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SISTEMA

CARDIOVASCULAR V:

VASOS SANGUINEOS E
HEMODINÂMICA

Prof. Maria Veronica Davila


...Vamos lembrar que:

A parede das artérias e das veias possuem


três túnicas ou camadas:
1.Íntima
2. Média
3. Adventícia
PULSO

O fluxo no lado arterial da circulação é pulsátil, refletindo as mudanças


de pressão durante o clico cardíaco.

O aumento rápido na pressão pode ser sentido como um pulso ou


onda de pressão, transmitido por meio das artérias cheias de fluido
do sistema cardiovascular.

Uma vez passadas as arteríolas, a onda de pulso desaparece.

Esta onda de pressão viaja 10x mais rápido que o próprio sangue.
• Artérias maiores dividem-se em artérias cada vez menores .
• As artérias menores tornam-se as arteríolas.
• As arteríolas agem como condutos de controle pelos quais o
sangue é liberado para os capilares.
• Algumas arteríolas ramificam-se em
vasos conhecidas como
metarteríolas, que podem atuar
como canais de desvio.

• Desvio (anastamose) arteriovenoso:


sangue vai da arteríola a vênula
(exemplo ponta dos dedos, orelha)
MICROCIRCULAÇÃO
Os capilares possuem um fluxo
Os capilares possuem um fluxo
intermitente, regulado pelos esfíncteres
intermitente, regulado pelos
pré-capilares. esfíncteres pré-capilares.

A. Alta atividade metabólica: os metabólica =


• baixa atividade
esfíncteres abrem → aumenta
esfíncteres a Sangue flui
fechados.
perfusão capilar pelas metarteríolas. A
B. Baixa atividade metabólica:
• alta atividade esfíncteres
metabólica = os
esfíncteres abrem. Aumento a
fechados → Sangue flui pelas
perfusão capilar.
metarteríolas.

Esfíncter abre para a


§ Esfíncter abre para a oxigenação
oxigenação do tecido ee depois
fecha. O acúmulo de
depois fecha. metabólitos leva a uma nova
§ O acúmulo de metabolitos leva
abertura desse a uma
esfíncter para o
sangue seguir adiante. B
nova abertura desse esfíncter para o
sangue seguir adiante.
Ø Capilares (arteriais e venosos) e
vênulas pós capilares são o local
de troca entre o sangue e o fluido
intersticial.
Ø As vênulas coletam o sangue dos
capilares, e de forma gradual
coalescem, formando veias cada
vez maiores.
Ø As veias se tornam maiores em
diâmetro na medida que seguem
em direção ao coração.
• Veias possuem as mesmas 3
túnicas que as artérias.
• As veias tem um diâmetro
maior e as suas paredes são
mais finas que as das artérias
(com menos tecido elástico)
→ elas se expandem mais
facilmente quando
preenchidas de sangue.
ARTERIAS VEIAS

Luz menor e paredes espessas Luz maior e paredes finas

Distensibilidade 8 x menor Distensibilidade +++

Transportam sangue com alta pressão Transportam sangue com baixa pressão
(quase 0 nas cavas)
Manejo de pressões Função de Reservatório (64% do volume
sanguíneo)
Complacência 24 vezes maior que a da sua
artéria correspondente( porque é 8x mais
distensível e apresenta um volume cerca de 3x
maior)

Complacência = distensibilidade x volume


Se todos os vasos sistêmicos de
VOLUME CIRCULATÓRIO cada tipo fossem colocados lado
a lado, suas áreas totais de
seção transversal no ser
humano seriam:

VASO ÁREA TRANSVERSAL (cm2)

AORTA 2,5

PEQUENAS 20
ARTÉRIAS
ARTERÍOLAS 40
4X
CAPILARES 2500

VÊNULAS 250

PEQUENAS VEIAS 80

VEIAS CAVAS 8

Isto explica o grande armazenamento de


sangue no sistema venoso, em comparação
ao arterial
Deve fluir o mesmo volume de
sangue através de cada segmento REPOUSO:
da circulação, a cada minuto
!"#$% ,,-./0+*1

&%'()%#*+ 23,-//-0+*1
232,-./0+*1

Os capilares tem fluxo com menor


Veia velocidade → facilita as trocas de
gases e nutrientes. Mas, como eles
tem um comprimento de 0 a 1mm, o
< área transversal sangue permanece nesse vasos
> Fluxo sanguíneo > área transversal
< Fluxo sanguíneo apenas de 1-3 segundos
A velocidade de
Velocidad fluxo é muito
e média
menor nos
capilares que me
qualquer outro
segmento
Área
transversal vascular

Isto concede
tempo para o
intercambio de
produtos entre o
sangue e os
tecidos
Inter-relação entre fluxo, resistência, e pressão
no sistema circulatório
INTER-RELAÇÃO ENTRE FLUXO, RESISTÊNCIA, E PRESSÃO,
NO SISTEMA CIRCULATÓRIO
Algumas leis de física nos ajudam a explicar esta interação:
1. A pressão do líquido em movimento diminui com o
aumento da distância.
INTER-RELAÇÃO ENTRE FLUXO, RESISTÊNCIA, E PRESSÃO,
NO SISTEMA CIRCULATÓRIO
...Então:
Conforme o sangue se move pelo sistema, a pressão diminui devido ao
atrito entre o sangue e a parede dos vasos ® como conseqüência a
pressão continua caindo conforme o sangue se afasta do coração.
INTER-RELAÇÃO ENTRE FLUXO, RESISTÊNCIA, E
PRESSÃO, NO SISTEMA CIRCULATÓRIO

2. O líquidos e gases fluem de uma área de alta pressão para


uma de baixa pressão
Quanto maior o gradiente de pressão, mais intenso é o fluxo.

A alta pressão é criada nas câmaras cardíacas durante a


contração. O sangue flui para fora do coração (a região de
pressão mais alta) para o circuito fechado de vasos sanguíneos
(com menor pressão).
INTER-RELAÇÃO ENTRE FLUXO, RESISTÊNCIA, E
PRESSÃO, NO SISTEMA CIRCULATÓRIO

3. A compressão de um fluído eleva a sua pressão:


Se as paredes de um recipiente cheio de líquidos se
contraem, a pressão exercida pelo fluído sobre o recipiente
aumenta.

Assim, se ocorrer constrição dos vasos, a pressão sanguínea


aumenta.

Se os vasos sanguíneos se dilatam, a pressão sanguínea cai.


INTER-RELAÇÃO ENTRE FLUXO, RESISTÊNCIA, E
PRESSÃO, NO SISTEMA CIRCULATÓRIO

4. A resistência se opõe ao fluxo:


Resistência vascular (impedimento ao fluxo sanguíneo) é o
resultado do atrito entre o sangue em movimento e o
endotélio do vaso.

• O fluxo é inversamente proporcional à resistência. Se a


resistência diminui, o fluxo aumenta.
INTER-RELAÇÃO ENTRE FLUXO, RESISTÊNCIA, E
PRESSÃO, NO SISTEMA CIRCULATÓRIO

5. O fluxo depende
das dimensões do
tubo
O fluxo é
inversamente
proporcional ao
comprimento do
tubo.
Então como
Isto é explicado
funciona o fluxo
pela
sanguíneo nos
hemodinâmica
humanos ?
Relação entre o fluxos sanguíneo, pressão e resistência hidráulica

Fluxo Quantidade de sangue que passa por um


sanguíneo determinado ponto do sistema circulatório,
durante um período determinado (ml/min)→ F/Q
Resistência Grau de impedimento ao fluxo pelos vasos =
Vascular grau de dificuldades que impõem os vasos à
circulação do sangue → R
Pressão Força exercida pelo sangue circulante nas
Sanguínea paredes dos vasos → P
Quantidade de sangue que passa por um determinado ponto do
sistema circulatório, durante um intervalo determinado de tempo
(ml/minuto) → F (Q)
O fluxo sanguíneo é determinado por dois fatores:
1. A diferença da pressão sanguínea entre as duas extremidades
do vaso (gradiente de pressão) ➜ força que impulsiona o sangue
pela vaso.
2. A resistência vascular (impedimento ao fluxo sanguíneo)
O fluxo sanguíneo pelo vaso pode ser calculado pela seguinte
formula (lei de Ohm):

F= ∆P
R

∆P – gradiente de pressão (diferença de pressão


entre as duas extremidades do vaso)
R – resistência vascular

• No humano adulto, o fluxo sanguíneo é de aproximadamente


100ml/segundo.
• O fluxo sanguíneo total na circulação de um adulto, em repouso, é de
aprox. 5,0L/minuto. Isto é denominado DEBITO CARDÍACO.
...Lembrando que:
Débito cardíaco: é o volume de sangue sendo
bombeado pelo coração (através da aorta) a cada
minuto.
Débito cardíaco = Frequência cardíaca X Volume sistólico
em um minuto

Frequência cardíaca = Volume sistólico =


número de batimentos quantidade de sangue
cardíacos /minuto (70 a que sai do coração
74 batimentos/minuto). durante a sístole (70 ml).
• Fluxo laminar: quando o sangue flui de forma estável ➔ se
organiza em linhas de corrente com camadas equidistantes da
parede do vaso.
Quanto mais
longe da
parede
vascular,
mais rápido o
fluxo
• Fluxo laminar: quando o sangue flui de forma estável ➔ se
organiza em linhas de corrente com camadas equidistantes da
parede do vaso.
• Fluxo turbulento:sangue fluindo em todas as direções do
vaso, se misturando continuamente no seu interior.

Fluxo laminar

Fluxo turbulento
O fluxo sanguíneo e a pressão dependem também das
características do sangue e dos vasos condutores

Fluxo laminar

F Fluxo sanguíneo

F
Gradiente de Pressões

Raio

Coeficiente Viscosidade Sangue

Longitude do vaso

F Fluxo sanguíneo depende do


raio do vaso

“Lei da Quarta potencia”


A resistência efetiva do tubo é inversamente proporcional ao raio
elevado quarta potencia. Isto significa que uma redução do tubo
pela metade aumentaria a resistência ao ao movimento do fluido
em 16 vezes.

R= 1
r4

R= 1
(r/2)4

CONDUTÂNCIA é a medida do fluxo por um vaso, sob dada pressão.


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Maioria do Fluxo !"#$! %& '


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M4:.E F@@@
• A resistência é o impedimento ao fluxo sanguíneo em um vaso.

A resistência ocorre como resultado do atrito entre o sangue em


movimento e o endotélio intravascular, em todo o interior do vaso
Para calcular a
resistência poder ser F= ∆P R= ∆P
utilizada a lei de Ohm R F

A resistência vascular periférica total é igual à soma das


resistências das artérias, arteríolas, capilares, vênulas e veias.

20 mmHg/L/minuto
MODELO FUNCIONAL DO SISTEMA
CARDIOVASCULAR
•As artérias sistêmicas são um
reservatório de pressão, que mantém
o fluxo sanguíneo durante o
relaxamento ventricular.
•As arteríolas são o local de
resistência variável.

•As paredes vasculares das arteríolas


permitem que o seu diâmetro ( 4 a 25
micras) se altere de forma acentuada,
com frequência, até por 4 vezes.
MODELO FUNCIONAL DO SISTEMA
CARDIOVASCULAR
....Ou seja, correlacionando os
conceitos, sabemos que:
A resistência vascular é
determinada pelo diâmetro das
arteríolas e pelos esfíncteres
pré capilares
Ainda, a resistência vascular
sistêmica é controlada pelo
sistema nervoso simpático,
que por também controla o
tônus muscular da parede
arteriolar.
Se a resistência está associada ao fluxo, podemos inferir, pela “Lei
da Quarta Potência”, que:
PRESSÃO SANGUÍNEA
• A pressão sanguínea representa a força exercida pelo sangue
contra qualquer unidade de área da parede vascular.

• A pressão arterial é a tensão que o sangue exerce contra a


superfície das artérias, decorrente ao movimento de bombeamento
do coração.

Uma parte da energia da contração cardíaca é dissipada como fluxo


para os capilares (sístole) e o restante é armazenada como energia
potencial elástica nas artérias➔ durante a diástole essa energia
garante o fluxo sanguíneo.
Pressão arterial O que é ?

Pressão arterial é a pressão que o sangue


exerce contra as paredes das artérias

Esta pressão é imprescindível para que o


sangue circule pelos vasos sanguíneos e
leve o aporte de O2 3 nutrientes a todos
os tecidos.
PRESSÃO ARTERIAL
• Quando o sangue é ejetado do ventrículo esquerdo, a aorta e as
artérias se expandem para acomodá-lo.

• Por sustentar a força de pressão para o fluxo sanguíneo durante o


relaxamento ventricular, as artérias produzem um fluxo sanguíneo
contínuo ao longo dos vasos.
PRESSÃO ARTERIAL (PA OU Pa)

Usando a lei de Ohm podemos calcular também a PA:

F = ∆P P= F x R
R

Ou seja:

PA = Fluxo Sanguíneo x Resistência vascular periférica (R. V. P.)


Portanto, como usamos o débito cardíaco como o equivalente ao
fluxo (F) sanguíneo total , a equação para calculo da PA é:

PA= Debito cardíaco (DC) x Resistência Vascular Periférica RVP)


PRESSÃO ARTERIAL
PA = Fluxo sanguíneo x RVP

Fluxo sanguíneo total = Débito cardíaco

PA = Debito cardíaco X R. V. P.

100 5L 20
mmHg aprx. mmHg
DC
PA = DC x RVP

RVP

Lembrar que o Débito cardíaco é


calculado com
FC X Volume sistólico.
Na circulação sistêmica, a pressão mais alta ocorre na aorta e reflete a
pressão criada pelo ventrículo esquerdo.
A pressão aórtica alcança uma média alta de 120 mmHg durante a
sístole ventricular até uma baixa de 80 mmHg durante a diástole
ventricular

PRESSÃO SISTÓLICA (MÁXIMA OU PRESSÃO DIASTÓLICA (OU MÍNIMA):


ARTERIAL SISTÊMICA ): deve-se ao esvaziamento da arvore
se desenvolve durante a ejeção, arterial para a rede capilar durante a
determinada por: diástole e depende:
1. Volume sistólico do ventrículo 1. Nível de pressão durante a sístole
esquerdo 2. Resistencia periférica
2. Velocidade de ejeção 3. Duração da diástole (frequência
3. Resistencia da aorta cardíaca)
PRESSÃO DIFERENCIAL OU DE PULSO: diferença entre
as pressões sistólica e diastólica

Pressão de Pulso = PS – PD

PRESSÃO ARTERIAL MÉDIA (PAM): Média da pressão


arterial durante o ciclo cardíaco; como a sístole é mais
curta, a PAM é menor que a média aritmética entre as
pressões sistólica e a diastólica

PAM = PD + (PS – PD)/3

Sístole ventricular = 270 ms Diástole ventricular: 430 ms


Sístole atrial = 100 ms
PRESSÕES NA CIRCULAÇÃO

Pressões Pressão Pressão Capilar


Média Média
&(#.4)%56"- Pressão Sistólica 120 mmHg
;22-//<1 ;=//<1
7(+$8/(.% Pressão Diastólica 80 mmHg

&(#.4)%56"- Pressão Sistólica 25 mmHg


94)/":%# ;>-//<1 ?-//<1
Pressão Diastólica 8 mmHg
Pressões nas
camaras
cardíacas

Sistole/Diástole
PRESSÃO ARTERIAL
• A pressão arterial varia também com o exercício
físico. Nesta situação, o coração tem que bombear
maior quantidade de sangue para que este
transporte mais oxigénio e nutrientes às células, a
fim de estas produzirem a energia necessária.
• Quando uma pessoa mantém valores de pressão
arterial acima da média, diz-se que esse indivíduo
sofre de hipertensão. A pressão arterial demasiado
alta conduz a um desgaste excessivo em todo o
sistema circulatório:
REGULAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL
MECANISMOS DE
REGULAÇÃO DA PRESSÃO
ARTERIAL

LONGO PRAZO
CURTO PRAZO

Mecanismos reflexos:
Baroreceptores
Sistema renina-
Sistema nervoso Quiorreflexo Diurese
autônomo angiotensina-
Reflexo a5vado por aldosterona
receptores
cardiopulmonares
REGULAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL

Os mecanismos que mantém a pressão arterial (PA) são divididos em duas classes:
1. MECANISMOS A CURTO E MÉDIO PRAZO (Resposta Rápida): Ativos em
segundos ou minutos; ação menos duradoura.
A. Sistema Nervoso Autônomo
B. Mecanismos Reflexos:
• Reflexo Barorreceptor
• Reflexo Quimiorreflexo
• Reflexo ativado por receptores cardiopulmonares
2. MECANISMOS A LONGO PRAZO (Resposta Lenta): Ativos em horas ou dias;
possuem ação mais prolongada e duradoura:
A. Diurese e natriurese pressórica
B. Sistema Renina- Angotensina- Aldosterona
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

• O SN autônomo tem a habilidade de realizar um rápido ajuste


circulatório frente a certos desafios como variações
comportamentais (alimentação, exercício), estímulos
ambientais (termorregulação) e emoções (medo, ansiedade).
• A ocorrência de rápidas alterações no débito cardíaco e na
resistência vascular periférica arterial pode ser associada
com um aumento PA, que é na maioria de vezes adaptativo,
facilitando trocas gasosas e metabólicas.
CONTROLE NERVOSO SIMPÁTICO
Centro Vasomotor Os nervos simpáticos
(ponte e bulbo) contém fibras nervosas
vasoconstritoras e apenas
algumas fibras
Trato solitário
vasodilatadoras.

O efeito vasoconstritor
simpático é especialmente
intenso nos rins, intestinos,
baço e na pele; e muito
menos potente no músculo
esquelético e no cérebro.

A estimulação
simpática aumenta Norepinefrina
acentuadamente a
atividade cardíaca
(aumento da força e
do volume de Norepinefrina
bombeamento).
CONTROLE NERVOSO SIMPÁTICO

• As fibras simpáticas atua por meio de norepinefrina, que


se liga aos receptores B1 no coração.
• Há aberture de canais funny e de Calcio, permitindo o
influxo da Ca e Na, diminuindo o potencial de membrana,
causando despolarização e consequentemente
diminuição dos intervalos entre os potencias de ação, o
que leva a um aumento da frequência cardíaca.
CONTROLE NERVOSO PARASSIMPÁTICO
Centro
Vasomotor
NERVOS VAGOS

• Papel secundário na regulação da


circulação.
• Efeito circulatório mais
importante→ controle da frequência
cardíaca pelas fibras nervosas
parassimpáticas dos nervos vagos.
• A estimulação parassimpática
provoca principalmente a
diminuição da frequência cardíaca;
e ligeira redução das contratilidade
do músculo cardíaco.
CONTROLE NERVOSO PARASSIMPÁTICO

• No coração, o resultado da ativação parassimpática é a


liberação de acetilcolina.
• Há redução do influxo de Ca e efluxo de K, levando à
hiperpolarizaçao da membrana que leva ao aumento dos
intervalos entre os potencias de ação e diminuindo a
frequência cardíaca.
PAPEL DO SISTEMA NERVOSO NO CONTROLE RÁPIDO
DA PA
Para promover aumento rápido da pressão arterial, todas as funções vasoconstritoras e
cardioaceleradoras do sistema nervoso simpático são estimuladas simultaneamente.

Contração de quase todas aumento da


as arteríolas da circulação resistência
sistêmica periférica

o
PA
As veias se contraem
estiramento aumento do
fortemente, deslocando cardíaco
sangue para o coração → debito
aumenta a cardíaco
aumento do volume das força dos
câmaras cardíacas
batimentos

Coração é diretamente estimulado


para aumentar o bombeamento
(até 2x mais)
MECANISMOS A CURTO E MÉDIO PRAZO
REFLEXO BARORRECEPTOR

Reflexo ocasionado por Trato solitário


receptores de estiramento
presentes no arco aórtico e nas
artérias carótidas
(barorreceptores arteriais).

Barorreceptores: Terminações
nervosas livres, presentes na
borda medio-adventicial dos
vasos sistêmicos. Na túnica
media, elas perdem a
mielinização e formam
varicosidades
REFLEXO BARORRECEPTOR
↑ PA = leva ao estiramento do receptor e à geraçã o do potencial de açã o.
↓ PA = menor estiramento do receptor e reduçã o do nú mero de potenciais de açã o.

BULBO E PONTE
INFERIOR
NÚCLEO DO TRATO SOLITÁRIO
MECANISMOS A CURTO E MÉDIO PRAZO
REFLEXO QUIMIORRECEPTOR
Reflexo ocasionado por
quimiorreceptores, que são células
(Glomais) sensíveis às variações da
pO2, pCO2 e do pH no sangue arterial.
• Os quimiorreceptores estão
presentes no arco aórtico e nas
artérias carótidas.
• São utilizadas as mesmas vias
neurais do reflexo barorreceptor.
• ↑PCO2, ↓PO2 e do pH= elevação da
resistência periférica total e da PA.
• ↓PCO2, ↑PO2 e do pH=redução da
resistência periférica total e da PA.
REFLEXO ATIVADO POR RECEPTORES CARDIOPULMONARES

• São receptores localizados nos átrios e nas artérias pulmonares.


• São denominados também receptores de volume.
• Nos átrios há dois tipos de receptores:
– Receptores A = Ativados pela tensão da sístole atrial
– Receptores B = Ativados pelo estiramento durante a diástole
atrial

Aumento da volemia e da pressão→ Distensão dos átrios:


Ø Reflexo de Bainbrigde (aumento da frequência cardíaca e da força de
contração). Previne o acúmulo de sangue nas veias, nos átrios e na
circulação pulmonar.
Ø Liberação do peptídeo natriurético atrial: contribui para a excreção de
liquido na urina e normalização da volemia.
Os peptídeos natriuréticos
promovem a excreção de sal e
água
Importância como regulador da PA: não é um dos mecanismos normais de regulação, é
um sistema de emergência.

Quando o fluxo sanguíneo para o centro vasomotor no tronco encefálico


diminui o suficiente para causar deficiência isquemia cerebral, os neurônios
cardioaceleradores e vasoconstritores respondem diretamente.
• Acredita-se que este efeito seja causado:
– Pela incapacidade do fluxo sanguíneo lento no centro vasomotor
eliminar CO2.
– Pela formação de ácido lático e outras substâncias ácidas no centro
vasomotor.
Qual é a resposta? Quando se torna ativa:

• Pressão arterial pode atingir


valores de até 250 mmHg • Torna-se ativa: PA abaixo
(por até 10 minutos) de 60 mmHg

• Intensa vasoconstrição • A ativação máxima acontece


simpática → tão elevada sob pressões de 15 a 20
que pode levar à obstrução mmHg
vascular.
REGULAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL

Os mecanismos que mantém a pressão arterial (PA) são divididos em duas classes:
1. MECANISMOS A CURTO E MÉDIO PRAZO (Resposta Rápida): Ativos em
segundos ou minutos; ação menos duradoura.
A. Sistema Nervoso Autônomo
B. Mecanismos Reflexos:
• Reflexo Barorreceptor
• Reflexo Quimiorreflexo
• Reflexo ativado por receptores cardiopulmonares
2. MECANISMOS A LONGO PRAZO (Resposta Lenta): Ativos em horas ou dias;
possuem ação mais prolongada e duradoura:
A. Diurese e natriurese pressórica
B. Sistema Renina- Angotensina- Aldosterona
MECANISMOS DE CONTROLE DA PA A LONGO PRAZO

DIURESE E NATRIURESE PRESSÓRICA

É o Mecanismo Renal de Regulação da PA: Um pequeno


aumento na pressão arterial pode dobrar a excreção de água e
sal com aumento da filtração glomerular e redução da reabsorção
tubular (Diurese e Natriurese Pressórica)

• Aumento da PA ➔ A excreção de sal e água leva a redução


do volume de líquido extracelular, reduzindo a pressão
arterial.
• Queda da PA➔ retenção de sal e água e liberação de Renina,
aumentando a pressão arterial
MECANISMOS A LONGO PRAZO
DIURESE E NATRIURESE PRESSÓRICA
Qual é outro mecanismo
renal para “compensar” a
diminuição da pressão
arterial?

Mecanismo
Renina-Angiotensina-Aldosterona
A diminuição da pressão sanguínea estimula a secreção de
renina
O QUE A RENINA FAZ?

Renina Angiotensinogênio Angiotensina I

Aumento da pressão
Angiotensina II
arterial
MECANISMO
RENINA –
ANGIOTENSINA -
ALDOSTERONA
PAPEL DO ADH
RESPOSTAS FRENTE À HEMORRAGIA
• Entre as respostas frente à hemorragia há o aumento de:
1. Frequência cardíaca
2. Debito cardíaco
3. Resistencia dos leitos vasculares cutâneos
4. Renina
5. Angiotensina II
6. Hormônio Aldosterona
7. Epinefrina circulante
8. Hormônio anMdiuréMco

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