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Manual de Qualidade

da Atividade
Formativa

Direção Pedagógica e Formação


Março/2014

Versão - 1 – Março 2014 Página 1


ÍNDICE
1. ENQUADRAMENTO DO DOCUMENTO E CARATERIZAÇÃO DA ENTIDADE ............................................ 3
1.1. ENQUADRAMENTO E OBJETIVOS DO MANUAL ....................................................................................... 3
1.2. CARATERIZAÇÃO GENÉRICA DA ENTIDADE ............................................................................................. 3
1.3. MISSÃO E VISÃO ............................................................................................................................... 3
1.4. POLÍTICA E ESTRATÉGIA PARA A ATIVIDADE FORMATIVA .......................................................................... 4
1.5. DESCRIÇÃO GENÉRICA DA ATIVIDADE FORMATIVA .................................................................................. 5
1.6. ORGANOGRAMA GERAL ..................................................................................................................... 6
1.7. DESCRIÇÃO GENÉRICA DAS FUNÇÕES ASSOCIADAS À ATIVIDADE FORMATIVA .............................................. 7
1.8. REVISÃO DO DOCUMENTO .................................................................................................................. 7
2. IDENTIFICAÇÃO DOS PROCESSOS DA ATIVIDADE FORMATIVA ............................................................. 7
2.1. DIAGNÓSTICO DAS NECESSIDADES DE FORMAÇÃO ................................................................................. 9
2.2. CONCEPÇÃO DA PROPOSTA FORMATIVA ............................................................................................. 10
2.3. PLANEAMENTO DA PROPOSTA FORMATIVA ......................................................................................... 11
2.4. EXECUÇÃO DA FORMAÇÃO ............................................................................................................... 12
2.5. AVALIAÇÃO DA PROPOSTA FORMATIVA .............................................................................................. 13
3. CARATERIZAÇÃO DOS PROCESSOS DA ATIVIDADE FORMATIVA ......................................................... 15
4. APRESENTAÇÃO DOS MODELOS DOS DOCUMENTOS E/OU INSTRUMENTOS REFERENCIADOS EM
CADA PROCESSO ......................................................................................................................................... 16

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1. ENQUADRAMENTO DO DOCUMENTO E CARATERIZAÇÃO DA ENTIDADE

1.1. ENQUADRAMENTO E OBJETIVOS DO MANUAL

O presente manual visa agregar, estruturar e uniformizar os processos internos de desenvolvimento da formação,
potenciando a avaliação permanente da atividade formativa e a concomitante qualidade. Surge ainda, como um
guia orientador da atuação da Rota do Empreendedor, perante os seus colaboradores, entidades parceiras e
clientes.

1.2. CARATERIZAÇÃO GENÉRICA DA ENTIDADE

A empresa Rota do Empreendedor foi criada em Março de 2014, com o propósito de proporcionar aos seus
clientes, os instrumentos, a orientação e as competências necessárias ao desenvolvimento dos seus projetos, de
forma a alcançarem o sucesso.

A Rota do Empreendedor, Lda., atua no âmbito do empreendedorismo, no sentido de apoiar o empreendedor a


desenvolver o seu projeto empresarial. A nossa intervenção reflete-se em termos de orientação de gestão
organizacional, financeira e, ao nível da identificação das concomitantes competências técnicas. Na base do
projeto encontra-se o modelo de negócio, concebido sempre à imagem do empreendedor, sem contudo perder o
seu cariz funcional e realista.

As Micro Empresas e PME’s, agentes importantes no desenvolvimento económico nacional, são apoiadas pela Rota
do Empreendedor, em diferentes linhas de intervenção designadamente, ao nível da formação profissional dos
recursos humanos da empresa, no apoio à restruturação organizacional e financeira, através do desenvolvimento
de um novo modelo de negócios, e também, na elaboração do plano de investimentos, instrumento vital para a
recolha de apoio financeiro à empresa.

Ao nível do indivíduo, a Rota do Empreendedor apoia pessoas que pretendem incutir um novo rumo à sua vida
profissional, derivado a uma situação inesperada de desemprego, ou motivado por uma vontade crescente de
alterar a atual situação profissional. A orientação profissional, o desenvolvimento de competências profissionais,
pessoais e sociais, manifestam-se como instrumentos necessários às pessoas que procuram uma nova rota para a
sua vida.

Nas vertentes de intervenção anteriormente identificadas, existe um denominador comum _a formação


profissional. Esta formação irá proporcionar a aquisição de softskills e perspetiva novas abordagens cognitivas no
indivíduo, pois são as pessoas os agentes dinamizadores da mudança, da inovação e do empreendedorismo.

Neste sentido, a empresa Rota do Empreendedor, promove a atividade formativa, sempre enquadrada num
projeto pessoal, profissional ou empresarial. A formação é encarada pela Rota do Empreendedor como a base
impulsionadora do desenvolvimento dos projetos dos clientes.

1.3. MISSÃO , VISÃO , VALORES E ORIENTAÇÕES ESTRATÉGICAS

Missão

Conceber e executar projetos que contenham sempre uma componente de inovação e criem
valor para o cliente.

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Visão

Posicionamento sólido nos segmentos de mercado que representamos, resultante de uma elevada
execução dos projetos.

Valores

o Transparência e clareza no relacionamento com os stakeholders da empresa


o Humanização no relacionamento interpessoal e nos projetos
o Proximidade aos clientes
o Trabalhar no sentido “win-win” para todos os intervenientes dos projetos
o Sentido de responsabilidade social e ambiental

Orientações Estratégicas

A concretização da visão da empresa, apoia-se nas seguintes orientações estratégicas

• Manter atualizados os conhecimentos e competências técnicas dos intervenientes nos projetos,


nomeadamente ao nível da inovação, competências técnicas e relacionais.

• Promover o desenvolvimento e investigação ao nível da atividade formativa, em termos de


desenvolvimento e aplicação de metodologias formativas, desenvolvimento de recursos técnicos-
pedagógicos adequados à realidade dos nossos clientes, nomeadamente através do
desenvolvimento de formação em e-learning.

• Cuidar o relacionamento com os clientes, nomeadamente através da humanização no


relacionamento com o cliente, adequando a atividade da empresa às necessidades dos clientes.

• Estar atentos à sustentabilidade e melhor execução dos projetos tendo em conta a capacidade
instalada da empresa

• Promover a atividade profissional e desenvolvimento pessoal de todos os stakeholder da


empresa

• Realizar projetos de parceria internacional ou intersectorial com vista ao desenvolvimento da


sociedade em termos económicos, sociais e ambientais.

• Alcançar a sustentabilidade financeira baseada numa autonomia financeira de 80%.

1.4. POLÍTICA E ESTRATÉGIA PARA A ATIVIDADE FORMATIVA

A política e estratégia da Rota do Empreendedor para a formação profissional assenta na premissa que os cursos a
realizar decorrem do processo de levantamento e diagnóstico das necessidades formativas, ou então, resultam de
fatores socioeconómicos, tais como, a evolução económica e empresarial, a reestruturação social, ou a mudança
nas profissões resultantes do desenvolvimento tecnológico e social.

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No âmbito das empresas, a atividade formativa resulta do levantamento e diagnóstico de necessidades formativas
realizado às empresas nossas clientes, conciliando essa formação com o alinhamento da estratégia da empresa.

Ao nível do cliente individual, a atuação da Rota do Empreendedor assenta nas designadas competências
comportamentais (soft skills), tão valorizadas pelo mercado empregador e também sentidas necessárias pelos
indivíduos, não descurando algumas competências técnicas transversais (hard skills) complementares. Nesta
medida as ações de formação a realizar centram-se no individuo, e nas necessidades formativas decorrentes do
percurso profissional a seguir.

Em face das suas características, sempre que possível, a Rota do Empreendedor irá suportar-se no Catálogo
Nacional de Qualificações, atendendo que o Catálogo possibilita:
• Aos Perfis Profissionais integrarem o conjunto de atividades associadas às qualificações, bem
como os saberes, saberes-fazer e saberes-ser necessários ao exercício da atividade profissional.

• Promover a produção de qualificações e de competências críticas para a competitividade e


modernização da economia e para o desenvolvimento pessoal e social do indivíduo.

• Contribuir para o desenvolvimento de um quadro de qualificações legível e flexível que favoreça


a comparabilidade das qualificações a nível nacional e internacional.

• Promover a flexibilidade na obtenção da qualificação e na construção do percurso individual de


aprendizagem ao longo da vida (ALV).

Na perspetiva individual, o Catálogo Nacional de Qualificações (CNQ) dispõe de um acervo bastante


completo e complementar ao nível das unidades de formação de curta duração (UFCD), cuja utilização
permite:

• Facilitar a identificação de necessidades de formação e a adequação das respostas a essas necessidades

• Melhorar a acessibilidade á qualificação, já que dispõe de mecanismos que permitem ver reconhecidas
e capitalizadas as competências adquiridas em contextos não formais e informais.

• Introduzir flexibilidade nos percursos de qualificação (no tempo, nas formas de acesso e nos conteúdos
da aprendizagem).

• Gerar mais motivação para aprendizagens futuras.

No âmbito do universo das Empresas o CNQ, consegue:

• Facilitar a identificação e a antecipação de necessidades de qualificações e de competências num


contexto de acelerada mudança e de novas exigências à adaptabilidade dos trabalhadores e das
empresas.

• Facilitar a legibilidade sobre as qualificações e as ofertas de educação e formação disponíveis.

• Promover e orientar as opções de gestão de recursos humanos no sentido da procura, da produção e da


valorização dessas qualificações (no recrutamento, na afetação funcional, no planeamento de carreiras).

1.5. DESCRIÇÃO GENÉRICA DA ATIVIDADE FORMATIVA

O público-alvo da formação ministrada na Rota do Empreendedor é essencialmente composto por adultos ativos
empregados ou desempregados e pessoas com perspetiva de integração no mercado de trabalho através do
primeiro emprego.

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Áreas de Edução e Formação

• 090 – Desenvolvimento Pessoal


• 341 – Comércio
• 347 – Enquadramento na Organização/Empresa

Modalidades de Formação

A modalidade de formação preferencial incide sobre a Formação Modular e a Formação à Medida para empresas,
no âmbito das áreas de formação acima identificadas.

Ressalva-se a intenção em desenvolver formação no âmbito das competências comportamentais (soft skills), que
incidam sobre o desenvolvimento de:

 Capacidade Comunicativa;
 Relacionamento Interpessoal;
 Resolução de Problemas e Pensamento Crítico;
 Escuta Ativa;
 Vontade de Aprender;
 Trabalhar Bem em Equipa;
 Flexibilidade.

No âmbito das competências técnicas serão privilegiadas as competências técnicas transversais, designadamente:

 TIC – Tecnologias de Informação e Comunicação


 Áreas de Marketing e Vendas
 Gestão do tempo e organização do trabalho

Na temática do empreendedorismo a formação centra-se no:

 Perfil e potencial do empreendedor – diagnóstico/ desenvolvimento


 Desenvolvimento de Plano de Negócios

1.6. ORGANOGRAMA GERAL

Direção Geral

Direção
Direção Financeira/ Direção Projetos
Direção R. Humanos Pedagógica /
Comercial Investimento Formação

Projetos Orientação
Projetos Desenvolvimento Concecão de recursos
Investimento Profissional
Empreendedorismo Formação técnico-pedagógicos
Empresarial

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1.7. DESCRIÇÃO GENÉRICA DAS FUNÇÕES ASSOCIADAS À ATIVIDADE FORMATIVA

Função
• Gestor da formação
• Coordenador Pedagógico
• Formadores
• Administrativos
• Outros intervenientes

1.8. REVISÃO DO DOCUMENTO

A revisão do presente documento impõe-se, sempre que:


• Se verificarem alterações à legislação em vigor que tenham repercussões na atividade da empresa Rota
do Empreendedor, e no texto e procedimentos explanados no presente documento;
• Se a estratégia da empresa Rota do Empreendedor assim o determine;
• Decorrente das atividades de melhoria contínua da atividade formativa.

2. IDENTIFICAÇÃO DOS PROCESSOS DA ATIVIDADE FORMATIVA

O sistema de gestão da formação profissional da empresa Rota do Empreendedor, baseia-se na norma portuguesa
NP 4512/2012, nas orientações preconizadas pela DGERT através dos documentos de instrução do processo de
certificação, e ainda, na vasta experiência profissional da sua equipa. A figura abaixo apresenta o modelo de
gestão da formação profissional da Rota do Empreendedor.

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A Responsabilidade da Gestão, numa das suas vertentes de atuação, tem como função assegurar o cumprimento
da política da formação profissional definida para a empresa, e certificar-se do cumprimento da missão, visão e
valores da organização.

No que respeita aos Clientes, é da competência da Responsabilidade da Gestão, proporcionar evidências do seu
comprometimento para como cumprimento dos requisitos e da satisfação dos clientes.

A dimensão Gestão de Recursos, é fundamental tendo em conta a competitividade que existe no setor da
formação profissional, ou seja, cada vez mais, a eficiência e a eficácia da formação devem ser medidas como forma
de otimização da gestão dos recursos disponíveis. Uma boa Gestão de Recursos conduz a níveis de atuação
superiores, torna a empresa mais competitiva em termos do binómio qualidade/preço, e consequentemente
conduz a níveis elevados de satisfação e fidelização do cliente, numa perspetiva de longo prazo.

Todo o ciclo formativo implica, em cada uma das suas fases, a integração de recursos humanos, materiais e
financeiros, os quais combinados e integrados conduzem ao produto de formação, cujo culminar incide nos
resultados de aprendizagem.

Apesar da evolução dos recursos técnico-pedagógicos disponíveis no mercado de formação profissional, é nossa
convicção que o fator diferenciador da formação ministrada na Rota do Empreendedor, é a equipa formativa, daí a
Rota do Empreendedor integrar na sua bolsa de formadores, pessoas que partilhem da filosofia de atuação
seguida pela gestão da empresa.

Fatores críticos de sucesso no que respeita à Gestão de Recursos:


• Orçamentação rigorosa, por forma a apresentar preços de mercado competitivos;
• Bolsa de Formadores diversificada com ativos detentores de experiencia profissional nas áreas formativas
a intervencionar;
• Adequação dos materiais pedagógicos às ações de formação;
• Adequação da sala e equipamentos de formação;
• Apoio administrativo eficiente e eficaz;
• Rigor na avaliação das intervenções formativas;
• Feedback ao cliente.

Medição, Análise e Melhoria

A Rota do Empreendedor é, e pretende manter-se como uma organização que ensina a aprender e aprende a
ensinar.
Para concretizar esta missiva, a empresa aplica instrumentos que ajudem a perceber, se efetivamente está a
cumprir o objetivo de ensinar a aprender, ou seja, assegurar-se que os resultados de aprendizagem foram
concretizados, recorrendo para isso a instrumentos direcionados para a vertente de avaliação de reação, e de
aprendizagens.

Coexistindo com o “ensina a aprender”, encontra-se a necessidade vital da empresa em aprender a ensinar. Num
paradigma de mudança continua, gerada pela sociedade em que vivemos, a adaptação da empresa a novas
metodologias de formação, necessidades formativas, públicos diferenciados, impõe-se o repensar de todo o ciclo
formativo. Não se pode descurar o feedback recolhido junto dos clientes, perante a nossa prestação enquanto
entidade formadora, pois são os clientes os verdadeiros influenciadores da nova atuação futura.

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Os instrumentos aplicados na Medição, Análise da atividade formativa, serão as ferramentas de apoio à Melhoria
como um instrumento da organização para continuamente alimentar o processo de ensinar a aprender e,
aprender a ensinar.

Focalização nos clientes

Os clientes são o motivo para a existência da organização, por isso o ciclo formativo encontra-se focalizado nas
atividades inerentes aos processos de diagnóstico de necessidades formativas e avaliação da atividade formativa.

A triangulação dos requisitos iniciais da formação com o culminar da satisfação dos clientes, visam estabelecer não
só uma relação de fidelização do cliente, como também o cumprimento da missão da organização e da sua politica
formativa.

2.1. DIAGNÓSTICO DAS NECESSIDADES DE FORMAÇÃO

O processo de levantamento e diagnóstico de necessidades de formação é encarado pela empresa “Rota do


Empreendedor” como fulcral para o sucesso da intervenção formativa. Por esse motivo desenhou três abordagens
diferenciadas a cada segmento de clientes em que pretende atuar: empresas, particulares e mercado.

O Levantamento/diagnóstico de necessidades de formação (LNF) em empresas inicia-se com a identificação da


estratégia da organização e a respetiva politica para a formação. Em complemento, aplicam-se questionários de
levantamento de necessidades formativas aos colaboradores e a desocultação dos diferentes perfis profissionais
integrados na estrutura organizacional da empresa.

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Com a informação recolhida elabora-se o documento Síntese de LNF, onde são identificadas as competências
técnicas e os saberes a desenvolver, que incluem as especificações e as prioridades em termos de objetivos de
formação a atingir.

O LNF a indivíduos, vem na sequência do serviço de orientação profissional prestado pela Rota do Empreendedor.
Este inicia-se com o preenchimento do auto diagnóstico de LNF, procedendo-se em seguida ao levantamento de
competências individuais. Traça-se o perfil formativo com base na informação recolhida nos questionários e
constrói-se o documento “Plano de Desenvolvimento Pessoal”.

A abordagem ao mercado é feita detetando-se as tendências de evolução do setor da formação profissional,


análise à concorrência, e a recolha de informação de empresas, indivíduos. Todo este trabalho é de cariz
qualitativo, decorrente da constante e atenta monitorização do mercado, incluindo políticas formativas
identificadas pelos agentes oficiais, nacionais e europeus. Constrói-se um ficheiro com toda essa informação que
será utilizada na conceção de novos programas formativos ou reformulação de programas já existentes.

2.2. CONCEÇÃO DA PROPOSTA FORMATIVA

Na vertente empresas, a conceção ou adaptação de programas vem na sequência do processo de Levantamento e


Diagnóstico das Necessidades Formativas. Primeiro, são especificadas as áreas de formação a intervencionar e
competências a mobilizar. Na fase seguinte, selecionam-se os itinerários de formação, preparam-se os suportes
pedagógicos e define-se a organização da formação.

Os subprocessos atrás mencionados são compilados no documento de Caraterização do Curso e nos mapas de
curso.

A conceção de cursos para o mercado, que constitui a própria oferta formativa da Rota do Empreendedor,
consubstancia-se no seu plano de formação, que se inicia com a identificação dos domínios de saber a mobilizar e
os públicos-alvo.

Selecionam-se ou desenham-se os percursos formativos, constituem-se os suportes didáticos e define-se a


organização da formação. Toda a informação é reunida no documento de caraterização do curso.

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2.3. PLANEAMENTO DA PROPOSTA FORMATIVA

Definidos os cursos, o passo seguinte é o planeamento da realização das ações de formação. A orçamentação da
formação é elaborada com base nos cálculos financeiros efetuados ao nível da estrutura de custos da formação.
São também definidos os recursos humanos e materiais a afetar a cada ação de formação, datas de realização da
ação de formação e o local onde a mesma irá desenvolver-se.

A seleção e afetação dos recursos humanos e entidades envolvidos no processo formativo, é realizada
individualmente para cada ação de formação, podendo de forma à otimização de recursos aplicar-se economias de
escala, associadas nomeadamente a locais de realização de formação, horas de formação diárias, afetação de
recursos materiais, sem contudo ser posta em causa a qualidade pedagógica da intervenção.

A seleção e afetação de espaços, equipamentos e materiais pedagógicos de apoio ao desenvolvimento das


intervenções desenvolvidas para clientes empresas ou para o mercado (público em geral), dependem das
características e da organização da ação de formação.

Definição da cronologia global de realização das intervenções

Mapa com o planeamento dos cursos /ações de formação

Local de
Área de Data de Nº de Horas de
Designação da ação Data de Fim Nº de formandos Realização
formação Inicio Formação
da ação

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Estimativa dos meios necessários (humanos, pedagógicos, materiais e financeiros)

Local de
Materiais
Designação da ação Coordenador Formadores Custos da Ação Receitas da Ação Realização
Pedagógicos
da ação

Promoção e divulgação das intervenções

A promoção e divulgação das intervenções reserva-se aos canais de divulgação tradicionais, nomeadamente o site
da Rota do Empreendedor em www.rota-do-empreendedor.pt , na newsletter, e em sites de divulgação de
emprego e formação.

Ao nível do segmento empresa, a Rota do Empreendedor privilegia o contacto direto com as empresas suas
clientes, e a prospeção comercial de novos clientes.

2.4. EXECUÇÃO DA FORMAÇÃO

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A seleção dos candidatos a formando, e a constituição de grupos de formação, realiza-se com base nos requisitos
estabelecidos para a ação de formação e no perfil do formando definido para a ação de formação. A
responsabilidade da seleção dos formandos é do coordenador pedagógico da ação de formação.

A seleção dos formadores tem por base a adequação do seu CV à formação a ministrar e a sua disponibilidade para
as datas de realização da ação definidas.

Antecedendo ao início da ação de formação, realiza-se a reunião de equipa formativa, onde são estabelecidos os
termos em que a ação de formação se irá realizar, através da aplicação dos procedimentos inerentes à atividade
formativa da Rota do Empreendedor.

O rigor na elaboração do Dossier Técnico-Pedagógico (DTP), espelha a qualidade da intervenção pedagógica e por
esse motivo toda a documentação que incorpora o DTP deverá ser elaborada em tempo útil, este processo será da
responsabilidade do coordenador pedagógico.

A gestão logística e administrativa ao funcionamento das intervenções estão sob responsabilidade do gestor da
formação, contudo, em algumas situações, esse serviço pode ser subcontratado.

2.5. AVALIAÇÃO DA PROPOSTA FORMATIVA

O acompanhamento e avaliação da formação, realiza-se ao nível da:

• Satisfação dos formandos, em termos de reação à forma como a formação foi organizada e também
relativamente aos resultados de aprendizagem.

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• Satisfação de formadores, em termos de reação à forma como a formação foi organizada, resultados
de aprendizagem atingidos pelos formandos e mudanças de comportamentos.

• Desempenho de formadores, coordenadores e outros colaboradores no âmbito da ação de


formação, no âmbito da avaliação de reação.

• Ocorrências das ações, tais como desistências, reclamações, sugestões, são recolhidas e devidamente
analisadas, podendo dar origem a uma proposta de melhoria.

O acompanhamento pós-formação, será observado no âmbito da inserção profissional e/ou integração social,
satisfação com as competências adquiridas e melhoria do desempenho profissional

A análise aos resultados anuais da atividade, será suportada com base nos seguintes indicadores:

o Taxa de execução do plano de formação

o Evolução da execução de ações de formação para empresas

o Evolução da execução de ações de formação para individuos

o Conceção de novos cursos

o Restruturação de cursos existentes

o Avaliação dos objetivos contemplados no plano de atividades, tendo em conta as alterações


realizadas ao plano de formação

o Avaliação de indicadores de execução física dos projetos, confrontando o planeado com o


executado, e também em termos de eficácia e eficiência, através da análise a indicadores de
desempenho, tais como: aos custos da formação, afetação de recursos, taxa de abandono,
fidelização do cliente.

A orientação para resultados e melhoria contínua, suporta-se na autoavaliação, expressa no relatório síntese
realizado para cada ação de formação, nas atas de reunião das equipas formativas.

As auditorias internas, são realizadas anualmente e incidem no relatório anual de atividade formativa, nas
propostas de melhoria, nas atas de reuniões de trabalho, e na análise dos Dossiers Técnico- Pedagógicos dos
cursos.

A auditoria externa será conduzida pela DGERT, em data a designar.

A proposta de melhoria é um instrumento que será utilizado sempre que se julgue oportuno, e é despoletado por
qualquer colaborador da Rota do Empreendedor, ou então no resultado de auditorias, reuniões de trabalho, ou
motivada por alterações à regulamentação da formação, derivada pelas entidades oficiais do setor.

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3. CARATERIZAÇÃO DOS PROCESSOS DA ATIVIDADE FORMATIVA

DIAGNÓSTICO CONCEPÇÃO PLANEAMENTO EXECUÇÃO AVALIAÇÃO


Formandos; Formadores; Entidades Formadora; Ações
Novos cursos; Adaptação de cursos
Âmbito de aplicação Empresas; Individuais; Mercado Cursos e Público-alvo Ações de Formação; Público-alvo de Formação; Recursos formativos; Instalações
existentes
Intervenientes na formação em geral.
Recebe input’s do processo de
Recebe input’s do processo de Diagnóstico e Recebe input’s do processo de Planeamento,
Identificar / descrever Liga-se diretamente ao processo da Concepção, output’s (plano de Recebe input’s do processo de Planeamento, output’s
passa output’s ( curso), para o processo de output’s (Ações de formação), para o processo de
ligação a outros processos conceção; indiretamente à avaliação formação), para o processo de (Ações de formação), para o processo de Avaliação
Planeamento Avaliação
Execução
Identificar o responsável
Gestor da Formação Coordenador Pedagógico Gestor da Formação Coordenador Pedagógico Gestor da Formação
de cada processo
o Gestor da Formação
o Gestor da Formação o Gestor da Formação
o Gestor da Formação o Gestor da Formação o Coordenador Pedagógico
Identificar as funções / o Empresas o Administrativo
o Coordenador Pedagógico o Coordenador Pedagógico o Serviço Administrativo
recursos humanos afetos o Colaboradores o Empresas
o Empresas o Empresas o Empresas
a cada atividade o Indivíduos o Formadores
o Formadores o Formadores o Formadores
o Formadores o Formandos
o Formandos
Identificar entradas de Ver ponto 2. Identificação dos Ver ponto 2. Identificação dos Processos da Ver ponto 2. Identificação dos Ver ponto 2. Identificação dos Processos da Ver ponto 2. Identificação dos Processos da Atividade
cada processo Processos da Atividade Formativa Atividade Formativa Processos da Atividade Formativa Atividade Formativa Formativa

Descrever as atividades
Ver ponto 2. Identificação dos Ver ponto 2. Identificação dos Processos da Ver ponto 2. Identificação dos Ver ponto 2. Identificação dos Processos da Ver ponto 2. Identificação dos Processos da Atividade
principais associadas ao
Processos da Atividade Formativa Atividade Formativa Processos da Atividade Formativa Atividade Formativa Formativa
processo

Descrever as
Ver ponto 2. Identificação dos Ver ponto 2. Identificação dos Processos da Ver ponto 2. Identificação dos Ver ponto 2. Identificação dos Processos da Ver ponto 2. Identificação dos Processos da Atividade
metodologias e critérios
Processos da Atividade Formativa Atividade Formativa Processos da Atividade Formativa Atividade Formativa Formativa
utilizados
Identificar os documentos Ver ponto 4. Apresentação dos Ver ponto 4. Apresentação dos
Ver ponto 4. Apresentação dos modelos dos Ver ponto 4. Apresentação dos modelos dos Ver ponto 4. Apresentação dos modelos dos documentos
e/ou instrumentos modelos dos documentos e/ou modelos dos documentos e/ou
documentos e/ou instrumentos documentos e/ou instrumentos referenciados em e/ou instrumentos referenciados em cada processo
associados a cada instrumentos referenciados em cada instrumentos referenciados em cada
referenciados em cada processo cada processo
atividade processo processo
Ver ponto 2. Identificação dos Ver ponto 2. Identificação dos Processos da Ver ponto 2. Identificação dos Ver ponto 2. Identificação dos Processos da Ver ponto 2. Identificação dos Processos da Atividade
Identificar as saídas
Processos da Atividade Formativa Atividade Formativa Processos da Atividade Formativa Atividade Formativa Formativa
Rácios:
o Nº de Ações Formação realizadas/Nº de Ações
Planeadas o Nº de Desistências de ações de formação
Identificar o(s)
o Nº de Ações de formação o Volume de formação realizado/ Volume de o Nº de Propostas de Melhoria
indicador(es) de o Nº de Novos Cursos
o Nº de Novos Clientes o Volume de Formação formação planeado o Fidelização Cliente através do nº de ações de
desempenho do processo o Nº de Cursos Adaptados
o Nº de Ações para empresas o Nº de ações para empresas realizadas/ Nº de formação que realizou com a empresa
- monitorização
ações para empresas Planeadas
o Custos hora formação executada/ Custo hora
formação planeada
Em resultado de uma proposta de
Melhoria contínua: Em resultado de uma proposta de melhoria;
Em resultado de uma proposta de melhoria; adoção de novas Em resultado de uma proposta de melhoria; adoção Em resultado de uma proposta de melhoria; adoção de
identificar os momentos adoção de novas metodologias de conceção
melhoria Alteração dos públicos-alvo; metodologias de planeamento da de novas metodologias de execução da formação; novas metodologias de avaliação; Alteração de
de revisão e atualização de cursos da formação; Alteração de
adoção de novas metodologias de LNF; formação; Alteração de Alteração de regulamentação externa ou Interna regulamentação Externa ou Interna
do processo regulamentação externa ou Interna
regulamentação externa ou Interna

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4. APRESENTAÇÃO DOS MODELOS DOS DOCUMENTOS E/OU INSTRUMENTOS
REFERENCIADOS EM CADA PROCESSO

Processo Atividade Nº Impresso Designação impresso


1 Documento Síntese LNF
2 LNF - Colaboradores
Empresas
3 LNF Perfil Profissional
4 Desenvolvimento de Competências
5 Perfil de Competências Comportamentais
LNF
6 LNF - Particulares
Particulares
7 Grelha de Análise de Perfil
8 Plano de Desenvolvimento Pessoal
10 Levantamento Ofertas Formativas
Mercado
11 Levantamento de oportunidades formativas
12 Caraterização do Módulo
Concepção 13 Caraterização do Curso
14 Mapa de Curso
15 Mapa Planeamento Cursos / Ações de formação
Planeamento
16 Mapa de Planeamento+ Orçamento
17 Processo Técnico-pedagógico
18 Caraterização da ação de formação
19 Cronograma
20 Ficha do formando
21 Ficha do formador
22 Contrato com o formando
23 Contrato com o formador
24 Ficha de entrega de recursos pedagógicos
Execução
25 Fichas de registo de presenças e sumário
26 Ficha de exercícios/ avaliação
27 Ficha de Ocorrências
28 Ata de reunião
29 Plano da sessão
30 Registo de entrega de certificados
31 Lista de seleção de candidatos a formandos
32 Outros documentos relevantes para a ação
33 Questionário de Avaliação da formação - Formando
34 Questionário de Avaliação da formação - Formador
35 Grelha de Avaliação dos formandos
Avaliação
36 Relatório Síntese da Ação de Formação
37 Proposta de Melhoria
38 Relatório Anual da Atividade Formativa

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