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CATÓLICA DE ANGOLA
UC – ECONOMIA MONETÁRIA E FINANCEIRA
DOCENTES:
Manuel Café Bamba
(manuel.bamba@ucan.edu)
Edmiro da Costa Domingos
(1000013840@ucan.edu)
GESTÃO DA CARTEIRA
ABRIL DE 2020
Material de apoio às aulas.
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PLANO
Abril
DE Gestão da Carteira
AULA
1. Estratégia de Diversificação do Risco da Carteira
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RISCO E RETORNO DE UM ACTIVO FINANCEIRO
O que é risco e
o que é
retorno?
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O QUE É O RISCO E O QUE É RETORNO
Definição de “Risco”
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ESTRATÉGIA DE DIVERSIFICAÇÃO DO RISCO
No gráfico abaixo é apresentado o risco de uma carteira em função do número de títulos que são
incorporados nessa carteira. Como se pode observar, o risco da carteira (desvio-padrão) diminui à
medida que se introduzem mais títulos numa carteira (n aumenta), efeito diversificação.
σ
2,8
2,6
2,4
Risco Diversificável ou Risco não 2,2
Sistemático ou Risco Específico do 2,0
1,8
activo
1,6
Risco Único
1,4
toal
1,2
1,0
0,8
Risco
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ESTRATÉGIA DE DIVERSIFICAÇÃO DO RISCO
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ESTRATÉGIA DE DIVERSIFICAÇÃO DO RISCO
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ESTRATÉGIA DE DIVERSIFICAÇÃO DO RISCO
Observa-se então que, à medida que n cresce, a contribuição da variância individual das taxas de
rendibilidade de cada activo para a variância da carteira tende para zero. Por outro lado, a contribuição
das covariâncias aproxima-se da covariância média.
Concluímos, por isso, que o risco total de uma carteira pode ser reduzido via diversificação. No entanto,
uma carteira completamente diversificada possui um determinado nível de risco, o risco de mercado.
Risco Específico (ou Não Sistemático) – resulta de factores que afectam apenas o comportamento do
título em análise (ou de um conjunto limitado de títulos) e nunca a totalidade dos títulos
transaccionados no mercado, como sejam o risco de empresa, risco de sector, etc.
Risco de Mercado (ou Sistemático) – decorrente de factores que afectam o comportamento de todos
os títulos do mercado (mas não necessariamente com a mesma magnitude). É o caso, por exemplo,
dos ciclos económicos, o nível das taxas de juro, e o preço de matérias-primas essenciais (o
petróleo).
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PLANO
Abril
DE Gestão da Carteira
AULA
1. Estratégia de Diversificação do Risco da Carteira
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CARTEIRAS EFICIENTES POSSÍVEIS
Um investidor consegue atingir uma qualquer combinação, incluindo as que correspondem aos pontos
da linha fronteira, alterando a composição da carteira (proporções), no espaço média-variância.
O ponto mvp (minimum variance portfolio) representa a carteira de variância mínima, ou seja, a
combinação de títulos com menor variância entre todas as carteiras que é possível construir, dado o
conjunto de títulos individuais disponíveis.
Ε(Rp) Combinações Eficientes
mvp
Combinações Possíveis
σp
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CARTEIRAS EFICIENTES POSSÍVEIS
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CARTEIRAS EFICIENTES POSSÍVEIS
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CARTEIRAS EFICIENTES POSSÍVEIS
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CARTEIRAS EFICIENTES POSSÍVEIS
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PLANO
Abril
DE Gestão da Carteira
AULA
1. Estratégia de Diversificação do Risco da Carteira
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ESCOLHA DA CARTEIRA ÓPTIMA
O investidor considera as carteiras eficientes, ou seja, o conjunto de carteiras que formam a Fronteira
Eficiente.
Uma carteira é eficiente quando não existe nenhuma outra que proporcione maior rentabilidade para
igual nível de risco ou, alternativamente, menor risco para idêntica rentabilidade.
Carteira Óptima – carteira que maximiza o nível de satisfação do investidor, dadas as suas
preferências e as condições de mercado.
Em termos de rentabilidade e risco, as preferências do investidor podem ser formalizadas com base
numa função de utilidade, que pode ser representada graficamente através de curvas de indiferença.
As carteiras situadas sobre a mesma curva de indiferença possuem igual utilidade esperada.
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ESCOLHA DA CARTEIRA ÓPTIMA
Assim, o investidor deverá escolher a carteira que se situe sobre a fronteira eficiente e,
simultaneamente, se situe sobre a curva de indiferença mais afastada do eixo horizontal do espaço
rentabilidade-risco.
A carteira óptima é dada pelo ponto de tangência entre a fronteira eficiente e a curva de indiferença
mais afastada do eixo horizontal.
Ε(Rp) UB
UA
Título 2
Carteira Óptima do Investidor B
Título 1
σp
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PLANO
Abril
DE Gestão da Carteira
AULA
1. Estratégia de Diversificação do Risco da Carteira
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ACTIVO SEM RISCO
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ACTIVO SEM RISCO
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ACTIVO SEM RISCO
Para qualquer ponto entre A e B, está a investir-se positivamente em ambos os activos. Neste caso, diz-
se que o investidor está a empresta ao comprar o activo sem risco (lending). Posições à direita do ponto
B significam que o investidor está a pedir emprestado (borrowing), pois endivida-se no activo sem risco
com vista a angariar fundos para investir no activo 1.
Como se pode saber, qualquer investidor prefere mais rendimento a menos e menos risco do que mais.
Assim, para que uma carteira seja eficiente não pode existir outra carteira com (i) a mesma taxa de
rendimento e menor risco; (ii) ou com o mesmo risco e uma taxa de rendimento superior; (iii) ou ainda
com menos risco e uma taxa de rendimento mais elevada.
Ε(Rp)
borrowing
B
Ε(R1)
lending
A Rf
σ1 σp
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ACTIVO SEM RISCO
Carteira Óptima
Ε(Rp) I3
I2
I1
FΕ
Ε(Rp*) O
σp* σp
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ACTIVO SEM RISCO
Ε(Rp)
T FΕ
Ε(Rp)
mvp
Rf
σp σp
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ACTIVO SEM RISCO
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PLANO
DE
FORMAÇÃO
Questões?
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