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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Organização Administrativa
Vinicius Ribeiro
Sumário
Organização Administrativa . ...........................................................................................3
1. Administração Direta, Indireta e Fundacional...............................................................3
1.1. Introdução.................................................................................................................3
1.2. Órgão......................................................................................................................23
1.3. Agências Executivas e Agências Reguladoras.. ....................................................... 28
1.4. Outros Conceitos................................................................................................... 30
Resumo.........................................................................................................................46
Mapa Mental................................................................................................................. 48
Questões Comentadas em Aula.....................................................................................49
Questões de Concurso................................................................................................... 57
Gabarito....................................................................................................................... 68
Gabarito Comentado. .................................................................................................... 69
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Organização Administrativa
Vinicius Ribeiro
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
1. Administração Direta, Indireta e Fundacional
1.1. Introdução
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Agentes públicos: toda pessoa física que exerce atribuição pública em sentido amplo
(mandato, cargo, emprego ou função pública), sendo funcionário público ou não, de
forma remunerada ou não, de maneira temporária ou não.
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Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou discipli-
nando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de inte-
resse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção
e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização
do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou
coletivos.
Em regra, não se delega o poder de polícia. No entanto, segundo o STJ, há exceções. Ten-
do em vista a classificação do poder de polícia entre legislação, consentimento, fiscalização
e sanção, a Corte restringiu a possibilidade de delegação para situações de consentimento e
fiscalização.
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Certo.
Perfeito. Ministérios são órgãos da administração pública direta. Mesmo raciocínio vale para
as Secretarias no âmbito estadual.
A FINEP, como uma empresa pública, faz parte da administração indireta.
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Letra d.
a) Errada. Descentralização precisa da existência de outra entidade.
b) Errada. É a desconcentração que atua internamente. Delegação não pressupõe novas
instituições.
c) Errada. Delegação não é preliminar à descentralização.
d) Certa. Essa é a nossa resposta, sendo a delegação usada no sentido da administração
geral.
e) Errada. A descentralização pressupõe a existência de outra entidade.
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Art. 1º, Parágrafo Único. Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administração
direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as so-
ciedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União,
Estados, Distrito Federal e Municípios.
Art. 119. As sociedades de economia mista, empresas e fundações públicas e demais entidades
controladas direta ou indiretamente pela União e pelas entidades referidas no artigo anterior edi-
tarão regulamentos próprios devidamente publicados, ficando sujeitas às disposições desta Lei.
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Sobre a questão de criação ou autorização por lei, a Constituição Federal dá a letra. Veja:
Art. 37, XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de
empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar,
neste último caso, definir as áreas de sua atuação.
Essa fundação citada no inciso XIX é de direito privado. A fundação pública de direito pú-
blico (fundação autárquica) segue o raciocínio das autarquias.
Dica importante: para o CESPE, quando aparecer somente “fundação pública”, considere
que essa fundação é de direito privado.
As entidades que terão apenas a autorização de criação feita por lei precisam do registro
de seu ato constitutivo em cartório ou junta comercial (ato de direito privado). Só aí estarão
criadas.
Em uma situação de necessidade de criação de uma autarquia e uma estatal, o que deve
ser feito então? Duas leis específicas: uma para criação da autarquia e outra para autorização
da instituição da estatal.
Ah, importante dizer que a iniciativa desse tipo de lei é do chefe do Poder Executivo. Não
pode um parlamentar propor um projeto de lei criando uma estatal ou uma autarquia.
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Letra a.
Das opções apresentadas, somente a autarquia é PJ de direito público. Além disso, é carac-
terística das autarquias o desempenho de atividades típicas/específicas.
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Letra d.
O examinador escorregou um pouco nessa questão. O que nos faz marcar a d) com seguran-
ça é o fato de ela ter citado corretamente que é necessária a edição de lei complementar para
definir as áreas de atuação.
A primeira parte da questão é que não ficou boa. Vamos reler o seguinte trecho da Constituição:
Art. 37, XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de
empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar,
neste último caso, definir as áreas de sua atuação.
Eu falei aqui que essa fundação é a de direito privado. Bom, o termo utilizado para esse tipo
de entidade, assim como para as estatais, é que a lei autoriza a sua instituição.
Eu disse também que fundação pública de direito público é uma autarquia fundacional (fun-
dação autárquica), seguindo a mesma regra de criação das autarquias.
O examinador acabou se complicando nessa parte. Ele disse: “a criação dessa entidade deve-
rá ser formalizada por meio de autorização em lei ordinária específica”.
Apesar de ter ficado confuso o enunciado, você concorda que “lei autorizar a instituição” é
um pouco diferente de “criação deverá ser formalizada por meio de autorização em lei”? A
criação está sendo formalizada na lei, que está autorizando a instituição da entidade. Não há
aqui, nesse exemplo da questão, necessidade de posterior ato privado (inscrição de seus atos
constitutivos em registro civil de pessoas jurídicas).
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c) uma lei específica para a criação da empresa pública e outra para a autorização da insti-
tuição da autarquia.
d) autorizações legais na norma geral acerca da nova organização da administração pública
estadual, não havendo necessidade de a criação de nenhuma das entidades ser feita por lei.
e) duas leis específicas: uma para a autorização da criação da empresa pública e outra para
a autorização da criação da autarquia.
Letra b.
As leis devem ser específicas para cada assunto: uma para a criação da autarquia e a outra
para autorização da instituição da empresa pública.
Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade eco-
nômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional
ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.
E como o Estado explora a atividade econômica? A Lei n. 13.303/2016, que dispõe sobre o
estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias,
no âmbito dos entes, traz a resposta:
Art. 1º Esta Lei dispõe sobre o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia
mista e de suas subsidiárias, abrangendo toda e qualquer empresa pública e sociedade de eco-
nomia mista da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios que explore atividade
econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, ainda que a ati-
vidade econômica esteja sujeita ao regime de monopólio da União ou seja de prestação de serviços
públicos.
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Art. 2º A exploração de atividade econômica pelo Estado será exercida por meio de empresa públi-
ca, de sociedade de economia mista e de suas subsidiárias.
A CF/88 estabelece que lei disporá sobre a sujeição das estatais ao regime jurídico próprio
das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, traba-
lhistas e tributários.
Todas as estatais devem observar o dispositivo constitucional sobre privilégios fiscais:
As empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios fiscais
não extensivos ao setor privado.
É fato que as EPs e as SEMs devem observar os preceitos de direito público expressos na
Constituição Federal de 1988 ou normativos derivados. Porém, na própria Carta Magna, no
art. 173, consta que a lei estabelecerá o estatuto jurídico das EPs e as SEMs do 1º tipo, dis-
pondo sobre licitação e contratação, observados os princípios da administração pública. Ou
seja, essas entidades terão regime próprio de licitação.
Ainda sobre EPs e SEMs, é preciso dizer que é vedada a acumulação de cargos, empregos
e funções públicas, assim como ocorre na administração direta e nas PJs de direito público.
Essa acumulação só é permitida apenas nos casos elencados pela Constituição.
O teto remuneratório do serviço público só se aplica às empresas públicas e sociedades
de economia mista que receberem recursos públicos para pagamento de despesas com pes-
soal/custeio em geral.
No tocante às empresas públicas, a relação entre elas com o Estado e a sociedade serão
regulamentadas por lei.
Por fim, vale dizer que cabe mandado de segurança contra ato praticado em licitação pro-
movida por SEMs ou por empresas públicas, de acordo com súmula do STJ.
Por outro lado, não cabe mandado de segurança contra os atos de gestão comercial pra-
ticados pelos administradores de empresas públicas, de sociedade de economia mista e de
concessionárias de serviço público.
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Sem prejuízo da responsabilidade individual dos dirigentes da pessoa jurídica, a lei esta-
belecerá a responsabilidade desta, nos atos praticados contra a ordem econômica e financei-
ra e contra a economia popular, com as sanções compatíveis com sua natureza.
E se uma estatal deseja criar uma subsidiária ou participar em empresa privada? Como
faz? Vou chamar a CF/88 pra responder essa: aí vai depender de autorização legislativa, em
cada caso.
Por todas essas características das estatais, apesar de elas serem classificadas como PJ
de direito privado, é preciso dizer que essas empresam se submetem a regime híbrido (públi-
co + privado).
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Letra b.
a/d) Erradas. Não há essa restrição. Veja o que diz o art. 1º da Lei n. 13.303/2016:
Art. 1º Esta Lei dispõe sobre o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia
mista e de suas subsidiárias, abrangendo toda e qualquer empresa pública e sociedade de eco-
nomia mista da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios que explore atividade
econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, ainda que a ati-
vidade econômica esteja sujeita ao regime de monopólio da União ou seja de prestação de serviços
públicos.
Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade eco-
nômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional
ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.
e) Errada. Não necessariamente precisa ser monopólio. Sendo necessária aos imperativos da
segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei, pode o Esta-
do realizar a exploração direta de atividade econômica.
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Certo.
Perfeito! Criação de entidade da administração indireta é descentralização. No caso de esta-
tais, precisa de autorização legislativa. As entidades que terão apenas a autorização de cria-
ção feita por lei precisam do registro de seu ato constitutivo em cartório ou junta comercial
(ato de direito privado). Só aí estarão criadas.
Errado.
Olha aí o cara da estatal achando que pode sair acumulando. Não é bem assim, jovem. A proi-
bição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, em-
presas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas,
direta ou indiretamente, pelo poder público.
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Sobre as autarquias, que gozam de benefícios e privilégios fiscais não extensivos ao setor
privado, vale um detalhe. São espécies
• Autarquias corporativas ou profissionais, que são os conselhos de classe, como o CRA
(Conselho Regional de Administração), o CRM (Conselho Regional de Medicina), etc.
• Autarquias de controle, como as agências reguladoras.
• Autarquias administrativas, como o Banco Central, o IBAMA, o INMETRO
• Autarquias associativas, como os consórcios.
Podemos ainda citar as autarquias geográficas ou territoriais, que são os Territórios Fe-
derais. Atualmente, não temos territórios no Brasil. Mas já tivemos. Hoje Estados, Amapá e
Roraima era territórios federais.
Por fim, pega esse §6º do art. 37 da Constituição Federal de 88:
Art. 40. As pessoas jurídicas são de direito público, interno ou externo, e de direito privado.
Art. 41. São pessoas jurídicas de direito público interno:
I – a União;
II – os Estados, o Distrito Federal e os Territórios;
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III – os Municípios;
IV – as autarquias, inclusive as associações públicas; (Redação dada pela Lei n. 11.107, de 2005)
V – as demais entidades de caráter público criadas por lei.
Parágrafo único. Salvo disposição em contrário, as pessoas jurídicas de direito público, a que se
tenha dado estrutura de direito privado, regem-se, no que couber, quanto ao seu funcionamento,
pelas normas deste Código.
Art. 42. São pessoas jurídicas de direito público externo os Estados estrangeiros e todas as pesso-
as que forem regidas pelo direito internacional público.
Art. 43. As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente responsáveis por atos dos
seus agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros, ressalvado direito regressivo contra
os causadores do dano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo.
Art. 44. São pessoas jurídicas de direito privado:
I – as associações;
II – as sociedades;
III – as fundações.
IV – as organizações religiosas; (Incluído pela Lei n. 10.825, de 22.12.2003)
V – os partidos políticos. (Incluído pela Lei n. 10.825, de 22.12.2003)
VI – as empresas individuais de responsabilidade limitada. (Incluído pela Lei n. 12.441, de 2011)
(Vigência)
Errado.
Valeu a intenção, deputado, mas esse tipo de matéria é de iniciativa privativa do Chefe do
Poder Executivo.
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Letra b.
a) Errada. Delegar integralmente não dá.
c) Errada. Empresa pública é de direito privado.
d) Errada. Precisa de lei. Decreto não.
e) Errada. Lei só autoriza e as estatais integram a Adm. Indireta.
Errado.
As fundações também precisam licitar. Veja o que dispõe a Lei de Licitações:
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direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as so-
ciedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União,
Estados, Distrito Federal e Municípios.
1.2. Órgão
Como já falamos, os órgãos, que são oriundos da desconcentração, não possuem perso-
nalidade jurídica. Eles integram uma pessoa jurídica, tendo suas competências específicas.
Órgãos são centro de competência para desempenho de funções estatais.
Podemos pegar a definição de órgão na Lei n. 9.784/99 (trata do Processo Administra-
tivo): “unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da
Administração indireta.”
Na administração direta, só temos órgãos. Na indireta, temos entidades. Dentro dessas
entidades, pode haver órgãos, como uma agência, uma delegacia etc.
Um ponto importante se refere à criação e extinção de Ministérios e órgãos da adminis-
tração pública. Essa é uma matéria reservada à lei e de iniciativa privativa do chefe do Poder
Executivo, conforme mandamento constitucional.
E mediante decreto, dá para fazer o quê, professor? A CF/88 trata disso lá no inciso VI do
art. 84:
Qualquer atitude de um órgão é considerada atitude da pessoa jurídica a qual ele faz
parte. Essa é a teoria da imputação volitiva, em que a atuação do órgão é imputada à pessoa
jurídica onde está inserido o órgão. E o agente atua em nome do Estado. As linhas principais
da teoria do órgão foram traçadas por Otto Gierke.
Além da teoria do órgão (imputação volitiva), temos:
• Teoria do mandato: Estado e agente celebram um contrato, sendo o agente um mandatá-
rio;
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• Teoria da representação: o Estado é incapaz e não responde pelos seus atos. O agente
representa o Estado.
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Há ainda outra classificação, menos comum, mas que já caiu em prova. Ela ocorre quanto
à função:
• Ativos: possuem poder decisório. Exemplo: Conselho Monetário Nacional;
• Consultivos: sem poder decisório, servem para consulta e assessoramento. Exemplo:
Conselho da República, Advocacia Geral da União;
• De Controle: exercem função de fiscalização e controle de outros órgãos. Exemplo: Tri-
bunal de Contas da União.
Letra e.
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Errado.
Esse tipo de distribuição que não cria entidades é uma desconcentração.
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Letra d.
Lei autoriza a instituição de estatal. No caso de extinção de cargo vago, decreto é suficiente.
As agências executivas são autarquias (ou fundações públicas de direito público ou priva-
do) que recebem essa qualificação. Para alcançarem esse status, as autarquias celebram um
contrato de gestão com o ministério supervisor. Esse contrato de gestão estabelece, lógico,
obrigações e direitos.
Os órgãos da Administração Direta também poderão receber a qualificação como agên-
cias executivas.
Obrigações das agências executivas: cumprir metas e objetivos, possuir plano estratégico
(igual ao que estudamos) de reestruturação para melhoria na qualidade de gestão, diminuir cus-
tos.
Direitos das agências executivas: maior autonomia de gestão, disponibilidade de recursos
orçamentários para o cumprimento dos objetivos, maior limite de valor de contratações por
dispensa (no geral são 10% do convite, para as agências 20%)
As agências executivas são fruto de uma tentativa de modernizar o serviço público. Que
eu tenha conhecimento, só o INMETRO atingiu esse status.
As agências executivas são abordadas no art. 37 da Constituição Federal, mais precisa-
mente no § 8º, que foi incluído pela Emenda Constitucional n. 19/98, a mesma que implantou
a eficiência como princípio. Vejamos:
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Juntamente com esse trecho, temos o Decreto n. 2487/98, que dispõe sobre a qualifi-
cação de autarquias e fundações como Agências Executivas, estabelece critérios e proce-
dimentos para a elaboração, acompanhamento e avaliação dos contratos de gestão e dos
planos estratégicos de reestruturação e de desenvolvimento institucional das entidades
qualificadas.
Vejamos alguns trechos importantes:
§ 1º A qualificação de autarquia ou fundação como Agência Executiva poderá ser conferida me-
diante iniciativa do Ministério supervisor, com anuência do Ministério da Administração Federal
e Reforma do Estado, que verificará o cumprimento, pela entidade candidata à qualificação, dos
seguintes requisitos:
a) ter celebrado contrato de gestão com o respectivo Ministério supervisor;
b) ter plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento institucional, voltado para a me-
lhoria da qualidade da gestão e para a redução de custos, já concluído ou em andamento.
§ 2º O ato de qualificação como Agência Executiva dar-se-á mediante decreto.
§ 4º O contrato de gestão terá a duração mínima de um ano, admitida a revisão de suas dispo-
sições em caráter excepcional e devidamente justificada, bem como a sua renovação, desde que
submetidas à análise e à aprovação referidas no § 1º deste artigo, observado o disposto no § 7º
do art. 4º deste Decreto.
O Ministério citado já não existe mais. Depois passou a ser o Ministério do Planejamento,
Orçamento e Gestão – MPOG. Hoje é Ministério da Economia.
As agências reguladoras são autarquias instituídas sob regime especial (apenas autar-
quias, se falarmos na esfera federal), criadas para regular o serviço público, fruto da privati-
zação de alguns serviços. Com essas privatizações, criou-se a necessidade de regular o mer-
cado, para não deixar simplesmente nas mãos da iniciativa privada. Daí, surgiram a ANATEL,
ANAC, ANTAQ, ANA, ANTT etc.
Essas agências estão no plano federal. Mas nada impede que sejam criadas agências
reguladoras no plano estadual ou no plano municipal. Aqui no Distrito Federal, por exemplo,
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Vejam que, pela magnitude temporal e financeira, as PPPs envolvem projetos de grande
vulto.
Antes da celebração do contrato, é necessário que seja constituída uma sociedade de
propósito específico, que irá implantar e gerir o objeto da parceria. Vejamos algumas caracte-
rísticas desse tipo de sociedade:
• Pode assumir a forma de companhia aberta;
• Deverá obedecer a padrões de governança corporativa e adotar contabilidade e de-
monstrações financeiras padronizadas;
• A Administração Pública não pode ser titular da maioria do capital votante – senão, não
seria público-privada.
Paraestatais
Entidades paraestatais são aquelas que não fazem parte da estrutura da Administração
Pública. Não são nem Administração Direta e nem Administração Indireta. O termo “paraes-
tatal” significa “ao lado” do estado.
Características: pessoas privadas, não possuindo fins lucrativos, exercendo atividades de
interesse público, de cunho social. Essas atividades não são exclusivas do Estado, mas são
incentivadas por ele, por meio de parcerias.
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OS e OSCIP
Sabe qual é o nome do instrumento celebrado com as OSs? Contratos de gestão sempre
imbuídos de alcance de resultados. Ih professor! Contrato de gestão? O mesmo nome da-
queles celebrados com as agências executivas? É, infelizmente tem o mesmo nome, mas a
história aqui é um pouco diferente.
E as OSCIPs? A Lei n. 13.019/2014 (Marco Regulatório das Organizações da Sociedade
Civil – MROSC), que fez alterações na Lei n. 9.790/99, dá a letra:
Art. 1º Esta Lei institui normas gerais para as parcerias entre a administração pública e organi-
zações da sociedade civil, em regime de mútua cooperação, para a consecução de finalidades de
interesse público e recíproco, mediante a execução de atividades ou de projetos previamente es-
tabelecidos em planos de trabalho inseridos em termos de colaboração, em termos de fomento ou
em acordos de cooperação. Grifei
Definições:
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Art. 84. Não se aplica às parcerias regidas por esta Lei o disposto na Lei n. 8.666, de 21 de junho
de 1993.
Houve uma importante mudança nessa lei em 2015, que revogou trecho sobre contrata-
ções. Veja:
Art. 43. As contratações de bens e serviços pelas organizações da sociedade civil, feitas com o
uso de recursos transferidos pela administração pública, deverão observar os princípios da legali-
dade, da moralidade, da boa-fé, da probidade, da impessoalidade, da economicidade, da eficiência,
da isonomia, da publicidade, da razoabilidade e do julgamento objetivo e a busca permanente de
qualidade e durabilidade, de acordo com o regulamento de compras e contratações aprovado para
a consecução do objeto da parceria. (Revogado pela Lei n. 13.204, de 2015)
§ 1º O processamento das compras e contratações poderá ser efetuado por meio de sistema
eletrônico disponibilizado pela administração pública às organizações da sociedade civil, aber-
to ao público via internet, que permita aos interessados formular propostas. (Revogado pela Lei
n. 13.204, de 2015)
§ 2º O sistema eletrônico de que trata o § 1º conterá ferramenta de notificação dos fornecedores
do ramo da contratação que constem do cadastro de que trata o art. 34 da Lei n. 8.666, de 21 de
junho de 1993.
(Revogado pela Lei n. 13.204, de 2015)
Art. 44. O gerenciamento administrativo e financeiro dos recursos recebidos é de responsabilidade
exclusiva da organização da sociedade civil, inclusive no que diz respeito às despesas de custeio,
investimento e pessoal. (Revogado pela Lei n. 13.204, de 2015)
§ 1º (VETADO). (Revogado pela Lei n. 13.204, de 2015)
§ 2º Os encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais relativos ao funcionamento da
instituição e ao adimplemento do termo de colaboração ou de fomento são de responsabilidade
exclusiva das organizações da sociedade civil, não se caracterizando responsabilidade solidária ou
subsidiária da administração pública pelos respectivos pagamentos, qualquer oneração do objeto
da parceria ou restrição à sua execução. (Revogado pela Lei n. 13.204, de 2015)
E o que uma OSCIP precisa observar? Seus objetivos sociais tenham pelo menos uma das
seguintes finalidades, conforme artigo 3º da lei:
• Assistência social;
• Cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico;
• Educação;
• Saúde;
• Segurança alimentar e nutricional;
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Uma observação:
Parágrafo único. Para os fins deste artigo, a dedicação às atividades nele previstas configura-se
mediante a execução direta de projetos, programas, planos de ações correlatas, por meio da
doação de recursos físicos, humanos e financeiros, ou ainda pela prestação de serviços interme-
diários de apoio a outras organizações sem fins lucrativos e a órgãos do setor público que atuem
em áreas afins.
Art. 4º Atendido o disposto no art. 3º, exige-se ainda, para qualificarem-se como Organizações
da Sociedade Civil de Interesse Público, que as pessoas jurídicas interessadas sejam regidas por
estatutos cujas normas expressamente disponham sobre:
I – a observância dos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, econo-
micidade e da eficiência;
II – a adoção de práticas de gestão administrativa, necessárias e suficientes a coibir a obtenção,
de forma individual ou coletiva, de benefícios ou vantagens pessoais, em decorrência da partici-
pação no respectivo processo decisório;
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III – a constituição de conselho fiscal ou órgão equivalente, dotado de competência para opinar
sobre os relatórios de desempenho financeiro e contábil, e sobre as operações patrimoniais rea-
lizadas, emitindo pareceres para os organismos superiores da entidade;
IV – a previsão de que, em caso de dissolução da entidade, o respectivo patrimônio líquido será
transferido a outra pessoa jurídica qualificada nos termos desta Lei, preferencialmente que tenha
o mesmo objeto social da extinta;
V – a previsão de que, na hipótese de a pessoa jurídica perder a qualificação instituída por esta
Lei, o respectivo acervo patrimonial disponível, adquirido com recursos públicos durante o perío-
do em que perdurou aquela qualificação, será transferido a outra pessoa jurídica qualificada nos
termos desta Lei, preferencialmente que tenha o mesmo objeto social;
VI – a possibilidade de se instituir remuneração para os dirigentes da entidade que atuem efeti-
vamente na gestão executiva e para aqueles que a ela prestam serviços específicos, respeitados,
em ambos os casos, os valores praticados pelo mercado, na região correspondente a sua área
de atuação;
VII – as normas de prestação de contas a serem observadas pela entidade, que determinarão, no
mínimo:
a) a observância dos princípios fundamentais de contabilidade e das Normas Brasileiras de Con-
tabilidade;
b) que se dê publicidade por qualquer meio eficaz, no encerramento do exercício fiscal, ao relatório
de atividades e das demonstrações financeiras da entidade, incluindo-se as certidões negativas
de débitos junto ao INSS e ao FGTS, colocando-os à disposição para exame de qualquer cidadão;
c) a realização de auditoria, inclusive por auditores externos independentes se for o caso, da apli-
cação dos eventuais recursos objeto do termo de parceria conforme previsto em regulamento;
d) a prestação de contas de todos os recursos e bens de origem pública recebidos pelas Organiza-
ções da Sociedade Civil de Interesse Público será feita conforme determina o parágrafo único do
art. 70 da Constituição Federal.
Parágrafo único. É permitida a participação de servidores públicos na composição de conselho ou
diretoria de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público.
E quem não é passível de se qualificar como OSCIP? O art. 2º da Lei n. 9.790/99 nos informa:
I – as sociedades comerciais;
II – os sindicatos, as associações de classe ou de representação de categoria profissional;
III – as instituições religiosas ou voltadas para a disseminação de credos, cultos, práticas e visões
devocionais e confessionais;
IV – as organizações partidárias e assemelhadas, inclusive suas fundações;
V – as entidades de benefício mútuo destinadas a proporcionar bens ou serviços a um círculo res-
trito de associados ou sócios;
VI – as entidades e empresas que comercializam planos de saúde e assemelhados;
VII – as instituições hospitalares privadas não gratuitas e suas mantenedoras;
VIII – as escolas privadas dedicadas ao ensino formal não gratuito e suas mantenedoras;
IX – as organizações sociais;
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X – as cooperativas;
XI – as fundações públicas;
XII – as fundações, sociedades civis ou associações de direito privado criadas por órgão público
ou por fundações públicas;
XIII – as organizações creditícias que tenham quaisquer tipo de vinculação com o sistema finan-
ceiro nacional a que se refere o art. 192 da Constituição Federal.
Art. 10. A administração pública deverá manter, em seu sítio oficial na internet, a relação das par-
cerias celebradas e dos respectivos planos de trabalho, até cento e oitenta dias após o respectivo
encerramento.
Art. 81. Mediante autorização da União, os Estados, os Municípios e o Distrito Federal poderão
aderir ao Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse – SICONV para utilizar suas
funcionalidades no cumprimento desta Lei.
Com relação ao contrato de gestão, esse outro tipo é celebrado com Organizações So-
ciais – OS, que são pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos cujas atividades
sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção
e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde, conforme a Lei n. 9.637/98. Esse rol de
atividades é taxativo, ou seja, não podem existir outras atividades.
As Organizações Sociais gozam de privilégio na lei de licitações (8.666/93). Um dos vários
casos de licitação dispensável é o seguinte:
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XXIV – para a celebração de contratos de prestação de serviços com as organizações sociais, qua-
lificadas no âmbito das respectivas esferas de governo, para atividades contempladas no contrato
de gestão.
Enquanto nas OSs o poder público tem a faculdade de celebrar o contrato de gestão (ato
discricionário), nas OSCIPs, a sua qualificação é ato vinculado, desde as pessoas jurídicas
de direito privado sem fins lucrativos pleiteadoras tenham sido constituídas e se encontrem
em funcionamento regular há, no mínimo, 3 (três) anos, e desde que os respectivos objetivos
sociais e normas estatutárias atendam aos requisitos instituídos na Lei.
Certo.
Reprodução do art. 1º da Lei n. 13.019/2014.
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c) termo de colaboração.
d) acordo de cooperação.
e) chamamento público.
Letra d.
Acordo de cooperação: instrumento por meio do qual são formalizadas as parcerias estabe-
lecidas pela administração pública com organizações da sociedade civil para a consecução
de finalidades de interesse público e recíproco que não envolvam a transferência de recursos
financeiros.
Essas são pessoas jurídicas privadas com criação prevista em lei, com objetivo de cunho
social, não lucrativo. Normalmente direcionado para o aprendizado profissionalizante, para
serviços assistenciais ou de utilidade pública. Exemplos dessas entidades: SESI, SENAI,
SESC etc.
Essas entidades prestam serviço de interesse público, o que não quer dizer que elas exe-
cutem serviços públicos.
A manutenção dessas entidades se dá por dotações orçamentárias e contribuições para-
fiscais. Em virtude disso, são submetidos a supervisão ministerial.
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Letra b.
a) Errada. São criados por lei.
c) Errada. É vinculada a outorga de qualificação das OSCIPs.
d) Errada. Executam serviços de interesse público.
e) Errada. São custeados por contribuições parafiscais e dotações do orçamento.
Consórcios Públicos
Essa é outra pessoa jurídica reconhecida no nosso ordenamento jurídico. Eles podem ser
de direito privado ou público. Sendo público, eles também vão integrar a administração públi-
ca indireta, sendo denominados associação pública.
A própria Constituição dispôs sobre o tema. Vejamos:
Art. 241. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios disciplinarão por meio de lei os
consórcios públicos e os convênios de cooperação entre os entes federados, autorizando a gestão
associada de serviços públicos, bem como a transferência total ou parcial de encargos, serviços,
pessoal e bens essenciais à continuidade dos serviços transferidos.
Vejam então que o consórcio é uma gestão associada de serviços públicos. Apesar do
disposto na CF (cada ente tem competência para disciplinar os consórcios), em 2005, veio
uma lei editada pela União que trata de normas gerais acerca dos consórcios.
Na verdade, a base para essa Lei não veio do art. 241, e sim do seguinte artigo:
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Nos termos da Lei de normas gerais de consórcios (Lei 11.107/2005), o “consórcio públi-
co constituirá associação pública ou pessoa jurídica de direito privado.”
Esse consórcio pode ser feito entre entes federados da mesma espécie (município com
município) ou de diferente espécie (Estado com município). No entanto, há exceções quando
se trata de espécie distinta.
Não se celebra consórcio exclusivamente entre a União e municípios. Assim, é necessária
a participação dos estados onde se encontram esses municípios.
Art. 1º, § 2º A União somente participará de consórcios públicos em que também façam parte to-
dos os Estados em cujos territórios estejam situados os Municípios consorciados.
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Letra a.
b) Errada. Empresa pública requer autorização legislativa para sua criação.
c) Errada. Esse tipo de chamamento ocorre na verdade nos convênios.
d) Errada. Lei é necessária tanto para criação quanto para autorização.
e) Errada. Deve ser sociedade anônima.
Art. 2º, § 2º Os consórcios públicos poderão emitir documentos de cobrança e exercer atividades
de arrecadação de tarifas e outros preços públicos pela prestação de serviços ou pelo uso ou ou-
torga de uso de bens públicos por eles administrados ou, mediante autorização específica, pelo
ente da Federação consorciado.
Essa Lei foi regulamentada pelo Decreto 6.017/2007, que bem define consórcio. Vejamos:
Art. 2º, I – consórcio público: pessoa jurídica formada exclusivamente por entes da Federação, na
forma da Lei n. 11.107, de 2005, para estabelecer relações de cooperação federativa, inclusive a
realização de objetivos de interesse comum, constituída como associação pública, com persona-
lidade jurídica de direito público e natureza autárquica, ou como pessoa jurídica de direito privado
sem fins econômicos.
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cia total ou parcial de encargos, serviços, pessoal e bens essenciais à continuidade dos serviços
transferidos.
XVI – contrato de programa: instrumento pelo qual devem ser constituídas e reguladas as obriga-
ções que um ente da Federação, inclusive sua administração indireta, tenha para com outro ente da
Federação, ou para com consórcio público, no âmbito da prestação de serviços públicos por meio
de cooperação federativa;
XVII – termo de parceria: instrumento passível de ser firmado entre consórcio público e entidades
qualificadas como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, destinado à formação
de vínculo de cooperação entre as partes para o fomento e a execução de atividades de interesse
público previstas no art. 3º da Lei n. 9.790, de 23 de março de 1999; e
XVIII – contrato de gestão: instrumento firmado entre a administração pública e autarquia ou fun-
dação qualificada como Agência Executiva, na forma do art. 51 da Lei n. 9.649, de 27 de maio de
1998, por meio do qual se estabelecem objetivos, metas e respectivos indicadores de desempenho
da entidade, bem como os recursos necessários e os critérios e instrumentos para a avaliação do
seu cumprimento.
A lei citada no inciso XVII é a Lei das OSCIPs (Organizações da Sociedade Civil de Interes-
se Público).
Vejamos as possibilidades para os consórcios:
Com relação à personalidade jurídica do um consórcio, veja como a lei trata o tema:
Art. 5º O contrato de consórcio público será celebrado com a ratificação, mediante lei, do protocolo
de intenções.
§ 1º O contrato de consórcio público, caso assim preveja cláusula, pode ser celebrado por apenas
1 (uma) parcela dos entes da Federação que subscreveram o protocolo de intenções.
§ 2º A ratificação pode ser realizada com reserva que, aceita pelos demais entes subscritores, im-
plicará consorciamento parcial ou condicional.
§ 3º A ratificação realizada após 2 (dois) anos da subscrição do protocolo de intenções dependerá
de homologação da assembleia geral do consórcio público.
§ 4º É dispensado da ratificação prevista no caput deste artigo o ente da Federação que, antes de
subscrever o protocolo de intenções, disciplinar por lei a sua participação no consórcio público.
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a) pressupõe a edição de lei estadual autorizativa da participação dos entes, instrumento que
também preverá a possibilidade de repasse de recursos mediante contrato de rateio.
b) demanda prévio convênio entre os entes participantes, no qual serão fixadas as competên-
cias atribuídas a cada um deles, bem como a forma pela qual será contratado o consórcio.
c) enseja a celebração de protocolo de intenções, seguida de contrato de consórcio, por meio
do qual um ente federado poderá transferir para outro ente federado competências que lhe
foram constitucionalmente atribuídas.
d) depende da celebração de convênio de programa e rateio para disciplinar a transferência de
competências, mão de obra e recursos para a nova pessoa jurídica criada.
e) exige lei de cada ente participante, ratificando o protocolo de intenções, para celebração
de contrato de programa disciplinando as obrigações de cada ente no consórcio, inclusive se
haverá contrato de rateio para repasse de recursos à pessoa jurídica criada.
Letra e.
É preciso que haja lei de cada participante. Essa lei irá ratificar o protocolo de intenções.
O contrato de programa traz as obrigações de cada um e o contrato de rateio dispõe sobre o
repasse de recursos, quando houver.
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Letra c.
a) Errada. As EPs e as SEMs podem ser divididas em: exploradoras de atividade econômica/
financeira e prestadoras de serviço público.
b) Errada. São a indireta.
d) Errada. Não é desconcentração. É descentralização.
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RESUMO
Descentralização x Desconcentração
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b) fundação privada.
c) sociedade de economia mista.
d) empresa pública.
e) empresa subsidiária.
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d) foi necessária lei autorizativa para instituição da empresa estatal, sem prejuízo de outras
medidas, como a extinção de cargos vagos, poder ser implementada por decreto.
e) a reorganização dos órgãos administrativos, envolvendo criação e extinção, dependeram
da edição de lei complementar, pois implicam necessariamente a implementação de novas
unidades de despesa.
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QUESTÕES DE CONCURSO
Questão 21 (CESPE/PGE-PE/2019) Com relação à organização administrativa e à adminis-
tração pública direta e indireta, julgue o item a seguir.
Embora dotados de personalidade jurídica, os órgãos públicos não possuem capacidade pro-
cessual para a defesa de suas prerrogativas e competências institucionais.
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d) sociedade de economia mista, cujos empregados, ainda que celetistas, gozam de estabi-
lidade e só podem ser demitidos mediante processo administrativo, em razão da finalidade
institucional indicada.
e) sociedade de economia mista, que também pode se submeter a regime jurídico de direito
público, caso a lei que autorizou sua criação assim tenha determinado expressamente.
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que pertencem e a vinculam por seus atos, manifestados através de seus agentes (pessoas
físicas). Como partes das entidades que integram, os órgãos são meros instrumentos de ação
dessas pessoas jurídicas, preordenados ao desempenho das funções que lhes forem atribu-
ídas pelas normas de sua constituição e funcionamento. Para a eficiente realização de suas
funções, cada órgão é investido de determinada competência, redistribuída entre seus cargos,
com a correspondente parcela de poder necessária ao exercício funcional de seus agentes.
Embora despersonalizados, os órgãos mantêm relações funcionais entre si e com terceiros, das
quais resultam efeitos jurídicos internos e externos, na forma legal ou regulamentar. E, a despei-
to de não terem personalidade jurídica, os órgãos podem ter prerrogativas funcionais próprias
que, quando infringidas por outro órgão, admitem defesa até mesmo por mandado de seguran-
ça.
(MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 15.ed., São Paulo: Editora Revista dos Tribunais,
1990, p. 59)
Com base no texto transcrito e no regime jurídico dos órgãos administrativos, é correto afir-
mar:
a) O texto transcrito aborda a teoria do mandato, por meio da qual aos agentes públicos se-
riam delegados poderes para que agissem em nome e no interesse do Estado.
b) Os órgãos públicos são centros de competências instituídos para o desempenho de fun-
ções estatais, através de seus agentes, cuja atuação é imputada à pessoa jurídica a que per-
tencem.
c) O texto transcrito traz uma concepção de órgão que contraria a formulação da teoria do
órgão, atribuída a Otto Gierke, que criou uma doutrina para justificar como se dá a manifes-
tação da vontade do Estado por meio de seus órgãos, por meio da noção de que os agentes
públicos, ao agir, expressam a vontade do Estado.
d) Por serem despersonalizados, os órgãos públicos não mantêm relações funcionais com
terceiros, dos quais resultam efeitos jurídicos externos.
e) No texto, é apresentada a teoria da representação, pela qual a vontade dos agentes expri-
miria a vontade do Estado, como ocorre na tutela ou na curatela.
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No caso apresentado, para atrair o regime jurídico aplicável às OSCIP, o instrumento jurídico
a ser celebrado entre as partes deverá ser o
a) termo de parceria.
b) contrato de direito privado.
c) convênio.
d) contrato de gestão.
e) contrato administrativo de concessão patrocinada.
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e) Os serviços sociais autônomos são criados mediante autorização legislativa, têm como
destinação a prestação de serviços públicos sem fins lucrativos e são executados por pesso-
as jurídicas de direito privado.
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GABARITO
1. C 28. E
2. d 29. E
3. a 30. e
4. d 31. e
5. b 32. b
6. b 33. E
7. C 34. c
8. E 35. b
9. E 36. E
10. b 37. C
11. E 38. E
12. e 39. e
13. E 40. b
14. d 41. e
15. C 42. d
16. d 43. b
17. b 44. d
18. a 45. a
19. e 46. c
20. c 47. d
21. E 48. e
22. C 49. b
23. C 50. C
24. E
25. C
26. E
27. C
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GABARITO COMENTADO
Questão 21 (CESPE/PGE-PE/2019) Com relação à organização administrativa e à adminis-
tração pública direta e indireta, julgue o item a seguir.
Embora dotados de personalidade jurídica, os órgãos públicos não possuem capacidade pro-
cessual para a defesa de suas prerrogativas e competências institucionais.
Errado.
Até existe possibilidade de capacidade processual para órgãos independentes e autônomos,
no entanto órgão nenhum tem personalidade jurídica.
Certo.
Nessa questão, o examinador não escorregou (dê uma olhada na questão 4). Quando a funda-
ção pública é de direito público, o raciocínio é análogo ao das autarquias, ok jovem?
Certo.
Tranquilinha essa neh? EcoNOmia mista: sociedade aNÔnima. Empresa públiCA: sem exigência
específiCA.
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Errado.
A desconcentração sempre envolve uma parte que não é pessoa jurídica autônoma.
Certo.
Tranquilo!! Direta é centralizada; indireta é descentralizada.
Errado.
Boa definição... de desconcentração. Examinador trocou conceitos.
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Certo.
Descentralização por delegação (descentralização por colaboração), em que a transferência
de serviços se dá por contrato (concessão ou permissão) ou por ato unilateral (autorização).
Errado.
É a indireta que inclui entidades.
Errado.
A criação se dá por lei.
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d) as pessoas jurídicas de direito público, criadas por lei para desempenharem atividade tipi-
camente administrativa, assim entendidas as autarquias e fundações governamentais
e) as pessoas jurídicas com personalidade de direito público ou privado, criadas para exe-
cução de serviço público como decorrência da descentralização e com base no princípio da
especialização.
Letra e.
No sentido subjetivo, temos a Adm. Direta e a Indireta (autarquias, fundações e estatais),
pessoas jurídicas com PJ de direito público ou privado inseridas no contexto da descentrali-
zação.
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Letra e.
A administração indireta envolve entidades de direito público e de direito privado, que desem-
penham serviço público ou atividade econômica.
Letra b.
a) Errada. A Constituição dá a nota:
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Errado.
Epa!! Não se deixe levar por essa conversa mole do examinador. Sociedade de economia mis-
ta está restrita ao formato de sociedade anônima.
Letra c.
a) Errada. Agência reguladora é decorrente da descentralização.
b) Errada. Qualquer estatal é fruto da descentralização.
d) Errada. Isso é desconcentração.
e) Errada. Isso é desconcentração, em que não há quebra de hierarquia, há preservação.
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Com base no texto transcrito e no regime jurídico dos órgãos administrativos, é correto afir-
mar:
a) O texto transcrito aborda a teoria do mandato, por meio da qual aos agentes públicos se-
riam delegados poderes para que agissem em nome e no interesse do Estado.
b) Os órgãos públicos são centros de competências instituídos para o desempenho de fun-
ções estatais, através de seus agentes, cuja atuação é imputada à pessoa jurídica a que per-
tencem.
c) O texto transcrito traz uma concepção de órgão que contraria a formulação da teoria do
órgão, atribuída a Otto Gierke, que criou uma doutrina para justificar como se dá a manifes-
tação da vontade do Estado por meio de seus órgãos, por meio da noção de que os agentes
públicos, ao agir, expressam a vontade do Estado.
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d) Por serem despersonalizados, os órgãos públicos não mantêm relações funcionais com
terceiros, dos quais resultam efeitos jurídicos externos.
e) No texto, é apresentada a teoria da representação, pela qual a vontade dos agentes expri-
miria a vontade do Estado, como ocorre na tutela ou na curatela.
Letra b.
O item b) descreve corretamente os órgãos.
Sobre o texto, trata-se da teoria da imputação volitiva, em que a atuação do órgão é imputada
à pessoa jurídica onde está inserido o órgão. As linhas principais da teoria do órgão foram
traçadas por Otto Gierke.
Errado.
Alguns erros nessa questão.
• Fundações não são órgãos;
• Há fundações públicas de direito público e de direito privado;
• Exploração de atividade econômica está a cargo das estatais.
Certo.
O MEC é sim exemplo de órgão da administração pública direta.
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Errado.
Estatal necessita de lei específica que autorize sua criação.
Letra e.
a) Errada. Estão na indireta também.
b) Errada. Podem realizar desconcentração.
c) Errada. Podem ser colegiados.
d) Errada. Podem ser superiores e subalternos também.
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Letra b.
a) Errada. Órgãos são fruto da desconcentração.
c) Errada. Não possuem personalidade jurídica própria.
d) é Errada. Possível, como exceção, a delegação do poder de polícia.
e) Errada. Órgãos não são dotados de personalidade jurídica.
Letra e.
Por receberem recursos públicos, os serviços sociais autônomos são submetidos a supervi-
são ministerial.
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Letra d.
a) Errada. Não gozam de privilégios fiscais não extensivos ao setor privado.
b) Errada. Isso é acumulação, vedada pela CF. Lembrando que há exceções.
c) Errada. Depende de autorização legislativa.
e) Errada. Não são isentas.
Letra b.
Agências reguladoras, assim como as demais entidades da administração indireta, são fruto
da descentralização.
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Letra d.
Essa é a descrição das estatais: empresas públicas e sociedades de economia mista.
Letra a.
O termo de parceria é o instrumento celebrado com as OSCIPs. Essa parceria é expressa em
termos de colaboração, em termos de fomento ou em acordos de cooperação.
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Letra c.
Estatal com capital integralmente público é a empresa pública.
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Letra d.
a) Errada. Isso é o conceito de descentralização.
b) Errada. A lei precisa ser específica. Tratar apenas do tema em questão.
c) Errada. Elas têm legitimidade para impor sanções.
e) Errada. Não prestam serviço público. Executam serviços de interesse público.
Letra e.
a) Errada. “Defesa” significa proibida. Mas, na verdade, a participação é permitida.
b) Errada. Direito privado.
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Letra b.
a) Errada. Órgãos da desconcentração não são pessoas jurídicas criadas.
c) Errada. Na descentralização por colaboração isso não ocorre.
d) Errada. Na Indireta, tem direito público também.
e) Errada. A CF dá o tom:
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Certo.
Perfeito! Quando o Estado executa diretamente dentro da administração pública direta, essa
é a centralização.
Vinicius Ribeiro
Analista Legislativo na Câmara dos Deputados, onde trabalha com as leis orçamentárias. Aprovado
no concurso de Consultor de Orçamento na Câmara dos Deputados. Formado em Administração na
Universidade Federal de Uberlândia. É autor do livro Administração para Concursos, publicado pela
editora GEN. Professor de cursos online para concursos há 7 anos. Foi, ainda, Analista de Planejamento
e Orçamento no Ministério do Planejamento; Analista Judiciário – Área Administrativa no CNJ e no STF;
e Especialista no FNDE. Possui pós-graduação – MBA em Negócios Internacionais e Comércio Exterior
na FGV.
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