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Tecnologias
1069-181 LISBOA
www.citeforma.pt
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O QUE SE ESPERA DO FORMADOR
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In, Referencial de Formação, Formação Pedagógica Inicial de Formadores, IEFP, 2.ª edição, março de 2013
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ÍNDICE
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1. INTRODUÇÃO / APRESENTAÇÃO DO MANUAL
O presente manual tem como objetivo favorecer o acolhimento dos Formadores que
connosco trabalham, facilitando a sua integração nas normas, procedimentos e filosofias
vigentes no CITEFORMA.
Desde 2008 que o Citeforma dispõe de um programa de gestão da formação (Human Train)
através do qual se gere grande parte do fluxo informativo resultante da atividade formativa.
Conhecer bem esse programa de modo à sua correta e total utilização vai ajudá-lo no
cumprimento de grande parte dos procedimentos a desenvolver.
Esperamos que este manual, apoiando nas suas tarefas alguns dos seus mais relevantes
colaboradores, contribua para que o Citeforma cumpra cada vez melhor a sua missão.
O Diretor
Agostinho Castanheira
outubro 2017
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2. BREVE HISTÓRIA DO CITEFORMA
Foi então oficialmente entendido que uma das formas dessa promoção era a cooperação
entre as entidades oficiais vocacionadas para os problemas do emprego e qualificação
profissional e as entidades privadas ou cooperativas interessadas nas atividades de
formação dos trabalhadores ou associados.
Neste contexto, o SITESE e o IEFP celebraram um protocolo que criou o CITEFORMA, hoje
uma instituição com perfil próprio, bem marcado pelas características de uma atividade em
que acumulou méritos pela qualidade, pelo esforço, pela persistência e pela inovação.
Porem, não é possível imaginar o CITEFORMA sem recordar outra instituição antecessora, o
Centro de Formação do SITESE.
É assim que ao abrigo do Decreto-Lei n.º 165/85, de 16 de Maio, por protocolo aprovado
pela Portaria n.º 764/87, de 3 de Setembro, é criado o Citeforma - Centro de Formação
Profissional dos Trabalhadores de Escritório, Comércio, Serviços e Novas Tecnologias –
Centro Protocolar de Formação Profissional que tem como outorgantes o SITESE - Sindicato
dos Trabalhadores e Técnicos de Serviços, Comércio, Restauração e Turismo e o IEFP -
Instituto do Emprego e Formação Profissional, sendo uma entidade dotada de personalidade
jurídica de direito público, sem fins lucrativos.
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• Do Apoio Técnico em Sistemas de Gestão
• Dos Serviços de Informação e Orientação Vocacional e Reconhecimento, Validação e
Certificação de Competências
Ao longo da sua existência, o Centro tem adotado uma política de reforço de consistência
da atividade formativa, quer por via das condições técnicas, logísticas e humanas que estão
afetas à formação, quer pelos mecanismos e instrumentos criados para a conceção,
implementação e acompanhamento da formação. Identificam-se os seguintes marcos:
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Este Centro de Recursos visa o reforço de saberes e de competências de indivíduos e de organizações, em áreas próximas das atividades
de intervenção do Citeforma e facilita a partilha de conteúdos disponíveis entre os seus membros através do acesso a uma plataforma
virtual: http://www.crcvirtual.org/index.php/rcrc.
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O Centro oferece soluções formativas a quem pretende integrar o mercado de trabalho e
não tem qualificação profissional adequada e responde a necessidades de aperfeiçoamento
profissional de quem procura uma especialização.
A evolução da atividade formativa ao longo dos anos tem sido num sentido crescente. Desde
o início da sua atividade o Citeforma já desenvolveu mais de 6.300 ações que englobaram
perto de 103.000 participantes em cerca de 659.000 horas de formação, em mais de 8
milhões de volumes de formação. O seu sitio: www.citeforma é o principal repositório de
comunicação das atividades desenvolvidas, desde as regulares – designadamente o seu
plano de formação anual – às situacionais - aquelas que estão relacionadas com eventos
particulares em que participa e/ou promove.
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3. ENQUADRAMENTO DA ATIVIDADE DE FORMADOR
A atividade técnico-pedagógica do Formador ao serviço do CITEFORMA enquadra-se nos
princípios e normas legalmente estabelecidos para o seu exercício, nomeadamente as
constantes da Portaria n.º 214/2011 de 30 de maio e nos contextos definidos no Decreto-
Lei n.º 396/2007 de 31 de Dezembro, com particular incidência nos conceitos definidos no
artigo 3.º, aos requisitos exigidos 3 e ainda aos direitos e deveres 4 que lhe são
respetivamente concedidos e impostos, consagrados no contrato de prestação de serviços
que assina com o Centro.
O Formador do Citeforma enquanto profissional deste centro deverá conduzir a sua atividade
tendo em conta os seus deveres específicos com o Citeforma.
2. Dedicar-se à sua função formadora, tendo permanentemente em vista uma boa relação
pedagógica e uma relação facilitadora da aprendizagem dos formandos, com
preocupações sobre o progresso individual de cada formando.
5. Auxiliar os formandos nas escolhas dos percursos que melhor capitalizam as suas
experiências prévias, ambições e motivações, tendo em vista a elevação contínua das
suas qualificações.
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Art.º 4ºdo Dec. Reg. 66/94, de 18 de Novembro, alterado pelo Dec. Reg. 26/97, de 18 de Junho
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Artº 7º e 8º dos diplomas referidos em 3)
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8. Colaborar com todos os outros intervenientes no processo formativo do CITEFORMA, de
forma a garantir um elevado padrão de qualidade da sua formação.
10. Ter e exigir um comportamento cívico e moralmente correto dentro e fora das salas de
formação.
11. Zelar pela boa conservação das instalações e dos equipamentos postos à sua disposição.
12. Garantir que as salas de formação mantenham, no final das sessões de formação, a
arrumação inicial.
13. Manter atualizada toda a informação constante da sua área pessoal no site do Citeforma:
www.citeforma.pt, também designado por “portal”
14. Registar as Presenças e elaborar os Sumários nos suportes disponíveis para o efeito
(portal e papel).
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Disponíveis em www.citeforma.pt
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4 - NORMAS E PROCEDIMENTOS DO FORMADOR
Os Formadores são admitidos pelo Diretor sob proposta dos Coordenadores e/ou do chefe
de Departamento de Formação, mediante processo de seleção composto por Análise
curricular e Entrevista de Seleção.
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Ver Lista dos Serviços / Colaboradores
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Sempre que ocorram alterações dos elementos curriculares e/ou de identificação / contactos
dos formadores, as mesmas deverão ser introduzidas, pelo próprio, a partir do seu perfil de
utilizador do Human Train, acessível através do “Portal”: www.citeforma.pt
2. Entre o dia 8 (oito) e o dia 12 (doze) de cada mês será enviado um email ao formador
com o número de horas ministradas no mês anterior e respetivo valor associado. Após a
receção do email o formador deverá preencher o recibo verde eletrónico, no portal das
finanças (www.portaldasdinancas.gov.pt), e enviá-lo aos Recursos Humanos do Citeforma
até ao prazo indicado no email.
3. Se houver dúvidas quanto aos valores do recibo, o Formador poderá proceder à sua
confirmação, após a receção do email referido no ponto anterior, junto do Departamento
Financeiro e de Apoio à Gestão, uma vez que é emitida folha individual, com os valores a
receber; Se não for entregue o recibo verde eletrónico na data prevista, a respetiva
transferência bancária só poderá ser efetuada no mês seguinte.
Onde:
• Presença em reuniões
• Dados coligidos em reuniões sobre o desempenho / acompanhamento do formador
ao processo formativo
• Entrega atempada dos resultados de avaliação das aprendizagens
• Preenchimento dos inquéritos de avaliação da formação (seus e dos formandos)
• Entrega atempada do modelo 6 “Recibo Verde”
• Desenvolvimento comprovado das competências técnicas e pedagógicas ao longo
do ano
Para apoio às ações na área técnico / pedagógica o Departamento de Formação, conta com
três núcleos de apoio:
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• Núcleo de Estudos, Planeamento e Desenvolvimento – Enquadrador de toda a atividade
formativa realizada fora de Lisboa e de trabalhos de enquadramento da atividade
formativa desenvolvida
Antes do início da 1.ª sessão deverá informar-se junto do respetivo técnico de formação das
orientações necessárias para proceder ao registo de presenças e de sumários a ser aplicado,
no Portal e em papel.
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Sempre que se trate de formandos que frequentam ações de qualificação com direito a
apoios sociais (tendencialmente, EFA; Aprendizagem; CET; Vida Ativa) e que tenham
necessidade de faltar, os mesmos deverão preencher o respetivo documento de justificação
de ausências, preferencialmente com prova da justificação da falta.
No caso dos formandos ativos os mesmos deverão, no final da formação, preencher o Pedido
de Relevação de Assiduidade, caso ultrapassem a assiduidade mínima exigível para efeitos
de certificação.
Ambos os documentos encontram-se disponíveis no front office, local onde deverão ser
entregues depois de preenchidos.
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4.2.8 - Apresentação e arrumação das salas
1. Sempre que, por razões pedagógicas, durante uma sessão de formação, seja alterada a
disposição dos móveis e equipamentos instalados nas salas de formação, no final dos
trabalhos, e antes do grupo abandonar a sala, toda a logística de disposição deverá ser
reposta. Não pode ser alterada a disposição de móveis com equipamentos informáticos.
2. Sem prejuízo das regras específicas sobre equipamentos informáticos, no final de cada
sessão o formador deverá assegurar-se que todos os equipamentos foram desligados.
3. Nas sessões de formação, em que sejam utilizados equipamentos informáticos, deverão
ser rigorosamente cumpridas as orientações do Gabinete de Informática, quanto à sua
utilização (estas indicações encontram-se disponíveis no I.R.I.) 7.
4. Em caso algum os Formadores devem permitir que os formandos ou outros utentes
fumem ou tomem qualquer bebida ou alimento na sala de formação.
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Disponível em: www.citeforma.pt
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Disponível em www.citeforma.pt
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• Discutir necessidades de eventuais medidas de remediação que se prendam com a gestão
do grupo em formação, ou com os conteúdos programáticos;
• Obter os critérios gerais das metodologias pedagógicas a utilizar;
A dimensão que conduz à certificação dos formandos, prevê o envolvimento formal dos
Formadores, e incide sobre as aprendizagens efetuadas e competências adquiridas, de
acordo com os referenciais de formação aplicáveis.
A avaliação destina-se a:
• Informar os formandos sobre os progressos, as dificuldades e os resultados obtidos ao
longo do processo formativo;
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reveste-se na resolução de provas estabelecidas para cada curso (testes escritos, projetos,
etc.)
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• As atividades de remediação desenvolvidas têm que ficar em suporte físico, devidamente
avaliadas numa escala qualitativa (nas situações de absentismo) pelo formador e
arquivadas em Dossier Técnico-pedagógico.
• Tratando-se de formação presencial, é sempre necessário que os formadores tenham
presente a necessidade de não haver atribuição de notas elevadas nas situações de
absentismo superior ao necessário para a respetiva certificação.
• A emissão dos certificados de formação está condicionada à reunião cumulativa de
assiduidade mínima definida para cada curso e de aproveitamento.
• Em conformidade com a legislação que regula os cursos de Aprendizagem 9 a realização
da Prova de Avaliação Final (PAF) é obrigatória.
• Nas situações em que há lugar à PAF a mesma contempla a presença obrigatória do
formador da área de avaliação de conhecimentos, o qual, sob proposta do coordenador
da ação, desempenha as atribuições legais previstas enquanto membro de júri,
designadamente quanto à elaboração das provas, vigilância da sua realização, correção
e elaboração da respetiva Ata. Todas as situações anómalas deverão constar dessa ata.
• Nos diferentes processos / modalidades formativas estão previstas Reuniões de
Balanço e/ou de Equipa Pedagógica, nas quais a presença do Formador é
obrigatória. Sempre que, por motivos atendíveis e inultrapassáveis, o Formador não
puder comparecer deverá fazer chegar, por escrito, ao Coordenador e/ou Mediador ou
ao Departamento de Formação, o seu contributo.
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Portaria n.º 289/2009 de 20 de março
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Disponível no “Portal”
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• Preencher o Questionário Parecer do Formador do Modelo de Avaliação da Formação 11
, igualmente disponível, no Portal, na sua área pessoal.
5 - LISTA DE ANEXOS
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Disponível no “Portal”
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5.2. ANEXO I LISTA DOS SERVIÇOS E COLABORADORES AFETOS À
ATIVIDADE FORMATIVA
Helena Veiga
helena.veiga@citeforma.pt
Cátia Magalhães
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