com os demais departamentos para enfrentar problemas sindicais de
conteúdo reivindicatório. Os departamentos de relações industriais se restringem a ativida-
des operacionais e burocráticas, recebendo instruções da cúpula sobre como proceder. As
pessoas são consideradas apêndice das máquinas e meras fornecedoras de esforço físico e
muscular, predominando o conceito de mão de obra.
É o período que se estende entre as décadas de 1950 a 1990. Teve seu início logo após a
Segunda Guerra Mundial, quando o mundo começou a mudar de forma mais rápida e inten-
samente. A velocidade da mudança aumentou progressivamente. As transações comerciais
passaram da amplitude local para regional, e de regional para internacional, tornando-se cada
vez mais intensas e menos previsíveis, acentuando a competição entre as empresas.
A Teoria Clássica foi substituída pela Teoria Neoclássica da Administração e o Modelo
Burocrático foi redimensionado pela Teoria Estruturalista. A Teoria das Relações Humanas
foi substituída pela Teoria Comportamental. Ao longo do período, surge a Teoria de Sistemas
e no seu final, a Teoria da Contingência.
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Era da informação
É o período que começou no início da década de 1990 e se estende até a época em que
estamos vivendo atualmente. A principal característica dessa nova era são as mudanças,
que se tornaram rápidas, imprevistas, turbulentas e inesperadas. A tecnologia da informação,
integrando a televisão, o telefone e o computador, trouxe desdobramentos imprevisíveis e
transformou o mundo em uma verdadeira aldeia global. Um impacto comparável ao da Revo-
lução Industrial em sua época.
A informação passou a cruzar o planeta em milésimos de segundos. A tecnologia da in-
formação forneceu as condições básicas para o surgimento da globalização da economia: a
economia internacional transformou-se em economia mundial e global. A competitividade
tornou-se intensa e complexa entre as organizações. O volátil mercado de capitais passou
a migrar de um continente para outro em segundos à procura de novas oportunidades de
investimentos, ainda que transitórias.
Na Era da Informação, surgem as equipes de gestão de pessoas, que substituem os de-
partamentos de recursos humanos. As práticas de RH são delegadas aos gerentes de linha
em toda a organização, os quais passam a ser os gestores de pessoas, enquanto as tare-
fas operacionais e burocráticas não essenciais são transferidas para terceiros, por meio da
terceirização (outsourcing). As equipes de RH livram-se de atividades operacionais para
proporcionar consultoria interna, para que a área possa assumir atividades estratégicas de
orientação global, visando ao futuro e ao destino da organização e seus membros.
Como resumo, podemos apresentar o seguinte quadro dessas três eras organizacionais:
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Fischer (2002)10 apresenta uma outra classificação para a evolução da GP, classificando-
-a em quatro categorias principais, cada uma delas correspondendo a um período histórico
distinto.
• Modelo de gestão de pessoas como departamento pessoal ou administração de pes-
soal: originou-se nos Estados Unidos, por volta dos anos 1890, com o surgimento dos
departamentos pessoais nas empresas do país. O objetivo dessa nova área nas em-
presas era o de estabelecer um método pelo qual os gerentes de pessoal pudessem
discernir melhor, entre a extensa e diversificada massa de candidatos a emprego, quais
indivíduos poderiam tornar-se empregados eficientes ao menor custo possível.
10
FISCHER, A. L. Um resgate conceitual e histórico dos modelos de gestão de pessoas. In: FLEURY, M. T. L. (org.). As pessoas
na organização. São Paulo: Editora Gente, 2002.
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Letra a.
Como vimos, a correlação está descrita na letra “a”.
Em suma, a administração como departamento pessoal tem foco no controle das pessoas,
buscando a máxima eficiência do desempenho.
A administração como gestão do comportamento humano destaca a ideia de que os recursos
humanos passaram a ser vistos como indivíduos detentores de necessidades e de caracte-
rísticas psicossociais que, se satisfeitas, refletiriam em engajamento e melhores resultados.
A administração como gestão estratégica é caracterizada pela necessidade de a gestão de
recursos humanos responder aos fatores internos e externos à organização.
A administração como gestão articulada por competências apresenta a noção de vantagem
competitiva e de reengenharia impulsionam as demandas sobre a gestão de recursos huma-
nos e suas funções de desenvolvimento mútuo.
11
CHIAVENATO, I. Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro: Campus, 2004.
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• Fase contábil - os custos em primeiro lugar: nessa fase, a preocupação era, principal-
mente, com os custos das organizações. Os trabalhadores eram vistos sob o enfoque
contábil, ou seja, a organização comprava a mão de obra e, em contrapartida, as en-
tradas e saídas dessa conta deveriam ser registradas contabilmente. Essa foi a fase
pioneira da “gestão de pessoal”, que teve início no século XIX e permaneceu até o início
da década de 1930.
• Fase legal - estrito cumprimento da legislação: Getúlio Vargas cria a CLT (Consolidação
das leis Trabalhistas). Surgiram aí os direitos dos trabalhadores e a preocupação das
organizações em seguir as leis. Foi criada, também, a função de Chefe de pessoal, pro-
fissional que deveria se preocupar em acompanhar e manter os trabalhadores dentro
das novas leis trabalhistas. Essa fase permaneceu da década de 1930 até a década de
1950.
• Fase tecnicista - burocracia como sinônimo de praticidade: o então presidente Jusce-
lino Kubistchek implementa, em nosso país, a indústria automobilística. Sendo assim,
os empresários tiveram que aceitar em seus organogramas o Gerente de Relações In-
dustriais. Os trabalhadores ganharam mais força e houve, também, um avanço nas
relações entre capital e trabalho. Nessa fase, a área de Gestão de Pessoas passou a
comandar serviços como recrutamento e seleção, treinamento, cargos e salários, higie-
ne e segurança, benefícios e outros. Teve seu auge entre as décadas de 1950 e 1965.
• Fase administrativa - o sindicalismo como via de proteção: essa fase teve seu início em
1965 e seu término em 1985. Ocorre uma verdadeira revolução nas bases trabalhado-
ras, com a implementação do movimento sindical denominado de “novo sindicalismo”.
Nessa fase, o então chamado de Gerente de Relações Industriais voltou a ser denomi-
nado Gerente de Pessoal. Seu cargo foi denominado de Gerente de Recursos Humanos,
pois se mudou a ênfase dos procedimentos burocráticos e operacionais para uma ên-
fase mais humanística, voltada para os indivíduos e suas relações.
• Fase estratégica - planejamentos como diferenciais: essa fase teve seu início no meio
da década de 1980, sendo marcada pela colocação dos primeiros programas de pla-
nejamento estratégico ligados ao planejamento estratégico central das organizações.
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Adriel de Sá Monteiro
Nesse período, o Gerente de Recursos Humanos foi reconhecido por diversas organiza-
ções como diretoria, em nível estratégico, e não mais como um funcionário de terceiro
escalão.
12
MARRAS, J. P. Administração de Recursos Humanos: do operacional ao estratégico. 14.ed. São Paulo: Saraiva, 2011.
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Adriel de Sá Monteiro
Já a abordagem de Gil (2001)13 sobre a evolução da área de RH no país pode ser assim
sintetizada:
• O período entre 1890 a 1930 foi marcado por greves, pelo movimento operário brasi-
leiro e pela criação de uma cooperativa, com o intuito de colocar preços acessíveis em
gêneros de consumo. O RH, nesse período, limitava-se a remunerar os trabalhadores
pelo serviço prestado.
• No período entre 1930 a 1950, o Governo de Getúlio Vargas criou o Ministério do Tra-
balho para as questões trabalhistas (carteira profissional, regulamentação de horas
trabalhadas, férias remuneradas) e o Departamento Nacional do Trabalho para cuidar
das medidas de previdência social e melhorias das condições de trabalho. Surgiu a
Administração de Pessoal, representada pelo chefe de pessoal responsável pelas ati-
vidades burocráticas e disciplinares. Em suma, preocupava-se com papéis e questões
legais. Com a queda do Estado Novo pela Constituição de 1946, assegurou-se o direito
de greve, havendo participação mais ativa das lideranças sindicais.
• No período entre 1950 a 1964, houve expansão das indústrias siderúrgicas, petrolí-
feras, químicas e farmacêuticas, e implantação da automobilística, surgindo novas
oportunidades de emprego, elevação do nível de qualificação e conscientização dos
trabalhadores. Surge o departamento de Relações Industriais, em que os cargos foram
ocupados pelos mesmos chefes de pessoal, devido à falta de preparação adequada ao
13
GIL, A. C. Gestão de pessoas: enfoque nos papéis profissionais. São Paulo: Atlas, 2001.
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cargo. No início dos anos 60, a ação dos sindicatos acentuou, agrupando-se em fede-
rações do ramo industrial. Em 1962, foi constituída uma Central Sindical e, ao mesmo
tempo, houve queda no ritmo de crescimento econômico do país e elevação dos níveis
inflacionários. Esses fatores contribuíram para o movimento militar de 1964.
• No período entre 1964 a 1978, os militares assumiram o poder, reduzindo o número de
greves e contribuindo para que as empresas não tivessem dificuldades de negociar com
seus empregados. De 1968 a 1973 (período do milagre brasileiro) houve crescimen-
to econômico e também a regulamentação do Administrador de Empresas. A partir de
1973, a situação econômica do país ficou instável pela crise do petróleo: níveis altos de
inflação, mão de obra escassa e movimentos operários fizeram com que as empresas
repensassem sobre as atividades de RH, até então pouco consideradas; deu-se maior
importância a treinamentos e desenvolvimento de pessoal, cargos, salários e benefícios.
• No período entre 1978 a 1989, as lideranças operárias cada vez mais intensas fizeram
maiores ações reivindicatórias. Na década de 80, pela recessão econômica, inflação
alta e as inovações tecnológicas, elevou-se o nível de desemprego no mesmo período
em que, pela Constituição de 1988, conquistou-se a jornada de 40 horas e o acrésci-
mo de 1/3 sobre o valor das férias. Devido à redução de pessoal e teorias gerenciais
voltadas para a redução de custos, as atividades de RH foram afetadas: áreas de trei-
namento e desenvolvimento foram extintas, ocorreram conceitos de descentralização,
downsizing, just in time, reengenharia, reestruturação, dentre outros.
• Na década de 90, o crescimento econômico permaneceu elevado durante o começo
da década, a inflação permaneceu sob controle e os níveis de desemprego permane-
ceram baixos. Esse período foi marcado pela globalização que conduziu à integração
das economias e sociedades de vários países, bem como a homogeneização cultural e
evolução das tecnologias de informação. Esse fator contribuiu para aumentar as taxas
de desemprego, houve o crescimento da economia informal, que não oferecia garantias
ao trabalhador (esses se preocupavam somente em manter-se empregados). A força
sindical passou a dedicar-se mais às causas sociais, como questões em defesa da
mulher, assédio sexual, aleitamento materno, dentre outros.
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Letra a.
Trata-se da evolução dos modelos de gestão de pessoas e suas fases no Brasil, conforme
Tose, citado por Marras (2000)14: (1) Fase Contábil, (2) Fase Legal, (3) Fase Tecnicista, (4) Fase
Administrativa ou Sindicalista e (5) Fase Estratégica.
14
MARRAS, J. P. Administração de Recursos Humanos: do operacional ao estratégico. 3.ed. São Paulo: Futura, 2000.
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A letra B refere-se ao processo organizacional, que busca explicar como as várias funções
administrativas são desenvolvidas no ambiente das organizações.
A letra C diz respeito ao planejamento em seus variados níveis hierárquicos da organização.
As letras D e E se relacionam com os processos que desenvolvem as políticas de gestão de pessoas.
As pessoas são elementos importantes na eficácia organizacional; logo, são elas que
fazem os objetivos da GP serem alcançados. Em suma, o papel fundamental da gestão de
pessoas é colocar e manter a pessoa certa no lugar certo. Para isso, deve haver promoção
da valorização do indivíduo, no sentido de aumentar seu valor agregado no processo organi-
zacional e no sentido motivacional.
Nesse sentido, a maioria dos autores entendem e classificam os objetivos básicos da ad-
ministração de pessoas em:
• Objetivo societário: ser socialmente responsável perante as necessidades e desafios
da sociedade;
• Objetivo organizacional: fazer da administração de recursos humanos um prestador de
serviços a toda a organização;
• Objetivo funcional: manter a contribuição da administração de recursos humanos em
um nível apropriado;
• Objetivo pessoal: dar assistência aos empregados na consecução de suas metas pes-
soais, para que eles possam ser mantidos e retidos, aumentando a contribuição do
indivíduo para a organização.
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Errado.
Como vimos, essa classificação apresenta os objetivos do sistema de recursos humanos
como societários, organizacionais, funcionais e individuais (e não logísticos).
Segundo relata Ulrich (1998)15, temos quatro papéis principais da Administração de Re-
cursos Humanos, quais sejam:
15
ULRICH, D. Os campeões de Recursos Humanos: inovando para obter os melhores resultados. São Paulo: Futura, 1998.
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Nessa quarta função desempenhada pelos profissionais de RH, está a capacidade de mu-
dar, renovar, inovar e criar. Nesse caso, os executivos de RH atuam em parceria com a organi-
zação, ajudando os funcionários a se adaptarem a uma nova cultura organizacional.
A metáfora utilizada é a do agente de mudança, atuando como parceiro estratégico da
organização. Suas atividades se referem à identificação e estruturação de problemas, cons-
trução de relações de confiança, solução de problemas e criação de planos de ação.
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vez mais a Área de Recursos Humanos (ARH) passa a adicionar valor à organização com
intuito de servir aos seus objetivos e criar vantagens competitivas. Para atuar desta forma
ela (ARH) precisa desempenhar papéis múltiplos e complexos. Esses novos papéis envolvem
e) oferecer uma base de serviços à organização para ajudá-la a ser eficiente e eficaz.
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Letra e.
A administração da infraestrutura busca a construção de uma infraestrutura eficiente. Lem-
bre-se: o resultado da Administração da Infraestrutura é a eficiência administrativa.
A expressão “gestão estratégica de pessoas” nada mais é que a visão atual do papel des-
sa área nas atividades da organização. Assim, a gestão estratégica de pessoas trata do ali-
nhamento do conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes das pessoas com a missão,
visão, objetivos estratégicos, estratégias e planos da organização, proporcionando aumento
da vantagem competitiva organizacional. Ou seja, é o alinhamento das políticas e práticas de
pessoas às políticas estratégicas organizacionais.
Para essa atuação estratégica, faz-se necessário planejar! O conceito de planejamento es-
tratégico de gestão de pessoas envolve o processo de decisão a respeito dos recursos huma-
nos necessários para atingir os objetivos organizacionais, dentro de um determinado período
de tempo. Esse planejamento trata da definição, com antecipação, de qual a força de trabalho
e os talentos humanos são necessários para a realização da ação organizacional futura.
No tocante à relação entre formulação do planejamento de pessoas e o planejamento or-
ganizacional, temos as seguintes situações:
• Planejamento adaptativo: ocorre quando o planejamento estratégico de GP é feito após
a elaboração do planejamento estratégico da organização e procura adaptar-se a ele
no sentido de contribuir para sua implementação.
• Planejamento autônomo e isolado: quando o planejamento estratégico de GP é feito
isoladamente pelos especialistas da área, sem nenhuma preocupação ou articulação
com o planejamento estratégico da organização, como um planejamento introvertido e
auto-orientado para a função de GP.
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Errado.
O item aborda a relação de integração entre o planejamento estratégico de RH e o planeja-
mento estratégico organizacional. O planejamento estratégico de RH pode ser formulado em
três momentos, considerando-se o planejamento estratégico da organização: após, isolada-
mente ou integrado a esse.
Quando o planejamento estratégico de RH é feito após a elaboração do planejamento estraté-
gico da empresa e procura adaptar-se a ele no sentido de contribuir para sua implementação,
ele recebe o nome de planejamento adaptativo de RH.
Quando o planejamento estratégico de RH é feito isoladamente pelos especialistas da área,
sem nenhuma preocupação ou articulação com o planejamento organizacional, ele recebe o
nome de planejamento autônomo e isolado de RH.
Ambos, planejamento adaptativo e planejamento autônomo e isolado, não apresentam bons
resultados em função de não estarem perfeitamente integrados ao planejamento estratégico
organizacional (empresarial).
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MASCARENHAS, A. O. Gestão Estratégica de Pessoas. São Paulo: Cengage, 2008.
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CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 3.ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2010.
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Letra d.
O modelo baseado em segmentos de cargos projeta os níveis futuros de mão de obra para
cada área funcional, correlacionando-os com o fator estratégico correspondente.
A letra “a” se refere ao modelo baseado na procura estimada do produto.
A letra “b” se refere ao modelo de substituição de postos-chave.
A letra “c” se refere ao modelo baseado no fluxo do pessoal.
A letra “e” se refere modelo de planejamento integrado.
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Obs.: Determinada gerência necessita de duas pessoas para trabalhar na área de produção.
Quem requisita? O gerente, é claro!
Abre-se processo de recrutamento e seleção e quem irá organizar todas as atividades
de captação e seleção dos melhores candidatos? O órgão de staff, é claro!
O órgão de staff recomenda oito candidatos considerados aptos.
Quem irá decidir pelas duas contratações? O gerente, é claro!
Assim, a seleção final é responsabilidade de linha (de cada chefe ou gerente) e a pres-
tação de serviço (aplicação de técnicas de seleção iniciais) é função de staff.
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Letra a.
Definimos “staff” como sendo aquela atividade de apoio, assessoria e consultoria. O staff,
portanto, fornece serviços de assessoria, ou seja, recomendações aos órgãos de linha.
Portanto, as atividades de regulamentação, assessoramento, aconselhamento, consultoria e
serviços especializados são denominadas funções de staff.
Não há consenso entre os autores para as nomenclaturas das subdivisões das atividades
de recursos humanos. Na verdade, alguns deles até divergem de si mesmo! Para você ter uma
ideia, observe abaixo:
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18
CHIAVENATO, I. Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro: Campus, 2004.
19
GIL, A. C. Gestão de Pessoas enfoque nos papéis profissionais. São Paulo: Atlas, 2001
20
MILCOVICK, G. T.; BOUDREAU, J. W. Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 2000.
21
AQUINO, C. P. Administração de recursos humanos: uma introdução. São Paulo: Atlas, 1988.
22
ROBBINS, S. P.; DECENZO, D. Administração de Recursos Humanos. Rio de Janeiro: LTC, 2001.
23
SOBRAL, F.; PECI, A. Administração: teoria e prática no contexto brasileiro. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008.
24
DUTRA, J. de S. Gestão de pessoas: modelo, processos, tendências e perspectivas. São Paulo: Atlas, 2002.
25
BORGES, L. O.; MOURÃO, L. O trabalho e as organizações. Atuações a partir da Psicologia. Porto Alegra: Artmed, 2013.
26
PALMEIRA, M. Gestão de Pessoas. In BULGACOV, Sergio. Manual de Gestão Empresarial. São Paulo: Atlas, 1999.
27
LUCENA, M. D. da S. Planejamento de recursos humanos. São Paulo: Atlas, 1991.
28
CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
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Obs.: O autor, em obra publicada ano de 2006, apresenta apenas cinco subsistemas inter-
dependentes: provisão; aplicação; manutenção; desenvolvimento; e monitoração de
recursos humanos. Em síntese, o processo de recompensar se funde ao processo de
manutenção.
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29
ROBBINS, S. P.; DECENZO, D. Administração de Recursos Humanos. Rio de Janeiro: LTC, 2001.
30
SOBRAL, F.; PECI, A. Administração: teoria e prática no contexto brasileiro. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008.
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Letra a.
Agregar pessoas: processos utilizados para incluir novas pessoas na organização.
A letra “b” se refere ao processo de monitorar pessoas.
A letra “c” se refere ao processo de desenvolver pessoas.
A letra “d” se refere ao processo de recompensar pessoas.
A letra “e” se refere ao processo de manter pessoas.
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RESUMO
• Relações de equilíbrio entre indivíduo e organização: cada uma das partes depende da
outra, formando uma relação de mútua dependência.
• Gerenciamento da diversidade nas organizações: variedade de atributos de indivídu-
os ou grupos, como critérios de raça, gênero, religião, idade, história pessoal, história
corporativa, formação educacional, função, personalidade, estilo de vida, preferência
sexual, origem geográfica, tempo de serviço na organização etc.
• Conceito e aspectos principais da Gestão de Pessoas
– A GP se refere às políticas e práticas (ações) necessárias para administrar o trabalho
das pessoas.
– Aspectos fundamentais da moderna Gestão de Pessoas:
◦ As pessoas como seres humanos, dotados de personalidade própria e profunda-
mente diferentes entre si.
◦ As pessoas como ativadores de recursos orga
nizacionais, como elementos
impulsionadores da organização.
◦ As pessoas como parceiros da organização, capazes de conduzir a organização à
excelência e ao sucesso.
◦ As pessoas como talentos fornecedores de competências, ou seja, as pessoas
como elementos vivos e portadores de competências essenciais ao sucesso or-
ganizacional.
◦ As pessoas como o capital humano da organização, ou seja, as pessoas como o
principal ativo organizacional que agrega inteligência ao negócio da organização.
• Modelos básicos de Gestão de Pessoas
– Modelo instrumental ou funcionalista, que propõe a redução da autonomia dos ato-
res organizacionais, limitando o seu desenvolvimento cognitivo e a politização; e
– Modelo político, que propõe o desenvolvimento político e cognitivo dos atores so-
ciais na organização e incorporando as dimensões do conflito e do debate.
– Modelo estratégico, que propõe o equilíbrio entre pessoas e organizações, alinhando
práticas e funções da área de GP aos objetivos estratégicos da organização.
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– Fischer (2002)
◦ Modelo de gestão de pessoas como departamento pessoal ou administração de
pessoal: originou-se nos Estados Unidos, por volta dos anos 1890, com o surgi-
mento dos departamentos pessoais nas empresas do país.
◦ Modelo de gestão de pessoas como gestão do comportamento humano: a partir
dos anos 20, a gestão de recursos humanos deixou de se concentrar exclusiva-
mente na tarefa, nos custos e no resultado produtivo imediato para atuar sobre o
comportamento das pessoas, por meio das linhas de pensamento behaviorista e
humanista.
◦ Modelo estratégico de gestão de pessoas: nas décadas de 70 e 80, começou-se a
perceber a necessidade de vincular a gestão de recursos humanos às estratégias
da organização.
◦ Modelo de gestão de pessoas articulado por competências: a empresa competiti-
va seria aquela que, além da reengenharia e da simples reestruturação operacio-
nal, teria condições de criar um novo espaço competitivo em vez de esforçar-se
por se posicionar melhor no espaço competitivo atual.
• Evolução da área de Gestão de Pessoas no contexto nacional
– Chiavenato (2004)
◦ Fase contábil - os custos em primeiro lugar.
◦ Fase legal - estrito cumprimento da legislação.
◦ Fase tecnicista - burocracia como sinônimo de praticidade.
◦ Fase administrativa - o sindicalismo como via de proteção.
◦ Fase estratégica - planejamentos como diferenciais.
– Marras (2011)
◦ Primeira fase ou fase contábil (antes de 1930): a grande preocupação voltada
para a área se dava em relação aos custos. Nessa fase estão presentes fatores
econômicos.
◦ Segunda fase ou fase legal (de 1930 a 1950): fase marcada pelo início da gestão
legalista e burocrática de pessoas. Nessa fase estão presentes fatores legais.
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◦ Terceira fase ou fase tecnicista (de 1950 a 1965): a área de RH passou a ope-
racionalizar serviços como os de treinamento, recrutamento e seleção, cargos e
salários, higiene e segurança no trabalho. Nessa fase estão presentes fatores tec-
nológicos e sociais.
◦ Quarta fase ou fase administrativa (de 1965 a 1985): surgimento do Gerente de
Recursos Humanos (GRH), além de emergiram novas teorias e técnicas geren-
ciais, como a gestão participativa, o planejamento estratégico e o controle total de
qualidade. Nessa fase estão presentes fatores políticos, culturais e sociais.
◦ Quinta fase ou fase estratégica (de 1985 até nossos dias): ocorre a alavancagem
operacional do cargo de GRH, de uma posição gerencial no nível tático para uma
posição de diretoria no nível estratégico. Nessa fase estão presentes fatores es-
truturais.
– Gil (2001)
◦ Período entre 1890 a 1930, o RH, nesse período, limitava-se a remunerar os traba-
lhadores pelo serviço prestado.
◦ Período entre 1930 a 1950, preocupava-se com papéis e questões legais.
◦ Período entre 1950 a 1964, surge o departamento de Relações Industriais, em que
os cargos foram ocupados pelos mesmos chefes de pessoal, devido à falta de
preparação adequada ao cargo.
◦ Período entre 1964 a 1978, deu-se maior importância a treinamentos e desenvol-
vimento de pessoal, cargos, salários e benefícios.
◦ Período entre 1978 a 1989, devido à redução de pessoal e teorias gerenciais vol-
tadas para a redução de custos, as atividades de RH foram afetadas.
◦ Década de 90, período marcado pela globalização que conduziu à integração das
economias e sociedades de vários países, bem como a homogeneização cultural
e evolução das tecnologias de informação.
• Objetivos, funções e desafios da área de Gestão de Pessoas
– Objetivos básicos da administração de pessoas:
◦ Objetivo societário: ser socialmente responsável perante as necessidades e de-
safios da sociedade.
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MAPA MENTAL
Provisão: incluir novas
pessoas na organização
Departamento de Recursos Humanos (DRH):
Aplicação: desenhar as cuidar das pessoas
Áreas
atividades que as pessoas
Departamento Pessoal (DP): cuidar da parte
irão realizar na empresa
burocrática
Manutenção: criar
condições ambientais e
psicológicas Subsistemas As pessoas como seres humanos
Desenvolvimento: capacitar As pessoas como ativadores de recursos
e incrementar o organizacionais
desenvolvimento Aspectos
profissional e pessoal fundamentais As pessoas como talentos fornecedores de
competências
Monitoração: acompanhar e
controlar as atividades, As pessoas como o capital humano da
verificando resultados organização
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a) função de staff.
b) autoridade de linha.
c) ponto focal.
d) planejamento integrado.
e) função de mediação.
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QUESTÕES DE CONCURSOS
Questão 13 (IESES/ANALISTA DE PROCESSOS ORGANIZACIONAIS/BAHIAGÁS/ADMINIS-
TRAÇÃO/2016) A Rotatividade de Pessoal é um dos fatores que interfere no planejamento de
recursos humanos. O cálculo do Índice de Rotatividade pode ser realizado mediante a seguin-
te fórmula:
a) Índice de Rotatividade = total de funcionários desligados dividido pelo total de funcionários
no final do período.
b) Índice de Rotatividade = total de funcionários desligados dividido pelo total de funcionários
no início do período.
c) Índice de Rotatividade = número médio de funcionários no período dividido pelo total de
funcionários desligados.
d) Índice de Rotatividade = número de funcionários desligados no período, dividido pela média
de funcionários do período.
e) Índice de Rotatividade = total de funcionários no final do período dividido pelo total de fun-
cionários no início do período.
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III – A gestão estratégica de pessoas tem o desafio de tornar clara a missão da organi-
zação: atuar, por meio dos subsistemas-chave de gestão de pessoas, gerindo o de-
senvolvimento organizacional, o desempenho e o comprometimento das pessoas, o
conhecimento, a comunicação e a liderança.
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COLUNA II
( ) Localização e aquisição de pessoas com as habilidades apropriadas para a instituição.
( ) Transformação dos potenciais das pessoas em competências.
( ) Informação sobre a performance das pessoas e definição de ações que permitam o seu
aprimoramento.
( )
Definição e aplicação de mecanismos de recompensas para as pessoas por seu trabalho.
Assinale a sequência CORRETA.
a) 3 2 4 1
b) 3 4 1 2
c) 4 3 2 1
d) 3 1 2 4
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inimagináveis em boa parte do século passado. Nas alternativas, há uma em que a atitude
quanto ao tratamento do ser humano organizacional é tipicamente do século XX. Assinale-a.
a) Certificar-se de que a comunicação interna seja um elemento integrador e promotor de
identidade.
b) Entender o fator humano como fator diferenciador.
c) Assegurar que a missão e visão organizacional sejam incorporadas e praticadas por todos
seus membros.
d) Colocar como prerrogativa a eficiência e produtividade.
e) Garantir que o plano de gestão e desenvolvimento de pessoas seja parte integrante do pla-
no de negócios.
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éticos, porém, ainda hodiernamente se percebe uma notável incongruência entre o discurso
e a prática, resultando em uma oportunização seletiva pelo RH. No quesito específico de po-
líticas de gestão de pessoas voltadas à diversidade sexual e de gênero, assinale a alternativa
que aponta BOAS PRÁTICAS:
a) Alocação de pessoas com orientação LGBT no mesmo setor, para que se sintam inclusos
na organização;
b) Treinamento em turmas privativas;
c) Concessão de plano de saúde somente ao(s) filho(s), se houver;
d) Políticas de benefícios iguais para parceiros homossexuais e heterossexuais, a exemplo
de: licença nojo, plano de saúde, assistência / aconselhamento familiar, políticas de recruta-
mento inclusivas, avaliação com base no trabalho, e não na orientação sexual;
e) Tratando-se de uma empresa de recrutamento e seleção, evitar que a pessoa com orien-
tação LGBT faça os processos, a fim de que não sofra discriminação de nenhuma natureza.
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Introdução à Gestão de Pessoas
Adriel de Sá Monteiro
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todos os gerentes são gerentes de recursos humanos; os colaboradores são vistos como
ativos; e a administração de recursos humanos é
a) um ativo importante em que o principal papel da área de recursos humanos é garantir que
todos os processos burocráticos sejam cumpridos de forma a atrair bons colaboradores para
a empresa.
b) um processo de ajustamento, integrando a estratégia e as metas da organização com a
abordagem certa de administrar o capital humano da empresa.
c) função consultiva que deve ser exercida por profissionais competentes e que tenham aces-
so a todas as informações de negócios da empresa para que possam contribuir de maneira
definitiva na ação comercial e na criação de novos produtos.
d) função de assessoria e deve estar ligada diretamente à presidência da empresa visando
assim indicar a importância relativa oferecida a essa área, frente às exigências do mercado.
e) uma área que tem como meta garantir que todos os colaboradores se sintam satisfeitos
com as políticas de compliance aplicadas pela empresa, além de oferecer condições de tra-
balho que garantam que os resultados sejam cumpridos.
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d) I II e IV.
e) III e IV.
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Adriel de Sá Monteiro
GABARITO
1. E 28. e 55. c
2. C 29. c 56. a
3. d 30. c 57. d
4. C 31. c 58. c
5. a 32. c 59. c
6. a 33. a 60. b
7. E 34. c 61. d
8. e 35. b 62. e
9. E 36. a 63. b
10. d 37. a 64. e
11. a 38. E 65. e
12. a 39. b 66. a
13. d 40. b 67. a
14. a 41. e 68. C
15. d 42. b 69. E
16. c 43. d 70. C
17. a 44. E 71. C
18. b 45. c 72. E
19. a 46. b 73. C
20. a 47. a 74. C
21. a 48. d 75. b
22. e 49. C 76. d
23. a 50. b 77. C
24. c 51. e 78. E
25. b 52. a 79. C
26. d 53. d 80. C
27. e 54. a 81. E
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Adriel de Sá Monteiro
82. C
83. E
84. C
85. E
86. C
87. C
88. E
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Introdução à Gestão de Pessoas
Adriel de Sá Monteiro
GABARITO COMENTADO
Questão 13 (IESES/ANALISTA DE PROCESSOS ORGANIZACIONAIS/BAHIAGÁS/ADMINIS-
TRAÇÃO/2016) A Rotatividade de Pessoal é um dos fatores que interfere no planejamento de
recursos humanos. O cálculo do Índice de Rotatividade pode ser realizado mediante a seguin-
te fórmula:
a) Índice de Rotatividade = total de funcionários desligados dividido pelo total de funcionários
no final do período.
b) Índice de Rotatividade = total de funcionários desligados dividido pelo total de funcionários
no início do período.
c) Índice de Rotatividade = número médio de funcionários no período dividido pelo total de
funcionários desligados.
d) Índice de Rotatividade = número de funcionários desligados no período, dividido pela média
de funcionários do período.
e) Índice de Rotatividade = total de funcionários no final do período dividido pelo total de fun-
cionários no início do período.
Letra d.
O índice de rotatividade de pessoal (turnover) mede o giro de entradas e saídas de pessoal. É
obtido pela seguinte fórmula:
• n. de colaboradores desligados / efetivo médio da organização
A rotatividade de pessoal (desligamento) é o efeito, a consequência de certos fenômenos
localizados interna ou externamente à organização que condicionam a atitude e o comporta-
mento do pessoal. É, portanto, uma variável dependente (em maior ou menor grau) daqueles
fenômenos internos e/ou externos à organização.
Observe, portanto, que um índice de rotatividade de pessoal equivalente a zero denota um es-
tado de total rigidez da organização. Já um índice de rotatividade de pessoal elevado reflete
um estado entropia da organização, que não conseguiria fixar e assimilar adequadamente
seus recursos humanos.
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Introdução à Gestão de Pessoas
Adriel de Sá Monteiro
Letra a.
A letra “a” traz o conceito de Gestão de Pessoas, exatamente como elaborado por Chiavenato
(2008)31.
Em relação aos processos básicos da Gestão de Pessoas, temos:
• Processos de Agregar Pessoas: são os processos utilizados para incluir novas pessoas
na empresa. Podem ser denominados processos de provisão ou de suprimento de pes-
soas. Incluem recrutamento e seleção de pessoas.
• Processos de Aplicar Pessoas: são os processos utilizados para desenhar as ativida-
des que as pessoas irão realizar na empresa, orientar e acompanhar seu desempenho.
Incluem desenho organizacional e desenho de cargos, análise e descrição de cargos,
orientação das pessoas e avaliação do desempenho.
31
CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
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Letra d.
As macrotendências da gestão de pessoas buscam traçar um panorama de como a gestão de
pessoas está se preparando perante os desafios futuros.
A letra “a” está errada, pois umas das macrotendências de GP é a flexibilidade de procedimen-
tos, com a criatividade sendo estimulada, reconhecida e recompensada.
A letra “b” está errada, pois umas das macrotendências de GP é a substituição da estrutura
departamental por unidades voltadas para processos e enfaticamente focalizadas nos clien-
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Introdução à Gestão de Pessoas
Adriel de Sá Monteiro
tes e usuários internos. Está desaparecendo a organização funcional e surgindo, em seu lu-
gar, a organização por processos.
A letra “c” está errada, pois umas das macrotendências de GP é a ideia de que a função de
“administrar pessoas” é um componente estratégico, é uma tarefa importante demais para
ser centralizada e confiada a apenas um departamento da empresa. Os gerentes das diversas
áreas das empresas estão se tornando os gestores de pessoal e ganhando plena autonomia
nas decisões e ações a respeito de seus subordinados.
A letra “d” está certa, pois umas das macrotendências de GP é uma tendência nítida e rápida
para o downsizing. Isto é, o gradativo e sistemático desmantelamento da área, sua redefini-
ção e sua descentralização rumo às outras áreas da organização. A área de GP está sendo
gradativamente reestruturada, reduzida e enxugada no nível do essencial ou básico.
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Introdução à Gestão de Pessoas
Adriel de Sá Monteiro
Letra c.
O maior patrimônio das organizações são as pessoas, pois são elas que pensam sobre de-
terminadas demandas e, portanto, fazem a diferença para a competitividade organizacional.
Neste sentido, o papel do gestor de recursos humanos ou de pessoas é facilitar e favorecer o
desenvolvimento humano.
Pois bem!
A letra “a” está certa. Atuar como consultor interno de gestão de pessoas requer habilidades
para estabelecer uma relação de ajuda às lideranças da organização, envolvendo análise,
diagnóstico de tendências de futuro e seus impactos na organização.
A letra “b” está certa. A mudança é um processo natural e as organizações precisam estar
atentas às mutações dos ambientes em que a organização está inserida. Esse contexto de
dinamismo e modificações torna a capacitação das pessoas um diferencial competitivo para
as organizações.
A letra “c” está errada. É certo que o gestor de RH atua na elaboração de políticas de pessoal.
No entanto, a adoção de novas políticas requer situações novas, situações não contempladas
no planejamento original de RH. Logo, a definição de novas políticas ou revisões da política
buscam abranger problemas não recorrentes ou para evitar problemas não previstos ante-
riormente.
A letra “d” está certa. O engajamento em atividades de recrutamento, seleção, testes, planeja-
mento e condução de programas de treinamento, além de apoiar os funcionários na realiza-
ção das suas tarefas, é, em suma, o essencial das próprias atividades de recursos humanos.
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Introdução à Gestão de Pessoas
Adriel de Sá Monteiro
Letra a.
Gestão de Pessoas ou Recursos Humanos é a área da ciência da Administração que envolve
todas as ações que têm como objetivo a integração do trabalhador no contexto da organiza-
ção e o aumento de sua produtividade. Daí a correção da alternativa A.
O contexto da gestão de pessoas é formado por pessoas e organizações. As pessoas passam
boa parte de suas vidas trabalhando dentro de organizações. Na verdade, cada uma das par-
tes depende da outra. Uma relação de mútua dependência na qual há benefícios e esforços
recíprocos, ou seja, direitos e obrigações das partes envolvidas.
As demais alternativas limitam a atuação da área de Recursos Humanos:
b) administrar, conduzir e designar os funcionários, internamente, conforme seu próprio
critério.
c) promover ou dispensar todos os profissionais atuantes, de acordo com seus desempenhos.
d) acolher, desenvolver e premiar os colaboradores das áreas mais eficazes e profícuas da
empresa.
e) treinar, habilitar e conduzir os profissionais que considerar merecedores de desenvol-
vimento.
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Introdução à Gestão de Pessoas
Adriel de Sá Monteiro
Letra b.
A afirmativa I está certa. Gestão de Pessoas é a área da ciência da Administração que envolve
todas as ações que têm como objetivo a integração do trabalhador no contexto da organi-
zação e o aumento de sua produtividade, visando atingir as metas organizacionais, além, é
claro, de conciliar essas metas da organização com as metas dos colaboradores.
A afirmativa II está certa. A atuação estratégica da moderna Gestão de Pessoas pressupõe a
vinculação das práticas de Gestão de pessoas a atividades de recrutamento e seleção, capa-
citação, remuneração, avaliação de desempenho, dentre outras, ou seja, sempre atreladas às
estratégias da organização.
A alternativa III está errada. Como já afirmado, a Gestão de Pessoas é uma relação entre pes-
soas e organizações. Assim, cada uma das partes depende da outra. É uma relação de mútua
dependência, na qual há benefícios e esforços recíprocos, ou seja, direitos e obrigações das
partes envolvidas.
A alternativa IV está errada, pois os itens destacados são demandas dos trabalhadores para
com as empresas nas quais trabalham, e não o inverso.
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Introdução à Gestão de Pessoas
Adriel de Sá Monteiro
Letra a.
Um dos objetivos da Gestão de Pessoas é proporcionar competitividade à organização. Isto
significa saber criar, desenvolver e aplicar as habilidades e competências da força de traba-
lho. É fazer com que as forças das pessoas sejam mais produtivas para beneficiar clientes,
parceiros e empregados.
A letra “b” está errada. A Gestão de Pessoas deve, além de buscar resultados para a empresa,
procurar realçar o subsistema humano social: quadro de funcionários (comprometimento);
perfil dos profissionais; remuneração e benefícios; plano de treinamento e desenvolvimento;
plano de carreira (transferências e promoções); ambiente de trabalho (clima organizacional);
jornada de trabalho; segurança, higiene e qualidade de vida no trabalho; relacionamento com
os sindicatos; comunidade; outros.
A letra “c” está errada. Ao contrário, um dos objetivos é implementar um departamento de
forma mais biológica e menos mecanicista.
A letra “d” está errada. Outro objetivo da Gestão de Pessoas é desenvolver e manter qualidade
de vida no trabalho que se refere aos aspectos de liberdade e autonomia para tomar decisões,
ambiente de trabalho agradável, camaradagem, segurança no emprego, etc., no sentido de
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Adriel de Sá Monteiro
Letra a.
A questão trata do planejamento estratégico de Gestão de Pessoas (Recursos Humanos).
A estratégia organizacional refere-se ao comportamento integrado e global da organização
em relação ao ambiente em que atua. Para que, de fato, essa estratégia saia do campo teórico
e alcance a prática da implementação, ela deve ser entendida e compreendida por todos os
membros da organização. É aqui que o planejamento estratégico de Gestão de Pessoas entra
em ação.
Um dos aspectos mais importantes do planejamento estratégico de Gestão de Pessoas é o
seu alinhamento com a estratégia organizacional. É necessário traduzir os objetivos e estra-
tégias organizacionais em objetivos e estratégias de Gestão de Pessoas.
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Introdução à Gestão de Pessoas
Adriel de Sá Monteiro
b) I e III, apenas.
c) II e III, apenas.
d) I, II e III.
Letra a.
Um dos aspectos mais importantes do planejamento estratégico de GP é o alinhamento da
função de GP com a estratégia organizacional. É necessário traduzir os objetivos e estraté-
gias organizacionais em objetivos e estratégias de GP. Isto é feito através do planejamento
estratégico de GP. O desdobramento dos objetivos e metas de uma organização condiciona a
formulação dos objetivos e metas táticas da gestão de pessoas. Daí certa a afirmativa I.
O contexto da gestão de pessoas é formado por pessoas e organizações. As pessoas passam
boa parte de suas vidas trabalhando dentro de organizações. Na verdade, cada uma das par-
tes depende da outra. Uma relação de mútua dependência na qual há benefícios e esforços
recíprocos, ou seja, direitos e obrigações das partes envolvidas. Logo, certa a afirmativa II.
Gestão de Pessoas é a área da ciência da Administração que envolve todas as ações que têm
como objetivo a integração do trabalhador no contexto da organização e o aumento de sua
produtividade. É, pois, a área que trata de recrutamento, seleção, treinamento, desenvolvi-
mento, manutenção, controle e avaliação de pessoal. A área de Gestão de Pessoas (GP) está
vinculada à mentalidade que predomina nas organizações, numa relação bem estreita princi-
palmente como o subsistema humano/social.
O subsistema humano social envolve: quadro de funcionários (comprometimento); perfil dos
profissionais; remuneração e benefícios; plano de treinamento e desenvolvimento; plano de
carreira (transferências e promoções); ambiente de trabalho (clima organizacional); jornada
de trabalho; segurança, higiene e qualidade de vida no trabalho; relacionamento com os sin-
dicatos; comunidade; dentre outros.
Por fim, ainda temos outros subsistemas inter-relacionados ao subsistema humano-social (in-
tegrar), como o administrativo-estrutural (implementar), o informativo-decisório (inovar), e o
econômico-tecnológico (produzir). Assim, se todo o sistema funciona bem, cada uma de suas
partes, ou subsistemas, interage eficazmente com as outras. Enfim, certa a afirmativa III.
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Introdução à Gestão de Pessoas
Adriel de Sá Monteiro
Letra e.
No que se refere à estratégia de planejamento de recursos humanos, temos dois tipos de atu-
ação: a estratégia conservadora e defensiva e a estratégia prospectiva e ofensiva (OLIVEIRA,
2008)33.
• ESTRATÉGIA CONSERVADORA E DEFENSIVA: baseia-se no desenvolvimento interno
de recursos humanos. Os empregados são cuidadosamente selecionados, admitidos
e treinados e deles se espera que permaneçam na companhia por muito tempo ou por
toda vida profissional.
• ESTRATÉGIA PROSPECTIVA OFENSIVA: identifica e desenvolve habilidades e talentos
humanos obtidos de fora.
Em suma, temos:
Área Estratégica de GP Estratégia conservadora e defensiva Estratégia prospectiva e ofensiva
Produção eficiente Inovação
Ênfase no controle Flexibilidade
Fluxo de trabalho
Descrição de cargos explícita Classes amplas de cargos
Planejamento detalhado do cargo Planejamento vago do cargo
Recrutamento interno Recrutamento externo
DRH decide sobre seleção Gerente decide sobre seleção
Admissão Ênfase nas qualificações técnicas Adequação da pessoa à cultura
Processo formal de admissão e sociali- Processo informal de admissão e socia-
zação lização
33
OLIVEIRA, D. de P. R. de. Planejamento Estratégico: conceitos, metodologia, práticas. 25.ed. São Paulo: Atlas, 2008.
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Introdução à Gestão de Pessoas
Adriel de Sá Monteiro
Letra a.
A questão gira em torno das bases do planejamento estratégico de Gestão de Pessoas.
Em síntese, o mercado de trabalho é constituído da demanda (procura) de mão de obra pelas
empresas e oferta de trabalho pelos indivíduos.
O primeiro conceito necessário para a resolução envolve saber que, de um modo geral, pleno
emprego significa que em determinado momento a população economicamente ativa realiza
o volume de atividade máxima que é capaz de realizar. Logo, o pleno emprego se traduz numa
situação em que todo o indivíduo que se apresenta no mercado de trabalho à procura de
ocupação a encontra. A questão afirma, ainda, que a empresa precisa de mão de obra. Logo,
temos a situação de demanda de trabalho excedendo a oferta de trabalho.
Segundo Chiavenato (2008)34, temos as seguintes relações:
A demanda de trabalho excede a oferta de trabalho:
• Treinamento ou retreinamento
• Planejamento de sucessões internas
• Promoções de dentro da companhia
• Recrutamento externo
• Subcontratação de autônomos
• Utilização de pessoal temporário ou em tempo parcial
• Utilização de horas extras
A oferta de trabalho excede a demanda de trabalho:
• Cortes de salário
• Horários reduzidos de trabalho
• Compartilhamento de trabalho
• Demissões voluntárias
• Desligamento
A demanda de trabalho é igual à oferta de trabalho:
• Recolocação de desligamento de dentro ou de fora da companhia
• Transferências internas
Assim, nosso gabarito é a letra “a”.
34
CHIAVENATO, I. Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
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Introdução à Gestão de Pessoas
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Letra c.
A estratégia organizacional refere-se ao comportamento integrado e global da organização
em relação ao ambiente em que atua. Para que, de fato, essa estratégia saia do campo teórico
e alcance a prática da implementação, ela deve ser entendida e compreendida por todos os
membros da organização. É aqui que o planejamento estratégico de Gestão de Pessoas (GP)
entra em ação.
Assim, considerando que uma organização é feita de pessoas, torna-se aspecto essencial
que a estratégia organizacional esteja atrelada à função de Gestão de Pessoas, não no sen-
tido de dependência, pois a estratégia organizacional é mais abrangente que o planejamento
estratégico de GP; mas falamos aqui de alinhamento.
Um dos aspectos mais importantes do planejamento estratégico de GP é o alinhamento da
função de GP com a estratégia organizacional. É necessário traduzir os objetivos e estraté-
gias organizacionais em objetivos e estratégias de GP. Isto é feito através do planejamento
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Introdução à Gestão de Pessoas
Adriel de Sá Monteiro
c) 4 3 2 1
d) 3 1 2 4
Letra b.
A sequência CORRETA é: 3 4 1 2.
O recrutamento é o processo em que a organização atrai candidatos no Mercado de Recursos
Humanos para iniciar o seu processo seletivo. Já o conceito de seleção pode ser definido
como o processo pelo qual uma organização escolhe de uma lista de candidatos a pessoa
que melhor alcança os critérios de seleção para a posição disponível, considerando as atuais
condições de mercado.
Assim, é a localização e aquisição de pessoas com as habilidades apropriadas para a insti-
tuição.
Enquanto o treinamento é o processo de mudanças no comportamento dos colaboradores,
visando a aquisição de habilidades relacionadas às tarefas do cargo atualmente ocupado –
atendendo aos padrões e aumentando a produtividade, o desenvolvimento é um processo
de crescimento do indivíduo, e visa explorar o seu potencial de aprendizagem para tarefas e
cargos futuros.
Logo, é a transformação dos potenciais das pessoas em competências.
A avaliação de desempenho é uma apreciação sistemática do desempenho e da postura de
cada pessoa, em função das atividades que ela desempenha, das metas e resultados a serem
alcançados, das competências que ela oferece e do seu potencial de desenvolvimento. O prin-
cipal objetivo da avaliação de desempenho é avaliar o desempenho passado para melhorar o
desempenho futuro.
Portanto, é a informação sobre a performance das pessoas e definição de ações que permi-
tam o seu aprimoramento.
A remuneração ou compensação é o pacote de recompensas quantificáveis que um emprega-
do recebe pelo seu trabalho.
Enfim, é a definição e aplicação de mecanismos de recompensas para as pessoas por seu
trabalho.
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Letra d.
A questão toma por base a literatura de Robbins e Decenzo (2001)35. Segundo esses autores,
a Administração de Recursos Humanos (ARH) é a parte da organização que trata da dimen-
são “pessoas” e propõe um sistema baseado em quatro funções básicas:
• preenchimento de cargos (recrutamento);
• treinamento e desenvolvimento (preparação);
• motivação (estímulo); e
• manutenção (manutenção).
Os objetivos dessas quatro funções envolvem:
– preenchimento de cargos: planejamento estratégico de recursos humanos, recruta-
mento e seleção;
– treinamento e desenvolvimento: orientação, treinamento do empregado, desenvolvi-
mento do empregado e desenvolvimento da carreira;
– motivação: aplicação de teorias de motivação e desenho do cargo, avaliação de de-
sempenho, recompensas e remuneração, benefícios dos empregados;
• manutenção: segurança e saúde, comunicações, relações com os empregados.
35
ROBBINS, S. P.; DECENZO, D. Administração de Recursos Humanos. Rio de Janeiro: LTC, 2001.
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Letra e.
Os seis processos básicos da Gestão de Pessoas são os seguintes:
• Processos de Agregar Pessoas: são os processos utilizados para incluir novas pesso-
as na empresa. Podem ser denominados processos de provisão ou de suprimento de
pessoas. Incluem recrutamento e seleção de pessoas.
• Processos de Aplicar Pessoas: são os processos utilizados para desenhar as ativida-
des que as pessoas irão realizar na empresa, orientar e acompanhar seu desempenho.
Incluem desenho organizacional e desenho de cargos, análise e descrição de cargos,
orientação das pessoas e avaliação do desempenho.
• Processos de Recompensar Pessoas: são os processos utilizados para incentivar as
pessoas e satisfazer suas necessidades individuais mais elevadas. Incluem recompen-
sas, remuneração e benefícios e serviços sociais.
• Processos de Desenvolver Pessoas: são os processos utilizados para capacitar e in-
crementar o desenvolvimento profissional e pessoal. Incluem treinamento e desenvol-
vimento das pessoas, programas de mudanças e desenvolvimento de carreiras e pro-
gramas de comunicação e consonância.
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• Processos de Manter Pessoas: são os processos utilizados para criar condições am-
bientais e psicológicas satisfatórias para as atividades das pessoas. Incluem adminis-
tração da disciplina, higiene, segurança e qualidade de vida e manutenção de relações
sindicais.
• Processos de Monitorar Pessoas: são os processos utilizados para acompanhar e con-
trolar as atividades das pessoas e verificar resultados. Incluem banco de dados e sis-
temas de informações gerenciais (CHIAVENATO, 1999)36.
36
CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas; o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
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Adriel de Sá Monteiro
Letra e.
A questão se baseia na definição de Jair Oliveira Figueiredo (2000)37, para quem um sistema
de informações gerenciais é “um método formal de tornar disponíveis para a administração,
oportunamente, as informações precisas necessárias para facilitar o processo de tomada de
decisão e para dar condições para que as funções de planejamento, controle e operação da
organização sejam executadas eficazmente”.
Logo, nossa resposta é a letra “e”.
a) Método informal de tornar disponíveis para os clientes, no tempo certo, as informações
precisas necessárias para facilitar o processo de tomada de decisão gerencial e para dar con-
dições para que as funções de planejamento e controle operacionais da organização sejam
executadas eficazmente.
b) Método informal de tornar disponíveis para a administração, no tempo certo, as informa-
ções precisas necessárias para facilitar o processo de tomada de decisão gerencial e para dar
condições para que as funções de planejamento e controle operacionais da organização não
sejam executadas eficazmente.
c) Método formal de tornar disponíveis para os clientes, no tempo certo, as informações ge-
néricas necessárias para facilitar o processo de tomada de decisão gerencial e para dar con-
dições para que as funções de planejamento e controle operacionais da organização sejam
executadas eficazmente.
d) Método formal de tornar disponíveis para a administração, no tempo certo, as informações
genéricas necessárias para facilitar o processo de tomada de decisão dos consumidores e
para dar condições para que as funções de planejamento e controle operacionais da organi-
zação sejam executadas eficazmente.
37
OLIVEIRA, J. F. Sistema de Informação: um enfoque gerencial inserido no contexto empresarial e tecnológico. 1.ed. São
Paulo: Érica, 2000.
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Adriel de Sá Monteiro
Letra c.
A expressão “gestão estratégica de pessoas” nada mais é que o alinhamento das políticas e
práticas de pessoas às políticas estratégicas organizacionais.
Segundo Bergue (2010)38, a gestão estratégica de pessoas pode ser definida a partir dos se-
guintes elementos:
a) a função RH próxima à alta administração;
b) os agentes públicos (servidores e agentes políticos) no centro da organização;
c) a gestão de pessoas como compromisso de todos os gestores;
d) a adoção de uma perspectiva sistêmica e contextualizada;
e) o reconhecimento das pessoas como elemento de continuidade da organização.
Portanto, de acordo com as definições do autor, apenas os itens I e II estão corretos.
38
BERGUE, S. T. Gestão de pessoas em organizações públicas. Caxias do Sul: EDUCS, 2010.
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Letra c.
Segundo Oliveira (2004)39, os aspectos conflitantes entre linha e assessoria são os seguintes:
Linha (argumentos contra a assessoria)
1. Ameaça da autoridade;
2. Longe da realidade (da prática);
3. Não assume a responsabilidade pela operação;
4. Consultar o assessor demanda tempo;
5. Assessor não agrega valor ao produto ou serviço oferecido pela empresa.
Assessoria (argumentos contra o pessoal de linha)
1. Ressente-se por não ser unidade organizacional fim (linha);
2. Não tem autoridade;
3. Seu trabalho não é utilizado como deveria ser;
4. Pessoal de linha está envolvido com a rotina e não tem tempo para pensar, criticar e melho-
rar o trabalho elaborado pela assessoria;
5. Linha não tem visão de conjunto;
6. Linha não quer mudar.
Logo, temos:
39
OLIVEIRA, D. de P. R. de. Sistemas, Organização & Métodos. 14.ed. São Paulo: Atlas, 2004.
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Letra c.
Os seis processos são: agregar, aplicar, recompensar, desenvolver, manter e monitorar pessoas.
• Agregar ou prover pessoas: são os processos utilizados para incluir novas pessoas
na organização. Podem ser denominados processos de provisão ou de suprimento de
pessoas. Incluem recrutamento e seleção de pessoas.
• Aplicar pessoas: são os processos utilizados para desenhar as atividades que as pes-
soas irão realizar na empresa. Incluem desenho organizacional e de cargos, análise e
descrição de cargos, orientação das pessoas e avaliação do desempenho.
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Letra c.
No modelo clássico ou tradicional, os cargos são definidos a partir da divisão do trabalho,
com uma rígida separação entre as atividades, de modo a propiciar maior eficiência.
Um quadro proposto por Chiavenato (2010)40 traz as vantagens que eram esperadas com
esse modelo e os resultados reais observados:
Vantagens esperadas Resultados reais
Cargos simples requerem pouco treinamento e facili- A economia no custo da seleção e treinamento pode
tam a seleção. não existir devido à rotatividade do pessoal.
Cargos simples requerem pessoas com poucas habili- Elevados absenteísmo e rotatividade requerem traba-
dades e salários baixos. lhadores extras, o que eleva os custos de produção.
Cargos simples permitem troca rápida e fácil de ocu- Devido à monotonia do trabalho a produtividade cai,
pantes. exigindo incentivos salariais mais elevados.
A monotonia traz alienação e falta de compromisso, o
Devido à mecanização, o ocupante não fica fisica-
que provoca problemas de produtividade e de quali-
mente cansado.
dade.
A rotatividade e o absenteísmo elevam os custos de
A padronização facilita o controle e permite a supervi-
recrutamento e seleção, além de elevar os custos de
são mais ampla, com muitos subordinados.
produção.
A administração tem controle absoluto sobre os tra- A supervisão aumenta a distância entre o trabalho e a
balhadores. administração.
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Letra a.
As organizações necessitam das pessoas para atingirem seus objetivos; as pessoas dão su-
porte à execução dos processos organizacionais. A expressão “competências em comunica-
ção” destaca a importância da comunicação como forma de linguagem, permitindo às pesso-
as o desenvolvimento de pensamentos e um sistema de relações entre elas e a organização.
A letra “b” está errada. A gestão estratégica de pessoas deve estar alinhada à estratégia or-
ganizacional. No entanto, não é apenas a área de gestão de pessoas que executa a estratégia
da organização. Assim, a gestão estratégica de pessoas trata do alinhamento do conjunto de
conhecimentos, habilidades e atitudes das pessoas com a missão, visão, objetivos estratégi-
cos, estratégias e planos da organização, proporcionando aumento da vantagem competitiva
organizacional.
A letra “c” está errada. Controle das variáveis externas? É óbvio que o controle ocorre sobre
as variáveis internas. O controle de variáveis externas não ocorre assim, tão facilmente. Ade-
mais, controle não é atividade exclusiva da área de GP.
A letra “d” está errada. O engajamento de todos na execução do planejamento estratégico
independe do tamanho da área de GP. Não podemos nos esquecer que gerir pessoas é uma
responsabilidade de linha e função de staff. Em simples palavras, significa dizer que quem
administra diretamente o pessoal é cada gerente dentro de sua área de atuação e que uma
unidade organizacional prestará serviços especializados, de modo a manter uma relativa uni-
formidade e consistência na relação entre gerentes e subordinados.
A letra “e” está errada. A área de GP atua em todos os níveis organizacionais! Nada de aban-
donar ou preferir um nível a outro. No nível operacional, ela se torna burocrática, rotineira e
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Letra c.
A questão se baseia na literatura de Oliveira (2008)41, mas é possível encontramos a resposta
sem recorrência à bibliografia utilizada.
A estratégia conservadora e defensiva baseia-se no desenvolvimento interno de recursos hu-
manos. Já a estratégia prospectiva ofensiva identifica e desenvolve habilidades e talentos
humanos obtidos de fora.
Por isso, temos:
a) salário variável (estratégia ofensiva) e benefícios flexíveis (estratégia ofensiva);
b) salário baseado em desempenho (estratégia ofensiva) e benefícios flexíveis (estratégia
ofensiva);
c) salário fixo (estratégia defensiva) e decisões centralizadas sobre os salários (estratégia
defensiva);
41
OLIVEIRA, D. de P. R. de. Planejamento estratégico: conceitos, metodologia, práticas. 25.ed. São Paulo: Atlas, 2008.
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Letra b.
Não há dúvidas de que a informação é uma importante ferramenta de gestão, aliada da orga-
nização em todas as suas esferas. A criação de valores nas organizações por meio da tec-
nologia da informação pode ser observada no ganho de eficácia operacional, na redução de
custos e na obtenção, no tratamento e na disseminação do conhecimento.
No entanto, toda essa gama de informações precisa estar organizada dentro de sistemas,
para servir de apoio aos diversos níveis organizacionais. Os sistemas mais comuns são os
seguintes:
• Sistemas de Apoio a Decisão (SAD) ou Decision Support Systems (DSS): são baseados
em relatórios analíticos, normalmente utilizados por usuários de nível operacional.
• Sistemas de Processamento de Transação (SPTs): são sistemas de suporte para ativi-
dades do dia a dia da organização que servem o nível operacional como monitorando
as atividades diárias ou normais de uma empresa, controle de estoque, contabilida-
de, sistemas de cobrança e pagamento de contas, folha de pagamento, atendimento a
clientes, fluxo de materiais, entre outros.
• Sistemas Especialistas (SE): sistemas de informação computadorizado que utiliza seu
conhecimento sobre uma área de aplicação específica e complexa para atuar como um
consultor especializado para os usuários.
• Sistemas de Informações Gerenciais (SIG) ou Management Information Systems (MIS):
permitem análises mais profundas, com a realização de simulações de cenários. São
utilizados pelos gestores do nível tático.
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Letra a.
Quando as primeiras teorias da administração apareceram, período conhecido como Era In-
dustrial Clássica (1900 a 1950), a produção industrial era muito simples sob o aspecto da
diversidade de produtos e a padronização atendia plenamente a demanda.
A Administração Científica, idealizada a partir dos estudos de Frederick Taylor, surge com a
finalidade de otimizar a produção e encontrar a melhor maneira de realizar o trabalho, no me-
nor tempo possível e com alta produtividade.
Nesse contexto, os funcionários eram considerados apenas como uma engrenagem da má-
quina produtiva da indústria, que tinham que seguir normas e regras rígidas e processos es-
táticos.
Com o fim da Segunda Guerra Mundial, a indústria precisou se reinventar e inovar e, nesse
momento, tem início a Era Industrial Neoclássica (1950 a 1990). Com o surgimento de novas
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b) agregar pessoas
c) recompensar pessoas
d) monitorar pessoas
e) aplicar pessoas
Letra a.
A questão pede a alternativa que NÃO é uma função de RH.
Atualmente, no contexto organizacional, a área de recursos humanos é considerada uma das
mais estratégicas, pois a organização depende dos indivíduos para existir e alcançar os seus
objetivos.
Nas organizações de médio e grande porte, as funções de RH se apresentam bem definidas e
permeiam em todas as áreas da organização.
Abaixo, relacionamos resumidamente cada uma delas e suas principais atividades:
• Agregar pessoas: definir quem deve trabalhar na organização - recrutamento e seleção
• Aplicar pessoas: definir o que os indivíduos devem fazer na organização - desenho de
cargos e avaliação de desempenho
• Recompensar pessoas: definir a forma de recompensar os indivíduos - remuneração,
benefícios e programas de incentivo
• Desenvolver pessoas: desenvolver as competências dos indivíduos – treinamento e
aprendizagem
• Manter pessoas: gerar condições ambientais e psicológicas satisfatórias – saúde, hi-
giene, segurança no trabalho e qualidade de vida no trabalho (QVT)
• Monitorar pessoas: definir formas de acompanhamento, controle e verificação de re-
sultados - sistema de informação de gestão de pessoas.
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Errado.
A recolocação (ou outplacement) não se relaciona com a movimentação interna de funcioná-
rios, a qual geralmente ocorre por promoção (movimentação vertical), transferência (movi-
mentação horizontal) ou transferência com promoção (movimentação diagonal).
Outplacement (ou recolocação) é um processo que promove a recolocação profissional de
ex-funcionários demitidos em outras organizações.
Ocorre quando se torna necessária a demissão por questões de gestão da organização e visa
minimizar possíveis ações judiciais e problemas de motivação e produtividade do profissio-
nal. É um processo amplo que pode envolver a contratação de uma consultoria para cuidar do
processo de recolocação, bem como acordos com os funcionários e sindicatos.
Letra b.
Vamos analisar as opções tratadas em todas as alternativas.
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O recrutamento acontece dentro da própria organização. É ele quem divulga vagas internas
para encontrar interessados em preenchê-las, seja através de uma promoção (carga mais
elevado) ou de uma transferência (cargo no mesmo nível). Logo, uma atividade inerente ou de
responsabilidade da administração de pessoal.
A seleção ocorre após o processo de recrutamento, em busca de candidatos que atendam às
necessidades da organização, garantindo adequação do indivíduo ao cargo. Logo, uma ativi-
dade inerente ou de responsabilidade da administração de pessoal.
O treinamento de pessoal é o processo educacional de curto prazo aplicado de maneira siste-
mática e organizada, através do qual as pessoas aprendem conhecimentos, atitudes e habili-
dades em função de objetivos definidos. Logo, uma atividade inerente ou de responsabilidade
da administração de pessoal.
Os cargos são compostos de todas as atividades desempenhadas por uma pessoa que ocu-
pa uma posição formal no organograma da organização. Logo, uma atividade inerente ou de
responsabilidade da administração de pessoal.
Os salários incluem, além do pagamento em dinheiro, a alimentação, habitação, vestuário
ou outras prestações in natura que a empresa, por força de contrato ou do costume, fornece
habitualmente ao empregado. Logo, uma atividade inerente ou de responsabilidade da admi-
nistração de pessoal.
Os benefícios de pessoal constituem pagamentos financeiros indiretos oferecidos aos fun-
cionários. Incluem saúde e segurança, férias, pensões, planos de educação, descontos em
produtos da companhia etc. Logo, uma atividade inerente ou de responsabilidade da admi-
nistração de pessoal.
A folha de pagamento é o nome dado a uma lista da remuneração paga aos trabalhadores de
uma instituição ou ainda do conjunto de procedimentos trabalhistas efetuado pela empresa
para fazer o pagamento ao empregado. É também conhecido como holerite. No Brasil as em-
presas têm a obrigação legal de prepará-la. Logo, uma atividade inerente ou de responsabili-
dade da administração de pessoal.
Assim, percebemos que a única opção que não se enquadra como atividade inerente ou de
responsabilidade da administração de pessoal é o faturamento.
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Letra b.
A questão se baseia em Chiavenato (2010)42, mais precisamente nos aspectos fundamentais
da moderna Gestão de Pessoas:
As pessoas como seres humanos, dotados de personalidade própria e profundamente dife
rentes entre si, com uma história pessoal particular e diferenciada, possuidores de conhe
cimentos, habilidades e competências indispensáveis à adequada gestão dos demais recur-
sos organizacionais. Pessoas como pessoas e não como meros recursos da organização.
As pessoas como ativadores de recursos organizacionais, como elementos impulsionadores
da organização e capazes de dotá-la do talento indispensável à sua constante renovação e
competitividade em um mundo cheio de mudanças e desafios. As pessoas como fonte de im-
pulso próprio que dinamiza a organização e não como agentes passivos, inertes e estáticos.
As pessoas como parceiros da organização, capazes de conduzir a organização à excelência e
ao sucesso. Como parceiros, as pessoas fazem investimentos na organização - como esfor-
ço, dedicação, responsabilidade, comprometimento, riscos etc. - na expectativa de colherem
retornos desses investimentos - por meio de salários, incentivos financeiros, crescimento
profissional, satisfação, carreira etc. Todo investimento somente se justifica quando traz um
retorno razoável. Na medida em que o retorno é bom e sustentável, a tendência certamente
será a manutenção ou aumento do investimento. Daí o caráter de reciprocidade na intera-
ção entre pessoas e organizações. E também o caráter de ação e autonomia e não mais
42
CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 3.ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2010.
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de passividade e inércia das pessoas. Pessoas como parceiros ativos da organização e não
como meros sujeitos passivos dela.
As pessoas como talentos fornecedores de competências, ou seja, as pessoas como ele-
mentos vivos e portadores de competências essenciais ao sucesso organizacional. Qualquer
organização pode comprar máquinas ou equipamentos, adquirir tecnologias para se equipa-
rar aos concorrentes. Isso é relativamente fácil, mas construir competências similares aos
concorrentes é extremamente difícil, leva tempo, maturação e aprendizado.
As pessoas como o capital humano da organização, ou seja, as pessoas como o principal ati-
vo organizacional que agrega inteligência ao negócio da organização.
Logo:
a) são vistas como mais um recurso das organizações. As pessoas são seres humanos.
b) são ativadoras dos recursos organizacionais. Perfeito!
c) devem se adequar às necessidades das organizações. As pessoas são parceiras da orga-
nização.
d) são elementos com interesses exclusivamente individuais. As pessoas são talentos forne-
cedores de competências.
e) são vistas como elementos que não possuem valor capital nas organizações. As pessoas
compõem o capital humano da organização.
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e) direito de aconselhar outras pessoas que não são subordinadas na cadeia de comando.
Letra e.
“Gerir pessoas é uma responsabilidade de linha e função de staff”, em simples palavras, sig-
nifica dizer que quem administra diretamente o pessoal é cada gerente dentro de sua área
de atuação e que uma unidade organizacional prestará serviços especializados, de modo a
manter uma relativa uniformidade e consistência na relação entre gerentes e subordinados.
As responsabilidades ou funções de linha representam as atividades relacionadas aos objeti-
vos principais da organização como, por exemplo, funções burocráticas e rotineiras.
Os órgãos de staff (apoio) fornecem consultoria e assessoria especializada como, por exem-
plo, funções de assessoramento técnico especializado.
A letra “a” destaca o princípio da hierarquia.
A letra “b” trata do princípio da participação.
A letra “c” trata do princípio da delegação.
A letra “d” trata do princípio da centralização.
Letra b.
A classificação cobrada aqui é a exposta pelo autor Chiavenato (1999)43. Para ele, a Gestão
de Pessoas é um conjunto integrado de processos dinâmicos e interativos. Esses processos
43
CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
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Introdução à Gestão de Pessoas
Adriel de Sá Monteiro
Letra d.
A moderna gestão de pessoas (século XXI) exige que as pessoas sejam vistas como um ativo
organizacional, por meio das quais a organização alcançará os seus objetivos. Dessa forma:
• o processo de comunicação deve assumir característica integradora e participativa, de
maneira que os colaboradores façam parte da construção do conhecimento e do pro-
cesso decisório, por meio de suas competências;
• o fator humano é um diferenciador na organização, as pessoas assumem o conceito de
Capital Humano Organizacional, promovendo a sua diferenciação e elevando sua com-
petitividade no mercado em que se insere;
• Os objetivos da organização devem ser compartilhados por todos os membros, pois o
sucesso organizacional exerce influência no sucesso individual, assim, a missão e a vi-
são deixam de ser restritas para se tornarem um fator influenciador no comportamento
dos colaboradores.
• as pessoas se conformam em um ativo primordial para o alcance do sucesso organiza-
cional, de maneira que o planejamento de uma organização deve considerar o plano de
gestão e desenvolvimento de pessoas.
Por fim, e pelos motivos expostos acima, não há espaço na gestão de pessoas moderna para
o foco na produtividade e eficiência, uma vez que as pessoas se elevaram em status de im-
portância no contexto organizacional, as quais devem ser geridas de maneira a proporcionar
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Introdução à Gestão de Pessoas
Adriel de Sá Monteiro
Errado.
O planejamento de recursos humanos precisa estar alinhado com o planejamento estratégico
da organização.
Isto porque a gestão estratégica de pessoas trata do alinhamento do conjunto de conhe-
cimentos, habilidades e atitudes das pessoas com a missão, visão, objetivos estratégicos,
estratégias e planos da organização, proporcionando aumento da vantagem competitiva or-
ganizacional. Ou seja, é o alinhamento das políticas e práticas de pessoas às políticas estra-
tégicas organizacionais.
Além do alinhamento entre as políticas e práticas de gestão de pessoas, a estratégia e a
estrutura da organização, também deverão ser considerados aspectos do ambiente institu-
cional, político, cultural e econômico no qual o órgão se insere. Estamos falando, portanto, de
ambiente interno e externo influenciando a estratégia de pessoas.
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Letra c.
Como vimos, a classificação mais cobrada em provas é a exposta pelo autor Chiavenato (1999)44.
Para ele, a Gestão de Pessoas é um conjunto integrado de processos dinâmicos e interativos.
Esses processos também são chamados de macroprocessos ou subsistemas básicos. Os seis
processos são: agregar, aplicar, recompensar, desenvolver, manter e monitorar pessoas.
• Agregar ou prover pessoas: são os processos utilizados para incluir novas pessoas
na organização. Podem ser denominados processos de provisão ou de suprimento de
pessoas. Incluem recrutamento e seleção de pessoas.
• Aplicar pessoas: são os processos utilizados para desenhar as atividades que as pes-
soas irão realizar na empresa. Incluem desenho organizacional e de cargos, análise e
descrição de cargos, orientação das pessoas e avaliação do desempenho.
• Recompensar pessoas: são os processos utilizados para incentivar as pessoas e satis-
fazer suas necessidades individuais mais elevadas. Incluem recompensas, remunera-
ção e benefícios e serviços sociais.
• Desenvolver pessoas: são os processos utilizados para capacitar e incrementar o de-
senvolvimento profissional e pessoal das pessoas. Envolvem treinamento e desenvol-
vimento, gestão de competências, aprendizagem, programas de mudanças e desenvol-
vimento de carreiras e programas de comunicações e consonância.
• Manter pessoas: são os processos utilizados para criar condições ambientais e psico-
lógicas satisfatórias para as atividades das pessoas. Incluem administração da cultura
organizacional, clima, disciplina, higiene, segurança e qualidade de vida e manutenção
de relações sindicais.
• Monitorar pessoas: são os processos utilizados para acompanhar e controlar as ativi-
dades das pessoas e verificar resultados. Incluem banco de dados e sistemas de infor-
mações gerenciais.
Assim, com exceção da letra “c”, que apresenta atividades que se relacionam com a área de
produção, as demais alternativas referem-se com a área de gestão de pessoas.
44
CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
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Letra b.
Na literatura da área, temos três modelos básicos de gestão de pessoas:
• o modelo instrumental ou funcionalista, que propõe a redução da autonomia dos atores
organizacionais, limitando o seu desenvolvimento cognitivo e a politização; e
• o modelo político, que propõe o desenvolvimento político e cognitivo dos atores sociais
na organização e incorporando as dimensões do conflito e do debate.
• o modelo estratégico, que propõe o equilíbrio entre pessoas e organizações, alinhando
práticas e funções da área de GP aos objetivos estratégicos da organização.
O modelo político tem como principal característica a noção de conflito. Os conflitos, aqui,
são fundamentais nos processos de gestão de pessoas. As pessoas são vistas como atores
que buscam a concretização de seus interesses. A organização, portanto, é vista como uma
arena onde a construção de consenso ocorre por meio da ação política de vários grupos. O
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Letra a.
A afirmativa I está certa. Agregar ou prover pessoas: são os processos utilizados para incluir
novas pessoas na organização. Podem ser denominados processos de provisão ou de supri-
mento de pessoas. Incluem recrutamento e seleção de pessoas.
A afirmativa II está errada. Os benefícios e os incentivos fazem parte do processo de re-
compensar pessoas. Recompensar pessoas: são os processos utilizados para incentivar as
pessoas e satisfazer suas necessidades individuais mais elevadas. Incluem recompensas,
remuneração e benefícios e serviços sociais.
A afirmativa III está certa. Desenvolver pessoas: são os processos utilizados para capacitar e
incrementar o desenvolvimento profissional e pessoal das pessoas. Envolvem treinamento e
desenvolvimento, gestão de competências, aprendizagem, programas de mudanças e desen-
volvimento de carreiras e programas de comunicações e consonância.
A afirmativa IV está errada. A avaliação de desempenho faz parte do processo de aplicar
pessoas. Aplicar pessoas: são os processos utilizados para desenhar as atividades que as
pessoas irão realizar na empresa. Incluem desenho organizacional e de cargos, análise e des-
crição de cargos, orientação das pessoas e avaliação do desempenho.
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a) Alocação de pessoas com orientação LGBT no mesmo setor, para que se sintam inclusos
na organização;
b) Treinamento em turmas privativas;
c) Concessão de plano de saúde somente ao(s) filho(s), se houver;
d) Políticas de benefícios iguais para parceiros homossexuais e heterossexuais, a exemplo
de: licença nojo, plano de saúde, assistência / aconselhamento familiar, políticas de recruta-
mento inclusivas, avaliação com base no trabalho, e não na orientação sexual;
e) Tratando-se de uma empresa de recrutamento e seleção, evitar que a pessoa com orien-
tação LGBT faça os processos, a fim de que não sofra discriminação de nenhuma natureza.
Letra d.
Como vimos, a ideia de diversidade, conceito que vem se difundindo no mundo e, consequen-
temente, nas organizações, se refere à variedade de atributos de indivíduos ou grupos. O tema
da diversidade é uma questão de ação no sentindo de se tentar, institucionalmente, reverter
as desigualdades entre as pessoas.
Com exceção da letra “d”, todas as demais alternativas apresentam barreiras a essa ideia de
inclusividade.
Certo.
Os objetivos básicos da administração de pessoas podem ser classificados em:
• Objetivo societário: ser socialmente responsável perante as necessidades e desafios
da sociedade;
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Letra b.
Questão simples e direta! A área de recursos humanos tem como um de seus objetivos pro-
mover o desenvolvimento dos colaboradores.
A administração de Recursos Humanos é o ramo especializado da Ciência da Administração
que envolve todas as ações que têm como objetivo a integração do trabalhador no contexto
da organização e o aumento de sua produtividade. É, pois, a área que trata de recrutamento,
seleção, treinamento, desenvolvimento, manutenção, controle e avaliação de pessoal
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a eficiência do capital humano em uma organização. Sobre a abordagem moderna nos pro-
cessos de recompensa de pessoas, assinale a alternativa certa.
a) Predomina o modelo do homo economicus: a suposição de que as pessoas são motivadas
exclusivamente por incentivos salariais, financeiros e materiais.
b) Predomina o modelo do homem infinito: a suposição de que nunca as pessoas estarão
totalmente motivadas, visto que nunca estarão totalmente contempladas em suas necessi-
dades e desejos.
c) Predomina o modelo do homo economicus: a suposição de que as pessoas são motivadas
por uma enorme variedade de incentivos.
d) Predomina o modelo do homem complexo: a suposição de que as pessoas são motivadas
exclusivamente por incentivos salariais, financeiros e materiais.
e) Predomina o modelo do homem complexo: a suposição de que as pessoas são motivadas
por uma enorme variedade de incentivos.
Letra e.
A questão trata, especificamente, do subsistema de recompensar pessoas. Segundo Chiave-
nato (2010)45, na abordagem moderna predomina o modelo do homem complexo: a suposição
de que as pessoas são motivadas por uma enorme variedade de incentivos, como salários,
objetivos e metas a atingir, satisfação no cargo e na organização, necessidades de autorrea-
lização etc.
Nesse contexto a remuneração obedece a esquemas flexíveis, atende a processos personali-
zados, dentro de uma política de adequação às diferenças individuais entre as pessoas e seus
desempenhos. A remuneração é baseada nas metas e resultados a serem alcançados pelas
pessoas, com ênfase no desempenho futuro e em valores variáveis e flexíveis.
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Letra a.
Absenteísmo é o não comparecimento do funcionário ao trabalho, mesmo não sendo motiva-
do por doença prolongada ou licença legal. A expressão possui, então, também, uma relação
com a satisfação com o trabalho. Pessoas satisfeitas tendem a não se ausentarem de seus
locais de trabalho.
Sobre a letra “b”, trata-se da rotatividade (turnover), que é a permanente saída e entrada de
pessoas da organização, de forma voluntária ou involuntariamente.
Sobre a letra “c”, o absenteísmo, como vimos, refere-se à soma dos períodos em que os em-
pregados se encontram ausentes do trabalho, seja por falta, atraso ou a algum outro motivo.
Sobre as letras “d” e “e”, os termos “apresentação de resultados efetivos” (letra D) e “compro-
metimento com as metas e objetivos da empresa” (letra E) têm relação com outros tipos de
indicadores.
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a) adoção da premissa de que cada desligamento deve corresponder a uma nova admissão,
em níveis e segmentos iguais ou superiores.
b) classificação dos funcionários, de acordo com o grau de desempenho, em três níveis dife-
rentes para fins de promoção.
c) análise histórica das entradas e saídas de empregados da organização, mapeando o fluxo
de contratações necessário para cada segmento.
d) escolha de um fator estratégico, cujas variações afetam proporcionalmente as necessida-
des de pessoal.
e) avaliação da quantidade de cargos disponíveis e o recrutamento, no segmento em que atua
a organização, dos melhores profissionais disponíveis.
Letra d.
Entre os modelos de planejamento de RH ordinariamente apontados pela literatura, cita-se os
cinco principais:
• Modelo baseado na procura estimada por produto/serviço: o modelo considera que
as necessidades de pessoal dependem da procura pelo produto/serviço que eles pro-
duzem/desempenham. Há influência da produtividade, tecnologia e disponibilidade de
recursos em geral. É um modelo bastante limitado à indicação do número de pessoas
necessárias para produzir determinada quantia de produtos/serviços, tendo em vista
que é voltado principalmente para o nível operacional da organização.
• Modelo baseado em segmentos de cargos: é um modelo bastante operacional, consis-
tindo na escolha de um fator estratégico, no estabelecimento de níveis históricos pas-
sados e desejados no futuro para cada fator, os níveis históricos de força de trabalho, e
com isso, projeção dos níveis futuros de força de trabalho para cada unidade.
• Modelo de substituição de postos-chave: é um modelo voltado para a construção de
uma rede de substituições de funcionários na organização, sendo que apresenta o de-
sempenho dos funcionários e a sua capacidade de substituir outros funcionários atra-
vés de promoções.
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permite uma visão mais ampla para a tomada de decisões sobre o planejamento de
carreiras na organização.
Como a questão aborda o modelo baseado em segmento de cargos, verifica-se que a alter-
nativa “d” conceitua certamente o modelo: “escolha de um fator estratégico, cujas variações
fas de Gestão de Pessoas mudaram com o tempo. Hoje, elas são desempenhadas nas orga-
nizações por dois grupos de executivos: de um lado os gerentes de linha que estão envolvi-
dos diretamente nas atividades de gestão de pessoas por serem responsáveis pela utilização
como
a) consultores internos.
b) assessores de linha.
c) analistas técnicos.
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Letra a.
A alternativa traz, exatamente, o conceito apresentado por Chiavenato (2010)46, para explicar
a interação entre especialistas de recursos humanos e gerentes de linha na Gestão Estraté-
gica de Pessoas.
Segundo o autor, apesar de necessária, essa interação não costuma ser pacífica quando as
decisões a serem tomadas se referem a uma mesma pessoa ou mesmo grupo. Vejamos:
O conflito ocorre porque os gerentes de linha e os especialistas em GP discordam sobre quem
tem autoridade para tomar as decisões sobre pessoas ou porque têm diferentes orientações
a respeito. (...)
O especialista de staff está preocupado com suas funções básicas de proporcionar consul-
toria, aconselhamento e informação sobre a sua especialidade. Ele não tem autoridade direta
sobre o gerente.
O gerente de linha tem autoridade para tomar as decisões relacionadas com suas operações
e seus subordinados.
O conflito entre especialistas de GP e gerentes de linha é mais crítico quando as decisões
exigem um trabalho conjunto em assuntos como disciplina, condições de trabalho, transfe-
rências, promoções e planejamento de pessoal.
46
CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas; o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 3.ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2010.
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Letra c.
Aumentar a vantagem competitiva, nesse caso, só é possível porque a organização deixa de
tratar seus funcionários como simples mão de obra, e passam a tratá-lo como capital huma-
no, que está presente em todos os setores da organização.
Sobre a letra “a”, a gestão estratégica de pessoas refuta o individualismo – pessoal ou de se-
tores – em prol de um alinhamento capaz de assegurar o alcance de resultados satisfatórios
para a organização.
Sobre a letra “b”, a gestão estratégica de pessoas está mais direcionado para os negócios e
para a estratégia e menos direcionado para as funções tradicionais de recursos humanos.
Sobre a letra “d”, a gestão da produtividade não é o foco principal da gestão estratégica de
pessoas; além disso, envolve outros elementos da organização, e não só os recursos huma-
nos.
Sobre a letra “e”, os processos de administração de pessoal se relacionam com as rotinas
de recrutamento, seleção, benefícios, folha de pagamento, dentre outras atividades, que não
fazem parte do escopo estratégico da gestão de pessoas.
Letra a.
A teoria da contingência enfatiza que não há nada de absoluto nas organizações ou na teoria
administrativa. Algo do tipo: “Tudo pode, nada pode, depende!”.
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Nesse sentido, o contingencialismo, de uma forma geral, procura analisar as relações dentro
e entre os subsistemas, bem como entre a organização e seu ambiente e definir padrões de
relações ou configuração de variáveis. Ele enfatiza a natureza multivariada das organizações
e procura verificar como as organizações operam sob condições variáveis e em circunstân-
cias específicas.
Daí nós já poderíamos, facilmente, marcar nosso gabarito na letra “a”.
Por fim, segundo Marras (2010)47, a perspectiva contingencial advoga que as estratégias de
gestão de pessoas serão mais efetivas quando estiverem devidamente integradas ao con-
texto ambiental e às estratégias organizacionais. Assim, têm-se a ênfase no ajuste externo
ou vertical, ressaltando a busca do alinhamento entre os sistemas de gestão de pessoas e a
gestão estratégica e as metas organizacionais.
47
MARRAS, J. P. et. al. Gestão Estratégica de Pessoas: conceitos e tendências. São Paulo: Saraiva, 2010.
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Letra d.
O enunciado menciona “duas diferentes espécies de atuação” da área de “gestão de recursos
humanos”. Logo, estamos a tratar da responsabilidade de linha e da função de staff:
• As responsabilidades ou funções de linha representam as atividades relacionadas aos
objetivos principais da organização como, por exemplo, funções burocráticas e rotineiras.
• Os órgãos de staff (apoio) fornecem consultoria e assessoria especializada como, por
exemplo, funções de assessoramento técnico especializado.
Letra c.
Autoridade de linha é a autoridade formal para dirigir e controlar os subordinados imediatos e
está ligada à realização da missão da organização.
Enquanto na centralização a organização é desenhada dentro da premissa de que o indivíduo
no topo possui a mais alta autoridade, no princípio básico da descentralização a autoridade
para tomar ou iniciar uma ação deve ser delegada tão próxima quanto possível da cena onde
os resultados são produzidos.
Assim, a autoridade de linha é a responsável, por exemplo, pela produção, pelo treinamento,
desempenho e satisfação dos subordinados.
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Mas para que isso tenha um retorno efetivo, os gerentes precisam receber assessoria e con-
sultoria do órgão de Gestão de Pessoas (função de staff), que lhe apresenta meios e serviços
de apoio.
Portanto, a alternativa certa é a letra “c”.
Aponto os erros das demais alternativas: “o conceito de autoridade de linha constitui paradig-
ma da atuação da área de recursos humanos”
a) decorrente do fenômeno da especialização e consistente na concentração de todas as
atividades de RH em um único órgão especializado (consistente na descentralização das
atividades).
b) que suplantou o antigo conceito de função de staff, em face da forte tendência de centra-
lização da atuação de gestão de pessoas (não suplantou a função de staff e a tendência é a
descentralização).
d) consistente no treinamento e capacitação que cada autoridade (gestor) deve receber
para gerir sua equipe (o conceito de autoridade de linha não diz respeito ao treinamento dos
gestores).
e) correspondente às funções de RH de natureza estratégica e de suporte a outras áreas, alo-
cadas no órgão central (isso é função de staff).
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Letra c.
Responsabilidade de linha significa dizer que quem administra diretamente o pessoal é cada
gerente dentro de sua área de atuação e que uma unidade organizacional prestará serviços
especializados, de modo a manter uma relativa uniformidade e consistência na relação entre
gerentes e subordinados.
As responsabilidades ou funções de linha representam as atividades relacionadas aos objeti-
vos principais da organização como, por exemplo, funções burocráticas e rotineiras.
Os órgãos de staff (apoio) fornecem consultoria e assessoria especializada como, por exem-
plo, funções de assessoramento técnico especializado.
Portanto, a alternativa certa é a letra “c”.
Mais uma vez, aponto os erros das demais alternativas: “no que concerne aos paradigmas da
administração de recursos humanos, a denominada função de staff corresponde”.
a) à área de apoio operacional da organização, situada nos níveis intermediários, considerada
relevante porém não estratégica (sim, é considerada estratégica também).
b) à atuação dos gestores em relação às equipes sob sua supervisão, sendo uma quebra de
paradigma em relação aos modelos clássicos (isso é responsabilidade de linha).
d) à única atribuição alocada à área de RH consistente em dar suporte à contratação e geren-
ciamento de pessoal terceirizado (não é só isso, o papel da área de RH é fornecer vários tipos
de assessoria e consultoria para os gerentes de cada departamento na organização).
e) ao conceito de rotatividade (turn over) próprio das organizações contemporâneas e que
demanda controle e reposição pela área de RH (a função de staff não corresponde ao conceito
de rotatividade de pessoal).
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Letra b.
O enunciado destaca dois elementos-chave da gestão estratégica de pessoas:
1. todos os gerentes são gerentes de recursos humanos, ou seja, quem administra diretamen-
te o pessoal é cada gerente dentro de sua área de atuação e que uma unidade organizacional
prestará serviços especializados; e
2. os colaboradores são vistos como ativos, ou seja, as pessoas são fonte de impulso próprio
que dinamiza a organização, e não são agentes passivos, inertes e estáticos.
A pergunta do enunciado, então, é: o que é a administração de recursos humanos?
Vimos que a gestão estratégica de pessoas trata do alinhamento do conjunto de conhecimen-
tos, habilidades e atitudes das pessoas com a missão, visão, objetivos estratégicos, estraté-
gias e planos da organização, proporcionando aumento da vantagem competitiva organiza-
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Letra d.
A questão trata da função de staff e autoridade de linha, que, em linhas gerais, significa dizer
que quem administra diretamente o pessoal é cada gerente dentro de sua área de atuação e
que uma unidade organizacional prestará serviços especializados, de modo a manter uma
relativa uniformidade e consistência na relação entre gerentes e subordinados.
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Letra e.
Segundo Taylor (1983)48 e Farrington (2007)49, algumas medidas concretas são sugeridas
para a prevenção das causas de absenteísmo:
• Medidas processuais, administrativas ou disciplinares, dificultando ou facilitando o
comportamento faltoso do funcionário (por exemplo, precarização do emprego, perda
de vencimento e/ou prémios de assiduidade, complemento de subsídio de doença pago
ou não pela empresa, verificação das baixas por doença pela medicina de trabalho);
• Medidas preventivas orientadas para o indivíduo e o reforço da sua capacidade de tra-
balho (por exemplo, exames médicos periódicos, vacinação, formação, equipamento de
proteção individual contra os riscos profissionais, educação para a saúde);
• Medidas preventivas orientadas para o ambiente de trabalho físico e psicossocial, de
modo a neutralizar, reduzir ou minimizar a diferença entre as exigências impostas pelo
trabalho e a capacidade de resposta do indivíduo (por exemplo, manutenção de um
ambiente de trabalho saudável, seguro e produtivo, participação na organização do tra-
balho e na gestão e renovação no sistema de gestão de pessoas);
48
TAYLOR, P. Absenteeism, Definition and Statistics of. In Encyclopedia of Occupationnal Health and Safety, 3rd ed.; Inter-
national Labour Office: London, UK, 1983.
49
FARRINGTON, J. How to deal effectively with absenteeism. Leadership Turn, August 14, 2007.
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organização e o aumento de sua produtividade. É, pois, a área que trata de recrutamento, sele-
ção, treinamento, desenvolvimento, manutenção, controle e avaliação de pessoal (GIL, 2001)50.
Assim, são exemplos a análise e descrição de cargos e a avaliação de desempenho.
50
GIL, A. C. Gestão de pessoas: enfoque nos papeis profissionais. São Paulo: Atlas, 2001.
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GESTÃO DE PESSOAS
Introdução à Gestão de Pessoas
Adriel de Sá Monteiro
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Introdução à Gestão de Pessoas
Adriel de Sá Monteiro
Letra e.
A questão considera a tipologia de Miles e Snow e as práticas de gestão de pessoas, utili-
zando quatro tipos de estratégias: analisadora (analítica), defensora (defensiva), prospectora
(prospectiva) e reatora (reativa).
A postura do tipo analisadora (analítica) orienta as práticas de RH para a alocação ótima dos
empregados e para o desenvolvimento de conhecimentos e tecnologias diferenciadas. Assim,
o RH, na postura analítica, devota muitos investimentos em treinamento e desenvolvimento
de pessoas, focando-se no aprendizado de tecnologias e competências específicas, capazes
de apoiar inovações na organização.
A postura analítica prioriza práticas que envolvam a lealdade e a estabilidade dos indivíduos
no emprego, assim como, preocupa-se com aspectos como “a pessoa certa no lugar certo”, o
incentivo à experimentação — e, consequentemente, a alta tolerância ao erro. Assim, a gestão
de pessoas nesta perspectiva se preocupa em estabelecer bons planos de carreira, e manter
a estabilidade no emprego.
A remuneração obedece a níveis remuneratórios delimitados hierarquicamente, mas com a
inclusão de formas de remuneração voltadas para o compromisso de longo prazo, tais como
oferta de planos privados de aposentadoria e participação acionária.
Quanto à postura defensora (defensiva), esta orienta as práticas de RH para um foco interno.
Assim, tais práticas voltam-se para a retenção dos atuais empregados, objetivando a manu-
tenção do capital humano da organização. São enfocadas práticas relacionadas com a cria-
ção de manutenção de um ambiente de trabalho com elevada satisfação, oferta de níveis re-
muneratórios bem delimitados hierarquicamente, a partir de planos de carreira verticalizados.
Os investimentos em treinamento e desenvolvimento de pessoas focam-se na atualização e
manutenção de conhecimentos relacionados à tecnologia básica da organização. As avalia-
ções de desempenho são orientadas segundo os processos internos da organização.
As organizações defensivas utilizam uma base de recompensa, e de avaliação do desem-
penho, voltadas para a ação individual, avaliando e recompensando os bons desempenhos
individuais, baseando-se na contribuição passada e histórica dos empregados.
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Com relação à postura prospectora (prospectiva), esta orienta as práticas de RH, basicamen-
te, para a obtenção de novo capital humano. Ou seja, o RH na postura prospectiva incentiva a
adoção de práticas de recrutamento e seleção contínuas e sofisticadas, além da manutenção
de uma observância das flutuações no mercado de trabalho, visando monitorar as possibi-
lidades de obtenção de novas habilidades e competências — técnicas e comportamentais —
que possam ser aproveitadas e integradas aos processos organizacionais.
Além do mais, os investimentos em treinamento e desenvolvimento de pessoas focam no
aprendizado de novas tecnologias e novas competências para o trabalho. As avaliações de
desempenho e as modalidades de remuneração adotadas são orientadas para o desempenho
individual dos profissionais.
Quanto às práticas de remuneração e carreira nas organizações de perfil prospectivo, é co-
mum o uso de faixas salariais amplas, que consideraram, principalmente, o mérito do trabalho
em equipe, visando o desempenho de longo prazo.
Nas organizações prospectivas os empregados devem ser motivados a assumir riscos e, por
isso, devem ser promovidos para cargos nos quais haja novas atividades, novas responsa-
bilidades e um nível de risco maior. Para incentivar a aceitação do risco, a organização deve
adotar uma política de segurança no emprego e só utilizar demissões como um último recur-
so. Além do mais, devem ser encorajados comportamentos empreendedores, para apoiar a
identificação e a entrada em novos mercados.
Quanto à postura reatora (reativa), esta orienta internamente as práticas de RH, visando o
controle de custos de pessoal, pois a organização está focada em sua sobrevivência, e a
questão financeira e o controle de custos são aspectos essenciais.
As organizações que adotam a postura reativa têm pouco controle gerencial e possuem um
baixo nível de previsão gerencial quanto às flutuações do mercado de trabalho. As organiza-
ções reativas buscam adotar salários padrão, fazem uso de elevada rotatividade de pessoal,
fazem pouco investimento em treinamento e desenvolvimento, realizam atividades de recru-
tamento e seleção simples, pouco criteriosas e orientadas para a contratação de profissio-
nais generalistas e polivalentes.
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Letra e.
As eras da Administração são conhecidas como a Era Industrial Clássica, a Era Industrial Ne-
oclássica e a Era da Informação.
A Era da Industrialização Clássica é o período logo após a Revolução Industrial e que se es-
tendeu até meados de 1950, envolvendo a primeira metade do século XX.
Na Industrialização Clássica é que surgem os antigos departamentos de pessoal. Os depar-
tamentos de pessoal eram órgãos destinados a fazer cumprir as exigências legais a respeito
51
MILES, R.; SNOW, C. Designing strategic human resource systems. Organizational Dynamics, 13(1), 36–52, 1984.
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Letra a.
As responsabilidades ou funções de linha representam as atividades relacionadas aos objeti-
vos principais da organização como, por exemplo, funções burocráticas e rotineiras.
Os órgãos de staff (apoio) fornecem consultoria e assessoria especializada como, por exem-
plo, funções de assessoramento técnico especializado.
Em outras palavras, significa dizer que quem administra diretamente o pessoal é cada gerente den-
tro de sua área de atuação e que uma unidade organizacional prestará serviços especializados, de
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modo a manter uma relativa uniformidade e consistência na relação entre gerentes e subor-
dinados. Assim, as afirmativas I e II estão certas.
O indivíduo que desempenha a função de staff exerce atividade de consultoria e assesso-
ramento aos dirigentes da organização. Portanto, são de natureza estratégica, enquanto os
gerentes que possuem responsabilidade de linha desempenham atividades de natureza ope-
racional. Assim, a afirmativa III está errada.
Por fim, a autoridade de linha não prescreve procedimentos, mas agrega esforços para que os
seus subordinados cumpram com as normas e procedimentos definidos pelos especialistas
(staff). Logo, a afirmativa IV está errada.
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Adriel de Sá Monteiro
Letra a.
No que se refere a modelos de planejamentos de pessoal, Chiavenato (2010)52 destaca 5 (cin-
co) tipos:
• Modelo baseado na procura estimada do produto: relaciona o número de pessoas (co-
laboradores) com o volume de procura do produto (ou serviço) da organização. É in-
fluenciada por variações na produtividade, tecnologia, disponibilidade interna e externa
de recursos financeiros e disponibilidade de pessoas na organização. Não considera
imprevistos relacionados aos concorrentes, clientes, colaboradores, matéria-prima etc.
• Modelo baseado em segmentos de cargos: projeta os níveis futuros de mão de obra
para cada área funcional, correlacionando-os com o fator estratégico correspondente.
Suas limitações são similares ao modelo baseado na procura estimada do produto.
• Modelo de substituição de postos-chave: projeta, de forma visual, as futuras substi-
tuições nos cargos do quadro funcional da organização. Em suma, trata-se de uma
representação visual de quem substitui quem na eventualidade de alguma vaga futura
dentro da organização. A montagem do sistema requer um organograma com informa-
ções fornecidas pelo sistema de informação gerencial. Cada retângulo do organograma
apresenta o nome do funcionário com algumas informações para tomada de decisão.
Cada funcionário é classificado em três alternativas de promovabilidade:
– A: Funcionário pronto para promoção imediata;
– B: Funcionário que requer maior experiência no cargo atual;
– C: Funcionário com substituto já preparado.
• Modelo baseado no fluxo do pessoal: baseado nas informações passadas de pessoas
que deixam a organização e que são promovidas, permitindo predizer quantas pessoas
deverão ser admitidas para manter a estabilidade. É muito útil na análise das conse-
quências do plano de carreiras, quando a organização adota uma política consistente
nesse sentido. O modelo é limitado por ser apenas quantitativo.
52
CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 3.ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2010.
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Adriel de Sá Monteiro
Certo.
A relação evidenciada pela GP é o equilíbrio entre organização e pessoas, promovendo um
ambiente social (interno e externo) agradável onde essas relações acontecem.
E, convém relembrar que, uma das premissas das políticas de GP é que as pessoas são par-
ceiras da organização, capazes de conduzir a organização à excelência e ao sucesso. Nesse
sentido, requer-se uma administração baseada em resultados, participantes das decisões
organizacionais; pessoas como parceiras ativas da organização, e não como meros sujeitos
passivos dela.
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Adriel de Sá Monteiro
Errado.
Já sabemos da necessidade de haver uma simbiose entre objetivos organizacionais (incluin-
do seus stakeholders) e objetivos individuais. Nada de desconsiderar um ou outro. Na reali-
dade, as políticas de gestão de pessoas devem ser formuladas a partir dos objetivos organi-
zacionais alinhados aos objetivos individuais.
Certo.
Traduzindo a afirmação, o item diz que a estratégia de pessoas deve estar alinhada à estra-
tégia organizacional, que é claro, considera aspectos internos da organização (políticas, prá-
ticas, estratégias e estrutura) e aspectos externos, ou seja, o ambiente institucional, político,
cultural e econômico.
Assim, a gestão estratégica de pessoas trata do alinhamento do conjunto de conhecimentos,
habilidades e atitudes das pessoas com a missão, visão, objetivos estratégicos, estratégias
e planos da organização, proporcionando aumento da vantagem competitiva organizacional.
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Adriel de Sá Monteiro
Certo.
Quando as primeiras teorias da administração surgiram, a produção industrial era muito
simples sob o aspecto da diversidade de produtos e a padronização atendia plenamente a
demanda.
Com o surgimento de novas tecnologias e o desenvolvimento industrial, o mercado foi apre-
sentando novas demandas de consumo e os produtos padronizados não mais atendiam às
necessidades dos clientes.
A produção foi ficando mais sofisticada e o modelo de divisão do trabalho em tarefas elemen-
tares e a especialização dos funcionários na execução dessas tarefas não cabia mais.
Assim, era necessário adotar uma postura mais estratégica, menos voltada para a produção
e o cargo, e mais focada no indivíduo, que deixou de ser tratado como simples mão de obra
para ser tratado como capital humano, possuidor de conhecimentos e que está presente em
todos os setores da organização.
Portanto, diante das novas demandas do mercado, as organizações vislumbraram a neces-
sidade de tornar o trabalho mais flexível, adotando uma gestão de pessoas mais estratégica,
criando equipes multidisciplinares e estimulando nos seus funcionários a vontade de cada
vez maior de adquirir e agregar novos conhecimentos, mantê-los e, principalmente, saber
como utilizá-los em prol do alcance dos resultados pretendidos pela organização, tornando-a
mais competitiva no mercado em que atua.
Essa transformação é a prova da mudança na organização do trabalho. Em lugar de emprega-
dos que realizam atividades por meio de descrições minuciosas de suas tarefas, a nova lógica
requer indivíduos atuando segundo parâmetros elásticos ao realizar suas atividades53.
53
SOUZA, M. Z. de A. Gestão de Pessoas: uma vantagem competitiva? Rio de Janeiro: FGV Editora, 2016.
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Errado.
Do ponto de vista de gestão de pessoas, os empregados vinculados à organização compõem
o patrimônio intangível (intelectual) da organização.
Vimos que um dos aspectos fundamentais da moderna Gestão de Pessoas é o entendimento
das pessoas como seres humanos, dotados de personalidade própria e profundamente dife
rentes entre si, com uma história pessoal particular e diferenciada, possuidores de conhe
cimentos, habilidades e competências indispensáveis à adequada gestão dos demais recur-
sos organizacionais. Pessoas como pessoas, e não como meros recursos ou patrimônio da
organização.
Certo.
Quando se fala em mudança organizacional, é comum que haja resistência dos membros da
organização, já que esse processo implica numa mudança de cultura organizacional.
Vimos que toda mudança tende a tirar o indivíduo da zona de conforto e o medo do desconhe-
cido é inerente ao comportamento humano, até mesmo pelo instinto de sobrevivência.
Por isso, é necessário que o processo de mudança seja iniciado por meio de uma comunica-
ção clara e objetiva, informando acerca das razões pelas quais a mudança se faz necessária
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e sensibilizando os indivíduos sobre o papel de cada um e a sua importância para que a mu-
dança ocorra da forma menos traumática possível.
Certo.
O direcionamento das ações de gestão de pessoas deve visar resultados nos níveis individu-
al (desempenho, satisfação no trabalho e aprendizado), organizacional (eficiência, coesão e
adaptação) e social (desenvolvimento do capital humano e aumento dos níveis de produtivi-
dade da mão de obra e da qualidade de vida das pessoas).
A aprendizagem organizacional pode ser definida como a aquisição de conhecimentos, ha-
bilidades, valores, convicções e atitudes, a partir de experiências ou treinamento formal que
possam ou não produzir mudanças de comportamento.
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d) a alteração da jornada de trabalho, com o aumento das horas de trabalho de forma gene-
ralizada.
e) a ampliação do setor de serviços, que abre espaço para profissionais de menor nível de
qualificação no mercado.
Letra b.
Como vimos, o tema da diversidade é uma questão de ação no sentindo de se tentar, insti-
tucionalmente, reverter as desigualdades entre as pessoas. Para que isso ocorra de forma
eficiente dentro das organizações, os gestores procuram diversificar a “demografia organi-
zacional”, ou seja, o estudo que investiga a representação desproporcional de alguns grupos
sobre outros que podem influenciar os processos organizacionais.
Sobre a letra “a”, desde quando a área de GP busca influenciar o mercado externo? Apenas
para fins de conhecimento, a modelo low cost funciona oferecendo produtos ou serviços de
baixo custo (ou preços baixos) sem recursos não essenciais.
Sobre a letra “c”, a responsabilidade social é algo que a área de GP enfatiza e busca maximi-
zar. Aliás, é um de seus paradigmas modernos.
Sobre a letra “d”, será que a área de GP busca o aumento das horas de trabalho de forma ge-
neralizada, a fim de prejudicar a saúde e o bem-estar do capital humano? Claro que não!
Sobre a letra “e”, setor de serviços não se relaciona com menor nível de qualificação no mer-
cado. Enfim, nada a ver!
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Letra d.
A elaboração de plano de cargos e salários cabe ao subsistema de recompensar pessoas;
a avaliação de desempenho cabe ao subsistema de aplicar pessoas; e o monitoramento de
banco de dados de pessoal cabe ao subsistema de monitorar pessoas.
Sobre a letra “a”, o planejamento estratégico cabe à área funcional de gestão empresarial.
Sobre a letra “b”, o controle de custos cabe à área funcional de administração financeira.
Sobre a letra “c”, a composição de marca e o estudo de ciclo de vida de produtos cabem à área
funcional de marketing.
Sobre a letra “e”, a auditoria de custos cabe à área funcional de administração financeira.
Certo.
Dentre outros aspectos fundamentais da moderna Gestão de Pessoas, temos as pessoas
como talentos fornecedores de competências, ou seja, as pessoas como elementos vivos e
portadores de competências essenciais ao sucesso organizacional.
Errado.
Atualmente, a área de recursos humanos é considerada uma das mais estratégicas, pois a
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No entanto, a gestão das pessoas não é exclusividade desta área, porque gestão estratégica
atribuições em um órgão pelos próximos dez anos deve compor o pensamento estratégico do
Certo.
A expressão “gestão estratégica de pessoas” nada mais é que a visão atual do papel dessa
área nas atividades da organização. Assim, a gestão estratégica de pessoas trata do alinha-
Para essa atuação estratégica, faz-se necessário planejar! O conceito de planejamento estra-
tégico de gestão de pessoas envolve o processo de decisão a respeito dos recursos humanos
tempo. Esse planejamento trata da definição, com antecipação, de qual a força de trabalho e
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Certo.
A expressão “gestão estratégica de pessoas” nada mais é que a visão atual do papel dessa
área nas atividades da organização. Assim, a gestão estratégica de pessoas trata do alinha-
mento do conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes das pessoas com a missão,
visão, objetivos estratégicos, estratégias e planos da organização, proporcionando aumento
da vantagem competitiva organizacional.
Para essa atuação estratégica, faz-se necessário planejar! O conceito de planejamento estra-
tégico de gestão de pessoas envolve o processo de decisão a respeito dos recursos humanos
necessários para atingir os objetivos organizacionais, dentro de um determinado período de
tempo. Esse planejamento trata da definição, com antecipação, de qual a força de trabalho e
os talentos humanos são necessários para a realização da ação organizacional futura.
Errado.
A sistemática de avaliação de desempenho faz parte do subsistema de aplicar pessoas, e não
recompensar pessoas.
Aplicar pessoas são os processos utilizados para desenhar as atividades que as pessoas
irão realizar na empresa. Incluem desenho organizacional e de cargos, análise e descrição de
cargos, orientação das pessoas e avaliação do desempenho.
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Certo.
Em simples palavras, o princípio de que a administração de recursos humanos é uma respon-
sabilidade de linha e uma função de staff significa dizer que quem administra diretamente
o pessoal é cada gerente dentro de sua área de atuação e que uma unidade organizacional
prestará serviços especializados, de modo a manter uma relativa uniformidade e consistência
na relação entre gerentes e subordinados.
• As responsabilidades ou funções de linha representam as atividades relacionadas aos
objetivos principais da organização como, por exemplo, funções burocráticas e rotineiras.
• Os órgãos de staff (apoio) fornecem consultoria e assessoria especializada como, por
exemplo, funções de assessoramento técnico especializado.
Percebe-se que deve haver a interação e descentralização entre os gerentes de linha (respon-
sabilidade de linha) e os especialistas de RH (função de staff).
Errado.
Gestão de pessoas significa orientação e direcionamento desse agregado de interações huma-
nas. Tudo que de alguma forma interfere nas relações organizacionais pode ser considerado
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Certo.
Atrair, desenvolver e reter talentos é hoje um enorme desafio para as empresas. Chiavenato
(2014)55 cita que a tarefa de manter e reter talentos em uma organização envolve um conjunto
de fatores como estilos de gestão, relações entre os funcionários, políticas empresariais, pro-
gramas de desenvolvimento de carreiras, saúde e segurança no trabalho, engajamento nas
atividades, entre outros fatores que vão muito além, apenas, da remuneração.
54
FISCHER, A. L. Um resgate conceitual e histórico dos modelos de gestão de pessoas. In: FLEURY, M. T. L. (org.). As pessoas
na organização. São Paulo: Editora Gente, 2002.
55
CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: O novo papel dos recursos humanos nas organizações. 4.ed. Barueri: Manole, 2014.
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Errado.
A administração de desempenho faz parte do subsistema de aplicar pessoas, e não recom-
pensar (compensar) pessoas.
Recompensar pessoas são os processos utilizados para incentivar as pessoas e satisfazer
suas necessidades individuais mais elevadas. Incluem recompensas, remuneração e benefí-
cios e serviços sociais.
Certo.
Carreiras, transferências e sucessões são atividades que envolvem pessoas. Logo, atividades
típicas da área de Gestão de Pessoas!
Tudo que de alguma forma interfere nas relações organizacionais pode ser considerado como
um componente do modelo de gestão de pessoas. A importância da gestão de pessoas como
uma função organizacional justifica-se pelo fato de proporcionar a conciliação das expectati-
vas entre a organização e as pessoas e, posteriormente, a concretização dessas expectativas.
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processos de gestão de pessoas e sua aplicação na administração pública, julgue o item que
se segue.
Cabem aos processos de desenvolvimento de pessoas a manutenção de banco de talentos, a
promoção de educação continuada e a identificação de necessidades de treinamento.
Certo.
Desenvolver pessoas são os processos utilizados para capacitar e incrementar o desenvolvi-
mento profissional e pessoal das pessoas. Envolvem treinamento e desenvolvimento, gestão
de competências, aprendizagem, programas de mudanças e desenvolvimento de carreiras e
programas de comunicações e consonância.
Errado.
Ok! O desenvolvimento organizacional, de fato, insere-se no escopo da gestão de pessoas
no setor público. No entanto, planejamento para a área de GP inclui, primeiramente, todo o
contexto organizacional, ou seja, inicia-se com o planejamento estratégico de pessoas, que
como sabemos, considera tanto os desafios internos quanto os externos, além de se enqua-
drar como um planejamento de longo prazo.
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Adriel Sá
Professor de Direito Administrativo, Administração Geral e Administração Pública em diversos cursos
presenciais e telepresenciais. Servidor público federal da área administrativa desde 1999 e, atualmente,
atuando no Ministério Público Federal. Formado em Administração de Empresas pela Universidade
Federal de Santa Catarina, com especialização em Gestão Pública. Foi militar das Forças Armadas por 11
anos, sempre atuando nas áreas administrativas. É coautor da obra “Direito Administrativo Facilitado” e
autor da obra “Administração Geral e Pública - Teoria Contextualizada em Questões”, ambas publicadas
pela Editora Juspodivm.
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